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CAMPUS BELÉM
DIRETORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE MINERAÇÃO
TIMIN0115 TRATAMENTO DE MINÉRIOS III
FLOTAÇÃO MINERAL
Elaborador:
Prof. Dr. Jaime Costa
Belém
2023
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
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FLOTAÇÃO MINERAL
1. INTRODUÇÃO
Máquinas de Flotação
PARTE ÚTIL
DO MINÉRIO CAMADA DE
ESPUMA
POLPA
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2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
SUPERFÍCIE
POLAR Hidrofílica
APOLAR Hidrofóbica
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3. HIDROFOBICIDADE
4. COLETA
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5. MODULAÇÃO DA COLETA
De acordo com Jones e Woodcock (1988) citado por Baltar (2010) mais de duzentas
variedades de reagentes são usadas em flotação de minérios. A escolha adequada contribui
para o sucesso de quatro eventos que são essenciais para a flotação: (1) a dispersão das
partículas na polpa; (2) a adsorção seletiva do coletor; (3) a estabilidade das bolhas e (4) a
adesão partícula-bolha.
Os reagentes de flotação são empregados em pequeníssimas quantidades, da ordem
de dezenas até centenas de gramas por tonelada de minério tratado, e podem ser agrupados
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em classes, cada uma com sua função característica. Essas classes de reagentes são,
principalmente, as seguintes:
d) Ativadores: são normalmente sais inorgânicos utilizados para facilitar e/ou tornar mais
seletiva a ação dos coletores. O caso mais conhecido é o da ativação da esfarelita (ZnS) por
sais de cobre para tornar mais efetiva a adsorção do coletor (normalmente tiocompostos) na
interface esfarelita/solução. (Leal Filho, 1995, p. 7)
e) Reguladores de pH: são reagentes usuais, ácidos e álcalis, empregados para modificar o pH
de uma polpa. Deve-se acentuar que as melhores condições de seletividade para separar duas
espécies mineralógicas por flotação ocorrem muitas vezes em um determinado valor ou faixa
de pH.
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6.1. COLETORES
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6.1.1.2. Xantatos
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6.1.1.3. Mercaptanas
São álcoois em que o oxigênio foi substituído por um enxofre. O radical pode ser
alquila ou arila e frequentemente é utilizado o sal correspondente. São coletores seletivos
para sulfetos de cobre e zinco e bons coletores para os minerais oxidados. O seu cheiro é
muito desagradável, o que tem limitado o seu uso.
Os coletores catiônicos são as aminas e seus sais. São coletados eletricamente, por
mecanismo de primeira espécie e, em conseqüência, são adsorvidos e dessorvidos fácil e
rapidamente. Em decorrência ainda, são menos seletivos que os coletores aniônicos e mais
afetados por modificadores de coleta. Sua aplicação típica é na flotação de não - metálicos,
tais como o quartzo, silicatos, alumino-silicatos e vários óxidos, talcos, micas, etc.
A variável operacional mais importante é o pH, seguindo-lhe o efeito nocivo das lamas.
Aumentando o comprimento da cadeia carbônica, aumentam as propriedades coletoras e
diminui a solubilidade. Minerais facilmente flotáveis usam aminas de 8 a 15 carbonos e
minerais difíceis precisam de aminas de até 22 carbonos.
Os produtos mais importantes são a Sherex e a Hoechst. A Hércules fornece dois
produtos, cujo componente ativo é a dehidroabietilamina (“rosin amine”), Aminas D e 750,
que diferem principalmente no conteúdo de amina.
A Hoechst oferece as marcas Phosokresol e Hostaflof, além da série Flotigam (aminas
de coco, sebo, estearilamina e oleilamina). Oferece ainda aminas graxas etoxiladas que
servem como emulsificantes de aminas livres.
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6.2. ESPUMANTES
O óleo de pinho é um espumante de uso tão generalizado que o seu aroma é associado
à própria operação da flotação. É produto natural (obtido da destilação da madeira de certo
pinheiro) contendo diversos compostos, muitos dos quais não perfeitamente identificados,
com predominância de terpinóis (C10H17OH), alfa, beta e gama. É compatível com a maioria
dos coletores e tem baixo preço. Tem caráter ligeiramente alcalino e é usado de preferência
em circuitos alcalinos.
A marca de óleo de pinho oferecida pela Hércules é o Yamor F. Este fabricante oferece
ainda os flotóis, que são óleos de pinho com teores controlados de terpenos.
O ácido cresílico é outro produto natural, e consiste principalmente numa mistura de
cresóis isômeros (orto, piro e meta). Obtido da destilação do alcatrão. É especialmente
indicado na flotação de sulfetos em polpas neutras ou ácidas. Sua espuma é mais quebradiça
e sua ação ainda mais seletiva do que a do óleo de pinho. Também é muito usado na prática.
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6.3.1. Depressores
6.3.2. Ativadores
São reagentes que são adicionados com o objetivo de intensificar a adsorção do coletor
sobre o mineral (ou minerais) que se deseja flotar. Deve ser usado em situações onde há
necessidade de aumentar a recuperação. Essa função é sempre exercida por reagentes
inorgânicos, prontamente solúveis em água. (Baltar, 2010, p. 159)
Os principais ativadores usados na prática são:
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6.3.3. Reguladores de pH
EXERCÍCIO
Um minério é composto de 4 minerais: calcita, barita, fluorita e galena. Os reagentes
utilizados no processo são apresentados no quadro abaixo:
REAGENTE FUNÇÃO
A
B
C
D
E
F
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7. ETAPAS DA FLOTAÇÃO
O processo de flotação tem três etapas, bem definidas, que ocorrem em sequência:
colisão, adesão e transporte. A primeira etapa é bastante influenciada pelo sistema
hidrodinâmico. A adesão é dependente das interações interfaciais entre a bolha e a partícula,
sendo fortemente favorecida pela hidrofobicidade da superfície mineral e, finalmente, o
transporte que depende da estabilidade do agregado bolha-partícula gerado na etapa
anterior.
Há uma tendência em se tentar melhorar o processo apenas com modificações no
processo de adesão. No entanto, a otimização, muitas vezes, exige uma maior atenção às
etapas de colisão e de transporte. É evidente que a flotação só vai acontecer se as três etapas
forem bem sucedidas. (Baltar, 2010, p. 36)
8. ZONAS DE FLOTAÇÃO
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b) Flotação Reversa: é aquela flotação onde as partículas dos minerais de ganga são o alvo
da concentração, isto é, devem interagir com as bolhas de ar e flutuar, sendo recolhidas
na espuma. As partículas da espécie mineral de interesse econômico devem permanecer
na polpa e afundar. Tal flotação é mais adequada não para concentração, mas para
purificação de minérios já ricos nos minerais de interesse, como é o caso dos itabiritos do
Quadrilátero Ferrífero-MG;
c) Flotação Coletiva ou Bulk Flotation: é um tipo de flotação onde vários minerais com
características comuns são flotados em conjunto. Este procedimento é muito utilizado em
circuitos de flotação de sulfetos, onde todos os sulfetos são coletivamente flotados em
uma primeira etapa para, posteriormente serem separados em concentrados individuais.
Este procedimento permite uma considerável redução de massa de minério que deverá
ser submetida às etapas posteriores de concentração;
d) Flotação Seletiva: é um tipo de flotação onde apenas um mineral é desejável que flote. É
o caso da flotação da apatita existente nos minérios de fosfato;
A faixa granulométrica das partículas do minério a ser tratado está usualmente entre
1 mm (carvões) e 5 µm no caso de oxi-minerais. Na maioria dos casos, o tamanho máximo é
fixado pela liberação dos grãos do mineral cuja recuperação é o objetivo do tratamento.
