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INTRODUÇÃO À ANATOMIA
É uma ciência que estuda macro e microscopicamente a constituição e do
desenvolvimento dos seres humanos.
Divisão do Corpo
Posição Anatômica
Em pé, face voltada para frente, olhar para a linha do horizonte, MMSS
estendidos ao tronco com a palma das mãos voltadas para frente, MMII unidos com
a ponta dos pés voltadas para frente.
Medula Espinhal
Limites
• Posteriormente: continua-se com o Bulbo, aproximadamente ao nível do
forame magno do osso occipital.
• Inferiormente: termina-se por um filamento chamado fio terminal
• A medula termina afinando-se para formar o cone medular
Constituição da Medula
• Substância cinzenta
• Substancia branca
Intumescência
Nervos Espinhais
São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis
pela inervação do tronco, dos membros superiores e partes da cabeça. São ao todo
31 pares, que correspondem aos 31 segmentos medulares existentes. São:
Envoltório da medula
Resposta Imune
O processo de defesa do corpo através do sistema imunológico é chamado de
resposta imune.
Células:
As células de defesa do corpo são os leucócitos, linfócitos e macrófagos.
• Leucócitos: Os leucócitos ou glóbulos brancos são células produzidas pela
medula óssea e linfonodos. Eles têm a função de produzir anticorpos para
proteger o organismo contra os patógenos. Os leucócitos são o principal
agente do sistema imunológico do nosso corpo.
• Linfócitos: Os linfócitos são um tipo de leucócito ou glóbulo branco do sangue,
responsáveis pelo reconhecimento e destruição de microrganismos
infecciosos como bactérias e vírus. Existem os linfócitos B e linfócitos T.
• Macrófagos: Os macrófagos são células derivadas dos monócitos. Sua
função principal é fagocitar partículas, como restos celulares, ou
microrganismos. Eles são os responsáveis por iniciar a resposta imunitária.P´
Órgãos
Os órgãos do sistema imunológico são divididos em órgãos imunitários primários e
secundários.
A pele é o maior órgão do nosso corpo, reveste e assegura grande parte das relações
entre o meio interno e o externo. Atua na defesa e colabora com outros órgãos
para o bom funcionamento do organismo, como no controle da temperatura corporal
e na elaboração de metabólitos. É constituída de derme e epiderme, tecidos
intimamente unidos, que atuam de forma harmônica e cooperativa.
Epiderme:
Camada Espinhosa:
Camada Granulosa:
Camada Córnea:
O estrato córneo fica na superfície do corpo. Formado por células mortas, sem
núcleo, achatadas e queratinizadas. A sua parte mais externa sofre descamação,
sendo constantemente substituída (em períodos de 1 a 3 meses).
Derme:
É formada de tecido conjuntivo denso. Sua composição é essencialmente
de colágeno (cerca de 70%) e outras glicoproteínas e fibras do sistema elástico. As
fibras elásticas formam uma rede ao redor das fibras de colágeno que conferem
flexibilidade à pele. A camada imediatamente abaixo da epiderme é chamada de
camada papilar pois possui inúmeras papilas dérmicas encaixadas nas reentrâncias
da superfície irregular da epiderme. Em seguida há a camada reticular que contém
mais fibras elásticas, além de vasos sanguíneos e linfáticos e terminações nervosas,
também são encontradas glândulas sebáceas e sudoríparas e as raízes dos pelos.
Hipoderme:
Localizada logo abaixo da derme encontra-se a tela subcutânea ou hipoderme, que
é uma camada de tecido conjuntivo frouxo rica em fibras e células adiposas. A
gordura que se acumula nessas células funciona como reserva de energia e isolante
térmico.
Vasos sanguíneos
Constituem uma ampla rede de tubos por onde circula o sangue, distribuídos
por todo o corpo.
Artérias
São vasos por onde passa o sangue que sai do coração, sendo transportado para
as outras partes do corpo, elas se ramificam pelo corpo constituindo as arteríolas,
estas ainda se ramificam mais formando os capilares.
Veias
Transportam o sangue das diversas partes do corpo de volta para o coração, sua
parede é mais fina que a das artérias, tornando o transporte mais lento. É importante
salientar que a maior parte das veias (jugular, safena, cerebral e outras) transportam
o sangue venoso, seja rico em gás carbônico. As veias pulmonares transportam o
sangue arterial, oxigenado, dos pulmões para o coração.
