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Missão Evangélica Filadélfia: A besta que subiu da terra

A besta que subiu da terra


(O Falso Profeta)

“E vi subir da terra outra besta,


e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.
E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença
e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta,
cuja chaga mortal fora curada.
E faz grandes sinais,
de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.
E engana os que habitam na terra
com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta,
dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem
à besta que recebera a ferida de espada e vivia.
E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta,
para que também a imagem da besta falasse
e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos,
lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa,
para que ninguém possa comprar ou vender,
senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta,
porque é número de homem;
e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”.
Apocalipse 13:11-18

E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro;
e falava como o dragão.

A Palavra fala de uma segunda besta que é o Falso Profeta, o qual não é outro senão o
chefe da Igreja Católica Romana, o chefe do Estado do Vaticano. Mas, por que a Palavra
fala dessa segunda besta como um falso profeta? Ora, a Igreja Romana usa o nome de
Cristo e se apresenta ao mundo como uma igreja cristã, o que não é verdade, sendo, por
essa razão, um falso profeta.

Foi fundada por um Imperador Romano de nome Constantino no ano de 323 d.C. que
buscou aliados juntos a falsos cristãos que haviam apostatado da fé no verdadeiro
Evangelho de Cristo para o apoiarem nas suas pretensões políticas de assumir o posto
maior do Império, os quais sujeitaram-se aceitar o Catecismo Romano em troca de cargos
e benefícios no governo. (Maiores detalhes no livro eletrônico “Como Surgiu o Catolicismo
Romano”, disponível neste site ao preço de R$4,90).

E o poder subiu ao coração dos apostatas e decidiram dominar o mundo com a criação do
papado e se apresentaram ao mundo negro da Idade das Trevas como representantes de
Deus na terra, tendo como chefe o papa, o qual veio a adotar, depois da queda do
Império Romano em 476, o título de Pontifex Maximus, o qual havia sido usado pela
primeira vez por Constantino quando criou a igreja de Roma.

Para calar a voz dos verdadeiros cristãos usaram de sua influência junto aos reis e
governos das demais nações para serem cúmplices nas perseguições e mortes impostas

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àqueles que se interpunham no seu tenebroso caminho maligno, e ainda os acusavam de


serem hereges, quando os verdadeiros hereges sempre foram eles mesmos.

Durante cerca de oito séculos, o mentor intelectual do dogma que serviu de base para a
atuação religiosa da Igreja até o século XII foi o Agostinho, o mesmo que ainda nos dias
de hoje é considerado e citado por alguns meios evangélicos (inclusive seminários
teológicos), como sendo um cristão, um evangélico, usando alguns de seus estudos
antibíblicos como se eles servissem para alguma coisa a não ser trazer confusão,
insegurança para a vida de muitos e a morte espiritual.

Essa Igreja Romana conquistou realmente o mundo e criou vários templos e monumentos
de adoração idólatra, para enganar povos e nações e para satisfazer ao seu chefe e
dirigente maior – o rei das trevas e Satanás. Sugou os recursos de nações inteiras, muitas
das quais já se libertaram do seu controle, e coletou o dinheiro de reis, reinados e povos,
criando um verdadeiro império religioso, financeiro, e de negócios comerciais, expandindo
suas teias por outros setores da sociedade, principalmente junto à editoras de livros,
meios culturais, ministérios educacionais de vários países, emissoras de TV do mundo
inteiro e outros meios de comunicação que ela controla.

Tem como estratégia de guerra o uso camuflado e de trabalho nos bastidores de uma
corporação que trabalha nos moldes militares, mas que veste capa de cordeiro, e outros
disfarces, cujo nome é mundialmente conhecida como Ordem dos Jesuítas, a qual
também faz uso do nome de Cristo para enganar, para matar, roubar e destruir todos
aqueles que se interponham no seu caminho.

Ajudam a destruir vidas e comprar a alma de homens (Apocalipse 18:13); vituperam e


blasfemam do nome de Jesus Cristo sem nenhum temor e se julgam impunes pelas leis
da terra, mas não se livrarão do juízo de Deus.

Este é o perfil de um império religioso cujo chefe é o Falso Profeta, é a segunda besta
prevista no livro do Apocalipse, a qual tem dois chifres semelhantes a um cordeiro e a sua
igreja é descrita como a de Pérgamo, cujo dirigente também é chamado de anjo, só que
um anjo a serviço do maligno, que se esmera em praticar o mal e de cujas obras não se
arrepende até os dias de hoje:

“E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve:


Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás;
e reténs o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas,
minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
Mas umas poucas coisas tenho contra ti,
porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão,
o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel
para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem”.
Apocalipse 2:12-14

As obras desta igreja são conhecidas de Deus, bem como também a sua habitação, que é
onde está o trono de Satanás. A seguir o mesmo versículo 13 fala do povo dessa
comunidade como sendo o mesmo que nos dias de Antipas retinha o nome de Cristo e
não negava a fé. Esta citação de Antipas neste versículo define um determinado tempo

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em que o povo retinha o nome de Jesus e a sua fé. E este tempo é o do Imperador
Herodes Antipas que reinou de 21 a.C. a 39 d.C. e era o tetrarca da Galiléia e Peréia (de
4 a.C. a 39 d.C.) e filho de Herodes, o Grande. Herodes Antipas foi quem entregou Jesus
Cristo a Pôncio Pilatos, procurador da Judéia (Lucas 23:7-25).

Mas, esse grupo apostatou da fé e se cumpriu sobre eles o que o apóstolo Pedro disse
em sua epístola por inspiração e revelação do Espírito Santo:

“E também houve entre o povo falsos profetas,


como entre vós haverá também falsos doutores,
que introduzirão encobertamente heresias de perdição
e negarão o Senhor que os resgatou,
trazendo sobre si mesmo repentina perdição”.
II Pedro 2:1

Essas heresias foram produzidas nos laboratórios humanos das escolas alexandrinas, de
cujos ensinamentos Agostinho e tantos outros foram discípulos e fiéis seguidores, como
verdadeiros falsos doutores, cheios de heresias, de muita religiosidade, mas sem nenhum
sinal da verdadeira fé vinda de Cristo, porém cheias de obras de leis, de regras e de muita
filosofia, própria de quem ama o conhecimento humano e despreza a Sabedoria de Deus,
pois, este é o significado da palavra filosofia.

“Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios


e aniquilarei a inteligência dos inteligentes”.
I Coríntios 1:19

“Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;


mas nós pregamos a Cristo crucificado,
que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos,
lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus”.
I Corintios 1:22-24

“Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua,


por meio de filosofias e vãs sutilezas,
segundo a tradição dos homens,
segundo os rudimentos do mundo
e não segundo a Cristo;
porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
E estais perfeitos nele,
que é a cabeça de todo principado e potestade;”
Colossenses 2:8-10

No versículo 14 de Apocalipse 13, a revelação fala de um falso profeta tipificado por


Balaão, que cometeu a loucura de ministrar maldição para o povo de Israel para agradar
ao rei Balaque, símbolo dos reis e governantes inimigos de Deus e do povo de Israel,
para os quais se propôs o falso profeta a agradar.

Naquele tempo, Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas (Números 22:4b) e exerceu
o mesmo papel que viria a fazer mais tarde o Imperador Constantino (ano 323 d.C.) para
atrair o povo que se chamava pelo nome de Deus, os quais apostataram da fé para

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agradá-lo e obter vantagens materiais. A verdade é que o avanço da pregação do


Evangelho e do cristianismo incomodava aos dirigentes do Império Romano, porque era
contrário aos seus interesses de continuar com a adoração pagã, pela qual ficava mais
fácil controlar o povo e manter as rédeas autoritárias do governo imperial sobre as terras
conquistadas.

“Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor,


que está junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo:
Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra
e parado está defronte de mim.
Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo,
pois mais poderoso é do que eu;
para ver se o poderei ferir e o lançarei fora da terra;
porque eu sei que a quem tu abençoares será abençoado
e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.
Então, foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas
com o PREÇO dos encantamentos não mãos;
e chegaram a Balaão e lhe disseram as palavras de Balaque”.
Números 22:5-7

Balaque agiu da mesma maneira que o Império Romano fez contra o cristianismo, cujo
crescimento era visto como uma ameaça para o poder secular do império. E Constantino,
que desejava ser o novo imperador, buscou apoio exatamente daqueles que até então
pareciam estar em lados contrários, mas na verdade tinham o objetivo comum da
conquista do mundo. Daí ficou fácil armar astuciosamente uma estratégia e estabelecer
um preço para comprar o caráter, a alma e a vontade de pessoas um dia fizeram parte do
meio cristão, mas que na verdade, não eram de Cristo.

“Filhinhos, é já a última hora;


e como ouvistes que vem o anticristo,
também agora muitos se têm feito anticristos;
por onde conhecemos que é já a última hora.
Saíram de nós, mas não eram de nós;
porque, se fossem de nós, ficariam conosco;
mas isto é para que se manifeste que não são todos de nós.”
I João 2:18-19

E os falsos profetas da era cristã aceitaram o preço, e, na sua apostasia, constituíram um


arremedo religioso com objetivo específico de conquistar o mundo, como sendo a religião
oficial do Império Romano, misturando doutrinas de adoração pagã, de caráter idólatra,
corruptor, corruptível e prostituível, e se propuseram a ser o braço direito do poder secular
inimigo do povo de Deus.

Dessa união entre o Estado Romano e sua Igreja Romana nasceu em seguida o império
religioso papal, o qual também já tem o seu Estado político chamado de Vaticano, como
uma verdadeira união profética entre Balaque e Balaão no sentido de amaldiçoar o povo
de Deus, mas que o Senhor com o seu Poder de Todo Poderoso impede e impedirá até o
dia em que essas obras sejam julgadas.

De um lado, Balaque, ou o mundo que odeia Israel e o povo cristão, deseja destruir o
povo que adora verdadeiramente a Cristo Jesus e trama nos bastidores políticos,

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financeiros e nos meios de comunicação atual no sentido de que a Palavra do Evangelho


Puro e Verdadeiro de Cristo Jesus não se espalhe, porque é o poder de Deus que
ameaça o poder secular rebelde.

De outra parte, Balaão, o Falso Profeta, ou o profeta louco, vem trabalhando nos
bastidores secretos para enfraquecer o poder deste mesmo Evangelho que fora entregue
nas mãos dos verdadeiros cristãos, dos verdadeiros profetas da Palavra de Deus,
fazendo uso do disfarce e da camuflagem de um movimento chamado de Ecumênico para
atrair outros profetas loucos ou falsos profetas, a PREÇOS de todo valor ou espécie.

Mesmo quando não consegue comprar todas as almas (cuja obra é sua especialidade),
principalmente daquelas que perseveram na fidelidade ao Senhor, os mercadores não se
dão por vencidos e buscam de todas as formas infiltrar-se no meio do povo que se chama
pelo nome de Deus, o seu joio maldito, para disseminar doutrinas de homens ou mesmo
doutrinas diabólicas.

Este é o perfil da obra do Falso Profeta, que se completará no final dos tempos como o
principal assessor diplomático do Anticristo, a primeira besta, a qual deverá assumir o seu
posto de governante único do mundo mediante as ações políticas de bastidores do Falso
Profeta, que fará uso de sua influência política e também financeira junto às nações, e,
além disso, fará de tudo para convencer pessoas a aceitarem a marca da besta, o 666, a
marca maldita do Anticristo, durante o período da Grande Tribulação.

Quem viver e não crer na Palavra de Deus e na palavra da profecia para o final dos
tempos, com certeza verá essas coisas acontecerem, juntamente com aqueles que até
crêem parcialmente em um ou outro versículo das Escrituras Sagradas, mas não crêem
na sua totalidade, nem crêem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador como deveriam
crer.

Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas!

Que o nosso Senhor Jesus Cristo e a sua Palavra abençoem a todos vós!

Marival Novaes

10 de março de 2005

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