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RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar a Instrução Técnica Nº 01/ 9ª Edição - Procedimentos
Administrativos.
Art. 2º - Aprovar a Instrução Técnica Nº 03/ 2ª Edição - Composição do
Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP).
Art. 3º - Aprovar a Instrução Técnica Nº 09/ 2ª Edição - Carga de Incêndio
nas Edificações e Espaços Destinados ao Uso Coletivo.
Art. 4º - Aprovar a Instrução Técnica Nº 43/ 1ª Edição - Armazenagem em
Silos.
Art. 5º - Aprovar a Instrução Técnica Nº 44/ 1ª Edição - Edificações e
Instalações de Agronegócio.
Art. 6º - Aprovar a EMENDA CBMMG/DAT Nº 08/2020, que altera a
Instrução Técnica 12 – 3ª Edição (Brigada de Incêndio), acrescentando as
notas A.13 e A.14 no Anexo A e alterando o conteúdo do item 3.1, item 3.2,
item 5.4.5 e suas alíneas 'a', 'b' e 'f', item 5.6.4.1, Tabela do Anexo A, Nota
A.8 do Anexo A e 2ª Condição do item B.1 do Anexo B.
Art. 7º - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 16/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 04 – 2ª Edição (Acesso de
Viaturas nas Edificações e Áreas de Risco): item 1, item 2 e figura 2.
Art. 8º - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 17/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 05 – 1ª Edição (Separação
entre Edificações - Isolamento de Risco): item 2.3, item 4.1 e item 6.1.7.1.
Art. 9º - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 18/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 06 – 1ª Edição (Segurança
Estrutural das Edificações): item 1, item 2.1, alínea 'b' do item 5.3.4, item
5.3.5, alínea 'e' do item 5.18, item A1 do Anexo A, alínea 'c' do item A2.2 do
Anexo A, item A2.3.1 do Anexo A, item A2.3.5 do Anexo A, Tabela A e Tabela
C3.
Art. 10 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 19/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 07 – 1ª Edição
(Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical): item
1.1, item 2, alínea "b" do item 5.1.3.2, alínea "b" do item 5.1.3.4, alínea "c"
do item 5.1.3.4, item 5.1.5.2, alínea "d" do item 5.2.2.1.1, alínea "d" do item
5.2.2.3.1, alínea "e" do item 5.2.2.3.2, alínea "d" do item 5.2.2.3.7.1, alínea
"c" do item 5.2.3.3, Tabela de Área Máxima de Compartimentação (m²) do
Anexo B, Notas Específicas e Notas Genéricas da Tabela de Área Máxima de
Compartimentação (m²) do Anexo B.
Art. 11 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 20/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 10 – 1ª Edição
(Pressurização de Escada de Segurança): item 2, item 3.2, Tabela do Anexo
B - Resumo de Exigências para os Diversos Tipos de Edificações com Sistemas
de Pressurização e Notas Específicas da Tabela do Anexo B - Resumo de
Exigências para os Diversos Tipos de Edificações com Sistemas de
Pressurização.
Art. 12 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 21/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 08 – 2ª Edição (Saídas de
Emergência em Edificações): alínea 'a' do item 5.1.1, item 5.3.2, item
5.5.2.3, item 5.5.3.1, item 5.15, item 5.15.1, Tabela 2, Tabela 3, Tabela 4,
Notas da Tabela 4, Tabela 5, Nota da Tabela 5, Tabela 6 e Notas da Tabela 6.
Art. 13 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 22/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 14 – 2ª Edição (Sistemas
de detecção e alarme de incêndio): item 1.2, item 2.1, item 4, item
5.2, item 5.7.3, item 5.19, item 5.19.1, item 5.19.2 e item 5.20.
Art. 14 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 23/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 17 – 1ª Edição (Sistema
de Hidrantes e Mangotinhos para Combate a Incêndio): item 2, item
4.2, item 5.4.4, item 5.18.1, item 5.18.4, item 5.18.5, Tabela 4, Nota da
Tabela 4, item C.2.3 do Anexo C, item D.1.2 do Anexo D e item D.2 do Anexo
D.
Art. 15 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 24/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 18 – 1ª Edição (Sistema
de Chuveiros Automáticos): item 1, item 2.1 e item 5.4.
Art. 16 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 25/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 28 – 1ª Edição (Cobertura
de sapé, piaçava e similares): item 1, item 5.6.3 e item 5.7.3.
Art. 17 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 26/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 31 – 1ª Edição (Pátio de
contêineres): item 1 e item 5.2.
Art. 18 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 27/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 32 – 1ª Edição (Proteção
Contra Incêndio em Cozinhas Profissionais): item 2.1 e item 6.5.
Art. 19 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 28/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 35 – 2ª Edição
(Segurança Contra Incêndio em Edificações que compõem o Patrimônio
Cultural): alínea "h" do item 7.5.3, Nota Específica 6 da Tabela 1 – Exigências
para edificações com altura menor ou igual a 12 metros e Notas 1 e 2 da
Tabela 4 – Fatores de risco associados à grandeza da carga incêndio (f2).
Art. 20 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 29/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 40 – 2ª Edição
(Adequação de medidas de segurança para edificações): item 2.2, item
5.1.1, item 6.11.2.1 e item 6.22.3.
Art. 21 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 30/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 41 – 1ª Edição (Controle
de fumaça): item 1.1, item 7.2, item 7.2.1, Tabela 6 - Classificação de risco
para as demais ocupações e Figura 18.
Art. 22 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 31/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 42 – 1ª Edição
(Estabelecimentos destinados à restrição de liberdade): item 3.1 e item
5.6.4.
Art. 23 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 32/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 11– 1ª Edição (Plano de
intervenção de incêndio): item 2, item 5.2.4, item 5.2.4.1 e item 5.2.4.2.
Art. 24 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 33/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 15 – 1ª Edição
(Sinalização de Emergência): item 1, item 2, item 5.2.1, número '2' do item
5.3.2, alíneas 'b' e 'c' do item 5.3.2.3, item 6.1.1, item 6.1.4, item 6.2.4,
número '3' do item 6.2.4, alínea 'a' do número '3' do item 6.2.4, item 6.2.6.2,
item 6.2.6.3, item 6.3, item 6.4 e item 6.6.
Art. 25 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 34/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 02 – 2ª Edição
(Terminologia de Proteção Contra Incêndio e Pânico): item 4.13, item 4.15,
item 4.16, item 4.23, item 4.24, item 4.27, item 4.46, item 4.49, item 4.59,
item 4.85, item 4.99, item 4.100, item 4.127, item 4.130, item 4.155, item
4.180, item 4.181, item 4.233, item 4.279, item 4.295, item 4.328, item
4.331, item 4.337, item 4.343, item 4.349, item 4.350, item 4.351, item
4.362, item 4.368, item 4.372, item 4.374, item 4.401, item 4.402, item
4.405, item 4.417, item 4.422, item 4.432, item 4.446, item 4.450, item
4.451, item 4.452, item 4.460, item 4.466, item 4.472, item 4.526, item
4.545 e item 4.550; e revoga os itens 4.26 e 4.148.
Art. 26 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 35/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 21 – 1ª Edição
(Sistema fixo de gases para combate a incêndio): item 1, item 5.3, item 5.7
e item 5.11.
Art. 27 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 36/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 23 – 2ª Edição
(Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás
liquefeito de petróleo - GLP): item 1, item 5.2.2, item 5.2.8.9, título do
ANEXO D (cont.) REVENDEDOR CLASSE II E RESIDÊNCIA COM ENTRADA
INDEPENDENTE – CAPACIDADE 6.240 kg(informativo) e nota 'B' do ANEXO D
(cont.) Instalação de recipientes em teto e lajes de cobertura de edificações
(informativo); e altera a numeração dos seguintes itens: item 5.5.6.3, item
5.5.6.4, item 5.5.7, item 5.5.7.1, item 5.5.7.2, item 5.5.8, item 5.5.8.1, item
5.5.8.2, item 5.5.9, item 6.5.5, item 6.5.5.1, item 6.5.5.2, item 6.5.5.2.1, item
6.5.5.3, item 6.5.5.4 e item 6.5.5.5.
Art. 28 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 37/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 38 – 1ª Edição (Controle
de Materiais de Acabamento e Revestimento): item 1, item 6.1 e Quadro
Resumo de Controle de Materiais de Acabamento do Anexo B.
Art. 29 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 39/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 16 – 3ª Edição (Sistema
de proteção por extintores de incêndio): item 1, item 2.1, item 5.2.2.5, item
5.2.2.9, item 5.2.3.2 e item 6.2.2.
Art. 30 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 40/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 25 – 2ª Edição (Fogos de
artifício e pirotecnia): item 2.1, item 2.4 e item 5.1.
Art. 31 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 41/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 27 – 1ª Edição (Medidas
de segurança para produtos perigosos): item 1, item 2.1, item 5.6.1 e item
5.7.3.
Art. 32 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 42/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 33 – 3ª Edição (Eventos
temporários): item A.2.10.1 e item K.1.1.
Art. 33 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 43/2020, que corrige o
conteúdo do seguinte item da Instrução Técnica 34 – 3ª Edição
(Cadastramento de empresas e responsáveis técnicos): item 6.3.7.
Art. 34 - Incorporar a ERRATA CBMMG/DAT Nº 44/2020, que corrige o
conteúdo dos seguintes itens da Instrução Técnica 37 – 2ª Edição (Centros
Esportivos e de Exibição: Requisitos de Segurança Contra Incêndio e Pânico):
item 2.1 e item 5.8.1.2.
Art. 35 - Revogar a Circular Nº 001/06 – S.N.– DAT, a Circular Nº 006/06 –
S.N - DAT, a Circular Nº 02/2012 – S.N - DAT e a Circular Nº 01 /2015 – DAT.
Art. 36 - Esta Portaria entra em vigor em 1º de janeiro de 2021.
Leia-se:
"3.1 Legislação
Lei Federal n. 11.901/2009 – Dispõe sobre a profissão de Bombeiro Civil e dá
outras providências.
Lei Estadual n. 14.130/2001 – Dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico
no Estado de Minas Gerais.
Lei Estadual n. 22.839/2018 – Dispõe sobre a prática de atividades da área de
competência do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais por voluntários,
profissionais e instituições civis e dá outras providências.
Leia-se:
"3.2 Normas
Instrução Técnica 01 – Procedimentos Administrativos, CBMMG.
Instrução Técnica 33 – Eventos Temporários, CBMMG.
Instrução Técnica 35 – Segurança Contra Incêndio em Edificações que compõem o
Patrimônio Cultural, CBMMG.
NBR 13860 – Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio.
CBMMG - Emenda 8 (21396416) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 7
NBR 14023 – Registro de atividades de bombeiros.
NBR 14096 – Viaturas de combate a incêndio – Requisitos de desempenho,
fabricação e métodos de ensaio.
NBR 14276 – Brigada de incêndio e emergência – Requisitos e procedimentos.
NBR 14277 – Instalações e Equipamentos para treinamento de combate a incêndio
– Requisitos.
NBR 14561 – Veículos para atendimento a emergências médicas e resgate.
NBR 15219 – Plano de emergência – Requisitos e procedimentos.
NBR15808 – Extintores de incêndio portáteis.
NBR15809 – Extintores de incêndio sobre rodas.
NBR 16577 – Espaço confinado – prevenção de acidentes, procedimentos e
medidas de proteção.
NR 23 – Proteção Contra Incêndios."
ANEXO A
PERCENTUAL DE CÁLCULO PARA COMPOSIÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO
(quando exigida a medida para a edificação ou área de risco)
População
fixa por Nível de Nível de
Grupo Divisão Descrição pavimento Treinamento Treinamento
Acima Exigido Recomendado
Até 10
de 10
Habitação
A-1 Isento Isento Isento
unifamiliar
A Habitação Conforme
A-2 Básico Básico
multifamiliar nota A.1
Residencial
Habitação
A-3 50% 10% Básico Básico
coletiva
Hotel e
B B-1 50% 10% Básico Intermediário
assemelhado
Serviço de
Hospedagem Hotel
B-2 50% 10% Básico Básico
residencial
Comércio
com baixa
C-1 40% 5% Básico Básico
carga de
incêndio
C Comércio
Comercial com média e
C-2 40% 5% Básico Intermediário
alta carga de
incêndio
Shopping
C-3 50% 20% Básico Intermediário
center
Repartições
públicas e
Escola
E-2 40% 20% Básico Intermediário
especial
E Espaço para
E-3 40% 20% Básico Intermediário
cultura física
Educacional
e cultura Centro de
física E-4 treinamento 40% 20% Básico Intermediário
profissional
E-5 Pré-escola
Escola para 80% 80% Básico Intermediário
E-6 portadores de
deficiências
Local onde há
F-1 objeto de valor
inestimável Faz parte da
Local religioso brigada de
F-2 Básico Intermediário
e velório incêndio toda a
Centro população fixa
F-3 esportivo e de
exibição
Estação e
F-4 terminal de 60% 20% Básico Intermediário
passageiro
F-5 Arte cênica Faz parte da
brigada de
F Local de Básico Intermediário
F-6 incêndio toda a
Local de diversão
população fixa
Reunião de
Público 01 brigadista a
cada 500
Evento pessoas,
F-7 Profissional Profissional
temporário respeitado o
mínimo de 2
brigadistas
Local para
F-8 60% 20% Básico Intermediário
refeição
F-9 Recreação 40% 10% Básico Intermediário
Faz parte da
Exposição de
População
fixa por Nível de Nível de
Grupo Divisão Descrição pavimento Treinamento Treinamento
Até Acima Exigido Recomendado
10 de 10
Habitação
A-1 Isento
unifamiliar
A Habitação Conforme
A-2 Básico Básico
Residencial multifamiliar nota A.1
Habitação
A-3 50% 10% Básico Básico
coletiva
Hotel e
B B-1 50% 10% Básico Intermediário
assemelhado
Serviço de
Hospedagem Hotel
B-2 50% 10% Básico Básico
residencial
Comércio com
C-1 baixa carga de 40% 5% Básico Básico
incêndio
Comércio com
média e alta
C-2 40% 5% Básico Intermediário
C carga de
Comercial incêndio
Centros
comerciais de
C-3 compras 50% 20% Básico Intermediário
(Shopping
centers)
Local para
prestação de
serviço
D-1 30% 10% Básico Intermediário
profissional
ou condução
D de negócios.
Serviço Agência
D-2
profissional bancária
Serviço de
D-2: Básico
reparação
40% 10% Básico D-3, D-4:
D-3 (exceto os
Intermediário
classificados
em G-4)
D-4 Laboratório
E-1 Escola em geral
E-2 Escola especial
Espaço para
E-3
cultura física 40% 20% Básico Intermediário
E Centro de
Educacional e E-4 treinamento
cultura física profissional
E-5 Pré-escola
Escola para 80% 80% Básico Intermediário
CBMMG - Emenda 8 (21396416) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 13
80% 80% Básico Intermediário
E-6 portadores de
deficiências
Local onde há
F-1 objeto de valor
inestimável Faz parte da
brigada de
Local religioso e
F-2 incêndio toda Básico Intermediário
velório
a população
Centro fixa
F-3 esportivo e de
exibição
Estação e
F-4 terminal de 60% 20% Básico Intermediário
passageiro
Arte cênica e Faz parte da
F-5
auditório brigada de
incêndio toda Básico Intermediário
F F-6 Casas de show a população
Local de fixa
Reunião de 01 brigadista
Público Construção a cada 500
provisória e pessoas,
F-7 Profissional Profissional
evento respeitado o
temporário mínimo de 2
brigadistas
Local para
F-8 60% 20% Básico Intermediário
refeição
F-9 Recreação 40% 10% Básico Intermediário
Faz parte da
Exposição de brigada de
F-10 objetos e incêndio toda Básico Intermediário
animais a população
fixa
Clubes sociais e
F-11 40% 10% Básico Intermediário
de diversão
Estacionamento
sem acesso de
G-1
público e sem
abastecimento Faz parte da
Estacionamento brigada de
com acesso de incêndio toda Básico Básico
G-2
público e sem a população
abastecimento fixa
Local dotado de
G
G-3 abastecimento
Serviço
de combustível
automotivo e
assemelhados Serviço de
conservação,
manutenção,
G-4 garagem e 50% 10% Básico Básico
reparos, com
ou sem
abastecimento
50% Básico
G-5 Hangares 50% 20% Básico 50%
Intermediário
Hospital
H-1 veterinário e 50% 10% Básico Básico
assemelhados
1. ALTERAR o item 1
Onde se lê:
"1 OBJETIVO
Estabelecer condições mínimas exigíveis para o acesso de viaturas do
Corpo de Bombeiros Militar em edificações e áreas de risco, visando disciplinar o
seu emprego operacional no combate a incêndios, atendendo ao previsto no
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"1 OBJETIVO
Estabelecer condições mínimas exigíveis para o acesso de viaturas do
Corpo de Bombeiros Militar em edificações e espaços destinados ao uso coletivo,
visando disciplinar o seu emprego operacional no combate a incêndios, atendendo
ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de
Minas Gerais."
2. ALTERAR o item 2
Onde se lê:
"2 APLICAÇÃO
Aplica-se às edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais,
quando houver previsão da medida no Regulamento de Segurança contra Incêndio
e Pânico nas tabelas de exigências, e em condomínios (residenciais, industriais,
comerciais e outros) com arruamento interno."
Leia-se:
"2 APLICAÇÃO
Aplica-se às edificações e espaços destinados ao uso coletivo, quando
houver previsão da medida na legislação de segurança contra incêndio e pânico
do Estado de Minas Gerais, e em condomínios (residenciais, industriais, comerciais
e outros) com arruamento interno."
3. ALTERAR a figura 2
Leia-se:
1. ALTERAR o item 1
Onde se lê:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica estabelece as condições a serem atendidas
pelos elementos estruturais e de compartimentação que integram as edificações
para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo
suficiente para possibilitar o atendimento das prescrições contidas nas disposições
preliminares do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica estabelece as condições a serem atendidas
pelos elementos estruturais e de compartimentação que integram as edificações
para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo
suficiente para possibilitar o atendimento das prescrições contidas nas disposições
preliminares do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de
Minas Gerais."
Leia-se:
Leia-se:
2. ALTERAR o item 2
Onde se lê:
"2 APLICAÇÃO
Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações onde são
exigidas a compartimentação horizontal e vertical, conforme previsto nas tabelas
do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas
de risco no Estado de Minas Gerais, estabelecendo detalhamentos técnicos
relativos à área de compartimentação."
Leia-se:
"2 APLICAÇÃO
Esta Instrução Técnica aplica-se a todas as edificações onde são
exigidas a compartimentação horizontal e vertical, conforme previsão da
legislação de segurança contra incêndio e pânico do Estado de Minas Gerais,
estabelecendo detalhamentos técnicos relativos à área de compartimentação. "
Leia-se:
Tabela de Área Máxima de Compartimentação (m²)
GRUPO TIPOS DE EDIFICAÇÕES
TIPO I II III IV
Edificação
Edificação de Média Edificação
DENOMINAÇÃO Edificação Baixa Mediamente
Altura Alta
Alta
Um 6m < H 12m <H ≤ 23m < H 30m <H ≤ Acima de
ALTURA H ≤ 6m
pavimento ≤ 12m 23m ≤ 30m 54m 54m
A-1, A-2 e A-3 – – – – – – –
B-1 e B-2 – 5.000 4.000 3.000 2000 1.500 1.500
C-1 e C-2 5.000(1) 3.000(1) 2.000 2.000 1.500 1.500 1.500
(1)
C-3 5.000 2.500(1) 1.500 1.000 1.000 2.000 2.000
D-1, D-2, D-3
e D-4
5.000 2.500(1) 1.500 1.000 800 1.500 1.500
E-1, E-2, E-3,
– – – – – – –
E-4, E-5 e E-6
F-1, F-2, F-3,
– – – – – – –
F-4, F-9 e F-11
F-5, F-6 e F-8 – – – 2.000 1.000 800 800
F-7 – – – – – – –
F-10 5.000(1) 2.500(1) 1.500 1.000 1.000 800 800
G-1, G-2 e G-3 – – – – – – –
G-4 10.000 5.000 3.000 2.000 1.000 1.000 1.000
G-5 Ver IT específica ou Corpo Técnico
H-1, H-2, H-4,
– – – – – – –
H-5 e H-6
H-3 – – – 2.000 1.500 1.000 1.000
I-1 e I-2 – 10.000 5.000 3.000 1.500 2.000 2.000
7.500(1)
CBMMG - Errata 19 (22239094) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 30
I-3 7.500(1) 5.000 3.000 1.500 1.000 1.500 1.500
J-1 – – – – – – –
J-2 10.000(1) 5.000 3.000 1.500(1) 1.500 1.500 1.500
J-3 7.500(1) 3.000 2.000 1.500 1.500 1.000 1.000
J-4 4.000(1) 2.500 1.500 1.500 1.500 1.000 1.000
L-1 500 CT CT CT CT CT CT
L-2 e L-3 CT CT CT CT CT CT CT
M-1 CT CT CT CT CT CT CT
M-2 1.000 500 CT CT CT CT CT
M-3 5.000 3.000 2.000 1.000 CT CT CT
M-4, M-6 e M-7 930 CT CT CT CT CT CT
M-5 e M-8 – – – – – – –
NOTAS ESPECÍFICAS:
(1) A área de compartimentação pode ser aumentada em 100%, caso haja sistema de detecção de
fumaça (IT 14).
(2) A edificação destinada à clínica de internação (divisão H-6) será enquadrada como (H-3) de acordo
como o exigido no Decreto Estadual 43.805/04.
(3) CT – Corpo Técnico
NOTAS GENÉRICAS:
a) Observar os casos permitidos de substituição da compartimentação de áreas, por sistema de
chuveiros automático, acrescidos, em alguns casos, dos sistemas de detecção automática, conforme
tabela de exigência do
b) Os locais assinalados com traço (–) estão dispensados da compartimentação horizontal, mantendo-
se a compartimentação vertical, de acordo com as tabelas de exigências do Regulamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.
c) Não será considerada a compartimentação vertical nos casos de interligação de pisos ou
pavimentos consecutivos, por intermédio de atrium, escadas, rampas de circulação ou escadas
rolantes, desde que a somatória de área dos pavimentos não ultrapasse os valores estabelecidos para
cada grupo e tipo de edificação, limitando-se no máximo a três pisos. Esta exceção não se aplica para
as compartimentações das fachadas e selagens dos “shafts” e dutos de instalações.
d) No caso desta IT, as edificações térreas dotadas de subsolo para cálculo de área máxima de
compartimentação deverão ser enquadradas na classe II desta tabela, caso esse subsolo não seja
compartimentado em relação ao térreo.
Leia-se:
NOTAS ESPECÍFICAS:
(1) A área de compartimentação pode ser aumentada em 100%, caso haja sistema de detecção de
incêndio (IT 14).
NOTAS GENÉRICAS:
a) observar os casos permitidos de substituição da compartimentação de áreas, por sistema de
chuveiros automáticos, acrescidos, em alguns casos, dos sistemas de detecção automática, conforme
tabelas de exigências da IT 01 (Procedimentos Administrativos);
b) os locais assinalados com traço (–) estão dispensados da compartimentação horizontal, mantendo-
se a compartimentação vertical, de acordo com as tabelas de exigências da IT 01 (Procedimentos
Administrativos);
c) não será considerada a compartimentação vertical nos casos de interligação de pisos ou
pavimentos consecutivos, por intermédio de atrium, escadas, rampas de circulação ou escadas
1. ALTERAR o item 2
Onde se lê:
"2 APLICAÇÃO
Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações de acordo com
o descrito na NBR 9077."
Leia-se:
"2 APLICAÇÃO
Esta Instrução Técnica aplica-se a todas as edificações onde for
projetada escada pressurizada para fins de atendimento à legislação de segurança
contra incêndio e pânico do Estado de Minas Gerais."
Até
2 SIM
12 metros
Serviço
G
automotivo
Acima de
2 SIM
12 metros
Até
2 SIM
12 metros
Serviço de saúde
H
e institucional
Acima de
2 SIM
12 metros
Até
2 SIM
12 metros
I Indústria
Acima de
2 SIM
12 metros
Até 12
2 SIM
metros
J Depósito
Acima de 12
2 SIM
metros
Até 12
2 SIM
metros
M Especial
Acima de 12
2 SIM
metros
Leia-se:
Resumo de Exigências para os Diversos Tipos de Edificações com Sistemas de Pressurização
G NÚMERO DE GRUPO LOCAIS A SEREM
CRITÉRIO
R OCUPAÇÃO/ PCF MOTOGERADOR SUPERVISIONADOS PELO SISTEMA
DE
U USO CONSIDERADAS AUTOMATIZADO DE DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE
ALTURA
P (4) ABERTAS (Autonomia de INCÊNDIO
(7)
O (8) 4h) (1)
Até NÃO
1 I - Toda edificação dotada de
Residencial 80 metros (exceto Convento)
A sistema de pressurização de
(2) (3) Acima de
2 SIM escada e/ou elevador de
80 metros
Até emergência deve possuir sistema
30 2 SIM de detecção automática de
Serviço de incêndio nos seguintes locais:
B metros
Hospedagem
Acima de 1 ) no hall comum ou privativo de
2 SIM
30 metros
acesso à saída de emergência
Até
2 SIM pressurizada;
12 metros
C Comercial
Acima de 2 ) em todos os corredores de
2 SIM
12 metros circulação, em áreas comuns,
Até NÃO utilizados como rota de fuga para
21 metros 1 (Área do pav < acesso à saída de emergência
Serviço (5) 930 m²) pressurizada;
D
profissional (2) Acima de
21 metros 2 SIM 3 ) em todos os corredores de
(6) circulação privativos, quando o
Até acesso à saída de emergência
2 NÃO
Educacional e 30 metros pressurizada atender diretamente
E
cultura física (2) Acima de as áreas privativas;
2 SIM
30 metros
4) em todos os ambientes com
Até
Local de 3 SIM acesso direto à saída de
12 metros
F Reunião de emergência pressurizada;
Público Acima de
4 SIM
12 metros 5) no compartimento destinado ao
Até conjunto motoventilador (laço
Serviço 2 SIM
12 metros exclusivo e independente ou
G automotivo e
assemelhados Acima de similar);
2 SIM
12 metros
Até 6) no compartimento destinado ao
Serviço de 2 SIM grupo motogerador, quando este
12 metros
H saúde e
Acima de atender ao sistema de
institucional 2 SIM
12 metros pressurização de escadas;
Até
2 SIM 7) na antecâmara de segurança do
12 metros
I Indústria compartimento destinado ao
Acima de
2 SIM conjunto motoventilador, quando
12 metros
Até 12 este estiver localizado em
2 SIM pavimento subsolo;
metros
J Depósito
Acima de
2 SIM
12 metros
Até 12 I I – Todos os pavimentos que dão
2 SIM acesso à saída de emergência
metros
L Explosivos pressurizada devem ser
Acima de
2 SIM supervisionados por, pelo menos,
12 metros
Até 12 dois pontos de detecção de
2 SIM
metros incêndio;
III - A previsão de detecção
automática de incêndio nos locais
descritos no item I acima não
isenta a edificação da instalação
M Especial
CBMMG - Errata 20 (22256558) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 35
M Especial
Acima de desse mesmo sistema em outros
2 SIM
12 metros locais que porventura sejam
exigidos pela legislação de
segurança contra incêndio e pânico
do Estado de Minas Gerais.
(1) A exigência de sistema de detecção de fumaça para o sistema de pressurização não isenta a edificação das
demais exigências previstas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio.
(2) Conforme item 5.3.1, alínea c: “Nos edifícios residenciais e escritórios com até 60 metros de altura e nos
edifícios escolares com até 30 (trinta) metros de altura, é permitido o uso de somente um ventilador com um
motor. De forma substitutiva, podem ser utilizados 02 (dois) grupos motoventiladores, sendo que cada grupo deve,
no mínimo, garantir 50% da vazão total do sistema e 100% da pressão total requerida, para atuarem
especificamente no estágio de emergência e em conjunto”.
(3) Em edificações com altura superior a 12 metros, do tipo Convento, é exigido grupo motogerador automatizado.
(4) Devem ser pressurizadas as escadas dos subsolos que possuir as seguintes características:
a) que tiver uso distinto de estacionamento de veículos sem distinção de altura;
b) que tiver uso de estacionamento de veículos com profundidade maior que 12 metros. Em ambos os casos a
escada e o número de PCF calculadas seguem o mesmo critério de dimensionamento dos pavimentos superiores,
devendo, a escada, ser descontínua no piso de descarga.
(5) Edificações isentas de uso do grupo motogerador desde que a área de cada pavimento seja inferior a 750 m2.
(6) Somente é exigido antecâmara de segurança nos acessos à escada pressurizada, de acordo com item 5.1.6.7
desta IT, para edificações residenciais com altura igual ou superior a 80 metros e demais ocupações com altura
igual ou superior a 60 metros.
(7) Quando a edificação for dotada de elevador de emergência, seus acessos devem ser protegidos por
antecâmara de segurança, conforme descrito no item 5.1.6.6 e 5.1.6.7 desta IT, em todos os pavimentos,
inclusive para os pavimentos situados abaixo do piso de descarga; essa antecâmara pode ser dispensada apenas
no nível térreo (piso de descarga) quando este não estiver em local de risco de incêndio, ou seja, esse pavimento
seja destinado única e exclusivamente a hall de recepção ou, caso possua loja ou dependências com carga-
incêndio, estas devem possuir compartimentação do tipo corta-fogo em relação a esse hall.
Leia-se:
NOTAS ESPECÍFICAS:
(1) A exigência de sistema de detecção de incêndio para o sistema de pressurização não isenta a edificação das
demais exigências previstas na legislação de segurança contra incêndio e pânico.
(2) Conforme item 5.3.1, alínea c: “Nos edifícios residenciais e escritórios com até 60 metros de altura e nos
edifícios escolares com até 30 (trinta) metros de altura, é permitido o uso de somente um ventilador com um
motor. De forma substitutiva, podem ser utilizados 02 (dois) grupos motoventiladores, sendo que cada grupo deve,
no mínimo, garantir 50% da vazão total do sistema e 100% da pressão total requerida, para atuarem
especificamente no estágio de emergência e em conjunto”.
(3) Em edificações com altura superior a 12 metros, do tipo Convento, é exigido grupo motogerador automatizado.
(4) Devem ser pressurizadas as escadas dos subsolos que possuir as seguintes características:
a) que tiver uso distinto de estacionamento de veículos sem distinção de altura;
b) que tiver uso de estacionamento de veículos com profundidade maior que 12 metros. Em ambos os casos a
escada e o número de PCF calculadas seguem o mesmo critério de dimensionamento dos pavimentos superiores,
devendo, a escada, ser descontínua no piso de descarga.
(5) Edificações isentas de uso do grupo motogerador desde que a área de cada pavimento seja inferior a 930 m².
(6) Somente é exigido antecâmara de segurança nos acessos à escada pressurizada, de acordo com item 5.1.6.7
desta IT, para edificações residenciais com altura igual ou superior a 80 metros e demais ocupações com altura
igual ou superior a 60 metros.
(7) Quando a edificação for dotada de elevador de emergência, seus acessos devem ser protegidos por
antecâmara de segurança, conforme descrito no item 5.1.6.6 e 5.1.6.7 desta IT, em todos os pavimentos,
inclusive para os pavimentos situados abaixo do piso de descarga; essa antecâmara pode ser dispensada apenas
no nível térreo (piso de descarga) quando este não estiver em local de risco de incêndio, ou seja, esse pavimento
seja destinado única e exclusivamente a hall de recepção ou, caso possua loja ou dependências com carga-
incêndio, estas devem possuir compartimentação do tipo corta-fogo em relação a esse hall.
6. ALTERAR a Tabela 2
Onde se lê:
Tabela 2: Classificação das edificações quanto às suas dimensões em planta
Classe da Parâmetros de
Natureza do Enfoque Código
edificação área
De pequeno
N Sp< 750 m²
pavimento
Quanto à área do maior Pavimento (Sp)
De grande
O Sp> 750 m²
pavimento
Com pequeno
P Ss< 500 m²
Quanto à área dos pavimentos situados abaixo da subsolo
soleira de Entrada (Ss) Q
Com grande
Ss> 500 m²
subsolo
Edificações
R St< 750 m²
pequenas
Edificações 750 m <St<
S
Quanto à área total St (soma das áreas de todos os médias 1500 m²
Pavimentos da edificação) T
Edificações 1500 m² < St<
grandes 5000 m²
Edificações muito
U At > 5000 m²
grandes
Leia-se:
Tabela 2: Classificação das edificações quanto às suas dimensões em planta
Classe da Parâmetros de
Natureza do Enfoque Código
edificação área
De pequeno
N Sp< 930 m²
pavimento
Quanto à área do maior Pavimento (Sp)
De grande
O Sp> 930 m²
pavimento
Com pequeno
P Ss< 500 m²
Quanto à área dos pavimentos situados abaixo da subsolo
soleira de Entrada (Ss) Q
Com grande
Ss> 500 m²
subsolo
Edificações
R St< 930 m²
pequenas
Edificações 930 m <St<
S
Quanto à área total St (soma das áreas de todos os médias 1500 m²
Pavimentos da edificação) T
Edificações 1500 m² < St<
grandes 5000 m²
Edificações muito
U At > 5000 m²
grandes
Edificações concebidas para Edifícios onde as duas condições abaixo estão presentes:
limitar: a ) Possuam TRRF, mesmo que existam condições de
a ) O rápido crescimento do isenção na IT06
Z incêndio; b ) Possuam compartimentação vertical completa, de
b ) propagação vertical do acordo com a IT 07, mesmo que existam condições de
incêndio; isenção no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e
Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de
c) colapso estrutural. Minas Gerais.
Leia-se:
Edificações onde um dos três Edifícios onde apenas uma das duas condições está
eventos é provável: presente:
Edificações concebidas para Edifícios onde as duas condições abaixo estão presentes:
limitar:
a) Possuam TRRF, mesmo que existam condições de
a) o rápido crescimento do isenção na IT 06;
Z incêndio;
b) Possuam compartimentação vertical completa, de
b) propagação vertical do acordo com a IT 07, mesmo que existam condições de
incêndio; isenção na legislação de Segurança Contra Incêndio e
c) colapso estrutural. Pânico do Estado de Minas Gerais.
8. ALTERAR a Tabela 4
Onde se lê:
M M-3, M-5 e M-7 Uma pessoa por 10,0 m² de área 100 60 100
Leia-se:
Tabela 4: Dados para o dimensionamento das saídas
Capacidade da U de
Ocupação
passagem(B)
População (A) Acesso Escadas
Grupo Divisão e e Portas
descargas rampas
A-1 e A-2 Duas pessoas por dormitório (C)
A
Duas pessoas por dormitório e uma pessoa
A-3 60 45 100
por 4 m² de área de alojamento (D)
H-4 Uma pessoa por 7,0 m² de área (E) (K) (L) 100 60 100
Notas:
(A) Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população. Em
projetos específicos, devem ser cotejados com os obtidos em função da localização de assentos,
máquinas, arquibancadas e outros, e adotados os mais exigentes, para maior segurança.
(B) As capacidades das unidades de passagem (número de pessoas que passa em 1 minuto) em
escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída descendente. Nos demais casos devem
sofrer redução como abaixo especificado. Estas percentagens de redução são cumulativas, quando
for o caso.
(B.1) Lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17,0 cm de altura: redução de 10%.
(B.2) Lanços ascendentes de escada com degraus até 17,5 cm de altura: redução de 15%.
(B.3) Lanços ascendentes de escadas com degraus até 18,0 cm de altura: redução de 20%.
(B.4) Rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por grau percentual de inclinação
(1% a10%).
(B.5) Rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de20%.
(C ) Em apartamentos de até dois dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório; em
apartamentos maiores (três e mais dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras
dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para empregadas) são
considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma
pessoa para cada 6,0 m² de área de pavimento.
(D) Alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10,0m².
(E) Por “Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, exceto as áreas
de sanitários, escadas, rampas e corredores; quando discriminado o tipo de área (por ex.: área do
alojamento), é a área útil interna da dependência emquestão.
(F) Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em
hotéis são considerados nos grupos de ocupação F-2, F-6 e outros, conforme ocaso.
Leia-se:
Notas:
(A) Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população. Em
projetos específicos, devem ser cotejados com os obtidos em função da localização de assentos,
máquinas, arquibancadas e outros, e adotados os mais exigentes, para maior segurança.
(B) As capacidades das unidades de passagem (número de pessoas que passa em 1 minuto) em
escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída descendente. Nos demais casos, devem
sofrer redução como abaixo especificado. Estas percentagens de redução são cumulativas, quando
for o caso.
(B.1) Lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17,0 cm de altura: redução de 10%.
(B.2) Lanços ascendentes de escada com degraus até 17,5 cm de altura: redução de 15%.
(B.3) Lanços ascendentes de escadas com degraus até 18,0 cm de altura: redução de 20%.
(B.4) Rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por grau percentual de inclinação
(1% a10%).
(B.5) Rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de20%.
(C ) Em apartamentos de até dois dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório; em
apartamentos maiores (três e mais dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras
dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para empregadas) são
considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma
pessoa para cada 6,0 m² de área de pavimento.
(D) Alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10,0m².
(E) Por “Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, exceto as áreas
de sanitários, escadas, rampas e corredores; quando discriminado o tipo de área (por ex.: área do
alojamento), é a área útil interna da dependência em questão.
(F) Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em
hotéis são considerados nos grupos de ocupação F-2, F-6 e outros, conforme o caso.
Leia-se:
Tabela 5: Distâncias máximas a serem percorridas
Dimensão N (área de pavimentos < ou igual a 750 m²) O (área de pavimento> 750 m²)
Altura 12 < H≤ 30 < H≤ Acima de 12 < H≤ 30 < H≤ Acima de
H ≤ 12 H ≤ 12
(metros) 30 54 54 30 54 54
Ocupação Tipo Tipo Tipo Tipo Tipo Tipo Tipo Tipo
Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº
Gr. Div. Esc Esc Esc Esc Esc Esc Esc Esc
A-2 * 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF 1 NE 2 * EP 2* PF 2* PF
A A-3 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF
B-1 1 NE 1 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
B
B-2 1 NE 1 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
C-1 1 NE 1 EP 2 EP 2 EP 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
C C-2 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
C-3 1 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 3 PF 3 PF 3 PF
D - 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
E-1 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
E-2 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
E-3 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
E
E-4 1 NE 1 EP 3 PF 3 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
E-5 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
E-6 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
F-1 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-2 1 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-3 2 NE 2 NE 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-4 2 NE + + + + + + 2 NE + + + + + +
F-5 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 3 PF 3 PF
F F-6 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-7 2 NE - - - - - - 3 NE - - - - - -
F-8 1 NE 2 PF 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-9 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-10 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-11 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
Leia-se:
Tabela 6: Número de saídas e tipos de escada
Altura 12 < H≤ 30 < Acima
H ≤ 12
(metros) 30 H ≤ 54 de 54
Ocupação Tipo Tipo Tipo Tipo
Nº Nº Nº Nº
Gr. Div. Esc Esc Esc Esc
A-2* 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF
A
A-3 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF
B-1 1 NE 1 PF 2 PF 2 PF
B
B-2 1 NE 1 PF 2 PF 2 PF
C-1 1 NE 1 EP 2 EP 2 EP
C C-2 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF
C-3 1 NE 2 PF 2 PF 2 PF
D - 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF
E-1 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF
E-2 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF
E-3 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF
E
E-4 1 NE 1 EP 3 PF 3 PF
E-5 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF
E-6 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
F-1 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF
F-2 1 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-3 2 NE 2 NE 2 PF 2 PF
F-4 2 NE + + + + + +
F-5 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F F-6 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-7 2 NE - - - - - -
F-8 1 NE 2 PF 2 PF 2 PF
F-9 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
F-10 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF
F-11 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
G-1 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP
G-2 1 NE 1 EP 1 EP 1 EP
G-3 1 NE 1 PF 1 PF 1 PF
G
G-4 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF
G-5 1 NE 1 NE - - - -
H-1 1 NE 1 EP - - - -
H-2 1 NE 1 PF 1 PF 1 PF
H-3 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF
H
H-4 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
H-5 2 NE + + + + + +
H-6 1 NE 1 PF 1 PF 1 PF
I-1 2 NE 2 EP 2 EP 2 EP
I I-2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
(A) Para o uso desta tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores, onde são dadas as
significações dos códigos alfabéticos e alfanuméricos utilizados.
(B) Abreviatura dos tipos deescada:
NE = Escada não enclausurada (escada comum);
EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);
PF = Escada à prova de fumaça.
(C) Outros símbolos e abreviaturas usados nesta tabela:
Nºs = Números de saídas mínimos obrigatórios, em qualquer caso;
Tipo esc. = Tipo de escada;
Gr.= Grupo de ocupação (uso)-conforme a tabela de classificação das edificações e áreas de risco
quanto à ocupação do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas
de risco do Estado de Minas Gerais.
Div. = Subdivisão do grupo de ocupação - conforme a tabela de classificação das edificações e áreas
de risco quanto à ocupação do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações
e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.
*= Admite saída única nas habitações multifamiliares (A-2), não havendo mais de quatro unidades
autônomas por pavimento.
- = Não se aplica.
+ =Símbolo que indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (ocupação não
coberta por esta IT);
(D) Grupo H-2 e H-3:
(D.1) Altura até 12,0 m = havendo exigência de mais de uma saída para emergência, no mínimo
uma deve ser por rampa.
(D.2) Altura superior a 12,0 m = além das saídas de emergências por escadas (tabela 6), deve
possuir elevador de emergência (ver figura 12) e áreas de refúgio (ver figura 21). As áreas de refúgio
quando situada somente em alguns pavimentos de níveis diferentes deve ter seus acessos ligados por
rampa (5.6.1 alíneas “a”). As edificações que possuam área de refúgio em todos os pavimentos
(exceto pavimento térreo) não há necessidade de rampa interligando os diferentes níveis em acessos
às áreas de refúgio.
(E) Havendo necessidade de 2 (duas) ou mais escadas de segurança, uma delas poderá ser do tipo
Aberta Externa, atendendo ao item 5.7.14 desta Instrução Técnica.
(F) A quantidade mínima de saídas (escadas e/ou portas) previstas nesta tabela pode ser
desconsiderada, exceto para edificações das divisões F-6, H-2 e H-3, desde que a edificação possua
até 36,0 m de altura e sejam atendidos os parâmetros de distância máxima a percorrer (tabela 5) e
quantidade mínima de unidades de passagem para a lotação prevista na tabela 4.
(G) O número de saídas de emergência depende também do dimensionamento pelo cálculo da
população e das distâncias a serem percorridas.
Leia-se:
3. ALTERAR o item 4
Onde se lê:
"4 DEFINIÇÕES'
Para os efeitos desta Instrução são adotadas as definições da NBR
1. ALTERAR o item 2
Onde se lê:
"2 APLICAÇÃO
Aplica-se às edificações e áreas de risco em que sejam necessárias as
instalações de Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos para Combate a Incêndio, de
acordo com o previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"2 APLICAÇÃO
Aplica-se às edificações e espaços destinados ao uso coletivo em que
sejam necessárias as instalações de Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos para
Combate a Incêndio, de acordo com o previsto na legislação de segurança contra
incêndio e pânico do Estado de Minas Gerais"
Leia-se:
Tabela 4 – Tipo de Sistema e Volume de Reserva de Incêndio
mínima (m³)
Grupo/Divisão
B-1; B-2, C-
3, F-5, F-6, F-10, G-5, L-1 e
A-2, A-3, C-1, D-2, E-1, F-7, F-9, M-1
E-2, E-3, E-4, E-5, E-6, F11 e H-4
F-2, F-3, F-4, F-8,
Área das Carga
G-1, G-2, G-3, G-4, H1,
edificações Incêndio > Carga Incêndio
H-2, H-3, H-5, H-6, I-1,
e espaços 300 MJ/m2 > 800 MJ/m2
J-1, J-2 e M-3
destinados D-1, D-3, C-2, I-2, J-3 I-3, J-4,
ao uso D-4 L-2 e L-3
Leia-se:
"Notas:
1) R.I. Reserva de Incêndio;
2) Para a divisão M – 2, adotar o item 5.18.1 desta IT;
3) Para as divisões M-5 e M-8, consultar IT específica."
1. ALTERAR o item 1
Onde se lê:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica visa a adequar o texto da norma NBR 10.897 –
Proteção contra incêndio por chuveiro automático para aplicação na análise e
vistoria de processos submetidos ao Corpo de Bombeiros, atendendo ao previsto
no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas
de risco no Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica visa a adequar o texto da norma NBR 10.897 –
Proteção contra incêndio por chuveiro automático para aplicação na análise e
vistoria de processos submetidos ao Corpo de Bombeiros, atendendo ao previsto
no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de Minas
Gerais."
1. ALTERAR o item 1
Onde se lê:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica estabelece condições mínimas de segurança
para edificações que tenham suas coberturas construídas com fibras de sapé,
piaçava e similares, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica estabelece condições mínimas de segurança
para edificações que tenham suas coberturas construídas com fibras de sapé,
piaçava e similares, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico do Estado de Minas Gerais."
1. ALTERAR o item 1
Onde se lê:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica estabelece as medidas de segurança contra
incêndios nas áreas não cobertas dos pátios e terminais de contêineres,
atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica estabelece as medidas de segurança contra
incêndios nas áreas não cobertas dos pátios e terminais de contêineres,
atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do
Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"(6)– Somente para edificações com área superior a 930 m²."
Casas Térreas ou
A-1 Classe 1
Sobrados
Agências de
D-1 Classe 2
despachos
Processamentos de
D-1 Classe 1
dados
Estúdio
D-1 Classe 3
cinematográfico
Escritório de venda
D-1 Classe 2
por correspondência
Cabeleireiros e
D-1 Classe 1
barbearia
Instaladores
D-1 Classe 1
eletricistas
Laboratórios
D-4 Classe 3
bacteriológicos
Laboratórios
D-4 Classe 3
fotográficos
Laboratórios
D-4 Classe 3
metalúrgicos
Laboratórios
D-4 Classe 3
odontológicos
Arquivo de
F-1 Classe 3
documentos
Centros esportivos e
F-3 Classe 1
de exibição
Estações e terminais
F-4 Classe 1
de passageiros
Cinemas, teatros e
F-5 Classe 2
similares
Boates, salões de
Local de baile, restaurantes
Reunião de F-6 Classe 2
dançantes e casas de
CBMMG - Errata 30 (22401446) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 74
dançantes e casas de
Público show
Auditório de rádio e
F-5 Classe 3
televisão
Exposição de
F-10 Classe 3
automóveis
Exposição de
F-10 Classe 2
máquinas
Estacionamentos,
garagens
G-1 automáticas, Classe 1
garagens de veículos
de carga e coletivos
Garagens coletivas
G-2 Classe 1
Serviço sem automação
Automotivo e
Assemelhados G-5 Hangares Classe 3
Postos de
G-3 Classe 1
abastecimento
Oficinas de conserto
G-4 de veículos e Classe 1
manutenção
Consultórios médicos
H-6 Classe 1
ou odontológicos
Consultório de
H-6 Classe 1
radiologia
Serviço de
CBMMG - Errata 30 (22401446) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 75
Serviço de Estabelecimentos
H-6 Classe 1
Saúde e hidroterápicos
Institucional
H-6 Ambulatórios Classe 1
H-1/ H-
Hospitais em geral Classe 1
3
Central externa de
M-3 Classe 3
Especial aquecimento
Estação de
M-3 Classe 3
transformadores
Leia-se:
Tabela 6 – Classificação de risco para as demais ocupações
5. ALTERAR a figura 18
Onde se lê:
Leia-se:
1. ALTERAR o item 2
Onde se lê:
"2 APLICAÇÃO
Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações e áreas de risco onde,
de acordo com as tabelas de exigências do Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais é
necessária a elaboração de um Plano de Intervenção de Incêndio."
Leia-se:
"2 APLICAÇÃO
Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações e espaços destinado ao
uso coletivo onde, de acordo com a legislação de Segurança Contra Incêndio e
Pânico do Estado de Minas Gerais, é necessária a elaboração de um Plano de
Intervenção de Incêndio."
1. ALTERAR o item 1
Onde se lê:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica fixa as condições exigíveis que devem satisfazer
o sistema de sinalização de emergência em edificações e áreas de risco,
atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico
nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica fixa as condições exigíveis que devem satisfazer
o sistema de sinalização de emergência em edificações e espaços destinados ao
uso coletivo, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra
Incêndio e Pânico do Estado de Minas Gerais."
2. ALTERAR o item 2
Onde se lê:
"2 APLICAÇÃO
Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações e áreas de
risco, exceto residências unifamiliares.
Leia-se:
"2 APLICAÇÃO
Esta Instrução Técnica aplica-se a todas as edificações e espaços
destinados ao uso coletivo, salvo os casos de isenção previstos na legislação de
segurança contra incêndio e pânico do Estado de Minas Gerais."
1. ALTERAR o item 1
Onde se lê:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica estabelece as exigências técnicas e
operacionais para as instalações de sistema fixo de gases para combate a
incêndio, a fim de garantir o correto funcionamento dos equipamentos e a
segurança das pessoas, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança
Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas
Gerais."
Leia-se:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica estabelece as exigências técnicas e
operacionais para as instalações de sistema fixo de gases para combate a
incêndio, a fim de garantir o correto funcionamento dos equipamentos e a
segurança das pessoas, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança
Contra Incêndio e Pânico do Estado de Minas Gerais."
1. ALTERAR o item 1
Onde se lê:
"1 OBJETIVO
Estabelecer medidas de segurança contra incêndio para os locais
destinados a manipulação, armazenamento, comercialização, utilização,
instalações internas e centrais de GLP (gás liquefeito de petróleo), atendendo ao
previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico das edificações e
áreas de risco do Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"1 OBJETIVO
Estabelecer medidas de segurança contra incêndio para os locais
destinados a manipulação, armazenamento, comercialização, utilização,
instalações internas e centrais de GLP (gás liquefeito de petróleo), atendendo ao
previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de
Minas Gerais."
Leia-se:
ANEXO D (cont.)
REVENDEDOR CLASSE II E RESIDÊNCIA COM ENTRADA INDEPENDENTE –
CAPACIDADE 1.560 kg(informativo)
Onde se lê:
B - Distância mínima da mureta para a fachada da edificação – 1,5 m.
1. ALTERAR o item 1
Onde se lê:
"1 OBJETIVO
Estabelecer as condições a serem atendidas pelos materiais de
acabamento e de revestimento empregados nas edificações, para que, na
ocorrência de incêndio, restrinjam a propagação de fogo e o desenvolvimento de
fumaça, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e
Pânico das edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"1 OBJETIVO
Estabelecer as condições a serem atendidas pelos materiais de
acabamento e de revestimento empregados nas edificações, para que, na
ocorrência de incêndio, restrinjam a propagação de fogo e o desenvolvimento de
fumaça, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e
Pânico do Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
1. ALTERAR o item 1
Onde se lê:
"1 OBJETIVO
Estabelecer critérios para proteção contra incêndio em edificações
e/ou áreas de risco por meio de extintores de incêndio (portáteis ou sobre rodas),
para combate a princípios de incêndio, atendendo ao previsto no Regulamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico no Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"1 OBJETIVO
Estabelecer critérios para proteção contra incêndio em edificações
e/ou espaços destinados ao uso coletivo por meio de extintores de incêndio
(portáteis ou sobre rodas), para combate a princípios de incêndio, atendendo ao
previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de
Minas Gerais."
1. ALTERAR o item 1
Onde se lê:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica estabelece os parâmetros de segurança à
edificação e área que contenha Produtos Perigosos, atendendo ao previsto no
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de
risco no Estado de Minas Gerais."
Leia-se:
"1 OBJETIVO
Esta Instrução Técnica estabelece os parâmetros de segurança à
edificação e área que contenha Produtos Perigosos, atendendo ao previsto no
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de Minas Gerais."
INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 01
9ª edição
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
SUMÁRIO ANEXOS
www.bombeiros.mg.gov.br
Bombeiro: o amigo certo nas horas incertas.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 125
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
1 OBJETIVOS
1.1 Estabelecer os tipos e trâmites do Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP)
no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
1.2 Definir as medidas de segurança contra incêndio e pânico nas edificações e espaços
destinados ao uso coletivo.
1.3 Estabelecer critérios para licenciamento de empresas conforme Lei Federal nº 13.874/2019 e
Lei Complementar Federal nº 123/2006, definindo os procedimentos de licenciamentos
declaratórios no âmbito do CBMMG.
1.4 Padronizar o fluxo para análise de Processos de Segurança Contra Incêndio e Pânico e
vistorias de edificações e espaços destinados ao uso coletivo em Minas Gerais.
2 APLICAÇÃO
2.2 Atividades exploradas em estabelecimento inócuo ou virtual, que terão regramento próprio.
2.3 Edificações que compõem conjunto arquitetônico tombado pelo patrimônio histórico e
edificações residenciais unifamiliares que compõem um conjunto arquitetônico tombado pelo
patrimônio histórico, no que trata da tramitação do PSCIP.
Para compreensão desta instrução técnica é necessário consultar as normas seguintes, levando
em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las:
3.1 Legislação
Lei Federal nº 13.425/2017 - Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate
a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público.
Lei Estadual nº 14.130/2001 - Dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Minas Gerais.
2/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 126
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
Resolução CGSIM nº 51, de 11 de junho de 2019 - Versa sobre a definição de baixo risco para os
fins da Medida Provisória nº 881, de 30 de abril de 2019.
Resolução CGSIM nº 58, de 12 de agosto de 2020 - Dispõe sobre a classificação de risco das
atividades econômicas para fins de prevenção contra incêndio, pânico e emergências e as
diretrizes gerais para o licenciamento pelos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados e do
Distrito Federal.
3.2 Normas
3/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 127
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
4 DEFINIÇÕES
b) Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), por meio do Processo de Segurança Contra
Incêndio e Pânico (PSCIP).
5.2.3 As edificações, espaços destinados ao uso coletivo e empresas classificados como nível de
risco I estão dispensados do licenciamento junto ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e
4/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 128
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
Pânico (SSCIP), sem prejuízo das obrigações de instalação de medidas preventivas previstas
nesta IT.
5.2.4 As edificações, espaços destinados ao uso coletivo e empresas classificados como nível de
risco II poderão obter licenciamento provisório através de procedimento declaratório conforme
Anexo D desta IT.
5.2.6 Os espaços E-3/F-3 descobertos, tais como quadras esportivas, campos de futebol, piscinas,
e pistas de patinação/skate, cercadas ou não, destinadas exclusivamente à prática esportiva (não
utilizados para outros eventos), sem previsão de reunião de público (espectadores) sobre
estruturas provisórias ou permanentes, e que não sejam áreas de risco contíguas de outras
edificações, estão dispensadas do licenciamento junto ao CBMMG.
5.2.6.1 Nos casos em que esses espaços forem cercados, deverá haver saídas de emergência
compatíveis com a população que utilizará a área.
5.3.1 O PSCIP será obrigatório para edificações ou espaços destinado ao uso coletivo,
classificados como nível de risco II e III, por ocasião da:
5.3.2 Os serviços prestados pelo SSCIP estão disponíveis no Sistema de Informações do Serviço
de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Infoscip) e seguem os procedimentos definidos no
manual do usuário, disponível em: www.prevencaobombeiros.mg.gov.br.
b) edificações com área total superior a 1.200 (mil e duzentos) m², no caso de ocupação
exclusivamente residencial;
5/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 129
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
c) edificações e espaços destinados ao uso coletivo com área total superior a 930 (novecentos e
trinta) m², no caso das demais ocupações, exceto agronegócio (ocupação M-8);
5.4.1.2 O PT deverá ser apresentado para análise e, após a sua aprovação e execução, será
submetido à vistoria para fins de emissão de AVCB.
a) nível de risco III, quando não se enquadrarem nos requisitos para PT;
5.4.2.2 O PTS não será submetido à análise, devendo, após a sua execução, ser vistoriado para
fins de emissão de AVCB.
5.4.3.1 O PSCIP de evento temporário deverá atender aos requisitos definidos na IT 33 (Eventos
Temporários).
5.4.3.2 Não será permitido o protocolo de PET para eventos realizados em edificações ou espaços
destinados ao uso coletivo liberados para o mesmo fim, devendo possuir apenas o AVCB, exceto
quando as adaptações prejudicarem a eficiência das medidas de segurança ou quando a
população prevista para o evento for superior àquela indicada no AVCB, ocasião em que se torna
obrigatória a regularização do evento mediante PET.
6/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 130
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
6 TRAMITAÇÃO DO PSCIP
6.1.1 O PSCIP será protocolado e tramitará no CBMMG por meio do Infoscip, com as informações
e arquivos previstos na IT 03 (Composição do Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico).
