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Sumário

Sobre 4
Prefácio 5
Sobre o autor 6
Introdução 7
Serviços preliminares 8
Projeto arquitetônico 9
Projeto arquitetônico concepção do zero 9
Projeto arquitetônico quando existir um projeto arquitetônico pronto ou referência 10
Projeto de Interiores 11
Projetos Complementares Básicos 12
Projeto elétrico, telefonia e lógica 12
Projeto hidro sanitário 13
Sistema steel frame 13
Projeto estrutural light steel framing 13
Memorial de cargas 14
Quantitativos de materiais 14
Otimização de perfil 14
Caderno de montagens 14
Visualizador 3D 15
Projeto estrutural fundação 15
Sistema container 16
Memorial de cargas container 16
Projeto estrutural light steel framing 17
Memorial de cargas light steel framing 17
Quantitativo de materiais 17
Otimização de perfis 17
Caderno de montagem 17
Visualizador 3D 17
Projeto estrutural fundação 17
Fundações superficiais 17
Projetos complementares específicos 18
Projeto ar condicionado 18
Projeto aspiração central 19
Projeto paisagismo 19
Projeto sistema de aquecimento de ambientes 20
Projeto gás 20
Quando comercial 20
Plano de prevenção e combate contra incêndio e pânico 20
Projeto vigilância sanitária 20
Projetos complementares sustentáveis 21
Aspectos urbanos, paisagem e mobilidade 21
Águas e efluentes 22
Descarte na terra 23
Projeto de reuso das águas servidas com tratamento simples 23
Sumário
Projeto de reuso das águas servidas com tratamento completo 23
Microorganismos eficientes 24
Águas negras e cinzas 24
Reuso direto das águas cinzas 25
Reuso das águas cinzas com filtragem 25
Reuso das águas cinzas com tratamento completo 25
Aproveitamento da água da chuva 26
Recarga de aquíferos 27
Cobertura verde 28
Instalação in loco 28
Instalação modular 28
Aveolar simples 29
Tecgarden 29
Irrigação 30
Irrigação subterrânea 30
Irrigação por gotejamento 31
Irrigação por aspersão 31
Aquecimento de água 32
Aquecimento solar de água 32
Energia 33
Geração de energia fotovoltaica 34
Sistema autônomo de geração fotovoltaica 34
Sistema interligado de geração fotovoltaica 35
Geração de energia solar termomecânica 36
Geração de energia eólica 37
Ambientes energeticamente eficientes 38
Correta orientação da edificação 40
Correta especificação de materiais de construção 40
Sistema passivo de climatização 41
Equipamentos e sistemas de climatização ativos 42
Iluminação natural dos ambientes internos 42
Projeto luminotécnico 43
Utilização de lâmpadas de baixo consumo energético 43
Automação e controle da iluminação para eficiência energética 45
Controle e monitoramento da qualidade ambiental interna do ar 46
Materiais 48
Gestão de resíduos durante o canteiro de obra 49
Gestão de resíduos, lixo orgânico, reciclável e não reciclável durante o uso da edificação 50
Compatibilização dos projetos 51
O BIM como principal ferramenta de compatibilização 53
Conclusão 54
Agradecimento 55
Referências 56
[4]
Passo a passo para criar projetos de casas sustentáveis
em “Steel Frame” e “Container”

Sobre

O Arquiteto Sustentável é um curso online voltado para arquitetos,


engenheiros, designers e profissionais que querem criar e vender
projetos sustentáveis. Nós ensinamos Arquitetura Sustentável de ver-
dade, com base em conhecimento técnico, científico e em nossas ex-
periências – sem “mimimi” – não vamos ficar “só na teoria”.

A Arquitetura Sustentável não é uma moda, é uma necessidade! Não


fique de fora deste mercado bilionário!

Para saber mais acesse:


www.arquitetosustentavel.com.br

NOSSAS CERTIFICAÇÕES
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Passo a passo para criar projetos de casas sustentáveis
em “Steel Frame” e “Container”

Prefácio

E
ste e-book tem como objetivo explicar de forma direta e dinâ-
mica com uma linguagem simples o passo a passo de como
elaborar projetos de casas sustentáveis utilizando como forma
construtiva os sistemas steel frame e container, com todas as etapas
de projetos e suas variáveis.

Este conteúdo foi baseado em uma ampla pesquisa sobre o tema


e principalmente na experiência do autor - em obras nos sistemas
construtivos steel frame e container.

O resumo dos temas, metodologia de estudo, sequência e exem-


plos são apenas recomendações, e não será responsabilizado por
eventuais erros não intencionais ou omissões.

Para eventuais dúvidas ou considerações, entre em contato através


do e-mail
contato@arquitetosustentavel.com.br.

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, transmi-


tida ou revendida no todo ou em parte sob qualquer forma, sem o
prévio consentimento por escrito do autor.

Todas as marcas comerciais e marcas registradas que aparecem no


livro são propriedade dos seus respectivos proprietários.
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Sobre
o autor

Elton Tosta Lira é Arquiteto Urbanista, palestrante, empreendedor,


membro do Green Building Council Brasil. É o idealizador, co-fundador
e presidente do www.arquitetosustentavel.com.br que é um projeto
de educação para ensinar a fazer arquitetura sustentável. Idealizador e
co-fundador da Arquie - Arquitetura Eficiente, empresa especializada
no desenvolvimento de projetos sustentáveis.

Possui amplo conhecimento em construções sustentáveis utilizan-


do sistemas construtivos inovadores como Steel Frame ou Light Steel
Framing, sistema construtivo container entre outros. Defensor de um
mercado mais colaborativo e entusiasta lutando por uma classe de ar-
quitetos mais unidos.
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Introdução

A
ntes de iniciar este assunto, quero deixar claro que as
informações que se seguem são diretrizes de projetos,
com base em informações e vivências de obra. Não como
uma regra, mas com o objetivo de traçar um novo norte para o
tema.

Para que você entenda, tomo como base os temas envolvidos


na composição dos projetos, desde o projeto arquitetônico
(criação ou concepção), até os projetos complementares, levando
em consideração o plano de necessidades e possíveis objetivos
solicitados pelo cliente.

Para a elaboração de um projeto arquitetônico sustentável, deve-


se seguir um passo a passo, ou seja, existe uma sequência lógica a
ser obedecida. Neste e-book lhe ensinarei um método já testado
para o desenvolvimento deste tipo de projeto.

Segue abaixo a sequência utilizada para a elaboração de um


projeto sustentável.

