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Escola Politécnica
Engenharia de Produção
Alunos:
Daniel Azevedo
Leonardo Vieira
Pedro Cunha
Rio de Janeiro
2021
SUMÁRIO
Produção 1
Seleção do Produto 1
Localização da Indústria 2
Planejamento da Indústria 9
Estrutura Organizacional 9
Departamento de RH 9
Recursos Humanos e Materiais 10
Recursos Humanos 10
Recursos Materiais 11
Equipamentos 11
Insumos 12
Planejamento de Instalações Prediais 13
Projeto da Planta - Áreas 13
Área de Produção (Layout/Arranjo Físico) 13
Área de Armazenagem de Insumos/Produtos Acabados 14
Área de Manutenção 15
Área para Refeitório/Vestiário/Banheiros 15
Área da Administração/Projetos 15
Área Externa 15
Vias de Circulação 16
Carga e Descarga 16
Estacionamentos (Efetivos/Visitantes) 16
Pátio Recreativo 16
Áreas Dispensáveis 16
Instalações Prediais 16
Estruturas Prediais 16
Condições Ambientais Internas 17
Ventilação e Iluminação Naturais 17
Ventilação e Iluminação Artificiais 17
Instalações Elétricas 18
Instalações Hidráulicas 19
Águas para uso (humano/equipamento) 19
Águas servidas (esgotos/equipamentos) 19
Ventilação Forçada 19
Ar Condicionado (Refrigerado) 20
Ar Comprimido 20
Sistema de Combate a Incêndios 20
Hidrantes 20
Extintores 21
Equipamentos de Sinalização Sonora e Visual 21
Cores de Revestimentos 22
Instalações Externas 22
Rede de Águas para Uso/Reuso 22
Rede de Águas Servidas e Esgoto (ETC/ETE) 22
Castelo (Caixa D’Água) / Sistema Elevatório 22
Rede de Iluminação Externa 23
Subestação (Casa de Força) 23
Grupo Gerador de Energia Elétrica 23
Abastecimento de Veículos (Comb/Lubrif.) e Oficina para Reparo de
Veículos/Equipamentos/ETC 23
Projeto Ambiental 25
Localização da Planta 29
Topografia 30
Acessos Viários 30
Mercado Consumidor 31
Fornecedores (Fontes de Insumos) 31
Referências Bibliográficas 32
I. Produção
Talvez um dos maiores fatores que culminaram na hegemonia dos seres humanos
seja a utilização de ferramentas, que auxiliam na produção de qualquer utensílio. É natural
compreender que a evolução da civilização está intrinsecamente ligada com o poder de
produção dos seres humanos. Desde a manufatura de armas para guerras no Império
Romano até a Indústria 4.0, a vida de nossa espécie depende da relação com a produção.
Em 2020 o mundo conheceu uma nova doença com um potencial destrutivo nunca antes
visto em escala global no mundo moderno. Apesar do vírus ser uma novidade no mundo e a
corrida pela vacina depender da pesquisa por novas tecnologias, já existiam alguns
produtos que auxiliam no combate à essa pandemia, em defesa da vida. Um exemplo desse
produto é a máscara.
A covid-19 é transmitida principalmente por meio do contato com pequenas gotículas
que contêm o vírus e são expelidas por pessoas infectadas. Elas entram em contato com as
nossas vias aéreas e podem começar a se multiplicar no nosso corpo. Portanto, o uso de
máscaras é importante como medida de proteção já que funcionam como uma barreira
física para a liberação dessas gotículas no ar.
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III. Localização da Indústria
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Tabela 1: categorização das máscaras por tipo de utilizador
Fonte: https://www.infarmed.pt/web/infarmed/noticias/-/journal_content/56/15786/3686503
A produção pode ser feita de forma manual, com agulhas, porém, devido ao nível de
produção industrial, será utilizada uma máquina de costura e tesouras para eventuais cortes
necessários. A produção deve ter o cuidado de ser feita nas medidas corretas,
possibilitando que se cubra totalmente boca e nariz, e estando bem ajustada ao rosto, sem
deixar espaços nas laterais.