6.1.1.2.1 Por meio do cadastro de proprietário, o Infoscip também poderá ser acessado pelo
responsável legal pela edificação, que terá acesso a um ambiente de consulta de informações e
interposição de recursos.
6.1.2 O PSCIP poderá tramitar em formato impresso, na Unidade do CBMMG responsável pelo
município onde se localiza a edificação ou espaço destinado ao uso coletivo, nas seguintes
situações:
c) Modificação de PT impresso que tenha sido notificado em vistoria para fins de emissão de
AVCB.
6.1.2.1 Ocorrerá a migração do PSCIP impresso para PSCIP digital nas seguintes situações:
d) Alteração de dados cadastrais de PSCIP impresso nas situações "AVCB" ou "AVCB vencido".
6.1.2.1.1 Na situação de PSCIP impresso aprovado e liberado em vistoria, o AVCB será emitido
nato-digital após a migração.
6.1.3 O PSCIP será apresentado para um único endereço, sendo facultada a apresentação de
PSCIPs separados para o mesmo endereço (endereço comum) nas seguintes situações:
a) para edificações ou espaços destinados ao uso coletivo classificados como Galerias Comerciais
(C2) e Shopping Centers (C3), observados os procedimentos constantes no Anexo G;
b) para cada edificação de uma mesma propriedade (lote/terreno) onde exista separação entre as
edificações, conforme os critérios da IT 05.
7/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 131
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
6.1.3.1 Havendo qualquer tipo de comunicação (interligação por área coberta) entre edificações,
compartilhamento e/ou vinculação de elementos estruturais, será necessária a apresentação de
PSCIP único, ainda que as edificações estejam situadas em propriedades (lote/terreno) distintas.
6.1.5 Cada PSCIP será representado por um Responsável Técnico (RT), sendo este competente
para qualquer tramitação junto ao CBMMG, podendo o RT ser substituído a pedido próprio ou do
proprietário, responsável pelo uso ou representante legal.
6.1.5.1 Nos casos de PSCIP aprovado ou tramitando para regularização de edificação ou espaço
destinado ao uso coletivo em que houver substituição de responsável técnico, deverá ser juntado
ao processo (impresso ou digital) termo/declaração constando os dados do profissional substituído
e do profissional substituto, bem como o documento de responsabilidade técnica do profissional
substituto, registrado junto ao respectivo conselho profissional.
6.1.5.2 O termo/declaração deverá ser assinado pelo proprietário ou responsável pelo uso.
6.1.6 Após apresentação do PSCIP, este passa a compor o acervo do CBMMG, tendo em vista o
interesse público das informações nele contidas, sendo utilizado exclusivamente na tramitação
com fins de regularização, nas fiscalizações e na orientação de equipes de segurança durante
serviços operacionais.
6.2.1 O PSCIP (PT ou PET) será analisado pelo CBMMG em setor específico após apresentação,
para fins de aprovação.
6.2.1.1 As informações e documentos exigidos para análise do PSCIP são aqueles previstos na
IT 03 (Composição do Processo de Segurança contra Incêndio e Pânico), considerando as
medidas de segurança e os riscos existentes em cada edificação ou espaço destinado ao uso
coletivo, sendo objeto de notificação eventual ausência ou irregularidade nas informações e
documentos apresentados, tendo em vista os parâmetros exigidos.
6.2.1.2 Constatado pelo CBMMG que o PSCIP atende à legislação de Segurança Contra Incêndio
e Pânico, este receberá aprovação, cabendo, então, a execução das medidas de segurança e a
solicitação de vistoria para fins de emissão de AVCB.
6.2.1.3 A aprovação do PSCIP assegura o atendimento da legislação então vigente por 10 (dez)
anos, para fins de obtenção de AVCB.
6.2.1.3.1 Após esse prazo, caso tenha havido atualização da legislação que implique em alteração
de exigências, o PSCIP deverá ser adequado conforme normas em vigor, sendo necessária a
substituição do PSCIP e submissão a nova análise para aprovação e posterior vistoria para
emissão de AVCB.
6.2.1.3.2 A validade da aprovação do PSCIP será prorrogada enquanto não houver atualização
da legislação que implique em alteração de exigências.
8/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 132
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
6.2.1.3.4 A solicitação de que trata o subitem anterior deverá ser realizada por meio de Formulário
para Atendimento Técnico (FAT), junto ao PSCIP, na vigência do prazo inicial, sendo direcionada
à unidade responsável, que, verificando o início das obras, constará no PSCIP, em resposta ao
FAT, o deferimento da prorrogação do prazo.
6.2.1.4 O PSCIP aprovado deverá ser executado por responsáveis técnicos devidamente
cadastrados, conforme IT 34 (Cadastramento de Empresas e Responsáveis Técnicos), com o fiel
cumprimento ao projetado.
6.2.2 Verificado, em análise, que ocorreram falhas na elaboração do PSCIP, a documentação será
devolvida ao interessado, na forma de notificação, com a capitulação do(s) item(s) que motivaram
o indeferimento da aprovação para as devidas correções.
6.2.3 O PSCIP aprovado que receber substituição de documentos ou alteração que implique em
mudança de plantas será substituído e submetido a nova análise.
6.2.3.1 O PSCIP impresso na situação "Aprovado" deverá ser migrado para PSCIP digital para
fins de modificação, desde que não tenha sido notificado em vistoria.
a) se nas situações “Aprovado”, “AVCB” ou “AVCB Vencido”, deverá ser migrado para o Infoscip
e, posteriormente, ter solicitada a atualização de dados cadastrais;
b) em qualquer outra situação, deverá ser mantida a tramitação no formato impresso até que haja
a migração para o Infoscip e, posteriormente, ter solicitada a atualização de dados cadastrais.
6.3.1 A solicitação de vistoria para fins de emissão de AVCB será realizada nas seguintes
situações:
b) PSCIP (PT e PET) que tenha obtido a aprovação e que contenha as informações e documentos
previstos na IT 03 (Composição do Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico).
6.3.2 A solicitação de vistoria poderá ser cancelada pelo interessado mediante justificativa
protocolada por meio de Formulário para Atendimento Técnico (FAT) ou solicitada diretamente na
unidade responsável pela vistoria.
a) total: quando toda a área da edificação ou espaço destinado ao uso coletivo for vistoriada por
meio de uma única solicitação de vistoria;
b) parcial: quando partes da edificação ou espaço destinado ao uso coletivo forem vistoriadas em
momentos distintos por meios de duas ou mais solicitações de vistoria.
6.3.3.1 A área vistoriada e liberada, seja parcial ou total, terá a denominação "área liberada pelo
CBMMG".
6.3.3.2 O solicitante deverá informar a área a ser vistoriada quando da solicitação da vistoria.
9/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 133
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
6.3.4 Poderá ser solicitada vistoria parcial para as edificações já construídas ou para as
edificações em construção, desde que:
a.1) a área a ser liberada parcialmente seja isolada, conforme parâmetros da IT 05 (Separação
entre edificações), ou;
a.2) a área a ser liberada parcialmente possua saída independente e esteja compartimentada
horizontal e verticalmente da área não liberada, com a devida representação em planta ou em
laudo técnico, conforme parâmetros da IT 07 (Compartimentação Horizontal e Compartimentação
Vertical);
6.3.4.1 A área a ser liberada parcialmente deverá possuir medidas de segurança dimensionadas
em função da somatória da área para a qual se pretende obter o AVCB parcial (área já liberada
pelo CBMMG, se houver, somada à área a ser vistoriada) e da altura em que se situa.
6.3.4.2 Nos casos em que a área para a qual se pretende obter o AVCB parcial for inferior àquela
para a qual se exige medidas de segurança hidráulicas ou controle de fumaça, e essas medidas
forem exigidas para toda a edificação (considerando a área total), deverá haver instalação dos
pontos de tomada d’água, tubulações, aberturas e dutos referentes a esses sistemas na área onde
for solicitada a vistoria parcial.
6.3.5 A vistoria será realizada considerando a data de solicitação, podendo o prazo para a sua
execução ser alterado em caso de necessidade ou dificuldade de agendamento.
6.3.5.2 A vistoria para fins de emissão de AVCB em edificação ou espaço destinado ao uso coletivo
que possua área liberada pelo CBMMG ocorrerá da seguinte forma:
a) a área liberada pelo CBMMG não estará disponível como área a ser vistoriada, exceto quando
nela houver modificação;
b) quando for verificado, no pedido de vistoria parcial, que a somatória da(s) área(s) já liberada(s)
pelo CBMMG e da área a ser vistoriada atingiu o valor para exigência de medidas de segurança
ainda não implantadas, a edificação deverá ser autuada em vistoria de fiscalização, devendo a
nova vistoria para fins de emissão de AVCB ser realizada somente após a execução das
respectivas medidas;
c) no ato da vistoria, a critério do Chefe do SSCIP local, a área já liberada pelo CBMMG poderá
ser fiscalizada;
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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9ª edição
d) caso seja verificada irregularidade na área já liberada pelo CBMMG, a edificação será autuada
em vistoria de fiscalização, devendo o novo AVCB ser concedido somente após a correção da
irregularidade;
e) havendo “AVCB vencido” referente à área liberada pelo CBMMG, será necessária a
apresentação de Laudo de Renovação, acompanhado do documento de responsabilidade técnica
registrado junto ao respectivo órgão profissional.
6.3.6 O responsável pela edificação ou espaço destinado ao uso coletivo a ser vistoriado deverá
manter pessoa habilitada com conhecimento do funcionamento das medidas de segurança,
quando da realização da vistoria, para a execução de testes nas medidas:
a) Hidrantes e mangotinhos;
b) Chuveiros automáticos;
e) Sistema de resfriamento;
i) Escada pressurizada;
j) Elevador de emergência;
6.3.8 Constatado em vistoria que as medidas de segurança não atendem à legislação, será emitido
o relatório de Registro de Evento de Defesa Social (REDS) com as irregularidades constatadas
em vistoria. Neste caso, não será emitido o AVCB até a correção dos itens que se encontravam
irregulares.
6.3.8.3 Após as correções das irregularidades, deverá ser solicitada nova vistoria com o devido
pagamento da Taxa de Segurança Pública (TSP), equivalente à área notificada.
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6.4.1 Qualquer alteração na edificação ou espaço destinado ao uso coletivo que possua PSCIP
aprovado ou AVCB, que comprometa os sistemas aprovados e a segurança dos usuários, obrigará
o proprietário a apresentar modificação de PSCIP.
b) mudança de ocupação;
6.4.3 O RT, em caso de modificação de PSCIP, deverá apresentar para análise o arquivo DWG
contendo todas as plantas, incluindo aquelas que não sofreram alteração, além dos demais
documentos obrigatórios do PSCIP.
6.4.5 Após aprovação da modificação do PSCIP, deverá ser solicitada vistoria para emissão de
AVCB, constando, no pedido, apenas as áreas que sofreram alteração.
6.5.1 O Corpo Técnico poderá ser acionado nas fases de Análise, Vistoria, Reconsideração de Ato
(RDA) e recursos para emitir parecer sobre impossibilidade técnica, ausência de normas, omissão
de regras gerais e específicas e casos especiais.
6.5.1.1 A dúvida técnica apresentada pelo interessado (RT), após esgotada a capacidade de
resposta da Unidade, nos termos do item 8.2.3, poderá ser encaminhada ao Corpo Técnico.
6.5.2 Não haverá, em PTS, solicitação de parecer de Corpo Técnico para tratar dos casos de
impossibilidade técnica em edificações abrangidas pela IT 40, devendo os casos de adaptação de
medidas, sob responsabilidade do RT e devidamente indicados e justificados no PSCIP, ser
verificados em vistoria.
6.5.3 Quando da solicitação de parecer de CT pelo analista/vistoriador, e este servir de base para
notificação em análise/vistoria, o interessado (RT) poderá solicitar nova avaliação pelo CT desde
que apresente argumentos técnicos que justifiquem tal solicitação, ocasião em que poderá ser
apresentado novo laudo técnico, se necessário.
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6.5.5 Nos casos previstos na legislação, o Corpo Técnico do CBMMG será competente para
modificar, ampliar ou adaptar parâmetros e medidas de segurança a serem exigidas das
edificações e espaços destinados ao uso coletivo.
6.5.6 Além de literatura internacional consagrada, o Corpo Técnico poderá utilizar legislação de
outros Estados, bem como pesquisas e estudos nacionais, para fundamentar a emissão de
parecer.
6.6.1 Quando houver discordância do ato administrativo, referente à análise de PSCIP e vistoria
para fins de emissão de AVCB, o interessado poderá apresentar pedido de reconsideração de ato
à autoridade que o tenha praticado.
6.6.1.2 As demais correções do projeto, quando houver, deverão ser protocoladas para análise
somente após a resposta ao pedido de RDA.
6.6.4 Não cabe pedido de RDA sobre decisão de recurso em qualquer instância.
6.7.1.1 Caso o vício de legalidade seja decorrente de informação prestada pelo interessado em
procedimento meramente declaratório, o ato será prontamente anulado, por meio de registro em
REDS, sem prejuízo das medidas judiciais cabíveis.
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a) PSCIP aprovado ou executado por RT sem a atribuição técnica exigida pelo respectivo conselho
profissional;
c) PSCIP aprovado ou liberado sem medida preventiva obrigatória ou com medida preventiva
obrigatória executada em desacordo com a norma, observada a legislação em vigor na data da
aprovação/liberação;
g) Determinado de ofício.
6.7.3.1 Não havendo lesão do interesse público nem prejuízo para terceiros, os atos que
apresentarem defeito sanável serão convalidados pela Administração, evitando-se, neste caso,
sua anulação.
6.7.3.2 Nova interpretação de norma técnica ou administrativa não será fundamento para anulação
do ato de aprovação do PSCIP ou de emissão de AVCB.
6.7.4 O proprietário, responsável pelo uso ou o representante legal serão notificados da abertura
do processo administrativo de anulação da aprovação do PSCIP ou da emissão do AVCB.
6.7.5 A partir da notificação da abertura do processo de anulação, haverá prazo de 30 (trinta) dias
para manifestação de defesa.
6.7.6 A conclusão do processo administrativo será publicada nos e-mails dos interessados.
6.7.7 Concluído o processo pela anulação do ato, caberá recurso, a ser apresentado no prazo de
30 (trinta) dias.
a) fora do prazo;
c) por pessoa diferente do proprietário, responsável pelo uso, representante legal ou responsável
técnico;
6.7.8 Confirmada a anulação do ato, a situação do PSCIP retorna, em sua sequência de atos
praticados, à primeira situação perfeita ou passível de convalidação.
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7.1 Constatado em vistoria de fiscalização o cometimento das infrações previstas na Lei Estadual
nº 14.130/2001 e/ou no Decreto Estadual nº 47.998/2020, o proprietário ou responsável pelo uso
da edificação, espaço destinado ao uso coletivo ou evento será autuado, podendo ser aplicadas
as seguintes sanções administrativas:
a) Advertência escrita;
b) Multa;
c) Cassação de AVCB;
d) Embargo;
e) Interdição.
7.1.1 Havendo edificação com AVCB parcial e estando a área liberada regular, a autuação
especificará apenas a área irregular da edificação.
7.3 Passados 60 (sessenta) dias após a formalização da advertência escrita, persistindo a conduta
infracional, será aplicada multa.
7.4 Persistindo a conduta infracional após 30 (trinta) dias da aplicação da primeira multa, nova
multa será aplicada em dobro e cumulativamente.
7.5 Persistindo a infração após 30 (trinta) dias da aplicação da segunda multa, será aplicada a
sanção de cassação do AVCB.
7.6 A edificação que, não possuindo AVCB, permanecer em situação de irregularidade 30 (trinta)
dias após a aplicação da segunda multa, poderá ser interditada pelo Serviço de Segurança Contra
Incêndio e Pânico do CBMMG.
7.7 A edificação que tiver seu AVCB cassado poderá ser interditada nos termos do item 7.6, sem
necessidade de novo processo de fiscalização.
7.8 Além das hipóteses previstas nos itens 7.6 e 7.7, a pena de interdição será aplicada sempre
que houver situação de risco iminente devidamente fundamentado, podendo ser total ou parcial.
7.9 A sanção de embargo será aplicada sempre que for verificada a execução de obra ou a
montagem de estrutura de evento temporário ou construção provisória sem aprovação de PSCIP,
nos casos em que este for exigível, ou em desacordo com o PSCIP aprovado.
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8.1 O FAT é o meio pelo qual o interessado apresenta solicitações junto ao CBMMG para:
8.1.1 O FAT será preferencialmente digital, devendo ser protocolado pelo RT que possua acesso
ao Infoscip.
8.1.2 Nos demais casos, as solicitações poderão ser realizadas mediante FAT impresso
(formulário previsto na IT 03), ofício do interessado ou outro meio digital disponibilizado para
comunicação direta com a unidade do CBMMG responsável pelo município da edificação.
8.1.3 Sempre que necessário, as solicitações deverão ser acompanhadas de documentos que
elucidem a dúvida ou comprovem os argumentos apresentados.
8.1.4 Podem fazer uso do FAT o proprietário, o responsável pelo uso, o Responsável Técnico (RT)
e o representante legal.
8.2.1 O FAT de dúvida técnica destina-se a esclarecer informações sobre a tramitação de PSCIP,
interpretação de itens de norma e avaliação de casos especiais ou omissos.
8.2.2 O RT deverá usar linguagem clara, concisa e precisa, além de indicar os itens da norma em
que há dúvida, de forma a permitir a identificação do questionamento, anexando, quando
necessário, desenhos técnicos que possibilitem uma melhor visualização.
8.2.2.1 No caso do descumprimento do item 8.2.2, o FAT não será apreciado, sendo informado ao
solicitante o motivo do não conhecimento do formulário.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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8.2.3 A resposta da dúvida técnica que se refira a um PSCIP específico será providenciada pela
Unidade onde foi protocolado o FAT, sendo encaminhado para instância superior quando a
complexidade da resposta assim o exigir, ocasião em que se reinicia o prazo para a resposta.
8.2.4 A resposta de dúvida técnica aplica-se para o caso específico analisado e não deverá ser
utilizado como parâmetro normativo para exigência de medidas em outras edificações ou espaços
destinados ao uso coletivo que não foram objeto da análise que gerou a solução.
8.3.1 Poderão ser realizadas reuniões entre o CBMMG e os envolvidos no PSCIP, atendidas as
seguintes exigências:
8.3.2 Os participantes da reunião serão definidos pelo Chefe do SSCIP local (analista, vistoriador,
Chefe do SSCIP, RT, proprietário, dentre outros). Na ocasião, deverá ser lavrada ata do que foi
tratado e deliberado, devendo ser apensada ao PSCIP.
8.3.2.1 No caso de PSCIP digital, o arquivo PDF da ata será apensado ao processo pela equipe
do Help Desk do Infoscip.
8.3.2.2 Havendo dúvidas ou falta de dados para a tomada de decisão, nova reunião deverá ser
agendada em momento oportuno.
8.3.3 A solicitação da reunião não gera ao CBMMG a obrigação de atendê-la, devendo cada caso
ter sua motivação avaliada.
9 PRAZOS
9.1 Reconsideração de Ato (RDA) e Recurso contra ato praticado em análise de PSCIP ou
vistoria para fins de emissão de AVCB
9.1.1 Não há prazo que limite a interposição de pedido RDA e Recurso em caso de discordância
de ato praticado pelo CBMMG na análise de PSCIP e em vistoria para fins de emissão de AVCB.
9.1.2 O prazo para a resposta do pedido de RDA será de 15 (quinze) dias corridos.
9.1.3 O prazo para a emissão de decisão relativa a requerimento de recurso contra ato praticado
em análise de PSCIP ou vistoria para fins de emissão de AVCB será de 30 (trinta) dias corridos.
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9.2.1 O requerimento em grau de recurso contra sanção administrativa aplicada pelo CBMMG,
referente à fiscalização, terá prazo de 10 (dez) dias corridos para ser protocolado, a contar da
publicação formal ou do conhecimento pelo proprietário, responsável pelo uso ou responsável
técnico, do ato administrativo praticado pelo CBMMG.
9.2.1.1 A inobservância do prazo previsto no item 9.2.1 acarretará preclusão do direito de recorrer.
9.2.1.2 O não conhecimento do recurso não extingue o dever da administração de anular seus
próprios atos quando eivados de vício de legalidade.
9.2.2 O prazo para a emissão de decisão relativa a requerimento de recurso contra sanção
administrativa aplicada pelo CBMMG será de 30 (trinta) dias corridos.
9.3.1 Os prazos para apresentação PET estão previstos na instrução técnica 33 (Eventos
Temporários).
9.4.1 O prazo para realização de vistoria ou análise será considerado a partir da efetivação do
pedido no CBMMG, sendo:
9.5.1 A contar da data do protocolo, o CBMMG deverá responder o FAT no prazo máximo de 10
(dez) dias úteis, exceto para os questionamentos técnicos que demandam estudo aprofundado,
respeitando a ordem cronológica de entrada do pedido.
10 DISPOSIÇÕES FINAIS
10.1 O AVCB só será emitido para a edificação ou espaço destinado ao uso coletivo após a
confirmação do pagamento/quitação de quaisquer multas pendentes previstas na legislação.
10.2 Os PSCIPs aprovados em formato impresso serão migrados para o sistema Infoscip no ato
de modificação de projeto aprovado, renovação de AVCB, emissão de primeiro AVCB ou alteração
de dados cadastrais.
10.2.1 O PSCIP impresso notificado em análise manterá a tramitação impressa até a respectiva
aprovação, ocasião que poderá migrar para o formato digital exclusivamente para fins de
modificação de PSCIP.
10.3 As edificações e espaços destinados ao uso coletivo em regularização que não possuam
população definida para o treinamento dos brigadistas receberão o AVCB após a vistoria final e o
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proprietário e/ou responsável pelo uso terão o prazo de 01 (um) ano a contar da data de emissão
do referido AVCB para apresentar a documentação de inclusão da brigada por meio de atualização
de dados cadastrais.
10.3.1 A brigada de incêndio deverá estar assinalada no rol de medidas de segurança desde a
apresentação inicial do PSCIP com o devido esclarecimento no campo “Observação” do respectivo
quadro resumo quanto à indefinição da população da edificação para obtenção do prazo de
adequação.
10.4 Será obrigatório o protocolo de PET digital em substituição ao PET para eventos itinerantes
que ainda tramitam na forma impressa, devendo o organizador regularizar a situação do evento
junto ao CBMMG por ocasião da solicitação de vistoria em novo endereço ou alteração de projeto.
10.4.1 Caso não haja alterações entre o PSCIP impresso anteriormente aprovado e o novo PSCIP
digital, não será necessária a realização de nova análise de projeto, tampouco exigido o
pagamento de Taxa de Segurança Pública para o respectivo serviço, bastando o protocolo do
PSCIP digital no Infoscip, acompanhado de FAT onde o responsável técnico ateste que o
Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico digital é idêntico ao PSCIP impresso aprovado
pelo CBMMG.
10.4.2 Caso seja constatado, a qualquer momento, que o PSCIP digital possui alguma diferença
daquele PSCIP impresso que fora aprovado, deverá ser realizada a análise de todo o PSCIP
digital, mediante pagamento de TSP pelo serviço, sem prejuízo das medidas administrativas,
cíveis e penais cabíveis.
10.5 Por ocasião da montagem do evento itinerante em nova localidade, será necessária a
substituição do PET quando nova edição da IT 33 implicar em alteração nas medidas de
segurança do projeto anteriormente aprovado, havendo, neste caso, cobrança de TSP para o
serviço de análise, conforme itens F.2.2 e F.2.2.1.
10.5.1 Para fins de aplicação do disposto no item 10.5, caberá ao RT a avaliação da necessidade
de substituição do PET.
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ANEXO A
A.1 As medidas de segurança contra incêndio e pânico previstas neste Anexo aplicam-se a todas
as edificações e espaços destinados ao uso coletivo existentes ou a construir.
A.1.1 As exigências constantes neste anexo são as mínimas requeridas pelo CBMMG e poderão
ser aumentadas em quantidade ou suplementadas por outras a critério do Responsável Técnico,
desde que respeitadas as instruções técnicas específicas ou que não interfiram na eficiência do
sistema dimensionado.
A.1.1.1 Na ausência de IT específica, será permitida a utilização de NBR que defina parâmetros
para a medida de segurança.
A.1.1.2 Na ausência de norma brasileira emitida pela ABNT ou quando o sistema de segurança
sugerido pelo RT oferecer melhor nível de segurança, será permitido o uso de literatura
internacional consagrada ou norma estrangeira.
A.1.1.4 A critério do CT, poderá ser solicitado ao responsável técnico que fizer uso de literatura
ou norma estrangeira, a apresentação do texto na íntegra (versão original e/ou traduzida), anexada
ao PSCIP.
A.1.2 Consideram-se obrigatórias as medidas de segurança assinaladas com “X” nas tabelas
deste anexo, devendo, ainda, ser observadas:
a) as ressalvas em notas transcritas logo abaixo das tabelas, que estabelecem condições de
aplicação ou isenção da respectiva medida de segurança;
A.1.2.1 Havendo, nas tabelas deste anexo, mais de uma nota assinalada para a mesma exigência,
deve ser realizada a leitura conjunta, de forma que uma informação complemente a outra.
A.1.3 A área a ser considerada para definição de exigências é a “área total”, definida nos termos
do item E.4 desta IT, podendo ser subdividida se os riscos forem isolados.
A.1.5 A presença de Centrais (gás liquefeito de petróleo – GLP ou gás natural – GN), subestação
elétrica ou outro risco especial não influenciará na classificação quanto ao uso da edificação ou
espaço destinado ao uso coletivo, devendo adotar para cada risco específico o previsto em norma
técnica regulamentar ou instrução técnica específica, observado o disposto em E.8.2.
A.1.6 A presença de salão de festas, depósito, área administrativa, áreas de lazer (áreas cobertas
de piscinas, saunas, academias, vestiários, quadras, playground), auditório, lavanderia, cozinha
profissional, refeitório, biblioteca, zeladoria, sala de reunião e salão de beleza, dentre outras
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atividades secundárias destinadas ao apoio da ocupação principal, com área inferior a 930 m²,
cada, não influenciará na classificação quanto ao uso da edificação, devendo adotar para a
edificação as medidas previstas na tabela específica e os parâmetros das instruções técnicas ou
normas específicas para as atividades secundárias.
A.2.1 Não serão exigidas para as edificações construídas até 01 de julho de 2005, as seguintes
medidas de segurança:
a) Acesso de Viaturas;
d) Chuveiros Automáticos;
e) Controle de Fumaça.
A.2.2 Serão exigidas as medidas previstas no item A.2.1 para edificações construídas até 01 de
julho de 2005, quando houver acréscimo de área superior a 50%, conforme a tabela específica.
A.3.1 O conjunto arquitetônico tombado pelo patrimônio histórico que possuir edificação
residencial unifamiliar deverá adotar as seguintes medidas:
A.3.2 A ocupação residencial unifamiliar (Divisão A-1) que fizer parte de uma edificação com outra
ocupação ou uso será isenta de medidas de segurança, desde que possuam saídas
independentes.
A.3.2.1 As demais partes da edificação, que não sejam da divisão A-1, deverão possuir medidas
de segurança conforme a tabela específica deste Anexo, considerando a área e ocupação.
A.3.3 A área da ocupação residencial unifamiliar (Divisão A-1) não será computada como área
construída para fins de:
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A.3.3.1 A área referida em A.3.3 não deverá ser informada no campo "Área" do Infoscip.
A.4.1 As edificações e espaços destinados ao uso coletivo abaixo relacionados estão isentos de
medidas de segurança:
A.4.2 Os espaços destinados ao uso coletivo ficam isentos das medidas de segurança “Segurança
Estrutural contra Incêndios”, “Detecção de Incêndio”, “Alarme de Incêndio”, “Compartimentação
Vertical” e “Controle de Fumaça”.
A.4.3 Os espaços destinados ao uso coletivo, onde a atividade desenvolvida não possibilite a
ocorrência de incêndio, estarão isentos da instalação de tomada de água do Sistema de Hidrantes
e Mangotinhos.
A.4.4 Estão isentas do sistema de iluminação de emergência as edificações térreas com área total
menor ou igual a 200 m2 e população inferior a 50 (cinquenta) pessoas.
