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Anatomia

Fisiologia
Osteologia
Anatomia humana
INTRODUÇÃO À ANATOMIA
É uma ciência que estuda macro e microscopicamente a constituição e do
desenvolvimento dos seres humanos.

o Variação anatômica: diferenças morfológicas entre indivíduos


o Fatores de variação: idade, etnia, sexo, biotipo
o Anomalia: diferença morfológicas do padrão anatômico que altera as
funções do indivíduo.
o Monstruosidade: deformação profunda a construção do corpo do
indivíduo, Ex.: ciclopia, xifópagos, anencefalia.

Divisão do Corpo

x Cabeça: Crânio, face


x Pescoço
x Tronco: Tórax, Abdômen
x Membro superior: Raiz (ombro), Parte Livre (braço, antebraço, mão)
x Membro inferior: Raiz (quadril), Parte Livre (coxa, perna e pé)

Posição Anatômica

Em pé, face voltada para frente, olhar para a linha do horizonte, MMSS
estendidos ao tronco com a palma das mãos voltadas para frente, MMII unidos com
a ponta dos pés voltadas para frente.
Medula Espinhal

A medula óssea, também conhecida como tutano, é um tecido líquido-


gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos e fabrica os elementos
figurados do sangue periférico como: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos
(glóbulos brancos) e plaquetas.

x É uma estrutura cilíndrica, levemente achatada, localizada dentro do canal


vertebral, sem ocupa-lo por completo
x É um prolongamento do encéfalo

Limites
x Posteriormente: continua-se com o Bulbo, aproximadamente ao nível do
forame magno do osso occipital.
x Inferiormente: termina-se por um filamento chamado fio terminal
x A medula termina afinando-se para formar o cone medular

Constituição da Medula

x Substância cinzenta
x Substancia branca

A substância cinzenta se localiza por dentro da substância branca,


apresentando forma de borboleta ou “H”.

Intumescência

x Cervical: estende-se da C4 até a T1 da medula espinhal


x Lombar: estende-se da T11 até a L1 da medula espinhal.
Saco dural é uma folha membranar ou tubo de dura-máter que envolve a
medula espinal e a cauda equina. Este saco contém o líquido cefalorraquidiano, que
fornece nutrientes e proteção à medula espinhal.

Nervos Espinhais

São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis
pela inervação do tronco, dos membros superiores e partes da cabeça. São ao todo
31 pares, que correspondem aos 31 segmentos medulares existentes. São:

x 8 cervicais (1º sai entre o occipital e C1)


x 12 torácicos
x 5 lombares
x 5 sacrais
x 1 coccígeo

Envoltório da medula

x Dura-máter: a mais externa e espessa, envolve toda a medula.


x Aracnoide: encontra-se entre a dura-máter e a pia-máter.
x Pia-máter: a membrana mais delicada e interna (quando a medula termina no
cone medular, a pia-máter continua caudalmente, formando o filamento
esbranquiçado denominado filamento terminal)
Filamento Terminal

O filamento terminal perfura o fundo do saco dural e continua até o hiato


sacral. Atravessando o saco dural, o filamento recebe vários prolongamentos da
dura-máter e passa a ser chamado de filamento da dura-máter. Ao inserir-se no
periósteo da superfície dorsal do cóccix, constitui o ligamento coccígeo. A pia-
máter forma de cada lado da medula uma prega longitudinal denominado
ligamento denticulado. Os dois ligamentos denticulados são elementos de
fixação da medula e importantes pontos de referência em cirurgias deste órgão.
SISTEMA IMUNOLÓGICO
O sistema imunológico, sistema imune ou imunitário é um conjunto de
elementos existentes no corpo humano. Esses elementos interagem entre si e têm
como objetivo defender o corpo contra doenças, vírus, bactérias, micróbios e outros.

O sistema imunológico humano serve como uma proteção, um escudo ou uma


barreira que nos protege de seres indesejáveis, os antígenos, que tentam invadir o
nosso corpo. Assim, representa a defesa do corpo humano.

Resposta Imune
O processo de defesa do corpo através do sistema imunológico é chamado de
resposta imune.

Existem dois tipos de respostas imunes: a inata, natural ou não específica e a


adquirida, adaptativa ou específica.

x Imunidade inata, natural ou não específica


A imunidade inata ou natural é a nossa primeira linha de defesa. Esse tipo de
imunidade já nasce com a pessoa, representada por barreiras físicas, químicas e
biológicas. A imunidade nata também é representada pelas células de defesa, como
leucócitos, neutrófilos e macrófagos. Os principais mecanismos da imunidade inata
são fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios e ativação de proteínas. Se a
imunidade inata não funciona ou não é suficiente, a imunidade adquirida entra em
ação.

Barreira Ação no organismo


É a principal barreira que o corpo tem
Pele
contra agentes patogênicos.
Ajudam a proteger os olhos, impedindo
Cílios a entrada de pequenas partículas e em
alguns casos até pequenos insetos.
Faz a limpeza e lubrificação dos olhos
Lágrima ajudando a proteger o globo ocular de
infecções.
E um fluído produzido pelo organismo
que tem a função de impedir que
Muco
microrganismos entrem no sistema
respiratório, por exemplo.
Atuam na coagulação do sangue que,
diante de um ferimento, por exemplo,
Plaquetas elas produzem uma rede de fios para
impedir a passagem das hemácias reter
o sangue.
Ela possui uma substância que mantém
a lubrificação da boca e ajuda a proteger
Saliva contra vírus que podem invadir os
órgãos do sistema respiratório e
digestivo.
É um líquido produzido pelo estômago
que atua no processo de digestão dos
Suco gástrico alimentos. Devido sua acidez elevada,
ele impede a proliferação de
microrganismos.
Possui ácidos graxos que ajudam a pele
Suor
a impedir a entrada de fungos pela pele.

x Imunidade adquirida, adaptativa ou específica


A imunidade adaptativa é a defesa adquirida ao longo da vida, tais como
anticorpos e vacinas. Constitui mecanismos desenvolvidos para expor as pessoas
com o objetivo de fazer evoluir as defesas do corpo. A imunidade adaptativa age
diante de algum problema específico. Por isso, depende da ativação de células
especializadas, os linfócitos.

Existem dois tipos de imunidade adquirida:

x Imunidade humoral: depende do reconhecimento dos antígenos, através dos


linfócitos B.
x Imunidade celular: mecanismo de defesa mediado por células, através dos
linfócitos T.

Células e órgãos: O sistema imunológico humano é formado por diversos tipos


de células e órgãos, que são divididos da seguinte forma:

Células:
As células de defesa do corpo são os leucócitos, linfócitos e macrófagos.
x Leucócitos: Os leucócitos ou glóbulos brancos são células produzidas pela
medula óssea e linfonodos. Eles têm a função de produzir anticorpos para
proteger o organismo contra os patógenos. Os leucócitos são o principal
agente do sistema imunológico do nosso corpo.
x Linfócitos: Os linfócitos são um tipo de leucócito ou glóbulo branco do sangue,
responsáveis pelo reconhecimento e destruição de microrganismos
infecciosos como bactérias e vírus. Existem os linfócitos B e linfócitos T.
x Macrófagos: Os macrófagos são células derivadas dos monócitos. Sua
função principal é fagocitar partículas, como restos celulares, ou
microrganismos. Eles são os responsáveis por iniciar a resposta imunitária.P´
Órgãos
Os órgãos do sistema imunológico são divididos em órgãos imunitários primários e
secundários.

Órgãos imunitários primários:


Nestes órgãos ocorre a produção dos linfócitos:
x Medula óssea: tecido mole que preenche o interior dos ossos. Local de
produção dos elementos figurados do sangue, como hemácias, leucócitos
e plaquetas.
x Timo: glândula localizada na cavidade torácica, no mediastino. Sua função
é o promover o desenvolvimento dos linfócitos T.

Órgãos imunitários secundários:

Nestes órgãos é iniciada a resposta imune:

x Linfonodos: pequenas estruturas formadas por tecido linfoide, que se


encontram no trajeto dos vasos linfáticos e estão espalhadas pelo corpo. Eles
realizam a filtragem da linfa.
x Baço: filtra o sangue, expondo-o aos macrófagos e linfócitos que, através da
fagocitose, destroem partículas estranhas, microrganismos invasores,
hemácias e demais células sanguíneas mortas.
x Tonsilas: constituídas por tecido linfoide, ricas em glóbulos brancos.
x Apêndice: pequeno órgão linfático, com grande concentração de glóbulos
brancos.
x Placas de Peyer: acúmulo de tecido linfoide que está associado ao intestino.

Sistema imunológico baixo

Quando o sistema imunológico não funciona adequadamente, ele diminui a sua


capacidade de defender o nosso corpo. Assim, ficamos mais vulneráveis às doenças,
tais como amigdalites ou estomatites, candidíase, infecções na pele, otites, herpes,
gripes e resfriados.

Para fortalecer o sistema imunológico e evitar problemas com baixa imunidade,


é preciso atenção especial com a alimentação. Algumas frutas ajudam no aumento
da imunidade, como a maçã, laranja e kiwi, que são frutas cítricas. A ingestão de
ômega 3 também é um aliado para o sistema imunológico. É importante, ainda,
praticar exercícios, beber água e tomar sol com moderação.
SISTEMA TEGUMENTAR
Pele Humana:

A pele é o maior órgão do nosso corpo, reveste e assegura grande parte das relações
entre o meio interno e o externo. Atua na defesa e colabora com outros órgãos
para o bom funcionamento do organismo, como no controle da temperatura corporal
e na elaboração de metabólitos. É constituída de derme e epiderme, tecidos
intimamente unidos, que atuam de forma harmônica e cooperativa.

Epiderme:

É composta por epitélio de revestimento que é um tecido estratificado, pavimentoso


e queratinizado, formado por várias camadas de células com diferentes formas e
funções. As células superficiais são achatadas como se fossem escamas e possuem
queratina. A epiderme não possui vasos nem nervos; tem espessura variada, sendo
mais grossa nas regiões de atrito como solas dos pés e palmas das mãos e mais fina
sobre as pálpebras e próximo dos genitais.

Camada Basal ou Germinativa:


Essa camada está sempre produzindo novas células, que se dividem por
mitose. Estão presentes os melanócitos, células especializadas em produzir a
melanina, que é o pigmento que dá cor à pele e aos pelos. Os prolongamentos dos
melanócitos penetram nas células dessa camada e da espinhosa, espalhando
melanina no seu interior. As células de Merkel são mecanorreceptoras, ou seja,
percebem estímulos mecânicos do exterior e os encaminham para as fibras nervosas.

Camada Espinhosa:

Possui células com desmossomos e prolongamentos que ajudam a mantê-las


bem unidas, o que lhes confere aparência espinhosa. As células de Langerhans se
encontram espalhadas pela camada e ajudam a detectar agentes invasores, enviando
alerta ao sistema imunológico para defender o corpo;

Camada Granulosa:

À medida que sobem, os ceratinócitos vão sendo achatados.Na camada


granulosa possuem forma cúbica e estão cheios de grânulos de queratina, que passa
a ocupar os espaços intercelulares;

Camada Córnea:

O estrato córneo fica na superfície do corpo. Formado por células mortas, sem
núcleo, achatadas e queratinizadas. A sua parte mais externa sofre descamação,
sendo constantemente substituída (em períodos de 1 a 3 meses).

Derme:
É formada de tecido conjuntivo denso. Sua composição é essencialmente
de colágeno (cerca de 70%) e outras glicoproteínas e fibras do sistema elástico. As
fibras elásticas formam uma rede ao redor das fibras de colágeno que conferem
flexibilidade à pele. A camada imediatamente abaixo da epiderme é chamada de
camada papilar pois possui inúmeras papilas dérmicas encaixadas nas reentrâncias
da superfície irregular da epiderme. Em seguida há a camada reticular que contém
mais fibras elásticas, além de vasos sanguíneos e linfáticos e terminações nervosas,
também são encontradas glândulas sebáceas e sudoríparas e as raízes dos pelos.
Hipoderme:
Localizada logo abaixo da derme encontra-se a tela subcutânea ou hipoderme, que
é uma camada de tecido conjuntivo frouxo rica em fibras e células adiposas. A
gordura que se acumula nessas células funciona como reserva de energia e isolante
térmico.

Estruturas Anexas da Pele:

Existem diversas estruturas relacionadas aos tecidos epiteliais e conjuntivos


que formam a epiderme e derme, respectivamente, cada uma com função específica.

As glândulas secretam suor ou sebo que ajudam a controlar a temperatura


corporal e lubrificar a pele. As unhas protegem a ponta dos dedos e ajudam a agarrar
objetos. Os pelos têm papel sensorial, por terem terminações nervosas ligadas à
base do folículo; há também outras terminações espalhadas na pele, que permitem a
percepção de estímulos como: temperatura, pressão, tato e mecânicos.
Receptores Sensoriais
São terminações das fibras nervosas, mielínicas, algumas estão livres
associadas às células epiteliais, outras, encapsuladas. Existem 7 tipos de receptores
que captam os estímulos do meio, levam ao sistema nervoso e devolvem respostas
sensoriais; são eles:

x Discos de Merkel: ramificações das extremidades de fibras nervosas sensoriais,


cujas pontas têm forma de disco e estão ligadas às células da epiderme.
Percebem estímulos contínuos de pressão e tato;
x Corpúsculos de Meissner: são receptores encapsulados, de adaptação rápida
(respondem ao estímulo no fim), percebem estímulos vibratórios, de pressão e
de tato, localizados na superfície da derme;
x Corpúsculos de Paccini: encapsulado, de adaptação rápida, sentem estímulos
vibratórios rápidos e pressão, localizados na derme profunda;
x Corpúsculo de Ruffini: encapsulado, de adaptação lenta (responde ao estímulo
continuamente), sentem a pressão e se localizam na derme profunda;
x Bulbos de Krause: encapsulados, são pouco conhecidos, mas associados aos
estímulos de pressão, se localizam nas bordas da epiderme;
x Terminações dos Folículos Pilosos: são fibras sensoriais enroladas ao redor
dos folículos, podem ser de adaptação lenta ou rápida;
x Terminações Nervosas Livres: são ramificações de fibras mielínicas ou
amielínicas não encapsuladas, são de adaptação lenta e transmitem informações
de tato, dor, temperatura e propriocepção. Estão localizados por toda pele e em
quase todos os tecidos do corpo.
SISTEMA CIRCULATÓRIO CARDIOVASCULAR
É responsável pela circulação do sangue, de modo a transportar os nutrientes e
oxigênio por todo o corpo.

É formado pelos: vasos sanguíneos (artérias, veias, vasos capilares) e o coração

Vasos sanguíneos

Constituem uma ampla rede de tubos por onde circula o sangue, distribuídos
por todo o corpo.

Artérias

São vasos por onde passa o sangue que sai do coração, sendo transportado para
as outras partes do corpo, elas se ramificam pelo corpo constituindo as arteríolas,
estas ainda se ramificam mais formando os capilares.

Veias

Transportam o sangue das diversas partes do corpo de volta para o coração, sua
parede é mais fina que a das artérias, tornando o transporte mais lento. É importante
salientar que a maior parte das veias (jugular, safena, cerebral e outras) transportam
o sangue venoso, seja rico em gás carbônico. As veias pulmonares transportam o
sangue arterial, oxigenado, dos pulmões para o coração.

Vasos capilares

São ramificações microscópica de artérias e veias, formando uma rede de


comunicação entre as artérias e as veias, suas paredes são formadas por camadas
finíssimas de células, que permitem a troca de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás
carbônico) do sangue para as células e vice-versa.


Coração:

Se localiza na caixa torácica, no local chamado mediastino, entre os pulmões. Este


é musculoso e oco, e é envolvido por membranas chamadas de pericárdio,
endocárdio e o miocárdio.

x O miocárdio possui 4 cavidades: duas superiores denominadas de átrios


(D e E) e duas inferiores denominadas de ventrículos (D e E). O átrio direito
se comunica com o ventrículo direito e o mesmo acontece no lado esquerdo.

Nessas cavidades existem válvulas que impedem o refluxo do sangue dos


ventrículos para os átrios. Entre o átrio direito e o ventrículo direito é a válvula
tricúspide, entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo é a válvula mitral
O coração possui dois tipos de movimentos: sístole e diástole.

x Sístole: é o movimento de contração em que o sangue é bombeado para o


corpo
x Diástole: é o movimento de relaxamento, quando o coração se enche de
sangue.

A pulsação do sistema cardiovascular é observada a cada vez que os


ventrículos se contraem, impulsionando o sangue para as artérias, ou a cada batida
do coração. Esse movimento de pulsação, também chamado de pulso arterial é
possível verificar a frequência dos batimentos cardíacos.
SISTEMA LINFÁTICO
MORFOLOGIA

O sistema linfático assemelha-se ao sistema sanguíneo, que está intimamente


relacionado anatômico e funcionalmente ao sistema linfático. Porém existe diferença
entre os dois sistemas, como a ausência de um órgão central bombeador no sistema
linfático, além deste ser histoângico, isto é, microvasculotissular.

x Funções: Retorno do liquido intersticial para a corrente sanguínea, Destruição


de microrganismos e partículas estranhas da linfa, Respostas imunes
específicas, como produção de anticorpos;
x Consiste em: 

1. Um sistema vascular, constituído por um conjunto particular de capilares linfáticos,


vasos coletores e troncos linfáticos.

2. Linfonodos, que servem como filtros do liquido coletado pelos vasos.

3. Órgãos linfoides, que incluem tonsilas, baço e o timo, encarregados de recolher,


na intimidade dos tecidos, o líquido intersticial e reconduzi-lo ao sistema vascular
sanguíneo.

x Linfa: Quando o líquido intersticial passa para dentro dos capilares linfáticos
recebe a denominação de linfa. A linfa apresenta uma composição semelhante
à do plasma sanguíneo, ela consiste principalmente de água, eletrólitos e de
quantidades variáveis de proteínas plasmáticas que escaparam do sangue
através dos capilares sanguíneos. A linfa difere do sangue principalmente pela
ausência de células sanguíneas. 
x Vasos Coletores Linfáticos Subfasciais: São menos numerosos do que os
superficiais e mais numerosos, porém, do que os vasos sanguíneos que eles
geralmente acompanham.
x Vasos Profundos: Geralmente seguem as veias profundas, que via de regra
caminham com as artérias.
x Vasos Superficiais: Passam através da fáscia superficial e os linfonodos
relacionados são usualmente encontrados onde as grandes veias superficiais
se anastomosam com as profundas.
x Capilares Linfáticos: São pequenos vasos que são compostos de um cilindro
de células endoteliais que se unem ao tecido conjuntivo intercelular através
dos filamentos de proteção, também denominados de filamentos de casley
Smith, compostos de ácido hialurônico. O sistema linfático é um sistema de
mão única, isto é, ele somente retorna o líquido intersticial para a corrente
circulatória e dessa forma previne a formação de edema.
x Vasos Lácteos: Localizados nas vilosidades intestinais, que auxiliam a
absorção de gordura no trato digestivo.

LINFONODOS

São também conhecidos como gânglios ou nodos linfáticos, sendo que


segundo a terminologia anatômica o termo gânglio é restrito ao sistema nervoso.
Portanto, é incorreta a utilização do referido termo para caracterizar a estrutura do
sistema linfático.

