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Após a abolição da escravidão quase nada mudou, além de não receberem nenhum
auxilio, os negros continuaram com as mesmas condições de vida, muitos deles
ainda trabalhando nas lavouras e mineradoras em troca de comida e moradia. Além
disso, se iniciou um processo de favelização, e assim o negro permaneceu às
margens da sociedade.
Decreto no. 3 (16 de novembro de 1889) aboliu o uso da chibata como medida
disciplinar, no segundo dia da República.
Decreto no. 328 (12 de abril de 1890) assinada pelo marechal Deodoro da Fonseca
que nem chegou a ser publicada no Diário Oficial, instituiu a Companhia
Correcional, que visava punir os praças que fossem de má conduta habitual ou punir
faltas que não exigissem o Conselho de Guerra.
No Artigo no. 8 eram definidas as seguintes punições de acordo com as faltas que
cometerem:
• faltas leves: prisão e ferro na solitária, a pão e água por 3 dias
• faltas leves repetidas: prisão e ferro na solitária, a pão e água por 6 dias.
• faltas graves: 25 chibatadas.
O grande desejo das famílias abastadas da Primeira República era que todo filho
homem se tornasse médico, advogado, engenheiro ou almirante.
Ficou dois anos preso na ilha das cobras, recebeu baixa da marinha e não pode
mais ser marujo, pois a marinha não permitia que ele trabalhasse, em todos as
embarcações que ele conseguia emprego oficiais da marinha pressionavam os
donos para que o demitisse
Em 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 11.756, que
concedeu anistia póstuma a João Cândido Felisberto e aos demais participantes da
Revolta da Chibata.
Além disso, o documento seguiu para a Câmara, onde há projeto em tramitação que
inclui João Cândido no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria.