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RESUMOS:
CASTRO e SANTOS (2007), CUENCA et al. (2008, 2009), PALETTA e PRADO
(2016), PACKER (2005)
Belo Horizonte
2022
DANIELA ALVES FONSECA
GEOVANA SOLEDADE DE JESUS
MARIA TERESA PEREIRA PAIXAO
RENATO DA SILVA BASTOS
RESUMOS:
CASTRO e SANTOS (2007), CUENCA et al. (2008, 2009), PALETTA e PRADO
(2016), PACKER (2005)
Belo Horizonte
2022
Resumo dos artigos:
II. CUENCA, Angela Maria Belloni; ABDALLA, Eidi Raquel Franco; ALVAREZ,
Maria do Carmo Avamilano; ANDRADE, Maria Teresinha Dias de. Biblioteca
virtual e o acesso às informações científicas e acadêmicas. Revista USP, São
Paulo, n.80, p.72-83, dez./fev., 2008-2009.
Por fim, concluiu-se que as bibliotecas digitais (e também para a Web como um
todo) estão relacionadas aos metadados, como forma de padronização da
representação desse conteúdo e na recuperação desta informação pelos usuários.
O presente artigo inicia abordando sobre a realidade das bibliotecas tradicionais que
constroem conteúdos digitais para acesso via internet, por isso são identificadas
como híbridas. Essas bibliotecas são caracterizadas por organizar e disponibilizar o
acervo de forma física e digital, e utilizam recursos informacionais eletrônicos, como
bases de dados bibliográficas e catálogos online paralelos à manutenção e
tratamento das coleções impressas. Esses serviços tradicionais de tratamento
tiveram desenvolvimento rápido para o online: o fichário se transformou em catálogo
online, o empréstimo pode ser feito reserva via internet, entre outros.
O autor do texto introduz a discussão sobre biblioteca digital, eletrônica e virtual que
está longe de encontrar um consenso na área. O termo utilizado para identificar uma
biblioteca que possui acervo digital, recursos de acesso à informação e serviços
online é chamado de biblioteca virtual, pelo menos na área da saúde onde a
biblioteca está inserida.
A biblioteca virtual possui várias vantagens, dentre elas: o acesso em qualquer lugar,
a rapidez do acesso à informação, informação de qualidade de fácil acesso, ótima
busca bibliográfica a partir de diversas bases de dados, acesso gratuito e ilimitado a
um número maior de usuários por vez e preservação das coleções físicas. Diante de
todas essas vantagens vemos que a biblioteca virtual veio para ficar, porém ao
decidir sobre a construção da biblioteca virtual, a biblioteca tradicional deve estar
atenta às necessidades da sua comunidade, as mudanças de busca do seu usuário
e ter como meta de ampliar seus serviços para melhorar a produtividade do usuário.
O autor cita sobre a gestão das bibliotecas virtuais que exigem a disponibilização de
serviços de acesso à informação e ao usuário remoto tendo como foco a garantia do
acesso, capacitação da equipe e administração de recursos e materiais humanos
que são função da própria biblioteca. Outra dificuldade abordada é a falta de
bibliotecários especializados, já que a capacitação desses profissionais demora, em
média, 1 ano.
Por fim, o autor comenta sobre a função das equipes de bibliotecários de controlar
as exigências de seus usuários e de dar conta de todo o material novo e antigo.
Cada vez mais haverá necessidade de gerenciamento das informações e gestão de
softwares. E também fala que o excesso de informação não-científica na internet
leva a resistência das bibliotecas virtuais, já que o usuário perde tempo com
matérias sem credibilidade e refinamentos de busca e começa a procurar nas
bibliotecas.
Os próximos anos serão períodos de mais mudanças nas bibliotecas e nos usuários.
O grande desafio será utilizar os recursos virtuais para suprir as necessidades de
comunicação da comunidade científica que fica mais exigente quanto às buscas
bibliográficas e as respostas simultâneas. Nessa fase de incertezas, devem
permanecer as regras que garantem a qualidade das bibliotecas acadêmicas.
Resumo llI
Na quarta seção, o autor aborda os detalhes que a biblioteca digital deve ter tais
como interface, funcionalidades e conteúdo. Quanto à funcionalidade é destacado,
por exemplo, que o conteúdo dos livros e artigos de uma biblioteca digital deve ser
navegável e que o mecanismo de busca deve levar os usuários diretamente para o
item procurado. Sobre a interface, o autor destaca que a biblioteca digital deve
possuir uma interface visual, com ícones, botões e ter animação.
O conteúdo da biblioteca digital deve permitir que os usuários leiam jornais e tenham
acesso a e-books. É citado também que a biblioteca digital deve disponibilizar
imagens, clipes de música e vídeos. Na sequência, o autor destaca alguns requisitos
colocados como prioridades mais relevantes pelos usuários, são eles: acesso fácil e
rápido à informação; capacidade de familiarizar-se com recursos computacionais da
biblioteca digital; facilitadores para recuperação da informação solicitada. É colocado
que de modo geral os usuários preferem que a informação seja encontrada de forma
fácil e rápida.
A biblioteca, em sentido amplo, pode ser entendida como a instância que daria
acesso a todas as publicações. Entretanto, esta perspectiva, embora desejada e
sonhada, é impossível de realizar-se na estrutura clássica da comunicação
científica, pois apresenta limitações intrínsecas que impedem o acesso universal aos
textos e, em particular, aos resultados das pesquisas científicas. Essas limitações
agravaram-se na segunda metade do século XX com o crescimento extraordinário
da pesquisa científica e do número de títulos de periódicos e quantidade de artigos
publicados.
Para modificar esta situação, sabe-se que a publicação de artigos científicos não é
suficiente para a implantação de processo de recuperação e disseminação desta
informação torna-se imprescindível. A BIREME deixa de servir apenas ao fluxo da
literatura internacional e dá início a um longo processo de posicionamento da
pesquisa científica publicada nacionalmente em patamares progressivamente mais
altos de visibilidade e acessibilidade. Este posicionamento conduz a BIREME a
liderar posteriormente a criação e desenvolvimento da base de dados LILACS, e, a
partir de 1997 a rede SCIELO de coleções de periódicos eletrônicos online na
Internet. No mesmo período, a BIREME ampliou o seu escopo temático de modo a
cobrir todas as áreas de ciências da saúde, com ênfase em saúde pública, já com a
perspectiva de promover o fortalecimento e a ampliação das fontes e fluxos de
informação científica e técnica nos serviços nacionais de saúde.
Esta experiência pioneira em serviço público online foi essencial para promover o
acesso para as instituições brasileiras conectadas na RENPAC e principalmente
para desenvolver a capacidade da BIREME na gestão e operação de serviços que
se tornaram prioritários com o surgimento e a consolidação da Internet. Em 1988 foi
disponibilizado, pela primeira vez, serviço de acesso virtual através da Internet,
utilizando inicialmente o protocolo telnet. A partir de 1988, houve um avanço
sistemático no uso da Internet, com a operação do primeiro site da BIREME em
1994. O avanço da Internet em todo o mundo e, em particular, seu uso progressivo
na operação de fontes e fluxos de informação na BIREME, contribuíram
decisivamente para o lançamento da BVS em 1998, como o novo modelo de
cooperação técnica da BIREME. Pela primeira vez se abriu a possibilidade real da
produção científica produzida nos periódicos nacionais possuir indicadores
numéricos atualizados para sua avaliação, complementando, assim, os indicadores
internacionais.