Você está na página 1de 184

PROF.

: Ana Cristina Melo


Contatos: (87)99604-8386
e-mail: acimls@hotmail.com
Vasconcellos, cap. 1,2 e 3
Pindyck, cap.2
Mankiw, cap. 4 e 5
O que é o mercado?
Como ele funciona?
Conceito
Expressa o desejo que as pessoas têm de
consumir bens e serviços aos preços de
mercado por unidade de tempo, mantendo-se
os outros fatores constantes (ceteris paribus).
Escolha do consumidor entre diversos bens que sua
restrição orçamentária permite adquirir:
Nível de renda, (S+L+J+A)
Distribuição orçamentária,
(consiste na melhor combinação possível, que lhe
trará maior satisfação.
Preço do bem,
Preços dos outros bens,
Renda do consumidor,
Preferência do consumidor.
Simplifica o estudo da demanda,
Tudo demais permanece constante,
Assim, vamos considerar que a quantidade
demandada depende do preço do bem.
São inversamente proporcional
Quando o preço do bem cai, os consumidores
deveram aumentar seu consumo. Logo:
quando o preço cai, o poder de compra do
consumidor aumenta (rico)
Isto ocorre por que à medida que as pessoas
consomem mais de um bem, tendem a valorizar
menos cada unidade adicional do produto
(Princípio da Utilidade Marginal Decrescente).
A curva de demanda relaciona a quantidade que poderia ser
adquirida a um determinado nível de preço do bem.
A demanda é uma relação que mostra as diferentes quantidades
consumidas a vários níveis de preços, ceteris paribus.
A curva mostra a combinação de preço e quantidade, e nos dá o
conjunto de todas as combinações possíveis.
Lei da Demanda
  A quantidade que se deseja comprar é
menor para maiores níveis de preços e
maior para níveis de preços menos
elevados, ceteris paribus.
Preço

D
P₁

P₂
D
Q₁ Q₂
Quantidade
A reação dos preços dos produtos, poderá
intervir na demanda de outro bem de
consumo,
Depende do tipo de relação existente entre
os dois bens,
Os bens podem ter entre si, relações de
substituição ou complementaridade.
O aumento do preço do bem x leva ao
aumento da demanda do bem y,
Assim, os bens x e y são chamados bens
substitutos ou concorrentes.
Entre peixe e frango, o aumento do preço do
frango faz o consumo do peixe aumentar.
A redução do preço do bem x causa um
aumento da demanda do bem y então os
bens x e y são bens complementares.
Exemplo: Pão e manteiga, café com açúcar,
impressora e tinta, dentre outros.
Bens completares são aqueles que são
consumidos conjuntamente.
Entre peixe e arroz, o aumento do preço do arroz
faz o consumo do peixe diminuir.
Um aumento na renda do consumidor faz o
consumo de bens e serviços aumentar.
A expectativa otimista para o
comportamento da economia faz os
produtores aumentarem a produção.
Condições climáticas desfavoráveis
compromete a produção e comercialização
de produtos agrícolas.
Maior preferência por peixe faz o consumo
de peixe aumentar.
Tradição cristã de comer peixe durante a
Semana Santa faz o consumo de peixe
aumentar no período.
Aumento no número de consumidores faz
aumentar o consumo de bens e serviços.
Relação crescente e direta entre renda e a
demanda por um bem ou serviços
Bem Normal – a quantidade demandada varia de
acordo com a renda do consumidor,
Bem de consumo Saciado – mesmo com a
variação da renda, a quantidade não se altera,
Bem inferior – a quantidade demandada varia
inversamente a variação da renda do consumidor
(coeteris paribus).
VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA

Onde: = quantidade demandada do bem i no período t;


