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Unidade IV
Estratégia Naval Brasileira no Pós-Guerra
Ao término da IIGM, a Marinha precisou reformular suas diretivas, levando em conta a
experiência adquirida.
Os encouraçados estavam obsoletos, substituídos pelo navio-aeródromo como navio
capital.
No final do governo Dutra (1949), foi aprovada a aquisição dos navios que deram
origem à Frota Nacional de Petroleiros (FRONAPE).
O desenvolvimento das atividades aéreas durante a 2ª Guerra Mundial estimulou a
construção aeronáutica, que foi revertida para o transporte de carga e passageiros,
conquistando mercado das companhias de navegação
Política Naval Brasileira na década de 50.
Em 1952, foi assinado um Acordo Militar com os EUA, que vigorou até 1977, que
permitiu à MB receber navios usados por arrendamento a preços simbólicos.
Foram recebidos cruzadores, submarinos, contratorpedeiros, navios anfíbios,
rebocadores de alto-mar e varredores.
O recebimento dos rebocadores permitiu a criação de um serviço de socorro e
salvamento.
O recebimento dos varredores permitiu a criação da Força de Minagem e Varredura.
Foi dedicado grande esforço à ampliação e aperfeiçoamento da infraestrutura de apoio
aos meios navais, com a implantação de novas bases navais em Val-de-Cães (Belém-PA)
e Aratu (Salvador-BA).
Foram desenvolvidos novos Centros de Instrução e estabelecido convênio com a USP.
Foi aprovado o projeto de criação da Petrobras (1953), ampliando o Poder Marítimo
brasileiro.
Conclusões
• O TIAR (1947) e o Acordo Militar (1952) permitiram ao governo americano
fornecer meios à MB, mas em conformidade aos seus interesses políticos
(equilíbrio no Cone Sul) e estratégicos (guerra antissubmarino)
Guerra da Lagosta
Entre 1961 e 63, houve um contencioso entre os governos do Brasil e da França sobre
os direitos de captura da lagosta na plataforma continental brasileira, no litoral do
Nordeste.
A crise extrapolou as relações diplomáticas entre os dois países, de tal modo que
ambos chegaram a mobilizar recursos bélicos para defender seus interesses
nacionais.
A França enviou um navio para a região...
Em resposta, o Conselho de Segurança Nacional determinou o deslocamento de uma
força naval e de aviões da FAB para a área.
A 10/03/63, a França retirou seu navio de guerra e os pesqueiros por ele protegidos.
O Brasil conseguiu, assim, impedir o desvio de seus recursos naturais, apesar da
intimidação militar de um país mais poderoso
Conclusões
• Durante o conflito diplomático conhecido como “Guerra da Lagosta”, o uso do
Poder Militar de forma dissuasória pelo Brasil impediu o desvio de seus recursos
naturais
As relações entre Estados soberanos permanecem como relações de poder, o que não
permite relegar a plano secundário a prontificação de suas forças armadas,mesmo
sendo remotas as possibilidades de conflito.
A principal tarefa do Poder Militar nessa nova ordem será a dissuasão
Conclusões
• A Guerra das Malvinas comprovou a importância da manutenção de
capacidade militar própria pelos Estados soberanos;
Um novo século
O atentado de 11/9/2001 trouxe uma série de mudanças na política externa americana,
mas que não afetaram significativamente o desenvolvimento e preparo das forças
armadas brasileiras.
• Auxílio naval;
Conclusões
• A Guerra resulta de conflito de interesses e as organizações internacionais têm
poder limitado, devido a soberania dos Estados