Quando a granulometria de liberação é maior que aquela que possibilita o transporte das
partículas pelas bolhas de ar, esse fator passa a governar o tamanho máximo na alimentação.
O limite inferior da faixa granulométrica está relacionado com o conceito de lamas e com o
fato de se tratar de flotação de sulfetos ou de outros minerais. Tradicionalmente, apesar das
lamas serem prejudiciais em todos os sistemas de flotação, geralmente, a flotação de sulfetos
é processada sem deslamagem prévia e a dos demais minerais após deslamagem. Existe uma
tentativa de se quantificar o conceito de lamas. Partículas entre 100 µm e 10 µm são
designadas como “finos”; entre 10 µm e 1 µm “ultrafinos”; abaixo de 1 µm “colóides”; a faixa
dos ultrafinos e colóides constituem as lamas. Na prática, a deslamagem não é feita
necessariamente em 10 µm. O tamanho de corte é definido em função do consumo exagerado
de reagente e de perda de seletividade no processo. Um fenômeno comum é o recobrimento
da superfície de um mineral por lamas de outros, conhecido como “slimes coating”, que pode
chegar a inibir completamente a seletividade na flotação. Na flotação, assim como em outros
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processos que envolvem a participação de fluxos de polpa, partículas menores que um certo
tamanho crítico acompanham a partição da água.
A definição sobre a necessidade da deslamagem e a granulometria de corte deve levar
em conta dois fatores conflitantes: os custos de operação e as perdas em mineral útil
confrontados com menor consumo de reagentes e uma maior seletividade. Problemas
ambientais ligados ao descarte de rejeitos e o emprego de flotação pneumática têm levado a
maioria das usinas a reduzir o diâmetro de corte na deslamagem. (CHAVES, 2009)
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EXERCÍCIO
Um circuito de flotação de sulfetos separa galena, blenda e pirita nesta seqüência, produzindo
os três concentrados correspondentes e um rejeito. Antes da flotação o minério é moído em
moinho de bolas, circuito fechado. Cada sulfeto é separado em um conjunto de células
mecânicas com rougher, cleaner e scavenger. Cada banco de células tem duas células rougher,
duas células cleaner e quatro células scavenger. Os reagentes utilizados são:
• Xantato: 0,06 lb/t no circuito da galena, 0,15 lb/t no circuito da blenda e 0,10 lb/t no
circuito da pirita;
• Barrilha: 3 lb/t . Na flotação da pirita mais 1,2 lb/t, para controlar o pH;
• NaCN: 0,25 lb/t na flotação da galena para tornar as partículas de pirita hidrofílicas;
• ZnSO4 : 0,75 lb/t na flotação da galena para tornar as partículas de blenda hidrofílicas;
• Ca(OH)2 : 2,5 lb/t na flotação da blenda para tornar as partículas de pirita hidrofílicas;
• Ácido Cresílico: 0,08 lb/t na flotação da galena e 0,10 lb/t de Óleo de Pinho na flotação
da blenda para que se produza uma camada espessa de espuma;
• CuSO4 : 1,25 lb/t para ativar as partículas de blenda.
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10. EQUIPAMENTOS
10.1. CONDICIONADOR
Fig. 3: Condicionador
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10.5.1. Bombeamento
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10.5.2. Atrição
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11.1. VANTAGENS
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ÁGUA DE
LAVAGEM
ZONA DE
Interface LIMPEZA
FRAÇÃO
ALIMENTAÇÃO
FLOTADA
ZONA DE
RECUPERAÇÃO
Aerador
AR
FRAÇÃO
NÃO FLOTADA
As partículas muito grossas flotam mal devido a vários fatores. Devido a suas
dimensões, os grossos apresentam uma pouca eficiência de coleta, por causa das baixas
eficiências de colisão e aderência partículas-bolha. Os agregados formados por essas colisões
não possuem uma boa estabilidade, pois as partículas são pesadas para serem carreadas
(flotadas) pelas bolhas de ar, o que contribui para que a energia de preservação do agregado
seja baixa, e assim, estando este inserido num meio turbulento, a energia dissipada na célula
de flotação pode facilmente sobrepujar a energia de preservação do agregado, destruindo-o
e consequentemente diminuindo a recuperação da flotação.
