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1.

Penetração mercantil europeia em Moçambique


1.1.Ciclo de ouro…
a) 1505- A fixação portuguesa e a fundação da feitoria de Sofala
b) 1507 Os Portugueses fundam a feitoria na Ilha de Moçambique
c) 1530 Os Portugueses fundam a feitoria de Sena
d) 1544 Fundação da Feitoria de Quelimane, chegada a Baia de Maputo
e) 1511 Os portugueses atacam Angoche
f) 1561 Padre Gonçalo da Silveira chega ao império de Mutapa.
g) Mencione os objectivos…

R: O objectivo dos Portugueses era de controlar o acesso às zonas produtoras do ouro, pois só
assim poderiam acabar com a escassez de metais preciosos em Portugal e comprar as especiarias
e produtos asiáticos muito apreciados na época.

h) Caracterize a presença portuguesa…

R: Até 1530 os portugueses e Arabes-swahili lutaram pela hegemonia comercial

i) Caracterize…

R: A partir de 1530 os portugueses penetraram no vale de zambene: tete e sena são fundadas em
1530 e quelimane e 1544. Os portugueses queriam controlar vias de acesso de ouro e a zona
produtiva.

1.1.1. Os portugueses enfrentaram uma forte resistência…


a) Mencione as estratégias usadas…

R: os portugueses penetraram ao território por via da influência ideológica.

b) 1561-Padre Gonçalo da Silveira ao Zimbabwe do Mwenemutapa. O Mwenemutapa


reinante
c) Mencione os objectivos….

R: O objectivo era de converter a classe dominante, o Mwenemutapa reinante foi baptizado, bem
como os restantes membros da aristocracia local.

d) 1571: Expedição militar de Francisco Barreto no Zambeze e chega no Sena;


1.1.1.1.Classe dominante dos…
a) 1607: Gatsi Lucere, Mwenemutapa reinante, cede as minas do seu Estado aos
Portugueses;
b) 1607: Gatsi Lucere, Mwenemutapa reinante, cede as minas do seu Estado aos
Portugueses;
c) 1627: A presença portuguesa no império foi se consolidando, principalmente com o
estabelecimento de prazeiros e missionários
d) 1629: Mavura é baptizado e cognominado D. Filipe II, faz amplas concessões militares,
políticas e comerciais aos Portugueses
e) Mencione os principais traidores…

R: A classe dominante encontrava-se envolvida em profundas contradições. Gatsi-Lucere, o


imperador, sentindo-se militarmente impotente para debelar a revolta comandada por
Mthuzianye, viu-se obrigado a solicitar apoio militar português

f) Mencione as amplas…

R:

• Não exigir aos funcionários e mercadores portugueses a observação das regras


protocolares quando recebidos por autoridades e altos dignitários da corte (descalçar, tirar o
chapéu, bater palmas, ajoelhar-se, etc.);

• Não obrigar os mercadores portugueses a pagarem impostos inerentes à sua actividade;

• Aceitar uma força constituída por 50 soldados portugueses na corte;

• Expulsar os mercadores asiáticos do império;

• Facilitar o estabelecimento de igrejas crista;

• Permitir a criação de prazos

g) Mencione o significado…

R: Mavura fazia amplas concussões aos portugueses, alterava o direito consuetudinário shona
que a terra não podia ser vendida, nem anielada que constituía uma grande falta de respeitos para
com os espíritos dos antepassados.

h) Exercícios da página 41

1. Mencione três modalidades…

R:

• Terras doadas pelos chefes africanos ao governo português;

• Terras conquistadas aos chefes por exército de mercadores ricos;

• Terras compradas aos chefes africanos por mercadores.


2. << O sistema de prazos não conseguiu…>>

R: O sistema veio a desenvolver-se como uma instituição totalmente diferente da que estava
prevista, isto é, em vez de funcionar em função dos interesses da monarquia portuguesa, os
interesses dos prazeiros passaram a ser predominantemente geocêntricos. Aumentar mais e mais
os seus bens individuais, o poder político e militar nas terras que iam usurpando, estabelecendo o
mais possível de modo a poder continuar a garantir a sua sobrevivência.

3, Não percebi
4. Explica a história…

R: Em 1693, o Muenemutapa reinante, Afonso Nhacunimbite, insatisfeito com o procedimento


dos portugueses, convidou os chefes do Butua, Changamire Dombo, para dirigir um levante
armado contra a presença portuguesa.

5. Explica as consequências…

R: A presença estrangeira em Moçambique, e particularmente a portuguesa, trouxe graves


consequências para as populações moçambicanas, a saber:

• Contribuiu para a erosão da economia natural das mushas – milhares de camponeses


passaram a dedicar mais tempo à mineração do ouro, abandonando as principais actividades
produtivas;

• Contribuiu para a existência de lutas clânicas e interdinásticas pelo controlo do comércio


com os portugueses, e daí o desmembramento dos Mwenemutapas;

• Contribuiu para o surgimento de novas unidades políticas, onde a classes dominantes era
formada por mercadores portugueses e indianos estabelecidos como proprietários de terras que
haviam sido doadas, compradas ou, em muitos casos, conquistadas – os Prazos.

6.É so debater com seus colegas na sala, são exercícios da


página 41
2. Os prazos de coroa
a) Localiza no…

No tempo: no princípio do século XVII

No espaço: nascido a região do Zambeze


b) Define prazos…

R: De acordo com o texto “prazos” é um cordo ou contrato estabelecido poe Estados


mwenemutapa e portugueses com objectivo de ocupar efectivamente os seus territórios coloniais
e em troca de uma renda (ferro), as terras e os habitantes que nela viviam.

c) Explica o significado…

R: Com a expressão “Prazos da Coroa” designa-se um dado instituto jurídico que, nascido a
região do Zambeze, no princípio do século XVII, sobreviveu com diversas vicissitudes até às
primeiras décadas no nosso século.

d) Quem eram…

R: não encontrei a resposta

e) Mencione os objectivos…

R: Os objectivos principais eram de ocupar efectivamente os seus territórios coloniais e em troca


de uma renda (ferro), as terras e os habitantes que nela viviam eram, em geral, entregues durante
três vidas contra a obrigação de guarnecer o prazo de homens armados, incumbidos de defender
a colónia e de manter as fortes da Administração. Tinham ainda de manter os caminhos abertos e
de cobrar o imposto.

f) Explica os objectivos…

R: Tinham como obrigação de casarem com portugueses de igual origem, e na sucessão das
vidas a fêmea excluía o varão.

2.1 Organização social

a) Aristotica dominante: Os Prazos mais não foram que a síntese do cruzamento de dois
sistemas sociais de produção: um pré existente na sociedade shona com dois níveis, o dos
camponeses das mushas, vivendo um regime de relativa autarcia, e a da aristocracia dominante,
formada pelos mambos e fumos.

b) Comunidade clã: era formado pelos prazeiros, elite dominante e por exércitos de cativos
guerreiros – os A-Chicundas. Por outras palavras, os prazeiros mantiveram o sistema social
anterior, mas determinaram-no com dois níveis estranhos à sociedade original.

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