MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E

TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TOCANTINS
CAMPUS GURUPI

Estudante: Sarah Lethicya Lima De Carvalho é Vera Lúcia

Curso: Bacharelado em Engenharia Civil
Disciplina: Geologia Da Engenharia
Professor: Cleber Decarli
Resenha de Artigo Científico
3º Período

RESSUSPENSÃO DE SEDIMENTOS COETIVOS

O artigo analisado para a seguinte resenha foi publicado em 2017. Escrito pelos
Alunos: L. M. B. Mazuqui e C. L. Ramos da (Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo).

Ao realizar a leitura e a análise do referido artigo, podemos propor que o mesmo

se trata de uma pesquisa, voltada para área de Geologia, onde os resultados
obtidos foram expostos ao final do artigo. A questão do estudo e apresentar
dinâmica de transporte dos sedimentos finos do Rio Pinheiros localizado na
região Metropolitana de São Paulo.

Ao analisar o artigo os mesmos fizeram analise sobre o leito o cujo e constituído

por material fino na faixa da granulometria do material silte, e isso vem
decorrendo desgastes na formação geológica naquela região, afirmam que
possibilita este tipo de contribuição porque permitem o acumulo de terra e lixos
no fundo do leito, fora o serviço de dragagem que não fazem consequentemente
no rio, como também visto no meio ambiente o grande volume de poluição nos
sedimentos finos. Com isso esses dois enfoques proposto no artigo foi de suma
importante conhecer como está os sedimentos do leito, e isso que uma vez não
for dragado pode ser transportado pela corrente d´água até chegar onde o Rio
Pinheiros desagua causando sempre impacto.

Para o melhor entendimento dos resultados, foi desenvolvido figuras, tabelas, e

gráficos, com os referidos resultados. Como exemplo podemos citar na figura 1,
onde foi posto um exemplo de floculação onde aponta que após a união dos
flocos, aparece agregados e com isso acaba tendo uma rede de mas agregados,
a floculação ocorre quando duas partículas têm a mesma carga elétricas iguais,
de mesmo sinal (positivo, positiva; negativo, negativa) com isso gera uma
atração, sendo assim o colóide (cola) não fica firme, isso acaba ocorrendo a
floculação. Na figura 2, nos mostra o estado físicos do leito e o transporte de
sedimentos coesivos, onde o mesmo explica corretamente como e a deposição,
a realimentação, ressuspensão e a diferença do leito fracamente consolidado e
o leito fortemente consolidado que isso se dá o nome de transporte em
suspensão horizontal. Na figura 3, temos um gráfico apontando a variação da
tensão no leito com a razão de desgastes, ensaios feitos em laboratório de
mecânica dos solos, onde o ts proposto pelos mesmos quer dizer a tensão inicial
de ressuspensão do sedimento, verificaram também que o ts teve um acréscimo
com a profundidade do rio devido ao aumento da resistência mecânica do solo.
Por isso o valor do ts foi proposto a parti da variação da razão do desgaste. Tento
assim um valor de 0,408 N/m´. Na figura 4, foram proposto os resultados dos
ensaio , confrontando os resultados com outros autores, analisaram que não
tiveram praticamente diferença nos resultados experimentais. Já no leito
praticamente seco, teve um aumento na coesão. Sobre análise, estão
corretamente afirmando essa coesão e redução nas taxas de ressuspensão,
esta afirmação está na curva com um grande aumento na variação.

Os autores procuraram contextualizar o artigo, conseguiram trazer o quesito.

Mas eles fizeram uma análise de outro artigo e acabou fracassando, e através
dos resultados obtidos, tenderam, confrontar o autor (IKEDA) ainda dentro da
tese concordaram que estão dentro dos dados atuais sendo 60% de siltes, 17%
de argila e 23% de areia isso com a mesma metodologia referente ao ensaio. No
ensaio dos autores realizado no laboratório de mecânica dos solos, teve os
seguintes resultados: 34% argila, 49% silte e 17% de areia, que na referência
dada, fala que é um material silto-argiloso por conter pouca areia e ter uma
porcentagem de silte maior. E também podemos concluir que o texto abordou
bastante as questões dos dois enfoques, procurando fazer ensaios e provas que
o leito realmente passar por uma ressuspenssão, desgastes na formação
geológicas, pesquisaram e conseguiram trazer provas através de ensaios, com
clareza assim como o título propõe.
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GLOSARIO
Adensamento: Processo pelo qual o solo ou outro material se torna mais
compacto e resistente devido à expulsão de água ou ar.
Assoreamento: Acúmulo de terra, areia e outros sedimentos no fundo de um rio
ou lago, fazendo com que ele se torne mais raso e menos navegável.
Brownianos: Movimentos aleatórios das partículas em suspensão causados
pela colisão com moléculas de água.
Cisalhamento: Deformação ou ruptura causada pelo movimento de uma parte
do material em relação a outra ao longo de uma superfície de cisalhamento.
Coloide: Cola.
Consolidação do solo: Resistência mecânica do solo.
Difratometria: Método usado para estudar a estrutura cristalina dos materiais
através da análise da difração de raios X.
Dragagem: Processo de limpar o fundo de um rio, lago ou porto para deixá-lo
mais navegável.
Eletrolítica: Característica de uma solução que permite que eletricidade passe
por ela devido à presença de íons.
Erosão linear: Tipo de desgaste do solo ou das rochas que ocorre quando a
água ou o vento as desgastam com o tempo.
Estofas: Depressões que se formam no fundo de rios ou lagos quando
sedimentos se acumulam.
Estuários: Áreas onde a água doce e a salgada se misturam, geralmente no
ponto em que um rio encontra o mar.
Floculação: Processo em que pequenas partículas em suspensão se unem para
formar aglomerados maiores, facilitando sua remoção.
Jusante: A direção em que a água flui em um rio ou curso d'água, em oposição
a montante.
Limnimétrica: Relacionado à medição do nível de água em corpos d'água.
Minerológica: Relativo às propriedades e composição dos minerais.
Ravinas: Tipo de buraco que se forma no solo quando a água o desgasta
continuamente, geralmente em áreas inclinadas.
Septo: Parede ou barreira que separa duas áreas ou compartimentos.
Silte: Tipo de sedimento composto por partículas muito finas, menores que a
areia, mas ainda assim visíveis a olho nu.
Sulcos: Tipo de buraco ou canal que se forma naturalmente no solo ou em
rochas por causa de água, vento ou outros elementos que desgastam a
superfície.
Susceptilidade: Capacidade de algo ser facilmente afetado ou danificado por
uma condição ou agente externo.
Teoria da estabilidade coloidal (DLVO): Modelo teórico que descreve como as
partículas em suspensão se mantêm estáveis ou se aglomeram, levando em
conta as forças de repulsão e atração entre elas.
Vassorocas: Erosão em forma de canal, geralmente em forma de V, que ocorre
quando a água corre por uma área específica e carrega o solo ou as rochas com
ela.