São formações que se dispõem ao longo dos vasos do sistema linfático e são
em número de 600 a 700 ao todo. Eles apresentam variações na forma, tamanho e
coloração, ocorrendo geralmente em grupos das articulações. Desempenham em
geral o papel de reguladores da corrente linfática, cuja função é filtrar impurezas da
linfa e produzir linfócitos, células de defesa especializadas.

Esses importantes órgãos filtrados estão envoltos por uma cápsula fibrosa e
apresentam em seu interior septos conjuntivos que os dividem em lobos. A parte
interna do linfonodo, o parênquima é formado por dois tipos de estruturas: A cortical
que se localiza perifericamente e, mais internamente, localiza-se a medula. No
interior do córtex ficam os centros germinativos, que são as fontes de linfócitos.
O tecido linfóide é um tipo de tecido conjuntivo frouxo modificado, e apresenta uma
rede de fibras reticulares, entre as quais situam-se muitos linfócitos e macrófagos.

Há grupos linfonodos, na axila, virilha, pescoço, perna, bem como em várias


regiões profundas do corpo. Técnicas que visam incrementar o fluxo da linfa devem
considerar o sentido natural da drenagem nos diferentes segmentos.

CIRCULAÇÃO LINFÁTICA

Os capilares linfáticos são dotados de alta permeabilidade, permitindo a


passagem de proteínas, cristaloides e água. O fluxo da linfa é relativamente lento,
aproximadamente três litros de linfa penetram no sistema cardiovascular em 24 horas.
Esse fluxo é lento porque, ao contrário do sistema cardiovascular, o sistema linfático
para fluir depende de forças externas e internas ao organismo, tais como: a gravidade,
os movimentos passivos, a massagem ou a contração muscular, a pulsação das
artérias próximas aos vasos, o peristaltismo visceral.

A linfa absorvida nos capilares linfáticos é transportada para os vasos pré


coletores, passando através de vários linfonodos, sendo aí filtrada e recolocada na
circulação até atingir os vasos sanguíneos.

x No Membro Inferior: os vasos superficiais e profundos fluem para os


linfonodos inguinais superficiais.
x No Membro Superior: tanto os vasos linfáticos superficiais como os profundos
atingem os linfonodos axilares. 
x Edema: O excesso de líquido no interstício é fator determinante do que
classificamos como edema. O termo edema refere-se ao acumulo de
quantidades anormais de líquido nos espaços intercelulares ou nas cavidades
do organismo. O edema é consequência de um aumento nas forças que
tendem a mover os fluidos do compartimento intravascular ao intersticial.
x Algumas causas básicas para a formação de edema são: Aumento da
pressão hidrostática, Diminuição da pressão hidrostática, Diminuição da
pressão osmótica, Obstrução da drenagem linfática, Aumento da
permeabilidade vascular

Microscopicamente o edema se caracteriza por uma maior separação entre os


elementos figurados do conjuntivo e, macroscopicamente, apresenta-se como um
aumento de volume do segmento em questão.
SISTEMA ENDÓCRINO
O sistema endócrino é composto de várias glândulas que se situam em
diferentes pontos do nosso corpo. Glândulas são estruturas que produzem
substância que tem determinada função no nosso corpo.

Glândulas endócrinas e suas funções

Essas glândulas produzem e lançam no sangue substâncias reguladoras


denominadas hormônios, ao serem lançados no sangue, percorrem o corpo até
chegar aos órgãos-alvos sobre os quais atuam.

Hipófise

A hipófise está localizada no centro da cabeça, logo abaixo do cérebro.


Produz diversos hormônios, entre eles, o hormônio do crescimento. É considerada a
glândula mestre do nosso corpo, pois estimula o funcionamento de outras
glândulas, como a tireoide e as glândulas sexuais.
O excesso da produção desse hormônio causa o gigantismo (crescimento
exagerado) e a falta provoca o nanismo. Outro hormônio produzido pela hipófise é
o antidiurético (ADH), substância que permite ao corpo economizar água na
excreção (formação da urina).
Tireoide

A tireoide está localizada no pescoço, produz a tiroxina, hormônio que


controla a velocidade do metabolismo celular, a manutenção do peso e do calor
corporal, o crescimento e o ritmo cardíaco.

Obs.: O hipertireoidismo, funcionamento exagerado da tireoide, acelera todo o


metabolismo. O hipotireoidismo é quando a tireoide trabalha menos e produz menos
tiroxina, o metabolismo se torna mais lento

Paratireoides

As paratireoides são quatro pequenas glândulas, localizadas atrás da


tireoide, que produzem o paratormônio, hormônio que regula a quantidade de
cálcio e fósforo no sangue.

Obs.: A diminuição desse hormônio reduz a quantidade de cálcio no sangue e faz


com que os músculos se contraiam violentamente. Já o aumento da produção desse
hormônio, transfere parte do cálcio para o sangue, de modo que enfraquece os
ossos, tornando-os quebradiços.

Timo

O timo está situado entre os pulmões. Produz um hormônio que atua na


defesa do organismo do recém-nascido contra infecções. Nessa fase, apresenta um
volume acentuado, crescendo normalmente até a adolescência, quando começa a
atrofiar. Na idade adulta diminui de tamanho, pois tem suas funções reduzidas.

Suprarrenais

As glândulas suprarrenais situam-se acima dos rins e produzem a


adrenalina, hormônio que prepara o corpo para a ação. Os efeitos da adrenalina no
organismo são:

x Taquicardia: o coração dispara e impulsiona mais sangue para as pernas e


braços, aumentando a capacidade de correr ou de se exaltar em situações
tensas;
x Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue, liberando
mais energia para as células;
x Contração dos vasos sanguíneos da pele, de modo que o organismo envia
mais sangue para os músculos esqueléticos e, por isso, ficamos “pálidos de
susto” e também “gelados de medo”.

Pâncreas
O pâncreas é uma glândula mista pois além de hormônios (insulina e o
glucagon) produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e
desempenha importante papel na digestão. A insulina controla a entrada da glicose
nas células (onde será utilizada na liberação de energia) e o armazenamento no
fígado, na forma de glicogênio.

Obs.: A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença


caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia). O glucagon
funciona de maneira oposta à insulina.

Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no


sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que gera a sensação de
fraqueza, tontura, levando, em muitos casos, ao desmaio. Nesse caso o pâncreas
produz o glucagon, que age no fígado, estimulando a "quebra" do glicogênio em
moléculas de glicose. Por fim, a glicose é enviada para o sangue normalizando a
hipoglicemia.

Glândulas sexuais
As glândulas sexuais são os ovários e os testículos, que fazem parte do
sistema reprodutor feminino e do sistema reprodutor masculino respectivamente.

Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela


hipófise. Assim, enquanto os ovários produzem o estrogênio e a progesterona, os
testículos produzem diversos hormônios, entre eles a testosterona, responsável pelo
aparecimento das características sexuais secundárias masculinas: barba, voz grave,
ombros volumosos etc.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
o O sistema respiratório tem como objetivos:
x Eliminar gases residuais (CO2)
x Contribuir para exalação de vapor d’água
x Contribuir como sede para os receptores da olfação
o O sistema respiratório é dividido anatomicamente em duas porções:
x Porção condutora de gases: nariz, faringe, laringe, traqueia e bronquíolos
x Porção respiratória propriamente dita: pulmões.

NARIZ

O nariz é dividido em: Vestíbulo, Cavidade nasal propriamente dita

x No vestíbulo, encontram-se as vibrissas, que são pelos destinados a filtrar o


ar inspirado.
x A cavidade nasal: a mucosa de revestimento das fossas nasais tem o nome
de ptuitária sendo uma ptuitária respiratória (destinada ao aquecimento do ar
inspirado) e a ptuitária olfativa (responsável pela percepção do olfato).

Na parede lateral da cavidade nasal deve-se identificar: concha nasal superior,


concha nasal média, e concha nasal inferior.

x As conchas nasais delimitam espaços conhecidos como meatos nasais


(superior, médio e inferior), as conchas nasais também são responsáveis por
aquecer, umedecer e filtrar o ar.
FARINGE

A faringe é um órgão que se localiza posteriormente às cavidades nasal, bucal


e laríngea. Didaticamente é dividida em três regiões:

x Nasofaringe: óstio faríngico da tuba auditiva, tonsila faríngea


x Orofaríngea: tonsila lingual, tonsila palatina
x Laringofaringe

É um órgão comum as sistema digestivo e respiratório. O ar inspirado pelas


fossas nasais ou pela boca passa necessariamente pela faringe antes de atingir a
laringe.

LARINGE

O esqueleto da laringe é formado por cartilagens

x Cartilagens ímpares: tireoide, cricoide, epiglote


x Cartilagens pares: aritenoide, corniculada, cuneiforme
x Membranas: tiro-hiódea, crico-tiroídea, crico-traqueal
O limite da faringe com a laringe chama-se de glote, orifício de passagem para
o ar (inspirado e expirado), a qual se fecha durante a deglutição por meio da epiglote,
que funciona como uma válvula.

x A laringe é constituída por: Músculos extrínsecos (movimentam a laringe


como um bloco e exercem sua ação por ocasião da deglutição), Músculos
intrínsecos (inserem-se nas cartilagens da laringe e desempenham sua função
no sentido da fonação e, assessoram na deglutição)

TRAQUEIA

É um órgão tubular que se destina exclusivamente para passagem de ar. É


formada por:

x Anéis traqueais
x Ligamentos anulares
x Músculo traqueal (posteriormente)
x Carina (projeção interna)

A traqueia bifurca-se inferiormente, dando origem aos brônquios (D e E)

Situa-se medianamente, a frente do esôfago e, apenas na sua terminação,


desvia-se ligeiramente para a direita
BRÔNQUIOS

Assim como a traqueia, também são constituídos por anéis cartilaginosos. Os


brônquios são revestidos internamente por epitélio ciliado.

Divide-se sequencialmente em:

x Brônquios principais: fazem a ligação da traqueia com os pulmões


x Brônquios lobares: superior (esquerdo e direito), medias (direito), inferior
(esquerdo e direito)
x Brônquios segmentares: cada um deste distribuindo-se a um segmento
pulmonar
x Bronquíolo: são ramificações dos brônquios segmentares, no quais penetram
nos lóbulos pulmonares.
x Ducto alveolar: são revestidos por epitélio simples plano cujas células são
extremamente delgadas.
x Alvéolo: são pequenas bolsas de paredes finas, formadas por células
achatadas recobertas por capilares sanguíneos, e são responsáveis pela
hematose (processo de trocas gasosas entre sangue e o ar)
x Brônquio Principal Direito: é mais curto, mais vertical e mais calibroso
x Brônquio Principal Esquerdo: é mais longo, mais oblíquo, menos calibroso.
PULMÃO

São órgãos pares, localizados na cavidade torácica e que deixam entre si um


espaço chamado mediastino

Os pulmões humanos é um órgão de consistência esponjosa, coloração


vermelha, cerca de 25cm e 700 gramas de peso

Em ambos os pulmões existem:

x Faces: diafragmática, costal e mediastinal

x Ápice do pulmão e Base do pulmão

x Hilo ou porta do pulmão: na face mediastinal, local onde se encontra o


pedículo pulmonar (artéria pulmonar, veia pulmonar, nervos, vasos linfáticos e
brônquios lobares)
x No pulmão direito:
¾ Lobo superior
¾ Lobo médio
¾ Lobo inferior
¾ Fissura longitudinal (obliqua)
¾ Fissura horizontal

x No pulmão esquerdo:
¾ Lobo superior
¾ Lobo inferior
¾ Fissura longitudinal (obliqua)

O pulmão é envolvido por duas membranas serosas, denominadas pleura.

x Pleura pulmonar(visceral): é interna e está aderida à superfície pulmonar


x Pleura parietal: é externa e está aderida interiormente à parede da caixa
torácica

Entre elas há um estreito espaço, preenchido pelo líquido pleural, há uma tensão
superficial desse líquido mantendo unidas as duas membranas, permitindo que elas
deslizem entre si, durante os movimentos respiratórios.

OBSERVAÇÕES

Os pulmões são elásticos e abrem-se e fecham-se como foles, passivamente, de


acordo com o aumento ou diminuição dos diâmetros da caixa torácica, esses
movimentos da caixa torácicas são promovidos pela atividade de 2 músculos:
intercostais e diafragma

MECANISMO DE INSPIRAÇÃO

Músculos intercostais e o diafragma se contraem.

As costelas são “levantadas” - da diagonal para horizontal.

O levantamento da arcada costal implica num aumento do diâmetro horizontal da


caixa torácica.

Com a contração do diafragma, o mesmo se estica, rebaixando sua cúpula e


aumentando o diâmetro vertical.

A caixa torácica amplia-se consideravelmente, determinando uma espécie de “vácuo”


no interior do tórax.

Preenchendo esse vácuo, os pulmões, inflam-se, aspirando o ar do exterior. Realiza-


se, então a inspiração

MECANISMO DE EXPIRAÇÃO

Relaxamento dos músculos intercostais e do diafragma.

Rebaixamento da arcada costal, diminuindo o diâmetro horizontal do tórax.

Com o relaxamento do diafragma permitindo que a pressão abdominal, exercida pelas


vísceras abdominais, “empurre” i diafragma para cima, elevando o diafragma,
diminuindo o diâmetro vertical da caixa torácica e aumentando a pressão que se torna
superior à pressão local.
SISTEMA DIGESTÓRIO
O sistema digestório é formado por órgãos que recebem, conduzem e
modificam os alimentos, a fim de que possam ser absorvidos e utilizados pelo
organismo.

o Consiste num longo tubo 10m


o É formado por:
x Porção tubular: boce, faringe, estômago, intestino delgado e intestino grosso.
x Porção anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas.

Cavidade Bucal

x Parede anterior: lábio superior, lábio inferior


x Parede laterais: bochechas
x Parede superior: palato duro
x Parede posterior palato mole e úvula palatina
x Parede inferior: língua e região sublingual
Faringe

x Exerce função respiratória e fonatória, além de impedir a entrada de partículas


estranhas.
x A laringe é um órgão curto, de forma cônica, constituído de cartilagens,
músculos e ligamentos.
x Está localizada na região do pescoço, entre a quarta e sexta vértebra cervical,
conectando a faringe à traqueia.
x É um órgão que se localiza posteriormente às cavidades nasal, bucal e
laríngea. É dividida em três regiões: Nasofaringe, Orofaringe, Laringofaringe

Esôfago

x Apresenta 25cm de comprimento, sendo posterior à traqueia e anterior à


coluna vertebral.
x Canal que conduz o alimento até o estômago
x Atravessa o músculo diafragma e une-se ao estômago, possui três porções:
cervical (musculatura estriada esquelética), torácica (musculatura estriada
esquelética e lisa), abdominal (musculatura lisa).
Estômago

x Órgão dilatado da porção tubular do sistema digestório que recebe o esôfago


e se continua com o intestino.
x Possui orifícios de entrada (esfíncter cárdico) e saída (esfíncter pilórico)
x Apresenta as seguintes estruturas: 02 paredes (anterior e posterior, são
paralelas e têm o mesmo formato), 02 bordas (grande curvatura e pequena
curvatura), 02 tuberosidades (uma superior que é chamada de fundo, e uma
inferior que é a parte pilórica)
x Entre o fundo e a região pilórica encontra-se a região chamada de corpo.

Intestino delgado

x Intestino delgado é uma parte do tubo digestório médio, situado entre o


estômago e o intestino grosso.
x O tamanho do intestino delgado é de aproximadamente 5 metros de
comprimento.
x O intestino delgado é dividido em três porções: duodeno, jejuno, íleo.
x O intestino delgado inicia após o óstio pilórico e termina na junção íleo-ceco-
cólica, onde o intestino delgado se continua com o intestino grosso.

Intestino Grosso

x O intestino grosso é a parte final do tubo digestivo, possui cerca de 1,5 m e


divide-se em três partes: ceco, cólon e reto.
x O ceco corresponde à parte que se conecta ao intestino delgado e onde se
localiza o apêndice cecal.
x O cólon atravessa quase todo o abdômen e é dividido em quatro partes: cólon
ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmoide.
x O reto possui uma dilatação chamada ampola retal que acumula as fezes,
iniciando o processo de defecação. Faz a comunicação do cólon com o
ambiente exterior por meio do ânus, que possui um músculo em forma de anel
chamado esfíncter anal.
x No intestino grosso ocorre a parte final da digestão. Nele se acumulam os
resíduos do processo digestivo em forma de fezes. Esse órgão também é
responsável pela absorção de água, que determina a consistência do bolo
fecal.
Glândulas salivares anexas do sistema digestório

x Parótida: desemboca na papila parotídea, no vestíbulo bucal, ao nível do


segundo molar superior.
x Submandibular: drena seu conteúdo de cada lado do frênulo lingual
x Sublingual: drena seu conteúdo no assoalho da cavidade bucal.

Fígado

x Tem a função de filtrar o sangue, eliminar toxinas e elementos danosos ao

organismo advindos dos alimentos ingeridos.

x É dividida em lobos e pesa cerca de 1.400g

x É um órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele.

x Apresenta duas faces: diafragmática (é côncava e lisa, possui 02 lobos direito e

esquerdo), e visceral (é irregularmente côncavo pela presença das impressões

viscerais e possui 04 lobos esquerdo, direito, caudado e quadrado)


Pâncreas

x Está situado na porção superior do lado esquerdo do abdome


x Divide-se em: cabeça, corpo e cauda
x Possui dois ductos ou canais: o Canal de Wirsung ou canal pancreático
principal e o ducto ou canal pancreático acessório
x É uma glândula mista (endócrina e exócrina), cuja secreção exócrina é lançada
na luz do duodeno

Vesícula biliar

x Órgão de armazenamento e liberação de sulco biliar.


x Possui 05 vias biliares: ducto ou canal hepático direito, ducto ou canal hepático
esquerdo, ducto ou canal hepático comum, ducto ou canal cístico, ducto ou
canal colédoco (transporta a bile para o duodeno).
SISTEMA URINÁRIO
o O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e
eliminação da urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que
circula no organismo.
o O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada
por dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra.

Rins
Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal,
e com as vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas
que formam pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é
envolvido por uma estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula
de Bowman.

Consequentemente, a unidade básica de filtragem do sangue é chamada


néfron, que é formada pelos glomérulos, pela cápsula glomerular e pelo túbulo renal.

Forçado pela pressão sanguínea, parte do plasma sai dos capilares que
formam os glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em seguida passa para o túbulo
renal. Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas nesse líquido,
atravessam a parede do túbulo renal e retornam à circulação sanguínea. Assim, o
que resta nos túbulos é uma pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia,
ácido úrico e amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. Observe no
esquema a seguir as fases de formação da urina dentro no néfron.

Vias Urinárias
São formadas por bexiga, ureteres e uretra.

Bexiga Urinária:

Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior
do abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a
bexiga recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais
ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao
sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar. Na parte inferior da
bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e controla a
micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em
direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima
de urina na bexiga é de aproximadamente 1 litro.

Ureteres:
São dois tubos de aproximadamente 20 cm de comprimento cada, que conduz a
urina dos rins para a bexiga.

Uretra:
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra feminina
mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra masculina
mede cerca de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e também o esperma.

Sistema Urinário Masculino:


O canal que conduz a urina da bexiga para o exterior, também é utilizado para
liberação do esperma no ato da ejaculação. Dividida em três partes: prostática,
cavernosa e membranosa, a uretra masculina mede aproximadamente 20 cm e
estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na
extremidade do pênis.
Sistema Urinário Feminino:

O canal da uretra no sistema urinário feminino, que se estende da bexiga ao


orifício externo no vestíbulo, é bem menor que o masculino, medindo
aproximadamente 5 cm. Essa característica da anatomia feminina, canal da uretra
curto, facilita a ocorrência de infecções urinárias nas mulheres.
SISTEMA EXCRETOR
Tem como função eliminar os resíduos das reações químicas que ocorrem
dentro das células, no processo de metabolismo.

Os órgãos excretores propriamente ditos são: pele (por excelência) rins (por
produzir a urina).

A PELE E O SUOR

A pele, por abundantes capilares sanguíneos, é um importante órgão emunctório.

x As glândulas sudoríparas: produzem uma excreção que contém substâncias


que também são encontradas na urina (ureia, ácido úrico, potássio).

x As glândulas apócrinas: geralmente relacionadas com o cabelo, estão


distribuídas em regiões circunscritas do corpo e, frequentemente, a sua função
está relacionada com a ação de hormônios sexuais, alcançam seu
desenvolvimento máximo durante a puberdade atrofiam-se com o avançar da
idade.
x Glândulas ácrinas: se encontram por quase todo o corpo e não tem relação
com o cabelo. As células que alcançam a luz glandular apresentam inúmeras
microvilosidades apicais, que se encarregam da reabsorção seletiva de
eletrólitos, assim o suor se torna hipotônico relativamente ao plasma.
x O néfron está dividido em duas regiões: uma que possui um "novelo" de
capilares (glomérulo de Malpighi), onde a pressão do sangue expulsa para uma
cápsula coletora (cápsula de Bawman) a água e pequenas moléculas
dissolvidas no plasma sanguíneo (sais, ureias, moléculas orgânicas simples).
Outra, o túbulo renal, onde ocorre a reabsorção. A água e outras sustâncias
úteis que haviam sido filtradas voltam para o sangue

RIM E VIAS UNINÁRIAS

Os rins são dois órgãos simétricos dispostos em cada um dos lados da coluna
vertebral. Sua atividade não é exclusivamente a depuração do sangue, além de
eliminar as substâncias inúteis, em excesso ou prejudiciais para o organismo,
desempenham uma delicada função reguladora do equilíbrio híbrido do corpo.

Os rins recebem o sangue a ser filtrado, que é rico em oxigênio necessário à


sobrevivência, através das artérias renais, que se transformam em vasos cada vez
menores no seu interior (arteríolas). Essa ramificação de vasos entra em contato
direto com a unidade excretora do rim, o néfron.

x O néfron está dividido em duas regiões: uma que possui um "novelo" de


capilares (glomérulo de Malpighi), onde a pressão do sangue expulsa para uma
cápsula coletora (cápsula de Bawman) a água e pequenas moléculas
dissolvidas no plasma sanguíneo (sais, ureias, moléculas orgânicas simples).
Outra, o túbulo renal, onde ocorre a reabsorção. A água e outras sustâncias
úteis que haviam sido filtradas voltam para o sangue.
x O sangue filtrado sai dos rins pela veia renal, livre de excretas e rico em gás
carbônico
x De cada rim sai um tubo, os ureteres, que levam o produto da filtração e
reabsorção (urina) até a um reservatório, a bexiga urinária, que tem por
função armazenar a urina. A bexiga é um órgão constituído por musculatura
elástica, o qual aumenta conforme armazena a urina. Seu limite é, em média,
de 600ml, pouco mais que meio litro. A urina sai para o exterior do corpo
através da uretra.

x A produção da urina é regulada pela região cerebral (hipotálamo) capaz de


perceber a concentração sanguínea. Essa região cerebral produz um
hormônio responsável pelo aumento da reabsorção de água nos túbulos
renais, diminuindo o volume de urina e assim a perda de água.
SISTEMA REPRODUTOR
O sistema reprodutor masculino é responsável por garantir a produção do gameta
masculino (espermatozoide) e deposita-lo no interior do corpo da mulher.

O sistema reprodutor feminino, atua produzindo o gameta feminino (ovócito


secundário), servindo de local para fecundação e desenvolvimento do bebê.

Os gametas são produzidos nas gônadas: testículos (gônadas masculinas) e


ovários (gônadas femininas).

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

É formado por órgãos internos e externos, sendo eles:

x Pênis: é o órgão responsável pela cópula. Ele é formado por tecido erétil que
se enche de sangue no momento da excitação sexual. Além do tecido erétil,
no pênis é possível observar a passagem da uretra, pela qual o sêmen passará
durante a ejaculação.
x O testículo: são órgãos reprodutivos internos, além de produzir os gametas,
produzem também a testosterona, hormônio relacionado com a diferenciação
sexual.
x O epidídimo: são órgãos reprodutivos internos, após saírem dos túbulos
seminíferos, os espermatozoides seguem para o epidídimo, formado por tubos
espiralados, e aqui adquirem maturidade tornam-se móveis.
x Ducto deferente: no momento da ejaculação, os espermatozoides seguem do
epidídimo para o ducto deferente. Esse ducto encontra o ducto da vesícula
seminal e passa a ser chamado de ducto ejaculatório, o qual se abre na uretra.
x Uretra: é o ducto que se abre para o meio externo. Ela percorre todo o pênis
e serve de local de passagem para o sêmen e para a urina, sendo, portanto,
um canal comum ao sistema urinário e reprodutor.
x Vesículas seminais: no corpo masculino observa-se a presença de duas
vesículas seminais, as quais formam secreções que compõem cerca de 60%
do volume do sêmen. Essa secreção apresenta várias substâncias, incluindo
frutose, que serve de fonte de energia para o espermatozoide.
x Próstata: secreta um fluido que também compõe o sêmen. Essa secreção
contém enzimas anticoaguladoras e nutrientes para o espermatozoide.
o Glândulas bulbouretrais: no corpo masculino observa-se a presença de duas
glândulas bulbouretrais. Elas são responsáveis por secretar um muco claro que
neutraliza a uretra, retirando resíduos de urina que possam ali estar presentes.

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

O sistema reprodutor feminino servirá de local para a fecundação e também para


o desenvolvimento do bebê, além de ser responsável pela produção dos gametas
femininos e hormônios. Assim como no masculino, o sistema reprodutor feminino
apresenta órgãos externos e internos. Os órgãos externos recebem a denominação
geral de vulva e incluem os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da
uretra e vagina. Já os órgãos internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero
e a vagina.

x Ovários: no corpo feminino observa-se a presença de dois ovários, os quais


são responsáveis por produzir os gametas femininos. Nesses órgãos são
produzidos também os hormônios estrogênio e progesterona, relacionados
com a manutenção do ciclo menstrual, sendo o estrogênio relacionado também
com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
x Tubas uterinas: no corpo da mulher, observa-se a presença de duas tubas
uterinas, as quais apresentam uma extremidade que atravessa a parede do
útero e outra que se abre próximo do ovário e tem prolongamentos
denominados de fímbrias. A fecundação ocorre, geralmente, na região das
tubas uterinas.
x Útero: é um órgão muscular, em forma de pera, no qual se desenvolve o bebê
durante a gravidez. A parede do órgão é espessa e possui três camadas. A
camada mais espessa é chamada de miométrio e é formada por grande
quantidade de fibras musculares lisas. A mais interna, chamada de endométrio,
destaca-se por ser perdida durante a menstruação. O colo do útero, também
chamado de cervice, abre-se na vagina.
x Vagina: é um canal elástico no qual o pênis é inserido durante a relação sexual
e o espermatozoide é depositado. Esse canal é também por onde o bebê passa
durante o parto normal.
x Vulva: é a genitália externa feminina. Fazem parte da vulva os lábios maiores,
os lábios menores, a abertura vaginal, a abertura da uretra e o clitóris. Esse
último é formado por um tecido erétil e apresenta muitas terminações nervosas,
sendo um local de grande sensibilidade.
SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso é formado por um conjunto de órgãos do corpo humano que
possuem a função de captar as mensagens, estímulos do ambiente, "interpretá-
los" e "arquivá-los". Consequentemente, ele elabora respostas, as quais podem ser
dadas na forma de movimentos, sensações ou constatações.

O Sistema Nervoso está dividido em duas partes fundamentais: sistema


nervoso central e sistema nervoso periférico

Sistema Nervoso Central (S.N.C)


O S.N.C é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos envolvidos e
protegidos por três membranas denominadas meninges.
x Encéfalo: pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana
e apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico;
x Cérebro: É o órgão mais importante do sistema nervoso e ocupa a maior parte
do encéfalo. O cérebro está dividido em duas partes simétricas: o hemisfério
direito e o hemisfério esquerdo. A camada mais externa do cérebro e cheia
de reentrâncias, chama-se córtex cerebral, o responsável pelo pensamento,
visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc.
x Cerebelo: Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo
coordena os movimentos precisos do corpo, além de manter o equilíbrio,
regula o tônus muscular, ou seja, regula o grau de contração dos músculos em
repouso.
x Tronco Encefálico: Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco
encefálico conduz os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e
vice-versa. Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as
atividades vitais como os movimentos respiratórios, os batimentos
cardíacos e os reflexos, como a tosse, o espirro e a deglutição.

Sistema Nervoso Periférico (S.N.P)


O S.N.P é formado por nervos que se originam no encéfalo e na medula
espinhal. Sua função é conectar o S.N.C ao resto do corpo, vale ressaltar que existem
dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos.
x Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua
função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as
áreas da cabeça e do pescoço.

x Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal.


São formados de neurônios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente;
e neurônios motores que levam impulsos do sistema nervoso central para os
músculos ou para as glândulas.

O S.N.P pode ser dividido em sistema nervoso somático (S.N.P.S) e


sistema nervoso autônomo (S.N.P.A).
x S.N.P.S: regula as ações voluntárias, ou seja, que estão sob o controle da
nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o corpo.
x S.N.P.A: atua de modo integrado com o sistema nervoso central e apresenta
duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o funcionamento
dos órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que inibe o seu funcionamento

Obs.: de maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto
o sistema nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o
parassimpático, por sua vez, contrai a pupila e diminui os batimentos cardíacos.
Enfim, a função do sistema nervoso autônomo é regular as funções orgânicas,
para que as condições internas do organismo se mantenham constantes.
SISTEMA MUSCULAR
o O Sistema Muscular é o conjunto de músculos que nos permite
movimentação do esqueleto, produção de calor, postura e sustentação do
corpo.
o Existem dois tipos de tecidos musculares - liso e estriado, sendo o estriado
dividido em estriado cardíaco e estriado esquelético.

O sistema muscular é composto pelos diversos músculos do corpo humano:

Os músculos são tecidos, cujas células ou fibras musculares possuem a função


de permitir a contração e produção de movimentos.

As fibras musculares, por sua vez, são controladas pelo sistema nervoso, que
se encarregam de receber a informação e respondê-la realizando a ação solicitada.
Funções do Sistema Muscular
O Sistema Muscular apresenta algumas funções que são fundamentais para o corpo
humano:

x Estabilidade corporal;
x Produção de movimentos;
x Aquecimento do corpo (manutenção da temperatura corporal);
x Preenchimento do corpo (sustentação);
x Auxílio nos fluxos sanguíneos.

Grupos Musculares
O corpo humano é formado por aproximadamente 600 músculos, que
trabalham em conjunto com ossos, articulações e tendões para permitir que façamos
diversos movimentos.

Eles são agrupados da seguinte forma:

x Músculos da Cabeça e do Pescoço: O grupo muscular da cabeça e do pescoço


é composto por mais de 30 pequenos músculos que ajudam a exprimir os
sentimentos, mover os maxilares ou manter a cabeça erguida.
x Músculos do Tórax e do Abdômen: Esses músculos permitem a respiração,
impedem o corpo de se curvar e ceder ao próprio peso, entre outros
movimentos.

x Músculos dos Membros Superiores: Esses músculos são capazes de fazer a


pressão exata e permitem flexibilidade e precisão para tarefas delicadas ou
que exigem muita força.

x Músculos dos Membros Inferiores: Esses músculos são os mais fortes do


corpo. Graças aos músculos das pernas, podemos ficar de pé e manter o
equilíbrio.
Tipos de Músculos
Os músculos apresentam diferentes tamanhos, formas e funções, por isso, são
classificados em três tipos: liso, estriado cardíaco e estriado esquelético.

x Músculo Liso ou Não estriado: Os músculos lisos são aqueles que possuem
contração involuntária. Eles estão localizados nas estruturas ocas do corpo, ou
seja, estômago, bexiga, útero, intestino, além da pele e dos vasos sanguíneos.
Sua função assegura a movimentação dos órgãos internos.

x Músculo Estriado Cardíaco: São músculos de contração involuntária e estão


presentes no coração (miocárdio). Esses músculos asseguram os vigorosos
batimentos cardíacos.
x Músculo Estriado Esquelético: São músculos de contração voluntária, ou
seja, os movimentos são controlados pela vontade do ser humano. Eles estão
conectados com os ossos e cartilagens e, através das contrações, permitem
os movimentos, as posições corporais, além de estabilizarem as articulações
do organismo.

Formas dos músculos:

Os músculos possuem formas variadas, logo abaixo uma foto das formas dos
músculos.
SISTEMA ESQUELÉTICO
O sistema esquelético é constituído de ossos e cartilagens, além dos
ligamentos e tendões. O esqueleto é responsável por sustentar e dar forma ao corpo.
Ele também protege os órgãos internos e atua em conjunto com os sistemas
muscular e articular para permitir o movimento.

Outras funções são a produção de células sanguíneas na medula óssea e


armazenamento de sais minerais, como o cálcio. O osso é uma estrutura viva, muito
resistente e dinâmica pois tem a capacidade de se regenerar quando sofre uma
fratura.

Estrutura dos Ossos

A estrutura óssea é constituída de diversos tipos de tecido conjuntivo (denso,


ósseo, adiposo, cartilaginoso e sanguíneo), além do tecido nervoso.

Divisão do esqueleto

O esqueleto humano é composto por 206 ossos com diferentes tamanhos e


formas. Eles podem ser longos, curtos, planos, suturais, sesamoides ou irregulares.
Cada um deles apresenta suas funções próprias e para isso, o esqueleto é dividido
em axial e apendicular.
x Esqueleto Axial: esses ossos estão na parte central do corpo, ou próximo da
linha média, que é o eixo vertical do corpo.
x Esqueleto Apendicular: inclui os "apêndices" do corpo. Eles correspondem
aos ossos dos membros superiores e inferiores. Além disso, o esqueleto
apendicular possui os ossos que os ligam ao esqueleto axial, as
chamadas cinturas escapular e pélvica, além de ligamentos, juntas e
articulações.
Ossificação e Remodelação Óssea
O processo de formação óssea se inicia por volta das primeiras 6 semanas
de vida e termina no início da vida adulta. No entanto, o osso sofre continuamente
um processo de remodelação, onde parte do tecido existente é reabsorvido e novo
tecido é formado.

Estágios da ossificação

No embrião, o esqueleto é basicamente formado de cartilagem, mas essa


matriz cartilaginosa vai sendo calcificada e as células cartilaginosas morrem. As
células jovens, denominadas osteoblastos, agem produzindo colágeno e na
mineralização da matriz óssea, são formadas no tecido conjuntivo e ocupam a matriz
cartilaginosa. No entanto, nesse processo são produzidas lacunas e pequenos canais
que aprisionam os osteoblastos na matriz óssea. Essa ação transforma os
osteoblastos em osteócitos, que são essas células presentes no osso já formado.
Outro tipo de células ósseas, os osteoclastos, são responsáveis por absorver o tecido
ósseo formado. Os osteoclastos agem na porção central da matriz óssea e formam o
canal o medular.

Fraturas

Em situações em que os ossos são submetidos à pressão maior do que a sua


resistência, eles podem se romper. As fraturas podem acontecer também por
estresse, quando pequenas pressões atuam repetidamente no local. Outra situação
que pode causar fraturas é por doença, como é o caso da osteoporose, condição em
que o osso sofre desmineralização perdendo cálcio para o sangue.

Na superfície do local em que ocorreu a fratura é formado um coágulo de


sangue, morrem células e a matriz óssea é destruída. Uma intensa vascularização
toma conta do local e há proliferação de células precursoras das células ósseas
originando um tecido reparador, nessa região é formado um calo ósseo.
Dependendo do tratamento e das atividades realizadas pela pessoa, com o passar
do tempo, o calo será substituído pelo osso esponjoso e, mais tarde pelo osso
compacto, reconstituindo o tecido como era antes.
Articulação

A articulação é o ponto de contato entre os dois ossos, entre osso e cartilagens,


e entre osso e dente. O sistema articular reúne as articulações do nosso corpo, que
podem ser classificadas em fibrosas, cartilaginosas e sinoviais.

Na articulação é onde ocorre a maioria dos movimentos

Classificação das junturas quanto a natureza das substâncias que se interpõe


entre as peças que se articulam:

Articulações fibrosas:

Apresentam entre as peças que se articulam tecido conjuntivo fibroso. Elas podem
ser classificadas em suturas, sindesmoses e gonfoses.

x Suturas: essas articulações são típicas do crânio. Logo após o nascimento,


percebe-se uma grande quantidade de tecido conjuntivo fibroso entre os ossos
do crânio. Com o desenvolvimento, ocorre a calcificação desse tecido. Essa é
uma articulação, portanto, imóvel.

x Sindesmoses: nessas articulações, há um pouco de movimento. Pode ser


observada na articulação tibiofibular inferior.
x Gonfoses: essa articulação é aquela encontrada entre a raiz do dente e o
alvéolo. Alguns autores não a consideram uma articulação, uma vez que o
dente não faz parte do esqueleto.

Articulações Cartilaginosas:

Nesse caso, o tecido encontrado entre as peças ósseas é o cartilaginoso.
x Sincondroses: nessas articulações, as peças ósseas são unidas por
cartilagem hialina, e seus movimentos são limitados. Como exemplo desse tipo
de articulação, podemos citar aquela presente entre a primeira costela e o osso
esterno.
x Sínfises: nessas articulações, encontramos cartilagem fibrosa. A mobilidade
nessa articulação também é reduzida. As sínfises podem ser observadas nos
ossos do quadril, os quais formam a sínfise púbica.

