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Monte Everest, você me venceu esta primeira vez. Mas eu irei vence-lo no próximo
ano, por uma razão muito simples: você já chegou ao máximo de sua altura,
enquanto eu ainda estou crescendo!
Sem ter um alvo, um fim, torna-se bastante difícil a caminhada, pois não saberíamos
para onde ir, e onde aplicar os nossos esforços.
"Para uma nau sem direção, todo vento é sempre contra"; se não sabemos que
direção tomar, nunca buscaremos aproveitar os acontecimentos que vêm ao nosso
favor e as ajudas que recebemos.
Para traçar estes objetivos faz-se necessária uma análise profunda de nossos
valores, do que sentimos, e se o que fazemos é realmente importante para nós,
"espíritos imortais".
Desta forma não corremos o risco de criar metas ilusórias, como os sucessos
passageiros do mundo, ou como a riqueza vazia que ainda seduz tanto nossos
sentidos.
Mas nunca nos permitamos abandonar a certeza de que podemos nos superar, e
que todas as adversidades nos fazem mais fortes, mais previdentes para uma
próxima tentativa.
O pico da montanha estará sempre lá, estático, enquanto nossa vontade, nossas
forças, jamais terão limites. Chegar ao topo é uma questão de tempo e de
perseverança.
Você sabia?
Você sabia que uma técnica muito útil para alcançarmos nossos objetivos é a da
visualização?
Criamos imagens, cenas em nossa mente, projetando como seria a conquista desta
meta, imaginando-nos lá, no futuro, comemorando o fim atingido.
Isso nos faz mais fortes, mais empolgados, e combate seriamente o desânimo
destruidor.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Histórias para pais, filhos e netos, de
Paulo Coelho.