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TABELA 1
GRUPO A
(RESIDENCIAL)
Saídas de Emergência X X X X
Brigada de Incêndio - - - X
Iluminação de Emergência X X X X
Alarme de Incêndio - - X X
Sinalização de Emergência X X X X
Extintores X X X X
NOTAS:
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TABELA 2
GRUPO B
(SERVIÇO DE HOSPEDAGEM)
Medidas de Segurança contra Incêndio e Pânico Classificação quanto à altura (em metros)
Saídas de Emergência X X X X
Brigada de Incêndio - X X X
Chuveiros Automáticos - - X X
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200m².
2 - Exigida nos salões de festas e auditórios com previsão de população superior a 200 pessoas.
3 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos.
4 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens
dos shafts e dutos de instalações.
5 - Estão isentos os motéis que não possuam corredores internos cobertos.
6 - Os detectores de incêndio devem ser instalados inclusive nos quartos.
7 - Os acionadores manuais devem ser instalados nos corredores.
8 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
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TABELA 3
GRUPO C
(COMERCIAL)
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Exigido quando área total for superior a 930 m².
3 - Quando área total for superior a 2.000 m².
4 - Somente para divisão C-3.
5 - Somente para divisão C-3 que possuírem divisão F- 6 com população superior a 500 pessoas.
6 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos.
7 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens
dos shafts e dutos de instalações.
8 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 149
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TABELA 4
GRUPO D
(SERVIÇO PROFISSIONAL)
Saídas de Emergência X X X X
Brigada de Incêndio - X X X
Iluminação de Emergência X X X X
Detecção de Incêndio - - X X
Sinalização de Emergência X X X X
Extintores X X X X
Chuveiros Automáticos - - X X
Controle de Fumaça - - - X
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos.
3 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens
dos shafts e dutos de instalações.
4 - Quando a área total for superior a 2.000 m².
5 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
6 - Exigida nos auditórios com previsão de população superior a 200 pessoas.
26/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 150
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TABELA 5
GRUPO E
(EDUCACIONAL E CULTURA FÍSICA)
Compartimentação Vertical - X X
X(2)
Saídas de Emergência X X X X
Plano de Intervenção de Incêndio - - X X
Brigada de Incêndio X(4) X X X
Iluminação de Emergência X X X X
Detecção de Incêndio - - X X
Alarme de Incêndio X(1) X X X
Sinalização de Emergência X X X X
Extintores X X X X
Hidrantes e Mangotinhos X(1) X X X
Chuveiros Automáticos - - X X
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens
dos shafts e dutos de instalações.
3 - Exigida nos auditórios com previsão de população superior a 200 pessoas.
4 - Exigido para as divisões E-1 a E-4 com área total superior a 930 m² e para as divisões E-5 e E-6,
independentemente da área total.
5 - Exigido quando área total for superior a 930 m² e nos condomínios e Campus com arruamento interno,
independentemente da área.
27/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 151
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TABELA 6
GRUPO F
(LOCAL DE REUNIÃO DE PÚBLICO)
Chuveiros Automáticos - - X X
Controle de Materiais de Acabamento e de
X(2) X X X
Revestimento
Controle de Fumaça - - - X
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Somente quando a população for superior a 200 pessoas ou a área total for superior a 930 m².
3 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens
dos shafts e dutos de instalações.
4 - Para a divisão F-3, a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e
dutos de instalações.
5 - Exigido quando a área total for superior a 930 m².
6 - Somente para divisão F-3.
7 - Somente para divisão F-1.
8 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
28/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 152
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TABELA 7
GRUPO F
(LOCAL DE REUNIÃO DE PÚBLICO)
Compartimentação Vertical - X X X
Saídas de Emergência X X X X
Plano de Intervenção de Incêndio X(4) X X X
Brigada de Incêndio X(2) X X X
Iluminação de Emergência X X X X
Detecção de Incêndio X(1) (4) X X X
Alarme de Incêndio X(1) X X X
Sinalização de Emergência X X X X
Extintores X X X X
Hidrantes e Mangotinhos X(1) X X X
Chuveiros Automáticos - X X X
Controle de Materiais de Acabamento e de Revestimento X(2) X X X
Controle de Fumaça X(3) (4) X(4) X X
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Somente quando a população for superior a 200 pessoas ou a área total for superior a 930 m².
3 - Exigido quando a área total for superior a 930 m².
4 - Somente quando houver lotação superior a 500 pessoas.
5 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
29/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 153
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TABELA 8
GRUPO F
(CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS E EVENTOS TEMPORÁRIOS)
Saídas de Emergência X
Plano de Intervenção de Incêndio X(1)
Sinalização de Emergência X
Extintores X
NOTAS:
1 - Somente para eventos classificados a partir de risco médio (observando critérios da IT 33).
2 - Aplicável às estruturas provisórias destinadas a receber público.
3 - Para eventos temporários, além das medidas estipuladas nesta Tabela, devem ser atendidas as
exigências complementares previstas em instrução técnica específica.
4 - A altura máxima para construções provisórias é de 12,0 m.
30/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 154
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TABELA 9
GRUPO G
(SERVIÇO AUTOMOTIVO E ASSEMELHADOS)
Saídas de Emergência X X X X
Brigada de Incêndio - - X X
Iluminação de Emergência X X X X
Sinalização de Emergência X X X X
Extintores X X X X
Chuveiros Automáticos - - X X
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Para a divisão G-1, pode haver apenas um acionador manual por pavimento, no máximo a 10 m da saída de
Emergência.
3 - Exigido quando a área total for superior a 930 m².
4 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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TABELA 10
GRUPO G
(SERVIÇO AUTOMOTIVO E ASSEMELHADOS)
Classificação quanto
à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança contra
Incêndio e Pânico
H ≤ 12
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 H > 54
Saídas de Emergência X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X
Detecção de Incêndio - - - X X
Sinalização de Emergência X X X X X
Extintores X X X X X
Chuveiros Automáticos - - - X X
Controle de Materiais de - - X X X
Acabamento e de Revestimento
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Exigido quando área total for superior a 930 m².
3 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos.
4 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens
dos shafts e dutos de instalações.
5 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 156
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TABELA 11
GRUPO G
(SERVIÇO AUTOMOTIVO E ASSEMELHADOS)
Divisão G-5
Chuveiros Automáticos - - X X
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Exigido quando a área total for superior a 930 m².
3 - Somente quando a área total for superior a 5.000 m².
4 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
33/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 157
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TABELA 12
GRUPO H
(SERVIÇO DE SAÚDE E INSTITUCIONAL)
Divisão H-1 H-2(4) e H-5(4)
Chuveiros Automáticos - - - X - - X X
Controle de Materiais de
Acabamento e de - X X X X X X X
Revestimento
Controle de Fumaça - - - - - X(5) X X
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Exigido quando a área total for superior a 930 m².
3 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos, exceto as compartimentações das fachadas e selagens dos
shafts e dutos de instalações.
4 - Para todas as edificações da divisão H-5, além das medidas estipuladas nesta Tabela, devem ser atendidas
as exigências complementares previstas na IT 42, as quais também poderão ser adotadas nos hospitais
psiquiátricos e reformatórios, pertencentes à divisão H-2.
5 - Exceto para prisões em geral.
6 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 158
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TABELA 13
GRUPO H
(SERVIÇO DE SAÚDE E INSTITUCIONAL)
Saídas de Emergência X X X X X X X X
Plano de Intervenção de
X(1) X X X - - X X
Incêndio
Brigada de Incêndio X X X X - X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X
Detecção de Incêndio - X X X - - X X
Alarme de Incêndio X(1) X X X - X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X
Extintores X X X X X X X X
Controle de Materiais de
X X X X X(3) X X X
Acabamento e de Revestimento
Controle de Fumaça - - X X - - - -
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Exigido quando a área total for superior a 930 m².
3 - Exigido nos auditórios com previsão de população superior a 200 pessoas.
4 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos.
5 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 159
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TABELA 14
GRUPO I
(INDÚSTRIA)
Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança contra
Incêndio e Pânico
H ≤12 12 < H ≤30 30 < H ≤54 H > 54 H ≤12 12 < H ≤30 30 < H ≤54 H > 54
Saídas de Emergência X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X
Extintores X X X X X X X X
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de 2005,
onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Exigido quando a área total for superior a 930 m².
3 - Exigido quando a área total for superior a 2.000 m².
4 - Exigido quando a área total for superior a 5.000 m².
5 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos.
6 - Exceto para edificações térreas ou com área total inferior a 930 m².
7 - Somente para a divisão I-2.
8 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
36/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 160
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TABELA 15
GRUPO J
(DEPÓSITO)
Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança contra
Incêndio e Pânico
H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 H > 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 H > 54
Compartimentação Horizontal X(2) (3) (7) X(3) (7) X(3) (7) X(3) X(2) (7) X X X
Compartimentação Vertical - - X X - X X X
Saídas de Emergência X X X X X X X X
Plano de Intervenção de
- - X X X(1) X X X
Incêndio
Brigada de Incêndio X(3) (5) X X X X(1) X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200 m².
2 - Exigido quando a área total for superior a 930 m².
3 - Somente para divisão J -2.
4 - Somente para divisão J -4.
5 - Quando a área total for superior a 2.000 m².
6 - A medida deverá ser exigida quando a área utilizada exclusivamente como depósito for superior a 3.000 m² e
poderá ser instalada apenas nessa área.
7 - Pode ser substituída por chuveiros automáticos.
8 - Para a divisão J-1, não será exigida a cobertura por extintores nos locais destinados exclusivamente ao
armazenamento de materiais incombustíveis, desde que não embalados.
9 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
37/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 161
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
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TABELA 16
GRUPO L
(EXPLOSIVOS)
Divisão
L- 1(4) L-2 e L-3(4)
Medidas de Segurança contra Incêndio e Pânico
Acesso de Viaturas X X
Saídas de Emergência X X
Plano de Intervenção de Incêndio - X
Brigada de Incêndio X X
Iluminação de Emergência X(1) X(1) (2)
Sinalização de Emergência X X
Extintores X X(3)
NOTAS:
1 - Somente quando a área total for igual ou maior que 200 m².
2 - Luminárias à prova de explosão.
3 - Devem ficar localizados externamente à edificação.
4 - As edificações do grupo L deverão atender à instrução técnica específica e às prescrições normativas do
Exército Brasileiro e da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
38/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 162
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TABELA 17
GRUPO M
(ESPECIAL)
Divisão M-1
1) Para definição das medidas de segurança é necessário consultar as seguintes normas, levando-se em
consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las:
a) NBR 15.661 - Proteção contra incêndio em túneis;
b) NBR 15.981 - Sistemas de proteção contra incêndio em túneis - Sistemas de sinalização e de comunicação
de emergência em túneis.
2) Túneis com extensão acima de 1000 m deverão ser avaliados por Corpo Técnico.
Divisão M-2
1) Para definição das medidas de segurança das áreas de risco que abriguem tanques, cilindros ou produtos
acondicionados, GLP ou GN será necessário consultar as seguintes normas, levando-se em consideração todas
as suas atualizações e outras que vierem substituí-las, bem como demais documentos por elas citados:
2) Quando houver a previsão de sistema hidráulico por parte das normas supracitadas, será obrigatória a previsão
das medidas de segurança “Alarme de Incêndio”, “Brigada de Incêndio” e “Acesso de Viaturas”, sendo o acesso
de viaturas recomendado para as edificações construídas até 1 de julho de 2005.
3) As medidas de segurança contra incêndio e pânico para as edificações e espaços destinados ao uso coletivo
serão as exigidas para o uso específico. Ex.: escritório (D-1), indústria (I), depósito (J), refeitório (F-8).
1) As medidas de segurança contra incêndio e pânico para as edificações localizadas no interior de terra
selvagem, canteiro de obras e pátio de containers serão as exigidas para o uso específico. Ex.: administração
(D-1), alojamento da obra (A-3), refeitório (F-8).
2) Os pátios de contêineres descobertos devem atender à instrução técnica específica.
3) As medidas de segurança para silos destinados à armazenagem e/ou beneficiamento de cereais e seus
derivados, sementes oleaginosas, sementes agrícolas, legumes, açúcar, farinhas, dentre outros produtos,
deverão ser projetadas em conformidade com a IT 43.
4) As medidas de segurança para edificações e instalações que abrigam atividades de agronegócio deverão
observar o disposto na IT 44.
39/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 163
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
TABELA 18
GRUPO M
(ESPECIAL)
Divisão M-3
NOTAS:
1 - Exigido quando a área total for superior a 930 m², exceto para as construções concluídas até 01 de julho de
2005, onde será considerada, para fins de exigência, área total superior a 1.200m².
2 - Dispensada em centrais de distribuição ou transmissão de energia elétrica e em subestações elétricas.
3 - Pode ser substituído por sistema de gases, através de supressão total do ambiente.
4 - Para as subestações elétricas de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia, devem ser
observados, também, os critérios da NBR 13.231.
5 - Exigido quando a área total for superior a 930 m² e para condomínios com arruamento interno,
independentemente da área.
40/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 164
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
ANEXO B
EMISSÃO E RENOVAÇÃO DO AVCB
B.1.1 O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) será emitido após a realização da vistoria
na edificação ou espaço destinado ao uso coletivo, quando constatado que as medidas de
segurança estão instaladas adequadamente conforme instruções técnicas ou PSCIP aprovado.
a) Número de controle;
b) Validade;
c) Endereço Completo;
d) Ocupação;
e) Público;
f) Proprietário;
h) Área total;
i) Área liberada;
j) Data da emissão;
n) Chave de Autenticação.
B.1.1.2 O AVCB para a edificação liberada parcialmente terá a denominação "AVCB Parcial" e
contemplará a somatória das áreas liberadas pelo CBMMG (área já liberada pelo CBMMG, se
houver, somada à área recém-vistoriada), devendo ser observados os seguintes procedimentos:
a) havendo nova área liberada sem modificação de PSCIP, o AVCB terá validade contada a partir
da data de emissão do primeiro AVCB;
b) quando houver modificação do PSCIP, o AVCB terá validade contada a partir da data da nova
emissão após vistoria.
B.1.2 A emissão do AVCB do PSCIP digital ocorrerá após a vistoria, antes da equipe de
vistoriadores deixar a edificação, salvo casos excepcionais de pendência documental verificada
após a vistoria, impossibilidade de internet ou indisponibilização de número de REDS.
41/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 165
CBMMG IT 01 – Procedimentos Administrativos
9ª edição
B.1.3 Para as lojas âncoras e lojas satélites de Shopping Center e galeria comercial, contempladas
no PSCIP geral, bem como para as demais empresas que ocupem no todo ou parte de uma
edificação de nível de risco III, desde que possuam AVCB válido em ambos os casos, será
concluído, a pedido, o licenciamento na Redesim-MG.
B.1.3.1 O pedido para conclusão do licenciamento na Redesim-MG pode ser feito por meio de
FAT, ofício ou e-mail à unidade do CBMMG responsável pelo município onde se localiza a
edificação.
B.1.3.2 Será emitido AVCB distinto para as lojas âncoras que possuem PSCIP específico, desde
que exista AVCB válido para o PSCIP geral.
B.1.4 Para os casos de edificações separadas por isolamento de risco em uma mesma
propriedade (endereço comum), poderá ser emitido um AVCB para cada edificação, desde que
haja PSCIPs distintos.
b) medidas de segurança não projetadas sejam instaladas de forma que não interfiram na
cobertura e eficiência das medidas previstas no projeto aprovado;
B.1.5.1 As variações citadas no item B.1.5 serão registradas no REDS da vistoria e em campo
próprio no Infoscip.
B.2.1 O AVCB tem as seguintes validades, desde que a edificação ou espaço destinado ao uso
coletivo permaneça com as medidas de segurança contra incêndio e pânico previstas no projeto
em condições de utilização e manutenção adequadas:
B.2.1.1 O AVCB vigente com validade de 03 (três) anos, emitido em data anterior à publicação
desta IT, terá o prazo de validade ampliado para 05 (cinco) anos, contados a partir da data de
emissão.
B.2.2 O evento temporário sujeito a PET e a construção provisória que possuirem duração superior
a 01 (um) ano no mesmo local deverá se regularizar como edificação ou espaço destinado ao uso
coletivo permanente.
B.2.3 A renovação do AVCB para edificação ou espaço destinado ao uso coletivo permanente
deve ser solicitada, preferencialmente, antes do final do respectivo prazo de validade.
B.2.4 Na renovação do AVCB, deverá ser apresentado laudo técnico e o respectivo documento
de responsabilidade técnica registrado junto ao conselho profissional, atestando a verificação das
42/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 166
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9ª edição
B.2.4.1 O laudo para renovação de AVCB pode ser apresentado por responsável técnico diferente
daquele que elaborou o PSCIP ou executou as medidas de segurança.
B.2.4.3 Quando for verificado que as medidas de segurança já se encontram instaladas e não
necessitam de manutenção (configurando a dispensabilidade do documento de responsabilidade
técnica para instalação ou manutenção), poderá ser emitido laudo técnico de inspeção com o
respectivo documento de responsabilidade técnica, registrado junto ao conselho profissional,
atestando o funcionamento do sistema.
B.2.4.3.1 O responsável técnico pela emissão do laudo técnico de inspeção não necessita ser
cadastrado no CBMMG.
B.2.5 O protocolo e a aprovação em análise da modificação de PSCIP não invalida o AVCB, sendo
permitido, inclusive, o protocolo de modificação e renovação do AVCB, concomitantemente.
B.2.5.1 A primeira solicitação de vistoria após a modificação do PSCIP invalida o AVCB, sendo
emitido um novo AVCB após nova liberação em vistoria.
B.3.1 Não haverá renovação de AVCB para eventos temporários e construções provisórias.
B.3.2 Para eventos temporários sujeitos a PET e construções provisórias em que, encerrada a
validade do AVCB, haja interesse do organizador pela sua continuidade no mesmo local e sem
alteração das características e configurações constantes no projeto aprovado junto ao CBMMG,
deverá ser solicitada nova vistoria, sem necessidade de nova análise, sendo emitido novo AVCB
com prazo de validade limitado a 1 (um) ano, a contar da data de liberação da primeira vistoria,
observados os demais procedimentos previstos em instrução técnica específica.
43/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 167
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9ª edição
B.3.2.1 Será exigido o pagamento de TSP referente à nova vistoria, bem como a apresentação de
nova documentação (documento de responsabilidade técnica registrado junto ao conselho
profissional e demais laudos pertinentes) que contemple a nova data de realização do evento ou
funcionamento da construção provisória, conforme IT 03 (Composição do Processo de Segurança
contra Incêndio e Pânico).
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 168
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ANEXO C
CARACTERIZAÇÃO DO NÍVEL DE RISCO
C.1 Os critérios e condições para classificação de níveis de risco das edificações, espaço
destinado ao uso coletivo, empresas e atividades são os previstos na Tabela C.1.
C.1.1 Caso a edificação, espaço destinado ao uso coletivo ou empresa possua características que
a enquadre em mais de um nível de risco, será sempre considerado o maior nível para fins de
classificação.
C.1.2 A classificação como nível de risco III para as pessoas físicas e jurídicas que desenvolvam
atividades na área de competência do CBMMG e para aquelas que são responsáveis pela
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 169
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9ª edição
C.1.2.1 As edificações e espaços destinados ao uso coletivo onde são desenvolvidas as atividades
citadas em C.1.2, para fins de licenciamento junto ao SSCIP, serão classificadas conforme as
demais características citadas na Tabela C.1.
C.2 As atividades econômicas que se classificam como nível de risco III são as previstas na Tabela
C.2.
Tabela C.2 – Relação das atividades econômicas classificadas como nível de risco III
CNAE DENOMINAÇÃO
4681-8/xx Comércio atacadista de combustíveis sólidos, líquidos e gasosos, exceto gás natural e GLP
Nota: O CNAE da tabela que possua "x" significa que qualquer algarismo dentro do valor
representa nível de risco III.
Exemplos:
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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C.3 A atividade explorada em estabelecimento inócuo ou virtual será classificada como nível de
risco I, independentemente da edificação em que se situa.
a) exercida na residência do empresário, titular ou sócio, na hipótese em que a atividade não gere
grande circulação de pessoas; ou
b) em que a atividade exercida for tipicamente digital, de modo que não exija estabelecimento
físico para a sua operação.
C.4 A empresa estará licenciada junto ao CBMMG quando a edificação onde for desenvolvida a
atividade econômica estiver regular.
C.5 A área a ser considerada para definição do risco da empresa, salvo nos casos de atividade
explorada em estabelecimento inócuo ou virtual, é a área total da edificação ou espaço destinado
ao uso coletivo onde a empresa está instalada e não somente a área utilizada pela empresa.
C.5.1 Para o cômputo da área das referidas edificações, serão desconsideradas as áreas da
edificação da Divisão A-1 (habitação unifamiliar) que fizerem parte da propriedade, desde que
disponham de acessos independentes e sem área comum, aplicando-se o previsto nos itens A.3.2
e A.3.3.
47/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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ANEXO D
D.1 As empresas, edificações ou espaços destinados ao uso coletivo classificados como nível de
risco I estão dispensados de atos público de licenciamento, restando, contudo, a obrigação da
instalação das medidas preventivas obrigatórias constantes nas Tabelas do Anexo A desta IT,
conforme sua ocupação, sendo dispensadas de vistorias para o início das atividades.
D.2 As empresas, edificações ou espaços destinados ao uso coletivo classificados como nível de
risco II são dispensados de vistorias prévias para o início das atividades, devendo instalar as
medidas preventivas obrigatórias constantes nas Tabelas do Anexo A desta IT e emitir o
Certificado de Licenciamento Provisório.
D.3 As medidas de segurança obrigatórias são as constantes nas Tabelas do Anexo A desta IT,
conforme sua ocupação, devendo seguir o previsto em norma técnica regulamentar para a
instalação e/ou manutenção de medidas preventivas para cada risco específico.
D.3.1 São medidas de segurança obrigatórias para empresas, edificações ou espaços destinados
ao uso coletivo de nível de risco I e II:
a) Extintores;
b) Iluminação de Emergência;
c) Sinalização de Emergência;
d) Saídas de Emergência.
a) Brigada de Incêndio: para a divisão E-6 (escolas para excepcionais, deficientes visuais e
auditivos e assemelhados).
Nota: As demais atividades das divisões H-2 e H-5 são consideradas nível de risco III, conforme
dispõe a Tabela C.2.
D.4 O Certificado de Licenciamento Provisório será emitido eletronicamente por meio da Redesim-
MG com validade de 1 (um) ano, improrrogável e contado a partir da primeira emissão.
a) Número de controle;
b) Validade;
c) Endereço completo;
d) Razão Social;
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 172
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9ª edição
e) CNPJ/CPF;
f) Proprietário;
g) Data da emissão.
D.4.3 A alteração das informações da empresa na Redesim-MG não muda o prazo de validade
fixado em 1 (um) ano.
D.4.4 Até o final da validade, o proprietário ou responsável pelo uso deverá providenciar o AVCB,
por meio de PTS, em substituição ao licenciamento provisório.
D.5 As empresas, edificações ou espaços destinados ao uso coletivo classificados como nível de
risco I e II, ainda que dispensados de atos públicos ou disponham de Certificado de Licenciamento
Provisório, respectivamente, poderão ser fiscalizados a qualquer tempo e estão sujeitos às
sanções administrativas.
49/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 01/9ª Ed. para BGBM (23783573) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 173
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9ª edição
ANEXO E
ELABORAÇÃO DO PSCIP
E.1.1 O PSCIP será elaborado conforme grau de risco da edificação, espaço destinado ao uso
coletivo e empresas, devendo ser consideradas as seguintes características:
a) ocupação e uso;
b) altura da edificação;
c) área total (área construída, área a construir e espaço destinado ao uso coletivo);
E.1.3 Para elaboração do PSCIP (PT, PTS e PET), deverá ser adotada a IT 03 (Composição do
Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico), quanto à descrição dos documentos e
conteúdo das plantas.
E.1.4 Para modificação de PSCIP aprovado, deverá ser avaliada a legislação vigente,
considerando a possibilidade de acréscimo ou redução nas exigências de medidas de segurança
e nos seus parâmetros, bem como deverá ser observado o disposto no Quadro E.9.
E.2.1 A ocupação e uso serão definidos conforme o Decreto Estadual que regulamenta a
prevenção no Estado de Minas Gerais.
E.2.2 Edificações e espaços destinados ao uso coletivo que não tenham sua ocupação ou seu uso
definido serão submetidos à avaliação do Corpo Técnico, para fins de definição quanto à
classificação e exigências de medidas de segurança.
E.2.3 Será considerada ocupação mista o exercício de mais de uma ocupação ou divisão em uma
edificação ou espaço destinado ao uso coletivo quando não houver isolamento de risco entre as
ocupações ou divisões.
E.2.3.1 Não será considerada ocupação mista o conjunto de atividades exercidas em uma
edificação ou espaço destinado ao uso coletivo onde predomina uma atividade principal que
possua atividades secundárias destinadas à sua concretização, desde que a soma das áreas onde
seja exercida cada atividade secundária não ultrapasse o limite de 930 m².
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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9ª edição
Exemplo: Uma indústria (Grupo I) poderá possuir 2 refeitórios (F-8) de 465 m², cada, e três
escritórios (D-1) de 310 m², cada, não sendo considerada ocupação mista.
E.3.1 A altura da edificação será considerada observando-se a maior distância vertical em metros
a ser vencida pelo público da edificação para chegar ao nível de descarga, seja em sentido
ascendente ou descente.
E.3.2 Em edificações com mais de um nível de descarga na mesma rota de fuga, seja em sentido
ascendente ou descente, será considerado, para a definição da altura da edificação, o menor
trajeto de deslocamento a ser percorrido na vertical para se alcançar a descarga mais próxima
pelos usuários do pavimento mais distante.
E.3.3 Para a definição da altura, serão excluídos ático, casa de máquinas, elevação para acessar
equipamentos industriais, barrilete, reservatório d'água, pavimentos superiores da cobertura e
assemelhados.
E.4.1 A área total a ser considerada para fins de definição e implementação das medidas de
segurança será a somatória da área a construir, da área construída e dos espaços destinados ao
uso coletivo.
E.4.2 A área a construir será definida considerando a somatória das áreas cobertas a serem
construídas e dos espaços destinados ao uso coletivo a serem construídos ou implementados, em
metros quadrados.
E.4.3 A área construída será definida considerando o somatório das áreas cobertas já construídas
e dos espaços destinados ao uso coletivo já construídos ou implementados, em metros quadrados.
E.4.4 As áreas cobertas são aquelas que possuem piso e teto, pertencentes ao imóvel, excluídos
os locais listados no item E.4.7.
E.4.4.1 Quando delimitadas por paredes, as áreas cobertas deverão ser aferidas considerando o
perímetro interno das paredes externas.
E.4.4.2 Quando não delimitadas por paredes, as áreas cobertas deverão ser aferidas
considerando a projeção horizontal da cobertura.
E.4.5 Os espaços destinados ao uso coletivo serão definidos considerando o somatório das áreas
descobertas onde sejam desenvolvidas, com a possibilidade da ocorrência de sinistro, as
atividades previstas na Tabela do Anexo do Decreto nº 47.998/2020, observado o disposto no item
E.4.8.
E.4.6 A área a ser considerada para definição de exigências poderá ser subdividida se os riscos
forem isolados, quando atendidos os parâmetros da IT 05 (Separação de edificações).
E.4.7 Não serão computadas para definição da área total, tampouco para definição e
implementação das medidas de segurança contra incêndio e pânico, as seguintes áreas cobertas:
a) platibandas;
b) beirais de telhado e marquises com até 1,20m (um metro e vinte centímetros) de projeção, que
não sejam utilizados para instalação ou guarda de materiais e/ou equipamentos;
51/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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9ª edição
c) reservatórios de água;
d) piscinas;
e) barriletes, excetuados aqueles que dispõem de casas de bombas de incêndio, ou outro
equipamento que exige proteção de medida de segurança;
f) elevadores;
g) shafts e similares; e
h) locais não delimitados por paredes cujo teto seja constituído por toldos, coberturas e similares,
destinados a:
h.1) estacionamento de veículos; ou
h.2) atividades que não gerem risco de incêndio.
E.4.8 Serão considerados locais livres de risco para a segurança contra incêndio e pânico e,
portanto, não serão contabilizados para definição da área total, tampouco para definição e
implementação de medidas de segurança, desde que não utilizados como áreas de recepção de
público, os espaços destinados ao uso coletivo utilizados como:
E.4.8.1 Caso haja delimitação da área nos espaços citados em E.4.8, deverá haver saídas de
emergência compatível com o público previsto.
E.4.8.2 Deverá haver previsão de extintores portáteis nas guaritas ou local assemelhado.
