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D
P₁
P₂
D
Q₁ Q₂
Quantidade
A reação dos preços dos produtos, poderá
intervir na demanda de outro bem de
consumo,
Depende do tipo de relação existente entre
os dois bens,
Os bens podem ter entre si, relações de
substituição ou complementaridade.
O aumento do preço do bem x leva ao
aumento da demanda do bem y,
Assim, os bens x e y são chamados bens
substitutos ou concorrentes.
Entre peixe e frango, o aumento do preço do
frango faz o consumo do peixe aumentar.
A redução do preço do bem x causa um
aumento da demanda do bem y então os
bens x e y são bens complementares.
Exemplo: Pão e manteiga, café com açúcar,
impressora e tinta, dentre outros.
Bens completares são aqueles que são
consumidos conjuntamente.
Entre peixe e arroz, o aumento do preço do arroz
faz o consumo do peixe diminuir.
Um aumento na renda do consumidor faz o
consumo de bens e serviços aumentar.
A expectativa otimista para o
comportamento da economia faz os
produtores aumentarem a produção.
Condições climáticas desfavoráveis
compromete a produção e comercialização
de produtos agrícolas.
Maior preferência por peixe faz o consumo
de peixe aumentar.
Tradição cristã de comer peixe durante a
Semana Santa faz o consumo de peixe
aumentar no período.
Aumento no número de consumidores faz
aumentar o consumo de bens e serviços.
Relação crescente e direta entre renda e a
demanda por um bem ou serviços
Bem Normal – a quantidade demandada varia de
acordo com a renda do consumidor,
Bem de consumo Saciado – mesmo com a
variação da renda, a quantidade não se altera,
Bem inferior – a quantidade demandada varia
inversamente a variação da renda do consumidor
(coeteris paribus).
VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA
O
P₂
P₁
O
Q₁ Q₂
Quantidade
Lei da Oferta
O produtor ofertará quantidades maiores para maiores
níveis de preços e, para níveis menores de preços ofertará
quantidades menores.
Preço Quantidade
10 5
30 10
40 15
60 30
Lei da oferta:
Aumento no preço do produto aumenta a
quantidade ofertada enquanto que, uma
diminuição no preço leva à redução na
quantidade ofertada, Coeteris Paribus.
VARIÁVEIS QUE AFETAM A
OFERTA
Excesso de
demanda
TENDÊNCIA AO NÍVEL DE EQUILÍBRIO
Em mercados concorrências
“(...) o preço de qualquer bem se
ajusta de forma a equilibrar a
oferta e a demanda desse bem.”
(Mankiw, p.82)
É a alteração percentual em uma variável, dada
uma variação percentual em outra, coeteris
paribus.
É sinônimo de sensibilidade, resposta, reação de
variáveis, em face de mudanças em outra variáveis.
Essa sensibilidade indica a mudança de uma
variável, como preço ou renda, afeta a magnitude
de outra variável, como quantidades demandadas
ou ofertadas.
Elasticidade-preço da demanda: Variação
percentual na quantidade demandada, dada
a variação percentual no preço do bem,
coeteris paribus.
Elasticidade-renda da demanda: Variação
percentual na quantidade demandada, dada
uma variação percentual na renda, coeteris
paribus.
Elasticidade-preço cruzada da demanda: Variação
percentual na quantidade demandada, dada a
variação percentual no preço de outro bem, coeteris
paribus.
Elasticidade-preço da oferta: Variação percentual na
quantidade ofertada, dada uma variação percentual
no preço do bem, coeteris paribus.
Obs: quando existe uma relação entre variáveis em
economia, pode-se calcular a elasticidade.
Dois produtos, sal e televisor. Se o preço do
sal dobrar de preço, seu consumo não se
reduzirá, pois além de ser um produto
essencial no consumo normal (não se faz
comida sem ele),
tem um peso muito pequeno no orçamento
domestico e seu aumento é muito pouco
percebido,
portanto a quantidade comprada de sal não
deve sofrer alterações (sua demanda é
totalmente inelástica em relação ao preço).
No caso do televisor, se o seu preço diminuir,
acarretará um aumento no consumo, e
provavelmente a quantidade demandada será
maior que a diminuição do preço, portanto a
quantidade de televisores comprados deve
sofre alterações – aumentará (sua demanda é
elástica em relação ao preço).
Ocorre quando Epd > 1
A demanda é elástica quando a quantidade
demandada supera a variação do preço, certa
variação percentual do preço resulta numa
variação maior da quantidade demandada.
Quando a demanda é elástica, a quantidade
demandada reage bastante às variações de
preço, ou seja, uma pequena variação nos
preços provoca grandes reações nas
quantidades.
Em caso de aumento de preços, diminui drasticamente o
consumo, e quando há queda do preço de mercado, o
consumo aumenta. Uma diminuição no preço provoca um
aumento mais que proporcional na quantidade demandada,
o que faz com que a receita total aumente. O inverso
também ocorre.
Ocorre quando Epd < 1
A demanda é inelástica quando uma certa
variação do preço causa uma variação
menor na quantidade demandada, uma
variação percentual no preço provoca uma
variação percentual relativamente menor
nas quantidades procuradas.
Os consumidores reagem pouco a variações dos
preços, possuem baixa sensibilidade ao que
acontece com os preços de mercado. A
quantidade demandada não responde muito às
variações de preço. Uma diminuição de preço
provoca um aumento menos do que
proporcional na quantidade demandada, o que
faz com que a receita total diminua. O inverso
também ocorre.
Isso ocorre, quando uma certa variação percentual
do preço causa a mesma variação percentual da
quantidade demandada.
As variações percentuais no preço e na quantidade
são da mesma magnitude.
││
Epd = -1 ou 1 = 1.
Nesse caso, se houver uma redução de preço a
receita total permanece inalterada, dado que a
expansão na quantidade demandada compensa
exatamente a diminuição do preço.
Conceito
É a variação percentual na quantidade
demandada, dada uma variação percentual
no preço do bem, coeteris paribus. Mede a
sensibilidade, a resposta dos consumidores,
quando ocorre uma variação no preço de
um bem ou serviço.
A elasticidade - preço da demanda mede a relação
entre a variação proporcional na quantidade
demandada e a variação proporcional no preço.
p
d
p
d
Inelástic Elástic
a a
Disponibilidade de bens substitutos (+
substitutos uma mercadoria tiver, mais elástica
deve ser a sua demanda. Quando um pequeno
aumento de preço pode provocar uma grande
redução na quantidade demandada. Se não há
substituto, a demanda tende a ser inelástica,
como o sal, por exemplo);
Essencialidade do bem (se o bem é essencial,
como o sal, será pouco sensível à variação de
preço, e terá demanda inelástica. Quanto
menos essencial for um bem, mais elástica
será sua demanda); e
Importância do bem em relação ao gasto
(quanto mais importante for o gasto referente a
um determinado, mais elástica será a
demanda. Os bens que os consumidores
consideram uma necessidade geralmente
apresentam demanda inelástica. Os bens
considerados de luxo, geralmente tem
demanda elástica).
Horizonte de tempo
Variação percentual na quantidade demandada, dada a
Variação percentual no preço de outro bem, coeteris
paribus.
Variação percentual na quantidade demandada, dada a
Variação percentual na renda do consumidor, coeteris
paribus.
Normalmente, a elasticidade-renda da demanda de produtos
manufaturados é superior à elasticidade-renda de produtos
básicos, como alimentos.
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
Mede a variação percentual da quantidade ofertada, dada
uma variação percentual no preço do bem, ceteris
paribus.