Articulações Sinoviais: 

Essas articulações apresentam como principal característica a capacidade de


movimentação. Nelas é observada uma cápsula que liga as extremidades dos ossos
e delimita a cavidade articular, que é cheia de líquido. Esse líquido é denominado de
líquido sinovial e possui uma grande quantidade de ácido hialurônico, o qual ajuda a
lubrificar as superfícies da articulação.
x As articulações sinoviais são observadas na união entre ossos longos.
x A articulação do joelho é um exemplo desse tipo de articulação.
-<;<96-0:066
1. TEMPORAL 31. PALMAR LONGO
2. MASSETER 32. FLEXOR CARPO RADIAL
3. ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO 33. FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS
4. LEVANTADOR DA ESCÁPULA 34. FLEXOR CARPO ULNAR
5. PLATISMA 35. PRONADOR REDONDO
6. ESCALENOS 36. ANCÔNEO
7. ROMBOIDES 37. TENSOR DA FÁSCIA LATA
8. INFRAESPINHAL 38. BÍCEPS FEMORAL
9. REDONDO MENOR 39. SEMITENDINOSO
10. LATÍSSIMO DO DORSO 40. RETO FEMORAL
11. SEMIESPINAL 41. VASTO LATERAL, INTERMÉDIO E MEDIAL
12. LONGUÍSSIMO 42. PECTÍNEO
13. ILIOCOSTAL 43. ADUTOR LONGO, CURTO E MAGNO
14. TRAPÉZIO 44. GRÁCIL
15. QUADRADO LOMBAR 45. PIRIFORME
16. PEITORAL MAIOR 46. SARTÓRIO
17. SERRÁTIL ANTERIOR 47. GLÚTEO MÁXIMO
18. PEITORAL MENOR 48. GLÚTEO MÉDIO
19. CORACOBRAQUIAL 49. TRÍCEPS SURAL
20. TRANSVERSO DO ABDOMEN
21. SUBESCAPULAR
22. OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME
23. RETO DO ABDOMEN
24. BÍCEPS
25. TRÍCEPS
26. BRAQUIAL
27. DELTÓIDE
28. BRAQUIORRADIAL
29. LUMBRICAIS
30. FLEXOR CURTO DO POLEGAR
1. FRONTAL

FACE 2. CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO


3. PRÓCERO
4. LEVANTADOR DA DEPRESSOR DO
SUPERCÍLIO
5. ORBICULAR DO OLHO
6. NASAL
 7. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR


ASA DO NARIZ
 8. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR

9. ZIGOMÁTICO MENOR
 
 10. ZIGOMÁTICO MAIOR

 11. ORBICULAR DA BOCA

12. BUCINADOR
 
 13. RISÓRIO

 14. PLATISMA

15. DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA
'-<;<96-0:066 16. DEPRESSOR DO LÁBIO INFERIOR
17. METUAL

Temporal 1. ORIGEM: fossa temporal e fáscia


temporal
2. INSERÇÃO: apófise coronóide da
mandíbula
3. AÇÃO: protrusão, retração e elevação
da mandíbula

'-<;<96-0:066

1. ORIGEM: Arco zigomático e apófise


temporal do osso zigomático
2. INSERÇÃO: Tuberosidade
Masseter massetérica
3. AÇÃO: Elevação da mandíbula e
ligeira protrusão
'-<;<96-0:066
PESCOÇO 1. ORIGEM: Clavícula e
manúbrio
2. INSERÇÃO: Processo
mastoide- linha nucal
superior do osso occipital
Processo mastóideo 3. AÇÃO: inclinação para o
esternocleidomastóideo mesmo lado e rotação
Clavicula contralateral
'-<;<96-0:066 -<;<96-0:066

Levantador da escápula
1. ORIGEM: processo transverso do atlas
até a C4
2. INSERÇÃO: ângulo superior da
escapula
3. AÇÃO: elevação e adução da escapula
'-<;<96-0:066

1. ORIGEM: base da mandíbula


2. INSERÇÃO: pele por baixo da clavícula
'-<;<96-0:066 e fáscia peitoral
3. AÇÃO: traciona o lábio inferior e
ângulo bucal
Platisma

1. ORIGEM: anterior (vertebra C3 a


C6) ; médio (vertebra C2 a C7);
posterior (vertebraC4 a C6)
Escalenos
2. INSERÇÃO: anterior e médio
(superfície superior da primeira
costela); posterior (superfície
Palpação dos Escalenos
externa da primeira costela)
3. AÇÃO: inclinação do pescoço e
'-<;<96-0:066
auxilio na respiração.
COSTAS 1. ORIGEM: processo espinhosos de
C7 a T5
Romboides 2. INSERÇÃO: borda medial da
escapula
3. AÇÃO: adução e rotação inferior
das escapulas e elevação do
ombro

'-<;<96-0:066

1. ORIGEM: superfície posterior da


escapula
'-<;<96-0:066 2. INSERÇÃO: tubérculo maior do
Infraespinhal
úmero (manguito rotador)
3. AÇÃO: rotação lateral e adução do
ombro

LATÍSSIMO DO DORSO
1. ORIGEM: Parte vertebral: processos espinhosos
da sétima à décima segunda vértebras

Infraespinhal Redondo menor torácicas, fáscia toracolombar.


2. Parte ilíaca: crista ilíaca.
3. Parte costal: nona a décima segunda costelas.
Redondo 4. Parte escapular: ângulo inferior da escápula
menor (inconstante).
5. INSERÇÃO: Úmero proximal e distal
latíssimo 6. AÇÃO: Rotação interna, adução e retroversão
do dorso do úmero, elevação e anteriorização do tronco,
'-<;<96-0:066 auxilia a respiração

LATISSIMO DO DORSO 1. REDONDO MENOR INFRAESPINHAL


1. ORIGEM: processos espinhosos das 2. ORIGEM: Borda lateral da escápula 1. ORIGEM: Fossa infraespinhal
vértebras torácicas e lombares 3. INSERÇÃO: Tubérculo maior do (infraespinhosa)
2. INSERÇÃO: face proximal e distal do úmero 2. INSERÇÃO: Tubérculo maior
úmero 4. AÇÃO: Articulação do ombro: do úmero
3. AÇÃO: adução, extensão e rotação rotação externa do braço, adução 3. AÇÃO: Rotação lateral
medial do braço e depressão do do braço. Estabiliza a cabeça do (externa) do ombro
ombro úmero na cavidade glenoidal
LONGUÍSSIMO DA CABEÇA ILIOCOSTAL
1. ORIGEM: processo transversos da 1. ORIGEM: ângulos das costelas, crista
T1 á T5 lateral do sacro, extremidade medial

COSTAS 2. INSERÇÃO: superfície lateral do


processo mastoideo do osso
temporal
da crista ilíaca, fáscia toracolombar
2. INSERÇÃO: ângulos das costelas,
processos transversos lombares e
cervicais
3. AÇÃO: extensor da coluna vertebral 3. AÇÃO: extensão da coluna vertebral e
da cabeça e controle da flexão da
Semiespinhal coluna vertebral bilateralmente,
longuíssimo unilateralmente flexão lateral da
coluna vertebral.
SEMIESPINHAL
ORIGEM: Processos articulares das vértebras C4-C7, processo
transverso das vértebras T1-T6
iliocostal INSERÇÃO: Entre as linhas nucais superior e inferior do osso
occipital
'-<;<96-0:066 Aponeurose toracolombar AÇÃO: Contração bilateral - extensão da cabeça, colunas cervical
e torácica
Contração unilateral - flexão lateral da cabeça, coluna cervical e
torácica (ipsilateral); rotação da cabeça, coluna cervical e
torácica (contralateral)

1. ORIGEM: linha nucal superior,


ligamento nucal e processos
espinhosos da C7 á T12
Trapézio 2. INSERÇÃO: borda posterior da
clavícula, acrômio e espinha da
escapula
3. AÇÃO: elevação e depressão do
ombro, adução e rotação superior
das escapulas
'-<;<96-0:066

1. ORIGEM: crista ilíaca posterior


2. INSERÇÃO: 12° costela e
'-<;<96-0:066
processo transverso de 1° a 4°
Quadrado lombar
vertebra lombar
3. AÇÃO: inclinação homolateral
do tronco e depressão da 12°
costela
TÓRAX
Peitoral maior

1. ORIGEM: borda anterior da clavícula e face


anterior do esterno até a 7° costela
2. INSERÇÃO: crista do tubérculo maior
3. AÇÃO: adução, rotação medial e flexão do
ombro.
'-<;<96-0:066

1. ORIGEM: superfícies externas das costelas


(1°-9°)
Serrátil anterior 2. INSERÇÃO: borda medial da escapula
3. AÇÃO: abdução, rotação, depressão e
estabilização da escapula, elevação do braço
acima de 90°, acessório da inspiração
'-<;<96-0:066

1. ORIGEM: processo coracoide


Peitoral 2. INSERÇÃO: face externa da 3°, 4° e 5°
menor costelas
3. AÇÃO: depressão do ombro, rotação
inferior da escapula e elevação das
costelas

'-<;<96-0:066

1. ORIGEM: processo coracoide da


escapula
2. INSERÇÃO: terço médio do úmero
3. AÇÃO: flexão e adução do ombro

Coracobraquial
'-<;<96-0:066
ABDOMEN
1. ORIGEM: cartilagens costais, aponeurose
toracolombar, crista ilíaca e ligamento inguinal
2. INSERÇÃO: púbis e linha alba
3. AÇÃO: aumento da pressão intra-abdominal e
estabilização da coluna lombar

Transverso do '-<;<96-0:066
abdômen

1. ORIGEM: Fossa subescapular da escápula


(omoplata)
subescapular
2. INSERÇÃO: Tubérculo menor do úmero
'-<;<96-0:066 3. AÇÃO: Articulação do ombro: rotação
interna do braço, estabiliza a cabeça do
úmero na cavidade glenoide

1. ORIGEM: 5° a 12° costela


2. INSERÇÃO: crista ilíaca e linha alba
oblíquo 3. AÇÃO: manter tônus abdominal,
externo compressão e suporte das vísceras e
do rotação contralateral
abdome Linha alba
'-<;<96-0:066

1. Origem: Púbis
2. INSERÇÃO: 5ª a 7ª cartilagens
costais e apófise xifóide
Esterno 3. AÇÃO: Flexão do tronco,
Cartilagens costais estabilização da coluna
vertebral, compressão da
Reto do abdome '-<;<96-0:066 parede abdominal, aumento da
pressão intra-abdominal e
respiração
MMSS
1. ORIGEM: tubérculo supra glenoidal e
processo coracoide da escapula
2. INSERÇÃO: tuberosidade do rádio
3. AÇÃO: flexão e supinação do antebraço
Bíceps

'-<;<96-0:066

'-<;<96-0:066
1. ORIGEM: tubérculo infra glenoidal, face
posterior do úmero e sulco radial
2. INSERÇÃO: olécrano
3. AÇÃO: extensão do braço
Tríceps

1. AÇÃO: Flexão da articulação do


cotovelo e manutenção da
tensão da cápsula artic...
2. ORIGEM: Metade distal da face
anterior do úmero e septos
'-<;<96-0:066
intermusculares
3. INSERÇÃO: Tuberosidade do
cúbito

Braquial
MMSS Médio Anterior
1. ORIGEM: terço final da clavícula, acrômio e Posterior
espinha da escapula
2. INSERÇÃO: tuberosidade deltoidea do
úmero
'-<;<96-0:066
3. AÇÃO: abdução, extensão e flexão do braço
Deltóide

'-<;<96-0:066 1. ORIGEM: crista supra condilar lateral e septo


intermuscular lateral do úmero
Braquiorradial 2. INSERÇÃO: processo estiloide do rádio
3. AÇÃO: flexor da articulação do cotovelo,
supina ou prona o antebraço na posição
anatômica neutra.

1. ORIGEM: superfície radial do tendão do flexor


profundo dos dedos
Lumbricais 2. INSERÇÃO: aponeurose dorsal
3. AÇÃO: flexão da articulação
metacarpofalangiana e extensão das
'-<;<96-0:066 interfalangiana proximal e distal.

'-<;<96-0:066 1. ORIGEM: osso trapézio e capitato,


retináculo dos flexores, tubérculo do
osso trapezoide
2. INSERÇÃO: face lateral da base da
primeira falange proximal
Flexor curto do polegar
3. AÇÃO: flexão do polegar na 1°
articulação carpometacárpica e 1°
articulação metacarpofalangeana
PALMAR LONGO FLEXOR RADIAL DO CARPO

MMSS
1. ORIGEM: tendão flexor 1. ORIGEM: tendão flexor comum no
comum úmero
2. INSERÇÃO: retináculo dos 2. INSERÇÃO: bases do segundo e
flexores e aponeurose palmar terceiro metacarpos
3. AÇÃO: suportar a 3. AÇÃO: move a mão na direção do
aponeurose palmar rádio (abdução radial)

FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS FLEXOR ULNAR DO CARPO


1. ORIGEM: epicôndilo medial do 1. ORIGEM: epicôndilo medial do
úmero (cabeça umeral), processo úmero (cabeça umeral) e do
Flexor carpo Palmar longo coronoide da ulna (cabeça ulnar) e
olécrano da ulna (cabeça ulnar)
ulnar Flexor carpo radial 2. tuberosidade radial (cabeça radial)
2. INSERÇÃO: osso pisiforme (osso
INSERÇÃO: de cada lado das
Flexor falanges média do segundo ao
sesamoide), no hâmulo do
superficial quinto dedos hamato e na base do quinto
dos dedos 3. AÇÃO: flexão das articulações metacarpo
metacarpofalângicas e 3. AÇÃO: move a mão na direção
'-<;<96-0:066 interfalângicas proximais do da ulna (abdução ulnar)
segundo ao quinto dedos

'-<;<96-0:066 1. ORIGEM: epicôndilo medial do


úmero e processo coronoide da
úmero ulna
2. INSERÇÃO: superfície lateral do
radio
3. AÇÃO: pronação do antebraço
na articulação radioulnar
proximal, flexor do antebraço
Pronador redondo na articulação do cotovelo

'-<;<96-0:066

1. ORIGEM: epicôndilo lateral do


úmero
2. INSERÇÃO: olecrano
3. AÇÃO: extensão do antebraço
Ancôneo
MMII 1. ORIGEM: crista ilíaca e espinha ilíaca
Tensor da anterossuperior
Trato Iliotibial fáscia lata Crista ilíaca
2. INSERÇÃO: fáscia lata
3. AÇÃO: sustentação da tensão do
trato iliotibial

'-<;<96-0:066

Bíceps femoral 1. ORIGEM: tuberosidade isquiática


2. INSERÇÃO: côndilo lateral da tíbia e da
'-<;<96-0:066
cabeça da fíbula
3. AÇÃO: extensão do quadril, flexão e
rotação lateral do joelho

Fíbula
Tuberosidade isquiática

1. ORIGEM: impressão posteromedial da


Semitendinoso tuberosidade isquiática
2. INSERÇÃO: extremidade proximal da
tíbia, abaixo do côndilo medial
3. AÇÃO: extensão do quadril, flexão e
'-<;<96-0:066
rotação interna do joelho e estabilização
da pelve

Reto femoral
1. ORIGEM: espinha ilíaca ântero superior
2. INSERÇÃO: patela e tuberosidade da
tíbia
3. AÇÃO: flexão de quadril e extensão de
joelho

'-<;<96-0:066
VASTO MEDIAL
1. ORIGEM: linha áspera e
linha Inter trocantérica
Vasto intermédio 2. INSERÇÃO: patela e
MMII
tuberosidade da tíbia
Vasto médio 3. AÇÃO: extensão de joelho VVASTO INTERMEDIO
ORIGEM: face anterior e
Vasto VASTO LATERAL lateral do fêmur
lateral ORIGEM: trocanter maior, linha áspera e linha INSERÇÃO: patela e
inter trocantérica tuberosidade da tíbia
INSERÇÃO: patela e tuberosidade da tíbia AÇÃO: extensão de joelho
'-<;<96-0:066 AÇÃO: extensão do joelho

Pectíneo ADUTOR LONGO ADUTOR MAGNO


Adutor curto 1. ORIGEM: superfície anterior 1. ORIGEM: tuberosidade isquiática,
Adutor longo do púbis e sínfise púbica ramo do púbis e do ísquio
Adutor magno 2. INSERÇÃO: linha áspera 2. INSERÇÃO: linha áspera do
3. AÇÃO: adução da coxa fêmur e tubérculo adutor
3. AÇÃO: adução da coxa
ADUTOR CURTO PECTÍNEO
1. ORIGEM: ramo inferior do 1. ORIGEM: ramo púbico superior
púbis 2. INSERÇÃO: linha pectínea do fêmur,
2. INSERÇÃO: linha áspera
'-<;<96-0:066 3. AÇÃO: adução da coxa
linha áspera do fêmur
3. AÇÃO: flexão, adução, rotação interna e
externa da coxa e estabilização da pelve

Piriforme
1. ORIGEM: face pélvica do sacro
2. INSERÇÃO: trocanter maior do fêmur
3. AÇÃO: abdução e rotação lateral do
quadril
'-<;<96-0:066

Sartório 1. ORIGEM: espinha ilíaca antero superior


2. INSERÇÃO: tuberosidade da tíbia (pata
de ganso)
3. AÇÃO: abdução, flexão e rotação lateral
da coxa, flexão e rotação medial do
'-<;<96-0:066 joelho
O S.N.P pode ser dividido em sistema nervoso somático (S.N.P.S) e
sistema nervoso autônomo (S.N.P.A).

SAÚDE DA MULHER
38 PÁGINAS

FUTUROFISIOO
SUMÁRIO
SISTEMA GENITOURINÁRIO........................................................03
SISTEMA URINÁRIO......................................................................04
ASSOALHO PÉLVICO...................................................................05
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO.................................................07
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA...............................................10
PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS..........................................14
GESTAÇÃO....................................................................................18
CÂNCER DE MAMA.......................................................................25
FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA.............................30
FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA........................................34
SISTEMA GENITOURINÁRIO
DEFINIÇÃO
O aparelho geniturinário, também conhecido como urogenital, indica a unidade
anatômica que é formada pelo sistema urinário, comum em ambos os sexos, mais os
órgãos genitais de cada um deles, esses sistemas têm funções diferentes, porém
anatomicamente suas relações são próximas. Muitas vezes são considerados juntos
porque têm uma origem embriológica comum, que é o mesoderma intermediário.

COMPONENTES DO SISTEMA GENITOURINÁRIO

Ossos da pelve
Sistema urinário
Ovário
Processo de micção Tuba Uterina

Útero

Bexiga Colo do
Útero
Reto
Uretra

Vagina Ânus

Bexiga Reto

Próstata Vesículas Seminais


Canal Deferente
Pênis Ânus

Uretra
Epidídimo
Glande Testículo

Escroto
SISTEMA URINÁRIO
DEFINIÇÃO
O sistema urinário é o conjunto de órgãos responsáveis pela produção e eliminação da
urina, a qual tem a função de filtrar o sangue que circula no organismo e filtrar suas
impurezas, as eliminando e expelindo pela urina.

COMPONENTES DO SISTEMA URINÁRIO

Trato Urinário Superior: formado pelos rins que produzem a urina e ureteres que
tem como função transportar a urina dos rins para a bexiga.
Trato Urinário Inferior: é formada pela bexiga onde é armazenada a urina e a
uretra por onde a urina é eliminada.

Rim

Ureter

Bexiga

Uretra
ASSOALHO PÉLVICO
DEFINIÇÃO
O assoalho pélvico é um grupo de músculos, ligamentos e tecido conjuntivo que se
prende aos ossos pélvicos. Esses músculos e tecidos sustentam os órgãos pélvicos,
incluindo a bexiga, o útero e o reto. A fraqueza ou dano aos músculos do assoalho
pélvico pode levar a problemas como incontinência ou prolapso.

Camada Profunda
Músculo Piriforme
Músculo Coccígio

Músculo Pubococcígio

Músculo Iliococcígeo
Músculo Elevador do Ânus
Músculo Obturador Interno
Músculo Puborretal
Esfincter Anal Externo

Músculo Tranverso Superficial do Períneo


Músculo Tranverso Profundo do Períneo

Músculo Bulboesponjoso

Músculo Isquiocavernoso

Esfincter Uretral Externo


Camada Superficial
ASSOALHO PÉLVICO
FUNÇÕES DOS MÚSCULOS DO ASOALHO PÉLVICO (MAP)

As fibras musculares do MAP são predominantemente de fibras de sustentação.