= preço do bem i no período t;
= preço dos bens substitutos no período t;
= preço dos bens complementares no período t;
= renda do consumidor no período t;
= gostos, hábitos e preferências do consumidor no período t.
Porém para simplificarmos o estudo:
Qd = f(Pi,Ps, Pc,R, G ) ou seja,
Qd = f(p) coeteris paribus  
Oferta:
É a quantidade de determinado bem ou
serviço que os produtores desejam vender por
unidades de tempo.
Representa o desejo dos produtores em
produzir e colocar um produto no mercado
por unidade de tempo.
Preço do bem,
Preços dos fatores de produção,
Preços dos demais bens produzidos.
Custo de produção através de mudanças no nível de preços dos
fatores de produção (C);
Mudança no nível tecnológico pela aplicação de uma melhor
forma de combinar os fatores de produção (NT);
Condições climáticas que afetem os níveis de produção (escassez
de precipitações, geadas, altas ou baixas temperaturas) (CC);
Os preços de produtos que concorrem pelos mesmos fatores de
produção na fazenda (PP);
As expectativas futuras sobre as condições de mercado (oferta e
demanda, preços de bens complementares e substitutos) (EF).
Custo de produção (C);
Quanto maior o custo de produção
menor será a oferta do produto;
Nível tecnológico (NT);
Quanto mais avançado o nível
tecnológico, maior será a oferta do
produto.
Condições climáticas
(CC):
Quanto mais
favoráveis as
condições climáticas
maior será a oferta do
produto;
Os preços de
produtos
concorrentes (PP):
Quanto maior for a
competição pelos
fatores de produção
menor será a oferta
de uma produto
particular.
As expectativas futuras
(EF):
Quanto mais prováveis
forem as expectativas
futuras dos produtores
quanto à elevação dos
preços, maior será a
oferta do produto.
Função de oferta:
A Oferta está associada ao comportamento do produtor. A curva
de oferta relaciona a quantidade que poderia ser oferecida a um
determinado nível de preço do bem.
A oferta é uma relação que mostra as diferentes quantidades
produzidas a vários níveis de preços, coeteris paribus.
 
Preço

O
P₂

P₁
O
Q₁ Q₂
Quantidade
Lei da Oferta
  O produtor ofertará quantidades maiores para maiores
níveis de preços e, para níveis menores de preços ofertará
quantidades menores.

Preço Quantidade
10 5
30 10
40 15
60 30
Lei da oferta:
Aumento no preço do produto aumenta a
quantidade ofertada enquanto que, uma
diminuição no preço leva à redução na
quantidade ofertada, Coeteris Paribus.
VARIÁVEIS QUE AFETAM A
OFERTA

Qs = f(p) coeteris paribus  


Deslocamentos
a. Ao longo da curva de oferta (motivo preço)
b. Da curva de oferta (outros motivos)
Pela lei geral da oferta e da procura, a tendência
é o equilíbrio.
A interação das curvas de demanda e oferta
determina o preço e a quantidade de equilíbrio.
Equilíbrio
Ponto de equilíbrio
É aquele que relaciona preço de equilíbrio a
quantidade de equilíbrio. É o ponto em que “(...)
a quantidade do bem que os compradores
desejam e podem comprar é exatamente igual
à quantidade que os vendedores desejam e
podem vender.”
(Mankiw, p.80)
É determinado tanto pela oferta quanto pela
demanda,
O preço e a quantidade de equilíbrio é a
interseção entre as curvas de oferta e
demanda,
Neste ponto, único, a quantidade que os
consumidores desejam comprar é
exatamente igual á quantidade que os
produtores desejam vender.
Excesso de oferta – para qualquer preço
superior a P0, a quantidade que os ofertantes
desejam vender é maior que aquela que os
consumidores desejam comprar.
Assim, surge pressões para a queda dos preços,
os vendedores percebem que não podem
vender tudo ao preço virgênte,
consequentemente, diminuirão os preços, os
consumidores, percebem a queda e aumentam
a demanda (compram mais).
Excesso de demanda – para qualquer preço
inferior a P0, a quantidade que os ofertantes
desejam vender é menor que aquela que os
consumidores desejam comprar.
Assim, surge pressões para o aumento dos
preços, os consumidores não estão satisfeitos
com a quantidade consumida do bem, e estarão
dispostos a pagar mais para aumentar o
consumo do bem; os vendedores perceberão
este estímulo para elevar a produção do bem.
No ponto E (P0, Q0) não
existem pressões nos
preços.
Os planos dos
compradores e
vendedores, são
consistentes.
O ponto E(P0, Q0) é o
ponto de equilíbrio.
MUDANÇAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO DEVIDO
A DESLOCAMENTOS DA OFERTA E DA
DEMANDA
Existem vários fatores que podem provocar
deslocamento das curvas de oferta e demanda, que
consequentemente provocarão mudanças do ponto
de equilíbrio. Exemplos:
renda: P e Q
MUDANÇAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO DEVIDO
A DESLOCAMENTOS DA OFERTA E DA
DEMANDA
Exemplos:
Pmatéria-prima: P e Q
TENDÊNCIA AO NÍVEL DE
EQUILÍBRIO

