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DEDISCRIMINAÇÃO

CONTRA AS MULHERES -

CEDAW
Artigo 1

Para os fins da presente Convenção, a expressão

«discriminação contra as mulheres» significa qualquer

distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo que

tenha como efeito ou como objetivo comprometer ou

destruir o reconhecimento, o gozo ou o exercício pelas

mulheres, seja qual for o seu estado civil, com base na


igualdade dos homens e das mulheres, dos direitos

humanos e das liberdades fundamentais nos domínios

político, económico, social, cultural e civil ou em

qualquer outro domínio.

Artigo 2

Os Estados Partes condenam a discriminação contra as

mulheres sob todas as suas formas, acordam em

prosseguir, por todos os meios apropriados e sem

demora, uma política tendente a eliminar a

discriminação contra as mulheres e, com este fim,

comprometem-se a:

a) Inscrever na sua constituição nacional ou em

qualquer outra lei apropriada o princípio da igualdade

dos homens e das mulheres, se o mesmo não tiver já

sido feito, e assegurar por via legislativa ou por outros

meios apropriados a aplicação efetiva do mesmo

princípio;

c) Instaurar uma proteção jurisdicional dos direitos das

mulheres em pé de igualdade com os homens e

garantir, por intermédio dos tribunais nacionais

competentes e outras instituições públicas, a

proteção efetiva das mulheres contra qualquerato

discriminatório;

d) Abster-se de qualquer ato ou prática

discriminatórios contra as mulheres eatuar por


forma a que as autoridades e instituições públicas se

conformem comesta obrigação;

....

f) Tomar todas as medidas apropriadas, incluindo

disposições legislativas, para modificar ou revogar

qualquer lei, disposição regulamentar, costume ou

prática que constitua discriminação contra as

mulheres;

Artigo 5
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g

Os Estados Partes tomam todas as medidas

apropriadas para:

a) Modificar os esquemas e modelos de

comportamento sócio culturaldos homens e das

mulheres com vista a alcançar a eliminação dos

preconceitos e das práticas costumeiras, ou de

qualquer outro tipo, que se fundem na ideia de

inferioridade ou de superioridade de um ou de outro

sexo ou de um papel estereotipado dos homens e

das mulheres;

Artigo 11

2 - Com o fim de evitar a discriminação contra as

mulheres por causa do casamento ou da

maternidade e de garantir o seu direito efetivo ao

trabalho, os Estados Partes comprometem-se a tomar

medidas apropriadas para:

c) Encorajar o fornecimento dos serviços sociais de

apoionecessários para permitir aos pais conciliar as

obrigações familiares com as responsabilidades

profissionais e aparticipação na vida pública, em

particular favorecendo a criação e o

desenvolvimento de uma rede de estabelecimentos

de guarda de crianças;

CONVENÇÃO DOS

DIREITOS DA CRIANÇA
Artigo 18

1. Os Estados Partes diligenciam de forma a assegurar

o reconhecimento do princípio segundo o qual ambos

os pais têm uma responsabilidade comum na

educação e no desenvolvimento da criança. A

responsabilidade de educar a criança e de assegurar o

seu desenvolvimento cabe primacialmente aos pais e,

sendo caso disso, aos representantes legais. O

interesse superior da criança deve constituir a sua

preocupação fundamental.

ONU
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Resolução 1325 do CSNU


• A IG no campo das Forças Armadas: ações externas

e internas interligadas. Quanto às externas relevância

do PNA para a aplicação da R 1325 aprovada no

CSNU em 2000.
1. Avaliação feita pelo CIEG (2011-2013). Finalizou II

PNA 2014-2018
• A Resolução 1325 do CSNU definiu a base políVca

internacionalpara a promoção e defesa da Igualdade

de Género como transversale determinante na

prevenção, gestão, negociação e resolução

deconflitos.
• A Resolução 1325 é abrangente aplicando-se quer a

contextos derecuperação de conflitos, envolvendo

mais diretamente orestabelecimento da paz, quer a

contextos sem conflito armado,nos quais a prevenção

de conflitos e aprofundamento da paz sãoigualmente

essenciais.
• A igualdade de género e proteção dos direitos das

mulheres emcontextos em conflito passaram a fazer

parte da agenda políKcainternacional sendo

paulaVnamente inscritos nas agendas políVcasde

vários Estados. Posteriores Resoluções (1820, 1888,

1889, 1960,respeVvamente de 2008, 2009 e 2010)

insistem na urgência dosEstados tomarem medidas

nesta área.

Resolução 1325, aprovada

pelo Conselho de

Segurança das Nações

Unidas na sua 4213ª

reunião, em 31 de

Outubro de2000
• 1. Apela com urgência aos Estados Membros para

que assegurem uma representação cada vez maior

de mulheres em todos os níveis de tomada

dedecisão nas instituições nacionais, regionais e

internacionais, bem como nosmecanismos

destinados à prevenção, gestão e resolução de

conflitos;

• 3. Apela com urgência ao Secretário Geral para

que nomeie mais mulheres como representantes

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especiais e enviadas para a consecução de bons o6cios

em seulugar, e a este propósito pede aos Estados

Membros para que apresentemcandidatas ao Secretário

Geral, a fim de serem incluídas numa lista

actualizadaregularmente;

• 4. Mais apela com urgência ao Secretário Geral para

que procure incrementar o papel e a contribuição das

mulheres nas operações de campo das Nações

Unidas, de um modo especial entre os observadores

militares, polícia civil e pessoal emserviços relacionados

com os direitos humanos e serviços humanitários;

OIT

Convenções

CONVENÇÃO Nº 100

RELATIVA À IGUALDADE

DE REMUNERAÇÃOENTRE

A MÃO-DE-OBRA

MASCULINA E A MÃO-DE-

OBRA FEMININAEM

TRABALHO DE VALOR

IGUAL
Artigo 2

1. Cada Membro deverá, pelos meios adaptados aos

métodos em vigor para a fixação das tabelas de

remuneração, encorajar e, na medida em que tal é

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compatível com os referidos métodos, assegurar a

aplicação a todos os trabalhadores do princípio de

igualdade de remuneração entre a mão-de-obra

masculina e a mão-de-obra feminina por um trabalho

de igual valor.

Convenção n.º 156 da OIT

Relativa à Igualdade de

Oportunidades e de

Tratamento para os

Trabalhadores dos dois

Sexos: Trabalhadores com

responsabilidades

Familiares
Artigo 3

1 - A fim de instaurar a igualdade efetiva de

oportunidades e tratamentopara os trabalhadores de

ambos os sexos, cada membro deve, entre osseus

Objetivos de política nacional, ter em vista permitir às

pessoas comresponsabilidades familiares e que

ocupem ou desejem ocupar umemprego que exerçam o

seu direito de o ocupar ou de o obter semserem alvo de

discriminação e, tanto quanto possível, sem conflito

entreas suas responsabilidades Profissionais e

familiares.

Conferência Internacional

do Trabalho - Junho 2009

Conclusões acordadas
“28. A legislação e as políticas (como licença por

paternidade e/ou parental pagas ) que encorajem os

homens a participar nas responsabilidades do cuidado,

mostraram funcionar em diversos países. As

responsabilidades parentais partilhadas são chave para

mudar os obstáculos que advêm de estereótipos.

Reajustar a divisão de trabalhoem casa para uma

distribuição equilibrada de tarefas tem benefícios

significativos para homens e mulheres.”

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Agenda 2030 e os

Objetivos do

Desenvolvimento

sustentável (ODS)

• Acabar com todas as formas de discriminação contra

todas as mulheres e meninas, em toda parte

• Eliminar todas as formas de violência contra todas as

mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas,

incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros

tipos

• Eliminar todas as práticas nocivas, como os

casamentos prematuros, forçados e envolvendo

crianças, bem como as mutilações genitais

femininas

• Reconhecer e valorizar o trabalho de assistência e

doméstico não remunerado, por meio da

disponibilização de serviços públicos, infraestrutura e

políticas de proteção social, bem como a promoção

da responsabilidade partilhada dentro do lar e da

família, conforme os contextos nacionais

• Garantir a participação plena e efetiva das mulheres

e a igualdade de oportunidades para a liderança em

todos os níveis de tomada de decisão na vida política,

económica e pública
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económica e pública

• Assegurar o acesso universal à saúde sexual e

reprodutiva e os direitos reprodutivos, em

conformidade com o Programa de Ação da

Conferência Internacional sobre População e

Desenvolvimento e com a Plataforma de Ação de

Pequim e os documentos resultantes das suas

conferências de revisão

• Realizar reformas para dar às mulheres direitos iguais

aos recursos económicos, bem como o acesso à

propriedade e controle sobre a terra e outras formas de

propriedade, serviços financeiros, herança e recursos

naturais, de acordo com as leis nacionais

• Aumentar o uso de tecnologias de base, em particular

as tecnologias de informação e comunicação, para

promover o empoderamento das mulheres

• Adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação

aplicável para a promoção da igualdade de género e o

empoderamento de todas as mulheres e meninas, a

todos os níveis

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