APOCALIPSE

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QUINTO CICLO esses sete flagelos reforçam o
simbolismo da completude do
derramamento final do juízo de
Podemos resumir essa quinta seção, Deus.
que engloba o capítulo 15 e 16, em
dois principais assuntos: O juízo de
Deus sobre os incrédulos e a dureza “Vi como que um mar de
sem fim do coração do homem. vidro, misturado com fogo,
e também os que venceram
a besta, a sua imagem e o
número do seu nome. Eles
“Vi no céu outro sinal
estavam em pé junto ao
grande e maravilhoso: sete
mar de vidro, tendo harpas
anjos que tinham os sete
que lhes foram dadas por
últimos flagelos, pois com
Deus” (Ap 15.2)
estes se consumou a ira de
Deus” (Ap 15.1)
O termo “mar” geralmente é uma
figura utilizada para representar a
João mais uma vez começa uma nova
humanidade em conflito e em
seção tendo uma visão do céu. Um
desespero. Um dos simbolismos para
princípio fundamental para
o mar de vidro, além de
entendermos o cristianismo é parar
transparência integridade de Deus,
de procurar a vitória olhando para os
aponta também para um lugar de
governantes da Terra, para
calmaria, onde não existe mais
movimentos e ideologias e começar a
agitação do mar, já que ele está
olhar para aquele que morreu,
cristalizado.
ressuscitou, ascendeu aos céus e
reina sobre tudo e todos: Jesus.
Devemos voltar os nossos olhos para
a obra de Jesus, porque ali ocorreu o
grande triunfo.

A nossa vitória não está no futuro, a

nossa vitória está no passado, porque
o futuro é apenas a consumação
desta vitória, diz Leandro Lima.