Excesso de oferta (excedente)
Excesso de demanda (escassez)
(Mankiw, p.82)
Excesso de
oferta

Excesso de
demanda
TENDÊNCIA AO NÍVEL DE EQUILÍBRIO

Em mercados concorrências
“(...) o preço de qualquer bem se
ajusta de forma a equilibrar a
oferta e a demanda desse bem.”
(Mankiw, p.82)
É a alteração percentual em uma variável, dada
uma variação percentual em outra, coeteris
paribus.
É sinônimo de sensibilidade, resposta, reação de
variáveis, em face de mudanças em outra variáveis.
Essa sensibilidade indica a mudança de uma
variável, como preço ou renda, afeta a magnitude
de outra variável, como quantidades demandadas
ou ofertadas.
Elasticidade-preço da demanda: Variação
percentual na quantidade demandada, dada
a variação percentual no preço do bem,
coeteris paribus.
Elasticidade-renda da demanda: Variação
percentual na quantidade demandada, dada
uma variação percentual na renda, coeteris
paribus.
Elasticidade-preço cruzada da demanda: Variação
percentual na quantidade demandada, dada a
variação percentual no preço de outro bem, coeteris
paribus.
Elasticidade-preço da oferta: Variação percentual na
quantidade ofertada, dada uma variação percentual
no preço do bem, coeteris paribus.
Obs: quando existe uma relação entre variáveis em
economia, pode-se calcular a elasticidade.
Dois produtos, sal e televisor. Se o preço do
sal dobrar de preço, seu consumo não se
reduzirá, pois além de ser um produto
essencial no consumo normal (não se faz
comida sem ele),
tem um peso muito pequeno no orçamento
domestico e seu aumento é muito pouco
percebido,
portanto a quantidade comprada de sal não
deve sofrer alterações (sua demanda é
totalmente inelástica em relação ao preço).
No caso do televisor, se o seu preço diminuir,
acarretará um aumento no consumo, e
provavelmente a quantidade demandada será
maior que a diminuição do preço, portanto a
quantidade de televisores comprados deve
sofre alterações – aumentará (sua demanda é
elástica em relação ao preço).
Ocorre quando Epd > 1
A demanda é elástica quando a quantidade
demandada supera a variação do preço, certa
variação percentual do preço resulta numa
variação maior da quantidade demandada.
Quando a demanda é elástica, a quantidade
demandada reage bastante às variações de
preço, ou seja, uma pequena variação nos
preços provoca grandes reações nas
quantidades.
Em caso de aumento de preços, diminui drasticamente o
consumo, e quando há queda do preço de mercado, o
consumo aumenta. Uma diminuição no preço provoca um
aumento mais que proporcional na quantidade demandada,
o que faz com que a receita total aumente. O inverso
também ocorre.
Ocorre quando Epd < 1
A demanda é inelástica quando uma certa
variação do preço causa uma variação
menor na quantidade demandada, uma
variação percentual no preço provoca uma
variação percentual relativamente menor
nas quantidades procuradas.
Os consumidores reagem pouco a variações dos
preços, possuem baixa sensibilidade ao que
acontece com os preços de mercado. A
quantidade demandada não responde muito às
variações de preço. Uma diminuição de preço
provoca um aumento menos do que
proporcional na quantidade demandada, o que
faz com que a receita total diminua. O inverso
também ocorre.
Isso ocorre, quando uma certa variação percentual
do preço causa a mesma variação percentual da
quantidade demandada.
As variações percentuais no preço e na quantidade
são da mesma magnitude.
││
Epd = -1 ou 1 = 1.
Nesse caso, se houver uma redução de preço a
receita total permanece inalterada, dado que a
expansão na quantidade demandada compensa
exatamente a diminuição do preço.
Conceito
É a variação percentual na quantidade
demandada, dada uma variação percentual
no preço do bem, coeteris paribus. Mede a
sensibilidade, a resposta dos consumidores,
quando ocorre uma variação no preço de
um bem ou serviço.
A elasticidade - preço da demanda mede a relação
entre a variação proporcional na quantidade
demandada e a variação proporcional no preço.

pd é geralmente um n° negativo. Quando o


preço de uma mercadoria aumenta sua
quantidade demandada em geral cai e, dessa
forma, (Q/ P) é negativa.
que a quantidade procurada pode variar sem que haja
modificação no preço.

p
d

p
d

Inelástic Elástic
a a
Disponibilidade de bens substitutos (+
substitutos uma mercadoria tiver, mais elástica
deve ser a sua demanda. Quando um pequeno
aumento de preço pode provocar uma grande
redução na quantidade demandada. Se não há
substituto, a demanda tende a ser inelástica,
como o sal, por exemplo);
Essencialidade do bem (se o bem é essencial,
como o sal, será pouco sensível à variação de
preço, e terá demanda inelástica. Quanto
menos essencial for um bem, mais elástica
será sua demanda); e
Importância do bem em relação ao gasto
(quanto mais importante for o gasto referente a
um determinado, mais elástica será a
demanda. Os bens que os consumidores
consideram uma necessidade geralmente
apresentam demanda inelástica. Os bens
considerados de luxo, geralmente tem
demanda elástica).
Horizonte de tempo
Variação percentual na quantidade demandada, dada a
Variação percentual no preço de outro bem, coeteris
paribus.
Variação percentual na quantidade demandada, dada a
Variação percentual na renda do consumidor, coeteris
paribus.
Normalmente, a elasticidade-renda da demanda de produtos
manufaturados é superior à elasticidade-renda de produtos
básicos, como alimentos.
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
Mede a variação percentual da quantidade ofertada, dada
uma variação percentual no preço do bem, ceteris
paribus.

Se:
Bem de oferta
elástica
Bem de oferta
inelástica
Elasticidade-preço da
oferta unitária
FATORES QUE AFETAM A
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA

Disponibilidade de bens substitutos


Quanto mais substitutos  mais elástica a oferta
Se não existe substitutos  oferta inelástica
Horizonte Temporal
Quanto mais tempo (L.P)  mais elástica a oferta
Quanto menos tempo (C.P)  mais inelástica a oferta
Parte dos efeitos causados por S’
um aumento do custo de
produção podem ser repassado S
ao consumidor.
A relação entre a elasticidade da
curva de demanda e da curva de
oferta, vai determinar quem
arcará com a maior parte dos D
custos.

Se a demanda for mais inelástica que a


oferta o consumidor paga mais.
Se a oferta for mais inelástica que a
demanda o produtor paga mais.
Sobre a elasticidade-preço da demanda:
Quais os fatores que influenciam a elasticidade-
preço da demanda?
Por quê a elasticidade-preço da demanda de sal é
próxima de zero? Explique.
Explique por que, quando a demanda é inelástica,
aumentos do preço do produto devem elevar a
receita total dos vendedores.
Defina: Elasticidade-renda, elasticidade-preço
cruzada da demanda e elasticidade preço da
oferta.
Vasconcellos, cap. 2, 3, 4
Pindyck, cap.3
Mankiw, cap. 21
“Restrição
Orçamentária (ou Linha de
limitação restrição

