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O CORDÃO DE 3 DOBRAS 05/11/2023

Eclesiastes 4: 9-11

No versículo 12 Ele fala de um cordão de 3 dobras, ele não está seguindo a lógica inicial que
é melhor serem dois do que um, mas ele acrescenta uma terceira dobra. Qdo falamos em
casamento e obedecemos os princípios bíblicos melhor do que ser 2 é sermos 3. O
que nós vemos nesse texto é um princípio que está em toda bíblia: Deus quer ser
parte do casamento. Deus quer ser a terceira dobra. Nós precisamos trazer Deus para
nosso relacionamento e voltar aos seus princípios eternos que mantém e sustentam
nossas casas.

UMA DUPLA ALIANÇA


Portanto, o casamento é uma dupla aliança; é uma aliança dos cônjuges entre si, mas
também é uma aliança de ambos com Deus. Logo, o Senhor está presente na aliança, no
compromisso do casamento. Esta é uma das formas em que Deus pode ser a terceira dobra
no relacionamento conjugal.

EDIFICAR COM A BÊNÇÃO DE DEUS


Outra forma como Deus pode e quer participar no casamento é podendo intervir, agir
em nossas vidas e relacionamento conjugal. (Jo 15.5), (Salmo 127.1) Há ingredientes
importantes para edificação da casa (Pv 24.3), mas o essencial é cultivar diária e
permanentemente a presença de Deus : visar sua glória, tirar a trave do seu olho, confrontar
em amor, reconciliar-se, ter altar de adoração em família, vida devocional no lar.

PARECIDOS COM DEUS


Outra maneira como Deus se torna parte em nosso casamento é como modelo e
referência para nossas vidas. O Senhor é o padrão no qual devemos nos espelhar!
(Efésios 5.1), (Romanos 8.29). O Senhor Jesus atribuiu ao “coração duro” o grande
motivo da falência do matrimônio (Mt 19.8). A nova natureza deve afetar nosso
casamento. Se Deus passar a ser o modelo ao qual os cônjuges buscam se conformar,
certamente se aproximarão um do outro e viverão muito melhor!

Muitos casamentos podem ser salvos somente por praticar estes 3 princípios: amar, ceder e
perdoar.

AMAR
Deus é amor (1 Jo 4.8). A revelação bíblica de que Deus é amor não foi dada apenas para
que saibamos quem Deus é, mas para que nos tornemos imitadores d’Ele: “Sede, pois,
imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos
amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma
suave.” (Efésios 5.1,2)/ (1 Coríntios 13.4-7)
Se imitarmos a Deus e manifestarmos este tipo de amor, as coisas certamente serão bem
diferentes em nosso matrimônio, EM NOSSO LAR!

CEDER
A grande maioria das brigas e discussões gira em torno de quem está certo, de quem tem a
razão. Muitas vezes, não vale à pena ter a razão; há momentos em que a melhor coisa é
ceder, quer isto seja agradável, quer não! Se seguirmos a Deus, como nosso modelo e
referencial, e aos seus princípios, o casamento tem tudo para funcionar. O MATRIMÔNIO
NÃO É UM DESAFIO POR CAUSA DA PESSOA COM QUEM CONVIVEMOS, E SIM
PORQUE ESTE CONVÍVIO SUSCITA NOSSA CARNALIDADE E EGOÍSMO E MOSTRA
QUEM NÓS SOMOS! A DIFICULDADE NÃO ESTÁ NO CÔNJUGE E SIM EM NOSSA
INAPTIDÃO EM CEDER. SE AMADURECERMOS NESTA ÁREA, NOSSA VIDA
CONJUGAL DEFINITIVAMENTE COLHERÁ OS FRUTOS.

PERDOAR
Se imitarmos nosso modelo e referencial, que é Deus, e perdoarmos como Ele perdoa –
como um ato de misericórdia e não de merecimento, incondicional e sacrificialmente –
levaremos nosso relacionamento a um profundo nível de cura, restauração e intervenção
divina. A instrução bíblica é muito clara em relação a isto:

“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos
outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32)
Concluindo, sem Deus (presente na aliança sendo a 3ª corda, intervindo e como nosso
referencial) no casamento será impossível viver a plenitude do propósito divino para o
matrimônio. Mesmo um casal que nunca se divorcie, viverá toda sua vida conjugal aquém do
plano de Deus; por melhor que pareça sua relação matrimonial aos olhos humanos, ainda
estará distante do que poderia e deveria viver.

RESTAURAÇÃO -
Quando Deus restaura um casamento ele não restaura a quebra, ele restaura o motivo
da quebra, as raízes do problema. A glória é de quem restaura e não de quem foi
restaurado.

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