Você está na página 1de 2

COLÉGIO AGUA VIVA

HISTÓRIA

Matheus Santos Almera de Sá

REVOLTA DA CHIBATA
Contexto: demanda por uma modernização na marinha. Baixa
remuneração dos marinheiros. Intercâmbio de oficiais e praças para
outras forças navais. Revolta de Potemkin. Presença de castigos físicos
(chibatas) na marinha, além de outros maus tratos.

Estopim: Marcelino Rodrigo Menezes é açoitado 250 vezes,


desmaiando no processo, por contrabandear cachaça a bordo e agredir
um oficial.

Objetivos: fim da chibata, anistia dos revoltosos e melhores


condições de trabalho.

Revolta: 22 de Novembro de 1910, os marinheiros do encouraçado


“Minas Geraes” se rebelam, matando o comandante e outros da
tripulação.
24 de novembro: instalações da marinha e o Palácio do Catete foram
bombardeados.
26 de novembro: Hermes da Fonseca declara o fim dos castigos físicos.
27 de novembro: fim oficial da revolta.
28 de novembro: por causa da revolta, vários marinheiros foram
dispensados da marinha, influenciando outro motim em dezembro de
1910.
O governo declara Estado de Sítio e múltiplos marinheiros foram
aprisionados na Ilha das Cobras. João Cândido e outros dezessete
foram transferidos para uma câmara de isolamento, onde apenas dois
sobreviveram.
João Cândido, após sobreviver a câmara de isolamento, é enviado para
um hospício, e depois, expulso da marinha. Viveu até 1969, quando
morreu no Rio de Janeiro.

Você também pode gostar