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Tabela 2: Fluxograma da produção de máscaras
Fonte: Elaboração própria
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O processo descrito pelo fluxograma, como pode ser visto, é bem simples e não
necessita de maiores explicações por se tratar de um produto com baixo grau de
complexidade. A matéria prima chega na indústria, é destinada para a área de
armazenamento e segue para a área de corte. Depois de cortado seguindo os moldes pré
estabelecidos, serão transportados para a área de costura, onde tomarão a forma desejada.
Após o processo de costura, seguem para lavagem, depois para a secagem e então
passam pelo processo de controle de qualidade. Após esse processo elas serão
armazenadas até que sejam enviadas para os compradores através dos caminhões e
caminhonetes.
O fluxo logístico de cada área pode ser dividido em 5 macro etapas, cada uma
guardando suas próprias especificidades. Dentro destas, os fluxos se desenham de maneira
a seguir uma ordem das etapas necessárias para garantir um funcionamento correto e
padronizado das atividades.
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B. Função Obtenção
a. Criação e atualização de um catálogo de fornecedores confiáveis e que
garantam a qualidade necessária do produto. Fatores também importantes
para a manutenção de um fornecedor são os preços competitivos e a
confiabilidade do prazo.
C. Função Recebimento
a. Destinar uma área de recebimento, para que todo o material solicitado possa
ser conferido e guardado provisoriamente até o fim da checagem.
b. Realizar a conferência de quantidade de material solicitado aos
fornecedores, conferindo notas fiscais e cruzando com o que foi pedido.
Fazer a medição e contagem do material comprado, aceitando entregas que
estejam dentro do intervalo estabelecido como aceitável para os tecidos.
D. Função Armazenagem
a. Destinar uma área específica para armazenamento dos materiais recebidos
até a necessidade do uso de cada insumo.
b. Criação de fluxos ideais para transporte dos materiais da área de
recebimento até armazenagem, assim como dessa área até a produção em
si. Os fluxos devem refletir a maneira mais eficiente de uso do espaço,
tempo, materiais (inclusive de manuseio) e pessoas durante essa etapa.
E. Função Distribuição
a. Determinação de rotas ideais para que os veículos de transporte otimizem
tanto o tempo gasto, quanto o custo de combustível.
b. Escolha do veículo de transporte ideal, sejam caminhões (para grandes
distâncias e volumes) ou caminhonetes (para áreas de mais difícil acesso e
menor volume). Levar em consideração as rotas ótimas determinadas
anteriormente para a escolha, levando em consideração que muitas vias não
permitem acesso de veículos pesados.
c. Carregamento dos materiais, passando por uma conferência final, que cruze
as Ordens de Serviço, com as quantidades a serem carregadas.
d. Transporte dos produtos até os locais de venda, com os lotes pré
determinados.
IV.1.1.4.2. Fluxo de Recursos Humanos
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A. Função Determinação de Necessidades
a. Determinação dos cargos necessários para o funcionamento da empresa.
Em um primeiro momento, seguir o organograma determinado, com os
cargos e hierarquias bem estruturados.
b. As quantidades de funcionários em cada cargo serão determinadas,
seguindo o planejamento estratégico da empresa, que busca alcançar metas,
com os menores custos possíveis, sempre seguindo o planejamento
desenhado pela empresa.
B. Função Obtenção de RH
a. Recrutamento: Entender as vacâncias de cada posição e criar um perfil de
candidato a ser preenchido. Criar estratégias de divulgação e atração de
candidatos, aumentando a oferta, mas ainda assim de forma direcionada.
b. Seleção: Realização de processos seletivos baseados nos candidatos
recrutados na etapa anterior. Montar os processos de acordo com a melhor
forma de escolher o candidato mais adequado para a vaga.