A. Serviços Preliminares;

B. Projeto Arquitetônico;

C. Projeto Interiores;

D. Projetos Complementares Básicos;

E. Projetos Complementares Específicos;

F. Projetos Sustentáveis;

G. Compatibilização Projetos;
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Serviços
Preliminares

O
s serviços preliminares são os levantamentos de todas
as informações pertinentes relativas ao local destinado
a elaboração do projeto, como:

• Matrícula atualizada do terreno ou imóvel;

• Levantamento das Informações pertinentes com


relação às legislações, usos e ocupações;

• Levantamento as built (levantamento das construções


existentes, quando houver o objetivo de retrofit,
aproveitando como base, estas construções);

• Levantamento do programa de necessidades


(levantamento do número de ambiente, desejos e
necessidades de equipamentos no projeto a ser
desenvolvido).

Faz parte desta etapa também, serviços a se- Para elaboração do projeto estrutural é neces-
rem contratados por terceiros como: sário, além do projeto de arquitetura, o rela-
• Levantamento planialtimétrico do terreno; tório de sondagem que consiste em um do-
• Sondagem. cumento detalhado realizado por empresas
especializadas em análise de solos, apresen-
A importância e prudência em fazer uma in- tam o perfil do solo abaixo do nível do terre-
vestigação do solo onde será erguida a edifi- no, ou seja, com todos os tipos de camadas de
cação, deve-se ao grande risco que se corre solos e suas respectivas resistências.
quando essa prática é ignorada.
Esse relatório é necessário para o dimensiona-
A ausência desta investigação é a causa mais mento adequado das fundações, sendo uma
frequente de problemas de fundações em di- obrigatoriedade em qualquer tipo de constru-
versos níveis de gravidade, que causam danos, ção, porém muitas vezes essa prática é igno-
prejuízos vitais e financeiros. rada, sendo que é indispensável para edifica-
ções de dois ou mais pavimentos.
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Projeto
Arquitetônico

O
projeto arquitetônico é o projeto principal, onde nele
se retrata toda a concepção espacial do programa de
necessidades sugerido pelo cliente.

Ele pode ser realizado de duas maneiras:


• Concepção de projeto do zero;
• Concepção a partir de um projeto arquitetônico pronto.

O projeto arquitetônico concepção do zero, é composto de das seguintes fases:

• Estudo preliminares, ou seja, estudo de mas- • RRT ou Registro de Responsabilidade Técni-


sa para a determinação de viabilidade do pro- ca do projeto arquitetônico (não está incluso
grama de necessidades e do partido adotado a Responsabilidade Técnica Executiva, essa
(estilo arquitetônico sugerido pelo cliente); deve ser contratada a parte se necessário, para
início do processo de aprovação, há anecessi-
• Anteprojeto, solução geral do tema no nível dade de contratação de profissional responsá-
de pré-execução com definições do partido vel técnico da obra);
adotado, da concepção estrutural e das insta-
lações em geral; • Imagens render ou imagens renderizadas das
quatro fachadas da construção com tratamen-
• Projeto 3D volumétrico o qual se retrata a to de texturas externas simulando a real ima-
concepção da volumetria do projeto com to- gem de como ficará o resultado final da obra;
dos os elementos descritos em planta e deta-
lhamentos, com suas respectivas texturas, co- • Projeto executivo, solução definitiva do an-
res e elementos decorativos; teprojeto, representada em plantas, cortes e
fachadas, elevadores, especificações e memo-
• Projeto prefeitura, projeto para aprovação riais de todos os pormenores de que se cons-
junto à prefeitura Local, atendendo as exigên- titui a obra a ser executada; determinação da
cias legais; distribuição das redes hidráulicas, elétricas, sa-
nitárias, telefônicas e outras correlatas.
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Projeto
Arquitetônico

O projeto arquitetônico quando existir um projeto arquitetônico pronto ou


referência , é composto pela seguinte fases:

• Compatibilização do projeto arquitetônico lhamentos, com suas respectivas texturas, co-


existente para projeto arquitetônico no concei- res e elementos decorativos;
to light steel framing com todos os elementos
e características do sistema, deixando pronto • Imagens renderizadas das quatro fachadas
para a interpretação do setor de engenharia da construção com tratamento de texturas ex-
para o desenvolvimento do projeto estrutural ternas simulando a real imagem de como fica-
aço frame ou conceito container com todos rá o resultado final da obra;
os elementos e características do sistema, dei-
xando pronto para a interpretação do setor de • Projeto executivo, solução definitiva do an-
engenharia para o desenvolvimento do proje- teprojeto, representada em plantas, cortes e
to estrutural de reforço e o complementar ste- fachadas, elevadores, especificações e memo-
el frame; riais de todos os pormenores de que se cons-
titui a obra a ser executada; determinação da
• Projeto 3D volumétrico ao qual se retrata a distribuição das redes hidráulicas, elétricas, sa-
concepção da volumetria do projeto com to- nitárias, telefônicas e outras correlatas.
dos os elementos descritos em planta e deta-
[ 11 ]
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Projeto
de Interiores

O projeto interiores é composto das seguintes etapas:

• Estudo preliminar 3D, estudo de massa para a determinação de viabilidade do programa de


necessidades do ambiente e do partido adotado (estilo arquitetônico sugerido pelo cliente,
composição de móveis, equipamentos e detalhes decorativos);

• Projeto gesso e luminotécnico, projeto de layout de gesso com todos os detalhes executivos e
descrição com os tipos de iluminações a serem instaladas;

• Projeto 3D finalizado, concepção da volumetria do projeto com todos os elementos decorati-


vos e detalhes, com suas respectivas texturas, cores;

• Imagem render, imagens renderizadas das vistas dos ambientes conforme solicitado pelo clien-
te, com tratamento de texturas simulando a real imagem de como ficará o resultado final da obra;

• Projeto executivo, solução definitiva do projeto 3D finalizado, representada em plantas, cortes


e elevações, especificações e memoriais de todos os pormenores de que se constitui o projeto a
ser executado; determinação da distribuição das redes hidráulicas, elétricas, telefônicas, ar con-
dicionado e outras correlatas (conforme necessidade do projeto);

• RRT, Registro de Responsabilidade Técnica do projeto de interiores.


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Projetos
Complementares Básicos
Os projetos complementares básicos são compostos
do seguinte pacote de projetos

• Projeto elétrico, telefonia e lógica;

• Projeto hidro sanitário;

• Quando no sistema steel frame, projeto estrutural light steel framing e


projeto estrutural fundação;

• Quando no sistema container, memorial de cargas containers, projeto es


trutural light steel framing como complemento estrutural ou não e
projeto estrutural fundação com um ou mais sistemas estruturais interagindo.

Projeto elétrico,
telefonia e lógica
É composto pelo
dimensionamento
dos sistemas:

• Elétrico para toda obra;

• Infra-estrutura para tomadas


de telefone;

• Para interfone;

• Para TV a cabo.
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Projeto
hidro sanitário

Possuem o dimensionamento:

• De ramais gerais (Consumo Humano);


• Ramais de saída;
• Caixas;
• Interligações;
• Descidas;
• Ramificações de rede de água pluvial;
• Descritivo quantitativo de materiais e de execução.