Alimentos
orçamentária) é a R
p2
orçamentária:
limitação imposta ao R = p₁q₁ + p₂q₂

(q₂)
consumidor pelo poder
de compra do
consumidor”.
p1 R
p2 p1

(Vasconcellos) Vestuário (q1)


Preço relativo
1º caso: Aumento da Renda q₂

(R; p1 e p2 constantes)

q1

q₂

2º caso: Diminuição do preço


de um bem (p1)
(p1; p2 e R constantes)

q1
Axiomas:
1) Preferência completa  duas cestas
quaisquer podem ser comparadas, ou
seja, A B ; A B ; A  B
2) Preferência reflexiva  qualquer cesta é
ao menos tão boa quanto ela própria, ou
seja, A  A
3) Preferência transitiva A B ; B  C,
logo A  C
4) Mais é melhor do que menos
“Uma Curva de
Indiferença representa C
todas as combinações

Alimentos
de cestas de produtos D

(q₂)
que fornecem o A
U₂
mesmo nível de
satisfação a uma U₁
B
pessoa”.
(Pindyck) TMgS = q₁/q₂ Vestuário (q1)
Quantidade de um bem que
um consumidor deseja deixar
de consumir para obter uma
unidade adicional de um
outro.
q₂ q₂

q₂

Curva de indiferença “bem q1


comportada” q1 Curva de indiferença
de
substitutos perfeitos
Curva de indiferençaq1
q₂ com um bem neutro q₂
(q2)

q1
Curva de indiferença de Curva de indiferença q1
bem complementares de um mal (q1)
Vasconcellos, cap. 5, 6 e 7
Pindyck, cap. 4
Mankiw, cap. 7
ESCOLHAS DO CONSUMIDOR
Os consumidores maximizam
sua satisfação escolhendo a
cesta de mercado, onde a

Alimentos
UMg 1 = p1
linha do orçamento e a curva D UMg2 p2

de indiferença são tangentes.

(q₂)
Neste ponto: A U₂
q₂*
B U₁

U₁

q₁* Vestuário (q1)


q₂ q₂
Curva renda
- consumo q'₂ B
q’₂ B
A
q₂ A q₂

q₁ q'₁ q₁ q’₁ q₁ q₁

q1 e q2 - Bens normais q2 - Bem normal


q1 - Bem inferior

renda
renda

B B
R₂
R₂
R₁ A R₁ A

q₁ q’₁ q q'₁ q₁ q
CA - 1 é inferior
C AB - 1 e 2 normais
Curva de Renda - Consumo q BD - 2 é inferior
“Descreve as cestas de bens que são ₂ A
consumidas em diferentes níveis de
renda, mantidos os preços constantes”
(Vasconcellos) B
E D
q₁
Bem 1 é

renda
Curva de Engel inferior
“Curva que relaciona a quantidade
consumida de um bem à renda”
(Pindyck)
Bem 1 é
normal
q₁
Efeito Renda (ER)
“Alteração do consumo que decorre do
deslocamento do consumidor do consumidor Q₂
para uma nova curva de indiferença, quando
o preço do bem varia” (Mankiw)
Efeito Substituição (ES)
“Alteração do consumo que ocorre quando
uma variação no preço do bem desloca o C
consumidor ao longo de uma curva de ER
indiferença, até um novo ponto, com uma B
nova TMgS” (Mankiw) ES A

Q₁
ES
ER
q

Observando a variação do
preço de um, podemos
construir a curva de demanda q₂⁰
individual, que segue a lei da q₂¹
demanda. q₁⁰ q₁¹ q₁
Lei da Demanda
 A quantidade que se deseja comprar é P
menor para maiores níveis de preços e D
maior para níveis de preços menos P⁰
elevados, ceteris paribus.