Os MAP conseguem exercer suas funções por meio da contração e relaxamento
coordenadas desses músculos.
O fechamento do esfíncter uretral externo e a inibição da contração da bexiga
causadas pela contração dos MAP promovem continência urinária.
Os MAP são perfurados pela uretra, vagina e reto e desempenham um papel
fundamental no seu funcionamento.
A inervação dos MAP é realizada pelo nervo pudendo formado por nervos oriundos
das raízes nervosas S2-S4. É um nervo misto que realiza funções somáticas e
sensitivas.

PERÍNEO
É uma região situada entre a sínfise púbica e o cóccix.

Músculo Bulboesponjoso
Esfincter Isquiocavernoso

Transverso Superficial do Períneo


Corpo Perineal Músculo Elevador do Ânus
Esfincter Anal Externo
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO
DEFINIÇÃO
O mecanismo de continência urinária possui um funcionamento complexo.
O controle dessa atividade consciente e inconsciente envolve a atividades de
nervos periféricos, medula sacral e de áreas centrais que envolvem parte do bulbo,
ponte, mesencéfalo e córtex cerebral

Bexiga Armazenando a Urina Bexiga no Ato de Urinar


Oríficios Uretrais

Músculo Músculo
Detrusor Detrusor
Relaxado
Urina Urina
Esfíncter
Esfíncter Urinario
contraído Urinário

Músculos Peri-uretrais Uretra Uretra

Micção: SNC e SNP - autônomo (simpático) e somático (parassimpático)


Sistema Nervoso Simpático: enchimento vesical.
1. Nervo hipogástrico
2. Origina-se na medula T10 - L2 Uretra: contração do mùsculo
3. Atua nos receptores Alfa e Beta

Sistema Nervoso Parassimpático: esvaziamento vesical.


1. Nervo pélvico
2. Origina-se na medula sacral S2 - S4
Uretra: Relaxamento do mùsculo
3. Parede vesica

O sistema nervoso somático origina-se na medula sacral no núcleo somatosensor.


Inervado pelo nervo pudendo S2 - S4 que inerva os MAP e as fibras estriadas do
esfíncter uretral
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO
CICLO DA MICÇÃO
Função vesical normal

INCONTINÊNCIA URINÁRIA
É a perda de urina involuntária

Por que ocorre a incontinência? Há um súbito de pressão intra abdominal, como


durante um espirro ou uma tosse, e nesse momento as fibras de tipo II entram em
ação e se contraem automaticamente, fechando a entrada da vagina e os
esfíncteres uretral externo e anal, evitando a incontinência (ou perda de urina e
fezes), quando os esfíncteres não conseguem manter pressão suficiente, a perda
de urina ocorre.

Causas: IMC, Idade, Cirurgias, Gestação e parto, Menopausa, Fraqueza do sistema


de suporte do MAP, Fatores predisponentes não relacionado ao sexo (raça,
genética, estilo de vida, constipação e obesidade).
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Tipos de Incontinência Urinária:

1. IU de Esforço: é quando provocada por algum esforço físico, por exemplo ao tossir,
espirrar, correr, pular... É mais frequente em mulheres na menopausa.

2. IU de Urgência: a pessoa não consegue segurar a urina. É mais frequente com o


envelhecimento e problemas neurológicos

3. IU Mista: é a combinação dos sintomas da incontinência de esforço e urgência.

Normal Incontinência

Bexiga Bexiga

Obs: a incontinência pode se manifestar de forma ocasional e rápida ou de forma


grave e persistente.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
POR ONDE COMEÇAR?
Anamnese Obs: A anamnese deve ser detalhada e criteriosa,
Inspeção pois ela é que fornece dados importantes para o
Palpação tratamento e um atendimento diferenciado.
Análise de exames complementares Possibilita uma visão holística do paciente, permite
Avaliação da qualidade de vida ao fisioterapeuta excluir de imediato determinadas
Avaliação física postural técnicas, além de estabelecer uma relação de
Avaliação do MAP confiança paciente/fisioterapeuta.
Diário miccional
Expectativa quanto ao tratamento

EXEMPLOS DE PERGUNTAS NA ANAMNESE


Qual sua queixa principal, o que mais te incomoda?
Há quanto tempo?
Quais os momentos ou posições que você mais sente esses incômodos?
Faz uso de algum medicamento (antidepressivos, ansiolíticos, diuréticos)
Fez algum tipo de tratamento, já foi realizado algum? Houve melhora nos sintomas?
Numero de gestações e quais os tipos de partos?
Já sofreu algum aborto?
Foi realizado episiotomia/fórceps?
Já realizou alguma cirurgia ginecológica? Há quanto tempo? Houve complicações?
Já sofreu algum tipo de trauma nessa região?
Tem constipação? (dificuldade para evacuar mais de três vezes na semana)
Faz força ao evacuar?
Bebe água regularmente?
Como é sua alimentação?
Faz uso de cigarro ou bebida alcoólica?
Faz atividade física regularmente?

EXEMPLOS DO OBSERVAR NA NA PALPAÇÃO


Paredes vaginais anterior e posterior
Capacidade de realizar contração voluntária e simétrica
Na contração voluntária observar se usa a musculatura assessória
Tônus da musculatura glútea, adutora e abdominal
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
EXEMPLOS DO QUE AVALIAÇÃO FUNCIONAL:
OBSERVAR NA INSPEÇÃO GRAU DE FORÇA
Condição da pele 0 : Nenhuma contração
Trofismo 1 : Tremor
Presença de cicatrizes e feridas 2 : Fraca
Presença de prolapsos genitais 3 : Moderada
Presença de irritação no local 4 : Boa
Corrimentos, escoriações, micoses 5 : Forte
Espisiotomia (cicatriz)
Distância ânus-vulvar

ESQUEMA - PERFECT

É um protocolo validado por Laycock e Jerwood, em que se avalia a funcionalidade


da musculatura do assoalho pélvico através da mensuração da:
Força/Power (P): Avalia as forças dos MAP de acordo com a escala de Oxford
modificada, em que 0 significa nenhuma força e 5 significa contração com força
contra a resistência.
Duração/endurance (E): Avalia o tempo em segundo em que a contração
voluntaria máxima pode ser mantida.
Repetições/repetitions (R): Avalia o número de contrações em que a paciente
consegue realizar com a endurance medida pelo acrônimo E (máximo 10
contrações).
Número de repetições/contrações rápidas/fast (F): Avalia o número de
contrações rápidas que a paciente consegue realizar (máximo 10 contrações).
Cada contração cronometrada/Every Contraction Timed (ECT): Para lembrar o
avaliador de cronometrar todas as contrações solicitadas.

Após palpar toda a região vaginal, vamos avaliar a função dos MAP. Para isso, ainda
com o dedo inserido na vagina da paciente, solicite que ela aperte seu dedo com a
vagina o mais forte que ela conseguir, com o intuito de gerar uma contração
voluntária máxima.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
AVALIAÇÃO FÍSICA COMPLEMENTAR
A avaliação da região adjacente aos MAP é de extrema importância. Então, inicie
sua avaliação pelo abdômen: observe a presença de cicatrizes que indiquem
histórico de cirurgias e palpe toda a extensão abdominal.
Observe a presença ou não de diástase de reto abdominal, comum em mulheres
que já engravidaram, e avalie também a presença de massas abdominais e
hérnias, e teste a força desses músculos.
Palpe os músculos adutores do quadril na busca de pontos de tensão.
Solicite que a paciente se deite de lado e avalie os músculos rotadores externos
do quadril quanto à presença de dor à palpação e força.
Palpe o glúteo médio e glúteo máximo na procura de pontos de dor e tensão e
repita a avaliação do outro lado.

PAD-TEST
É um método simples e eficaz que pode ser feito
É uma detecção da incontinência
por qualquer tipo de paciente, avaliando de
quando ela não aparece em
maneira confiável o grau de perda de urina, através exame clinico ou urodinâmico.
da sua quantificação.

Realização:
O teste tem duração de 1 hora, e quantifica a perda urinaria sob condições
padronizadas.
Inicia-se o teste sem a paciente urinar.
Pesa-se o absorvente na balança de precisão
A paciente deve ingerir 500ml de água em 15’ e manter-se sentada por 15‘
Após esse tempo:
Subir e descer escadas Obs: deve-se estimular
Sentar e levantar 10 vezes atividades que vão ocorrer
Tossir fortemente por 10 vezes perda de urina.
Correr no lugar por 1 minuto
Abaixar e pegar um objeto no chão por 5 vezes
lLavar a mão por agua corrente por 1 minuto
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
PAD-TEST
Avaliação: Ao final de 1 hora o protetor é Ou seja:
removido e pesado, máximo de 1,3g IU leve: 1,3 a 20 gramas
A verificação de diferentes pesos caracteriza-se IU moderada: 21 a 74 gramas
a perda de urina: IU grave: maior que 75 gramas
10 a 40% leve
40 a 70% moderada
70 a 100% grave

REFLEXO DE CONTRAÇÃO DURANTE A TOSSE


Durante a tosse há reflexo espontâneos dos
MAP, e a falta de resposta do arco reflexo Mas atenção: pode indicar
sacral pode não ser patológico, pois ocorre diminuição da força de contração
em 20% dos pacientes normais. dos MAP, geralmente AFA 3.

DIÁRIO MICCIONAL

Utilizando o diário miccional, o paciente realiza um automonitoramento dos dados


miccionais durante as 24h de três dias, registrando os horários, volume de urina,
frequência das micções, frequência do uso de absorventes, episódios de
incontinência (perda de urina) e a ingesta de líquidos, promovendo uma reeducação
de seus hábitos

Força Sensação de
Hora da Quantidade Volume Parou e
para esvaziamento Urgência Jato
Micção de líquido da urina
recomeçou
ingerido em ml urinar incompleto
PROLAPSO DOS ÓRGÃOS PÉLVICOS
DEFINIÇÃO
Os prolapsos de órgãos pélvicos (POP) consistem, tal como o nome indica, no
prolapso ("protusão") dos órgãos da cavidade pélvica: bexiga, uretra, útero, intestino
delgado, recto ou cúpula vaginal.
Esta patologia define-se pela deslocação inferior da posição dos órgãos, que
ocorre pela flacidez e fraqueza dos ligamentos, músculos, tendões, fascias e
outras estruturas pélvicas.
Os POP ocorrem com elevada frequência, em mulheres de todas as idades,
embora a prevalência é de 50% nas mulheres com idade entre 45 e 85 anos,
sendo. As taxas de prolapsos de graus ligeiro e moderado em cerca de 48% das
mulheres, com casos mais graves em cerca de 2% das mulheres.

FATORES DE RISCO
Gravidez
Obesidade
Partos
Envelhecimento
Menopausa
Atividades físicas de alto impacto
Anormalidades do tecido de sustentação pélvica: desnervação ou fraqueza na
musculatura dos MAP.

SINTOMAS
Sensação de arrastar um peso na vagina ou nas costas.
Sensação de bola no interior ou fora da vagina.
Sintomas urinários, tais como: jato lento, sensação de esvaziamento incompleto
da bexiga, frequência urinária ou micção imperiosa e incontinência urinaria aos
esforços.
Sintomas intestinais, tais como: dificuldade para movimenta-los apropriadamente
ou necessidade de pressionar a parede vaginal para evacuação completa.
Desconforto durante o ato sexual.
PROLAPSO DOS ÓRGÃOS PÉLVICOS
DEFINIÇÃO
Os prolapsos de órgãos pélvicos (POP) consistem, tal como o nome indica, no
prolapso ("protusão") dos órgãos da cavidade pélvica: bexiga, uretra, útero, intestino
delgado, recto ou cúpula vaginal.
Esta patologia define-se pela deslocação inferior da posição dos órgãos, que
ocorre pela flacidez e fraqueza dos ligamentos, músculos, tendões, fascias e
outras estruturas pélvicas.
Os POP ocorrem com elevada frequência, em mulheres de todas as idades,
embora a prevalência é de 50% nas mulheres com idade entre 45 e 85 anos,
sendo. As taxas de prolapsos de graus ligeiro e moderado em cerca de 48% das
mulheres, com casos mais graves em cerca de 2% das mulheres.

FATORES DE RISCO
Gravidez
Obesidade
Partos
Envelhecimento
Menopausa
Atividades físicas de alto impacto
Anormalidades do tecido de sustentação pélvica: desnervação ou fraqueza na
musculatura dos MAP.

SINTOMAS
Sensação de arrastar um peso na vagina ou nas costas.
Sensação de bola no interior ou fora da vagina.
Sintomas urinários, tais como: jato lento, sensação de esvaziamento incompleto
da bexiga, frequência urinária ou micção imperiosa e incontinência urinaria aos
esforços.
Sintomas intestinais, tais como: dificuldade para movimenta-los apropriadamente
ou necessidade de pressionar a parede vaginal para evacuação completa.
Desconforto durante o ato sexual.
PROLAPSO DOS ÓRGÃOS PÉLVICOS
CLASSIFICAÇÃO
Cistocele: prolapsos de parede vaginal anterior ou quando a bexiga desce em
direção a vagina.
Uretrocele: prolapso uretral
Prolapso Uterino: quando há descida do útero e/ou cúpula vaginal
Enterocele: quando há herniação do intestino sobre a parede vaginal posterior
Retocele: prolapso retal

Útero

Uretrocele

Reto

Prolapso Uterino Bexiga Retocele

Útero

Intestino
Delgado
Bexiga

Bexiga Vagina
Enterocele
Parede
Vaginal
Canal Vaginal
Reto

Cistocele
PROLAPSO DOS ÓRGÃOS PÉLVICOS
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Consiste em avaliar o grau e o tipo de prolapsos
Inspeção: Observe se há algum abaulamento na entrada da vagina que não esteja
em conformidade com a anatomia normal. Caso observe alguma alteração ou
mesmo ausência de alterações, peça para a paciente realizar a manobra de
valsalva – que é a força realizada quando prendemos o ar e simulamos uma
expiração forçada, ou seja, a mesma força que fazemos para eliminar as fezes – e
observe se há a criação ou aumento de abaulamento na parte superior, média ou
inferior da vagina.

Palpação: Observe o posicionamento do colo do útero, se está localizado mais


acima ou se é facilmente palpado ao toque vaginal. Palpe também a região
anterior da vagina e observe se a bexiga está posicionada em seu lugar
anatômico ou se ela “pesa” sobre seu dedo. Palpe a região posterior da vagina
também na tentativa de observar anormalidades. Com o dedo inserido na vagina,
você pode solicitar outra manobra de valsalva e observar a movimentação dos
órgãos pélvicos

TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO PROLAPSO GENITAL


Usa-se após a avaliação da palpação

Estágio Descrição

0 Ausência de prolapso
O ponto de maior prolapso está localizado 1cm acima
I do hímen (-1cm)

II O ponto de maior prolapso está entre 1cm acima e 1cm


abaixo do hímen (-1cm +1cm)
O ponto de maior prolapso está entre 1cm abaixo do
III hímen (+1cm), porém não se desloca mais do que o
comprimento da vagina (menos 2cm)
Inversão completa- o ponto de maior prolapso desloca-se
IV
no mínimo, o comprimento total da vagina (menos 2cm
GESTAÇÃO
DEFINIÇÃO
Período de modificações fisiológicas, anatômicas, psicológicas e sociais a mulher e
família
Adaptações do organismo materno Velocidade no crescimento fetal

PERÍODOS GESTACIONAIAS
As semanas gestacionais são
1° mês – 1 a 4 semanas
divididas em trimestres:
2° mês – 5 a 8 semanas
3° mês – 9 a 12 semanas Primeiro trimestre: 1ª até a 13ª semana
4° mês – 13 a 16 semanas Segundo trimestre: 14ª até a 27ª semanas
5° mês – 17 a 21 semanas Terceiro trimestre: 28ª até a 42ª semanas
6° mês – 22 a 26 semanas
7° mês – 27 a 30 semanas
8° mês – 31 a 35 semanas
9° mês – 36 a 40 semanas
Período Embrionário: da fecundação até o
final da 12ª semana
Período Fetal: da 13ª à 40ª semana
Nascimento Prematuro (pré termo):
abaixo de 37 semanas 1° trimestre 2° trimestre 3° trimestre
Nascimento a termo: da 37 à 42 semanas
Nascimento pós termo: a partir da 42ª
semana e 1 dia

REGRA DE NAEGELE
É o cálculo da data provável do parto:
conta 7 dias a mais, da data da última
menstruação, ou seja, conta menos três
meses ou mais 9 meses

Exemplo: paciente que teve a última menstruação na data de 20/03/2021 – a data


provável do parto será aproximadamente no dia 27/12/2021
GESTAÇÃO
ALTERAÇÕES MECÂNICAS NA GESTAÇÃO
O crescimento do feto no útero altera o posicionamento dos órgãos ao redor:
O intestino é deslocado superior e lateralmente
O ureter direito é comprimido, o que causa constipação e estase urinária,
aumentando o risco de infecção urinária na gestação.
O crescimento do útero pode comprimir a veia cava inferior e diminuir o retorno
venoso, o que causa diversos sintomas na mulher grávida, como edema de
membros inferiores e síndrome da hipotensão supina, que ocorre quando a
mulher está deitada em decúbito dorsal e apresenta sintomas de hipotensão,
bradicardia e síncope.
Para que a veia cava não seja comprimida, o ideal é que a gestante se deite em
decúbito lateral esquerdo

Pulmão

Diafragma
Fígado

Estômago

Placenta

Líquido
amnniótico
Útero

Bexiga

Vagina
GESTAÇÃO
FASES DA GRAVIDEZ

1° Mês 2° Mês 3° Mês


Desconforto Sono intenso Taquicardia
abdominal Mamas doloridas Hipotensão
Sensibilidade Enjoos, náuseas arterial
nas mamas e vômitos
Aumento da
vontade de
Urinar

4° Mês 5° Mês 6° Mês


Escurecimento da Alteração na Aumento da retenção
pele, mamilo e postura, começa a de líquido
regial genital aparecer a dor Edema de MMSS e
Linha nigra lombar MMII
Dores de cabeça Dor na sínfise Compressão nervosa
Diminuição das púbica (mais comum a
náuses e vômitos Azias síndrome do túnel do
carpo
Compressão da veia
cava

7° Mês 8° Mês 9° Mês


Alteração da PA e Lombalgia Aumento da pressão
diabetes Dores bos MMII e sobre os MAP
Diástase de reto sensação de peso Incontinência urinária
abdominal (mais Contrações de devido ao aumento
frequente no Braxton Hicks do útero e peso fetal
terceiro trimestre Aumento das
de gestação contrações
GESTAÇÃO
ALTERAÇÕES POSTURAIS NA GESTAÇÃO
As alterações posturais se tornam mais visíveis a partir da 20ª semana de gestação
Inclinação anterior da pelve
Deslocamento do centro de gravidade para a frente
Hiperlordose lombar (aumento da atividade do músculo iliopsoas e do músculo
transverso do abdômen, há sobrecarga)
Dor lombar em gestante são frequente

Deslocamento do
Centro de Gravidade

Sobrecarga em
Músculos e
Ligamentos

Dor

Obs: É comum a marcha anserina (pato) em gestantes. Acentua lordose


lombar e a inclinação do tronco lateralmente. Passos com rotação máxima
da pelve de um lado para o outro, objetivando melhor equilíbrio
GESTAÇÃO
ESTÁGIOS DO TRABALHO DE PARTO
O trabalho de parto é dividido em três estágios: Placenta
Cordão umbilical
Primeiro estágio: é o período de dilatação,
Útero
o tempo que transcorre desde o início das
contrações uterinas regulares, até a
dilatação completa (10 cm)

Segundo estágio: também conhecida Colo do


como período expulsivo, é a fase útero
compreendida entre a dilatação completa
do colo e a expulsão fetal

Terceiro estágio: dequitação ou


secundamento, se processa depois do
desprendimento do feto e se caracteriza
pelo deslocamento, descida ou expulsão ou
deslocamento da placenta, e das
membranas para fora das vias genitais

Útero contraído
Anota essa dica: As mulheres nulíparas
(que nunca tiveram filhos) geralmente
apresentam mais dor no início do
primeiro estágio do trabalho de parto,
enquanto as multíparas (mulher que já
teve filhos) podem experimentar dor
mais intensa no final do primeiro
estágio e início do segundo, como
Placenta, membranas e
resultado da descida fetal
cordão umbilical expelido

Útero de uma Útero de uma


mulher nulípara mulher multípara
GESTAÇÃO
PUERPÉRIO
Período após o parto. Ele é compreendido até que o organismo da mulher volte as
condições normais.
Inicia-se imediatamente após a expulsão da placenta
Termino: de 8 meses a 1 ano (depende do organismo de cada mulher)
Termino da lactação
Retorno da menstruação
Final do resguardo (40 dias)

Dividido em três estágios:


Pós-parto imediato: vai do 1º ao 10º dia após o parto
Pós-parto tardio: corresponde do 11º dia até o 40º dia após o parto
Pós-parto remoto: do 41º dia em diante

Obs: Vale destacar que mais de 80%


das mulheres apresentam uma discreta
tristeza nos primeiros dias pós-parto,
conhecida como blues puerperal, o que
pode dificultar ainda mais os cuidados
com o recém-nascido

CLIMATÉRIO
Período de transição entre a fase fértil e o período da vida reprodutiva, pode ser
determinado pelo estado fisiológico de baixa concentração progressiva de estrogênio,
resultando na interrupção definitiva dos ciclos menstruais.

