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Gostava de brócolos,
couve-flor, repolho e
nabos. E também de
ervilhas, cenouras,
feijões, batatas e
espinafres.
E adorava abóbora!
Uuups!
E lá começavam a chover
couves-de-bruxelas e tomates
sobre o mercado.
– Com mil vassouras! –
exclamou a Mimi.
O Rogério ajudou.
Plantou muitos, muitos
legumes.
Regou as plantas e
arrancou as ervas
daninhas.
O Rogério ajudou.
Mas as plantas cresciam muito devagar.
E quando finalmente cresciam, as lagartas e os coelhos
comiam-nas.
– Oh, céus! –
queixou-se a Mimi. É
muito difícil ter uma
horta. Vou
experimentar um
feitiço para ajudar as
plantas a crescer
mais depressa.
Agitou a varinha
mágica, gritou:
… e não aconteceu
nada.
Lá fora, o feitiço começou
a fazer efeito.
– Desculpa, Rogério –
disse a Mimi.
– Não te vi. Está tão
escuro aqui dentro!
Deve vir aí uma
tempestade.
Olhou pela janela.
Não vinha lá nenhuma
tempestade.
Era a horta da Mimi.
As plantas estavam a
crescer tão depressa que
já tapavam todas as
janelas.
– É melhor ir lá fora
quebrar o feitiço! –
observou a Mimi.
O enorme e assombroso
jardim da Mimi voltou a
ser com antes.
Mas a abóbora que tinha
caído do telhado era
ainda:
gigantesca,
extraordinária,
assombrosa.
A Mimi recortou uma
entrada até ao interior da
abóbora.
Fez tartes de abóbora,
scones de abóbora, sopa
de abóbora com natas
para o Rogério e um
enorme prato de abóbora
assada.
Mas ainda sobrava imensa
abóbora!
A Mimi decidiu então pôr um aviso no portão: