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Olá pessoal!
Foi com grande alegria que recebi um novo convite para elaborar um curso online
do Ponto. O objetivo agora é contribuir para a aprovação dos alunos no concurso
para o DNIT por meio de um curso sobre Obras Aquaviárias.
Acredito que o sucesso nos concursos se baseie três pilares: vontade, preparação
e provas. Sem acreditar que possa, ninguém consegue a aprovação. A
preparação requer muita dedicação, esforço e privações. Também não é eficaz se
preparar muito bem se a pessoa não consegue ter tranqüilidade e concentração
no momento da prova. Cada pessoa possui motivações próprias e uma forma de
se preparar que se adapte melhor, o mesmo se aplica ao momento da prova, por
isso não gosto de me alongar muito nessas dicas para estudo e prova.
Para que conheçam um pouco melhor minha formação, sou graduado em Eng.
Civil pela UnB, Especialista em Eng. de Software pela Unicamp e pela
Universidade do Kansas, Mestre em Eng. Aeronáutica pelo ITA e doutorando em
engenharia civil pela UnB. Após 7 anos trabalhando na iniciativa privada, no final
de 2007 decidi migrar para o funcionalismo público e comecei a estudar. Depois
de muita dedicação, no final do ano de 2008 assumi o cargo de Analista de
Finanças e Controle, na TCU, no início de 2009 fui para o cargo de Especialista de
Políticas Públicas e Gestão Governamental, do MPOG, e no final do mesmo ano
assumi o cargo de Auditor Federal de Controle Externo, no TCU, atualmente
minha principal ocupação, além de ser professor titular em faculdade privada de
Brasília.
Além dos concursos acima, também fui aprovado em alguns outros concursos
cujos cargos não assumi, entre os quais vale citar o de Analista de Infraestrutura
do MPOG de 2008, na área de Civil e Aquaviários, e o de Analista Judiciário do
TJDFT para a área de Engenharia Civil de 2008.
Para responder a esta questão, cabe uma revisão do ciclo hidrológico. Não é
possível atribuir um início ou fim a qualquer fase do ciclo da água (Figura 1), mas
podemos, iniciando na evaporação (ponto de partida opcional), descrevê-lo da
seguinte forma:
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OBRAS AQUAVIÁRIAS EM EXERCÍCIOS – DNIT/2013
PROFESSOR: REYNALDO LOPES
1. O sol constitui-se na fonte de energia para a realização do ciclo. Seu calor atua
sobre a superfície dos oceanos, rios e lagos estimulando a conversão da água do
estado líquido para gasoso.
2. Com a ascensão do vapor d’ água ocorre a formação de nuvens. Estas se
deslocam para regiões continentais, devido à ação do vento;
3. A água condensada nas nuvens precipita, quando pequenas partículas de água
começam a se juntar em torno de um “núcleo higroscópico” (procurar por
“núcleo” e “higrômetro” no glossário da ANA) e adquirem peso suficiente para
formar o fenômeno de precipitação (chuva, neve, orvalho...);
4. Parte da água será retida temporariamente no solo próximo de onde caiu;
parte escoará superficialmente no solo ou através dele para os rios; e parte
penetrará no solo profundo.
5. As depressões existentes no relevo e a vegetação reterão água, que voltará
para o ciclo por evaporação ou transpiração;
6. Os escoamentos superficial e subterrâneo decorrem da ação da gravidade,
podendo parte desta água ser evaporada ou infiltrada antes de atingir o curso d’
água.
Resposta: C
Resposta: C
Para responder a esta questão, devemos saber que a bacia hidrográfica pode ser
definida como a área definida topograficamente, geralmente drenada por um
sistema conectado de cursos de água, que vão desaguar em apenas uma saída (o
ponto exutório da bacia), descarregando toda a vazão afluente a este
ponto/seção (água que chega), a qual, ao passar pela seção exutória, passa a se
chamar vazão efluente (água que sai da bacia).
Resposta: C
Resposta: E
Os rios são os “caminhos preferenciais” das águas, ou seja, pontos mais baixos
do terreno, onde a água chega pela força da gravidade. Por outro lado, os
“divisores” de águas são os topos do relevo, que são a “fronteira” de uma bacia
hidrográfica.
