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Ciclo de marfim
a) Localiza no tempo e no espaço.
b) Mencione o papel…
R: A actuação do capital mercantil dos estados Maraves desempenhou um papel que começou
numa primeira fase, para o reforço do poder económico dos chefes, numa segunda fase foi
parcialmente responsável pela estabilidade político-militar económico.
c) Caracterize os conflitos…
R: São exemplos dos conflitos que se registaram entre o Caronga e Lundu durante o terceiro
quartel do século XVI. O Lundu, ocupando uma posição entre o Caronga e a costa, promoveu
acções visando o bloqueio dos contactos comerciais entre o Caronga e os Portugueses.
R:
Conflitos no seio das classes dominantes Marave que aceleraram a desintegração das
linhagens dirigentes;
A crescente influência na esfera política dos Estados Maraves
Crescente manopolo do comércio de marfim na parte dos Ajaua.
1.1. A companhia dos Mazanes.
a) Mencione as fontes de rendimento…
R: Em 1686 foi formada entre Ilha de Moçambique e Diu, foi dado aos beneanos , isto é,
composta por ricos armadores e mercadores indianos.
R:
d) Caracterize o fluxo…
R: Na realidade, o seu capital e ligações com o mercado indiano, a sua capacidade de negócio, o
seu comportamento e os seus privilégios recebidos fizeram com que a Companhia dos Baneanes
controlasse todo comércio a grosso e a retalho entre Diu, Damão, Goa e a Ilha de Moçambique.
• Uma delas consistia em traficar regularmente com Macuas de reinos vizinhos e sazonalmente,
com mercadores Ajaua. Este comércio era feito pelos portugueses, que recebia a crédito a
mercadoria fornecida pelos comerciantes baneanes;
R: O marfim é importante porque era um meio de troca em outras mercadorias, por isso, os
baneanes entregavam as suas mercadorias a crédito, cobrando juros de dez por cento, quem não
conseguisse saldar as suas dívidas perdia tudo a favor dos baneanes. Por isso, muitos portugueses
endividados acabaram por entregar todos os seus pertences aos baneanes, que, progressivamente,
acabaram por monopolizar toda a actividade comercial.
• Ilha de Moçambique;
• Mossoril;
• Chire;
• Macuana, constituída por três territórios, Uticulo, Cambira e Uocela, com limites pouco
precisos;
• O Lago Niassa;
d) Mencione os intervenientes…
R: Em 19 de Abril de 1752, por decreto régio do rei D. José I, Goa separa-se de Moçambique,
sendo nomeado governador e Capitão Geral de Moçambique, Rios de Sena e Sofala, D.
Francisco de Melo e Castro
b) Explique a separação…
R: Sim concordo
Porém, apesar desta separação, o intercâmbio entre Moçambique e Índia manteve-se. Prova disso
é a influência que os Baneanes continuaram a exercer ao longo do tempo na actividade mercantil.
2. Ciclo dos escravos
a) Localiza no tempo e no espaço.
R: No tempo: 1750/1760-1836/séc. XX
R: Podemos afirmar que as duas principais áreas de caça ao homem eram o vale de Zambeze e
faixa litoral do rio Ligonha à Baía de Memba, e, em menor escala, o sul de moçambique:
Inhambane e Delagoa Bay (Baía de Lourenço Marques).
R: Os principais portos de escoamento dos escravos, a partir do século XVIII, passaram a ser
Quelimane e Ibo
R: Estes escravos tiham como destinos: as Ilhas francesas do Oceano Índico – Ilhas
Mascarenhas, Madagáscar e Reunião, o Golfo Pérsico, Goa, Índia, América – Brasil e Cuba.
Numa primeira fase (cerca de 1740), destacaram-se neste comércio os Franceses, que precisavam
de mão-de-obra para as suas plantações de açúcar e de café nas Ilhas Mascarenhas. Procurando
fugir ao controlo dos portugueses e às taxas aduaneiras por estes cobrados nos seus portos, os
franceses comerciaram os escravos directamente com os Reinos Afro-Islâmicos. Como era
lucrativo, não tardou que comerciantes portugueses também entrassem no negócio.
Numa segunda fase, o destino dos escravos passou a ser o continente americano, pois as minas
de ouro, prata e diamantes, bem como as plantações de café, açúcar, cacau e algodão, precisavam
também de mão-de-obra barata. Destacaram-se comerciantes brasileiros e norte americanos.
Numa terceira fase, sobretudo depois das medidas abolicionistas de 1836 e 1842, o tráfico
continuou, mas de uma forma clandestina, destacando neste comércio os Afro-swahilis. Na
altura, eram muito difícil para Portugal aplicar as leis em Moçambique, pois a sua fraca presença
tornava as leis simbólicas.
Numa quarta fase, sobretudo entre 1854 e 1902, ocorreu o tráfico dos trabalhadores “livres” em
condições não muito diferentes das dos escravos para as ilhas francesas do Índico e África do
Sul.
f) Mencione os principais traficantes…