C. Função Recebimento
a. Após a seleção dos candidatos e a contração, supracitados, começa a etapa
de acolhimento e treinamento dos funcionários, de acordo com o cargo dos
mesmos. O RH terá a incumbência de destinar os novos colaboradores para
seus respectivos setores e superiores responsáveis pelas próximas etapas
do recebimento.
b. Nos casos de cargos de natureza administrativa, os funcionários serão
acolhidos e acompanhados pela chefia do setor, que ficará responsável pelo
treinamento dos funcionários, apresentando os pormenores de suas
atividades e sanando todas as dúvidas e questionamentos realizados. Esse
primeiro momento terá duração que varia de acordo com a complexidade do
trabalho. Vale ressaltar que o RH sempre acompanhará de perto essas
primeiras etapas, trabalhando conjuntamente com a chefia e os supervisores.
c. Nos casos de cargos de natureza operacional, os supervisores, que são
técnicos ou costureiro(a)s com maior experiência, serão os responsáveis
pelo acompanhamento e treinamento inicial dos funcionários, demonstrando
os protocolos de segurança e os pormenores do trabalho envolvido, sempre
sanando dúvidas e eventuais questionamentos. Vale ressaltar que o RH
sempre acompanhará de perto essas primeiras etapas, trabalhando
conjuntamente com a chefia e os supervisores.
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D. Função Aperfeiçoamento/Desenvolvimento
a. Durante o período ativo do funcionário na empresa, o RH é responsável por
criar atividades e proporcionar ferramentas de desenvolvimento para o
mesmo, de forma que seja possível crescer profissionalmente e aperfeiçoar
as atividades na empresa.
b. Além disso, é necessário gerir o crescimento e projetos de carreira para os
funcionários, de forma a tanto motivar quanto reconhecer os desafios de
cada colaborador.
E. Função Manutenção
a. Para alcançar uma marca de baixa rotatividade nos cargos gerenciais e,
principalmente, de recursos humanos, será feito contínuo acompanhamento
dos funcionários da área, entendendo suas necessidades e reclamações,
através de um setor de ouvidoria destinado a eventuais reclamações e ideias
de melhora.
b. Constante comunicação entre setores, principalmente com um setor
destinado a acompanhamento da performance dos colaboradores, incluindo
o próprio setor de RH.
c. Avaliação constante e determinação de bônus por metas atingidas. Essas
metas variam de acordo com a natureza do cargo e o tempo de trabalho.
Busca-se incentivar uma melhor performance por parte de todos os
colaboradores, tendo o ponto de vista financeiro como maior impulsionador.
V. Planejamento da Indústria
V.1. Estrutura Organizacional
Técnico de Distribuiç
Figura 1: Organograma Empresarial
Fonte: Elaboração Própria
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Departamento de RH
A área de RH será gerida pelo diretor de RH, que englobará os setores de Recursos
Humanos propriamente dito e o setor de Performance. Juntamente com os demais, forma
também a área de planejamento estratégico da empresa.
Abaixo da diretoria, na hierarquia da empresa, o gerente de RH será responsável
pelo setor de recursos humanos da empresa, englobando as atividades de treinamento de
novos funcionários e acompanhamento mais próximo e dedicado dos analistas.
Outra área constituinte do departamento de RH é o de Performance, que será gerida
pelo gerente de Performance, responsável por toda a área de avaliação, definição e
acompanhamento de metas e bônus de toda a empresa, garantindo excelência de todos os
colaboradores. Por fim, os analistas de RH e Performance são responsáveis pela parte
operacional, realizando as tarefas referentes aos cargos.
Departamento Financeiro
O setor financeiro é, também, gerido por um diretor financeiro, que participa do
planejamento estratégico da empresa junto à presidência. Esse planejamento é repassado
direto ao gerente, que é responsável pela gestão direta dos analistas financeiros,
responsáveis pela manutenção rotineira do Contas a Pagar, Contas a Receber e conciliação
da tesouraria. Além disso, o gerente financeiro aloca alguns analistas para, juntamente com
ele, realizar o planejamento financeiro a longo prazo, visões orçamentárias e outras
atividades necessárias para o funcionamento da empresa.
Departamento Comercial
O departamento é composto por duas áreas distintas, responsáveis por atrair novos
consumidores, sejam empresas ou pessoas físicas, para a empresa. São esses o Marketing
e o Comercial. O diretor Comercial é responsável por repassar as decisões estratégicas que
são tomadas junto à presidência aos gerentes, que realizam a gestão dos analistas e
executivos comerciais.
Os analistas de marketing realizam ações de gestão da marca, pesquisas de
mercado e divulgação por meios físicos e de redes sociais. Já os executivos comerciais
realizam contatos diretos com possíveis clientes e fazem a ponte e apresentação entre a
empresa e os mesmos.
Departamento de Operações
Além do setor administrativo, a empresa também conta com um setor dedicado à
operação. Quem chefia esse setor é o diretor de operações, que tem sob sua jurisdição, 4
áreas cruciais: Logística, Controle de Qualidade, Produção e Compras. Juntamente com os
demais, forma também a área de planejamento estratégico da empresa.
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O supervisor de logística é responsável por acompanhar, no chão de fábrica, as
atividades relacionadas a toda a área de logística, desde o recebimento e obtenção, até a
distribuição e envio, que contarão com técnicos especializados nessas mesmas áreas.
O supervisor de Controle de Qualidade, será responsável por todo o controle,
principalmente das áreas de produção e logística, que estão intimamente relacionadas. Os
técnicos da área estão no chão de fábrica e precisam de intensa comunicação com os
demais setores produtivos.
O supervisor de Produção auxilia os técnicos e operadores de máquinas, além dos
costureiros responsáveis pela produção das máscaras, ensinando e acompanhando o
trabalho dos mesmos.
Por fim, o supervisor de compras e materiais, juntamente com seus técnicos e
analistas precisam acompanhar as necessidades da empresa, controlando e solicitando ao
setor de compras, a reposição de estoque e de materiais envolvidos na produção dos
produtos.
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Tabela 3: Tabela de Cargos da Empresa
Fonte: Elaboração Própria
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V.2.2. Recursos Materiais
V.2.2.1. Equipamentos
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Além do maquinário de produção acima, equipamentos relacionados a transporte e
armazenamento também serão necessários, como: Esteiras, Carrinhos de carga e Estantes.
V.2.2.2. Insumos
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Figura 3: Planta da Fábrica
Fonte: Elaboração Própria
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Figura 4: Detalhado da área de produção
Fonte: Elaboração Própria
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trabalhadores da produção justamente para evitar desperdícios de tempo na produção. As
duas áreas contam com forte iluminação natural e contam com iluminação artificial em
casos específicos. A empresa oferece refeições aos funcionários, por uma empresa
terceirizada, no horário de café da manhã, almoço e jantar, e ainda conta com microondas e
geladeiras para armazenamento de alimentos.
O espaço para área de carga e descarga deve ser suficientemente largo para
garantir a parada dos caminhões. Esse espaço terá um elo entre o setor de expedição e
recebimento da empresa com o espaço dedicado ao armazém, que serve de depósito de
produtos finalizados e de matérias primas.
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para membros do alto escalão da produção. Não podemos deixar de citar também uma
parte reservada para os visitantes.
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V.4.2.2. Ventilação e Iluminação Artificiais
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V.4.2.3. Instalações Elétricas
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uso. O sistema de esgoto também segue o padrão de uma instalação sem muitas
complexidades, até porque os resíduos não precisam de destinação específica.
V.4.2.7. Ar Comprimido
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V.4.2.8.1. Hidrantes
V.4.2.8.2. Extintores
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V.4.2.9. Equipamentos de Sinalização Sonora e Visual
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V.5.2. Rede de Águas Servidas e Esgoto (ETC/ETE)
O projeto da fábrica não requer um castelo de água, uma vez que essa estrutura é
utilizada apenas quando há necessidade de água sob grande pressão. A fábrica utilizará
uma caixa de água com capacidade de 30.000 litros, estimando que o gasto diário para
suprir os sessenta trabalhadores e o resto do consumo será de 7.510 litros e o reservatório
deve sustentar o estabelecimento por dois dias, somando com o necessário para lavagem
das máscaras.
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Para a fábrica de máscaras, devido ao maquinário e às instalações, não se julga, no
momento, ser necessária a aquisição de um gerador, sendo toda a energia elétrica
providenciada pela companhia de distribuição de energia elétrica vigente na região.
A fábrica fará uso principalmente de água tratada, energia elétrica e gás canalizado.
O abastecimento de água tratada na cidade de Nova Friburgo é dado pela Águas de Nova
Friburgo, do Grupo Águas do Brasil. Quanto à energia elétrica, é fornecida pelo Grupo
Energisa Nova Friburgo. Já para o fornecimento de gás natural, a empresa escolhida foi a
antiga CEG, atualmente Naturgy, pela confiança na reputação do mercado.
Para a energia elétrica, foi feita uma estimativa do gasto mensal, levando em conta o
maquinário utilizado e seus consumos, além dos gastos de ventilação e ar condicionado.
Para água e gás não considerou-se necessária a estimativa, já que nenhum dos processos
fabris utilizam muito desses suprimentos (são para uso dos trabalhadores, refeitório,
banheiro, etc.).
Energia
Capacidade Potência Tempo de Mensal***
Máquina (un/hora) * (W) Quantidade** Utilização Diário (kW.h)
MMask-pro 1000 1200 10 16 4.416,0
Esteiras 2000 300 3 16 331,2
Ar Condicionado - 3500 3 12 2.898,0
Ventilação Forçada - 300 10 20 1.380,0
Total 9.025,2
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Consumo elétrico mensal (kW) 9.025,2
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tradicional e utilizada atualmente) e por fim como colocaremos em prática na nossa
indústria.
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cuidado com os resíduos, de maneira que a responsabilidade da empresa era única e
simples: produzir e vender os produtos de maneira mais eficaz e barata.
“Usualmente pensamos em logística como o gerenciamento do fluxo de materiais do
seu ponto de aquisição até seu ponto de consumo” (LACERDA, 2002). Contudo, Lacerda
(2002) continua a explanação ao tratar do tema central desta dissertação, que permeia
algumas das discussões mais contemporâneas da atualidade quando o assunto é produção
e consumo: a Logística Reversa.
Pontelo et al. (2003) caracteriza a logística reversa como uma área da logística
empresarial que planeja e se constrói de “trás pra frente”. Mueller (2005) diz que esse
planejamento reverso, apesar de diferente e inovador, utiliza os mesmos processos que um
planejamento convencional. Armazenagem, transporte, nível de estoque, fluxo de materiais
e outros processos continuam em voga na lógica da logística reversa. As inovações da área
se dão pela mudança de foco, que acarreta em uma enorme gama de possibilidades e
resoluções logísticas.
É muito comum confundir logística reversa aplicada por empresas como um simples
processo de reciclagem, ou alguma iniciativa de diminuição de emissão de gases, porém
como supracitado, a logística reversa é muito mais abrangente e tem essas duas
proposições como alguns exemplos de ações que estão englobadas na lógica global.
Uns dos principais agentes que estruturam a logística reversa são as empresas,
devido à sua importância para as mesmas, uma vez que as mercadorias devolvidas, os
resíduos com destinação adequada, oferecem oportunidades para recuperação do valor,
bem como economias de custo em potencial (LEITE, 2002).
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em conjunto, desenvolvendo assim uma iniciativa que ajuda na preservação do planeta
Terra.
Os ganhos financeiros podem ser relevantes, como mostra Caldwell (1999, apud
Shibao et al. 2010) que cita a economia de US$ 30 milhões da empresa Estèe Lauder
Companies Inc., que deixou de descartar 50% do volume anterior com a implantação da
logística reversa. Porém, não só de vantagens, vivem as empresas que implementam tal
prática, existem alguns desafios associados que merecem ser citados.
Segundo Pontelo (2003), alguns problemas devem ser ressaltados, como: maiores
estoques, maiores dificuldades de planejamento, difícil planejamento estratégico associado,
custos de implementação de difícil avaliação e custos de transporte elevados. Esses são
apenas algumas das barreiras que devem ser enfrentadas, porém com uma estruturação
bem feita, a relação custo benefício será vantajosa para as empresas.
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geram resíduos que serão recolhidos e separados em lotes pré determinados, de acordo
com o tipo de tecido e o peso acumulado, com o intuito de vender para outras indústrias de
natureza têxtil, que utilizam essa matéria prima.
Outra prática a ser utilizada é o recolhimento das máscaras utilizadas e descartadas
pela população geral. Com devida autorização da prefeitura e dos órgãos competentes,
serão instaladas latas de descarte especiais em grandes centros urbanos para que os
cidadãos possam descartar suas máscaras da forma devida.Essas latas de descarte terão o
logotipo da empresa e mostrarão a marca para mais pessoas, gerando uma propaganda
positiva. As máscaras recolhidas não precisam ser necessariamente produzidas pela
empresa e serão recolhidas e transportadas para outras empresas que compram esse
material.
Essas são duas práticas que serão realizadas inicialmente geram resultado
financeiro imediato e não precisam de um alto grau de complexidade, nem custos
agregados muito altos, possibilitando um desenvolvimento sustentável, que alia o lucro ao
cuidado com o meio ambiente.
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VIII.1. Topografia
Por ser uma cidade serrana, os acessos às vias de Nova Friburgo são relativamente
limitados, por não serem hidroviários. O principal acesso é o rodoviário, por meio de duas
principais vias: RJ- 116 (Itaboraí / Nova Friburgo / Macuco) e RJ-130 (Teresópolis / Nova
Friburgo). O acesso é prioritariamente por este meio de transporte, assim como as
transferências de matéria-prima, insumos e dos produtos prontos para comercialização.
Como já dito anteriormente, a escolha se deu por ser uma região de forte produção
têxtil, que abastece diversas cidades ao redor do estado, e que se voltou, durante a
pandemia, para uma grande produção de máscaras. Em decorrência dessa situação da
pandemia, a quantidade crescente de demanda de máscaras foi o motivo de iniciar uma
produção em escala industrial de máscaras. A busca pelos produtos no setor de máscaras
teve um aumento significativo durante a pandemia, inclusive no meio e-commerce,
chegando a cerca de 10 mil vezes, no período de março a julho de 2020, segundo a Elo7,
marketplace brasileiro, no caso das máscaras de tecido.
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VIII.4. Fornecedores (Fontes de Insumos)
Novamente, o fato do município já ser um polo bem estabelecido facilita a busca por
fornecedores. Existem empresas (ex.:Textransfer, Hak Aviamentos.) mais conhecidas que
podem auxiliar o processo de decisão, porém o preço realmente será o fator fundamental ao
final da escolha do material para a fabricação.
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IX. Referências Bibliográficas
● TOPOGRAPHIC. Mapa Topográfico de Nova Friburgo. Disponível em:
<https://pt-br.topographic-map.com/maps/gwj5/Nova-Friburgo/>. Acesso em:
20/12/2020.
● LEROY MERLIN. Cálculo BTU’s Ar Condicionado. Disponível em:
<https://cdn.leroymerlin.com.br/contents/aprenda_a_calcular_os_btus_do_ar_condici
onado_dcdb_original.jpg>. Acesso em: 20/12/2020.
● INFARMED. Normas Aplicáveis e Tipologia. Disponível em:
<https://www.infarmed.pt/1web/infarmed/noticias/-/journal_content/56/15786/368650
3>. Acesso em: 20/12/2020.
● QUALITAS. Ventiladores Industriais. Disponível em:
<https://www.qualitas.ind.br/ventiladores-industriais.html>. Acesso em: 20/12/2020.
● LMX LOGÍSTICA. Logística Reversa. Disponível em:
<https://www.lmxlogistica.com.br/logistica-reversa/>. Acesso em: 20/12/2020.
● MUELLER, Carla Fernanda. Logística reversa, meio ambiente e produtividade.
Grupo de Estudos Logísticos, Universidade Federal de Santa Catarina, 2005.
● LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa: nova área da logística empresarial.
Revista Tecnologística, v. 78, p. 102-109, 2002.
● LIVA, Patrícia Beaumord Gomes; PONTELO, Viviane Santos Lacerda; OLIVEIRA,
Wedson Souza. Logística reversa. Gestão e Tecnologia industrial. IETEC, 2003.
● SHIBAO, Fábio Ytoshi; MOORI, Roberto Giro; SANTOS, MR dos. A logística reversa
e a sustentabilidade empresarial. Seminários em administração, v. 13, 2010.
● LACERDA, Leonardo. Logística reversa: uma visão sobre os conceitos básicos e as
práticas operacionais. Rio de Janeiro: COPPEAD/UFRJ, v. 6, 2002.
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