Resposta: C
Resposta: C
Tempo de concentração é o tempo gasto para uma gota de água cair no ponto
mais distante da bacia e chegar até sua seção exutória. Esse tempo é relevante,
pois, a partir do momento em que a chuva que caiu no ponto mais distante está
contribuindo para o escoamento no exutório, todos os demais pontos da bacia
também estarão contribuindo (pois as “gotas” de água chegarão em menor
tempo do que aquela gota da seção mais longínqua).
Resposta: C
Por fim, vale comentar que esses conceitos são importantes para os estudos de
chuvas intensas, que são aqueles eventos extremos, cuja estimativa é de
interesse do engenheiro no dimensionamento de estruturas hidráulicas. Como
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: C
Para responder esta questão, cabe uma revisão sobre as formas de medição de
vazões, que objetivam conhecer o funcionamento do rio por meio de séries
históricas de medições cuidadosamente registradas e armazenadas em bancos de
dados. Esses dados, após tratamento estatístico, serão utilizados para estudos
hidrológicos.
A maior fonte existente de dados dessa natureza está atualmente sob a guarda
da Agência Nacional de Águas (ANA). Vale a penas visitar o sítio eletrônico do
sistema de informações hidrológicas da ANA na internet
(http://hidroweb.ana.gov.br/). A menção explícita ao sistema da ANA não
significa que outros órgãos públicos estaduais/municipais, empresas públicas
(ex.: sistema Eletrobrás) e privadas não possam ter seus próprios Bancos de
Dados. A diferença é que o sistema da ANA é público e disponível para a consulta
por toda a sociedade. Já os dados de entidades privadas, normalmente não estão
facilmente disponíveis, pois houve investimentos na obtenção dos dados.
O funcionamento de um posto fluviométrico terá início após a elaboração da
chamada “curva-chave” daquela seção do rio. A curva-chave nada mais é que um
gráfico que representa a relação entre vazões e cotas (nível d’ água), após
inúmeras observações e medições de vazão. Observando este gráfico podemos
gerar uma equação, ou seja, uma fórmula matemática onde, ao inserirmos um
determinado dado de cota, obtemos automaticamente o valor correspondente à
vazão.
No caso de cursos de água naturais, utilizam-se aparelhos tais como o
denominado “molinete” (mede pontualmente uma vazão, de acordo com a
profundidade e distância em relação às margens). O molinete é um aparelho
usado para rios de pequeno e médio porte, pois para se determinar a vazão
média de uma seção (de área X m²) devemos medir vários pontos. Atualmente
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: E
Resposta: E
Para responder a questão, faremos uma breve revisão teórica sobre o tema.
Importa ainda saber que alguns autores afirmam que o levantamento topo-
batimétrico consiste de uma junção de 2 levantamentos: o levantamento
topográfico e o levantamento batimétrico. Outros utilizam ambos os termos
(batimetria e topobatimetria como sinônimos).
Resposta: C
Para responder a esta questão, façamos uma breve revisão sobre canais de
acesso a um porto, dragagem e derrocamento.
Como principais fatores balizadores das dimensões dos canais e das bacias
portuárias temos:
A dragagem de lodos com dragas de sucção efetua-se com a draga “em marcha”,
abrindo sulcos segundo alinhamentos retos e paralelos. Para a dragagem em
marcha utilizam-se cabeças especiais, as quais permitem a acumulação dentro
delas de material a dragar. A capacidade do porão deste tipo de draga deve ser
adequado às condições locais.
Os baldes tipo Priestman, também são designados em inglês por “grabs” e por
“clamshells”, podem ser de variadíssimos tipos. Os franceses chamam esses
baldes por “bonne preneuses”. São constituídos por duas ou mais mandíbulas
trabalhando suspensas por cabos que servem também para comandar a sua
abertura e fechamento. O próprio peso do balde provoca seu enterramento,
quando aberto, no material a dragar.
Muitas dessas dragas são munidas de duas estacas aos lados da colher e que se
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podem fazer descer. Tais estacas destinam-se a permitir que a draga avance
rodando ora em torno de uma, ora de outra estaca. Em geral, junto à popa a
draga é também munida de uma terceira estaca mais esbelta.
Para por de novo a flutuar um navio naufragado inicia-se por retirar-lhe a carga,
tampar os rombos e, em seguida, esgotar a água do seu interior. Para o
salvamento de navios de pequeno-deslocamento utilizam-se flutuadores, de
forma geralmente cilíndrica, os quais, pelo enchimento parcial com água, se
fazem descer para junto do casco do navio. Por cabos ou correntes ligam-se os
flutuadores ao casco. Esgotando-se a água de dentro dos flutuadores, por meio
de ar comprimido, estes trazem consigo para a superfície o casco do navio
naufragado.
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: C
A medição no corte é geralmente mais onerosa do que a dos outros casos (na
cisterna ou no despejo em terra), pois, nesse caso, são empregados recursos e
equipamentos especiais – ecobatímetro, barco de sondagem, softwares, pessoal
especializado, mais de uma varredura (para confirmação) etc.
Resposta: E
25. (TCU 2007) O pagamento dos serviços de dragagem são feitos com
base em preços unitários referenciais calculados em função do metro
cúbico dragado, não necessariamente in situ, e das distâncias médias de
transporte à área de despejo. O preço unitário constante no edital de
licitação é referencial e é o preço máximo, por metro cúbico, não
havendo, portanto, condições de ser alterado, ou modificado, em função
do equipamento a ser utilizado.
Os serviços NÃO são pagos com base em preços unitários REFERENCIAIS, são
pagos pelos preços OFERTADOS pela contratada, preços estes vencedores da
licitação.
O preço do Edital é máximo, por metro cúbico; porém, cada equipamento teórico
(draga) será determinante, no orçamento estimativo (que fornecerá o valor do
serviço para licitação), dos valores dos custos diretos, que acrescidos dos custos
indiretos e do lucro (BDI), resultarão nos respectivos preços estimativos.
Resposta: E
Resposta: C
Porém, as larguras dos canais NÃO são fixadas “apenas” pelas características da
embarcação tipo, mas sim por diversos fatores, dentre eles:
Resposta: E
Nos últimos anos têm sido realizadas várias obras, com o intuito de tornar os rios
brasileiros navegáveis. Eclusas são construídas para superar as diferenças de
nível entre pontos de uma hidrovia, como nas barragens das usinas hidrelétricas.
Principais hidrovias
Hidrovia Araguaia-Tocantins
Entre a Serra da Canastra, onde nasce, em Minas Gerais, e sua foz, na divisa de
Sergipe e Alagoas, o "Velho Chico", como é conhecido o maior rio situado
inteiramente em território brasileiro, é o grande fornecedor de água da região
semi-árida do Nordeste. Seu principal trecho navegável situa-se entre as cidades
de Pirapora, em Minas Gerais, e Juazeiro, na Bahia, num trecho de 1.300
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quilômetros. Nele estão instaladas as usinas hidrelétricas de Paulo Afonso e
Sobradinho, na Bahia; Moxotó, em Alagoas; e Três Marias, em Minas Gerais. Os
principais projetos em execução ao longo do rio visam melhorar a navegabilidade
e permitir a navegação noturna.
Hidrovia do Madeira
Hidrovia Tietê-Paraná
Esta via possui enorme importância econômica por permitir o transporte de grãos
e outras mercadorias de três estados: Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
Ela possui 1.250 quilômetros navegáveis, sendo 450 no rio Tietê, em São Paulo,
e 800 no rio Paraná, na divisa de São Paulo com o Mato Grosso do Sul e na
fronteira do Paraná com o Paraguai e a Argentina. Para operacionalizar esses
1.250 quilômetros, há necessidade de conclusão de eclusa na represa de Jupiá
para que os dois trechos se conectem.
Taguari-Guaíba
Porém, acredito que não seja importante saber os rios que compõem cada Bacia,
apenas conhecer essa forma de divisão das hidrovias brasileiras.
Resposta: E
Como já comentado, nos últimos anos têm sido realizadas várias obras, com o
intuito de tornar os rios brasileiros navegáveis. Eclusas são construídas para
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superar as diferenças de nível entre um ponto e outro de uma hidrovia, como nas
barragens das usinas hidrelétricas. É o caso da eclusa de Barra Bonita no rio
Tietê e da eclusa de Jupiá no rio Paraná, já prontas.
Resposta: D
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: C
Bons estudos,
Reynaldo
25. (TCU 2007) O pagamento dos serviços de dragagem são feitos com
base em preços unitários referenciais calculados em função do metro
cúbico dragado, não necessariamente in situ, e das distâncias médias de
transporte à área de despejo. O preço unitário constante no edital de
licitação é referencial e é o preço máximo, por metro cúbico, não
havendo, portanto, condições de ser alterado, ou modificado, em função
do equipamento a ser utilizado.
1. C
2. C
3. C
4. E
5. C
6. C
7. C
8. E
9. C
10. C
11. C
12. E
13. E
14. C
15. C
16. E
17. E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Olá pessoal!
Essa segunda aula é a mais curta do curso, mas que traz conceitos
extremamente importantes para a prova.
O assunto desta aula é pouco cobrado em concursos das bancas ESAF e CESPE,
sendo mais comum em concursos específicos, como os de praticante, da Marinha
do Brasil, cuja exigência é maior que um concurso mais abrangente, como o do
DNIT.
Assim, esta aula será mais teórica, com poucas questões de concursos.
Sinalização e Balizamento
Como acredito que o tempo não permita a vocês conhecerem todas essas
normas, destacarei o que considero mais importante para a prova que vão
enfrentar.
São cinco (5) as categorias básicas de sinais náuticos que compõem o referido
sistema:
a) Sinais Laterais;
b) Sinais Cardinais;
c) Sinais de Perigo Isolado;
d) Sinais de Águas Seguras; e
e) Sinais Especiais.
SINAIS LATERAIS
São aqueles empregados para definir as margens de um canal ou uma via
navegável recomendada, segundo a direção convencional do balizamento.
a) Sinal lateral de bombordo, para ser deixado por bombordo pelo navegante;
b) Sinal lateral de boreste, para ser deixado por boreste pelo navegante;
c) Sinal lateral de canal preferencial a bombordo, indica ao navegante que o
canal preferencial, em uma bifurcação, está a bombordo; e
d) Sinal lateral de canal preferencial a boreste, indica ao navegante que o canal
preferencial, em uma bifurcação, está a boreste.
SINAIS CARDINAIS
SINAL ESPECIAL
Cego ou luminoso, é aquele que cuja finalidade é a de assinalar uma área ou
configuração especial, mencionada em documentos náuticos apropriados, como,
por exemplo:
– sinais dos Sistemas de Aquisição de Dados Oceânicos (ODAS);
– sinais de separação de tráfego, onde o uso de sinalização náutica convencional
de canal possa causar confusão;
– sinais para áreas de dragagem e despejo;
– sinais de delimitação de áreas para exercícios militares;
– sinais indicadores de cabo ou tubulação submarina;
– sinais para delimitação de áreas de recreação; e
– sinais para delimitação de extremidade de construções sobre águas.
Os sinais náuticos luminosos não empregam “luz fixa” (ver Item 0227 – a)
atendendo a recomendação da AISM/IALA; no entanto, este tipo de característica
de luz pode ser empregado em um balizamento como auxílio à navegação, no
caso de luzes de extremidade de cais, molhes ou trapiches (ver Item 0317 – a,
2), ou em luzes de alinhamento do tipo “luz de setor” (ver Item 0225 – c e d).
0204 - BALIZAMENTO
SEÇÃO II
0207 - ALINHAMENTO
Sinal cego, constituído de uma haste que se articula à poita (ver o Item 0222)
por meio de um sistema “Cardan” ou similar, dotado de corpo de flutuação
submerso, encimado obrigatoriamente por marca de tope, dotado ou não de
refletor radar, estabelecido em águas rasas.
0211 - BÓIA
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
Recurso visual com forma, dimensão e cores definidas, instalado nos sinais fixos,
a fim de aumentar a sua conspicuidade, melhorando sua visualização pelo
navegante.
0223 - POITA
As bóias são ligadas à poita por meio de uma amarra, que consiste basicamente
de uma corrente, normalmente fabricada em aço. As balizas e bóias articuladas,
por sua vez, ligam-se à poita por meio de um sistema “Cardan” ou similar.
Artefato metálico utilizado nos sinais náuticos para aumentar a sua detecção pelo
radar.
SEÇÃO V
Entende-se por emissão luminosa, emissão de luz ou apenas luz a radiação capaz
de causar uma impressão visual, com característica regular, para ser empregada
em um sinal náutico. As luzes podem ser classificadas como:
a) Luz onidirecional é aquela que exibe ao navegante, em todo o seu entorno,
uma mesma característica;
b) Luz direcional é aquela que exibe ao navegante, com um mesmo ritmo, em
um setor bem estreito, uma cor definida para indicar uma direção, podendo ser
flanqueada por setores de cores ou intensidades diferentes;
c) Luz de setor é aquela que exibe ao navegante, com um mesmo ritmo e
diferentes cores, diferentes setores do horizonte; e
d) Luzes de alinhamento: ver o Item 0207.
0227 - PERÍODO
0228 - FASE
Entende-se por fase cada um dos sucessivos aspectos de emissão luminosa (luz)
ou de sua ausência (obscuridade), em um mesmo período de tempo.
0229 - LAMPEJO
0230 - ECLIPSE
0231 - OCULTAÇÃO
0232 - ISOFASE
b) Entende-se por luz de lampejo longo (LpL) aquela em que a emissão luminosa
com duração igual ou superior a 2 (dois) segundos é regularmente repetida.
O período nunca deve ser menor que 2 (dois) segundos, nem maior que 12
(doze) segundos, devendo, preferencialmente, não exceder 4 (quatro) segundos.
É aquela em que a duração total das somas das fases de luz em um mesmo
período é nitidamente mais longa que a duração total dos eclipses, e na qual os
eclipses têm igual duração.
b) Entende-se por luz de grupo de luzes muito rápidas - MR - a luz muito rápida
em que um determinado grupo de emissões luminosas é repetido regularmente.
1 - O número de emissões luminosas dentro de cada grupo deve ser de 3 (três)
ou 9 (nove);
2 - São usadas excepcionalmente 6 (seis) emissões luminosas muito rápidas
seguidas de 1 (um) lampejo longo para os sinais cardinais sul; e
3 - O período não deve ser maior que 15 (quinze) segundos.
É aquela em que uma luz fixa é combinada com outra de lampejo de maior
intensidade luminosa.
Entende-se por luz fixa e de grupo de lampejos - FLp ( ) - aquela em que uma luz
fixa é combinada em intervalos regulares com grupo de lampejos de intensidades
luminosas maiores do que a da luz fixa.
Não acredito que o assunto balizamento será cobrado no nível que vemos nesta
questão.
Resposta: B
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: E
Como vimos acima, esse não é o conceito adequado de porte bruto de uma
embarcação.
Resposta: E
Bons estudos,
Reynaldo
GABARITO
1. B
2. E
3. C
4. E
5. E
6. E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Olá pessoal!
Para responder a esta questão, façamos uma breve revisão sobre tipos de portos.
Transportar uma carga e proceder uma operação logística pode ser uma atividade
que ocorra dentro do território de um país ou na ligação entre dois ou mais
países, ou seja, o seu trânsito internacional e os portos contribuem para essa
atividade.
“Um porto existe em razão, por um lado, de sua utilidade para a navegação e o
tráfego em si mesmo e, por outro, dos serviços que presta à atividade econômica
de uma região. Deve, portanto, localizar-se na vizinhança das correntes de
intercambio marítimo, isto é, na proximidade das rotas marítimas; mas sua
existência pode também depender das necessidades e riquezas do interior e
compreende-se que sua posição esteja então sob esta influência.” (Célérier,
1962)
Não existe, a priori, uma única forma de classificar os diversos tipos de Portos.
Apresentaremos, portanto, algumas das principais formas de classificação para as
obras acostáveis e terminais portuários, conforme vocês verão na sequência.
Quanto à localização, as obras Portuárias podem ser:
O transporte marítimo, como definido pelo próprio nome, realiza-se nos mares e
pode ocorrer no mesmo país ou entre dois ou mais países, podendo este ser
continental ou intercontinental. É a mais importante forma de transporte de
carga em toda a história da humanidade, abrangendo, fisicamente, mais de 90%
das cargas transportadas, o que ocorre também no Brasil.
(2) Áreas em mar aberto: portanto, sujeitas à ação direta do ambiente marinho
(ondas, ventos).
(1) Carga geral (ou carga “individual”): é aquela normalmente embalada (ou,
mesmo que não esteja embalada, mas consista numa carga individualizada,
como uma máquina, por exemplo). Ou seja, ocorre o embarque de cada volume
de mercadoria de forma convencional em navios de porões, onde são
acomodadas através de seu empilhamento e/ou arrumação;
l
Figura 3 – Esquema das de obras portuárias de acordo com os tipos de
carga movimentadas.
O pallet pode ser entendido como qualquer estrutura, feita de madeira, plástico,
metal, ou qualquer material que se adapte a seu propósito. Esta estrutura é
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construída para servir de “piso” (placa de apoio) às mercadorias que serão
“empilhadas” até certa altura máxima (visando garantir a estabilidade e
segurança da pilha).
O container marítimo tradicional pode ser definido como uma caixa de metal,
contendo portas e travas para seu fechamento, de modo a proteger a carga
colocada em seu interior.
Figura 4 – Container.
Voltando à questão, com base no acima exposto, verifica-se que os portos podem
ser de carga geral ou especializados. Sendo que esses últimos ocorrem quando
há uma especialização em determinado tipo de carga, como visto: granéis
sólidos, granéis líquidos, cargas unitizadas etc.
Resposta: C
Para responder a esta questão, faremos uma breve revisão sobre estruturas de
proteção e atracamento dos portos
(2) Pier – parte destacada do cais, para atracação; existe quando a profundidade
junto ao cais é pequena;
(3) Canal de acesso – área de manobra junto ao porto para acesso pela via
aquática;
(4) Bacia de evolução – área de manobra (curvas) que une trechos do canal de
acesso, e esse ao berço de atracação;
(6) Bacias de espera / de fundeio – áreas seguras, no meio aquático, para espera
e ancoragem, enquanto as embarcações aguardam autorização ou condições
adequadas para atracação junto ao porto;
(8) Quebra-mar - estrutura de proteção para mitigar efeitos das ondas (estrutura
“aberta”); geralmente feitas por enrocamento ou blocos de concreto com
geometria específica (veremos com mais detalhes adiante, pois é o objeto da
questão em analise);
(9) Molhes - estrutura de proteção para mitigar efeitos das ondas (“semi-
aberta”); a única diferença para os quebra-mares é que os molhes são
“enraizados” no continente (veremos figuras mais adiante);
Na próxima figura , temos, por outro lado, uma solução em plataforma contínua,
tipo “finger”, com dois lados acostáveis. A estrutura, nestes casos, é, em geral,
vazada e consta de uma plataforma apoiada em estacas ou tubulões. Podem
existir, além disso, cais auxiliares para pequenas embarcações de apoio, tais
como, rebocadores e lanchas. Na figura, estas instalações estão indicadas por um
cais corrido, em cortina ancorada, normal ao cais principal.
Uma variante estrutural de solução para os cais do tipo contínuo que, muitas
vezes, pode apresentar consideráveis vantagens econômicas é constituída pelo
cais de cortina ancorada, com fundações independentes para suportar o
equipamento deslizante. A figura a seguir sugere o arranjo esquemático deste
tipo de obra.
Estruturas de Proteção
Na figura a seguir temos uma situação onde o porto se localiza em uma região
estuarina, naturalmente protegida. Um estuário trata-se de um corpo d´água
costeiro, semi-fechado, mas com livre conexão com o mar aberto. A salinidade
dessa região é diluída pela água doce oriunda da drenagem hidrográfica e as
dimensões são menores do que as de mares fechados. Como principais tipos de
estuários, temos:
- bacias sujeitas a marés;
A próxima figura apresenta uma solução típica para um terminal tipo “off-shore”
(“afastado da costa”), constando de um berço de atracação, protegido por um
Quebra-mar e ligado à zona de retroporto por uma longa ponte de acesso.
Os molhes ou diques de proteção contra a ação das ondas são de dois tipos:
a) molhes que provocam a ruptura das ondas;
b) diques refletores das ondas.
