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PARAGUAI
CONTEXTO: A livre navegação nos rio e os limites entre o Brasil e o Norte do Paraguai eram
motivos de discordância.
Para os brasileiros era importante acessar a província do Mato Grosso, navegando pelo Rio
Paraguai.
O litígio concentrava-se à margem esquerda do Rio Paraguai que era ocupado por
Brasileiros.
OPERAÇÕES CONJUNTAS SEM UNIDADE DE COMANDO: A Força Naval nas operações contra o
Governo do Paraguai não ficaria submetido ao Comando Geral das forças aliadas.
ESQUADRA PARAGUAIA: Composta por navio de madeira, com propulsão mista com rodas de
pás.
O Pirabebe era o único que tinha estrutura de ferro e era a Hélice.
CHATA COM CANHÃO: Desenvolvida pelos paraguaios, era um barco de fundo chato, sem
propulsão, que era rebocado até o local de uso. Transportava apenas a guarnição do
canhão. Sua borda ficava próximo a água, deixando a vista um alvo reduzido, via-se
somente o canhão acima da superfície da água.
O avanço das tropas paraguaias destinadas a atacar o Rio Grande do Sul e avanços ao longo do
Rio Paraná e a ocupação da cidade de Corrientes.
Chefe-de-Divisão Francisco Manoel Barroso da Silva: Foi designado por Tamandaré como
comandante da Força Naval que subiria o rio para efetivar o bloqueio do Rio Paraguai.
Primeira Missão de Barroso: No comando da Fragata Amazonas, sua missão era
atacar a cidade de Corrientes, ocupada pelos paraguaios. O desembarque das tropas
aliadas ocorreu com bom êxito no dia 25 de maio 1865.
A BATALHA DE RIACHUELO
A presença da Força Naval Brasileira deixava o flanco direito dos paraguaios,
que se apoiava no Rio Paraná, sempre muito vulnerável. Para os paraguaios, era
necessários destruí-la e isto levou Solano Lopez a planejar uma ação que levaria à
Batalha de Riachuelo.
PLANO DE SOLANO LOPEZ: Surpreender os brasileiros, aborda-los e rebocar os navios
para Humaitá. Para isso, tirando proveito do terreno, assentou canhões nas Barrancas da
Ponta de Santa Catalina e reforçou o Rincão de Lagraña. Devido a geografia estreita a
elevação das barrancas, as tropas poderiam atirar diretamente nos conveses dos navios
brasileiros.
Mesmo com a vitória na Batalha de Riachuelo, ainda havia obstáculos que consistiam em
Passagens Fortificada ao longo do Rio Paraguai que fariam a guerra se estender.
OS NAVIOS ENCOURAÇADOS
“Tamandaré”
“Barroso”
“Rio de Janeiro”
Durante a Guerra, foram incorporados a armada brasileira 17 navios encouraçados, inclusive os
Navios Monitores que foram desenvolvidos na Guerra Civil Americana.
OPERAÇÃO PASSO DA PÁTRIA
Operação conjunta das Forças Navais com as Terrestres, onde houve perfeita cooperação
entre as forças nessa operação de desembarque de tropas. A marinha atraía a atenção do
inimigo bombardeando a margem direita do Rio Paraná, enquanto isso, os transportes de
tropas, artilharias, cavalos e materiais avançaram e entraram no Rio Paraguai.
PASSAGEM DE CURUZU
As tropas comandadas pelo General Manoel Marques de Souza, o Barão de Porto Alegre,
desembarcaram na margem esquerda para atacar Curuzu e, no dia seguinte, os naviso
começaram a bombardear a fortificação.
Curuzu foi conquistada pelo Barão de Porto Alegre, apoiado pelo fogo naval, em 3 de
Setembro de 1866.
Mitre como Comandante Geral dos Exércitos Aliados, o governo brasileiro aceitou o
pedido de afastamento anteriormente feito por Tamandaré. Ele e Barroso não mais
participariam das operações dessa Guerra.
O apoio logístico a essa Força Naval operando entre Curupaiti e Humaitá era
muito difícil e exigiu que os Brasileiros fizessem o caminho pela margem direita
do Rio Paraguai, no Chaco. Logo após, construiu-se uma pequena ferrovia nesse
caminho para transportar as provisões necessárias.
TAYI: Caxias com sua tropas terrestres ocupou no Rio Paraguai uma posição acima de
Humaitá, que serviria de apoio para o navios.
PASSAGEM DE HUMAITÁ
Humaitá estava vencida, levando a retirada dos homens de Solano que recuou para uma
posição mais ao Norte.
COMBATE NA LAGOA VERÁ
Para evitar que as tropas que deixaram Huimatá juntassem-se ao exército paraguaio, foi
criada uma frotilha para bloquear os fugitivos pela Lagoa Verá.
Para isso, foram construídas estradas a margem esquerda do Rio Paraguai, no Chaco,
uma região alagadiça quase instransponível, para que as tropas pudessem avançar ate
certo ponto, reembarcar e serem transportadas para a margem esquerda em uma
posição acima do inimigo.
Uma Força Naval subiu o Rio Paraguai até o Mato Grosso, houve um último
combate no Rio Manduvirá, seguiu-se a Campanha da Codilheira, em que
marinha não mais confrontou o inimigo.
IMPORTÂNCIA DA GUERRA
A Guerra foi muito importante para a consolidação dos Estados Nacionais na região do Rio da
Prata. Houve a consolidação da Argentina. E para o Brasil, possibilitou o conhecimento do
seu território e a integração de seus povos.