Vasos capilares
• Linfa: Quando o líquido intersticial passa para dentro dos capilares linfáticos
recebe a denominação de linfa. A linfa apresenta uma composição semelhante
à do plasma sanguíneo, ela consiste principalmente de água, eletrólitos e de
quantidades variáveis de proteínas plasmáticas que escaparam do sangue
através dos capilares sanguíneos. A linfa difere do sangue principalmente pela
ausência de células sanguíneas.
• Vasos Coletores Linfáticos Subfasciais: São menos numerosos do que os
superficiais e mais numerosos, porém, do que os vasos sanguíneos que eles
geralmente acompanham.
• Vasos Profundos: Geralmente seguem as veias profundas, que via de regra
caminham com as artérias.
• Vasos Superficiais: Passam através da fáscia superficial e os linfonodos
relacionados são usualmente encontrados onde as grandes veias superficiais
se anastomosam com as profundas.
• Capilares Linfáticos: São pequenos vasos que são compostos de um cilindro
de células endoteliais que se unem ao tecido conjuntivo intercelular através
dos filamentos de proteção, também denominados de filamentos de casley
Smith, compostos de ácido hialurônico. O sistema linfático é um sistema de
mão única, isto é, ele somente retorna o líquido intersticial para a corrente
circulatória e dessa forma previne a formação de edema.
• Vasos Lácteos: Localizados nas vilosidades intestinais, que auxiliam a
absorção de gordura no trato digestivo.
LINFONODOS
São formações que se dispõem ao longo dos vasos do sistema linfático e são
em número de 600 a 700 ao todo. Eles apresentam variações na forma, tamanho e
coloração, ocorrendo geralmente em grupos das articulações. Desempenham em
geral o papel de reguladores da corrente linfática, cuja função é filtrar impurezas da
linfa e produzir linfócitos, células de defesa especializadas.
Esses importantes órgãos filtrados estão envoltos por uma cápsula fibrosa e
apresentam em seu interior septos conjuntivos que os dividem em lobos. A parte
interna do linfonodo, o parênquima é formado por dois tipos de estruturas: A cortical
que se localiza perifericamente e, mais internamente, localiza-se a medula. No
interior do córtex ficam os centros germinativos, que são as fontes de linfócitos.
O tecido linfóide é um tipo de tecido conjuntivo frouxo modificado, e apresenta uma
rede de fibras reticulares, entre as quais situam-se muitos linfócitos e macrófagos.
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA
Hipófise
Paratireoides
Timo
Suprarrenais
Pâncreas
O pâncreas é uma glândula mista pois além de hormônios (insulina e o
glucagon) produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e
desempenha importante papel na digestão. A insulina controla a entrada da glicose
nas células (onde será utilizada na liberação de energia) e o armazenamento no
fígado, na forma de glicogênio.
Glândulas sexuais
As glândulas sexuais são os ovários e os testículos, que fazem parte do
sistema reprodutor feminino e do sistema reprodutor masculino respectivamente.
NARIZ
LARINGE
TRAQUEIA
• Anéis traqueais
• Ligamentos anulares
• Músculo traqueal (posteriormente)
• Carina (projeção interna)
• No pulmão esquerdo:
➢ Lobo superior
➢ Lobo inferior
➢ Fissura longitudinal (obliqua)
Entre elas há um estreito espaço, preenchido pelo líquido pleural, há uma tensão
superficial desse líquido mantendo unidas as duas membranas, permitindo que elas
deslizem entre si, durante os movimentos respiratórios.
OBSERVAÇÕES
MECANISMO DE INSPIRAÇÃO
MECANISMO DE EXPIRAÇÃO
Cavidade Bucal
Esôfago
Intestino delgado
Intestino Grosso
Fígado
Vesícula biliar
Rins
Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal,
e com as vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas
que formam pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é
envolvido por uma estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula
de Bowman.
Forçado pela pressão sanguínea, parte do plasma sai dos capilares que
formam os glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em seguida passa para o túbulo
renal. Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas nesse líquido,
atravessam a parede do túbulo renal e retornam à circulação sanguínea. Assim, o
que resta nos túbulos é uma pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia,
ácido úrico e amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. Observe no
esquema a seguir as fases de formação da urina dentro no néfron.
Vias Urinárias
São formadas por bexiga, ureteres e uretra.
Bexiga Urinária:
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior
do abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a
bexiga recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais
ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao
sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar. Na parte inferior da
bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e controla a
micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em
direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima
de urina na bexiga é de aproximadamente 1 litro.
Ureteres:
São dois tubos de aproximadamente 20 cm de comprimento cada, que conduz a
urina dos rins para a bexiga.
Uretra:
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra feminina
mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra masculina
mede cerca de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e também o esperma.
