Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Revolta da Chibata
São Paulo
04/2022
Bianca Carol Mujica Mamani,
Revolta da Chibata
Trabalho sobre
Revolta da chibata.
Série: 2°DB
São Paulo
11/2022
2
Sumário
Introdução 4
Causas5
Contexto histórico 6
Objetivos 7
Consequências 8
Informações adicionais 9
Conclusão 10
Referências bibliográficas 11
3
Introdução
A revolta da chibata ocorreu no início do século 20 no dia 22 de novembro de
1910 no rio de janeiro, onde soldados das marinhas que exigiam o fim das
punições severas dos soldados com patentes menores a revolta foi liderada por
João Cândido Felisberto.
4
Causas
A revolta da chibata, ocorrida entre 22 e 26 de novembro de 1910, é lembrada
como uma reviravolta dos marinheiros contra as punições que eram
submetidos caso violassem o código de conduta da corporação. O castigo era
com base em chibatadas apenas aos marinheiros com a posição mais baixa na
hierarquia da marinha, tendo sua composição majoritariamente por negros e
mestiços.
Porém, o movimento não ocorreu apenas pelas punições físicas, mas sim com
a insatisfação dos marinheiros pertencentes às classes baixas, com o racismo
e a desigualdade social que havia na corporação.
5
Contexto Histórico
Em fins do século XIX e início do século XX, ocorria uma “Corrida
armamentista internacional”, conforme observa o historiador José Miguel Arias
Neto. Trata-se de um confronto político e ideológico que resulta no incentivo à
pesquisa e desenvolvimento de armas, bem como no aperfeiçoamento de
táticas militares. O objetivo da corrida armamentista é a demonstração de
poder bélico e de superioridade aos demais países.
6
Objetivos
Mesmo após 20 anos da Lei Áurea, e da abolição dos castigos corporais no
exército, ainda existia um decreto da marinha onde era permitido aplicar até 25
chibatadas em faltas graves ocorrido dentro de um navio. Porém no dia 21 de
novembro de 1910 o marinheiro Marcelino Rodriguez Menezes é chicoteado
250 vezes, e 1 dia após o ocorrido a revolta explode. Assim fazendo os
manifestantes liderados por João Cândido, também conhecido como “almirante
negro” fazerem uma lista de solicitações, que incluía:
7
Consequências
No fim da revolta, eram mais de 200 mortos e 2 mil expulsos do serviço da
marinha. Sem contar os que foram condenados a trabalhos forçados na
Amazônia. O líder da Revolta foi absolvido, mas expulso da marinha para
sempre.
Essa Revolta abriu debates sobre as condições trabalhistas para essa classe.
E é visto hoje em dia como um marco histórico de uma luta contra a opressão,
a desigualdade e as péssimas condições de vida.
8
Informações Adicionais
No dia 23 de julho de 2008, o governo concedeu a anistia a todos os
envolvidos da revolta da chibata, e no mesmo dia colocou uma estátua do
"Almirante Negro", João Cândido, na Praça XV, no estado de Rio de Janeiro
9
Conclusão
Os soldados marinheiro em geral, eram originários de famílias pobres onde
eles sofriam com a desigualdade social dentro da frota existente na Primeira
República. E por conta dessa e outras razões a Revolta da Chibata é
considerada pelos historiadores como uma revolta contra a desigualdade social
e racial existente tanto na Marinha como na sociedade como um todo, onde a
desigualdade ainda existe até hoje.
10
Referência Bibliográfica
<https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/revolta-chibata.htm>
Data de acesso: 28/10
<http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/artigos/11831-a-revolta-da-
chibata> Data de acesso: 28/10
<http://revperseu.fpabramo.org.br/index.php/revista-perseu/article/view/190>
Data de acesso: 05/11
11