E.4.9 O disposto no item E.4.8 e subitens também se aplicará aos estacionamentos descobertos,
cuja ocupação seja principal ou secundária, desde que:
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E.5 Mezaninos
E.5.1 Será considerada mezanino a estrutura que subdivide parcialmente um pavimento em dois
pisos, desde que a estrutura não possua área superior à metade da área do pavimento subdividido
ou superior a 200 m².
E.5.1.1 Quando a estrutura possuir área superior a 200 m² e inferior à metade do pavimento
subdividido, as exigências de medidas de segurança decorrentes de sua desqualificação como
mezanino se aplicarão exclusivamente à referida estrutura.
E.5.1.2 Quando a estrutura possuir área superior à metade do pavimento subdividido, será
considerada um novo pavimento, sendo que as exigências de medidas de segurança decorrentes
da desqualificação como mezanino se aplicarão a toda a edificação.
E.6 População
E.6.1 A quantidade de pessoas previstas para edificação ou espaço destinado ao uso coletivo
deverá considerar a população fixa e a população flutuante, em virtude dos parâmetros definidos
nas instruções técnicas específicas.
E.6.2 A população prevista para a edificação ou espaço destinado ao uso coletivo poderá ser
alterada em função da realização de eventos temporários ou da capacidade das saídas de
emergências, devendo ser respeitados os parâmetros específicos de cada ocupação.
E.7.1 A definição da carga incêndio específica será obtida conforme formulação e critérios
definidos em IT específica.
E.8.1 Serão considerados riscos especiais na edificação e espaço destinado ao uso coletivo, os
seguintes equipamentos e atividades:
53/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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9ª edição
c) dutos e aberturas que possibilitem a propagação do calor, exceto aqueles próprios de medidas
de segurança;
d) cabinas de pintura;
k) heliporto ou heliponto;
m) pátio de contêineres;
n) cozinhas profissionais;
o) subestações;
p) outros riscos que necessitem de medidas de segurança contra incêndio e pânico específicas.
E.8.2 Em cada local onde existam os riscos listados no item E.8.1, as medidas de segurança
complementares serão instaladas conforme definição de IT específica ou, subsidiariamente,
norma técnica da ABNT, independente das medidas de segurança exigidas para a ocupação, não
cabendo a formulação de exigências adicionais às listadas na norma utilizada.
E.8.2.1 As medidas de segurança complementares de que trata o subitem E.8.2 serão instaladas
para cobrir o risco especial, nos estritos termos da norma utilizada, não devendo ser exigidas para
o restante da edificação ou espaço destinado a uso coletivo quando a norma assim não o fizer.
E.8.3 Nas edificações ou espaços destinados ao uso coletivo correspondentes às Divisões F-3
(estádios), H-2 (hospitais psiquiátricos, reformatórios e locais para tratamento de dependentes
químicos) e H-5, os extintores e o sistema de hidrantes/mangotinhos deverão ser instalados em
locais com acesso privativo.
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9ª edição
E.9.2 Os Documentos Técnicos emitidos pela ABNT não substituem Leis, Decretos ou
Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo, estes últimos, precedência sobre
qualquer documento técnico da ABNT.
E.9.2.1 O CBMMG definirá as versões das normas técnicas da ABNT que poderão ser utilizadas
para atender à exigência dos requisitos de segurança contra incêndio e pânico.
E.9.3 Nos casos em que ocorrer modificação de PSCIP, as exigências de medidas de segurança
e os parâmetros de dimensionamento atenderão aos critérios definidos no Quadro E.9.
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9ª edição
E.10.1.2 Para que uma ocupação esteja compartimentada, é necessário o atendimento dos
parâmetros e critérios de compartimentação horizontal e vertical, conforme IT 07, apenas nos
elementos construtivos que constituem a separação física entre as ocupações pretendidas - e não
na edificação como um todo.
E.10.2 Não havendo compartimentação entre as ocupações, deverão ser observados os seguintes
critérios:
a) para definição das medidas de segurança, deverão ser observadas as exigências específicas
de cada ocupação, considerando a área total e a altura total da edificação ou espaço destinado a
uso coletivo;
b) o conjunto das medidas de segurança exigidas para cada ocupação deverá ser projetado em
toda a edificação e espaço destinado ao uso coletivo;
c) serão considerados os parâmetros mais rigorosos de cada medida de segurança para toda a
edificação e espaço destinado ao uso coletivo.
a) para definição das medidas de segurança de cada ocupação, deverão ser observadas as
exigências específicas de cada ocupação, considerando a área total da edificação e espaço
destinado ao uso coletivo e a altura específica de cada ocupação;
b) as medidas de segurança exigidas para cada ocupação serão projetadas individualmente para
cada ocupação;
c) os parâmetros de cada medida de segurança devem ser considerados em cada ocupação,
considerando a área específica da ocupação;
d) o dimensionamento das medidas de segurança deve ser feito para cada tipo de sistema
individualmente ou dimensionado para atender ao maior risco.
E.10.4 Quando for exigida a medida “Segurança Estrutural Contra Incêndio” para qualquer das
ocupações, havendo ou não compartimentação, devem ser adotados os parâmetros mais
rigorosos em toda a edificação.
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E.11.2 A adaptação de edificações e espaços destinados ao uso coletivo quanto à medida brigada
de incêndio ocorrerá mediante atualização de dados cadastrais, com a apresentação dos
seguintes documentos:
a) relação dos brigadistas com cópia dos certificados;
b) quadro resumo da medida, podendo ser emitido por RT diferente do responsável pelo PSCIP
aprovado, sem a necessidade de distrato, desde que acompanhado do respectivo documento de
responsabilidade técnica registrado junto ao conselho profissional.
E.11.2.1 Para edificações e espaços destinados ao uso coletivo com PSCIP aprovado e liberado
que já possuam a medida “Brigada de Incêndio”, a adaptação à IT específica vigente ocorrerá
mediante atualização de dados cadastrais, antes da renovação do AVCB.
b) o PSCIP será submetido à análise para fins de verificação de projeção das medidas de
segurança e, posteriormente, à vistoria para fins de emissão do AVCB.
E.11.5 Edificações classificadas como F-5, F-6, F-10 e F-11, com população superior a 200
(duzentas) pessoas, que possuam PSCIP apenas aprovado ou que já possuam AVCB (projeto
aprovado e liberado), deverão se adaptar à medida Controle de Materiais de Acabamento e de
Revestimento (CMAR), mediante atualização de dados cadastrais, com a apresentação dos
seguintes documentos:
E.11.5.1 Os documentos citados em E.11.5 podem ser emitidos por RT diferente do responsável
pelo PSCIP aprovado, sem a necessidade de distrato, desde que acompanhados de documento
de responsabilidade técnica registrado junto ao respectivo conselho profissional.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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E.12.1.3 Não serão exigidas, para as edificações existentes, as medidas de segurança previstas
no item A.2.1, salvo quando houver acréscimo de área superior a 50 (cinquenta) %, observada a
tabela de medidas de segurança específica.
E.12.1.4.2 Poderá ser apresentado laudo técnico utilizando imagem fotogramétrica para
comprovação de existência ou construção de uma edificação, devendo o laudo ser emitido por
profissional devidamente habilitado e estar acompanhado do respectivo documento de
responsabilidade técnica registrado junto ao conselho profissional.
E.12.1.5.1 O laudo técnico deverá prever a implantação de medidas alternativas que mitiguem os
riscos decorrentes da ausência das medidas exigidas pela legislação vigente, sejam elas medidas
já previstas na IT 40 ou não.
E.12.2 As edificações que tenham concluído sua construção em data posterior a 31dez2016,
embora já se encontrem edificadas, serão consideradas como edificações novas, devendo atender
58/65
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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9ª edição
às instruções técnicas mais atuais em sua integralidade, não cabendo as adaptações previstas na
IT 40.
E.12.3 As edificações existentes que sejam tombadas pelo patrimônio histórico deverão ter seu
PSCIP elaborado com base na IT 35, não sendo aplicável o disposto na IT 40.
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ANEXO F
TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA (TSP)
F.1 A cobrança, valores e forma de cálculo de TSP são as constantes na Tabela B do Decreto
Estadual nº 38.886/1997, que aprova o Regulamento das Taxas Estaduais.
F.1.1 A TSP a ser recolhida pelo serviço de análise e vistoria de edificações ou espaço destinado
ao uso coletivo tem como parâmetros a área, edificada ou não, que requer proteção contra
incêndio e pânico através de medidas ativas e passivas.
a) análise de PSCIP;
b) vistoria de edificação, espaço destinado ao uso coletivo e eventos temporários, para fins de
obtenção de AVCB;
F.1.3 O Documento de Arrecadação Estadual (DAE) para recolhimento da TSP será calculado e
emitido eletronicamente por meio do Infoscip, no ato da solicitação do serviço.
F.1.4 Excepcionalmente para o PSCIP impresso, o DAE para recolhimento de TSP será emitido
pelo próprio interessado no sítio da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF).
F.1.4.1 O cálculo do valor, conforme item F.1.5, e a emissão do DAE são de inteira
responsabilidade do interessado.
F.1.5 O valor a ser recolhido será definido em função da multiplicação da área da edificação ou
espaço destinado ao uso coletivo, valor da Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais (UFEMG),
e índice previsto na Tabela B do Decreto Estadual nº 38.886/1997, com aproximação de casas
centesimais e arredondamento para maior.
F.1.6 Nos projetos de galerias comerciais e shoppings, a cobrança da taxa incidirá sobre a área
total da edificação, inclusive sobre a área das futuras lojas âncoras previstas de forma hachurada
no PSCIP geral.
F.1.6.1 A parcela da TSP paga em decorrência da área de futura loja âncora será aproveitada
quando, efetivamente, houver a realização do referido serviço. Neste caso, no momento da
solicitação do serviço, o RT deverá apresentar FAT requerendo a isenção da taxa que já fora
recolhida.
F.1.7 Nos projetos técnicos para eventos temporários, a cobrança da taxa incidirá somente na
área total definida em projeto, pelo Responsável Técnico, com as medidas de segurança,
considerando os espaços a serem utilizados para o evento, incluindo as rotas de fuga até uma
área segura.
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F.1.7.1 O coeficiente da TSP para eventos temporários será o previsto nos itens 1.2.1.1, 1.2.2.1,
1.2.3.1 e 1.2.4.1 da Tabela B do Decreto Estadual nº 38.886/1997.
F.1.8 Nas hipóteses previstas pelo art. 27 do Decreto Estadual nº 38.886/1997, o interessado
poderá, anteriormente à solicitação de realização do serviço, requerer a isenção de TSP por meio
de ferramenta própria no Infoscip, anexando a documentação que comprove o direito à isenção.
F.1.8.1 Excepcionalmente para o PSCIP impresso, o pedido de Isenção de Taxa deverá ser
protocolado por meio de ofício ou FAT apresentado junto à solicitação do respectivo serviço.
F.1.11 O DAE pago não utilizado tem validade de cinco anos para quitar TSP referente aos
serviços de análise ou vistoria, sem necessidade de complementação.
F.2.1 O PT e o PET serão submetidos aos serviços de análise, sendo recolhida 1 (uma) TSP para
1 (um) serviço de análise, fazendo jus a uma nova análise para apresentação de correção de erros
ou falhas sem que haja novo recolhimento de TSP.
F.2.1.1 Também ocorrerá nova análise sem o recolhimento de TSP nos casos abaixo:
b) Quando houver ausência de análise decorrente da não abertura de arquivo DWG ou PDF;
d) Quando o item notificado não se referir a medidas de SCIP, mas, sim, a orientações ao RT;
f) Quando o PSCIP não for analisado conforme solicitação em FAT apresentado pelo RT junto à
Unidade/Fração;
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F.2.1.2 A TSP mínima para o serviço de análise de PSCIP é de 15,00 (quinze) Unidades Fiscais
do Estado de Minas Gerais (UFEMG).
F.2.2 Nos casos em que houver modificação de PSCIP com acréscimo de área, será cobrada TSP
apenas em relação à área acrescida, não inferior ao valor de TSP mínima.
F.2.2.1 Nos casos em que houver redução ou não houver alteração de área construída, será
cobrada a TSP mínima.
F.3.1 O PT, o PET e o PTS serão submetidos aos serviços de vistoria, sendo recolhida 1 (uma)
TSP para 1 (um) serviço de vistoria no local.
F.3.1.1 A TSP mínima para o serviço de vistoria de PSCIP é de 53,00 (cinquenta e três) UFEMG.
F.3.2 Deverá ser recolhida TSP de vistoria de acordo com a área a ser vistoriada especificada no
PSCIP, podendo ser sobre a área total ou parcial, conforme item 6.3.3 desta IT.
F.3.2.2 O pagamento da TSP para área ser vistoriada parcialmente será correspondente à área
solicitada, observado o valor mínimo de 53,00 (cinquenta e três) UFEMG
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ANEXO G
G.1.1 Deverá ser apresentado PSCIP conforme disposto na IT 03, constando a área de toda a
edificação (área comum e privativa das lojas).
G.1.2 Poderá ser apresentado um único PSCIP para a edificação constando as lojas âncoras,
quando houver previsão, lojas satélites e área comum.
G.1.2.1 Nesses casos, deverão ser projetadas todas as medidas de segurança para os referidos
locais.
G.1.3 Poderão ser apresentados PSCIP separados, ocasião que um dos PSCIP deverá conter a
parte Geral da edificação (área comum, lojas satélites, áreas técnicas, áreas hachuradas prevendo
futuras lojas âncoras) e os outros serão específicos para lojas âncoras.
G.1.5 O sistema de hidrantes/mangotinhos deverá ser previsto na área comum e ser dimensionado
para atender a área total da edificação, devendo ser atendido às seguintes condições:
a) os pontos de tomada de água deverão ser distribuídos na área comum de forma que as lojas
satélites sejam alcançadas por no mínimo 1 (um) esguicho, devendo ser considerado o
comprimento real e desconsiderando-se o alcance do jato;
b) será isenta a instalação de pontos de hidrantes/mangotinhos nos mezaninos, sobreloja, desde
que o caminhamento máximo estabelecido na IT 17 (Sistema de Hidrantes e Mangotinhos para
Combate a Incêndio) seja observado e não seja através de escada enclausurada;
c) na impossibilidade em atender o caminhamento, deverá ser prevista a referida medida de
segurança na loja satélite.
G.1.6 O sistema de chuveiro automático deverá ser previsto na área comum e ser dimensionado
para atender a área total da edificação, devendo ser atendidas as seguintes condições:
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G.2.1.1 A vistoria deverá ser realizada em toda a área da edificação (área comum e áreas
privativas das lojas), exceto nas lojas âncoras que disponham de PSCIP específico.
G.2.1.2 Durante a vistoria, deverá ser observado se as medidas instaladas na área comum
atendem às lojas satélites.
G.2.1.3 Durante a vistoria do PSCIP geral, constatando-se loja âncora em funcionamento que não
disponha de PSCIP específico e que não esteja contemplada no PSCIP geral, a vistoria de
emissão de AVCB deverá ser executada na parte geral e ser procedida à vistoria de fiscalização
na loja âncora.
G.2.1.4 Havendo aprovação em vistoria, será emitido o AVCB referente à área total da edificação,
não podendo ser emitido AVCB específico para a área comum da edificação.
G.2.2.1 A vistoria em loja âncora com PSCIP específico somente poderá ocorrer após a emissão
do AVCB para a edificação geral, cabendo observar as seguintes condições:
G.2.2.2 Durante a vistoria para fins de liberação na loja âncora, sendo constatada irregularidade
em qualquer parte da edificação geral, referente à área comum, deverão ser adotados os
seguintes procedimentos:
a) o responsável pela edificação geral será notificado nos moldes da vistoria de fiscalização;
b) será emitido o AVCB para a loja âncora, desde que a irregularidade na área comum que já
possui AVCB, não comprometa a rota de fuga com obstruções, aumento do caminhamento; e não
prejudique o funcionamento de chuveiros automáticos, alarmes e detecção de incêndio.
G.3 Casos em que será obrigatória a modificação do PSCIP geral da edificação e/ou da loja
âncora:
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G.4.1 A modificação do PSCIP geral e das lojas âncoras ocorrerá com a substituição de todos os
arquivos (documentos e plantas) necessários à aprovação.
G.4.2 Quando a modificação do PSCIP geral interferir na rota de fuga ou nas medidas preventivas
da(s) loja(s) âncora, o(s) PSCIP desta(s) também deverá(ão) ser modificado(s).
G.4.3 Caso a modificação no PSCIP da loja âncora decorra de alteração que afete a área comum
da edificação ou transforme lojas satélites em âncoras, o PSCIP geral da edificação deve ser
modificado antes da aprovação do PSCIP da loja âncora; neste caso, deverá ser apresentada uma
substituição do PSCIP geral que engloba a área e medidas de segurança dos estabelecimentos
alterados.
G.4.4 Para a substituição, deverão ser adotados os mesmos procedimentos para sua aprovação
inicial, tanto para análise quanto vistoria, inclusive cobrança de taxas.
G.5.1 Para os mezaninos dos estabelecimentos destinados à atividade com presença de público
externo (não caracterizado como uso restrito), deverão estar projetados no PSCIP geral e
instalados para verificação em vistoria: extintores, sinalização e iluminação de emergência. O
sistema de hidrantes instalado na área comum deverá atender ao caminhamento até o ponto mais
distante do mezanino.
G.5.2 Não sendo possível instalar as medidas de segurança na área comum, de forma a proteger
as lojas satélites, deverá ser projetada e instalada cada medida dentro das respectivas lojas. Neste
caso não poderá ser apresentado PSCIP específico para cada loja, somente um único PSCIP
geral abrangendo toda a área da edificação.
G.5.3 Para as ocupações mistas, deverão ser adotados os procedimentos previstos neste anexo
apenas em relação às ocupações C2 e C3, não sendo permitida a aprovação parcial das áreas,
tanto em análise quanto em vistoria.
G.5.4 Para as edificações com análise e vistoria em andamento, poderão ser adotados os
procedimentos previstos nesta IT, não sendo permitida a vistoria apenas para a área comum, nem
apresentação de PSCIP para cada loja, devendo o PSCIP geral prever todas as medidas da
edificação.
G.5.5 Os locais de reunião da divisão F-6 deverão apresentar, obrigatoriamente, PSCIP específico.
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DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS
INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 03
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SUMÁRIO ANEXOS
5 – Procedimentos D – Simbologia
E – Formulários e modelos
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1 OBJETIVOS
1.1 Padronizar os documentos que compõem o Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(PSCIP) estabelecido pela Instrução Técnica nº 01 (IT 01) do Corpo de Bombeiros Militar de Minas
Gerais (CBMMG).
1.3 Estabelecer os símbolos gráficos e a representação das medidas de segurança que compõem
as plantas/pranchas do PSCIP.
2 APLICAÇÃO
2.1 Os documentos, modelos e símbolos gráficos constantes desta IT se aplicam aos PSCIPs no
âmbito do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico (SSCIP) do CBMMG.
2.2 Os documentos previstos nesta IT e os detalhes específicos existentes nas demais Instruções
Técnicas serão utilizados no PSCIP. Os modelos propostos são de utilização obrigatória, sendo
permitida a retirada de símbolos e brasões existentes.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Para compreensão desta IT, recomenda-se consultar as seguintes normas, suas alterações ou
outras que vierem a complementá-las ou substituí-las:
3.1 Legislação
Lei Federal nº 13.425/2017 - Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate
a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público.
Lei Estadual nº 14.130/2001 - Dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Minas Gerais.
3.2 Normas
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NBR 14323 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios
em situação de incêndio.
4 DEFINIÇÕES
5 PROCEDIMENTOS
5.1.1.1 As informações relativas ao PSCIP nos campos próprios do Infoscip deverão atender às
especificações contidas nos manuais do usuário, disponíveis para consulta em portal eletrônico
através do endereço: http://www.prevencaobombeiros.mg.gov.br.
5.1.1.3 O conjunto de arquivos PDF e DWG a serem lançados no Infoscip deverá possuir, no
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5.2.1 O arquivo DWG que contém as plantas, cortes, detalhes, diagramas e isométricos de
representação das medidas de segurança deverá possuir as seguintes características e
configurações:
a) apresentação de forma organizada na aba Model dos softwares de desenho assistido por
computador (CAD), sendo vedada a apresentação somente na aba Layout;
b) os desenhos das plantas, cortes, detalhes, diagramas e isométricos deverão seguir as diretrizes
de representação da NBR 6492, entretanto, o arquivo DWG não necessita seguir os formatos
padronizados de impressão;
Nota: É vedado o uso de escalas intermediárias como 1/50, 1/75, 1/125, 1/250, 1/750, etc.
5.2.1.1 Na aba Model do CAD, não serão obrigatórias layers (camadas) distintas, entretanto o
seguinte padrão será exigido:
c) as demais linhas representativas que não estejam relacionadas com as medidas de segurança
deverão estar na cor branca ou cinza.
5.2.2 O arquivo DWG deve manter um padrão de organização que subsidie as ações de análise e
vistoria, em conjunto de elementos simulando pranchas numeradas sequencialmente.
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b) quadro de áreas com terminologia correspondente àquela adotada no título das plantas baixas;
d) notas e informações relativas às medidas de segurança, quando for o caso ou quando for
solicitado pelo SSCIP;
Nota: Na legenda deverá constar apenas os elementos adotados no PSCIP em trâmite, previstos
nesta IT, em IT específica ou outras normas adotadas.
h.1) quando houver mais de uma edificação e espaço destinado ao uso coletivo a serem
representados;
h.2) quando houver uma única edificação e espaço destinado ao uso coletivo, cujas dimensões
não possam ser representadas em uma única planta ou que não seja possível evitar o
fracionamento da planta baixa das medidas de segurança;
h.3) quando houver separação entre edificações ou espaços destinados ao uso coletivo, com a
representação da distância de isolamento de risco, seja no mesmo PSCIP ou para fins de
condições de protocolo de PSCIP;
5.2.2.2 Nas demais pranchas, serão representadas as plantas baixas com a localização das
medidas de segurança, riscos especiais e situações especiais pertinentes ao PSCIP, que deverão
atender às seguintes características:
a.1) Caso não haja, no Anexo D, a simbologia referente ao equipamento ou sistema projetado,
devem ser utilizados os símbolos sugeridos pela NBR pertinente ou correlacionada ao tipo de
sistema, os quais deverão estar devidamente relacionados no quadro de legenda;
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a.2) Na falta de simbologia apropriada, tanto na IT 03, quanto nas NBRs, poderá ser criada, pelo
Responsável Técnico (RT), simbologia referente ao equipamento ou sistema projetado,
observando-se critérios de simplicidade e facilidade de leitura e identificação, devendo os
símbolos criados serem relacionados no quadro de legenda, com a devida descrição;
c) nota em planta com a indicação dos equipamentos móveis ou fixos ou sistemas de segurança
constando a capacidade ou dimensão;
d.1) a representação do sistema de chuveiros automáticos deve ser feita em planta separada,
porém em ordem numérica sequencial do projeto;
e) indicação do título de cada planta com terminologia correspondente àquela adotada no quadro
de áreas do PSCIP;
f) indicação da respectiva área representada sob o título de cada planta, em conformidade com o
quadro de áreas do PSCIP;
g) quando o projeto apresentar dificuldade para visualização das medidas de segurança alocadas
em um espaço da planta, devido à grande quantidade de elementos gráficos, devem ser feitas
linhas de chamada em círculos, com linhas pontilhadas com alocação dos símbolos exigidos;
h) cotas dos desníveis em planta baixa, quando for o caso, devendo ser expostas principalmente
junto aos locais com diferenças de nível, como degraus, escadas e rampas;
5.2.3 Para as edificações construídas que possuam mais de 01 (um) condômino, poderá ser
apresentado projeto arquitetônico sem os arranjos físicos internos (leiaute) contendo as medidas
de segurança que atendam a toda a área da edificação.
5.2.4 Para edificações e espaços destinados ao uso coletivo, as plantas do projeto deverão conter
somente informações pertinentes ao Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico,
evitando-se dados em excesso, tais como mobiliário e outros objetos/equipamentos que não
interfiram no dimensionamento das saídas de emergência e na eficiência das demais medidas de
segurança.
5.3.1 Os documentos em formato PDF para análise pelo SSCIP deverão ser apresentados no
Infoscip separadamente (cada documento em um arquivo próprio), conforme Anexo C.
5.3.2 Os documentos em PDF poderão conter mais de uma página caso necessário, mas o
conteúdo do arquivo não deve ser diferente da “descrição do documento” escolhida no Infoscip.
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5.3.3.1 Todos os documentos inseridos no PSCIP que não foram produzidos por seu Responsável
Técnico e necessitem de assinatura, deverão estar assinados para validade.
5.4.1 Além das diretrizes gerais de apresentação e composição indicados na presente IT, o arquivo
DWG também deverá conter:
a) toda área utilizada pelo evento, com cotas de todos os perímetros, áreas e larguras das saídas
de emergência;
d.3) diâmetro dos fogos de artifício e seus principais efeitos sonoros e visuais;
e) nas áreas, regiões ou ambientes estabelecidos para concentração do público, nota em planta
com a lotação do ambiente e com a respectiva área foco destinada à população;
Nota: Deverá evidenciar a densidade máxima, conforme norma específica, e atentar que esta não
leva em conta simplesmente a área total, mas, sim, a área efetivamente destinada à presença de
público.
j) informação, por meio de nota em planta, das características de resistência mecânica, resistência
ao fogo, resistência estrutural e natureza retardante de propagação de chamas de estruturas
provisórias (quando houver previsão).
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5.4.3 Quando a área do evento temporário contemplar edificação permanente sem previsão de
utilização, ou utilizada conforme IT 33, a informação deverá ser constada em planta por meio de
nota. Nessa situação, não há necessidade de representar o arranjo interno da área edificada,
podendo apenas constar o perímetro interno hachurado.
5.4.4 Deverão ser informados nos campos do Infoscip a data e horário de realização do evento
temporário, inclusive eventos itinerantes.
5.5.1 Nos PSCIPs de C-2 e C-3 apresentados separados, além das diretrizes gerais de
apresentação e composição indicados na presente IT, o arquivo DWG também deverá abranger:
a.1) serão apresentadas as áreas comuns, lojas satélites, áreas técnicas e as áreas hachuradas
prevendo futuras lojas âncoras;
Nota: As áreas das futuras lojas âncoras deverão ser lançadas junto ao PSCIP geral.
a.2) indicar a localização de todas as lojas, em planta chave, na forma de implantação, constando
numeração sequencial para identificação de cada loja;
a.3) não será necessária a projeção dos sistemas hidráulicos e demais medidas de segurança
para áreas hachuradas destinadas aos PSCIP das lojas âncoras;
b.4) indicar a localização da loja âncora e seu pavimento, em planta chave, através de
implantação, constando sua numeração e demais estabelecimentos do pavimento com hachura e
numeração;
b.5) constar o resumo do dimensionamento das medidas de segurança, inclusive dos sistemas
hidráulicos.
5.6.1 Para os casos de protocolo de PSCIP de edificações separadas, além das diretrizes gerais
de apresentação e composição indicados na presente IT, deverão ser apresentados:
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b) planta de situação;
5.7.1 Para fins de vistoria, deverão ser apresentados documentos de responsabilidade técnica,
emitidos junto aos conselhos profissionais, para as seguintes situações, observando-se a
competência de cada profissional e suas respectivas atribuições legais:
c) instalação e/ou de manutenção do grupo gerador de energia, quando utilizado como fonte de
energia elétrica para medidas preventivas;
f) instalação e/ou de manutenção de vasos sob pressão para classe A ou B de fluídos prevista na
NR 13 (Caldeiras, vasos de pressão e tubulação);
j) outras.
5.7.1.1 Para a vistoria nos eventos temporários será necessária, ainda, a apresentação dos
documentos de responsabilidade técnica para as seguintes instalações/equipamentos, quando
necessário:
a) instalação elétrica;
c) montagem de arquibancadas;
d) arenas desmontáveis;
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5.7.1.3 Pode ser emitida um único documento de responsabilidade técnica, quando houver apenas
um Responsável Técnico pelas medidas de segurança contra incêndio e pânico instaladas.
5.7.1.4 Podem ser emitidos vários documentos de responsabilidade técnica desmembrados com
as respectivas responsabilidades por medidas específicas, quando houver mais de um
Responsável Técnico pelas medidas de segurança contra incêndio e pânico instaladas.