Esses últimos flagelos, ou pragas, é a

consumação da ira de Deus. E mais
do que isso, os sete anjos carregando

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Mas João não vê somente o mar
de vidro. Ele vê misturado com
fogo. Isso é uma clara referência
ao Antigo Testamento, quando
Deus libertou seu povo do Egito,
conduzindo-os para a travessia do
Mar Vermelho, e depois guiando-
os com uma coluna de fogo.
Porém, mais uma vez vemos um
caso de dupla aplicação. Ao
mesmo tempo que o fogo beneficia
o povo de Deus, ele também
simboliza a condenação de todos
os que não fazem parte do corpo
de Cristo.
As pessoas que estão em pé no
mar de vidro são todos os crentes
genuínos, que são os que fazem
parte da igreja de Cristo, e
consequentemente possuem a imaginamos que Deus possa
marca de Deus. Todos eles
venceram a marca da Besta.
“E entoavam o cântico
de Moisés, servo de
Deus, e o cântico do
Cordeiro, dizendo:
‘Grandes e admiráveis
são as tuas obras, Senhor
Deus, Todo-Poderoso!
Justos e verdadeiros são
os teus caminhos, ó Rei
das nações! Quem não
temerá e não glorificará
o teu nome, ó Senhor?
Pois só tu és santo. Por
isso, todas as nações
virão e se prostrarão
diante de ti, porque os
teus atos de justiça se
fizeram manifestos’.” (Ap
15.3-4)
Em Ap 14.3 vemos o povo de
Deus cantando um cântico novo,
mas não sabíamos que cântico era
esse. Mas nesse capítulo 16 nos é
revelado o famoso cântico que a
igreja do antigo testamento e a
igreja do novo testamento cantam
em unidade.
Uma parte central para
compreendermos melhor os atos
de Deus nesse quinto ciclo é
“Justos e verdadeiros são os teus
caminhos”. Isso é de extrema
importância para não duvidar que
independente do agir de Deus, ele
sempre será justo e verdadeiro
em todos os seus caminhos, até
mesmo quando para nós, com a
nossa mentalidade caída,
talvez estar exagerando. Além de
Deus ser soberano, ele é justo.
Um juiz que não pune justamente
é um juiz injusto e corrupto.
Agora o porquê de Deus precisa
julgar o mundo? O principal
compromisso de Deus em relação
a esse julgamento não é com a
sua igreja, mas é com o seu
próprio caráter com a sua Glória.
Nesse cântico há uma pergunta
muito importante: “Quem não
temerá e não glorificará o teu
nome, ó Senhor?”. O pensamento
natural é que ninguém seria louco
a ponto de ousar enfrentar Deus.
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Não é possível que exista uma só
pessoa que permanecerá sem temer e
glorificar o nome do Senhor. Como
alguém poderia continuar em rebeldia
vendo cristãos de todas as nações
vivendo prostrado aos pés de Jesus.
O mais chocante é que existem
muitas pessoas assim, e por incrível
que pareça, continuarão com seus
corações endurecidos diante de Deus.
AS 7 TAÇAS
Os 7 selos, as 7 trombetas e as 7
taças não devem ser vistas
cronologicamente, mas
paralelamente. E não só isso, ainda
há uma intensificação nesse
paralelismo. Isso fica claro na
abrangência do juízo de Deus. Nos 7
selos o juízo de Deus afetou 1/4 da
Terra. Nas 7 trombetas esse mesmo
juízo teve uma intensificação, e
afetou 1/3 da Terra. E por fim,
veremos aqui que as 7 taças são
responsáveis por causar uma
destruição não mais em partes, mas
agora de forma completa.
A intensificação ocorre também
nos próprios meios do juízo. Os
selos são abertos, e dizem respeito
à revelação do juízo. As trombetas
são tocas e se referem à um alerta
do juízo. E por fim, as taças são
derramadas, apontando para a
execução do juízo de forma cabal.
Abaixo está uma tabela
evidenciando o inegável
paralelismo entre as 7 trombetas e
as 7 taças.
Se você tem a marca de Deus em
você, que é o selo do Espírito
Santo, as taças não serão para
você. A s taças são destinadas à
todos aqueles que possuem a
marca da Besta.
A taças são dividas em: as três
primeiras afetando a natureza, e
as outras quatro afetando
diretamente os incrédulos. Como
são paralelas às trombetas, eu
gostaria de focar somente nas que
estão diretamente ligadas ao ser
humano, para analisarmos melhor
também as suas reações.
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“As pessoas se
queimaram com o intenso
calor e blasfemaram
contra o nome de Deus,
que tem autoridade sobre
estes flagelos. Porém, não
se arrependeram para
darem glória a Deus.”
(Ap 16.9)
Essas cenas da quarta e quinta
taça é chocante. É triste ver como
os homens amam seus ídolos,
como preferem ser marcados pela
Besta, como amam a corrupção,
como estão decididas a permanecer
seguindo o anticristo e como estão
satisfeitos em permanecer no
estado de rebeldia contra Deus.
Mesmo depois de experimentar do
juízo de Deus não se
arrependeram. Isso é a prova de
que são escravas do pecado.
“e blasfemavam contra o
Deus do céu por causa
das angústias e das
úlceras que sofriam.
Porém, não se
arrependeram de suas
obras.” (Ap 16.11)
Não satisfeitos em permanecerem
nesse estado de dureza de coração
sem se arrepende, ainda
blasfemavam contra Deus.
Enquanto o juízo vai se
intensificando, a rebeldia do ser
humano também segue se
intensificando, chegando agora no
estado de proferir blasfêmias atrás
de blasfêmias.
O ARMAGEDOM
O sexto anjo derramou a sua
taça sobre o grande rio
Eufrates. As águas do rio
secaram, para que se
preparasse o caminho dos reis
que vêm do Oriente. Então vi
sair da boca do dragão, da
boca da besta e da boca do
falso profeta três espíritos
imundos semelhantes a rãs.
São espíritos de demônios,
operadores de sinais, e se
dirigem aos reis do mundo
inteiro a fim de ajuntá-los
para a batalha do grande Dia
do Deus Todo-Poderoso.
Então ajuntaram os reis no
lugar que em hebraico se
chama Armagedom.” (Ap 16.
12-14,16)
Quando pensávamos que o ser
humano não poderia ir mais fundo nos
seus pecados, vemos nessa sexta taça
o desejo de guerrear contra Deus. É
uma coisa ridícula achar que seja
possível exércitos humanos possam
guerrear contra Deus. A “batalha do
Armagedom” é uma falsa batalha que
serve para mostrar o coração perverso
dos homens.
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“Então vi sair da boca do dragão, da
boca da besta e da boca do falso
profeta “. Isso se refere ao poder de
influência dos discursos do diabo, do
anticristo e do falso profeta. Eles
influenciarão os homens nessa
tentativa de almejar guerrear contra
Deus.
“‘Eis que venho como vem o
ladrão. Bem-aventurado
aquele que vigia e guarda as
suas vestes, para que não
ande nu, e não se veja a sua
vergonha’.” (Ap 16.15)
No meio de todo esse mal se
intensificando na sociedade, vemos
uma preocupação de Jesus com a sua
amada igreja. E como a igreja deve
agir no meio disso tudo? A noiva deve
estar preparada a todo momento
para o grande dia do retorno de
Noivo, que é Cristo.
Além de vigiar, devemos também
guardar as nossas vestes. Essa nudez
que Jesus fala não pode ser coberta
com tecidos, assim como Adão e Eva
não conseguiram esconder a nudez
de Deus. Essa nudez não deve ser
interpretada como física, e sim moral.
E só é possível cobrir com as vestes
da justiça.
Então o sétimo anjo
derramou a sua taça pelo ar.
E uma voz forte saiu do
santuário, do lado do trono,
dizendo: — Está feito! E
sobrevieram relâmpagos,
vozes e trovões, e ocorreu
um grande terremoto, como
nunca houve igual desde que
há gente sobre a terra, tal
foi o terremoto, forte e
grande. E a grande cidade
se dividiu em três partes, e
caíram as cidades das
nações. E Deus se lembrou
da grande Babilônia para
dar-lhe o cálice do vinho do
furor da sua ira. Todas as
ilhas fugiram, e os montes
não foram achados. Também
desabou do céu sobre as
pessoas uma grande chuva
de granizo, com pedras que
pesavam mais de trinta
quilos. E, por causa do
flagelo da chuva de pedras,
as pessoas blasfemaram
contra Deus, porque esse
flagelo do granizo era
terrível.
João menciona novamente a
Babilônia, mas só no sexto ciclo ele
irá realmente descrever quem é. Mas
já sabemos que além dela cair, como
foi dito no ciclo anterior, descobrimos
neste capítulo que ela também bebe
do cálice do furor de Deus.
Até o último momento essas pessoas
não se arrependeram dos seus maus
caminhos. Alguns pensam que as
pessoas que foram para o inferno
estão arrependidas depois de tanto
sofrimento. Mas aqui fica evidente de
que só há uma coisa lá também:
blasfêmias. Essa é a consequência do
pecado.
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 CONTINUA…

ESTUDO REALIZADO POR

GABRIEL SILVA (GAAB)

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