Os órgãos excretores propriamente ditos são: pele (por excelência) rins (por
produzir a urina).
A PELE E O SUOR
Os rins são dois órgãos simétricos dispostos em cada um dos lados da coluna
vertebral. Sua atividade não é exclusivamente a depuração do sangue, além de
eliminar as substâncias inúteis, em excesso ou prejudiciais para o organismo,
desempenham uma delicada função reguladora do equilíbrio híbrido do corpo.
• Pênis: é o órgão responsável pela cópula. Ele é formado por tecido erétil que
se enche de sangue no momento da excitação sexual. Além do tecido erétil,
no pênis é possível observar a passagem da uretra, pela qual o sêmen passará
durante a ejaculação.
• O testículo: são órgãos reprodutivos internos, além de produzir os gametas,
produzem também a testosterona, hormônio relacionado com a diferenciação
sexual.
• O epidídimo: são órgãos reprodutivos internos, após saírem dos túbulos
seminíferos, os espermatozoides seguem para o epidídimo, formado por tubos
espiralados, e aqui adquirem maturidade tornam-se móveis.
• Ducto deferente: no momento da ejaculação, os espermatozoides seguem do
epidídimo para o ducto deferente. Esse ducto encontra o ducto da vesícula
seminal e passa a ser chamado de ducto ejaculatório, o qual se abre na uretra.
• Uretra: é o ducto que se abre para o meio externo. Ela percorre todo o pênis
e serve de local de passagem para o sêmen e para a urina, sendo, portanto,
um canal comum ao sistema urinário e reprodutor.
• Vesículas seminais: no corpo masculino observa-se a presença de duas
vesículas seminais, as quais formam secreções que compõem cerca de 60%
do volume do sêmen. Essa secreção apresenta várias substâncias, incluindo
frutose, que serve de fonte de energia para o espermatozoide.
• Próstata: secreta um fluido que também compõe o sêmen. Essa secreção
contém enzimas anticoaguladoras e nutrientes para o espermatozoide.
→ Glândulas bulbouretrais: no corpo masculino observa-se a presença de duas
glândulas bulbouretrais. Elas são responsáveis por secretar um muco claro que
neutraliza a uretra, retirando resíduos de urina que possam ali estar presentes.
Obs.: de maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto
o sistema nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o
parassimpático, por sua vez, contrai a pupila e diminui os batimentos cardíacos.
Enfim, a função do sistema nervoso autônomo é regular as funções orgânicas,
para que as condições internas do organismo se mantenham constantes.
SISTEMA MUSCULAR
→ O Sistema Muscular é o conjunto de músculos que nos permite
movimentação do esqueleto, produção de calor, postura e sustentação do
corpo.
→ Existem dois tipos de tecidos musculares - liso e estriado, sendo o estriado
dividido em estriado cardíaco e estriado esquelético.
As fibras musculares, por sua vez, são controladas pelo sistema nervoso, que
se encarregam de receber a informação e respondê-la realizando a ação solicitada.
Funções do Sistema Muscular
O Sistema Muscular apresenta algumas funções que são fundamentais para o corpo
humano:
• Estabilidade corporal;
• Produção de movimentos;
• Aquecimento do corpo (manutenção da temperatura corporal);
• Preenchimento do corpo (sustentação);
• Auxílio nos fluxos sanguíneos.
Grupos Musculares
O corpo humano é formado por aproximadamente 600 músculos, que
trabalham em conjunto com ossos, articulações e tendões para permitir que façamos
diversos movimentos.
• Músculo Liso ou Não estriado: Os músculos lisos são aqueles que possuem
contração involuntária. Eles estão localizados nas estruturas ocas do corpo, ou
seja, estômago, bexiga, útero, intestino, além da pele e dos vasos sanguíneos.
Sua função assegura a movimentação dos órgãos internos.
Os músculos possuem formas variadas, logo abaixo uma foto das formas dos
músculos.
SISTEMA ESQUELÉTICO
O sistema esquelético é constituído de ossos e cartilagens, além dos
ligamentos e tendões. O esqueleto é responsável por sustentar e dar forma ao corpo.
Ele também protege os órgãos internos e atua em conjunto com os sistemas
muscular e articular para permitir o movimento.
Divisão do esqueleto
Estágios da ossificação
Fraturas
Articulações fibrosas:
Apresentam entre as peças que se articulam tecido conjuntivo fibroso. Elas podem
ser classificadas em suturas, sindesmoses e gonfoses.
Articulações Cartilaginosas:
Articulações Sinoviais: