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Exercícios - A Marinha na República e Emprego Permanente do Poder Naval

1. Assinale a principal razão pela qual o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial?

a) Ataque dos enormes encouraçados japoneses a navios mercantes brasileiro.


b) Por conta do afundamento por um único submarino alemão (U-507) de seis
navios brasileiros (outros treze já haviam sido afundados) na costa nordestina.
c) Afundamento de um navio de passageiro brasileiro no Atlântico Sul por um
submarino italiano, matando centenas de pessoas, em retaliação a uma postura
pró-americana brasileira.
d) Em 1942, Hitler em um dos seus discursos ofendeu o povo brasileiro ferindo o
patriotismo nacional, fazendo com que o Presidente Vargas declarasse guerra
contra o Eixo.
e) Invasão alemã no sul do País tomando algumas cidades de Santa Catarina, que
até hoje possuem forte cultura germânica.

Comentário: A primeira perda brasileira foi a do Navio Mercante Cabedelo, em


fevereiro de 1942. Seguiram-se outros afundamentos, terminando com o
ataque fulminante do U-507, que em cinco dias, levou a pique seis
embarcações nacionais dedicadas à linha de cabotagem nas costas de
Sergipe, com 507 vítimas, inclusive soldados do Exército. Este ato levou o
Brasil a declarar guerra, a 31 de janeiro de 1942, às potências do Eixo –
Alemanha, Itália e Japão.

Resposta: letra “b”.

2. Qual das opções abaixo se refere à participação brasileira na 1ª Guerra


Mundial?

a) Patrulha antissubmarina na costa africana do Oceano Atlântico.


b) Participação em combates navais no Mediterrâneo.
c) Transporte de tropas para área de conflito.
d) Bloqueio Naval aos portos alemães.
e) Fabricação e fornecimento de munição.

Comentário: A participação da Marinha brasileira na Primeira Grande Guerra


formalizou-se com o envio para o teatro de operação da Divisão Naval em
Operação de Guerra (DNOG), sob o comando do Almirante Pedro Max
Fernando de Frontin. A principal tarefa a ser cumprida por essa divisão seria
patrulhar uma área marítima contra os submarinos alemães, compreendida
entre Dakar no Senegal e Gibraltar, na entrada do Mediterrâneo, com
subordinação ao Almirantado inglês.

Resposta: letra “a”.

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3. Sobre as consequências da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial,


assinale a alternativa INCORRETA:

a) Confirmou-se a dependência brasileira de seu comércio marítimo, sendo


prioritária a defesa das linhas de comunicação brasileiras.
b) Compreendeu-se a importância da logística para a manutenção do poder
combatente;
c) Houve o recebimento de meios modernos e a assimilação de novas táticas que
levaram a uma mudança de mentalidade na Marinha tornando-a mais
profissional;
d) O auxílio norte-americano contribuiu para adquirirmos capacidade em controlar
áreas marítimas;
e) Estabeleceu o início de um desenvolvimento tecnológico nunca visto antes,
marcando a independência do Brasil na área militar.

Comentário: Diante da participação de nossa Marinha de Guerra na Segunda


Guerra Mundial, pode-se chegar a algumas conclusões. A primeira conclusão
a que se pode chegar é a que adquirimos maior capacidade para controlar
áreas marítimas e maior poder dissuasório. No entanto, deve ser admitido que
tal situação foi fruto do auxílio norte-americano. Se estivéssemos sozinhos
nessa empreitada, poderíamos ficar em situação delicada, principalmente na
manutenção de nossas linhas de comércio marítimo. A quinta foi a nossa
aproximação com os norte-americanos. Essa associação nos alinhou
diretamente com suas doutrinas e com uma exacerbada ênfase na guerra
anti-submarino. Sendo assim, continuamos dependentes, principalmente do
auxílio norte-americano.

Resposta: letra “e”.

4. Qual foi a participação da Marinha na primeira Guerra Mundial?

a) Patrulhar a costa brasileira em conjunto com a Marinha Francesa.


b) Organizar uma defesa ativa, atuando em pontos focais da costa, com a
finalidade de repelir qualquer ataque aéreo ou naval inimigo.
c) Como medida de caráter orgânico, foram instalados Comandos Navais, criados-
pelo Decreto no 10.359, de 31 de agosto de 1942, com o propósito de prover
uma defesa mais eficaz da nossa fronteira marítima.
d) O envio de uma Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), que tinha
como missão patrulhar uma área marítima contra os submarinos alemães,
compreendida entre Dakar no Senegal e Gibraltar.
e) Patrulhar o Atlântico Sul e proteger os comboios de navios mercantes que
trafegavam entre o Mar do Caribe e o nosso litoral.

Comentário: A participação da Marinha brasileira na Primeira Grande Guerra


formalizou-se com o envio para o teatro de operação da Divisão Naval em
Operação de Guerra (DNOG), sob o comando do Almirante Pedro Max
Fernando de Frontin. Era composta pelos seguintes meios navais: Cruzadores
Bahia e Rio Grande do Sul; Contratorpedeiros Piauí, Rio Grande do Norte,

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Paraíba e Santa Catarina; Cruzador-Auxiliar Belmonte; e Rebocador Laurindo


Pitta, e tinha como missão o patrulhamento da área entre Dakar–São
Vicente–Gibraltar na costa da África. A tripulação da DNOG foi gravemente
atingida pela “gripe espanhola”, mas mesmo com muitas baixas sofridas,
cumpriu a missão a ela determinada.

Resposta: letra “d”.

5. Na crise da década de 1960, chamada de Guerra da Lagosta, que tipo de


persuasão naval o Governo brasileiro utilizou contra a França?

a) Sustentação.
b) Imposição.
c) Coerção deterrente.
d) Dissuasão.
e) Intimidação.

Comentário: A persuasão naval exercida pelo emprego do Poder Naval


brasileiro foi de coerção deterrente ou negativa (a ação fez com que o
oponente desistisse de sua atitude), porque inibiu o apoio que
intencionalmente os franceses pretendiam dar a seus barcos de pesca.

Resposta: letra “c”.

6. A respeito da Primeira Guerra Mundial, é INCORRETO afirmar:

a) A Lei do Empréstimo e Arrendamento (Lend Lease) com os Estados Unidos


permitia, sem operações financeiras imediatas, o fornecimento dos materiais
necessários ao esforço de guerra dos países aliados.
b) Uma contribuição significativa do Brasil foi a designação de 13 oficiais aviadores.
c) A Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG) tinha como principal tarefa a
ser cumprida, patrulhar uma área marítima contra os submarinos alemães,
compreendida entre Dakar no Senegal e Gibraltar.
d) O Brasil entrou no conflito quando a campanha submarina alemã atingiu seus
navios mercantes, afundados em razão do bloqueio alemão a Grã-Bretanha.
e) A vitória dos aliados seria confirmada em Paris, em 28 de junho de 1919, quando
assinaram o Tratado de Versalhes, que foi imposto à Alemanha derrotada.

Comentário: A Lei de Empréstimo e Arrendamento – Lend Lease – com os


Estados Unidos foi assinada a 11 de março de 1941, durante a Segunda Guerra
Mundial, não durante a Primeira Guerra Mundial.

Resposta: letra “a”.

7. (PS-SMV-PR/2016) – Qual foi a missão da Marinha do Brasil na Segunda Guerra


Mundial?

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a) Patrulhar o Pacífico e proteger os comboios de navios mercantes que


trafegavam entre o Mar do Caribe e o nosso litoral sul contra a ação dos
submarinos e navios corsários germânicos e italianos.
b) Invadir a Alemanha junto com os EUA.
c) Destruir os navios mercantes alemães.
d) Patrulhar o Atlântico Sul e proteger os comboios de navios mercantes que
trafegavam entre o Mar do Caribe e o nosso litoral sul contra a ação dos
submarinos e navios corsários franceses e italianos.
e) Patrulhar o Atlântico Sul e proteger os comboios de navios mercantes que
trafegavam entre o Mar do Caribe e o nosso litoral sul contra a ação dos
submarinos e navios corsários germânicos e italianos.

Comentário: A missão da Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi


patrulhar o Atlântico Sul e proteger os comboios de navios mercantes que
trafegavam entre o Mar do Caribe e o nosso litoral sul contra a ação dos
submarinos e navios corsários germânicos e italianos.

ATENÇÃO! Esta questão já caiu diversas vezes em prova!

Resposta: letra “e”.

8. (PS-SMV-PR/2017) –No Brasil, cabe ao Poder Militar:

a) Inspecionar, nas aduanas, a entrada de produtos adquiridos no exterior.


b) Dissuadir outros países de usar a violência, sendo consequentemente, o
guardião da paz.
c) Utilizar a força para impor os interesses do Brasil a outros países.
d) Favorecer o comércio externo do país.
e) Somente preservar o território do país.

Comentário: O nosso Poder Militar deve permanentemente dissuadir


(desestimular a ação contrária aos interesses) os outros países de usar a
violência e é, consequentemente, o guardião da paz – daquela paz que nos
interessa, evidentemente.

Resposta: letra “b”.

9. (PS-SMV-OF/2018) A participação da Marinha do Brasil na Primeira Grande


Guerra formalizou-se com o envio da Divisão Naval em Operações de Guerra
(DNOG) para o teatro de operações. Qual foi a missão dessa Divisão e qual foi o
seu respectivo Comandante?

a) O patrulhamento da área entre Dakar - São Vicente -Gibraltar na costa da África;


e o seu Comandante foi o Almirante Pedro Max Fernando de Frontin.
b) Patrulhar e proteger os comboios de navios mercantes que trafegavam entre o
Oceano Pacífico e o Mar do Caribe; e o seu Comandante foi o Almirante Júlio
César de Noronha.

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c) Patrulhar e proteger os comboios de navios mercantes que trafegavam entre


Dakar - São Vicente - Gibraltar no sul da África; e o seu Comandante foi o
Almirante Alfredo Carlos Soares Dutra.
d) Patrulhar e proteger os comboios de navios mercantes que trafegavam entre o
Mar do Caribe e o nosso litoral sul; e seu Comandante foi o Almirante
Protógenes Pereira Guimarães.
e) O patrulhamento ao norte do Continente Africano, nas proximidades do
Marrocos; e o seu Comandante foi o Almirante Alexandrino Faria de Alencar.

Comentário: A participação da Marinha brasileira na Primeira Grande Guerra


formalizou-se com o envio para o teatro de operação da Divisão Naval em
Operação de Guerra (DNOG), sob o comando do Almirante Pedro Max
Fernando de Frontin. Era composta pelos seguintes meios navais: Cruzadores
Bahia e Rio Grande do Sul; Contratorpedeiros Piauí, Rio Grande do Norte,
Paraíba e Santa Catarina; Cruzador-Auxiliar Belmonte; e Rebocador Laurindo
Pitta, e tinha como missão o patrulhamento da área entre Dakar–São
Vicente–Gibraltar na costa da África. A tripulação da DNOG foi gravemente
atingida pela “gripe espanhola”, mas mesmo com muitas baixas sofridas,
cumpriu a missão a ela determinada.

ATENÇÃO! Esta questão já caiu diversas vezes em prova!

Resposta: letra “a”.

10. Comandante do teatro de operação da Divisão Naval em Operação de Guerra


(DNOG), na Primeira Guerra Mundial.

a) Almirante Pedro Max Fernando de Frontin


b) Almirante Alexandrino Faria de Alencar
c) Almirante Tamandaré
d) Almirante Júlio de Noronha.
e) Almirante Alfredo Soares Dutra

Comentário: A Divisão Naval em Operação de Guerra (DNOG) estava sob o


comando do Almirante Pedro Max Fernando de Frontin e era composta pelos
seguintes meios navais: Cruzadores Bahia e Rio Grande do Sul;
Contratorpedeiros Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina;
Cruzador-Auxiliar Belmonte; e Rebocador Laurindo Pitta.

Resposta: letra “a”.

11. Encouraçados do tipo Dreadnought incorporados à Marinha do Brasil, através do


Programa Naval de 1906.

a) Brasil, Minas Gerais e Rio de Janeiro


b) Minas Gerais e Bahia
c) São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro
d) São Paulo e Bahia

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e) São Paulo, Minas Gerais

Comentário: A alteração mais marcante trazida pelo novo programa do


Almirante Alexandrino foi a adição de três novos encouraçados do tipo
dreadnought: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Porém, o Rio de
Janeiro não chegou a ser incorporado à Armada brasileira. Foi adquirido pela
Marinha turca e depois pela Marinha inglesa, tendo participado da Batalha da
Jutlândia.

Resposta: letra “e”.

12. Sua perda foi o pior desastre enfrentado pela Marinha durante a Segunda
Guerra Mundial.

a) Cruzador Belmonte
b) Rebocador Laurindo Pitta
c) Encouraçado Rio de Janeiro
d) Cruzador Bahia
e) Fragata Amazonas

Comentário: Durante a Segunda Guerra Mundial, perdemos diversos navios,


mas o pior desastre enfrentado pela Marinha durante a Segunda Guerra
Mundial foi a perda do Cruzador Bahia, no dia 4 de julho de 1945. Essa
tragédia foi exacerbada pelo conhecimento dos terríveis sofrimentos dos
náufragos, abandonados no mar durante muitos dias, por incompreensível
falha de comunicações.

Resposta: letra “d”.

13. Qual país promoveu a Lei de Empréstimo e Arrendamento que permitiu, sem
operações financeiras imediatas, o fornecimento dos materiais necessários ao
esforço de guerra dos países aliados?

a) França
b) Alemanha.
c) Itália
d) Estados Unidos;
e) Inglaterra;

Comentário: A Lei de Empréstimo e Arrendamento – Lend Lease – com os


Estados Unidos foi assinada a 11 de março de 1941. Em acordo firmado a 1o
de outubro de 1941, o Brasil obteve, nos termos dessa lei, um crédito de 200
milhões de dólares, o qual, por ordem do presidente da República, coube ao
Exército 100 milhões e à Marinha e à Força Aérea 50 milhões cada. Da cota
destinada à Marinha, um total de 2 milhões de dólares foi despendido com o
armamento dos navios mercantes.

Resposta: letra “d”.

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14. Em 15 de novembro de 1906, assumiu a Presidência da República o Conselheiro


Afonso Pena e, com ele,o seu novo ministério, sendo a pasta da Marinha
ocupada pelo Almirante Alexandrino Faria de Alencar. Não demorou que este
conseguisse do Congresso a reforma do Programa de 1904. As alterações
trazidas pelo novo programa do Almirante Alexandrino foram:

a) A adição de três novos contratorpedeiros e foi cancelado o projeto de um novo


arsenal. Em seu lugar, optou-se por modernizar as instalações da Ilha das
Cobras, porém, admitia-se a construção de bases secundárias em Belém e em
Natal, e um porto militar de pequeno porte em Salvador.
b) A adição de três novos encouraçados do tipo dreadnought de 20 mil toneladas e
foi cancelado o projeto de um novo arsenal. Em seu lugar, optou-se por
modernizar as instalações da Ilha das Cobras, porém, admitia-se a construção
de bases secundárias em Belém e em Natal, e um porto militar de pequeno porte
em Santa Catarina.
c) A adição de três novos contratorpedeiros e foi aprovado o projeto de um novo
arsenal. Ainda, admitia-se a construção de bases secundárias em Belém e em
Natal, e um porto militar de pequeno porte em Santa Catarina.
d) A adição de dois novos encouraçados do tipo dreadnought de 20 mil toneladas e
foi cancelado o projeto de um novo arsenal. Em seu lugar, optou-se por
modernizar as instalações da Ilha das Cobras, porém, admitia-se a construção
de bases secundárias em Belém e em Natal, e um porto militar de pequeno porte
no Rio de Janeiro.
e) A adição de dois novos encouraçados do tipo dreadnought de 20 mil toneladas e
foi cancelado o projeto de um novo arsenal. Em seu lugar, optou-se por
modernizar as instalações da Ilha das Cobras, porém, admitia-se a construção
de bases secundárias em Belém e em Natal, e um porto militar de pequeno porte
em Salvador.

Comentário: Em novembro de 1906 houve a aprovação do programa de


reaparelhamento naval do Almirante Júlio de Noronha modificado pelo
Almirante Alexandrino de Alencar. A alteração mais marcante trazida pelo
novo programa do Almirante Alexandrino foi a adição de três novos
encouraçados do tipo dreadnought de 20 mil toneladas. Nesse programa, foi
cancelado o projeto de um novo arsenal. Em seu lugar, optou-se por
modernizar as instalações da Ilha das Cobras, porém, admitia-se a construção
de bases secundárias em Belém e em Natal, e um porto militar de pequeno
porte em Santa Catarina. Nossa Marinha de Guerra era centrada na chamada
Esquadra de 1910, com navios relativamente novos construídos na Inglaterra
sob o Plano de Construção Naval do Almirante Alexandrino Faria de Alencar,
Ministro da Marinha.

Resposta: letra “b”.

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