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1500 chegada dos portugueses

1550 início do trafico


Em 13 de maio de 1888 a princesa Isabel assinava a lei Áurea, esse processo de
abolição da escravatura levou pelo menos 40 anos, visto que uma das primeiras leis
anti-escravagista foram sancionadas por volta de 1820, por pressão da Inglaterra,
que nesse momento passava pela revolução industrial, então no contexto inglês já
não era mais vantajoso a ideia da escravidão pois precisavam de mais mão de obra
barata para as suas fabricas.
direito dos negros ao voto 1934
início da política de cotas 2002

Lei Eusébio de Queiroz - 4 DE SETEMBRO DE 1850

Lei do Ventre Livre - 28 de setembro de 1871 - filhos de escravos a partir de 71


seriam considerados livres, porém os donos dos escravos teriam de,
obrigatoriamente, libertá-los aos 21 anos.

Lei dos Sexagenarios - 28 de setembro de 1885 - escravos com mais de 60 anos


seriam alforriados, porém teriam de trabalhar por 3 anos como indenização ao seu
senhor, e não poderiam deixar a cidade durante 5 anos.

Após a abolição da escravidão quase nada mudou, além de não receberem nenhum
auxilio, os negros continuaram com as mesmas condições de vida, muitos deles
ainda trabalhando nas lavouras e mineradoras em troca de comida e moradia. Além
disso, se iniciou um processo de favelização, e assim o negro permaneceu às
margens da sociedade.

Depois da abolição da escravatura, os negros começaram a ocupar os cargos mais


indesejados, e ocupar um cargo mais baixo na marinha era um deles, eles eram
encarregados da limpeza e das caldeiras. (caldeiras são equipamentos muito
utilizados a bordo em navios mercantes e na indústria para a produção de vapor
sobre alta pressão), e se haviam poucas pessoas, os praças precisavam se virar
com as funções acumuladas, uma curiosidade dessa época é que a legislação
determinava que subalternos da marinha, por exemplo, não tinham direito ao voto.
Na época, a marujada era composta principalmente por negros, e eram
constantemente submetidos à punições fisicas, pois a marinha brasileira havia
herdado da marinha portuguesa um codigos de guerra.

Decreto no. 3 (16 de novembro de 1889) aboliu o uso da chibata como medida
disciplinar, no segundo dia da República.
Decreto no. 328 (12 de abril de 1890) assinada pelo marechal Deodoro da Fonseca
que nem chegou a ser publicada no Diário Oficial, instituiu a Companhia
Correcional, que visava punir os praças que fossem de má conduta habitual ou punir
faltas que não exigissem o Conselho de Guerra.

No Artigo no. 8 eram definidas as seguintes punições de acordo com as faltas que
cometerem:
• faltas leves: prisão e ferro na solitária, a pão e água por 3 dias
• faltas leves repetidas: prisão e ferro na solitária, a pão e água por 6 dias.
• faltas graves: 25 chibatadas.

Eles tentaram pelos meios legais há dois anos


Revolta Putenkim de 1905
Há pouco os marinheiros haviam feito uma viagem para a inglaterra e viram o
tratamento que os marinheiros ingleses tinham
Madrugada do dia 16 de novembro de 1910, marcelino rodrigues 2 garrafas de
cachaça, reportada pelo cabo valdemar, marcelino deu uma navalhada no valdemar
e depois foi preso no porão do navio. ao amanhecer marcelino foi punido com 250
chibatadas no convés, assistido por toda a tripulação do navio, 107 oficiais estavam
presentes filhos da elite nacional, junto de 887 praças, que eram a classe
trabalhadora das forças armadas, durante a tortura marcelino desmaia, mas o
carrasco não deixa de bater, os marinheiros, quase todos negros, se revoltaram com
o tratamento por parte de seus superiores.

O grande desejo das famílias abastadas da Primeira República era que todo filho
homem se tornasse médico, advogado, engenheiro ou almirante.

Ficou dois anos preso na ilha das cobras, recebeu baixa da marinha e não pode
mais ser marujo, pois a marinha não permitia que ele trabalhasse, em todos as
embarcações que ele conseguia emprego oficiais da marinha pressionavam os
donos para que o demitisse

Acabou como vendedor de peixe na região da baía de Guanabara, todas as


tentativas políticas de ajudá-lo foram infrutíferas, pois a marinha barrava qualquer
tipo de menção sobre o João Cândido

Em 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 11.756, que
concedeu anistia póstuma a João Cândido Felisberto e aos demais participantes da
Revolta da Chibata.

Inauguração de estátua na Praça XV em 2008.

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou parecer ao Ministério de Direitos


Humanos e da Cidadania defendendo reparação à família de João Cândido
Felisberto, o “almirante negro”.

Além disso, o documento seguiu para a Câmara, onde há projeto em tramitação que
inclui João Cândido no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria.

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