Período de transição: 5 anos pré-menopausa e 5 anos pós-menopausa, podendo


ter algumas variações de tempo.
No período pré-menopausa é comum ter a características de ciclos menstruais
irregulares
O climatério normalmente tem início entre os 40 e 45 anos e dura até à última
menstruação, que corresponde ao início da menopausa. Dependendo do corpo de
cada mulher, é comum que o climatério dure entre 12 meses até 3 anos.
GESTAÇÃO
CLIMATÉRIO
Existe uma forte ligação entre os sintomas climatéricos e o comprometimento da
qualidade de vida, devido interferências do processo de envelhecimento feminino em
fatores psicossociais.

Senilidade

Os primeiros sinais e sintomas do climatério que podem começar a surgir até os 45


anos de idade e são:
Ondas de calor repentinas Perda de elasticidade da pele
Diminuição do apetite sexual Diminuição do tamanho dos seios
Tonturas e palpitações Depressão e irritabilidade
Insônia, má qualidade de sono e Aumento de peso
suores noturnos Dor de cabeça e falta de concentração
Coceira e secura vaginal Incontinência urinária ao esforço
Desconforto durante as relações Dor nas articulações
sexuais

As mudanças endócrinas dessa fase trazem distúrbios vasomotores,


alterações no sono, atrofia urogenital e musculoesqueléticas.

Qual a diferença entre climatério e menopausa?


O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não
reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação.
Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação,
sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação
por, pelo menos, 12 meses seguidos.
CANCÊR DE MAMA
DEFINIÇÃO
Doença causada pela multiplicação
desordenada de células anormais da mama,
que forma um tumor com potencial de invadir
outros órgãos. Há vários tipos de câncer de
mama. Alguns têm desenvolvimento rápido,
enquanto outros crescem lentamente.

O câncer de mama corresponde a 25,2% de todos os tumores malignos femininos,


é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo todo. No Brasil, calcula-se
59.700 casos novos de câncer de mama, para cada ano do biênio 2018-2019, com
um risco estimado de 56,33% de casos a cada 100 mil mulheres

ONCOGÊNESE
Oncogênese ou carcinogênese são os nomes dados ao processo de mutação das
células, passando por vários estágios até o resultado fnal ser um tumor

Estágio de iniciação: as células sofrem a ação de um agente provocador da


mutação genética, mas o tumor não é detectável clinicamente
Estágio de promoção: as células alteradas são transformadas gradualmente em
células malignas, especialmente se há um forte contato com o agente cancerígeno
promotor (o processo pode ser interrompido se for feita a suspensão do contato
com o agente promotor)
Estágio de progressão: ocorre a multiplicação descontrolada das células
mutadas

O câncer de mama possui alguns fatores de risco, e são classificados em:

Fatores ambientais e comportamentais: obesidade e sobrepeso, pós-menopausa;


sedentarismo; consumo de álcool; radiações ionizantes.
Fatores hormonais e reprodutivos
Fatores genéticos e hereditários
Fatores biológicos
CANCÊR DE MAMA
TIPOS DE CÂNCER DE MAMA E ESTADIAMENTO:
Carcinoma ductal: é o mais comum, encontrado em 80% dos casos e recebe
esse nome, pois, origina-se nos ductos mamários, existem alguns subtipos.
Carcinoma lobular: é diagnosticado em aproximadamente 5% a 10% dos casos, é
originado nos lóbulos, que são responsáveis pela produção do leite materno.
Podemos classificar os estadiamentos dos tumores em:

Estádio 0: in situ, as células estão bem localizadas (ex: no ducto).


Estádios I e II: tumores restritos ao órgão de origem.
Estádio III: tumores disseminados localmente.
Estádio IV: tumores com metástases distantes do órgão de origem

SINAIS DE CÂNCER DE MAMA

Alteração no Vermelhidão ou Liberação de Inchaço na axila ou ao


tamanho ou na coceira na mama líquido pelo redor da clavícular
forma da mama e/ou ao redor do mamilo, sem
mamilo apertar

Nódulo ou caroço na Afundamento da mama, Inversão súbita do Dor constante na


mama, que está endurencimento ao mamili mama ou na axila
sempre presente e enrugamento da pele
não diminui de (casca de laranja)
tamanho
CANCÊR DE MAMA
TRATAMENTOS
Os estadiamentos determinam o melhor tratamento para cada caso:
Estádios I e II: habitualmente necessitam de cirurgia, podendo ser conservadora,
sendo retirado apenas o tumor ou a mastectomia e reconstrução. Em alguns dos
casos, é preciso de um tratamento complementar com radioterapia, e por vezes
necessários a reconstrução mamaria.

DESCRIÇÃO: Tumores < 2 cm com linfonodos comprometidos ou tumores entre 2 e 5 cm com


linfonodos negativos ou comprometidos, ou tumores >5 cm com linfonodos negativos.

Estádio III: tumores aumentados e localizados. Nesse caso o tratamento inicial é


sistêmico (quimioterapia). Após obter a resposta adequada o tratamento segue
para local com cirurgia e radioterapia.

DESCRIÇÃO: Tumores < 5 cm com linfonodos grosseiramente comprometido e/ou fixos ou


tumores >5 cm com linfonodos comprometidos ou tumores que se estendem para a parede
torácica e/ou pele com ou sem linfonodos envolvidos ou câncer de mama inflamatório (tipo de
câncer que se assemelha a uma inflamação na mama)

Estádio IV: o tratamento principal é o sistêmico (localizados apenas em raras


exceções).

DESCRIÇÃO: Metástase em algum órgão a distância (ossos, pulmão, fígado, etc)

MASTECTOMIA
A mastectomia é um procedimento
cirúrgico para a remoção de uma ou
ambas as mamas, que, na maioria das
vezes, está indicada para pessoas
diagnosticadas com câncer, quando a
cirurgia conservadora (cirurgia que
deixa maior parte da mama) não pode
ser feita, ou para pacientes com alto
risco de desenvolver um segundo
câncer de mama.
CANCÊR DE MAMA
TIPOS DE MASTECTOMIA
Mastectomia simples: remoção de toda mama e em algumas situações os
linfonodos axilares também são retirados.
Mastectomia radical: remoção de toda mama, dos linfonodos axilares e os
músculos peitorais (parede torácica) que se encontram atrás da glândula
mamaria. Raramente é realizada.
Mastectomia radical modificada: combina a mastectomia simples com a
remoção dos linfonodos axilares.
Mastectomia dupla: retirada total das duas mamas. É considerada como uma
cirurgia preventiva para pacientes com alto risco de desenvolver novamente
câncer de mama.
Mastectomia poupadora da pele: a maior parte da pele da mama são
preservadas, porem o tecido mamário, mamilo e aréola são removidos.
Mastectomia poupadora do mamilo: É uma opção para mulheres que tem tumor
pequeno em estágio inicial próximo a parte externa da mama, sem sinais de
doença na pele ou perto do mamilo. A pele da mama e o mamilo são preservados.

COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
Linfedema e Edema: são complicações comuns no tratamento do câncer de
mama, como consequência da retirada dos gânglios linfáticos axilares,
comprometendo assim a atividade do sistema de drenagem linfática do membro
superior envolvido.
Seroma: ele é formado por extravasamento de plasma sanguíneo ou linfa sob a
pele, causado por traumas na região operada, como a secção de microvasos,
descolamento de pele e área esvaziada pela retirada de tecidos acometidos.
Deiscência da ferida operatória: trata-se da abertura espontânea das suturas
realizadas durante a cirurgia, ou seja, a ruptura dos pontos em que as bordas dos
tecidos que foram unidos se separam e surgem complicações.
Hematoma: pode ocorrer devido à necessidade de realizar incisões em regiões
amplamente vascularizadas para alcançar e remover a lesão cancerosa e sua
margem de segurança que mesmo após a amarração e cauterização dos vasos,
alguns deles podem romper, devido a algum esforço físico, hipertensão arterial e
até mesmo espontaneamente.
CANCÊR DE MAMA
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

Necrose da pele: é um problema que pode ocorrer quando os vasos cutâneos


provenientes da artéria torácica não foram preservados, portanto, a atenção no
plexo vascular subdérmico, principalmente em casos de mamas
volumosas/ptóticas (caídas), cicatrizes ou radioterapia prévias são fatores
associados à viabilidade vascular (retalho tecidual).

TIPOS DE MAMA

REDONDAS LESTE - OESTE SEPARADAS

ASSIMÉTRICAS SINO DELGADA GOTA


FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Nome: ____________________________________________________________
Idade: ____________ Naturalidade: ________________ Tel.: ________________
Endereço:__________________________________________________________
__________________________________________________________________
Grau de instrução: _______________________ Profissão: __________________
Data da consulta: ____/____/____
Data do início do tratamento: ____/____/_____
DIAGNÓSTICO CLÍNICO: ______________________________________________

Queixa Principal:____________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

História da Doença Atual:_____________________________________________


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

DOENÇAS ASSOCIADAS:______________________________________________
__________________________________________________________________

HISTÓRIA SOCIAL:
Atividade Física: ( ) Sim ( ) Não Frequência:_____________________
Qual tipo de atividade?_______________________________________________
Atividade Sexual: ( ) Sim ( ) Não Frequência: ______________________
Etilista: ( ) Sim ( ) Não Frequência: _____________________________
Tabagista: ( ) Sim ( ) Não Frequência: ____________ Quantos cigarros/dia:______
Se tabagista, tem tosse crônica? ( ) Sim ( ) Não
Outros:____________________________________________________________
__________________________________________________________________

Faz uso de medicamentos? ____________________________________________


FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Sinais e sintomas:
( ) urgência ( ) esforço ( ) disúria ( ) enurese noturna ( ) poliúria ( ) polaciúria
( ) nictúria ( ) hematúria ( ) infecção ( ) hemorroida ( ) ardência
( ) gotejamento pós-miccional ( ) sensação de resíduo ( ) desejo pós miccional

Frequência urinária: Diurna: ________________ Noturna: ___________________


Circunstância de perda:
( ) Tosse ( ) Andar ( ) Correr ( ) Repentina ( ) Riso ( ) Ato Sexual ( ) Espirro
( ) Outros: _________________________________________

TIPO DE PERDA:
( ) Gota ( ) Jato ( ) Gota + Jato

USO DE PROTETOR:
Tipo: ___________________________ Quantidade: D: __________ N:__________

Antecedentes ano-reta:
( ) constipação ( ) esforço defecatório ( ) esvaziamento incompleto
( ) laxativos ( ) diarreia ( )manobras defecatórias

História obstétrica:
Gestações: _______________ Partos: _______________ Abortos: _____________
Via de parto: Normal: ( ) Cesáreo: ( ) Foi necessário: Fórceps: ( ) Epsiotomia: ( )
Peso do RN: ____________________________________________

EXAMES COMPLEMENTARES
Sumário de urina:____________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Preventivo (Papanicolau):______________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Outros:____________________________________________________________
__________________________________________________________________
FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

EXAME URODINÂMICO:
PP: __________ Capacidade Vesical: _____________ Complacência: ___________
PD: ___________ Fluxo Máximo: __________________ Vol. Urinário: __________
Tempo: ____________________ Resíduo pós-Miccional: _____________________
Contração inibida: ______________________________

EXAME FÍSICO
FC: ________________ FR: ________________ PA: _____________mmHg

AVALIAÇÃO POSTURAL:______________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

AVALIAÇÃO GENITAL
Inspeção Vulvo Perineal e Anal:
( ) Cistocele ( ) Retocele ( ) Histerocele
Cicatriz: _______________________________________
Trofismo: ____________________________________
Tônus: _______________________________
PERFECT
P:______E:______R:_______F:______E:______C:______T:_______
Uso de musculatura acessória: ( ) Sim ( ) Não
Stop Test: ______________________ Pad- Test: Pesagem inicial: __________
Pesagem Final: __________
Reflexos
Anocutâneo: ( ) arreflexia ( ) hipo ( ) hiper ( ) preservado
Bulbocavernoso: ( ) arreflexia ( ) hipo ( ) hiper ( ) preservado
Da tosse: ( ) arreflexia ( ) hipo ( ) hiper ( ) preservado

AVALIAÇÃO ANAL
PERFECT
P:______E:______R:_______F:______E:______C:______T:_______
Reflexos
Anulocutâneo: ( ) arreflexia ( ) hipo ( ) hiper ( ) normal
Da tosse: ( ) arreflexia ( ) hipo ( ) hiper ( ) normal
FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Diagnóstico(s) fisioterapêutico(s):______________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Objetivo(s) fisioterapêutico(s):
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Plano de atendimento fisioterapêutico:


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
FICHA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO
PÓS-OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA
Nome:_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
Data avaliação ____/____/____ Idade:________ Estado Civil:_____________
Endereço:____________________________________
Tel.:(___)_________________ Profissão:_______________________________
Médico Responsável: _______________________

Diagnóstico clínico: __________________________________________________


__________________________________________________________________
Tipo de cirurgia realizada:_____________________________________________
__________________________________________________________________

Anmnese
Queixa Principal:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

História da Doença Atual:


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Doenças Associadas:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Etilista: Sim ( ) Tabagista: Sim ( ) Atividade física: Sim ( )
Outros:____________________________________________________________
__________________________________________________________________
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA
Doenças pregressas: _________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Medicamentos Utilizados: _____________________________________________


__________________________________________________________________

EXAME FÍSICO
PA: ____________mmHg FC: ____________ FR:____________ T°:____________
Ausculta pulmonar:__________________________________________________
__________________________________________________________________

INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
Aspecto da sutura ( ) Rubor ( )
Secreção Outros:____________________________________________________
PELE: Manchas ( ) Ressecada ( ) Cianose ( ) Hidratada ( )
Outros:____________________________________________________________
__________________________________________________________________

TEMPERATURA LOCAL DA CIRURGIA:


Normotermia ( ) Hipertermia ( ) Hipotermia ( )

DOR: ( ) Sim ( ) Não


Local:_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
Tipo: Em queimação ( ) Agulhada ( ) Localizada ( ) Irradiada ( )
Piora de dia ( ) Piora a noite ( )

Obs:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA
EVA:____________________________

TEM EDEMA: ( ) SIM ( ) NÃO


SINAL DE CACIFO: Positivo ( ) Negativo ( )
Classificação: ______________________________________________________

CICATRIZ:
Local______________________________________________________________
Classificação:
Nomotrófica ( ) Atrófica ( ) Hipertrófica ( ) Quelóide ( )

SENSIBILIDADE:
Dolorosa ( ) Térmica ( ) Pressão ( ) Tato ( ) Vibratória ( )
Local:_____________________________________________________________
__________________________________________________________________

Avaliação da Marcha:_________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Avaliação Postural: __________________________________________________


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Força Muscular:_____________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA
PERIMETRIA (CM)

MEMBRO ACOMETIDO MEMBRO NÃO ACOMETIDO

AVALIAÇÃO PNEUMOFUNCIONAL

Parâmetro Previsto Obtido Percentual Interpretação

Peck-Flow

Pimax

Pemax
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA
Diagnóstico(s) fisioterapêutico(s):______________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Objetivo(s) fisioterapêutico(s):
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Plano de atendimento fisioterapêutico:


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Reavaliação:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Sumário
MÚSCULOS – NARIZ.............................................. 3
MÚSCULOS – ORELHA ......................................... 4
MÚSCULOS - BOCA................................................ 5
MÚSCULOS – PALPEBRAS ................................... 7
MÚSCULOS - PESCOÇO ........................................ 8
MÚSCULOS - OMBRO............................................ 9
MÚSCULOS - DORSO ........................................... 10
, ..........................................................................12
MÚSCULOS - TÓRAX ........................................... 13
MÚSCULOS - ABDOME ....................................... 15
MÚSCULOS - MEMBROS SUPERIORES ......... 16
MÚSCULOS - MEMBROS INFERIORES .......... 22
MÚSCULOS – NARIZ
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Fáscia que Pele da parte Ramos bucais do Traciona para


reveste a parte mais inferior nervo facial baixo o ângulo
mais inferior da fronte entre medial da
PRÓCERO do osso nasal as duas sobrancelha e
e a parte sobrancelhas origina as
superior da rugas
cartilagem transversais
nasal lateral sobre a raiz do
nariz.

Porção Porção Ramos bucais do Dilatação do


Transversal – Transversal –
nervo facial nariz
Maxila, acima Dorso do nariz
e lateralmente * Porção
NASAL à fossa Alar –
incisiva Imediações do
* Porção ápice do nariz
Alar – Asa do
nariz

Fossa incisiva Septo e na Ramos bucais do Traciona para


DEPRESSOR da maxila parte dorsal nervo facial baixo as asas
DO SEPTO da asa do do nariz,
nariz estreitando as
narinas
MÚSCULOS – ORELHA
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Segundo arco Movimentar


AURICULAR Fáscia Raiz da faríngeo do pavilhão
ANTERIOR temporal orelha nervo facial da orelha
externa

Segundo arco Movimentar o


AURICULAR
Gálea Raiz da faríngeo pavilhão da
SUPERIOR
aponeurótica orelha nervo facial orelha

Processo Raiz do Segundo arco Movimentação


AURICULAR mastoide pavilhão. faríngeo da orelha
POSTERIOR nervo facial externa.
MÚSCULOS - BOCA

Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Estreitar a cavidade
Parte marginal e Rima da Ramos bucais da boca, aproximar
ORBICULAR DA
parte labial boca do nervo facial os lábios (faz o bico),
BOCA
assoviar e assoprar.