Sistema
steel frame
O projeto estrutural light steel framing possuem cálculo estrutural
realizado para analisar o comportamento da estrutura a qual será sub-
metida aos diversos esforços, com o objetivo de verificar a resistência
adequada dos elementos estruturais sob combinações de carregamen-
tos extremas ao longo de sua vida útil.
[ 14 ]
Passo a passo para criar projetos de casas sustentáveis
em “Steel Frame” e “Container”

sistema
steel frame

Memorial de cargas, dimensionamento de cargas e esforços na base da estrutu-


ra, fornecido em desenho técnico, para o entendimento do engenheiro responsá-
vel pelo cálculo da fundação.

Quantitativos de materiais, lista de corte e planilha quantitativa dos materiais


utilizados na concepção do projeto estrutural (aço, parafusos, conectores, etc.).

Otimização de perfis, para os perfis comprados em barras, será desenvolvido o


projeto de otimização, que tem por objetivo otimizar o corte dos perfis em obra,
aumentando o aproveitamento das barras e diminuindo o desperdício das mes-
mas, através do plano de corte.

Caderno de montagem, detalhes executivos para montagem de painéis e obra.


[ 15 ]
Passo a passo para criar projetos de casas sustentáveis
em “Steel Frame” e “Container”

sistema
steel frame

Visualizador 3D, arquivos


eletrônicos em 3D para
melhor entendimento do
projeto.

O
projeto estrutural fundação basicamente são fundações superficiais (rasas ou
diretas) são elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, pre-
dominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação, e em que
a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duasvezes
a menor dimensão da fundação.

Incluem-se neste tipo de fun-


dação os blocos, as sapatas
(isoladas, corridas, associa-
das, alavancadas, vigas de
fundação) e os radiers, con-
forme NBR 6122 (ABNT, 2010).
[ 16 ]
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Sistema
container

O memorial de cargas containers possuem cálculo estrutural realizado para analisar


o comportamento dos containers como estrutura a qual será submetida aos diversos
esforços, com o objetivo de verificar a resistência adequada dos elementos estrutu-
rais sob combinações de carregamentos extremos ao longo de sua vida útil.
Memorial de cargas, dimensionamento de cargas e esforços na base da estrutura,
fornecido em desenho técnico, para o entendimento do engenheiro responsável pelo
cálculo da fundação.
[ 17 ]
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Sistema
container

Projeto estrutural light steel framing prados em barras, será desenvolvido o pro-
como complemento estrutural ou não, jeto de otimização, que tem por objetivo
possuem cálculo estrutural realizado para otimizar o corte dos perfis em obra, aumen-
analisar o comportamento da estrutura a tando o aproveitamento das barras e dimi-
qual será submetida aos diversos esforços, nuindo o desperdício das mesmas, através
com o objetivo de verificar a resistência ade- do plano de corte.
quada dos elementos estruturais sob: com-
binações de carregamentos extremos ao Caderno de montagem, detalhes executi-
longo de sua vida útil, considerando as in- vos para montagem de painéis e obra.
terferências e conexões entre as estruturas
containers envolvidas. Visualizador 3D, arquivos eletrônicos em
3D para melhor entendimento do projeto.
Memorial de cargas light steel framing,
dimensionamento de cargas e esforços na Projeto estrutural fundação, é de funda-
base da estrutura L.S.F., fornecido em de- mental importância nesse caso específico, a
senho técnico, para o entendimento do consideração dos dois memoriais de cargas
engenheiro responsável pelo cálculo da (containers e steel frame), podendo ser ba-
fundação. Requisito principal para análise e sicamente fundações superficiais (rasas ou
desenvolvimento do projeto de fundação. diretas).
Na composição do sistema container, quan-
do utilizado como complemento estrutura Fundações superficiais são elementos de
em light steel framing, a necessidade dos fundação em que a carga é transmitida ao
dois memorias calculados de forma conjun- terreno, predominantemente pelas pres-
ta para ter uma situação real de cargas da sões distribuídas sob a base da fundação,
estrutura. e em que a profundidade de assentamento
em relação ao terreno adjacente é inferior
Quantitativos de materiais, lista de corte e a duas vezes a menor dimensão da funda-
planilha quantitativa dos materiais utilizados ção. Incluem-se neste tipo de fundação os
na concepção do projeto estrutural (aço, pa- blocos, as sapatas (isoladas, corridas, asso-
rafusos, conectores, etc.). ciadas, alavancadas, vigas de fundação) e os
radiers, conforme NBR 6122 (ABNT, 2010).
Otimização de perfis, para os perfis com-
[ 18 ] ] Frame” e “Container”
Passo a passo para criar projetos de casasPasso
sustentáveis
a passo para criar projetos de casas sustentáveis
[ 18
em “Steel em “Steel Frame” e “Container”

Projetos
Complementares
Específicos
Os projetos complementares específicos são:

• Projeto ar condicionado;
• Projeto aspiração central;
• Projeto paisagismo;
• Projeto gás.

Quando a construção for ter alguns foco comercial, a necessidade:


• Plano de prevenção e combate contra incêndio e pânico;
• Vigilância sanitária.

O projeto ar condicionado pode ter


as seguintes concepções ou configurações:

• Ar condicionado expansão direta;


• Ar condicionado individual;
• Ar condicionado split;
• Ar condicionado package;
• Ar condicionado expansão indireta
com condensação de água;
• Ar condicionado expansão indireta
com condensação de ar;
• Ar condicionado co-geração;
• Ar condicionado evaporativos;
• Ar condicionado volume de
refrigeração variável (VRV ou VRF);
• Ar condicionado termo
acumulação (Geo Térmico).
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em “Steel Frame” e “Container”

O projeto aspiração central pode ser


desenvolvido de em duas tipologias de sistemas:

• Sistema de aspiração convencional;


• Sistema de aspiração com mangueira embutida.

O projeto paisagismo é importante para compor toda composição arquitetônico


e possui um peso importante no resultado final da casa, pois nele pode ser agre-
gado hortas verticais, paredes verdes entre outros complementos específicos.
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em “Steel Frame” e “Container”

O projeto sistemas de aquecimento de ambientes pode ser configurado


como calefação com sistema de piso aquecido, calefação com radiadores,
toalheiro aquecido e desembaçador de espelhos.

Radiadores Piso Radiante

Parede Radiante Teto Radiante

O projeto gás , na maioria dos casos não considerados importantes é um


dos mais importante em termo de segurança, podendo ser elaborado na
forma convencional, central de gás com cilindros P45 e ou central de gás
com com sistema de recarga.

Quando Comercial:

O plano de prevenção e combate contra incêndio e pânico e o projeto


vigilância sanitária são essenciais quando de alguma forma a residência
vai ser utilizada como endereço comercial de alguma atividade específica.
[ 21 ]
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Projetos
Complementares
Sustentáveis

O
s projetos complementares sustentá- urbanos, paisagem e mobilidade, águas e
veis possuem uma grande variação e efluentes, coberturas verdes, irrigação, aque-
depende muito das necessidades e cimento de água, energia, ambientes ener-
objetivos traçados pelo cliente, onde define o geticamente eficientes, materiais, gestão de
nível de sustentabilidade da edificação. resíduos durante o canteiro da obra, gestão
Entre os projetos sustentáveis possíveis, va- de resíduos, lixo orgânico, reciclável e não re-
mos abordar os seguintes temas: aspectos ciclável durante o uso da edificação.

Aspectos urbanos, paisagem e mobilidade

Este tema trata das questões principais da relação do empreendimento com o seu entorno,
sendo portanto uma parcela do conceito mais amplo de desenvolvimento urbano sustentável.
Aqui abordamos o empreendimento no lote, e relevância do entorno extrapolando seus limites
físicos territoriais.
[ 22 ]
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águas
e afluentes

A
s águas servidas são as águas provenientes da totalidade do esgoto doméstico ou
comercial, derivadas dos vasos sanitários, chuveiros, lavatórios de banheiro, banheiras,
tanques, máquinas de lavar roupas, pias de cozinha e lavagem de automóveis.

Para fins de separação e reuso, as águas servidas compõem-se das águas negras (vasos sani-
tários e pias de cozinha) e águas cinzas (chuveiros, lavatórios de banheiro, banheiras, tanques,
máquinas de lavar roupas e lavagem de automóveis).

Quando não separadas, as águas servidas podem ser tratadas para o reuso restrito ou lançadas
no meio ambiente de três maneiras: reuso das águas servidas com tratamento simples, reuso
das águas servidas com tratamento completo e descarte na terra.
[ 23 ]
Passo a passo para criar projetos de casas sustentáveis
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1 Descarte na Terra
2 Reuso das águas com tratamento simples
3 Reuso das águas com tratamento completo a partir das zonas de raízes
4 Reuso das águas com tratamento completo com filtragem

Descarte na terra: Para o descarte na terra, as águas servidas devem passar pela fossa séptica
e por uma caixa de brita e areia. Após esse pré-tratamento, podem ser aplicadas no terreno por
um sumidouro ou vala de infiltração na forma de espinha de peixe.

Projeto reuso das águas servidas com tratamento simples

No tratamento simples, o esgoto é recolhido 1. A primeira recebe a água a ser tratada e a


e centralizado em uma fossa séptica de alto injeção de ar por meio de um soprador;
desempenho no qual se processa a decompo- 2. A segunda contém o meio suporte para a
sição anaeróbica, depois passa por um reator fixação das colônias de bactérias;
aeróbico e uma filtragem de areia, sendo final-
mente armazenado e bombeado para um sis- 3. A terceira separa e armazena o lodo gerado
tema de irrigação subterrânea. no processo.
O reator aeróbico é um tanque no qual se ope- Os reatores aeróbicos podem ser de fluxo
ra a decomposição aeróbica da matéria orgâ- ascendente (a água entra por baixo e sai por
nica por parte das bactérias. Um reator simples cima) ou descendente (a água entra por cima
é composto de três câmaras: e sai por baixo).

Reuso das águas servidas com tratamento completo

No tratamento completo, o esgoto é recolhido Após o tratamento, a água pode ser utilizada em
e centralizado em uma fossa séptica de alto de- irrigação superficial por aspersão ou gotejamen-
sempenho e segue para o reator aeróbico. to excluindo as hortas e frutíferas rasteiras.
Após o trabalho bacteriano, segue para a esteri- Nesse processo, é fundamental o controle da
lização, decantação e filtragem de areia e carvão qualidade da água para se evitar a proliferação
ativado (não obrigatoriamente nessa ordem). de patogênicos.
[ 24 ]
Passo a passo para criar projetos de casas sustentáveis
em “Steel Frame” e “Container”

Uma variação possível, quando se dispõe de áreas maiores, é, após o trabalho bacteriano no re-
ator, seguir com a água para o chamado Tratamento por Zonas de Raízes, que se caracteriza por
um tanque com várias camadas de argila expandida, areia e terra, no qual são cultivadas plantas
aquáticas que completam o trabalho bacteriano com microrganismos eficientes localizados nas
suas raízes.
As plantas aquáticas vão também retirar o excesso de nitrogênio presente na água, que é utili-
zado na sua própria nutrição.
Microrganismos eficientes: são considerados microrganismos eficientes as bactérias e fungos
que auxiliam a decomposição da matéria orgânica, a fixação do nitrogênio no solo, as funções
vitais como a digestão e absorção de nutrientes e o controle dos microrganismos patogênicos.

As águas cinzas são aquelas derivadas dos Quando utilizadas na lavagem de automóveis,
chuveiros, lavatórios de banheiro, banheiras, as águas cinzas devem ser tratadas por um pro-
tanques, máquinas de lavar roupas e lavagem cesso que, além da filtragem, promova a retira-
de automóveis, sejam de uso doméstico ou co- da dos produtos saponáceos agregados e óleo,
mercial. e proceda também a uma desinfecção final.

É recomendado que as águas cinzas tratadas O reúso das águas cinzas com lançamento dire-
sejam utilizadas prioritariamente na irrigação to no vaso sanitário só é recomendado quando
e na lavagem de pisos e calçadas. Quando o a água a ser reusada venha exclusivamente das
sistema permitir o contato humano com a água máquinas de lavar roupa, em circuito fechado,
de reúso, a mesma deverá ser desinfetada com e seja devidamente tratada para se retirar o ex-
cloro ou por meio de raios ultravioleta. cesso de saponáceos.
[ 25 ]
Passo a passo para criar projetos de casas sustentáveis
em “Steel Frame” e “Container”

Para se montar um sistema eficiente de reúso das águas cinzas para irrigação, é necessário:
1. Na fonte do insumo, separar as águas cinzas das águas negras por tubulações independentes;
2. Definir e instalar o equipamento de tratamento para as águas cinzas;
3. Prever um sistema de irrigação adequado;
4. Direcionar as águas cinzas tratadas para o sistema de irrigação.

O reúso das águas cinzas pode ser feito de três maneiras:

1 Reuso direto das águas cinzas: 3 Reuso das águas cinzas


No reúso direto, as águas cinzas passam por um com tratamento completo:
retentor de sólidos e são armazenadas em re- O tratamento completo, devido ao seu elevado
servatório específico. O uso é feito diretamente custo, só é aconselhável quando se dispõe de
mediante bombeamento direcionando a água um grande volume de águas cinzas para o re-
para a irrigação subterrânea. úso, como é o caso dos postos de lavagem de
automóveis.
2 Reuso das águas cinzas
com filtragem: Nesses casos, é necessário eliminar da água os
O tratamento básico das águas cinzas consiste: saponáceos e o óleo, que poderão prejudicar o
1. Retenção de sabão; enxágue final da pintura dos automóveis.
2. Retenção de sólidos e gorduras corporais;
3. Reação aeróbica bacteriana; O processo envolve três passos:
4. Filtragem com areia e filtragem com carvão 1. Aplicação de produtos químicos dosados (car-
ativado. A água é armazenada em um reservató- bonato de sódio, sulfato de alumínio e cloro);
rio e pode ser usada na irrigação superficial com 2. Floculação;
exceção das áreas de cultivo de alimentos. 3. Filtragens em várias gradações.
[ 26 ]
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Aproveitamento da água da chuva

As águas da chuva podem ser aproveitadas para os usos não potáveis da edificação. Para tanto,
o projeto de instalações hidráulicas deve prever a separação das águas em pelo menos dois
reservatórios – um para água potável e outro para água não potável.

O sistema básico de aproveitamento de água da chuva prevê:

1. A captação em calhas do telhado;


2. Uma pré-filtragem na calha para impedir o acúmulo de resíduos nos canos e conexões;
3. Filtragem;
4. Armazenamento final.

Para se garantir a qualidade da


água armazenada na cisterna, é
possível a instalação de equipa-
mentos complementares, desta-
cando-se:
• Redutor de velocidade da água;
• Ladrão;
• Bóia com válvula de retenção.

O conjunto deve conter ainda um


sistema de retroalimentação da
água potável para os períodos de
estiagem.
[ 27 ]
Passo a passo para criar projetos de casas sustentáveis
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recarga
de aquíferos
A
recarga dos aquíferos é uma das soluções indicadas para a redução dos impactos nega-
tivos do excesso de chuvas nas regiões urbanas.

Esse impacto ocorre em função de a urbanização recente de nossas cidades ter acarretado uma
excessiva área impermeabilizada com construções e calçamentos, que impedem a necessária
absorção das águas pluviais pelo solo.

A recarga pode ocorrer de duas maneiras principais: bacias de infiltração e valas de infiltração.
[ 28 ]
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A
cobertura verde é uma solução para
o plantio no fechamento superior
das edificações (lajes e telhados).

cobertura Essa solução é extremamente benéfica aos


grandes centros urbanos que enfrentam os
problemas das ilhas de calor, poluição am-

verde biental e enchentes causadas pelo ineficien-


te escoamento das águas pluviais.

Para a instalação de coberturas verdes, duas


tecnologias principais estão disponíveis:

Instalação in loco
Os componentes são instalados
no local, por meio de camadas fi-
xas que permitem o perfeito de-
sempenho do conjunto.

Uma instalação in loco básica


possui as camadas de imperme-
abilização da laje, drenagem e
captação da água, manta geo-
têxtil, camada de estabilização
das raízes, colmeia com subs-
trato, camada de cobertura com
substrato e plantas forrageiras.

Instalação modular
Os componentes são instalados
em módulos mediante estruturas
especiais, possibilitando a cria-
ção de um colchão de ar entre
as placas de plantio e a laje im-
permeabilizada. Nesse sistema,
os módulos podem ser retirados
para manutenção e substituição.
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Aveolar Simples

Tecgarden

Os componentes são instalados em módulos mediante estruturas especiais, possibilitando a


criação de um colchão de ar entre as placas de plantio e a laje impermeabilizada. Nesse siste-
ma, os módulos podem ser retirados para manutenção e substituição.

Benefícios
1. Ameniza a incidência das ilhas de calor no meio urbano devido às propriedades ambientais
da vegetação, tais como: a retenção de umidade e o sequestro de CO2;
2. Retarda e cria uma reserva de água da chuva para o aproveitamento;
3. Reduz a quantidade e velocidade das águas liberadas nas calçadas, reduzindo as enchentes;
4. É um excelente recurso para a climatização natural dos edifícios;
5. É uma alternativa para a produção de alimentos no ambiente urbano.
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Irrigação

A
economia no consumo de água necessária à manutenção de áreas
verdes é determinada, em grande parte, pela eficiência do sistema
de irrigação adotado.

Sistemas mal projetados acarretam perdas excessivas por evaporação, per-


das por irrigação de áreas com calçamento e podem gerar o excesso de
água com encharcamento e gastos excessivos com manutenção.

Um sistema básico de irrigação inclui o reservatório de água, o sistema de


bombeamento, o controle horário da irrigação e os pontos de irrigação.

Na irrigação considerada sustentável, ou seja, com uso eficiente da água,


três sistemas são os principais:

Irrigação subterrânea:

Na irrigação subterrânea, todos os componentes dos sistemas estão enterrados e a água per-
cola através de mangueiras especiais (que liberam água em toda a sua extensão) ou gotejado-
res que possuem proteção contra entupimento.

Esse é um sistema com poucas perdas, mas que apresenta dificuldades de manutenção se não
for bem projetado e dimensionado. É o ideal para a irrigação de hortas e pomares.
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Irrigação por gotejamento:

Na irrigação por gotejamento, o ramal


principal dá vazão aos micro tubos liga-
dos aos gotejadores que liberam água
em pequena quantidade de forma loca-
lizada na base da planta.

É um sistema de irrigação econômico


com poucas perdas por evaporação, po-
rém apropriado somente para plantas
isoladas, não servindo para a irrigação
de gramados.

Irrigação por aspersão:

Na irrigação por aspersão, o ramal prin-


cipal dá vazão aos aspersores ligados
diretamente ou por microtubos.

Esses aspersores liberam água em jatos


que variam em espessura e intensidade
em função das características dos bicos
e do sistema de bombeamento. Nesse
sistema há maior perda por evaporação.

É necessário um bom projeto de insta-


lação para que não haja sobreposição
indevida dos jatos de água e perdas adi-
cionais por irrigação em áreas de calça-
mento. Ideal para a irrigação de grandes
áreas e gramados.
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aquecimento
de água

A
quecimento solar de água: O sistema de aquecimento solar da água consiste basica-
mente de um conjunto de placas solares instaladas na cobertura e orientadas correta-
mente para a coleta da maior quantidade possível de radiação solar, um reservatório
(boiler) devidamente isolado para a retenção do calor gerado e um conjunto de tubulações
adequadas com capacidade, resistência e isolamento necessários para a distribuição da água
quente, além do sistema auxiliar de aquecimento.
Quando o sistema de aquecimento solar opera pelos mecanismos naturais de movimentação
da água por meio do termo sifonamento, é chamado de Sistema Passivo. Quando o Sistema
Passivo não atende de forma eficiente a movimentação efetiva da água pelos componentes,
exigindo-se uma bomba hidráulica auxiliar, temos o chamado Sistema Ativo.
[ 33 ]
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Energia
Geração de energia fotovoltaica:

A
geração de energia elétrica pelo processo fotovoltaico tem alcançado, nos últimos anos,
uma posição relevante entre as opções de geração de energia alternativa, principalmen-
te pelo fato de que é bem simples a montagem e instalação de um sistema de geração
básico e o insumo da geração, o sol, está disponível em abundância em todo o território.

No entanto, a tecnologia de geração fotovoltaica no Brasil, apesar de estar em processo de


redução crescente de custo, ainda é cara e não apresenta uma viabilidade econômica em ins-
talações urbanas.

Por outro lado, essa tecnologia se apresenta viável quando atende a obras executadas em lo-
cais de difícil acesso, tais como as construções de pontes, estradas e obras temporárias, ou ao
atendimento de comunidades instaladas em locais remotos, não atingidas pela rede elétrica
convencional, nas quais o custo de implantação da rede elétrica por habitante se torna inviável.

Um sistema de geração fotovoltaico básico é composto de:

1. Fonte geradora composta de placas fotovoltaicas que produzem energia a partir do sol;
2. Controlador de carga e descarga;
3. Inversor que transforma a energia de corrente contínua gerada em corrente alternada;
4. Conjunto de acumuladores de energia ou conexão com a rede da concessionária fornecedo-
ra de energia elétrica.

Dois sistemas distintos podem ser instalados para a geração de energia fotovoltaica:
• Sistema autônomo
• Sistema interligado.

O processo fotovoltaico ocorre quando a célula solar, que é fabricada a partir de um semicon-
dutor processado (o mais comum é o silício), é bombardeada pelos fótons presentes no raio
solar. Essa interação faz com que os elétrons livres presentes no semicondutor se movimentem
e migrem entre as camadas da célula solar, gerando uma corrente elétrica, que é a energia uti-
lizável na prática.

O cálculo do retorno do investimento em energia fotovoltaica é variável em função do custo da


energia fornecida pela concessionária, taxas de inflação projetadas para os anos futuros, custos
financeiros, custo e vida útil dos equipamentos e gasto com manutenção.
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Sistema autônomo de geração fotovoltaica:

No sistema autônomo, a energia gerada é armazenada em


baterias especiais chamadas de Baterias de Ciclo Profundo.

A partir das baterias, a energia é distribuída na tensão da ge-


ração (que normalmente é 12V) ou transformada para a tensão
desejada por meio de equipamento chamado de inversor.

O retorno do investimento em instalações autônomas é de-


morado em função do custo total dos equipamentos, que
ainda é alto, e da curta duração das baterias (precisam ser
trocadas a cada 4 anos em média).
[ 35 ]
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Sistema interligado de geração fotovoltaica:

No sistema interligado, a energia gerada passa por um inver-


sor especial e segue para os pontos de uso ou é introduzida na
rede do concessionário de energia, podendo passar ainda por
um medidor, que fará a medição da quantidade de energia
transferida nos dois sentidos.

O sistema interligado possui o retorno do investimento mais


rápido se comparado aos sistemas autônomos e é uma boa
opção para a descentralização da geração.
[ 36 ]
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Geração de
energia solar
termomecânica

A
geração solar termomecânica funciona a partir da con-
centração solar através de espelhos em um tubo cris-
talino onde circula o líquido, que é aquecido a altas
temperaturas e direcionado a um trocador de calor que produz
vapor d’água, que, por sua vez, aciona uma turbina geradora.

O principal desafio para a viabilização dessa forma de geração


é a adequação dos modelos existentes, tanto em forma quanto
tamanho, às morfologias dos edifícios.
[ 37 ]
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Geração
de energia
eólica

Na geração eólica, são utilizadas turbinas que geram energia a partir do vento.

Alguns desafios devem ser enfrentados para a sua viabilidade: adequação dos
modelos de turbinas à geração com os ventos urbanos, tamanho da turbina
compatível com a morfologia das cidades, minimização do barulho gerado com
o giro das hélices e proteção para evitar a morte dos pássaros.
[ 38 ]
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Ambientes
energeticamente
eficientes

A
manutenção de um ambiente confortá- de fachada e materiais, recursos de ventilação,
vel mediante controle efetivo do calor e refrigeração e aquecimento passivos e uso de
da ventilação (climatização natural) é a vegetação.
condição fundamental para se ter um edifício
eficiente (eficiência energética) em termos de As diretrizes bioclimáticas são proposições ge-
seu consumo de energia. Isso ocorre principal- rais que norteiam as decisões de projeto e ge-
mente devido à economia proporcionada pela ram as soluções bioclimáticas, que são recursos
diminuição do uso de equipamentos de clima- arquitetônicos criados para cumprir as diretri-
tização energeticamente dispendiosos. zes.

Eficiência energética é a obtenção do máximo Essas diretrizes são propostas a partir do estu-
benefício de um equipamento ou sistema com do dos elementos e fatores climáticos.
o mínimo de gasto energético. A definição das diretrizes é apoiada ainda pelo
A climatização natural dos ambientes é conse- estudo e compreensão das chamadas cartas
guida com um rigoroso estudo climático da re- bioclimáticas.
gião em que será construído o edifício, tanto As cartas bioclimáticas são diagramas que re-
do macroclima quanto do microclima. lacionam as informações da umidade relativa,
A partir do estudo climático são traçadas as a razão de umidade, a temperatura de bulbo
diretrizes bioclimáticas do projeto, que se con- seco e a temperatura de bulbo úmido, nas
cretizam em soluções de projeto que agrega, quais são lançados os dados climáticos diários
além das soluções formais, a escolha de cores do local estudado.
[ 39 ]
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Ambientes
energeticamente
eficientes

O
resultado da análise dos dados na carta possibili-
ta a elaboração de estratégias de projeto, consi-
derando as nove zonas de atuação:

1. Zona de conforto ambiental;


2. Zona de ventilação;
3. Zona de resfriamento evaporativo;
4. Zona de massa térmica para resfriamento;
5. Zona de ar-condicionado;
6. Zona de umidificação;
7. Zona de massa térmica para aquecimento;
8. Zona de aquecimento solar passivo;
9. Zona de aquecimento artificial.
[ 40 ]
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Ambientes
energeticamente
eficientes

A eficiência energética das edificações é conseguida


a partir de ações de projeto como:

1. Correta orientação da edificação,


uso eficiente do paisagismo como
proteção e melhoramento ambien-
tal, definição da forma da construção,
localização e tamanho das aberturas
e disposição correta dos dispositivos
de sombreamento.