Se:
Bem de oferta
elástica
Bem de oferta
inelástica
Elasticidade-preço da
oferta unitária
FATORES QUE AFETAM A
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
Alimentos
orçamentária) é a R
p2
orçamentária:
limitação imposta ao R = p₁q₁ + p₂q₂
(q₂)
consumidor pelo poder
de compra do
consumidor”.
p1 R
p2 p1
(R; p1 e p2 constantes)
q1
q₂
q1
Axiomas:
1) Preferência completa duas cestas
quaisquer podem ser comparadas, ou
seja, A B ; A B ; A B
2) Preferência reflexiva qualquer cesta é
ao menos tão boa quanto ela própria, ou
seja, A A
3) Preferência transitiva A B ; B C,
logo A C
4) Mais é melhor do que menos
“Uma Curva de
Indiferença representa C
todas as combinações
Alimentos
de cestas de produtos D
(q₂)
que fornecem o A
U₂
mesmo nível de
satisfação a uma U₁
B
pessoa”.
(Pindyck) TMgS = q₁/q₂ Vestuário (q1)
Quantidade de um bem que
um consumidor deseja deixar
de consumir para obter uma
unidade adicional de um
outro.
q₂ q₂
q₂
q1
Curva de indiferença de Curva de indiferença q1
bem complementares de um mal (q1)
Vasconcellos, cap. 5, 6 e 7
Pindyck, cap. 4
Mankiw, cap. 7
ESCOLHAS DO CONSUMIDOR
Os consumidores maximizam
sua satisfação escolhendo a
cesta de mercado, onde a
Alimentos
UMg 1 = p1
linha do orçamento e a curva D UMg2 p2
(q₂)
Neste ponto: A U₂
q₂*
B U₁
U₁
q₁ q'₁ q₁ q’₁ q₁ q₁
renda
renda
B B
R₂
R₂
R₁ A R₁ A
q₁ q’₁ q q'₁ q₁ q
CA - 1 é inferior
C AB - 1 e 2 normais
Curva de Renda - Consumo q BD - 2 é inferior
“Descreve as cestas de bens que são ₂ A
consumidas em diferentes níveis de
renda, mantidos os preços constantes”
(Vasconcellos) B
E D
q₁
Bem 1 é
renda
Curva de Engel inferior
“Curva que relaciona a quantidade
consumida de um bem à renda”
(Pindyck)
Bem 1 é
normal
q₁
Efeito Renda (ER)
“Alteração do consumo que decorre do
deslocamento do consumidor do consumidor Q₂
para uma nova curva de indiferença, quando
o preço do bem varia” (Mankiw)
Efeito Substituição (ES)
“Alteração do consumo que ocorre quando
uma variação no preço do bem desloca o C
consumidor ao longo de uma curva de ER
indiferença, até um novo ponto, com uma B
nova TMgS” (Mankiw) ES A
Q₁
ES
ER
q
₂
Observando a variação do
preço de um, podemos
construir a curva de demanda q₂⁰
individual, que segue a lei da q₂¹
demanda. q₁⁰ q₁¹ q₁
Lei da Demanda
A quantidade que se deseja comprar é P
menor para maiores níveis de preços e D
maior para níveis de preços menos P⁰
elevados, ceteris paribus.
P₁ D
q₁⁰ q₁¹ q₁
“A diferença entre o P
montante que um D
consumidor estaria
EC
disposto a pagar por um p*
bem e o montante que
D
efetivamente paga”.
(Samuelson) q* Q
Vasconcellos, cap. 11
Pindyck, cap. 6
PRODUÇÃO
Teoria da Produção
TEORIA DA
FIRMA Teoria dos Custos
Ponto de
Ponto de maximizaçã
inflexão o
(PTmáximo)
No ponto máximo do produto total (PT), a produtividade
marginal da mão-de-obra é igual a zero. Antes deste
ponto, a produtividade marginal da mão-de-obra é
positiva, ou seja aumentos na absorção de mão-de-obra
elevam o produto total.
Após o ponto máximo do PT (PMgN = 0) a produtividade
é negativa: acréscimos de mão-de-obra diminuirão o
produto. Isto ocorre em virtude da lei dos rendimentos
decrescentes.
Lei dos Rendimentos Decrescentes
O formato das curvas de PMgN e PMeN dá-se em virtude
desta lei.
“Ao aumentar-se o fator variável sendo dada a
quantidade de um fator fixo, a produtividade marginal do
fator variável passa a diminuir a partir de determinado
ponto” (VASCONCELLOS)
Produção no Longo Prazo
A análise da produção a longo prazo considera que
todos os fatores de produção (mão-de-obra, capital,
instalações, matérias-primas) variam.
A longo prazo, não existem fatores fixos de
produção.
Isoquantas de Produção
Isoquanta = Linha de Igual Produção = Linha de Isoproduto
Isoquanta linha na qual todos os pontos representam
combinações dos fatores que indicam a mesma quantidade
produzida.
Ela expressa os vários métodos ou processos alternativos de
produção, que proporcionam a mesma quantidade
produzida.
Isoquanta de Produção
A escolha de
uma particular
isoquanta, que
corresponde à
escolha da
quantidade que
o empresário
Mapa de Produção -Conjunto de deseja produzir,
Isoquantas
dependerá dos
custos de
produção e da
demanda pelo
produto da
Capital(K)
TMgST= PMgN
PMgK A
q₁
q₀
B
A
15
10
B C
N
100 200 N
RENDIMENTOS DE ESCALA
Escala de Produção é o ritmo da variação da produção,
respeitada certa proporção de combinação entre os fatores.
Descreve uma relação tecnológica.
f(K,N) = ᵍ f(K,N)
Rendimentos Crescentes de Escala (g>1)
Ocorrem quando a variação na quantidade do produto
total é mais do que proporcional à variação da
quantidade utilizada dos fatores de produção.
Rendimentos Constantes de Escala (g=1)
Ocorrem quando a variação do produto total é
proporcional à variação da quantidade utilizada dos
fatores de produção.
Rendimentos Decrescentes de Escala(g<1)
Ocorrem quando a variação do produto é menos do que
proporcional à variação na utilização dos fatores.
Rendimentos de Escala
(1) Rendimentos
decrescentes de escala
(2) Rendimentos
constantes de escala
(3) Rendimentos
crescentes de escala
Vasconcellos, cap. 12
Pindyck, cap. 7
Teoria dos Custos de
Produção
Refere-se aos preços dos insumos.
Economistas X Contadores
(Custo de Oportunidade) (Valor Pago)
Custos Explícitos - quando ocorre um
desembolso monetário.(K,N,T)
Custos Implícitos - não ocorre um
desembolso monetário (deixa de trabalhar).
Curto Prazo
Economistas : Período no qual é impossível
ajustar complemente todos os fatores
produtivos
Contadores:Período de duração
correspondente a um ano contábil
(Pelo menos um fator fixo)
CT = CV+CF
CT = wN +rK
PT CT
Cmg
Se: Pmg Cmg Cmg
Se: Pmg (cte) Cmg(cte)
Se: Pmg Cmg
Custo Fixo- É independente do nível de produção. (Ex.:Aluguéis,
pagamento de juros)
Custo Variável- Varia com o nível de produção (Ex.: insumos,
consumo de energia)
Custo Médio- Custo Total dividido pelo número de unidades
produzidas. CMe= (CT/Q)
Custo Fixo Médio- Custo Fixo dividido pelo número de unidades
produzidas. CFMe= (CF/Q)
Custo Variável Médio- Custo Variável dividido pelo número de
unidades produzidas. CVMe= (CV/Q)
Custo Marginal-É o custo adicional necessário para produzir uma
unidade adicional de produto. CMg =(CT / Q)
O custo (total) médio diz qual será o custo da
unidade padrão de produto se o custo total for
divido igualmente entre todas as unidades
produzidas.
O custo Marginal mostra o aumento dos custos
totais decorrentes da produção de uma unidade
adicional.
A curva de custo marginal corta a curva de
custo médio no ponto de escala eficiente.
Se CMe>CMg - CMe
Se CMe<CMg - CMe
Fonte:
Samuelson
(Nenhum fator é fixo)
CT = wN +rK
Linha de Isocusto K
Linha de Isocusto
CT = wN + rK
“Todas as combinações CT
possíveis de trabalho e r
CT N
w
Preço relativo
ESCOLHAS DA FIRMA
As firmas maximizam sua
satisfação produzindo a um
K
custo mínimo, onde a linha de PMg N = w
isocusto e a curva de D PMgK r
q₁
n* N
Vasconcellos, cap. 13
Pindyck, cap. 9
Mankiw, cap. 14
ESTRUTURAS DE MERCADO
As estruturas de mercado são modelos que captam aspectos
inerentes de como os mercados estão organizados.
As diferentes estruturas de mercado, estão condicionadas
por três variáveis principais:
número de firmas produtoras no mercado;
diferenciação do produto;
existência de barreiras à entrada de novas
empresas.
No mercado de bens e serviços, as formas de mercado,
segundo essas três características são:
concorrência perfeita
monopólio
concorrência monopolista (ou imperfeita)
oligopólio
No mercado de fatores de produção, as formas de
mercado, segundo essas três características são:
concorrência perfeita
monopsônio
oligopsônio
Caso especial monopólio bilateral
ESTRUTURAS DE MERCADO DE BENS E
SERVIÇOS
1. Concorrência Perfeita
As hipóteses deste modelo são:
Existe um grande número de compradores e vendedores (o
preço é dado para as firmas e para os produtores)-
Atomização;
Os produtos são homogêneos;
Existe completa informação e conhecimento sobre o preço
do produto;
A entrada a saída de firmas no mercado são livres - Não
existem barreiras.
A empresa no regime de concorrência perfeita só fixa a
quantidade a ser vendida, pois o preço está fixado pelo
mercado.
A curva de demanda do mercado possui inclinação negativa,
porque descreve a procura total do produto, dado seus
diferentes níveis de preços.
A curva de demanda da firma é uma linha horizontal, porque
ela reflete a procura do seu produto. Como a firma é incapaz
de alterar o preço corrente do mercado, a demanda de seu
produto é perfeitamente elástica.
Oferta de Mercado
Vasconcellos, cap. 14
Pindyck, cap. 10 e 11
Mankiw, cap. 15
Monopólio
As hipóteses deste modelo são:
O setor é constituído de uma única firma;
A firma produz um produto para o qual não existe
substituto próximo;
Existe concorrência entre os consumidores;
A curva de receita média é a curva de demanda do
mercado.
No monopólio, o setor é a própria firma, porque existe
um único produtor que realiza toda a produção.
A oferta da firma é a oferta do setor;
A demanda da firma é a demanda do setor.
Demanda do Monopólio
A curva de receita média (RMe)da firma monopolista é a
curva de demanda do mercado, e indica os diferentes
preços por unidade que serão recebidos quando o
monopolista decidir vender quantidades diferentes do
produto.
Receita Total do Monopólio
RMg Pto. de
Lucromáximo
Pto. de RTmáximo
Qm Q’ Qc
Q
COMBATE À INEFICIÊNCIA –
REGULAMENTAÇÃO E DISCRIMINADOR DE
PREÇOS
Regulamentação
Em função da ineficiência alocativa do monopólio, a
intervenção governamental pode aumentar a eficiência da
alocação de recursos. Suponhamos que o governo introduza
uma lei de regulação de preços em todos os setores nos quais
as firmas possuam poder de mercado.
Discriminação de Preços
1º grau: Limite do EC
2º grau: O Preço é determinado pela quantidade
3º grau: Preços especiais para grupos especiais
Vasconcellos, cap. 15
Pindyck, cap. 12
Mankiw, cap. 16 e 17
Principais características:
Grande número de firmas
Livre mobilidade de recursos
As firmas produzem bens substitutos, mas
diferenciados
Exemplo:Companhias aéreas e Montadoras
de automóveis
P D Cmg
CMe
Curto Prazo
As empresas, apresentam
curvas de demanda individuais P
monopolista.