Surfície externa Deprime e comprime


dos processos Ramos bucais as bochechas contra
BUCINADOR alveolares da Ângulo da boca do nervo facial a mandíbula e
maxila, acima da maxila. Importante
mandíbula para assobiar e
soprar.

Margem inferior Lábio superior e Ramos bucais Levanta o lábio


da órbita acima asa do nariz do nervo facial superior e leva-o um
ELEVADOR do forame infra- pouco para frente
DO LÁBIO orbital, maxila e
zigomático
SUPERIOR

Repuxa o lábio
Tegumento do Ramos inferior diretamente
Linha oblíqua da lábio inferior mandibular e para baixo e
mandíbula bucal do nervo lateralmente
DEPRESSOR DO
facial (expressão de ironia).
LÁBIO INFERIOR

Se divide em Dilata a narina e


ELEVADOR Processo dois fascículos. Ramos bucais levanta o lábio
frontal da Um se insere na do nervo facial superior
DO LÁBIO
maxila cartilagem alar
SUPERIOR maior e na pele
E DA ASA do nariz e o outro
se prolonga no
DO NARIZ lábio superior
MENTONIANO Ramos Eleva e projeta para
Fossa incisiva da Tegumento do mandibular e fora o lábio superior e
mandíbula queixo bucal do nervo enruga a pele do
facial queixo.

Ramos
Fáscia do Pele no ângulo mandibular e Retrai o ângulo da
RISÓRIO masseter da boca bucal do nervo boca lateralmente
facial (riso forçado)

Fossa canina Ângulo da boca Ramos bucais Eleva o ângulo da


ELEVADOR DO (maxila) do nervo facial boca e acentua o
ÂNGULO DA BOCA sulco nasolabial

DEPRESSOR DO Linha oblíqua da Ramos Deprime o ângulo da


ÂNGULO DA BOCA mandíbula Ângulo da boca mandibular e boca (expressão de
bucal do nervo tristeza)
facial
Superfície malar Ângulo da boca Ramos bucais Traciona o ângulo da
ZIGOMÁTICO do osso do nervo facial boca para trás e para
MAIOR zigomático cima (risada)

Lábio superior Auxilia na elevação


Superfície malar (entre o Ramos bucais do lábio superior e
ZIGOMÁTICO do osso levantador do do nervo facial acentua o sulco
MENOR zigomático lábio superior e o nasolabial
zigomático
maior)

MÚSCULOS – PALPEBRAS
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Fechar
firmemente as
parte nasal e fundem–se as Ramo auricular pálpebras (parte
osso frontal, estruturas posterior do nervo orbitária), e
ORBICULAR DO processo ligamentosas e facial fechar
OLHO frontal da músculo adjacente delicadamente
maxila (parte palpebral)

Puxa a
sobrancelha para
CORRUGADOR DO Região medial Cútis do supercílio Nervo facial baixo e
SUPERCÍLIO da margem medialmente,
supra orbital. produzindo as
rugas verticais na
testa.
MÚSCULOS - PESCOÇO

Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Pele por
baixo da Traciona o lábio
Base da
PLATISMA clavícula e Nervo facial inferior e o
mandíbula
fáscia ângulo bucal
peitoral

Processo Nervo
Inclinação para o
ESTERNOCLEIIDO mastoide - acessório e
Clavícula e mesmo lado e
linha nucal nervo
MASTOIDEO manúbrio rotação
superiordo cervical C2 e
contralateral
osso occipital C3

Superfície
ESCALENO Inclinação do
Vértebras C3 superior da Nervos
pescoço e auxilio
ANTERIOR a C6 primeira cervicais
na respiração
costela

Superfície
Inclinação do
Vértebras C2 superior da Nervos
ESCALENO MÉDIO pescoço e auxilio
a C7 primeira cervicais
na respiração
costela

Superfície
ESCALENO Inclinação do
Vértebras C4 externa da Nervos
pescoço e auxilio
POSTERIOR a C6 primeira cervicais
na respiração
costela
MÚSCULOS - OMBRO

Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Tubérculo
menor do Rotação medial
Fossa Nervo
SUBESCAPULAR úmero e adução do
subescapular subescapular
(manguito ombro
rotador)

Tubérculo
SUPRA - Fossa supra maior do
Nervo supra Abdução do
espinhal da úmero
ESPINHOSO escapular ombro
escápula (manguito
rotador)

Tubérculo
Superfície maior do Rotação lateral
Nervo supra
INFRA - ESPINHAL posterior da úmero e adução do
escapular
escápula (manguito ombro
rotador)

Tubérculo
Escápula maior do Rotação lateral
REDONDO MENOR posterior, úmero Nervo axilar e adução do
borda lateral (manguito ombro
rotador)

Face Lábio medial


Extensão,
posterior do do sulco
Nervo rotação medial
REDONDO MAIOR ângulo intertuber-
subescapular e adução do
inferior da cular do
ombro
escápula úmero

Terço final da
clavícula, Tuberosidade Abdução,
DELTÓIDE acrômio e deltoidea do Nervo axilar extensão e
espinha da úmero flexão
escápula
MÚSCULOS - DORSO

Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Linha nucal
Borda Elevação e
superior,
posterior da depressão do
ligamento
clavícula, Nervo ombro, adução
TRAPÉZIO nucal e
acrômio e acessório e rotação
processos
espinha da superior das
espinhosos
escápula escápulas
da C7 á T12

Adução,
Processos
Face extensão e
LATÍSSIMO DO espinhosos
proximal e Nervo rotação medial
das vértebras
DORSO distal do toracodorsal do braço e
torácicas e
úmero depressão do
lombares
ombro

Adução e
Processos rotação inferior
Borda medial Nervo dorsal
ROMBOIDES espinhosos das escápulas e
da escápula da escápula
de C7 à T5 elevação do
ombro

LEVANTADOR DA Processo Ângulo Elevação e


Nervo dorsal
transverso do superior da adução da
ESCÁPULA da escápula
atlas até à C4 escápula escápula

Borda
SERRÁTIL Elevação das
Processos superior e
Nervos primeiras
POSTERIOR espinhosos face externa
intercostais costelas (ação
SUPERIOR da C7 á T3 da 2º a 5º
inspiratória)
costelas

Borda inferior
SERRÁTIL Depressão das
Processos e face
Nervos últimas costelas
POSTERIOR espinhosos externa das 4
intercostais (ação
INFERIOR da T11 à L3 últimas
expiratória)
costelas

Processo
Lâmina e
transversos
processos Rotação e
das vértebras Nervos
ROTADORES transversos flexão lateral da
cervicais, espinhais
da vértebra coluna
torácicas e
acima
lombares
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

1/3 lateral da
linha nucal Extensão,
ESPLÊNIO DA Processos superior e inclinação e
Nervos
espinhosos processo rotação
CABEÇA espinhais
da C7 à T4 mastoide do homolateral da
osso cabeça
temporal

Processo
Extensão,
transverso
ESPLÊNIO DO Processo inclinação e
das 3 Nervos
espinhoso da rotação
PESCOÇO primeiras espinhais
T3 à T6 homolateral da
vértebras
cabeça
cervicais

Processo
articular de Extensão,
SEMIESPINHAL Processo
C4 à C6 e Nervos inclinação
transverso de
DA CABEÇA processo espinhais homolateral da
C7 Á T7
espinhoso de cabeça
C7

Extensão e
SEMIESPINHAL Processo Processo
Nervos rotação
transverso de espinhoso
DO PESCOÇO espinhais contralateral do
T1 à T6 C1 à C7
pescoço

Extensão e
SEMIESPINHAL Processos Processo
Nervos rotação
transversos espinhoso de
DO TÓRAX espinhais contralateral do
da T6 à T10 C6 à T4
pescoço
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Porção da
cabeça:
Ligado ao
semi-espinhal
da cabeça Porção do
pescoço:
processos
Porção do espinhosos
pescoço: C2 à C4
ERETOR DA ligamento Nervos Extensão da
ESPINHA nucal e Porção do espinhais coluna vertebral
processos tórax:
espinhosos processos
de C7 a T12 espinhosos
das torácicas
Porção do superiores
tórax:
processos
espinhosos
de T11 à L2

,
MÚSCULOS - TÓRAX

Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Borda
anterior da
clavícula e Crista do Nervos Adução, rotação
PEITORAL MAIOR face anterior tubérculo peitorais e medial e flexão
do esterno maior lateral medial do ombro
até a 7ª
costela

Depressão do
ombro, rotação
Face externa Nervo
Processo inferior da
PEITORAL MENOR da 3ª, 4ª e 5ª peitoral
coracoide escápula e
costelas medial
elevação das
costelas

Ação
Superfícies
Face costal inspiratória,
SÉRRATIL externas das Nervo
da margem rotação,
8-9 torácico
ANTERIOR medial da abdução e
primeiras longo
escápula depressão da
costelas
escápula

Borda Depressão da
SUBCLÁVIO
Face interior Nervo
superior da clavícula e do
da clavícula subclávio
1ª[ costela ombro

Depressão das
INTERCOSTAIS Borda
Borda inferior Nervos costelas e
superior da
INTERNOS da costela intercostais auxilia na
costela
expiração

Elevação das
INTERCOSTAIS Borda
Borda inferior Nervos costelas e
superior da
EXTERNOS da costela intercostais auxilia na
costela
expiração

Face interna Estabilização da


TRANSVERSO DO Face interna da 2ª a 6ª Nervos parte
TÓRAX do esterno cartilagem intercostais antero-inferior
costais do tórax
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Processo
transverso da
LEVANTADORES Face externa
7ª vértebra Nervos Elevação das
da 1ª a 12ª
DAS COSTELAS cervical à 11ª intercostais costelas
costela
vértebra
torácica

Face interna
Face interna Nervos Estabilização
SUBCOSTAIS da 2ª ou 3ª
das costelas intercostais intercostal
costela
MÚSCULOS - ABDOME

Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Processo
xifóide, 5ª e
Púbis e Nervos Flexão de
RETO DO ABDOME 6ª costelas e
sínfise púbica intercostais tronco
cartilagens
costais

1/2 anterior
OBLÍQUO da crista
Face externa Flexão e
ilíaca, eias, Nervos
EXTERNO DO das ultimas 7 rotação de
tubérculo e intercostais
ABDOME costelas tronco
púbis e linha
alba

OBLÍQUO Crista ilíaca,


Aponeurose Flexão e
eias e Nervos
INTERNO DO Toraco- rotação de
ligamento intercostais
ABDOME lombar tronco
inguinal

Cartilagens
Aumento da
costais,
pressão
TRANSVERSO DO aponeurose
Púbis e linha Nervos intra-abdominal
toracolombar,
ABDOME alba intercostais e estabilização
crista ilíaca e
da coluna
ligamento
lombar
inguinal

12ª costela e
Inclinação
processo
QUADRADO homolateral do
Crista ilíaca transverso de Nervo
tronco e
LOMBAR posterior 1ª à 4ª intercostal
depressão da
vértebra
12ª costela
lombar

Processo
xifóide, seis
cartilagens Tendão Expande a
Frênico,
DIAFRAGMA costais e central do cavidade
C3 e C4
vértebras diafragma torácica
lombares de
L1 à L3
MÚSCULOS - MEMBROS SUPERIORES

Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Tubérculo
Nervo Flexão e
supra Tuberosidad
BÍCEPS BRAQUIAL musculo- supinação do
glenoidal e e do rádio
cutâneo antebraço
processo

Face anterior
Processo Nervo
da metade Flexão do
BRAQUIAL coronoide musculo-
distal do antebraço
da ulna Cutâneo
úmero

Processo Nervo Flexão e


Terço médio
CORACOBRAQUIAL coracoide da musculo- adução do
do úmero
escápula Cutâneo ombro

Tubérculo
TRÍCEPS infraglenoidal,
Extensão do
face posterior Olécrano Nervo radial
BRAQUIAL antebraço
do úmero e
sulco radial

Epicôndilo Face lateral


Supinação do
SUPINADOR lateral do superior do Nervo radial
antebraço
úmero rádio

Epicôndilo
Extensão do
ANCÔNEO lateral do Olécrano Nervo radial
antebraço
úmero
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

FLEXOR Face anterior Base da


Nervo
da ulna e falange Flexão de
PROFUNDO DOS mediano e
membrana distal do 2º punhos e dedos
DEDOS ulnar
interóssea ao 5º dedo

Face anterior
FLEXOR LONGO Falange
do rádio e Nervo Flexão do
distal do
DO POLEGAR membrana mediano polegar
polegar
interóssea

Face posterior
ABDUTOR LONGO do rádio e ulna Base do 1º Abdução do
Nervo radial
DO POLEGAR e membrana metacarpal polegar
interóssea

PRONADOR 1/4 da face 1/4 da face


Nervo Pronação do
anterior da anterior do
QUADRADO mediano antebraço
ulna rádio

Epicôndilo
medial do
PRONADOR Metade da Pronação e
úmero e Nervo
face lateral flexão do
REDONDO processo mediano
do rádio antebraço
coronoide da
ulna

Epicôndilo
Aponeurose Nervo Flexão do
PALMAR LONGO medial do
palmar mediando punho
úmero
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Flexão e
FLEXOR RADIAL Epicôndilo
Base do 2º Nervo abdução de
medial do
DO CARPO metacarpo mediano punho
úmero
(desvio radial)

Pisiforme, Flexão e
FLEXOR ULNAR Epicôndilo
hamato e adução do
medial e Nervo ulnar
DO CARPO base do 5º punho
olécrano
metacarpal (desvio ulnar)

Epicôndilo
FLEXOR Base da
medial e
falange Nervo Flexão de
SUPERFICIAL DOS processo
média do 2º mediano punhos e dedos
DEDOS coronoide da
ao 5º dedo
ulna

EXTENSOR DO Epicôndilo Tendão


Extensão do 5º
lateral do extensor do Nervo radial
DEDO MÍNIMO dedo
úmero 5º dedo

EXTENSOR DO Tendão
Face posterior Extensão do 2º
extensor do Nervo radial
DEDO INDICADOR da ulna dedo
2º dedo

Face dorsal
EXTENSOR CURTO Face posterior da falange Extensão do
Nervo radial
DO POLEGAR do rádio proximal do polegar
polegar
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

EXTENSOR Face posterior Falange


Extensão do
LONGO DO do 1/3 médio distal do Nervo radial
polegar
POLEGAR da ulna polegar

Crista supra- Pronação,


Processo
epicondilar supinação e
BAQUIORRADIAL estiloide do Nervo radial
lateral do flexão do
rádio
úmero antebraço

Extensão do
EXTENSOR Crista supra-
punho e
epicondilar Base do 2º
RADIAL LONGO Nervo radial abdução da
lateral do metacarpal
DO CARPO mão
úmero
(desvio radial)

EXTENSOR Epicôndilo
Base do 3º Extensão do
RADIAL CURTO lateral do Nervo radial
metacarpal punho
DO CARPO úmero

EXTENSOR Extensão e
Epicôndilo
Base do 5º adução do
ULNAR DO lateral do Nervo radial
metacarpal punho
CARPO úmero
(desvio ulnar)

Falanges
EXTENSOR DOS Epicôndilo
médias e Extensão de
lateral do Nervo radial
DEDOS distais do 2º punho
úmero
ao 5º dedo
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

ABDUTOR CURTO Falange Abdução e


Escafoide e Nervo
proximal ao flexão do
DO POLEGAR trapézio mediano
polegar polegar

FLEXOR CURTO Trapézio, Falange


Nervo Flexão do
trapezoide e proximal do
DO POLEGAR mediano polegar
capitato polegar

OPONENTE DO 1º Nervo Flexão do


Trapézio
POLEGAR metacarpal mediano polegar

ADUTOR DO 2 º e 3º Falange
Adução do
metacarpal e proximal do Nervo ulnar
POLEGAR polegar
capitato polegar

Falange
ABDUTOR DO Pisiforme e
proximal do Abdução do
tendão flexor Nervo ulnar
DEDO MÍNIMO dedo dedo mínimo
ulnar do carpo
mínimo

Pele da
margem Auxilia o
Aponeurose
PALMAR CURTO medial da Nervo ulnar movimento em
palmar
palma da garra
mão
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

OPONENTE DO 5º Oposição do
Hamato Nervo ulnar
DEDO MÍNIMO metacarpal dedo mínimo

Falange
FLEXOR CURTO proximal do Flexão do dedo
Hamato Nervo ulnar
DO DEDO MÍNIMO dedo mínimo
mínimo

Tendões Borda radial Flexão e


Nervo ulnar e
LUMBRICAIS flexores dos no dorso extensão do 2º
mediano
dedos dos dedos ao 5º dedo

Extensões dos
INTERÓSSEOS Base da
ossos Adução dos
falange Nervo ulnar
PALMARES metacárpicos dedos
proximal
dos dedos

Borda ulnar e
INTERÓSSEOS Base da
radial dos Abdução dos
falange Nervo ulnar
DORSAIS ossos dedos
proximal
metacárpicos
MÚSCULOS - MEMBROS INFERIORES

Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Flexão de
2/3 superiores
Trocanter quadril,
da fossa ilíaca, Nervo
ILÍACO menor do anteroversão da
crista ilíaca e femoral
fêmur pelve e coluna
sacro
lombar

Processo
Flexão da coxa
transverso das
Trocanter e da coluna
vértebras Nervos
PSOAS MAIOR menor do lombar e
lombares e lombares
fêmur inclinação
discos
homolateral
intervertebrais

Eminência Ramos
Superfície
iliopúbica e direto do Flexão e
lateral da
PSOAS MENOR na linha plexo estabilização
vértebra T12 e
pectínea do lombar da pelve
da vértebra L1
púbis L1-L2

Trato
iliotibial e Extensão e
Ílio, sacro e Nervo glúteo
GLÚTEO MÁXIMO tuberosidade rotação lateral
cóccix inferior
glútea do do quadril
fêmur

Trocanter Abdução e
Face lateral do Nervo glúteo
GLÚTEO MÉDIO maior do rotação medial
osso ilíaco superior
fêmur do quadril

Trocanter Abdução e
Face lateral do Nervo glúteo
GLÚTEO MÍNIMO maior do rotação medial
osso ilíaco superior
fêmur e quadril
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Trocanter Nervo para o Abdução e


Face pélvica
PIRIFORME maior do músculo rotação lateral
do sacro
fêmur piriforme do quadril

Nervo para o
Trocanter
Espinha músculo Rotação lateral
GÊMEO SUPERIOR maior do
isquiática gêmeo do quadril
fêmur
superior

Nervo para o
músculo
Trocanter
Tuberosidade gêmeo Rotação lateral
GÊMEO INFERIOR maior do
isquiática inferior e do quadril
fêmur
quadrado
femoral

Nervo para o
OBTURATÓRIO Membrana Trocanter
músculo Rotação lateral
obturatória e maior do
INTERNO obturatório do quadril
ísquio fêmur
interno

OBTURATÓRIO Margem do Fossa


Nervo Rotação lateral
forame trocantérica
EXTERNO obturatório do quadril
obturado do fêmur

Nervo para o
QUADRADO Crista
Tuberosidade músculo Rotação lateral
intertro-
FEMORAL isquiática quadrado do quadril
cantérica
femoral
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Flexão,
abdução e
Crista ilíaca e
TENSOR DA Nervo rotação medial
espinha ilíaca
Trato iliotibial glúteo do quadril e
FÁSCIA LATA antero-
superior rotação
superior
lateral do
joelho

Abdução,
flexão e
Tuberosidade rotação lateral
Espinha ilíaca
da tíbia Nervo da coxa e
SARTÓRIO anteros-
(pata de femoral flexão e
superior
ganso) rotação
medial do
joelho

Flexão de
Espinha ilíaca Patela e
Nervo quadril e
RETO FEMORAL anteros- tuberosidade
femoral extensão de
superior da tíbia
joelho

Linha áspera e Patela e


Nervo Extensão de
VASTO MEDIAL linha inter- tuberosidade
femoral joelho
trocantérica da tíbia

Trocanter
maior, linha Patela e
Nervo Extensão de
VASTO LATERAL áspera e linha tuberosidade
femoral joelho
inter- da tíbia
trocantérica

Face
VASTO Patela e
anterior e Nervo Extensão de
tuberosidade
INTERMÉDIO lateral do femoral joelho
da tíbia
fêmur
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Côndilo
Extensão do
lateral da
Tuberosidade Nervo quadril, flexão e
BÍCEPS FEMORAL tíbia e
isquiática isquiático rotação lateral
cabeça da
do joelho
fíbula

Superfície
medial da Extensão do
Tuberosidade tuberosi- Nervo quadril, flexão e
SEMITENDINOSO
isquiática dade da isquiático rotação medial
tíbia (pata do joelho
de ganso)

Extensão do
SEMI- Côndilo
Tuberosidade Nervo quadril, flexão e
medial da
MEMBRANOSO isquiática isquiático rotação medial
tíbia
do joelho

Superfície
medial da Adução da
Ramo inferior tuberosi- Nervo coxa, flexão e
GRÁCIL
do púbis dade da obturatório rotação medial
tíbia (pata do joelho
de ganso)

Linha Flexão do
Ramo superior Nervo
PECTÍNEO pectínea do quadril e
do púbis femoral
fêmur adução da coxa

Superfície
anterior do Linha Nervo
ADUTOR LONGO Adução da coxa
púbis e sínfise áspera obturatório
púbica
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Ramo Linha Nervo


ADUTOR CURTO Adução da coxa
inferiordo áspera obturatório
púbis

Tuberosi- Linha
dade áspera do
Nervo
ADUTOR MAGNO isquiática, fêmur e Adução da coxa
obturatório
ramo do tubérculo
púbise do adutor
ísquio

PLANTAR Côndilo Auxilia o tríceps


Calcâneo Nervo tibial
DElGADO lateraldo sural
fêmur

FLEXOR LONGO Falanges Plantiflexão e


Face
distais do 2º Nervo tibial inervação do
DOS DEDOS posterior
ao 5º dedo tornozelo
da tíbia

Face Flexão e
Côndilo
POPLÍTEO posterior da Nervo tibial rotação medial
lateraldo
tíbia do joelho
fêmur
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Face Flexão do
FLEXOR LONGO posterior da hálux,
Falange distal
fíbula e Nervo tibial plantiflexão e
DO HÁLUX do hálux
membrana inervação do
interóssea tornozelo

3
cuneiformes,
Face cuboide,
Plantiflexão e
TIBIAL POSTERIOR posterior da navicular e Nervo tibial
inversão do pé
tíbia e fíbula base do
2º ao 4º
metatarsais

Côndilo lateral
Cuneiforme
e metade
medial e base Nervo fibular Dorsiflexão e
TIBIAL ANTERIOR proximal da
do 1º profundo inversão do pé
face lateral da
metatarsal
tíbia

EXTENSOR Côndilo lateral Falanges Dorsiflexão,


da tíbia, fíbula média e Nervo fibular eversão do pé
LONGO DOS
e membrana distal do 2º profundo e extensão dos
DEDOS interóssea ao 5º dedo dedos

Extensão do
EXTENSOR Fíbula anterior
Falange distal Nervo fibular hálux,
e membrana
LONGO DO HÁLUX do hálux profundo dorsiflexão e
interóssea
inversão do pé

1/3 distal da
FIBULAR face Base do 5º Nervo fibular
Eversão do pé
TERCEIRO anterior da metatarsal profundo
fíbula
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Côndilo lateral 1º
da tíbia e metatarsal e Nervo fibular Plantiflexão e
FIBULAR LONGO
cabeça da cuneiforme superficial eversão do pé
fíbula medial

Face lateral da Base do 5º Nervo fibular Plantiflexão e


FIBULAR CURTO
fíbula metatarsal superficial eversão do pé

Côndilo Flexão do
medial e joelho e
GASTROCNÊMIO Calcâneo Nervo tibial
lateral do plantiflexão do
fêmur tornozelo

Face
posterior da
Plantiflexão do
SÓLEO tíbia e Calcâneo Nervo tibial
tornozelo
cabeça da
fíbula

QUADRADO Tendões do
Nervo plantar Flexão dos
Calcâneo flexor dos
PLANTAR lateral dedos
dedos

Tendão
Nervo
extensor
Tendão do plantar Flexão das
longo dos
LUMBRICAIS flexor longo medial e falanges
dedos e
dos dedos plantar proximais
falanges
lateral
proximais
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

Borda
medial das
INTERÓSSEOS Borda medial
falanges Nervo plantar Adução e flexão
do 3º ao 5º
PLANTARES proximais do lateral dos dedos
metatarso
3º ao 5º
dedo

Bases das
INTERÓSSEOS falanges Abdução e
Entre os ossos Nervo plantar
proximais do flexão dos
DORSAIS metatársicos lateral
2° ao 4° dedos
dedo

Tendão do
EXTENSOR CURTO 2º, 3º e 4º
Nervo fibular Extensão do 2º,
Calcâneo extensor
DOS DEDOS profundo 3º e 4º dedo
longo dos
dedos

EXTENSOR CURTO Falange


Nervo fibular Extensão do
Calcâneo proximal do
DO HÁLUX profundo hálux
hálux

ABDUTOR DO Falange Flexão e


Nervo plantar
Calcâneo proximal do abdução do
HÁLUX medial
hálux hálux

Flexão da
FLEXOR CURTO Cuboide,
Falange Nervo plantar falange
cuneiforme
DO HÁLUX proximal do medial proximal do
lateral
hálux
Músculo Origem Inserção Inervação Ação Imagem

ADUTOR DO Falange
2º, 3º e 4º Nervo plantar Adução do
proximal do
HÁLUX metatarsais lateral hálux
hálux

ABDUTOR DO Falange
Nervo plantar Abdução do 5º
Calcâneo proximal do
DEDO MÍNIMO lateral dedo
5º dedo

Flexão da
FLEXOR CURTO Falange
Nervo plantar falange
Cuboide proximal do
DO DEDO MÍNIMO lateral proximal
5º dedo
do 5º dedo

Falange
FLEXOR CURTO Calcâneo e
intermédia Nervo plantar Flexão dos
aponeurose
DOS DEDOS do 2º ao 5º medial dedos
plantar
dedo
1. Função do Sistema Esquelético

Os ossos servem como sustentação para o corpo. Mas além disso, ele também serve como:

Proteção de estruturas vitais, como coração (protegido pelas costelas) e cérebro (protegido
pelo crânio), base mecânica para o movimento, suprimento contínuo de células sanguíneas
(hematopoiética).

Ossos da cabeça

Vamos estudar o esqueleto que forma o eixo do corpo iniciando o estudo da CABEÇA óssea
que se divide em crânio e face:

É formado por 22 ossos sendo 8 do crânio: Frontal, Parietal (2), Temporal (2). Occipital,
Etmoide

E 14 da face: Zigomático (2), Maxilar (2), Nasal (2), Mandíbula, Palatino (2), Lacrimal (2),
Vômer, Concha nasal inferior (2).

OSSOS DO CRÂNIO
PLANO ANTERIOR (FRONTAL)
Frontal:- o osso frontal forma, essencialmente, a fronte (testa); o teto da cavidade nasal

e as órbitas. Procure identificar os seguintes acidentes anatômicos: borda supra-orbitária,


uma borda definida acima de cada órbita, e o arco superciliar, uma proeminência que se
superpõe ao seio frontal; tuberosidade frontal, espinha nasal e processo zigomático.

Parietais:- os dois ossos parietais, direito e esquerdo, formam os lados e o teto do crânio e
se articulam na linha mediana formando a sutura sagital. A linha de articulação com o osso
frontal é chamada de sutura coronal. Procure identificar, ainda, os acidentes seguintes: borda
escamosa, forame parietal, sulco da artéria meníngea média, linha temporal superior, linha
temporal inferior.

Temporais: direito e esquerdo, constituem as paredes laterais do crânio; são formados por
uma porção escamosa, que se articula com o parietal na sutura escamosa, uma porção
mastóidea (processo mastóide), porção tímpânica e porção petrosa (ou rochosa). Identifique,
também, os acidentes ósseos: processo estilóide, processo zigomático, o qual, juntamente com
o processo temporal do osso zigomático formam o arco zigomático, meato acústico externo,
meato acústico interno, fossa e tubérculo mandibular, canal carotídeo.

Esfenóide:- Identifique, os seguintes acidentes: processos clinóides anteriores e


posteriores, fossa hipofisária, forame redondo, forame oval, forame espinhoso, canal óptico.

Etmóide:- Possui uma lâmina horizontal, a lâmina crivosa, que é atravessada pelos filetes
do nervo olfatório; uma lâmina perpendicular, que, juntamente com o vômer, constitui o septo
nasal ósseo. Identifique ainda as conchas nasais superior e média que são duas massas laterais
que projetam-se para o interior da cavidade nasal.

Occipital:- o osso occipital forma a parte posterior e parte da base do crânio; articula-se
anteriormente com os ossos parietais formando a sutura lambdóide. Em sua porção inferior há
uma grande abertura, denominada forame magno, que dá passagem à continuação caudal do
encéfalo. Observe a protuberância occipital externa; os côndilos do occipital, que se articulam
com a primeira vértebra cervical, denominada atlas; e, ainda, apresenta uma porção basilar,
que se articula com o corpo do osso esfenóide. Procure identificar, ainda, os acidentes ósseos:
protuberância occipital interna, canal do nervo hipoglosso, linha nucal superior, linha nucal
inferior.
PLANO LATERAL

PLANO SUPERIOR
PLANO INFERIOR

PLANO SUPERIOR- SECÇÃO TRANSVERSAL


OSSOS DA FACE
Maxilas:- direita e esquerda, ocupam quase toda a face, formando o maxilar. Cada
maxila apresenta um corpo, um processo frontal, que se articula com o osso frontal,
um processo palatino que, juntamente com a lâmina horizontal do osso palatino,
forma o palato duro; processo alveolar, em cujos alvéolos estão implantados os
dentes, e um processo zigomático.

Palatinos:- direito e esquerdo, são dois pequenos ossos em forma de L, com uma
lâmina horizontal e outra, lâmina vertical , localizados atrás das maxilas e
anteriormente aos processos pterigóides do osso esfenóide, participam da
delimitação das cavidades bucal, nasal e orbitária.

Zigomáticos (ou malares):- os ossos zigomáticos, direito e esquerdo, são duas


massas ósseas salientes que formam as proeminências da face; através do seu
processo temporal do osso zigomático, que se articula com o processo zigomático
do osso temporal, forma o arco zigomático; limitam a órbita juntamente com a
maxila.

Nasais:- os ossos nasais, direito e esquerdo, articulam-se entre si no plano


mediano , formam o esqueleto ósseo de parte do dorso do nariz.

Lacrimais:- estão situados na parte anterior da parede medial da órbita, e


delimitam a fossa do saco lacrimal, que se continua no canal naso-lacrimal, que se
abre no meato inferior da cavidade nasal.

Conchas nasais inferiores:- são ossos independentes, laminares, situados na


cavidade nasal, podem ser observadas através da abertura piriforme do nariz.

Vômer:- é um pequeno osso situado na face inferior do crânio, onde se articula


com o osso esfenóide; possui uma lâmina que, juntamente com a lâmina
perpendicular do osso etmóide, concorre para a formação do septo nasal ósseo.

Mandíbula:- é um osso ímpar e móvel, articula-se com os temporais através dos


côndilos, formando a articulação têmporo-mandibular (ATM). A mandíbula consta de
um corpo, em forma de ferradura, que apresenta os alvéolos da arcada dentária
inferior, e dois ramos, continuação do corpo numa angulação conhecida como ângulo
da mandíbula. O ramo da mandíbula apresenta um côndilo, que se articula com a
fossa mandibular do temporal, e um processo coronóide; entre o côndilo e o processo
coronóide há uma incisura mandibula.
OSSOS DO OUVIDO MÉDIO
É formado por três ossos duplos:

Ossos do ouvido médio Descrição


Martelo É o maior ossículo da orelha. Ele está ligado ao
tímpano pela membrana timpânica e a bigorna.
Bigorna Está localizado entre o martelo e o estribo.
Estribo É o menor osso do corpo humano, medindo cerca de
3 milímetros. Sua função é fornecer sustentação e
está conectado é bigorna e à orelha interna.

Osso do pescoço
O osso hioide é singular, pois é a única parte do esqueleto que não se liga
diretamente a nenhum outro osso. Está localizado na região do pescoço, debaixo da
mandíbula, ligado ao processo estiloide do osso temporal pelos músculos estilo-
hioideos e por ligamentos.
Ossos do tórax
O Tórax é formado por 44 ossos sendo: 24 costelas, 12 vértebras torácicas, 7 vértebras cervicais,
1 esterno.

Nas COSTELAS, 7 verdadeiras, 3 falsas e 2 flutuantes devemos identificar: cabeça,


colo, tubérculo e sulco costal. No ESTERNO identificaremos: manúbrio, corpo e
processo xifóide.

COSTELAS
ESTERNO

Anatomia da coluna vertebral


As vértebras ficam empilhadas umas sobre as outras, formando assim a coluna
vertebral.
As menores são as cervicais, seguidas pelas torácicas que têm tamanho mediano.
Enquanto que as vértebras lombares, localizadas na parte inferior da coluna, são
as maiores.
As VÉRTEBRAS formam a coluna vertebral e estão classificadas por região
assim especificadas: 7 vertebras Cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, sacro e
cóccix.
Existem características gerais que encontramos em todas as regiões: corpo
vertebral, forame vertebral, pedículo vertebral, processo transverso,
processo articular: superior e inferior, processo espinhoso e lâmina
vertebral.
As características regionais são aquelas pertinentes as
regiões citadas acima: Nas vértebras CERVICAIS podemos
identificar o forame transverso

nas TORÁCICAS as fóveas costal, superior e inferior e nas LOMBARES o


processo mamilar. Existem ainda vértebras que apresentam características
próprias, como: ATLAS que tem ausência de corpo, massas laterais, arco
anterior e posterior, o AXIS com seu processo odontóide.
No SACRO identificaremos os forames sacrais e o promontório e também
proceder a identificação do CÓCCIX.

Ossos do membro superior

O membro superior é formado pelo braço, antebraço, pulso e mão. Os ossos dos
membros superiores são: é formado pela:

 Clavícula: osso longo em formato de "s".


 Escápula ou omoplata: osso plano de forma triangular.
 Úmero: articula o cotovelo com os ossos do antebraço. É o maior osso do
membro superior.
 Rádio: osso longo que constitui a porção lateral do antebraço.
 Ulna: osso longo que constitui a porção medial do antebraço.
 Ossos da mão e punho: constituídos por pequenos e maciços ossos chamados
de carpos, metacarpos e falanges. Ao todo, correspondem a 27 ossos que
trabalham em conjunto.
CLAVÍCULA

Nos ossos do membro superior identifique a cintura escapular formada


pela clavícula e escapula. Na CLAVÍCULA estudaremos sua posição e
acidentes: extremidade acromial e esternal, tubérculo conóide, a
seguir proceda ao estudo da

ESCÁPULA VISTA POSTERIOR


ESCÁPULA VISTA ANTERIOR

O ÚMERO é um osso longo onde devemos identificar os acidentes da


epífise proximal: cabeça, colo anatômico, tubérculos: maior e menor, na
epífise distal temos as fossas: coronóide, radial e olecraneana; tróclea,
capítulo e epicôndilos: lateral e medial.
A ULNA, de localização medial, apresenta em sua epífise proximal:
olecrâneo, incisura troclear, processo coronóide, incisura radial e
tuberosidade ulnar e na epífise distal temos a cabeça e o processo
estilóide.
O osso RÁDIO, no antebraço, é de localização lateral onde
encontramos em sua epífise proximal: cabeça, fóvea, colo, tuberosidade
radial; na epífise distal: incisura ulnar, processo estilóide, sulco dos
extensores e o tubérculo
RÁDIO E ULNA

MÃO/CARPO
MÃO

Ossos do membro inferior

O membro inferior é formado pela coxa, perna, tornozelo e pé. Eles são responsáveis
pela sustentação e locomoção do corpo. O esqueleto apendicular inferior são:

 Ossos do quadril: representa a fusão de três ossos - ílio, ísquio e púbis.


 Fêmur: osso mais longo do corpo, presente entre a extremidade do quadril até
o joelho.
 Patela: osso triangular chato, responsável pela proteção da articulação do
joelho.
 Tíbia: osso longo localizado entre os pés e joelhos, responsável pela
sustentação do peso do corpo. É o segundo maior osso do corpo.
 Fíbula: osso longo que faz parte da articulação do joelho e não possui função
relacionada à sustentação do corpo.
ÍLIO, ÍSQUIO E PÚBIS

FÊMUR

TÍBIA E FÍBULA
TÍBIA E FIBULA

PÉ/TARSO
Tipo de ossos

 Planos: laminares ou chatos: apresentam função protetora, e comprimento e


largura similares ou maiores que a espessura, ex.: osso frontal do crânio
 Curtos: apresentam três dimensões semelhantes, ex.: ossos carpais
 Sesamóides: desenvolvem-se dentro de tendões, ex.: patela
 Irregulares: não apresentam relação entre suas dimensões, ex.: vértebras
 Longos: apresentam forma tubular, e comprimento maior que largura e
espessura, ex.: fêmur

Tipos de fraturas

Planos e eixos
O Plano Sagital, divide o corpo simetricamente em laterais direita e esquerda; as ações
articulares ocorrem em torno de um eixo horizontal ou transversal e incluem os movimentos
de flexão e extensão.
O Plano Coronal ou Frontal, divide o corpo em partes anterior (ventral) e posterior (dorsal);
as ações articulares ocorrem em torno de um eixo ântero-posterior (AP) e incluem a abdução
e a adução.
E por último, o Plano Transversal, Axial ou Horizontal que divide o corpo em partes
superior (cranial) e inferior (caudal); as ações articulares ocorrem em torno de um eixo
longitudinal ou vertical e incluem a rotação medial – lateral e pronação – supinação.
Plano Sagital Plano Frontal Plano Transverso
Coluna Flexão/Extensão Flexão Lateral Rotativa
Ombro Flexão/Extensão Abdução/adução Rotação interna e externa

Quadril Flexão/Extensão Abdução/adução Rotação interna e externa

Tornozelo Dorsiflexão e Inversão e Eversão Rotação interna e externa


Flexãoplantar
Os termos que descrevem os movimentos podem ser usados para várias articulações em
todo o corpo, sendo que alguns termos são específicos para certas regiões, mas sempre
respeitando a posição anatômica.

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