2. Correta especificação de mate- Símbolo Especificação


riais de construção que induzam a
um reduzido ganho térmico e con- Piso
sequentemente à manutenção do
conforto térmico com o mínimo de Parede
consumo de energia.
Forro/Teto
[ 41 ]
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Ambientes
energeticamente
eficientes
3. Utilização de sistemas passivos de climatização tais como: paredes ventiladas,
ventilação por efeito chaminé e coberturas verdes;
[ 42 ]
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Ambientes
energeticamente
eficientes
4. Utilização de equipamentos e sistemas de climatização ativos com baixo
consumo de energia tais como os equipamentos de resfriamento evaporativo.

5. Iluminação natural dos


ambientes internos conse-
guida com a correta orienta-
ção do edifício, levando-se
em conta a necessidade de
proteção contra a penetra-
ção excessiva do calor e de
utilização de recursos arqui-
tetônicos como as bandejas
refletoras, os domos translú-
cidos, as aberturas zenitais
e a transferência da luz por
meio de fibras óticas.
[ 43 ]
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Ambientes
energeticamente
eficientes
6. Projeto luminotécnico que leve em conta
as necessidades exatas dos ambientes e das tarefas executadas

7. Utilização de lâmpadas de
baixo consumo energético como
as fluorescentes e LED (Light Emit-
ting Diode) luminárias e reatores
com alta eficiência e equipamen-
tos economizadores como os sen-
sores de presença, controladores
de luminosidade (dimmer) e con-
troladores de tempo (timer).
[ 44 ]
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Ambientes
energeticamente
eficientes

Equipamentos de resfriamento evaporativo são excelentes redutores de temperatura


em climas quente - secos.

O princípio consiste em induzir a umidificação do ar mediante pressurização da rede


hidráulica e vaporizadores especiais, que criam minúsculas gotas de água na forma de
névoa.

A névoa úmida reduz a temperatura do ambiente ao mesmo tempo que aumenta a


umidade relativa.

Os LEDs (Light Emitting Diode) ou diodos emissores de luz, são componentes utiliza-
dos em luminotécnica que iluminam com baixo consumo de energia.

Podem funcionar com baixas tensões, como as geradas por sistemas fotovoltaicos (12v),
ou tensão da rede elétrica (110 ou 220v), propiciando uma grande variedade de usos.

A variação ocorre também com as cores, pois os LEDs emitem luzes coloridas sem a
necessidade de filtros.
[ 45 ]
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Automação e
Controle da Iluminação
para Eficiência Energética
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Controle e
Monitoramento da
Qualidade Ambiental
Interna do Ar
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aquecimento
Passivo
[ 48 ]
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Materiais

A
avaliação do potencial e a consequente escolha baseada em
critérios sustentáveis pode ser uma tarefa complexa que
exige o desdobramento de todo o ciclo de produção, apli-
cação e uso do material de construção.

Para efeito de análise, os critérios de ava- Uma matriz é uma representação gráfica
liação de materiais sustentáveis podem bidimensional que auxilia na avaliação
ser reunidos em sete categorias: quantitativa de qualquer fenômeno e nela
são relacionados os elementos e suas pro-
• Natureza do insumo; priedades.
• Impacto ambiental direto;
Na avaliação da matriz, são estabelecidos
• Energia incorporada; os quesitos que são os itens a serem ava-
• Ciclo de vida; liados, que podem ser os itens ambientais
• Função social; ou outros de escolha do avaliador.
• Custos; Para a avaliação, são estabelecidos dois
• Propriedades bioclimáticas. critérios: a pontuação e o peso.
Uma maneira prática de se obter uma ava- O valor final da avaliação é o somatório
liação criteriosa da escolha do material de todos os valores dos quesitos (após a
para a aplicação no projeto sustentável é multiplicação da pontuação pelo peso) e
por intermédio de uma matriz de avalia- dá a posição relativa do material em com-
ção de materiais. paração aos outros materiais estudados.
[ 49 ]
Passo a passo para criar projetos de casas sustentáveis
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Gestão de resíduos
durante o canteiro
de obra

I
ntegrar a edificação ao terreno, mini- • Favorecimento da triagem dos resíduos
mizando cortes; utilizar a terra decor- na fonte geradora, durante a execução;
rente de movimentações (cortes e ater-
ros) no próprio terreno; compreender as • Reúso e reciclagem dos resíduos pro-
atividades de gerenciamento de resíduos venientes dos materiais e sistemas cons-
no canteiro de obras e avaliar oportuni- trutivos no próprio empreendimento,
dades de facilitá-las por meio do projeto, durante a fase de execução, evitando o
considerando os seguintes aspectos: transporte dos mesmos e, após o esgo-
tamento dessas possibilidades, buscar as
• Monitoramento da geração de resíduos alternativas no município ou outros pró-
dos materiais e sistemas construtivos na ximos a ele; a não destinação de resídu-
fase de execução; os reutilizáveis ou recicláveis para aterros
sanitários.
• Minimizando o desperdício;
[ 50 ]
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Gestão de resíduos,
lixo orgânico, reciclável
e não reciclável durante
o uso da edificação

O
lixo urbano se apresenta como um dos menos uma parte do dia, ventilação adequada,
maiores problemas a serem enfrentados possibilidade de acessar a parte inferior para a
pelas cidades contemporâneas. coleta do composto e um coletor e armazenador
Paradoxalmente, a solução é simples, pois de- de chorume.
manda somente a correta separação do lixo O desempenho do sistema pode ser otimizado
(orgânico, reciclável e não reciclável) e o proces- e acelerado com a aeração do composto feita
samento imediato e local do que pode ser trans- manualmente, revolvendo o composto ou artifi-
formado com reciclagem e a compostagem. cialmente por intermédio de um soprador de ar
A compostagem é a transformação da matéria intermitente.
tendo como insumo o material orgânico e pro- Uma composteira de tamanho médio com 5 m³
duto final um composto rico em nutrientes utili- produzirá, já contabilizadas as reduções do volu-
zado como adubo vegetal. Essa decomposição me da matéria, 8.000 litros de composto ao ano e
é executada por bactérias que processam o insu- terá o retorno do investimento em 3,4 anos (não
mo em ambiente prioritariamente aeróbico. considerando os aumentos das tarifas acima da
O processo de transformação por compostagem inflação e o custo financeiro do investimento
necessita basicamente de uma câmara fechada, aplicado) ou 4,66 anos (considerando as varian-
localizada de forma a receber o sol durante pelo tes de aumento de tarifa e aplicação).
[ 51 ]
Passo a passo para criar projetos de casas sustentáveis
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Compatibilização
dos projetos

A
compatibilização de projetos é fundamental
para evitar erros devido a interferências en-
tre projetos das diferentes especialidades e
minimizar o retrabalho, reduzindo prazos de projeto
e execução, desperdícios e custos.

É, também, um dos maiores de-


safios enfrentados no dia a dia
dos escritórios de arquitetura e
das empresas construtoras.
Do estudo preliminar ao projeto
executivo, corrigir as incompa-
tibilidades entre diversos proje-
tos, apontando e propondo as
adequações necessárias, é fun-
damental para evitar problemas
posteriores na obra.
Na compatibilização, projetos
de diferentes especialidades são
sobrepostos de modo que as in-
terferências entre eles sejam de-
tectadas e, assim, resolvidas, nor-
malmente, pelo coordenador de
projetos.
[ 52 ]
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É função do coordenador, por exemplo, conse- mente, da atividade de coordenação de projetos.


guir as informações de todas as especialidades Isso porque a coordenação, além das funções
envolvidas para compatibilizar o projeto de arqui- gerenciais, envolve funções técnicas importantes
tetura com os demais, antes de começar a execu- para a solução de problemas de compatibiliza-
ção da obra. ção.
Também é papel do coordenador acompanhar o Antes da compatibilização deve ocorrer o plane-
desenvolvimento dos projetos complementares jamento e a modelagem do projeto, escopos da
com reuniões, troca de e-mails, consultar espe- coordenação.
cialistas e fornecedores, orientar a equipe e dar
apoio ao cliente. Esta ação antecipada à compatibilização permite
a racionalização das soluções de projeto e asse-
Coordenar e compatibilizar: a maioria dos coor- gura a qualidade de todo o processo, até a cons-
denadores de projeto atua somente na compa- trução.
tibilização de projetos, abstendo-se, lamentavel-

Algumas informações relevantes:

1. Atenha-se a uma etapa da compatibilização 4. Verifique se a estrutura previu os furos para


por vez, sem cobrar informações de etapas futu- passagens de instalações em vigas e lajes de for-
ras antecipadamente dos projetistas e, tampou- ma a não distorcer a arquitetura com soluções
co, adiar análises que possam gerar retrabalhos. tardias.
2. Os conceitos adotados nos projetos (tipologia 5. Dedique atenção especial à área de instala-
de sistema estrutural, sistema de aquecimento, ções prediais e às interações que envolvem o sis-
necessidade de gerador etc.) devem estar con- tema de cobertura e estrutura e as ligações das
solidados entre todos os envolvidos antes do iní- instalações junto às concessionárias.
cio do trabalho. 6. Verifique e aprove as adequações efetuadas,
3. Cheque se a arquitetura disponibilizou espa- mantendo um registro atualizado das mudanças
ços verticais e horizontais para caminhamento de solicitadas e realizadas.
tubulações e dutos, e se a estrutura respeitou es-
tes espaços não os ocupando.
[ 53 ]
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O BIM como
principal ferramenta
de compatibilização

O
BIM (Building Information Mo- informações a qualquer momento da
deling), conceito originado vida do empreendimento e, ainda, ve-
nos anos 1980, mas populari- rificar interferências, testar alternativas
zado só nos anos 2000, permite o ar- de projeto e ensaiar o comportamen-
mazenamento e o compartilhamento to do modelo sob a ação de diversos
dos dados referentes ao projeto em um agentes.
único modelo, que pode ser acessado O processo possibilita a verificação da
e modificado a qualquer momento por execução construtiva das soluções, evi-
qualquer integrante do processo, man- tando erros e desperdícios. O BIM pos-
tendo-o sempre atualizado. sibilita testar a construção antes que ela
Com o BIM , o edifício passa a ser uma se inicie.
miniatura virtual da construção onde Uma das características positiva do sis-
paredes possuem todos os elementos tema é a atualização automática das
e componentes reais como parâmetros. plantas perante quaisquer modifica-
É uma unidade fiel da construção e por ções em elementos de projeto, reduzin-
isso mensurável. do desperdícios, erros e omissões, pro-
A modelagem BIM é uma construção porciona a previsibilidade de custos e
virtual do objeto arquitetônico. Com desempenho, consentindo maior liber-
estas construções fiéis nos diversos dade e tempo para a experimentação
estágios do projeto, é possível quan- de alternativas de projeto e aprimora os
tificar, planejar, coordenar e recuperar resultados finais.
[ 54 ]
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Conclusão

E
sse e-book foi feito com muito carinho, para demonstrar um pouco do con-
teúdo do nosso curso On Line que é completo! As informações contidas
neste e-book podem lhe ajudar a entender mais sobre arquitetura susten-
tável, mas são apenas o básico da arquitetura sustentável. Se você quer se tornar
um especialista certificado em arquitetura sustentável faça o nosso curso Arquiteto
Sustentável.
É importante salientar que este e-book foi criado para ser utilizado em conjunto
com os check lists e blocos que estão disponíveis nos links abaixo:

Blocos AutoCad Container


http://arquitetosustentavel.com.br/blocos-autocad-container/

Blocos AutoCad Steel Frame


http://arquitetosustentavel.com.br/blocos-autocad-steel-frame/

Check List – Projeto em Steel Frame


http://arquitetosustentavel.com.br/check-list-projeto-steel-frame/

Check List – Projeto em Container


http://arquitetosustentavel.com.br/check-list-projeto-container/

Check List – Projeto Alvenaria


http://arquitetosustentavel.com.br/check-list-alvenaria/
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Agradecimento
Primeiramente gostaria de agradecer a você leitor por ter disponibilizado parte do
seu tempo a leitura deste e-book. Espero que tenha atingido as expectativas de
você leitor tanto quanto a satisfação que tive em escrevê-lo.
Gostaria de convidá-lo a partilhar desse conhecimento com seus colegas arquite-
tos e participar de nosso curso EAD.
Nosso objetivo é torná-lo um Arquiteto Sustentável reconhecido e certificado e
fomentar as boas práticas de uma arquitetura sustentável.
Saiba que estamos desejando a mais verdadeira sorte nesta jornada sustentável e
se precisar solucionar alguma dúvida, é só encaminhar um e-mail para contato@
arquitetosustentavel.com.br que responderemos todas as questões referente ao
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Um abraço sustentável!
Elton Lira

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REFERÊNCIAS
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e reúso da água em edificações. Disponível habitacaosustentavel.pcc.usp.br/pdf/D1-6_canteiro_
em: <http://www.ana.gov.br/bibliotecavirtual/ de_obras.pdf>. Acessoem: 10 jun. 2010.
arquivos/20061127112009_Conservação%20e%20
reuso.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2010. CARVALHO,G. Estação solar de aquecimento de
água. Téchne, São Paulo, edição 146, ano 17, p. 77-80,
maio 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESCRITÓRIOS
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Sustentabilidade. Recomendações básicas de VIGGIANO, M. Compostagem: solução prática
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org.br/comitestematicos/projeto/artigos/ Paulo, edição 10, p. 22-26, nov. 2008. Disponível
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.


NBR 7229: projeto, construção e operação de VIGGIANO, M. Diretrizes de sustentabilidade para
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. VIGGIANO, M. Matrizes sistêmicas de avaliação em


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