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REVOLTAS REGÊNCIAIS
CONTEXTO: Havia no Brasil um momento de separação entre Liberais e os
que defendiam o absolutismo de D. Pedro I.
A união dos patronos das forças singulares de mar e terra simboliza uma
situação recorrente em todos os conflitos internos durante a Regência e o
Segundo Império: Atuação conjunta da Marinha e do Exército na
manutenção da ordem e da unidade territorial.
REVOLTA PRAIEIRA (1848-1849)
Revolta que estourou em Pernambuco, iniciada na capital, tomou corpo quando os rebeldes
tomaram os engenhos e vilas da zona da mata e interior de Pernambuco.
Tropas leais ao governo. partiram da capital Recife para combater no interior, porém
deixaram-a desguarnecida, fazendo com que o Praieiros a atacassem.
A atuação da Marinha foi breve, mas impediu que a capital Recife caísse nas mãos dos
praieiros.
1ª Ação da Força Naval Brasileira: Comandada por Rodrigo Lobo, estabeleceu Bloqueio
Naval do Rio da Prata.
A FORÇA NAVAL ADVERSÁRIA: Era comanda por William Gegorge Brown, tinha a vantagem
de conhecer a hidrografia do local e de operar próximo ao seu porto base.
Combate de Colares
Colônia de Sacramento
O próximo passo de William Brown era tomar Sacramento,
que era uma Praça Fortificada na margem Esquerda do Rio da
Prata, se conquistada tornaria-se um ponto estratégico
importante para o abastecimento de tropas uruguaias e
argentinas.
O combate de Montevideu
O comandante Brown e sua Fragata 25 de Mayo, partiu em
audaciosa missão de capturar navios próximo ao porto de
Montevideu, que estava sob bloqueio brasileiro.
Os navios argentinos, ao cair da noite, com grandes avarias se retiraram dando fim a
esse embate.
William Brow planejou capturar a Fragata Niterói, porém enganados pela noite,
abordaram a Fragata Imperatriz, e foram repelidos pelo comandante brasileiro Luis
Barroso Pereira, que morreu neste combate.
O combate no Banco de Ortiz
Perseguição brasileira a esquadra de Brown que tentava escapar do bloqueio naval, rumou para
os Banco de Ortiz para fazer a esquadra brasileira encalhar nos bancos de areia e tornarem-se
alvos imóveis.
No entanto, a 25 de Mayo foi a primeira a encalhar, seguida pela Niterói, o que resultou num
duelo de artilharias que acabou com grandes perdas para ambos os lados.
IMPORTANTE: Esse combate mostrou que os bancos de areia no estuário do Rio da Prata
representava grande perigo para a esquadras em luta.
As 4 divisões da Força Naval Brasileira
Devido ao insucesso do comandante Rodrigo Logo em manter o bloqueio naval, ele fora
substituído pelo Almirante Rodrigo Pinto Guedes, que dividiu as forças navais em 4 divisões.
4ª Divisão: Formada por navios em reparo, foi mantida em montevideu e atuaria como
força de reserva.
O combate de Lara-Quielmes
Foi a última tentativa da esquadra argentina de destruir os navio de 2ª Divisão da esquadra
imperial e desmantelar o bloqueio naval em torno de Bueno Aires.
Foi o último grande embate entre a esquadra brasileira e a esquadra argentina, a 2ª divisão
reforçada com as demais, fustigou os navios argentinos com seus canhões que encurralados
entre as forças brasileiras e os bancos de areia, foram destroçados.
Foi o golpe final a esquadra argentina e demonstração que o bloqueio naval organizado pelo
Almirante Rodrigo Pinto Guedes (4 divisões) foi efetivo.
Após a derrota neste combate, os argentinos ratificaram a opção pela guerra de corso.
DESFECHO DA GUERRA DA CISPLATINA
O Império do Brasil apoiou o governo do Uruguai e era contra a anexação do seu território
a Argentina.
Empregou uma Força Naval comanda pelo Chefe-de-Esquadra John Pascoe Grenfell
e atuaria em conjunto com o exército.
CONTRA ORIBE: Com a intervenção terrestre, as tropas que cercavam Montevideu foram
derrotadas e a esquadra brasileira, disposta no rio da prata, impediu que as tropas
vencidas pudessem evacuar para a margem direita do lado argentino.
CONTRA ROSAS: A marinha transportou tropas aliadas pelo Rio Paraná até a localidade de
Diamante, para ali desembarcá-las.
A Força Naval, composta por 4 navios a vapor e 3 a vela, tinham como obstáculo o
Passo do Tonelero, uma passagem estreita nas proximidades da Barranca Acevedo,
fortemente artilhada e guarnecida.