5.7.1.5.1 O RRT que não possuir campo para assinatura do contratante fica dispensado da referida
exigência.
d) Atestado de Abrangência do Grupo Gerador de Energia, sempre quando for utilizado como
fonte de energia elétrica para medidas preventivas (Anexo E.6.4);
6 DISPOSIÇÕES FINAIS
6.1 O login e senha de acesso no Infoscip serão considerados como assinatura do Responsável
Técnico nas plantas, memoriais e quadros resumos do PSCIP.
6.1.1 Os documentos inseridos por meio de senha estão dispensados de assinatura, observado o
item 5.3.3.
6.2 Caso haja mais de um Responsável Técnico envolvido no PSCIP (engenheiro civil, arquiteto,
engenheiro de automação, técnico eletricista, entre outros), cada um deve emitir seu respectivo
documento de responsabilidade técnica para ser incluído no Infoscip.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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6.3 Os documentos assinados digitalmente serão aceitos, desde que haja averiguação de
autenticidade disponível no documento.
6.4 Os PSCIPs que estiverem tramitando em formato impresso serão apresentados conforme
parâmetros desta IT e poderão aproveitar os modelos de formulários previstos no Anexo E.1.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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ANEXO A
c) informar, por meio de nota em planta, o peso suportado pela pavimentação da via (Kgf);
d) informar, por meio de nota em planta, a altura mínima livre, quando for o caso.
b) indicar, por meio de nota em planta de implantação, a ocupação das edificações e/ou espaços
destinados ao uso coletivo relativas à avaliação de isolamento;
b) informar, por meio de nota em planta ou na declaração prevista no Anexo E.6.5, os locais
isentos de TRRF, conforme instrução técnica específica, se for o caso.
a) apresentar memorial de segurança contra incêndio das estruturas, conforme Anexo E.4.2;
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d) representar, em planta, os elementos de proteção das aberturas nos entrepisos e nas paredes
de compartimentação (portas corta-fogo, vedadores corta-fogo, selos-corta fogo, registros ou
dampers corta-fogo);
e) informar, por meio de nota em planta, os elementos de proteção das aberturas nos entrepisos
e nas paredes de compartimentação que não forem possíveis de serem representados em planta;
f) indicar, por meio de nota em planta e simbologia de legenda, o tempo de resistência ao fogo
dos elementos de compartimentação quando for o caso;
a) indicar, em planta, as rotas de fuga de cada pavimento ou espaço destinado ao uso coletivo por
meio da simbologia própria de início, meio (direção do fluxo) e fim da rota de fuga;
b) cotar, em planta, largura das escadas, rampas, acessos, portas, vãos e demais elementos que
correspondam ao fluxo de saída;
j) nas áreas de reunião de público, indicar, por meio de nota em planta, a lotação do ambiente e a
respectiva área foco destinada à população, individualizando a lotação por ambiente;
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k) apresentar cálculo de população e saídas de emergência ao lado de cada planta baixa, junto
às respectivas áreas que estiverem sendo representadas;
k.1) nas áreas isentas de aplicação da norma específica de saídas de emergência, constar nota
em planta informando se tratar da respectiva isenção;
Nota: Quando a planta inteira for isenta, a informação deverá constar sob o título da respectiva
planta baixa.
k.2) em edificações mistas e em edificações com ocupações secundárias, deverão ser indicadas
as classificações de ocupação considerada para o ambiente na memória de cálculo;
b) indicar, em planta baixa e/ou corte, a localização do ponto de captação e escape do ar;
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d) quando o sistema for centralizado por grupo gerador de energia ou baterias recarregáveis,
deverá constar em memorial descritivo ou nota em planta a abrangência, autonomia e
características do sistema de automação;
e.1) quando forem adotados pontos de iluminação com alturas de instalação distintas, poderão ser
indicadas as alturas específicas ao lado dos símbolos em planta;
e.2) em sistemas centralizados com baterias recarregáveis ou grupo gerador de energia, quando
a abrangência da iluminação de emergência contemplar todas as luminárias da edificação, não há
necessidade de representar os pontos de iluminação em planta;
Nota: Essa informação deverá ser esclarecida no Quadro Informativo de Medidas de Segurança.
e.3) em sistemas centralizados com baterias recarregáveis ou grupo gerador de energia, quando
a abrangência da iluminação de emergência não contemplar todas as luminárias da edificação,
deverão ser representadas, em planta, as luminárias a serem acionadas em caso de emergência;
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h) representar, em planta, duto de entrada, duto de saída, parede corta-fogo e porta corta-fogo da
sala do grupo gerador, quando o mesmo estiver localizado em área com risco de captação de
fumaça ou gases quentes provenientes de um incêndio, bem como em detalhe ou nota em planta
da proteção dos dutos quando passarem por edificação ou espaço destinado ao uso coletivo.
Nota: Constar, na planta de detalhes, a dimensão mínima das placas de sinalização em milímetros
(mm).
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e) indicar, por meio de placa de sinalização representada em planta, a lotação do ambiente quando
se tratar de local de reunião de público (individualizando a lotação por ambiente destinado a
abrigar o público).
e) representar, em planta, o registro de recalque, e apresentar detalhe que mostre suas condições
de instalação;
f.1) informar, por meio de nota em planta, o material de confecção do reservatório (concreto, fibra,
metálico, entre outros);
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k) quando o sistema de abastecimento de água for através de fonte natural (lagoa, lago, açude,
etc.), representar sua localização em planta;
l) quando for utilizado o mesmo reservatório de consumo, distinguir, em corte, as diferentes saídas
existentes.
b) informar área de aplicação dos chuveiros, por meio de hachura em planta, para os respectivos
riscos;
e) representar, em planta, localização das válvulas de governo e alarme (VGA) e dos comandos
secundários (CS);
e.1) informar, por meio de nota em planta, a área de cobertura das VGA ou CS;
Nota: Toda a tubulação abrangida pelo cálculo deve ter seu diâmetro e comprimento cotado no
esquema isométrico ou diagrama.
j) representar, em planta, o registro de recalque, e apresentar detalhe que mostre suas condições
de instalação;
l) quando o sistema de abastecimento de água for através de fonte natural (lagoa, lago, açude,
etc.), representar sua localização em planta;
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m.1) informar, por meio de nota em planta, o material de confecção do reservatório (concreto,
fibra, metálico, entre outros) e sua capacidade de armazenamento.
b) indicar, por meio de nota em planta, qual tanque é considerado o de maior risco para efeito de
cálculo;
c) indicar, por meio de nota em planta, os tanques considerados vizinhos ao tanque de maior risco;
d) informar, por meio de nota em planta, as taxas de vazão para o resfriamento do tanque em
chama e tanques vizinhos;
e) informar, por meio de nota em planta, as áreas dos costados e tetos dos tanques considerados
no cálculo hidráulico;
f) informar, por meio de nota em planta, a vazão e pressão das bombas de incêndio;
g.1) informar, por meio de nota em planta, o material de confecção do reservatório (concreto, fibra,
metálico, entre outros) e sua capacidade de armazenamento, em metros cúbicos (m³);
e) indicar, por meio de nota em planta, o volume e forma de armazenagem do extrato formador de
espuma (EFE);
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f) informar, por meio de nota em planta, as áreas protegidas pelo sistema fixo de gases;
a) apresentar o quadro resumo de sistema fixo de gases para combate a incêndio, conforme
Anexo E.3.4;
b.2) laudo técnico do agente extintor (gás) que declare a não toxidade à saúde humana e a não
agressividade ao meio ambiente na concentração de projeto.
a) apresentar quadro resumo com indicação, localização e classificação dos materiais utilizados e
as respectivas normas de ensaio, conforme Anexo E.3.6;
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k) indicar, em corte, dimensões em escala das barreiras de fumaça, altura de referência (H) e
altura da zona livre de fumaça (H’);
l) informar, por meio de nota em planta, distâncias dos exaustores em relação à divisa do terreno.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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ANEXO B
d.5) volume;
d.8) indicar tipo de superfície do tanque (teto flutuante ou fixo, quando for do tipo vertical);
e) informar, por meio de nota em planta, a pressão manométrica medida no topo do tanque para
que se possam utilizar as tabelas de afastamentos.
a) indicar, por meio de nota em planta, a capacidade dos cilindros, bem como da capacidade total
da central de GLP;
c) cotar afastamentos das divisas de terrenos, áreas edificadas no mesmo lote e local de risco;
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c) cotar, em planta, afastamentos das divisas de terrenos, áreas edificadas no mesmo lote e local
de risco;
g) informar, por meio de notas e/ou em planta de implantação, os afastamentos de segurança para
áreas de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP em relação aos locais de
concentração de pessoas (aplicável para ocupações do Grupo F, supermercados, escolas e
hospitais, com capacidade superior a 200 (duzentas) pessoas, conforme normas específicas) e de
comercialização de fogos de artifício.
d) em postos que comercializem gás combustível comprimido, informar, por meio de nota em
planta, as distâncias mínimas de afastamentos previstos nas normas específicas.
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c) no caso de depósitos, apresentar detalhe com características das paredes, lajes de cobertura,
telhados, pisos, posicionamento das portas de saída de emergência, conforme norma específica.
b) informar, por meio de nota em planta, a forma de armazenamento dos produtos perigosos
previstos;
d) indicar a localização da guarita externa que abriga o(s) EPI para atuação em caso de
emergência.
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a) informar, por meio de notas e/ou em planta de implantação, os afastamentos dos limites do
terreno e de postos de abastecimento de combustíveis, gases inflamáveis, fogos de artifício ou
seus depósitos;
f) indicar, por meio de símbolo específico em planta, as rotas de fuga e as saídas de emergência;
g) informar, por meio de nota em planta, as medidas de segurança contra incêndio e pânico
adotadas;
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b) representar, em planta, o sistema fixo de extinção a ser instalado (quando for o caso);
e) informar, por meio de nota em planta, a proteção exigida conforme classificação dos
equipamentos de cocção conforme norma específica.
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ANEXO C
C.1.1 Deverá ser apresentado(a) pelo Responsável Técnico que elaborou/executou o PSCIP,
habilitado para o exercício da atividade conforme Conselho competente.
C.1.2 Deverá ser apresentada a digitalização do documento original emitido pelo Conselho
competente.
a) Para a ART:
a.1.2) No campo “Atividade profissional” (campo 4), anotar "PROJETO" (código 43);
a.1.3) No campo “Observação” (campo 5), poderão ser inseridas informações complementares
para detalhar as atividades descritas no campo 4;
a.1.5) Os demais campos serão utilizados pelo Responsável Técnico para relacionar o documento
ao respectivo PSCIP.
a.2.3) No campo “Observação” (campo 5), poderão ser inseridas informações complementares
para detalhar as atividades descritas no campo 4;
a.2.5) Os demais campos serão utilizados pelo Responsável Técnico para relacionar o documento
ao respectivo PSCIP.
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a.3.2) No campo “Atividade profissional” (campo 4), anotar "LAUDO" (código 31);
a.3.3) No campo “Observação” (campo 5), poderão ser inseridas informações complementares
para detalhar as atividades descritas no campo 4;
a.3.5) Os demais campos serão utilizados pelo Responsável Técnico para relacionar o documento
ao respectivo PSCIP.
a.4.1) Poderá, ainda, ser apresentada ART distinta das supracitadas, quando o serviço se referir
a uma atividade específica no âmbito do PSCIP, a exemplo de laudos referentes a especialidades
diversas, projeto elétrico, execução de sistema elétrico, dentre outras atividades afetas ao PSCIP;
a.4.1.1) Neste caso, o campo “Observação” (campo 5) deverá ser utilizado para especificar e
relacionar o serviço realizado ao PSCIP.
b) Para o RRT:
b.1) No campo “Dados da Atividades técnicas” (campo 3.1.4), anotar as seguintes atividades,
conforme o caso:
b.2) No campo "Descrição da Obra/Serviço Técnico" (campo 3.1.2), poderão ser inseridas
informações complementares para detalhar a atividade descrita no campo “Dados da Atividades
técnicas” (campo 3.1.4).
b) A quantidade indicada no documento deverá refletir a área total do PSCIP, a parcela da área
sob responsabilidade do profissional ou o serviço submetido ao CBMMG;
b.1) Quando a área indicada em campo próprio da ART/RRT divergir da área total informada no
Infoscip ou quando for utilizada outra unidade de medida para definir a quantidade, a área total do
PSCIP ou a área sob responsabilidade do profissional deverá ser especificada e expressamente
indicada, em metros quadrados, no campo "Observação" (campo 5) da ART ou no campo
"Descrição da Obra/Serviço Técnico" (campo 3.1.2) do RRT;
b.1.1) Quando o serviço sob responsabilidade do profissional se referir a laudo, em que não seja
possível especificar a área, a quantidade indicada no campo 5 (ART) ou no campo 3.1.2 (RRT)
poderá ser em "unidades" ou outra medida autorizada pelo respectivo Conselho Profissional;
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c) Os documentos deverão estar datados e assinados pelo contratante e pelo RT no caso da ART
e apenas pelo RT, no caso do RRT;
c.1) Será admitida a assinatura eletrônica, caso a funcionalidade encontre-se disponível e passível
de validação por meio de endereço eletrônico;
C.2.1.2 Poderá ser apresentado laudo técnico utilizando imagem fotogramétrica para
comprovação de edificação existente ou construída, devendo ser emitido por profissional
devidamente habilitado, acompanhada do respectivo documento de responsabilidade técnica.
Documento que atesta que os ocupantes da edificação receberam treinamentos teóricos e práticos
de prevenção e combate a incêndio e pânico realizados em centro de formação devidamente
credenciado ou em Unidade do CBMMG.
Documento que atesta a relação dos ocupantes da edificação que receberam treinamentos
teóricos e práticos de prevenção e combate a incêndio e pânico realizados na própria edificação
ou espaço destinado ao uso coletivo onde se dará a atuação.
Documento que atesta a relação dos brigadistas de incêndio, devidamente formados, que atuarão
no evento temporário.
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2ª edição
Declaração assinada pelo Responsável Técnico pela execução do projeto de segurança estrutural
e pelo proprietário da edificação, conforme modelo do Anexo E.6.6, exigida no ato da solicitação
de vistoria.
Declaração assinada pelo Responsável Técnico pelo projeto de segurança estrutural e pelo
proprietário da edificação, conforme modelo do Anexo E.6.5, exigida no ato da solicitação de
vistoria.
Declaração assinada pelo Responsável Técnico pela execução do CMAR e pelo proprietário da
edificação, conforme Anexo E.6.7, exigida no ato da solicitação de vistoria.
C.3.1 Quadro contendo informações gerais e/ou resultados obtidos nos cálculos.
Nota: Ressalta-se que a memória de cálculo não deverá ser anexada no PSCIP, devendo ser
apresentados apenas os resultados com os valores exigidos pelas Instruções Técnicas específicas
e Normas Técnicas. Os procedimentos de cálculo ou ensaios são de responsabilidade exclusiva
do Responsável Técnico.
d) quadro resumo do sistema fixo de gases para combate a incêndio (Anexo E.3.4);
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C.4.1.1 Obrigatório em PSCIP com presença da atividade Industrial. Contém a descrição dos
processos industriais, matérias-primas, produtos acabados, líquidos inflamáveis ou combustíveis
com indicação do ponto de fulgor, estoques, entre outros.
C.4.2.2 A descrição das modificações deverá detalhar, pormenorizadamente, folha a folha, planta
a planta, as modificações e intervenções realizadas em relação à aprovação anterior do PSCIP.
C.4.2.3 O memorial deverá ser apresentado em campo próprio do Infoscip para detalhamento das
modificações.
C.4.2.5 O RT também poderá indicar, no arquivo DWG, os locais onde houve a mudança através
de círculos, balões ou nuvens, com linhas de chamada (remissivas) diretamente nas plantas, de
forma a identificar e facilitar a verificação das modificações.
C.4.2.5.1 Tais indicações em planta poderão ser em cor diferente do cinza ou do branco.
C.4.4.1 Documento com a descrição das principais características técnicas do sistema conforme
normas específicas. Poderá ser apresentado junto às plantas do PSCIP sob a forma de detalhe.
C.4.5.1 Documento com a descrição das principais características técnicas do sistema conforme
norma específica.
C.4.6.1 Documento que sintetiza o estudo de risco dos produtos e substâncias perigosas
existentes na edificação ou espaço destinado ao uso coletivo.
C.4.6.3 As FISPQ não serão apresentadas no PSCIP, mas deverão subsidiar a elaboração do
memorial, devendo estar presentes na edificação, podendo ser solicitadas durante vistoria in loco.
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C.4.8.1 Documento que avalia e descreve riscos nas edificações históricas, como: características
construtivas, densidade da carga de incêndio, altura do compartimento, profundidade do piso de
subsolo, distância de Unidade do Corpo de Bombeiros (em Km), condições de acesso, etc.
C.4.9.1 Memorial descritivo complementar solicitado pelo serviço de segurança contra incêndio e
pânico do CBMMG, a fim de subsidiar a avaliação do PSCIP quando as características da
edificação e/ou espaço destinado ao uso coletivo o exigirem.
C.5.2.3 Nos casos em que seja necessário o dimensionamento da carga incêndio específica,
quando se tratar de materiais incombustíveis sem embalagens em estruturas de
acondicionamento incombustíveis, não há necessidade de apresentação da memória de cálculo,
devendo apenas indicar se tratar de materiais incombustíveis.
C.5.2.4 Nos casos em que houver previsão de carga incêndio superior a 1.200 MJ/m², não haverá
necessidade de apresentação do memorial de dimensionamento para fins de classificação da
carga de incêndio.
C.5.2.4.1 Quando a determinação do valor exato da carga incêndio classificada como alta for
necessária para avaliação do PSCIP, deverá ser apresentada a memória de cálculo.
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C.6.2.1 Planilha que descreve o estudo prévio sobre a existência de riscos, elaborada durante a
concepção e o desenvolvimento de um processo ou sistema, quando houver exigência.
a) os principais riscos;
d) número de pavimentos;
e) registro de recalque;
f) reserva de incêndio;
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2ª edição
C.7.4 Laudo técnico para renovação de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB)
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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2ª edição
ANEXO D
SIMBOLOGIA
Carga de pó Carga de Pó
Carga de Pó D
BC ABC
Carga classe
Carga Halon
K
Carga de Pó Carga de Pó
Carga de Pó D
BC ABC
Registro de Recalque
Mangotinho
com válvula de retenção
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2ª edição
Registro de Recalque
Bomba de incêndio para
para chuveiros
chuveiros automáticos
automáticos
Válvula de Governo e
Alarme (VGA) e/ou
Comando Seccional
(CS)
Acionador Manual do
sistema Fixo de CO2
Halon
Central de Baterias –
Área Protegida - Halon
Halon
Acionador Manual -
Halon
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Tanque Atmosférico
Estação fixa de
de EFE sistema fixo
Emulsionamento
de espuma
Canhão monitor
Área Protegida pelo
(portátil) sistema fixo
sistema fixo de espuma
de resfriamento
Câmara de espuma
Extrato Formador de
do sistema fixo de
Espuma (EFE) - Portátil
espuma
Sistema portátil de
espuma (esguicho
lançador)
Nebulizadores
Avisador sonoro e
visual (com gongo)
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2ª edição
Detector de chama
Detector de gás em
em armário tipo
armário tipo pontual
pontual
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2ª edição
Detector de chama
Detector de gás com
com proteção contra
proteção contra
intempérie tipo
intempérie tipo linear
linear
Detector de calor
Detector de fumaça
com proteção contra
com proteção contra
intempérie tipo
intempérie tipo pontual
pontual
Detector de chama
Detector de gás com
com proteção contra
proteção contra
intempérie tipo
intempérie tipo pontual
pontual
Acionador manual do
Central de detecção e
sistema de detecção e
alarme
alarme
Telefone de
emergência / Interfone
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2ª edição
Ponto de iluminação
Grupo gerador de
de emergência tipo
energia
balizamento
Central do sistema
Ponto de Iluminação
de iluminação de
tipo farol duplo
emergência
Sinalização
Sinalização triangular
quadrada
Luminária tipo
balizamento
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2ª edição
Vasos e Tanques
Central de GLP
Vaso pressão
Tanques
Tanque vertical
Tanque vertical acima
abaixo do solo
do solo (superfície)
(enterrado)
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2ª edição
Riscos
Áreas de Risco
Área de risco
Área fria
especial
Produtos Perigosos
Risco Comburente -
Risco Combustível
Oxidante
Sistemas elétricos
Instalações elétricas
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2ª edição
D.14 Compartimentação
Sistema Passivo
Aberturas
Parede de
Parede Corta Fogo
Compartimentação
Sistema Passivo
Veneziana de
Veneziana de
entrada de ar para
exaustão para sistema
sistema de controle
de controle de fumaça
de fumaça (junto ao
(junto ao teto)
piso)
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2ª edição
Grupo Moto-
Dâmper de
ventilador ou grupo
sobrepressão
moto-exaustor
Veneziana de
Grelha com dispositivo
tomada de ar com
de ajuste de
filtro metálico
balanceamento
lavável
Acionador manual
Registro de fluxo
pressurização/exaustão
D.1.18 Elevadores
Elevadores
Elevador Monta
Elevador Simples
Carga
Elevador de emergência
Outros
Pára-raios
Barra Antipânico
Shafts Protegidos
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2ª edição
ANEXO E
FORMULÁRIOS E MODELOS
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2ª edição
__________________________________
Ass: Proprietário ou Responsável pelo uso
___________________________________
___________________________________ Ass: Vistoriador do Corpo de Bombeiros
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2ª edição
DATA: / / Nº:
Solicitante:
E-mail: Tel.:
Proprietário Resp. pelo uso Procurador Resp. Técnico
Finalidade da Consulta:
Retorno de análise Reclamação
2ª Via de AVCB (extravio) 2ª Via de AVCB (correção - pós atualização)
2ª Via de Protocolo Declaração de Cadastramento
Anexar documento ao PSCIP Solicitação de Documentos para cópia
Anexar Laudo Técnico ao PSCIP Dúvida sobre procedimento administrativo
Complemento de TSP Dúvida Técnica
Declaração para ressarcimento de TSP Solicitação de PSCIP para cópia
Declaração de Isenção de AVCB (residência) Reunião para esclarecimento sobre PSCIP
Solicitação de Vistoria(1) Informações sobre edificações ou eventos
Informações sobre recurso Outros
INFORMAÇÕES SOBRE A EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÃO OU ESPAÇO DESTINADO AO USO COLETIVO
Endereço:
Razão Social:
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 237
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2ª edição
RECONSIDERAÇÃO DE ATO /
REQUERIMENTO EM GRAU DE RECURSO
Solicitante:
Endereço:
Proprietário/Resp. p/ uso:
Documento de referência:
Local: Data:
Assinatura do requerente
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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2ª edição
LEGISLAÇÃO
Norma adotada para definição de medidas Decreto nº 47.998/2020
Tabela² Tabela 15 da IT 01 8ª Edição
Situação da Edificação³ Nova
MEDIDAS DE SEGURANÇA REFERÊNCIAS NORMATIVAS E OBSERVAÇÕES
Acesso de Viaturas Conforme IT 04
Segurança Estrutural Conforme IT 06
Conforme IT 07. A edificação já atende a área máxima de
Compartimentação Horizontal compartimentação prevista no Anexo B da IT 07, não sendo
necessário implementar elementos da medida.
Saídas de Emergência Conforme IT 08
Brigada de Incêndio Conforme IT 12
Iluminação de Emergência Conforme NBR 10.898:2013
Conforme IT 14 e NBR 17.240:2010. Medida de segurança
Detecção de Incêndio projetada apenas para fins de distância máxima a ser
percorrida conforme Tabela 05 da IT 08.
Alarme de Incêndio Conforme IT 14
Sinalização De Emergência Conforme IT 15
Extintores Conforme IT 16
Hidrantes Conforme IT 17
CLASSIFICAÇÃO DE OCUPAÇÃO E CARGA INCÊNDIO⁶
CARGA DE
GRUPO OCUPAÇÃO DIVISÃO DESCRIÇÃO/EXEMPLO INCÊNDIO
EM MJ/m²
NOTAS GERAIS:
NOTAS ESPECÍFICAS:
1) Em edificações mistas com compartimentação entre as ocupações, deverá ser apresentado um Quadro
Informativo de Medidas de Segurança para cada ocupação compartimentada. O mesmo se aplica a projetos que
representam mais de uma edificação de diferentes ocupações com isolamento de risco.
2) Projetos cujas medidas de segurança não foram definidas pela IT-01 não necessitam indicar a tabela adotada
(por exemplo, PSCIP elaborado conforme legislação municipal de SCIP). Projetos elaborados na vigência de
edições anteriores da IT-01 deverão especificar a edição da norma adotada.
3) A Situação da edificação deve ser especificada entre Nova, Existente (anterior a 02 de julho de 2005) ou
Construída (entre 02 de julho de 2005 e 31 de dezembro de 2016).
4) Especificar a norma ou o conjunto de normas adotado como referência para projeção de cada medida de
segurança.
5) Constar observações referentes à medida de segurança para subsidiar análise e vistoria em situações
específicas.
6) Indicar a divisão de ocupação, sua respectiva carga incêndio e o exemplo/descrição adotado para definição da
carga de incêndio.
OBSERVAÇÃO: As informações inseridas no quadro acima são meramente exemplificativas, devendo seu
preenchimento ser procedido com informações condizentes com as especificidades de cada PSCIP.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 239
CBMMG IT 03 – Composição do Processo de Segurança contra Incêndio e Pânico (PSCIP)
2ª edição
...
TOTAL DE BRIGADISTAS:
(Outras informações)
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 240
CBMMG IT 03 – Composição do Processo de Segurança contra Incêndio e Pânico (PSCIP)
2ª edição
NOTAS GENÉRICAS:
2) Quando for projetado Hidrante de Coluna Seca, a informação deverá ser especificada no campo
“Tipo do sistema adotado”, e deverá ser assinalado um traço no campo referente à RTI.
2.1) Deverá constar, no campo “Outras informações”, a pressão mínima necessária para
pressurização do sistema e a pressão máxima que o sistema suporta.
3) Poderá, a critério do RT, ser executada bomba com potência superior à mínima definida no
Quadro Resumo, desde que observados os limites de pressão, vazão e tempo de funcionamento
do sistema estabelecidos na IT 17.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 241
CBMMG IT 03 – Composição do Processo de Segurança contra Incêndio e Pânico (PSCIP)
2ª edição
Parte Específica(2)
A Classificação do risco (especificar conforme norma pertinente)
Ambiente (especificar o ambiente/localização do risco
B
classificado)
Distância máxima (m) e distância mínima (m) adotada entre
C
bicos
Distância máxima (m) e distância mínima (m) adotada entre
D
bico e parede
E Área máxima (m) e área mínima (m) adotada por bico
F Área máxima por VGA / CS (m²)
G Tipo de velocidade de operação (rápida ou padrão)
H Tipo de desempenho (CMDA, CCAE, CMSA, ESFR)
Área de operação (m²) e número de bicos na área de
I
operação
J Vazão mínima por bico (LPM)
L Pressão mínima por bico
M Temperatura (°C) e cor do líquido do bulbo
Outras(4) informações específicas (referentes ao risco de ocupação classificado):
NOTA GENÉRICA:
Em sistemas de chuveiros automáticos projetados conforme normas anteriores à publicação da legislação estadual
de SCIP (por exemplo, Decretos Municipais), deverá ser preenchida e apresentada somente a Parte Geral (1) do
Quadro. Para esses casos, no campo “Outras informações”, deverá ser indicado o atendimento à legislação
anterior.
NOTAS ESPECÍFICAS:
1) Na parte geral, serão apresentadas as características gerais do sistema de chuveiros automáticos projetado.
No Campo “1”, deverão ser listadas todas as classificações de riscos de ocupação conforme NBR 10897 (ou norma
adotada para projeção do sistema);
2) Na parte específica, as informações serão detalhadas para cada classificação de risco da ocupação conforme
NBR 10897 (ou norma adotada). Caso haja mais de um risco, serão apresentados tantos quadros da Parte
Específica conforme forem as classificações de risco existentes.
3) Os campos de outras informações deverão ser preenchidos quando for necessário apresentar demais
informações para subsidiar a avaliação do sistema;
4) Para sistemas de chuveiros automáticos destinados à proteção de armazenamento/depósito, informações
complementares como altura máxima de estocagem, altura máxima de teto, inclinação de teto, tipo de estocagem,
dentre outras necessárias à definição dos critérios de proteção, deverão ser apresentadas nos campos de outras
informações.
_________________________________________________________
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 242
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2ª edição
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 243
CBMMG IT 03 – Composição do Processo de Segurança contra Incêndio e Pânico (PSCIP)
2ª edição
1 Classe do líquido
6 Volume de LGE
14 (Outras informações)
NOTA GENÉRICA:
1) Poderá, a critério do RT, ser executada bomba com potência superior à mínima definida no
Quadro Resumo, desde que observados os limites de pressão, vazão e tempo de funcionamento
do sistema estabelecidos na IT 17.
_________________________________________
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 244
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2ª edição
Piso
Parede/divisórias
Teto/forro
Cobertura
Isolamento termo
acústico
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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2ª edição
2 Número de estágios (1 ou 2)
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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2ª edição
Autonomia: horas
09 Alimentação por Motogerador ou baterias (3) Potência: kW
Não se aplica ( )
10 Informações complementares e observações:
NOTAS ESPECÍFICAS:
1) Tabela 01, item 5.2.2 da IT 41.
2) Item 6.1 da IT 41.
3) Preencher com a autonomia em horas e características do equipamento (Item 6.9 da IT-41).
NOTAS GENÉRICAS:
A) Deverão ser preenchidos apenas os campos contemplados pelo projeto.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 247
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2ª edição
E.4 MEMORIAIS
1.IDENTIFICAÇÃO
Empresa: N.º do PSCIP:
CNPJ:
Atividade industrial:
Endereço:
Município: e-mail:
2. MATÉRIA(S)-PRIMA(S) UTILIZADA(S)
3. PRODUTO(S) ACABADO(S)
4. PROCESSO INDUSTRIAL
(Obs.: pode ser anexado também o fluxograma de produção)
5. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
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2ª edição
___________________________________ ___________________________________
Nome: Nome:
Resp. Técnico pelo PSCIP – CREA/CAU Proprietário ou responsável pela Edificação
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 249
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2ª edição
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 250
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2ª edição
FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA
DECLARAÇÃO
Eu declaro, sob pena de incorrer no Art. 299¹ da Lei 2.848 de 07 de dezembro de 1940 (Código Penal
Brasileiro) que vistoriei a edificação/espaço destinado ao uso coletivo em lide e que as informações por mim
prestadas neste laudo são verídicas.
_____________________________________________________
Assinatura do RT
1 Falsidade ideológica
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou
fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação
ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa,
se o documento é particular.
Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a
falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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2ª edição
Notas específicas:
1) Caso a edificação atenda aos itens 6.1.1.2.5-b da IT 05, 5.7.3 da IT 06 e 5.1.5.3 da IT 07, as unidades
residenciais serão consideradas “unidades autônomas compartimentadas”.
2) Para os casos que se enquadrarem como “unidade autônoma compartimentada”, será considerada a
existência de compartimentação horizontal.
3) Havendo compartimentação horizontal, será considerada a área do maior compartimento (unidade
autônoma compartimentada, no caso de residencial).
4) Se o valor X obtido for um valor intermediário na Tabela 4 da IT 05, deve-se adotar o valor
imediatamente superior.
5) Se o valor obtido Y for um valor intermediário na Tabela 4 da IT 05, utilizar o valor imediatamente
superior.
Notas Gerais:
1 – Os valores a serem preenchidos nos itens 3 a 15 referem-se à edificação expositora.
2 – Os valores a serem preenchidos nos itens 19 a 22 referem-se à edificação em exposição.
______________________________________________
Assinatura do Responsável Técnico – CREA/CAU
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 252
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Legenda:
qfi - valor da carga de incêndio específica, em megajoule por metro quadrado de área de piso considerada para o cálculo;
Mi - massa total de cada componente “i” do material combustível, em quilograma. Esse valor não poderá ser excedido durante a
vida útil da edificação, exceto quando houver alteração de ocupação, ocasião em que “Mi” deverá ser reavaliado;
Hi - potencial calorífico específico de cada componente do material combustível, em megajoule por quilograma, conforme Tabela
C.1 da IT 09 ou bibliografia sugerida;
Af - área do piso considerada para o cálculo, em m².
______________________________________________
Assinatura do Responsável Técnico – CREA/CAU
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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E.5 LAUDOS
4. DECLARAÇÃO
Eu declaro, sob pena de incorrer no Art. 299¹ da Lei 2.848 de 07 de dezembro de 1940 (Código Penal
Brasileiro) que vistoriei a edificação/espaço destinado ao uso coletivo em lide e que as informações
por mim prestadas neste laudo são verídicas.
CIDADE DE ______________________, ___ DE ____________ DE 20_______
_____________________________________________________
Assinatura
_____________________________
1 Falsidade ideológica
Art. 299– Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele
inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar
direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena– reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três
anos, e multa, se o documento é particular.
Parágrafo único– Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo,
ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta
parte.
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4. DECLARAÇÃO
Eu declaro, sob pena de incorrer no Art. 299¹ da Lei 2.848 de 07 de dezembro de 1940 (Código Penal
Brasileiro) que executei as medidas de segurança alternativas necessárias a mitigar os riscos
decorrentes das impossibilidades técnicas acima descritas e atesto a segurança dos ocupantes da
edificação/espaço destinado ao uso coletivo em caso de incêndio ou pânico.
CIDADE DE ______________________, ___ DE ____________ DE 20_______
_____________________________________________________
Assinatura
_____________________________
1 Falsidade ideológica
Art. 299– Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele
inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar
direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena– reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três
anos, e multa, se o documento é particular.
Parágrafo único– Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo,
ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta
parte.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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LAUDO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARA EVENTO DE RISCO BAIXO E
RISCO MÉDIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO EVENTO
Nome do evento: Grau de Risco:
Descrição do evento:
Início: / / Horário :______ Encerramento: / /Horário: :______
Área do evento: Público Estimado:
End.: Nº Ponto de Referência:
Bairro: Cidade:
Organizador: CNPJ/CPF: Fone:
Preposto (em caso de organizador PJ): CPF: Fone:
Resp. pela edificação: CPF: Fone:
2. SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO DO EVENTO
Requisito SIM NÃO
2.1 Local do evento é ao ar livre ou em área externa à edificação?
2.2 O local é delimitado fisicamente (gradil, alambrado, muro, fechamento metálico, entre outros)?
2.3 Há previsão de público sobre estruturas provisórias como arquibancadas, camarotes e similares?
2.4 Há espetáculo pirotécnico?
2.5 Há tendas destinadas à concentração de público com área total superior a 150 m²?
2.6 Há prática de esportes radicais que implique em risco para os espectadores?
2.7 Há utilização de trio elétrico?
2.8 Há utilização de brinquedos mecânicos?
2.9 Saídas de emergência possuem dimensões suficientes para evacuação do público esperado?
2.10 Há mecanismo de controle de público? Especificar no Campo 4.
2.11 As rotas de fuga estão sinalizadas e desimpedidas?
2.12 Há extintores distribuídos no local do evento em áreas com material combustível?
2.13 Há instalação de palco e similares, para uso específico da coordenação do evento e
apresentações artísticas e culturais?
2.14 Os riscos específicos do evento foram avaliados?
2.15 A utilização de GLP, caso haja, atenderá aos requisitos de segurança das normas técnicas?
3. ASPECTOS TÉCNICOS
Medidas preventivas SIM
Saídas de Emergência Nº de saídas: Dimensão total:
Sinalização
Extintores Nº de extintores:
Iluminação de Emergência Tipo de iluminação:
Brigada de Incêndio Nº de brigadistas:
Plano de Intervenção
Controle de Material de Onde se aplica: Classe do material:
Acabamentocomplementares
Exigências SIM
Ambulância Tipo de Ambulância:
Aviso de segurança
Controle de entrada Mecanismo de controle:
Corredor de segurança
DEA
Grupo gerador de energia Autonomia:
Posto médico Composição:
Setorização de público
Riscos Específicos1
Descrição: Medidas para o risco específico:
Responsável:(nome completo, RG, CPF e nº de inscrição no
Conselho Profissional)
1 – A documentação do responsável deve ser anexa via upload no ato de cadastro do evento no INFOSCIP
Esportes radicais ou de aventura2
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3– A documentação do responsável deve ser anexa via upload no ato de cadastro do evento no INFOSCIP
4. OBSERVAÇÕES
Outras informações pertinentes referentes a medidas preventivas ou exigências complementares:
–
Assinatura do Responsável Técnico: RG:
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5. DECLARAÇÃO
Eu portador da cédula de RG nº , CPF , estado civil ,
residente e domiciliado a ,
Engenheiro/Arquiteto devidamente habilitado e registrado no CREA/CAU sob o nº , e ART/RRT nº
, comprovados através de cópia dos documentos em anexo, na qualidade de Responsável
Técnico, DECLARO, sob pena de falsidade ideológica, prevista no artigo 299 do Código Penal, que vistoriei o
imóvel identificado no campo 1 deste laudo, em ___ / / , atestando que as medidas de segurança contra
incêndio e pânico encontram-se em plenas condições de uso e conforme PSCIP aprovado, e que as informações
técnicas deste Laudo Técnico de Segurança Contra Incêndio e Pânico, por mim prestadas, são verídicas.
, de de _ _ _ .
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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ATESTADO
___________________________________________
Assinatura do responsável pelo treinamento
Dados da instituição que ofereceu o treinamento
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ATESTADO
Atesto para os devidos fins que as pessoas abaixo relacionadas participaram com bom
aproveitamento do treinamento de "Brigada de Incêndio" ministrado na Edificação/Espaço
destinado ao uso coletivo localizado na rua __________________, nº____, bairro__________,
município de _________________ - MG e estão aptas ao manuseio dos equipamentos de
prevenção e combate a incêndio do local:
NOME R.G.
____________________________, ______de________________de__________.
NOME COMPLETO
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ATESTADO
Atesto, para os devidos fins, que os brigadistas abaixo relacionados atuarão no evento temporário
denominado _________________, a ocorrer no(s) dia(s) ___/___/___ a ___/___/___, no
endereço Rua/Av. ______________________, nº______, no bairro__________________, na
cidade de _________________. Tendo concluído com aproveitamento os respectivos cursos de
formação, estão aptos para operarem os sistemas e equipamentos de proteção e combate a
incêndios instalados para o evento temporário:
NÍVEL CENTRO DE
DE TREINAMENTO/ Nº DE
NOME R.G.
TREINAMENTO LOCAL DE CREDENCIAMENTO
FORMAÇÃO
___________________________________________
Assinatura do Responsável Técnico – CREA/CAU
Obs 1: Até 1º de julho de 2021, poderá haver atuação de brigadista orgânico de nível básico em
eventos temporários (item A.12.5 da IT 12). Após a referida data, a composição da brigada de
incêndio em evento temporário se dará exclusivamente por brigadista profissional (item 5.1.2 e
Anexo A da IT 12).
Obs 2: Até 1º de julho de 2021, havendo atuação de brigadista orgânico, deverão ser juntados os
certificados individuais de formação dos referidos brigadistas. Neste caso, não há necessidade de
preenchimento da coluna “Nº DE CREDENCIAMENTO”.
Obs 3: Não há necessidade de juntada dos certificados individuais de formação dos brigadistas
profissionais, bastando o preenchimento da coluna “Nº DE CREDENCIAMENTO”.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 262
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Local: Data:
Nº do documento de responsabilidade
Assinatura do Responsável Técnico técnica:
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DECLARAÇÃO
Estrutura de aço/mista:
Materiais Utilizados: (Citar todos materiais utilizados na proteção dos elementos estruturais, se for ocaso).
Espessuras Adotadas: As espessuras foram calculadas com base nos seguintes ensaios
laboratoriais / de acordo com os procedimentos da Norma________/ conforme carta de cobertura
em anexo...
Estrutura de Concreto:
Outras estruturas:
Materiais Utilizados: (Citar todos materiais utilizados na proteção dos elementos estruturais, se for o caso).
_____________________ __________________________
Nome: CREA/CAU nº
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DECLARAÇÃO
______________________________
Nome:
Nº de Registro CREA/CAU:
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 265
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DECLARAÇÃO
______________________________
Responsável Técnico:
Nº CREA/CAU:
Nota: Caso o Responsável Técnico pela execução do CMAR não seja o responsável pela
execução das demais medidas de segurança contra incêndio e pânico, a declaração deverá ser
acompanhada do respetivo documento de responsabilidade técnica.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 266
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EU,_____________________________________________,CPF Nº____________________________,
RG Nº________________________________________________, PROPRIETÁRIO DA EDIFICAÇÃO
SITUADA À_________________________________________, BAIRRO________________________,
NA CIDADE DE ______________________________________________, MINAS GERAIS, E DEMAIS
TESTEMUNHAS, DECLARAMOS, PARA FINS DE COMPROVAÇÃO JUNTO AO CBMMG, QUE NÃO
HÁ DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU CARTÓRIOS QUE
COMPROVEM A DATA DA CONCLUSÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS DA EDIFICAÇÃO.
______________________________________________
PROPRIETÁRIO DA EDIFICAÇÃO
______________________________________________
TESTEMUNHA
CPF:
______________________________________________
TESTEMUNHA
CPF:
_________________________
1
Falsidade ideológica
Art. 299 – Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir
declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade
sobre fato juridicamente relevante:
Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o
documento é particular.
Parágrafo único – Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou
alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 267
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 268
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2ª edição
FL. 02/05
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 269
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2ª edição
FL. 03/05
81 / 84
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 270
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2ª edição
FL. 04/05
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 271
CBMMG IT 03 – Composição do Processo de Segurança contra Incêndio e Pânico (PSCIP)
2ª edição
FL. 05/05
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 272
CBMMG IT 03 – Composição do Processo de Segurança contra Incêndio e Pânico (PSCIP)
2ª edição
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 03/2ª Ed. para BGBM (23783667) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 273
DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS
INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 09
2ª edição
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
SUMÁRIO ANEXOS
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 274
CBMMG IT 09 – Carga de Incêndio nas edificações e espaços destinados a uso coletivo
2ª edição
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
2.1 As cargas de incêndio constantes nesta Instrução Técnica (IT) aplicam-se às edificações e
espaços destinados ao uso coletivo no Estado de Minas Gerais, conforme prescreve o
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico, para fins de determinar:
a) a classificação da severidade;
b) a classificação do risco;
3 REFERÊNCIAS
3.1 Legislação
Lei Estadual nº 14.130/2001 – Dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado
de Minas Gerais.
3.2 Normas
Norma Técnica nº 04/2020 – Carga de Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco, CBMES.
Norma Técnica nº 14/2020 – Carga de Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco, CBMGO.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 275
CBMMG IT 09 – Carga de Incêndio nas edificações e espaços destinados a uso coletivo
2ª edição
Norma Técnica nº 07/2017 – Carga Incêndio nas Edificações e Áreas de risco, CBMMT.
NBR 10636 – Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo.
NBR 11711 – Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos
em ambientes comerciais e industriais.
NBR 13768 – Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – Requisitos.
BS EN 1991-1-2:2002.
4 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se, além daquelas previstas no Regulamento
de Segurança contra Incêndio e Pânico e na IT 02 (Terminologia de proteção contra incêndio e
pânico), as seguintes definições:
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 276
CBMMG IT 09 – Carga de Incêndio nas edificações e espaços destinados a uso coletivo
2ª edição
4.1 Carga de incêndio: Soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela
combustão completa de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive o
revestimento das paredes, divisórias, pisos e tetos.
4.2 Carga de incêndio específica: é a soma das energias caloríficas possíveis de serem
liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis em um espaço, inclusive
o revestimento das paredes, divisórias, pisos e tetos, dividida pela área de piso do espaço
considerado, medida em megajoule por metro quadrado (MJ/m²).
5 PROCEDIMENTOS
5.1 Para determinação da carga de incêndio específica das edificações e espaços destinados
ao uso coletivo, aplicam-se, em regra, as tabelas previstas nos Anexos A e B (método
probabilístico).
5.1.1 Para fins de aplicação do Anexo A, caso determinada atividade específica não esteja
expressamente descrita na Tabela A.1, será adotada a descrição da atividade genérica que
melhor contemple a referida atividade específica. (Exemplo: “Impressão de material publicitário”
se enquadrará na descrição de “Impressão em Geral”).
5.2 Ocupações não listadas nas tabelas do Anexos A poderão ter os valores da carga de
incêndio específica determinados por similaridade, a critério do Responsável Técnico, ou
mediante a metodologia prevista no Anexo C (método determinístico).
5.2.1 A similaridade de que trata o item 5.2 será admitida entre as edificações comerciais (grupo
“C”) e industriais (grupo “I”).
5.3 As ocupações do Grupo “J” adotarão a tabela relativa à altura de armazenamento prevista
no Anexo B para a definição da carga de incêndio.
5.3.1 Quando algum tipo de material armazenado não estiver especificado no Anexo B, aplica-
se a metodologia prevista no Anexo C (método determinístico).
5.4 Para edificações destinadas a explosivos (Grupo “L”) e ocupações especiais (Grupo “M”)
não especificadas no Anexo A, aplica-se a metodologia prevista no Anexo C (método
determinístico).
5.5 A critério do Responsável Técnico, nas edificações e espaços destinados ao uso coletivo
em que a carga de incêndio divergir dos valores previstos nos Anexos A e B desta Instrução
Técnica, poderá ser utilizado o Anexo C (método determinístico) para definição da carga de
incêndio.
5.6 Para instalações destinadas ao processamento de lixo (Grupo “I”), a carga de incêndio
específica deverá ser definida por meio das metodologias do Anexo B ou do Anexo C, a critério
do Responsável Técnico.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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5.8 Nas edificações e espaços destinados ao uso coletivo que desenvolvam atividades de
processamento, produção, estocagem e comércio de fertilizantes cujos componentes possuam
característica potencialmente explosiva ou combustível, a carga de incêndio específica deverá
ser definida por meio da metodologia do Anexo C.
5.9 Para fins de exigências de medidas de segurança e aplicação de seus parâmetros, quando
houver ocupação mista sem compartimentação entre as ocupações, será considerada a maior
carga de incêndio encontrada para toda a edificação. Havendo compartimentação entre as
ocupações, as cargas de incêndio serão definidas de maneira individual para cada ocupação.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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ANEXO A
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Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 288
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Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 289
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Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 290
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 292
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Vinagres I-1 80
Zinco (laminados e em formas primárias) I-1 200
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ANEXO B
B.1 Os valores das cargas de incêndio específicas de depósitos poderão ser definidos por meio
da altura de armazenamento, conforme Tabela B.1.
B.2 Havendo previsão de materiais distintos e/ou alturas de armazenamento distintas, o
levantamento da carga de incêndio será realizado em função de módulos.
B.2.1 Cada módulo será constituído por uma área que possua a mesma característica de
armazenamento.
B.2.2 Poderá haver, no mesmo módulo, a sobreposição de materiais, devendo, neste caso, os
valores definidos pela Tabela B.1 serem somados, considerando a altura de cada material
sobreposto.
B.3 Quando houver previsão de módulos distintos, para fins de definição da carga de incêndio
através da aplicação da Tabela B.1, será considerado o maior valor de carga de incêndio
encontrado.
B.3.1 Alternativamente, o RT poderá definir a carga de incêndio através da realização da média
ponderada entre os valores encontrados, em razão da área ocupada por cada módulo.
B.4 Alturas de armazenamento não especificadas na Tabela B.1 poderão ser definidas por meio
de proporcionalidade a partir da progressão de valores (valor da coluna de 1 metro multiplicado
pela altura a ser considerada).
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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Couro sintético, artigos de: 360 720 1440 2160 2880 3600
Espumas sintéticas, artigos de: 360 720 1440 2160 2880 3600
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 296
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Móveis, estofados sem espuma sintética 180 360 720 1080 1440 1800
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 297
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Resinas sintéticas, placas de: 1530 3060 6120 9180 12240 15300
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 298
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ANEXO C
Método determinístico para levantamento da carga de incêndio específica
𝒒 ∑ 𝑴𝒊.𝑯𝒊
𝒇𝒊=
𝑨𝒇
Onde:
qfi–valor da carga de incêndio específica, em megajoule por metro quadrado de área de piso;
Mi–massa total de cada componente i do material combustível, em quilograma. Esse valor não poderá ser
excedido durante a vida útil da edificação, exceto quando houver alteração de ocupação, ocasião em que Mi
deverá ser reavaliado;
Hi– potencial calorífico específico de cada componente i do material combustível, em megajoule por quilograma,
conforme Tabela C.1 abaixo;
Af–área do piso, em metro quadrado (m²), do módulo considerado ou da área de armazenamento.
C.1.1 O cálculo deverá ser apresentado por meio do Memorial de Cálculo de Carga de Incêndio
previsto no Anexo E.4.5 da IT 03.
C.2 O levantamento da carga de incêndio específica deve ser realizado em módulos de, no
máximo, 1000 m² de área de piso considerado para o cálculo. Módulos maiores de 1000 m²
podem ser utilizados, a critério do RT, quando o espaço analisado possuir materiais
combustíveis com potenciais caloríficos semelhantes ou materiais uniformemente distribuídos.
C.3 A carga de incêndio específica deve ser tomada como sendo o maior valor entre:
C.5 Valores de materiais não listados na Tabela C.1 poderão ser apresentados pelo RT, desde
que apresentada a fonte bibliográfica.
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Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 299
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2ª edição
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 300
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2ª edição
C-Hexano 46 Lã 23 Seda 19
Tolueno 42
Creosoto/fenol 37 Madeira 19
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 301
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ANEXO D
Determinar a carga de incêndio específica de uma edificação ocupada totalmente por uma
Instituição Financeira (Agência Bancária).
1º Passo:
Considerando a descrição acima, nota-se que se trata de uma edificação classificada como D-
2.
Assim, conforme a Tabela A.1 desta IT, a carga de incêndio da edificação é definida como 300
MJ/m².
Determinar a carga de incêndio específica de uma edificação de ocupação mista com presença
das atividades “Instituição Financeira (Agência Bancária)” e “Boate”, sem compartimentação
entre as ocupações.
1º Passo:
Considerando a descrição, trata-se de uma edificação mista classificada como D-2 e F-6.
Assim, conforme a Tabela A.1 desta IT, a carga de incêndio da edificação é definida em 600
MJ/m² para a ocupação F-6 e 300 MJ/m² para a ocupação D-2. Para a classificação geral de
carga de incêndio da edificação, uma vez que não há compartimentação entre as ocupações,
adota-se o maior valor entre os presentes: 600 MJ/m².
1º Passo:
Considerando a descrição, trata-se de uma edificação do grupo J. Nesse caso, de acordo com
o item 5.3 desta IT, será realizado o levantamento de carga de incêndio específica em função
da altura de armazenamento (Anexo B).
Portanto, de acordo com a Tabela B.1, a carga de incêndio da edificação será definida em
15.300 MJ/m².
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 302
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2ª edição
1º Passo:
Considerando a descrição, trata-se de uma edificação do grupo J. Nesse caso, de acordo com
o item 5.3 desta IT, será realizado o levantamento de carga de incêndio específica em função
da altura de armazenamento (Anexo B).
2º Passo:
Módulo 1 (ocupando 10.000 m²): Couro com altura de armazenagem de 12 metros: 9.180
MJ/m² (valor proporcional a 12 m de altura, conforme previsto no item B.4)
Módulo 2 (ocupando 3.000 m²): Couro com altura de armazenagem de 5 metros: 3.825 MJ/m²
(valor proporcional a 5 m de altura, conforme previsto no item B.4)
Módulo 3 (ocupando 7.000 m²): Couro com altura de armazenagem de 8 m: 6.120 MJ/m²
3º Passo:
(9.180 MJ/m² x 10.000 m²) + (3.825 MJ/m² x 3.000 m²) + (6.120 MJ/m² x 7.000 m²) = 7.305,75 MJ/m²
10.000 m² + 3.000 m² + 7.000 m²
Obs: A critério do RT (item B.3), poderá ser apresentado o maior valor encontrado por módulo
(Módulo 1 - 9.180 MJ/m²), sem necessidade, neste caso, de realização da média ponderada
entre os valores encontrados.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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2ª edição
1º Passo:
Considerando a descrição, trata-se de uma edificação do grupo J. Nesse caso, de acordo com
o item 5.3 desta IT, será realizado o levantamento de carga de incêndio específica em função
da altura de armazenamento (Anexo B).
2º Passo:
Módulo 1 (ocupando 5.000 m²): Alcatrão com altura de armazenagem de 8 metros e feltro com
altura de armazenagem de 2 metros: 12.240 MJ/m² + 720 MJ/m² = 12.960 MJ/m²
Módulo 2 (ocupando 3.000 m²): Algodão com altura de armazenagem de 5 m: 2.925 MJ/m²
(valor proporcional a 5 m de altura, conforme previsto no item B.4)
3º Passo:
(12.960 MJ/m² x 5.000 m²) + (2.925 MJ/m² x 3.000 m²) = 9.196,88 MJ/m²
5.000 m² + 3.000 m²
Obs: A critério do RT (item B.3), poderá ser apresentado o maior valor encontrado por módulo
(Módulo 1 - 12.960 MJ/m²), sem necessidade, neste caso, de realização da média ponderada
entre os valores encontrados.
Edificação com área de 5.000 m² que possui uma área de 400 m² de armazenamento
uniformemente distribuído com 3000 Kg de Acetona:
1º Passo:
Considerando a descrição, trata-se de uma edificação do grupo J. Neste caso, como o material
“Acetona” não está previsto no Anexo B, deve ser utilizada a metodologia do Anexo C,
conforme dispõe o item 5.3.1.
2º Passo:
a) Acetona – 30 MJ/Kg
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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3º Passo:
Uma edificação com área total de 30.000 m², com uma área de armazenamento uniformemente
distribuída de acetona de 10.000 m², dividida em 10 módulos de 500 m² com 50 toneladas de
acetona em cada módulo e 20 módulos de 250 m² com 50 toneladas de acetona em cada
módulo:
1º Passo:
Considerando a descrição, trata-se de uma edificação do grupo J. Neste caso, como o material
“Acetona” não está previsto no Anexo B, deve ser utilizada a metodologia do Anexo C,
conforme dispõe o item 5.3.1.
2º Passo:
a) Acetona – 30 MJ/Kg
3º Passo:
4º Passo:
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 305
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Assim:
𝑆 𝑎 𝑎 𝑎 𝑎𝑖 𝑎 𝑔𝑎 𝑖 ê 𝑖 𝑎 𝑎
OU
Calculando:
. + .
= 4.500 MJ/m²
OU
Uma edificação com área total de 5.000 m², com uma área de armazenagem uniformemente
distribuída em 900 m² com 10.000 Kg de acetona e 30.000 Kg de benzeno, em um mesmo
módulo.
1º Passo:
2º Passo:
Consultar a Tabela C.1 para verificarmos o potencial calorífico dos materiais armazenados:
3º Passo:
. 𝑥 + . 𝑥
𝑓𝑖 = = 1.666,66 MJ/m²
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Uma edificação com área total de 5.000 m², com uma área de armazenagem uniformemente
distribuída contendo um módulo de 400 m² com 10.000 Kg de acetona e um módulo de 500 m²
com 30.000 Kg de benzeno.
1º Passo:
2º Passo
3º Passo
a) Para a acetona:
. 𝑥
𝑓𝑖 = = 750 MJ/m²
b) Para o benzeno:
. 𝑥
𝑓𝑖 = = 2.400 MJ/m²
4º Passo
Assim:
𝑆 𝑎 𝑎 𝑎 𝑎𝑖 𝑎 𝑔𝑎 𝑖 ê 𝑖 𝑎 𝑎
OU
34/39
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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Calculando:
+
= 1.575 MJ/m²
OU
Uma edificação com área total de 5.000 m², com uma área de armazenagem uniformemente
distribuída contendo um módulo de 400 m² com 10000 Kg de acetona, um módulo de 500 m²
com 30000 Kg de benzeno, e um módulo de 1000 m² com 5000 Kg de madeira.
1º Passo:
2º Passo:
Consultar a Tabela C.1 para verificarmos o potencial calorífico dos materiais armazenados:
3º Passo:
a) Para a acetona:
. 𝑥
𝑓𝑖 = = 750 MJ/m²
b) Para o benzeno:
. 𝑥
𝑓𝑖 = = 2.400 MJ/m²
c) Para madeira:
. 𝑥
𝑓𝑖 = = 95 MJ/m²
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4º Passo
Assim:
𝑆 𝑎 𝑎 𝑎 𝑎𝑖 𝑎 𝑔𝑎 𝑖 ê 𝑖 𝑎 𝑎
OU
Calculando:
+
= . 𝑀𝐽/ ²
ou
1º Passo:
2º Passo:
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CBMMG IT 09 – Carga de Incêndio nas edificações e espaços destinados a uso coletivo
2ª edição
3º Passo:
. . 𝑥 + . 𝑋
𝑓𝑖 = = 45.500 MJ/m²
. 𝑥 + . 𝑥
𝑓𝑖 = = 30.800 MJ/m²
4º Passo
Assim:
𝑆 𝑎 𝑎 𝑎 𝑎𝑖 𝑎 𝑔𝑎 𝑖 ê 𝑖 𝑎 𝑎
OU
Calculando:
. + .