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Os minérios brasileiros de fosfato têm como mineral útil a apatita e como minerais de
ganga, calcita, magnetita, micas e argilas. O circuito de beneficiamento deve, portanto, prever
a moagem até a malha de liberação (geralmente em torno de 65 # Tyler), a eliminação da
magnetita por concentração magnética e a flotação da apatita. A presença de lamas afeta
significativamente a recuperação de fosfato. (LUZ et al., 2018, p. 430)
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Esta segunda opção tem uma vantagem econômica, uma vez que a massa a ser tratada
após a flotação coletiva é muito menor, resultando em uma economia considerável em
equipamentos. Entretanto, nem sempre é possível utilizá-la, porque a coleta dos sulfetos pode
ser tão enérgica que se torna impossível separá-los posteriormente, isto é especialmente
verdadeiro para a blenda (ZnS). (LUZ et al., 2018, p. 431)
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EXERCÍCIO
1. Um minério é constituído de grafita (15%), talco (10%) e quartzo (75%). Um processo foi
desenvolvido em escala de laboratório para concentrar a grafita existente nesse minério. A
rota de processamento é ilustrada no fluxograma e tabela 1 fornecidos abaixo.
Tabela 1
Massa de Massa de
Densidade Densidade
Fluxo Sólidos - Água - %Grafita %Silicatos
Sólidos (ds) Polpa (dp)
Ms (ton) Ma (ton)
1 100,0 110,0 2,7 1,43 15,0 85,0
2 119,5 188,0 2,7 1,32 15,5 84,5
3 66,0 2,7 1,4 98,6
4 122,0 2,7 51,0 49,0
5 19,5 78,0 2,7 1,14 18,0 82,0
6 44,0 2,7 95,0 5,0
(1)
MOAGEM
(2)
ROUGHER Rejeito final (3)
(A) (B)
(5) (4)
CLEANER
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c) Adição de óleo diesel “in natura” para aumentar a hidrofobicidade das partículas de grafita.
Dosagem = 200 g/t, tempo de condicionamento = 10 minutos; massa específica = 0,86 t/m 3.
d) Após o condicionamento com silicato e óleo diesel, executa-se a flotação rougher por 15
minutos. Nesta etapa, deve-se adicionar mibc (metil isobutil carbinol) 20 g/t para que se
produza uma camada espessa de espuma. Massa específica = 806,5 kg/m3.
1.5. Se esse processo for colocado em prática em escala piloto (5 t/h), qual a massa de minério
que se deve alimentar a usina para que se produza 5 ton de concentrado de grafita com teor
de 95% de carbono?
1.6. Imagine agora que o processo desenvolvido em laboratório será implantado em escala
piloto com capacidade para processar 5 t/h de minério. Complete a tabela abaixo, calculando
o balanço de massa e de água do circuito.
Tabela 2
Vazão de Vazão de Vazão de
Vazão de
Fluxo Sólidos Polpa Polpa %Sólidos %S (v/v)
Água (t/h)
(t/h) (t/h) (m3/h)
1 5 5,5
2
3
4
5
6
1.7. Calcule a vazão (mL/min) de cada um dos reagentes que serão adicionados à polpa.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEAL FILHO, L. S. Apostila de Concentração por Flotação. São Paulo: EPUSP, 1995.
LUZ, A. B.; FRANÇA, S. C. A.; BRAGA, P. F. A. Tratamento de Minérios. 6ª Edição. Rio de Janeiro:
CETEM/MCTIC, 2018.
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