A cota de topo do molhe deve ser fixada de modo a evitar a passagem das ondas
sobre a crista, seja pela altura da onda ou pela sua ascensão ao longo do talude
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(“wave runup”, ou “espraiamento da onda”). Estes parâmetros de projeto podem
ser obtidos através dos elementos de Hidrodinâmica Marítima.
Na parte (b) da figura, temos a seção típica de um dique refletor de ondas. Estes
diques são, em geral, projetados de modo a criar um anteparo vertical, capaz de
refletir as ondas progressivas neles incidentes, gerando ondas estacionárias ou
“clapoti”, que é igual ao dobro da altura da onda progressiva incidente.
Ambos os tipos de molhes ou diques tem, em geral, uma pista ou via de trânsito
em seu coroamento.
Os molhes de proteção contra a ação das correntes também são constituídos, via
de regra, por espigões de elementos rochosos naturais ou artificiais. A figura a
seguir mosta esta estrutura em um rio (elementos perpendiculares à margens).
Resposta: C
Essa questão também foi retirada do livro do mesmo autor. É de se destacar que
o autor apresenta essa estrutura como “não-convencional”. “O quebra-mar de
berma consiste numa massa porosa de blocos de enrocamento, com largura
suficiente para permitir a dissipação da energia das ondas. A porosidade média
da berma é grande por utilizar uma faixa granulométrica bem estendida,
permitindo que a onda incidente percole na berma e perca sua energia.”
Resposta: C
Resposta: E
Na operação marítima nos deparamos com vários “atores”, os quais são figuras
importantes e imprescindíveis da realidade de um porto, como o armador, o
agente, o “NVOCC”, o “freight forwarder”, despachante, comissária de despachos
etc.
• Marinha do Brasil;
• Polícia Federal;
• Autoridade Aduaneira;
Figura – Empilhadeira
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: E
Nesse caso (cargas a granel), temos cargas que não necessitam de proteção de
coberturas, como os minérios, por exemplo. Se estivéssemos trabalhando com
cereais, por exemplo, aí sim necessitaríamos de algum tipo de proteção.
Resposta: E
11. (CEARAPORTOS 2004 – CARGO 18) Os pisos das áreas dos cais
deverão ser projetados considerando-se os tipos de cargas a serem
Resposta: C
Os Portos de “carga geral” têm sido cada vez mais substituídos, por exemplo, por
estruturas que permitam a unitização da carga (movimentação de container),
auferindo-se grandes ganhos em termos de produtividade.
Resposta: C
Não estamos falando do canal de acesso, mas sim do cais. Portanto, não nos
basta apenas dragar e está tudo certo. Os cais, como vimos, são assentados
sobre fundações especialmente projetadas para aquilo. Ao aprofundar uma região
próxima ao cais, corremos o risco de retirar a base usada para suporte das
fundações, podendo-se ter, inclusive, graves problemas de natureza estrutural.
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: E
Os cais para petroleiros podem ser discretos (aliás, é o tipo recomendado nesses
casos). Portanto, a assertiva está totalmente equivocada.
Resposta: E
Resposta: E
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: C
Resposta: E
Resposta: E
Resposta: C
Molhe é uma estrutura de proteção para mitigar efeitos das ondas (“semi-
aberta”); a única diferença para os quebra-mares é que os molhes são
“enraizados” no continente, sendo construídos com um ângulo em relação à linha
da costa, quase perpendicularmente.
Resposta: E
Resposta: C
Abraços,
Reynaldo
1. C
2. C
3. C
4. E
5. C
6. E
7. C
8. C
9. E
10. E
11. C
12. C
13. E
14. C
15. C
16. E
17. E
18. E
19. E
Prof. Reynaldo Lopes www.pontodosconcursos.com.br
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OBRAS AQUAVIÁRIAS EM EXERCÍCIOS – DNIT/2013
PROFESSOR: REYNALDO LOPES
20. C
21. E
22. C
23. E
24. C
25. C
26. E
27. C
28. C
29. C
30. E
31. C
32. E
33. E
34. C
35. E
36. C
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Souza, André Delgado de; Dias, Frederico; e Ribeiro, Marcelo Orlandi. Apostila do
Curso de “Auditoria de Obras Hídricas”- Curso Cathedra (“Capítulo 11 – Obras
Portuárias”). Brasília, 2009.