= . 𝑀𝐽/ ²
OU
37/39
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 310
CBMMG IT 09 – Carga de Incêndio nas edificações e espaços destinados a uso coletivo
2ª edição
1º Passo:
2º Passo:
3º Passo:
. . 𝑥 + 𝑥
𝑓𝑖 = = 30.003,8 MJ/m²
.
. 𝑥 + 𝑥
𝑓𝑖 = = 24.007,6 MJ/m²
4º Passo
Assim:
𝑆 𝑎 𝑎 𝑎 𝑎𝑖 𝑎 𝑔𝑎 𝑖 ê 𝑖 𝑎 𝑎
OU
38/39
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 311
CBMMG IT 09 – Carga de Incêndio nas edificações e espaços destinados a uso coletivo
2ª edição
Calculando:
. , + . ,
= 27.005,7 MJ/m² (valor a ser adotado)
OU
39/39
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 09/2ª Ed. para BGBM (23783718) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 312
DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS
INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 43
1ª edição
ARMAZENAGEM EM SILOS
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
SUMÁRIO
1 – Objetivo
2 – Aplicação
3 – Referências
4 – Definições
5 – Requisitos de Segurança
6 – Prescrições diversas
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IT43 – Armazenagem em Silos
1ª Edição
1 OBJETIVO
1.1 Estabelecer critérios de aplicação e parâmetros das medidas de segurança contra incêndio e
pânico nas edificações e/ou instalações enquadradas na divisão M-5 (Silos), atendendo ao
previsto na Legislação de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de Minas Gerais.
2 APLICAÇÃO
2.1 A presente Instrução Técnica (IT) aplica-se aos silos destinados à armazenagem de cereais e
seus derivados, sementes oleaginosas, sementes agrícolas, legumes, açúcar, farinhas, entre
outros produtos.
3 REFERÊNCIAS
Para compreensão desta Instrução Técnica, é necessário consultar as seguintes normas, levando
em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las:
3.1 Legislação
Lei Estadual nº 14.130/2001 – Dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Minas Gerais.
Lei Federal nº 13.425/2017 - Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate
a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público e dá
outras providências.
3.2 Normas
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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IT43 – Armazenagem em Silos
1ª Edição
NBR IEC 60079-14 – Atmosferas Explosivas – parte 14: Projeto, seleção e montagem de
instalações elétricas.
NBR ISO 6184-1 – Sistemas de proteção contra explosão parte 1: Determinação dos índices de
explosão dos pós combustíveis no ar.
NBR ISO 6184-4 – Sistema de proteção contra explosões parte 4: Determinação de eficácia dos
sistemas de supressão de explosões.
NBR ISO/IEC 31010 – Gestão de riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos.
NFPA nº 61 – Standard for the Prevention of Fires and Dust Explosions in Agricultural and Food
Products Facilities.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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IT43 – Armazenagem em Silos
1ª Edição
NFPA nº 654 – Standard for the Prevention of Fire and Dust Explosions from the Manufacturing,
Processing, and Handling of Combustible Particulate Solids.
4 DEFINIÇÕES
4.2 Área classificada: área na qual uma atmosfera explosiva está presente ou pode estar
presente em quantidades tais que necessitem precauções especiais para a construção, instalação
e utilização de equipamentos.
4.3 Área técnica: área na qual se espera a permanência humana apenas para manutenção de
equipamentos ou operações de curto prazo, como topo de elevadores de caçamba, topo de silos,
plataformas acopladas a máquinas e equipamentos transportadores diversos.
4.6 Esteira transportadora: são correias apoiadas em estrutura metálica, fixada nos pisos por
cavaletes, com a finalidade de transportar produtos no sentido horizontal ou inclinado, a grandes
distâncias.
4.7 Escada do tipo marinheiro: meio permanente de acesso com um ângulo de lance de 75°
(setenta e cinco graus) a 90° (noventa graus), cujos elementos horizontais são barras ou
travessas.
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IT43 – Armazenagem em Silos
1ª Edição
4.8 Espaço confinado: qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, com ventilação insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
4.10 Máquina de limpeza: equipamento com sistema de peneiramento oscilatório que efetua a
limpeza e a pré-limpeza, retirando o máximo de impurezas dos produtos.
4.11 Mícron: medida correspondente a um milésimo do milímetro (mm). É representado pela letra
grega μ.
Figura 3: Moega
4.13 Poeiras: partículas com diâmetro entre 1 a 100 mícrons. São produzidas geralmente pelo
rompimento mecânico de partícula inorgânica ou orgânica, seja pelo simples manuseio de
materiais ou em consequência do processo de moagem, trituração, peneiramento e outros; o
mesmo que pó.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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IT43 – Armazenagem em Silos
1ª Edição
4.14 Poeira agrícola: qualquer material agrícola sólido, finamente dividido em partículas de 420
mícrons ou menos de diâmetro, que apresente um risco de incêndio, quando disperso e inflamado
no ar.
4.15 Posto de trabalho: qualquer local de instalações, máquinas ou equipamentos em que seja
requerida a presença contínua do trabalhador.
4.16 Redler: tipo de transportador que utiliza uma corrente para o transporte dos grãos.
Figura 4: Secador
4.19 Silo bolsa: é um sistema de armazenamento horizontal, também conhecido como “silo bag”,
que consiste em um tubo flexível de polietileno de baixa densidade e de longo comprimento.
6/16
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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IT43 – Armazenagem em Silos
1ª Edição
4.20 Silo carancho: é um sistema de armazenamento vertical, similar ao silo bolsa, cujo formato
é um “carancho”: base cilíndrica e topo cônico.
4.21 Silo Trincheira: possui a forma trapezoidal, tendo como principal característica a vala no
chão, e cobertura feita com lona plástica.
4.22 Silos horizontais: é um grande depósito horizontal, onde prevalece a relação da base maior
que a altura. O piso e parte da construção lateral podem situar-se abaixo do nível do solo para
aproveitar o talude como reforço. A deposição do material a granel é feita ao longo do cume da
cobertura e o material é acumulado em forma de pirâmide.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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IT43 – Armazenagem em Silos
1ª Edição
4.23 Silos semiesféricos: são grandes depósitos horizontais cobertos no formato de calota. O
piso e parte da construção lateral podem situar-se abaixo do nível do solo para aproveitar o talude
como reforço.
4.24 Silos verticais: são silos cilíndricos, construídos em concreto ou em chapas de aço.
Prevalece a relação da altura maior que a base.
4.25 Supressão de explosão: sistema destinado à supressão da explosão por agente químico
não combustível.
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1ª Edição
4.27 Transportador de corrente: tipo de transportador que utiliza uma corrente para o transporte
dos grãos.
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IT43 – Armazenagem em Silos
1ª Edição
5 REQUISITOS DE SEGURANÇA
5.1.1 As medidas de segurança contra incêndio e pânico exigidas para silos são as dispostas nesta
seção, aplicando-se os parâmetros especificados abaixo.
5.1.2.1 As escadas de acesso a locais onde há permanência humana devem ser do tipo
enclausurada, sem janela de ventilação, possuir largura mínima de 1 m e acesso por meio de porta
corta-fogo com resistência de 90 min (PCF P-90), independentemente da altura do silo.
5.1.2.1.1 O disposto em 5.1.2.1 não se aplica às escadas de acesso às áreas técnicas onde não
há permanência de pessoas.
5.1.2.2 Elevadores internos devem ser fechados em poços estanques com paredes resistentes ao
fogo por 2 h e dotados de portas corta-fogo (PCF) do tipo P-90, com fecho automático em todas
as aberturas.
5.1.2.3 As escadas, passarelas, plataformas, rampas e demais meios de acesso às áreas técnicas
de inspeção e manutenção, onde não há permanência humana, deverão atender à NR-12, não
sendo objeto de análise e vistoria pelo CBMMG.
5.1.2.4 Nos locais onde haja postos fixos de trabalho, a distância máxima a ser percorrida não
deverá ultrapassar 100 m, devendo haver no mínimo duas saídas, sendo que a escada da saída
secundária poderá ser do tipo marinheiro.
5.1.2.5 Exceto para as áreas de apoio, o cálculo populacional, para fins de dimensionamento das
saídas de emergência, poderá ser efetuado considerando a quantidade máxima de pessoal
prevista para a operação e manutenção da atividade, devendo constar no Processo de Segurança
Contra Incêndio e Pânico – PSCIP – a memória de cálculo da população.
5.1.3.1 Atenderá aos requisitos da IT 12, complementado pelas recomendações desta seção.
5.1.3.2 É recomendado que os brigadistas recebam treinamento específico, além daquele previsto
na IT 12, quanto à correta operação e funcionamento de equipamentos existentes nas instalações,
tais como: esteiras transportadoras, fornalhas, ventiladores, exaustores e outros equipamentos
onde possam ocorrer incêndios ou contribuir para sua propagação.
5.1.3.3 O treinamento a que se refere o item anterior deverá ser providenciado pelo responsável
pela edificação e ser ministrado por profissional habilitado, preferencialmente, nas dependências
do empreendimento.
5.1.3.4 A critério do responsável pela edificação, poderão ser ministrados aos brigadistas outros
treinamentos relacionados a procedimentos internos da empresa em casos emergenciais.
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1ª Edição
5.1.4.1 Atenderá aos requisitos da IT 13, devendo ser exigido nas áreas de apoio e nos locais
onde houver permanência humana, sendo que todas as luminárias das áreas classificadas,
inclusive as de emergência, devem ser à prova de explosão e de pó.
5.1.5.1 Atenderá aos requisitos da IT 14, sendo que as botoeiras de acionamento e os avisadores
sonoros deverão ser instalados nas áreas externas aos silos, próximas aos acessos e saídas, e
onde houver permanência humana.
5.1.6.1 Atenderá aos requisitos da IT 15, devendo ser exigida nas áreas de apoio e nos locais
onde houver permanência humana, sendo que no caso de utilização de dispositivos elétricos para
visualização da sinalização nas áreas classificadas, estes deverão possuir proteção adequada
para evitar ignição ou explosão.
5.1.7.2 Os espaços confinados com possível acumulação de poeiras não deverão possuir
extintores de incêndio.
5.1.7.3 Caso não haja pontos adequados de fixação, os extintores de incêndio poderão ser
instalados em suporte fixo ao solo ou em baterias com distância máxima a percorrer para alcance
de 60 m, devendo existir a adequada sinalização dos equipamentos.
5.1.8.1 Deverá ser previsto sistema de hidrantes para combate a incêndio, independentemente
das áreas de construção e de apoio serem inferiores a 930 m².
5.1.8.2 O sistema de hidrantes para qualquer tipo e tamanho de silo, observado o disposto nas
alíneas “a”, “b” e “c” do item 2.2 desta IT, será do Tipo 4, conforme previsão da IT 17,
obrigatoriamente com esguicho regulável.
5.1.8.3 A reserva de incêndio será proporcional às áreas de apoio construídas, devendo seguir os
valores de referência para as indicações do grupo J-4.
5.1.8.4 Para as áreas de apoio inferiores a 930 m², deve ser adotado sempre o valor mínimo
previsto para o grupo J-4 (até 3.000 m²), conforme tabela específica da IT 17.
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1ª Edição
5.1.8.5 Os pontos de hidrantes devem ser posicionados de acordo com o dimensionamento para
hidrantes externos, exceto aqueles instalados no interior das edificações de apoio.
5.1.9.1 Deve haver proteção por sistema de chuveiros automáticos do tipo dilúvio sobre as correias
transportadoras que estejam enclausuradas ou que tenham a sua maior altura superior a 12 m,
atendendo às seguintes condições:
5.1.9.2 A quantidade de chuveiros tipo dilúvio a ser considerado no cálculo será a soma de
chuveiros instalados a cada duas chaves seccionadoras (mínimo de 7 por chave), ou conforme
especificação do fabricante do bico.
5.1.9.3 Caso não haja chave seccionadora instalada, o cálculo deverá levar em consideração todo
o sistema acionado ao mesmo tempo, ou conforme especificação do fabricante do bico.
5.1.9.5 Os demais parâmetros de elaboração do sistema não estipulados nesta IT devem seguir
os parâmetros da IT 18, NBR 10897 ou NFPA pertinente.
5.2.1.1.1 Silos metálicos devem ser construídos com parafusos ou solda enfraquecida entre a
cobertura e o corpo, de forma a permitir a separação neste ponto, em caso de explosão no seu
interior.
5.2.1.2 A cobertura do silo deve ser dotada de vedação contra escape de pó e contra água.
5.2.1.4 Cada silo deve possuir respiros na cobertura, sendo que a quantidade e dimensões devem
ser definidas por dimensionamento adequado, para atender a sua finalidade.
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1ª Edição
5.2.1.4.1 O respiro deve ser curvado ou inclinado para evitar a entrada de água e a cobertura deve
ser vedada contra poeira e água.
5.2.2.2 Os dispositivos de proteção contra explosão devem ser indicados em planta e devidamente
destacados nos locais de instalação com a cor distinta da estrutura para a visualização do
vistoriador.
a) alívio de explosão;
b) supressão de explosão; e
c) isolamento de explosão.
5.2.2.4 Quando o produto armazenado não gerar atmosfera explosiva, devem ser apresentados
por empresa especializada laudos e documentações comprovando essa situação. Para esses
casos, não há necessidade de medidas de proteção contra explosão.
5.2.3.1 A poeira deve ser coletada em todos os pontos de produção de pó dentro da unidade
armazenadora e em instalações de movimentação, como: na admissão ou descarga de
transportadores, redler ou chute, despoeiramento ao longo dos túneis, balanças de fluxo,
elevadores, máquinas de limpeza e, sobretudo, nos pontos de transferência de grãos, nas moegas
rodoviárias assim como no carregamento em caminhões.
5.2.3.2 A poeira coletada deve ser filtrada e armazenada em silo situado fora do local de risco,
devendo ser equipado com dispositivo corta-fogo no duto de conexão e provido de dispositivos de
alívio de explosão.
5.2.3.3 Os dutos de transporte de poeira devem ser dotados de sistema de detecção e de extinção
de faísca.
5.2.3.4 Todos os locais confinados devem ser providos de ventiladores à prova de explosão, com
acionamento manual ou automático, devidamente dimensionados para permitir a retirada de
poeira, gases e a renovação do ar.
5.2.3.5 O sistema de exaustão para controle de poeira deverá garantir circulação de ar suficiente
para que não haja concentração de poeira maior que 20 g/m³ de ar. O sistema deverá prover, no
mínimo, a taxa de 30 renovações do ar por hora.
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1ª Edição
5.2.4.1 As instalações elétricas devem atender à ABNT - NBR 5410 e ABNT - NBR IEC 60079-14
ou outras que venham a substituí-las.
5.2.5.3 O projeto e dimensionamento do SPDA dos silos não será objeto de análise e vistoria pelo
CBMMG.
5.2.6.1 No interior dos túneis de serviço, passarelas técnicas fechadas em todos os lados,
subsolos e ambientes confinados que apresentarem dispositivos que possam provocar ignição por
atrito mecânico, como roletes de suporte dos transportadores de correia e mancais de motores,
deverão ser instalados dispositivos para controle de temperatura adequados a cada equipamento
e interligados à central de alarme.
5.2.6.2 Os secadores devem ter sensores de temperatura regulados para manter a massa de grãos a uma
temperatura segura, prevenindo incêndios. Tal controle deve cortar todo calor que esteja sendo fornecido ao
secador e deve permitir a continuação do movimento de ar não aquecido através do secador.
5.2.6.3 O número e a localização dos sensores devem estar de acordo com as especificações do fabricante.
5.2.6.4 Deve haver sistema de detecção de calor em toda extensão da correia e, em caso de acionamento do
sistema, deverá desligá-la automaticamente.
5.2.6.5 Deve ser previsto comando manual alternativo (botão de emergência) em local de fácil visualização,
identificação e acesso, para desligamento da correia transportadora em caso de incêndio, que também poderá
ser desligada à distância por uma central de monitoramento.
5.2.7.1 Secadores de grãos que utilizem combustível sólido devem ter as fornalhas instaladas
isoladamente do secador, ligando-se a esse exclusivamente por duto fechado, o qual deve possuir
sistema de quebra de fagulhas, de forma a reduzir o risco de passagem destas para o secador.
5.2.7.2 Os transportadores verticais e horizontais devem ser dotados de correias antichamas para
impedir a propagação de incêndio, além de possuir sensores automáticos de movimento, que
desligam automaticamente os motores ao ser detectado o escorregamento da correia ou corrente.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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IT43 – Armazenagem em Silos
1ª Edição
5.2.7.3 Transportadores de parafuso (rosca sem fim) devem ser completamente fechados em
carcaças metálicas, com tampas de abertura livre na extremidade de descarga e no acoplamento
do eixo.
5.2.7.4 Sempre que necessário, os grãos devem ser aerados a fim de se evitar sua decomposição
e consequente emissão e acúmulo de vapores inflamáveis.
5.2.7.5 Para o processo de secagem de grãos, deverá ser previsto um sistema de fechamento das
entradas de ar dos secadores, visando à extinção de princípios de incêndio através do
abafamento.
5.2.7.8 O combustível (líquido ou gasoso) utilizado pelo secador de grãos deve atender às medidas
de segurança exigidas nas Instruções Técnicas ou normas específicas.
5.2.7.9 A eletricidade estática deve ser removida dos silos, das máquinas e equipamentos que
acumulam carga elétrica, por meio de aterramento instalado de acordo com as normas técnicas.
5.2.7.10 A instalação deve contar com um constante programa de limpeza, para evitar a formação
de acúmulos de pó sobre equipamentos, estruturas e demais locais sujeitos a tal fenômeno, para
evitar explosões.
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
6.1 O proprietário e/ou responsável pelo uso deve promover a manutenção e a proteção proativa
das máquinas e equipamentos presentes na edificação ou instalação, a fim de reduzir a
probabilidade de incêndios e explosões.
6.2 Os dispositivos de proteção contra explosão, controle de poeira, sensor de calor, proteção
contra descarga atmosférica, dentre outros requisitos previstos no item 5.2 e subitens desta IT
devem ser apresentados por meio de indicação dos equipamentos em planta ou através de nota
15/16
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 43/1ª Ed. para BGBM (23783892) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 327
IT43 – Armazenagem em Silos
1ª Edição
6.3 Havendo a presença de risco especial diverso (central, armazenamento ou distribuição de gás
liquefeito de petróleo – GLP – ou gás natural – GN –, subestação elétrica, armazenamento de
líquido inflamável, dentre outros riscos especiais), deverá ser prevista medida de segurança
conforme norma específica.
6.4 As medidas de segurança das áreas de apoio às edificações/instalações de que trata esta IT
(fins administrativos, comerciais, laboratoriais, de industrialização, de refeitórios, dentre outras
atividades) deverão ser aplicadas conforme a classificação de ocupação, área e altura prevista na
IT 01, sendo dimensionadas conforme as instruções técnicas específicas do Corpo de Bombeiros
Militar de Minas Gerais (CBMMG).
6.7 Para os silos existentes que apresentem impossibilidade técnica de adequação das medidas
de segurança dispostas nesta IT, poderá ser apresentado laudo técnico, conforme IT 40,
devidamente assinado e acompanhado da respectiva ART/RRT, onde o Responsável Técnico
ateste e justifique as impossibilidades de adaptação, propondo medidas mitigadoras aos riscos.
6.8 Os casos omissos relativos aos procedimentos administrativos do serviço de segurança contra
incêndio e pânico serão solucionados pelo Diretor de Atividades Técnicas.
16/16
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 43/1ª Ed. para BGBM (23783892) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 328
DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS
INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 44
1ª edição
EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES DE
AGRONEGÓCIO
Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
SUMÁRIO
1 – Objetivo
2 – Aplicação
3 – Referências
4 – Definições
6 – Prescrições diversas
Instrução Técnica nº 44/1ª Ed. para BGBM (23783931) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 329
IT44 – Atividades de Agronegócio
1ª Edição
1 OBJETIVO
1.1 Estabelecer recomendações de aplicação de medidas de segurança contra incêndio e pânico
para edificações e/ou instalações enquadradas na divisão M-8 (Agronegócios), atendendo ao
previsto na Legislação de Segurança contra Incêndio e Pânico do Estado de Minas Gerais.
2 APLICAÇÃO
2.1 A presente Instrução Técnica (IT) aplica-se às instalações e edificações que abrigam
atividades de agronegócio de caráter permanente e/ou provisório, abrangendo:
a) edificações e instalações de caráter rudimentar destinadas a secagem de folhas ou
armazenagem temporária de produtos agrícolas como vegetais, flores, forrageiras, fardos e
assemelhados;
b) edificações e instalações de zootecnia que abrigam aviários, chiqueiros, pocilgas, estrebarias,
estábulos, bretes, canis, gatis, haras, criadouros diversos e assemelhados;
c) estufas destinadas à produção de mudas ou hortifrutigranjeiros; e
Para compreensão desta Instrução Técnica, é necessário consultar as seguintes normas, levando
em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las:
3.1 Legislação
Lei Estadual nº 14.130/2001 – Dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de
Minas Gerais.
Lei Federal nº 11.959, de 29 de junho de 2009. Dispõe sobre a política nacional de
desenvolvimento sustentável da Aquicultura e da Pesca, regula as atividades pesqueiras, e dá
outras providências.
Lei Federal nº 13.425, de 30 de março de 2017. Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de
prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de
reunião de público; altera as Leis nº s 8.078, de 11 de setembro de 1990, e 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 – Código Civil; e dá outras providências.
Decreto Estadual nº 47.998/2020 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.
3.2 Normas
Instrução Técnica nº 08 – Saídas de Emergência em Edificações, CBMMG.
Instrução Técnica nº 15 – Sinalização de Emergência, CBMMG.
Instrução Técnica nº 16 – Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio, CBMMG.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 44/1ª Ed. para BGBM (23783931) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 330
IT44 – Atividades de Agronegócio
1ª Edição
4.2 Área aquícola: espaço físico contínuo em meio aquático, delimitado, destinado a projetos de
aquicultura, individuais ou coletivos.
4.4 Brete: instalação ou construção que serve para contenção de animais para facilitar o manejo
(corredor estreito, em um curral, que liga o mangueiro à balança, onde se segura à rês para
curativo, vacina, manutenção).
4.5 Canis: local de criação, hospedagem ou recolhimento de cães.
4.6 Chiqueiro: denominação dada ao local onde são criados suínos de forma rudimentar, sem
tecnologia.
4.7 Criadouros: locais somente para nascimento e criação temporária de animais de qualquer
espécie e finalidade.
4.8 Edificação de caráter rudimentar e/ou provisório: edificação, sem tecnologia, que tenha no
mínimo uma face completamente aberta, destinada a abrigar diversos tipos de atividades, com
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
Instrução Técnica nº 44/1ª Ed. para BGBM (23783931) SEI 1400.01.0057028/2020-12 / pg. 331
IT44 – Atividades de Agronegócio
1ª Edição
paredes construídas em madeira bruta, barro, metal ou alvenaria e cobertura cujos elementos
construtivos tenham características básicas, grosseiras e sem acabamento.
4.9 Edificações e ou instalações para atividade de zootecnia: são edificações e/ou instalações
destinadas à atividade agropecuária e ao confinamento de animais.
4.10 Edificações e ou instalações para atividade de aquicultura: são edificações e/ou
instalações destinadas à atividade de produção de organismos aquáticos, como peixes, moluscos,
crustáceos, anfíbios, répteis e plantas aquáticas para uso do homem.
4.11 Estufas: edificação, estrutura ou espaço fechado com material sólido e transparente (vidro
ou plástico), que permita a passagem da luz do sol através das paredes e cobertura para
aquecimento, que favoreça o cultivo de plantas e flores que necessitam de calor ou umidade
especial.
4.12 Estrebaria/Estábulo: instalações onde ficam os animais, normalmente bovinos e equinos,
que servem tanto para alojamentos como para alimentação.
4.13 Gatis: local de criação, hospedagem ou recolhimento de gatos.
4.14 Haras: local de criação de cavalos, equinos, de raça.
4.15 Maravalhas: aparas de madeiras, lascas, cavacos (resíduos do manuseio da madeira);
4.16 Parque aquícola: espaço físico contínuo em meio aquático que compreende um conjunto de
áreas aquícolas afins, em cujos espaços físicos intermediários podem ser desenvolvidas outras
atividades compatíveis com a prática da aquicultura.
4.22 Viveiro: espaço físico construído para criação de peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios,
répteis e plantas aquáticas com ou sem declividade que proporcione a coleta e despesca dos
animais e o escoamento de água.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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1ª Edição
d) quando for instalado sistema de aquecimento à lenha ou à carvão, deverá ser prevista uma
unidade extintora próxima à fornalha, a no máximo 10 m de distância;
e) havendo casa de maravalha, depósito de palha ou alimento vegetal desidratado, deverá ser
prevista proteção específica por extintores;
5.3.3 A largura dos demais componentes de saídas de emergência deverá ser dimensionada
considerando 1 pessoa para cada 30 m² e as seguintes capacidades de unidades de passagem:
a) acessos e descargas: 100;
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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IT44 – Atividades de Agronegócio
1ª Edição
5.5.2 O sistema de hidrante poderá ser do tipo 2 com reserva técnica de incêndio (RTI) de 12 m³,
devendo também ser instalado hidrante de recalque, atendendo aos parâmetros da IT 17.
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
6.1 O proprietário e/ou responsável pelo uso deve promover a manutenção e a proteção proativa
das máquinas e equipamentos presentes na edificação ou instalação, a fim de reduzir a
probabilidade de incêndios.
6.2 Havendo a presença de risco especial diverso (central, armazenamento ou distribuição de gás
liquefeito de petróleo – GLP – ou gás natural – GN –, subestação elétrica, armazenamento de
líquido inflamável, dentre outros), deverá ser prevista medida de segurança conforme norma
específica, tornando-se obrigatória a regularização junto ao Serviço de Segurança contra Incêndio
e Pânico (SSCIP) do CBMMG, que poderá abranger apenas a área referente ao risco especial.
6.3 Havendo áreas de apoio às edificações/instalações de que trata esta IT (fins administrativos,
comerciais, laboratoriais, de industrialização, de refeitórios, dentre outras atividades) as medidas
de segurança deverão ser aplicadas conforme a classificação de ocupação, área e altura prevista
na IT 01, sendo dimensionadas conforme as instruções técnicas específicas do Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), tornando-se obrigatória a regularização junto ao
Serviço de Segurança contra Incêndio e Pânico (SSCIP) do CBMMG, que poderá abranger apenas
as áreas de apoio.
6.4 As exigências constantes na IT 44 são recomendações mínimas de segurança a serem
adotadas, podendo o responsável técnico, mediante avaliação, determinar a adoção de medidas
adicionais para mitigação de riscos conforme as peculiaridades do empreendimento.
6.5 As edificações existentes/construídas e aprovadas com base em norma vigente à época ou
aprovadas mediante deliberação de Corpo Técnico, desde que mantidas os critérios de aprovação,
seguirão as exigências do projeto aprovado.
6.6 Os casos omissos relativos aos procedimentos administrativos do serviço de segurança contra
incêndio e pânico serão solucionados pelo Diretor de Atividades Técnicas.
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Aprovada pela portaria nº 61, de 28dez2020, publicada no DOEMG nº 260, ano 128, pp. 06 e 07.
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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
1 FINALIDADE
Esta IAT define as principais falhas de fácil correção ou de menor potencial de
dano frente às normas de SSCIP que serão avaliadas pelo vistoriador durante as
vistorias para fins de emissão do AVCB e nas vistorias de fiscalização em locais
dispensados de licenciamento ou que possuam certificado de licenciamento
provisório, sem prejuízo ao previsto no item B.1.5 da IT 01.
2 PROCEDIMENTOS
4 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
4.1 Esta IAT deverá ser cumprida durante as vistorias para fins de emissão de
AVCB e nas vistorias de fiscalização em locais dispensados de licenciamento
ou que possuam certificado de licenciamento provisório.
4.2 Esta IAT entra em vigor em 01 de janeiro de 2021.
2º Sgt Alcântara
Boletinista