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Date: 2023-10-22
“A Rebelião do Chicote foi resultado de um motim de marinheiros
brasileiros no início do século 20 que estavam insatisfeitos com os castigos
corporais que recebiam na Marinha do Brasil. O castigo corporal
envolvido foi o chicote, administrado pela Marinha a qualquer tripulante
que violasse regulamentos da empresa. O uso da flagelação como forma de
punição era uma característica do código dos Artigos de Guerra herdado
pela Marinha do Brasil da marinha colonial portuguesa. Essa forma de
punição era reservada aos cargos mais baixos da Marinha, geralmente
ocupados por negros e mulatos. A insatisfação dos marinheiros com os
castigos corporais e a severidade da Marinha estava crescendo. Os
marinheiros ficaram descontentes depois que um marinheiro teria sido
punido enquanto navegava na costa do Chile, pouco antes do motim.
Marcelino Rodrigues Menezes foi açoitado 250 vezes e não recebeu
tratamento médico, desencadeando uma rebelião. Além disso, se tivermos
em conta que as marinhas de outros países não têm as mesmas práticas que
os marinheiros (castigos corporais), há que ter em conta que o contacto dos
marinheiros com estrangeiros também agrava esta insatisfação. Deve-se
também levar em conta que o líder do motim, João Candido, esteve na
Grã-Bretanha cerca de um ano antes do levante e estava ciente dos
acontecimentos a bordo do encouraçado Potemkin, no qual marinheiros
russos se rebelaram contra o seu próprio governo.

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