[1] O número de assassinatos da comunidade LGBT no Brasil aumentou 18% no primeiro quadrimestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior, que já havia sido o mais violento da década. [2] Em 2016, o Brasil teve 340 mortes por motivação homofóbica, sendo o país com mais assassinatos de LGBTs nas Américas. [3] O aumento se deve a fatores como a coleta mais sistematizada de dados e a reação conservadora ao maior número de pessoas assumindo publicamente sua orientação sexual ou identidade de gê
[1] O número de assassinatos da comunidade LGBT no Brasil aumentou 18% no primeiro quadrimestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior, que já havia sido o mais violento da década. [2] Em 2016, o Brasil teve 340 mortes por motivação homofóbica, sendo o país com mais assassinatos de LGBTs nas Américas. [3] O aumento se deve a fatores como a coleta mais sistematizada de dados e a reação conservadora ao maior número de pessoas assumindo publicamente sua orientação sexual ou identidade de gê
[1] O número de assassinatos da comunidade LGBT no Brasil aumentou 18% no primeiro quadrimestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior, que já havia sido o mais violento da década. [2] Em 2016, o Brasil teve 340 mortes por motivação homofóbica, sendo o país com mais assassinatos de LGBTs nas Américas. [3] O aumento se deve a fatores como a coleta mais sistematizada de dados e a reação conservadora ao maior número de pessoas assumindo publicamente sua orientação sexual ou identidade de gê
Só no primeiro quadrimestre deste ano, o número de
assassinatos no grupo mais vulnerável da comunidade LGBT subiu 18% em relação ao mesmo período de 2016, até agora o ano mais violento da década para essas pessoas. A informação é dos grupos brasileiros Rede Trans Brasil e GGB (Grupo Gay da Bahia). De acordo com o último relatório da ILGA (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais), o Brasil ocupa o primeiro lugar em homicídios de LGBTs nas Américas, com 340 mortes por motivação homofóbica em 2016 - a GGB conta 343. Os grupos brasileiros estimam que 144 desses homicídios sejam de travestis e transexuais. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/05/1884666-brasil- patina-no-combate-a-homofobia-e-vira-lider-em-assassinatos-de- lgbts.shtml 17/05/2017 02h00
Texto 2
“No ano passado (2015), foram 318 mortes. Até agora,
estamos com 329 mortes, mas temos alguns casos aguardando confirmação e o ano deve ser fechado com aproximadamente 340 mortes. Em 36 anos que monitoro os http://blog.newtonpaiva.br/pos/educacao-sem-homofobia-um-olhar- dados, nunca chegamos a esse número”, afirmou Luiz Mott, para-a-diversidade/ antropólogo fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB). Segundo ele, o aumento se deve a vários fatores, como a coleta mais sistematizada de informações e a reação conservadora ao maior número de pessoas que vem Texto 4 assumindo sua condição sexual. “Hoje, tem mais homossexuais e trans saindo do armário por causa das Segundo o dicionário online Michaelis, pode-se definir paradas gays e outras campanhas; e isso os deixa mais preconceito no contexto social como a atitude emocional, que expostos a situações de violência, o que levou ao aumento é baseada em crença ou opinião que determina a afinidade ou generalizado de crimes”, explicou Mott. aversão a indivíduos ou grupos. O estudo mostra que a maior parte das mortes (195) ocorreu Na ótica do filósofo Bobbio, o preconceito é gerado por uma em via pública, por tiros (92), facadas (82), asfixia (40) e opinião ou um conjunto de opiniões, às vezes até mesmo uma espancamento (25), entre outras causas violentas. O doutrina completa, que é acolhida acrítica e passivamente assassinato de gays lidera a lista com 162 casos, seguido dos pela tradição, pelo costume ou por uma autoridade de quem travestis (80), transexuais femininas (50) e transexuais aceitamos as ordens sem discussão: acriticamente e masculinas (13). A instituição recebe informações das mortes passivamente, na medida em que a aceitamos sem verificá-la, por outras entidades, por familiares e amigos das vítimas, mas por inércia, respeito ou temor, e a aceitamos com tanta força a principal fonte da base de dados são os casos divulgados que resiste a qualquer refutação racional. […] Por isso se diz pela imprensa. O levantamento é reconhecido pela Secretaria corretamente que o preconceito pertence à esfera do não Especial de Direitos Humanos. racional, ao conjunto das crenças que não nascem do http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-12/numero-de- homicidios-de-pessoas-lgbt-pode-ser-recorde-em-2016 raciocínio e escapam de qualquer refutação fundada num 29/12/2016 16h22 raciocínio. (BOBBIO, 2002, p.103) http://blog.newtonpaiva.br/pos/educacao-sem-homofobia-um- olhar-para-a-diversidade/
Com base nos textos apresentados e em seus próprios
Texto 3 conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Por que o Brasil é líder em assassinatos de LGBTs?