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A tı́tulo de conhecimento, uma vez que, não vamos nos prender muito a essa parte
devido a “dificuldade” maior de representação e como já dito antes a partir do R4 não
há representação gráfica, deixamos aqui o processo para o esboço de uma função em
terceira dimensão. Esse gráfico é formado pelo conjunto dos pontos (x, y, z) no espaço
n = 3 de tal forma que o par ordenado pertencente ao domı́nio da função (x, y) ∈ D(f )
e a imagem z = f (x, y) é dado por:
Voltamos a repetir que o que mais nos interessa é saber o domı́nio dessas funções e
portanto, a sua representação no gráfico. Mesmo um sólido geométrico (3D), tem sua
representação no plano xy. Esse esboço do domı́nio é feito através da projeção do
gráfico da superfı́cie dada pela função f no plano xy.
z
f (x, y)
(x, y, 0) y
x
Observando a figura você pode perceber que se os pontos dos pares ordenados variarem
o ponto correspondente (x, y, z) = (x, y, f (x, y)) também vai variar na superfı́cie.
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Relembrando
É importante lembrar que nem toda superfı́cies representará um gráfico de uma função.
Mas, por que isso ocorre? É preciso ter em mente a definição de função, no momento
recordaremos a sua definição no formato gráfico, que deixará bem explicito a justificativa
de que nem toda superfı́cie é uma função.
Se ao traçarmos uma reta r perpendicular o eixo x e essa reta só tocar apenas uma
vez a superfı́cie, isso significa que é uma função. Se tocar mais de uma vez não será função.
S
z
x
P roj
y
p1
y
P roj
x
p2
x2 + y 2 + z 2
f (x, y, z) = √ 2 2 2
ex +y +z − e9
A primeira impressão pode ser um tanto assustadora não é mesmo ? Mas, não
se desespere, passo a passo, tudo vai ficar mais fácil e claro. Mas, para isso,
também, será preciso lembrar de algumas caracterı́sticas (propriedades) que uma
função exponencial possui.
Comecemos pelo o que já sabemos e não muda pelo fato de agora termos x, y e
z. O raciocı́nio permanece o mesmo e a “dificuldade” se houver não se encontra
nesse passo. É simples, na primeira análise, afirmarmos que existe restrição para
essa função e a mesma trata-se de o argumento da raiz quadrada ter que ser
maior do que zero. Por que maior do que zero ? Não se esqueça, essa raiz se
encontra no denominador de uma fração. Logo descrevemos:
2 +y 2 +z 2
ex − e9 > 0
2 +y 2 +z 2
ex > e9
Você se lembra da propriedade da função exponencial que diz que: bases iguais
se ‘iguala” os expoentes ? Então, é exatamente isso que faremos nesse momento,
porém, levando em consideração a desigualdade.
x2 + z 2 + z 2 > 9
Acreditamos que você já tem uma ideia, uma visualização de que superfı́cie se
trata essa da fórmula: x2 + z 2 + z 2 > 9. Isso mesmo, uma esfera com centro em
(0, 0, 0) e raio 3.
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Recordando
(x − x0 )2 + (y − y0 )2 + (z − z0 )2 = r2
x2 + y 2 + z 2 + Ax + By + Cz + D = r2
2 2 2
Figura 20: Análise da função √ xx2+y +z
+y 2 +z 2
e −e9
Agora, pense na situação contrária, nem vamos colocar nada rebuscado não, ape-
nas, a seguinte função para observares o que acontece e qual a diferença agora:
p
(b) Seja a função f (x, y, z) = 9 − x2 − y 2 − z 2 , você já fez parte algébrica seme-
lhante ao pensamento que terás que ter agora, com três variáveis, não importa
seu raciocı́nio ele será semelhante a tantos outros que você já teve.
9 − x2 − y 2 − z 2 ≥ 0
−x2 − y 2 − z 2 ≥ −9
x2 + y 2 + z 2 < 9
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2 2 2
Figura 21: Análise da função √ xx2+y +z
+y 2 +z 2
e −e9