Longo Prazo
Como não há barreiras a P
Q Q
entrada a tendência que o lucro D Cmg
Q Q
Principais características:
Poucas firmas
Geralmente Grandes
Produtos Idênticos
Exemplo: OPEP, Distribuidoras de Combustíveis,
Produtores de Aço e Alumínio
Tipos de mercados oligopolistas:
Cartel- existe um acordo entre firmas
Firma dominante - existe uma firma que domina o
mercado e as demais a seguem
OLIGOPÓLIO
Taxa de Concentração : uma taxa de concentração
dá a porcentagem das vendas totais que são obtidas
pelas maiores firmas. Um exemplo de taxa e
concentração é a P4, que mostra a participação das 4
maiores empresas nas vendas totais da indústria. Se
P4 > 40 % então esse setor é um oligopólio.
Índice de Herfindalhl : é dado pela soma das
percentagens das participações de mercado elevadas
ao quadrado de todas as firmas da indústria. Quanto
maior for o valor desse índice maior será o grau de
concentração dentro de uma mesma indústria.
P
D₁(0)
RMg₁(0)
“Relação entre a RMg₁(50)
quantidade de produção D₁(50) CMg
que maximiza os lucros de
uma empresa e a RMg₁(75) D₁(75)
q₂
Hipótese: As empresas produzem mercadorias
homogêneas, cada uma considerando fixo o nível de
produção de sua concorrente.
As firmas escolhem a quantidade produzida
simultaneamente baseadas nas expectativas em
relação à escolha da outra firma (jogo simultâneo),
logo:
RT₁= p(q₁+q₂) q₁
CT₁= f (q₁)
q₂
RT₂= p(q₁+q₂) q₂ Equilíbrio
CT₂= f (q₂) de Cournot
q₂*
q₁*
q₁
As firmas formam uma coalizão de forma a
determinar conjuntamente o seu produto,
buscando maximizar os lucros totais da
indústria (jogo cooperativo).
q₂
Curva de
A coalizão fará com que coalizão
as n firmas hajam como
uma única empresa
(maximizadora de lucro)
q₁
MODELO DE STACKELBERG
Hipótese: A empresa determina o nível de
produção, antes que outras empresas o façam.
Neste modelo existe uma firma líder e outra
seguidora (jogo não simultâneo), logo uma firma
faz uma escolha antes da outra.
Max p(q₁ +q₂) q₁-CT₁
s.a. q₂= f (q₁)
É vantajoso ser a primeira firma a fazer a escolha?
A firma A se defronta com o P
seguinte dilema : se aumenta o
seu preço, então as demais
firmas não irão acompanhar
esse movimento; se ela reduz o P*
D
seu preço então as demais
firmas irão acompanhar esse
movimento
Q* Q
Sendo assim, a sua curva de demanda é altamente
elástica para aumentos de preço e altamente
inelástica para reduções de preço.
MODELO DE BERTRAND
Hipótese: Cada firma acredita que se diminuir o preço
em ganhará todo o mercado.
Neste caso, as firmas vão abaixando o preço até o
ponto de equilíbrio, onde p= CMg (ocorre um equilíbrio
igual ao de uma concorrência perfeita) (guerra de
preços)
P Se c₂ = c₁
P - P > CMg incentivo a baixar o preço
.
.
.
P = CMg equilíbrio (CMg = c₁ = c₂ )
Se c₂ > c₁
P = c₂ equilíbrio instável
c₂ c₁
Restrições legais (CADE - Conselho
Administrativo de Defesa Econômica).
Problemas de informação
Incentivo a quebrar o acordo
Vasconcellos, cap. 16
Pindyck, cap.13
Mankiw, cap. 16
Em concorrência imperfeita a firma tem consciência de
que pode afetar o preço de seu produto, como
tambem percebe que este é afetado pelas decisões de
seus concorrentes. Ocorre um comportamento
estratégico.
V
Pa Pb
Pb (12, 3) (5, 5)
Pb (12, 3) (5, 5)
V
Pa Pb
Pb (9, 3) (5, 5)
Pa 10, 10
T
Pa Pb
3, 12
V
Pa
12, 3
T
Pb
Pb
5, 5
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