P₁ D

q₁⁰ q₁¹ q₁
“A diferença entre o P
montante que um D
consumidor estaria
EC
disposto a pagar por um p*
bem e o montante que
D
efetivamente paga”.
(Samuelson) q* Q
Vasconcellos, cap. 11
Pindyck, cap. 6
PRODUÇÃO
Teoria da Produção
TEORIA DA
FIRMA Teoria dos Custos

Teoria da Produção  refere-se às relações


tecnológicas, físicas, entre a quantidade produzida e as
quantidades de insumos utilizados na produção.
Teoria dos Custos de Produção  refere-se aos preços
dos insumos.
Produção  Processo pelo qual uma firma
transforma os fatores de produção adquiridos em
produtos ou serviços para a venda no mercado.
Função de Produção  Relaciona as
quantidades empregadas de insumos (K, L, T)
com o produto máximo (Q), que pode ser obtido.
Q = f (N,K, T, MP)
Mão-de-obra (N)
INSUMOS

Capital Físico (K)


Processo
Área, Terra (T) Produto
de
Matérias-primas (q)
Produção
(MP)
Fatores de Produção Fatores de Produção
Fixos
X Variáveis

São aqueles que São aqueles que se


permanecem alteram, com a
inalterados, quando a variação da
produção varia. quantidade produzida
Curto X Longo
Prazo Prazo

Pelo menos um fator fixo Todos os fatores


variam
Análise de curto prazo 
Análise de longo prazo 

Produto Total (PT)  é a quantidade produzida em


determinado período de tempo.

Produtividade Média (PMe)  é a relação entre o nível de


produto e a quantidade do fator de produção, em
determinado período de tempo.
Produtividade Marginal (PMg)  é a variação do produto,
dada uma variação de uma unidade na quantidade do
fator de produção, em determinado período de tempo.

Sendo dq/dN e dq/dK as derivadas do produto em


relação aos insumos, mão-de-obra e capital aplicável
quando a função de produção é contínua e
diferenciável.
Exemplo:
Fator Fator PT PMe PMg
Fixo variáve
10 1l 6 6,0 6
10 2 14 7,0 8
10 3 24 8,0 10
10 4 32 8,0 8
10 5 38 7,6 6
10 6 42 7,0 4
10 7 44 6,2 2
10 8 44 5,4 0
10 9 42 4,6 -2
PT

Ponto de
Ponto de maximizaçã
inflexão o
(PTmáximo)
No ponto máximo do produto total (PT), a produtividade
marginal da mão-de-obra é igual a zero. Antes deste
ponto, a produtividade marginal da mão-de-obra é
positiva, ou seja aumentos na absorção de mão-de-obra
elevam o produto total.
Após o ponto máximo do PT (PMgN = 0) a produtividade
é negativa: acréscimos de mão-de-obra diminuirão o
produto. Isto ocorre em virtude da lei dos rendimentos
decrescentes.
Lei dos Rendimentos Decrescentes
O formato das curvas de PMgN e PMeN dá-se em virtude
desta lei.
“Ao aumentar-se o fator variável sendo dada a
quantidade de um fator fixo, a produtividade marginal do
fator variável passa a diminuir a partir de determinado
ponto” (VASCONCELLOS)
Produção no Longo Prazo
A análise da produção a longo prazo considera que
todos os fatores de produção (mão-de-obra, capital,
instalações, matérias-primas) variam.
A longo prazo, não existem fatores fixos de
produção.
Isoquantas de Produção
Isoquanta = Linha de Igual Produção = Linha de Isoproduto
Isoquanta  linha na qual todos os pontos representam
combinações dos fatores que indicam a mesma quantidade
produzida.
Ela expressa os vários métodos ou processos alternativos de
produção, que proporcionam a mesma quantidade
produzida.
Isoquanta de Produção
A escolha de
uma particular
isoquanta, que
corresponde à
escolha da
quantidade que
o empresário
Mapa de Produção -Conjunto de deseja produzir,
Isoquantas
dependerá dos
custos de
produção e da
demanda pelo
produto da
Capital(K)
TMgST= PMgN
PMgK A
q₁
q₀
B

TMgST = N/ Trabalho (N)


Relação entre a redução no
emprego de um fator de
produção e o aumento do outro
fator de produção necessário
para manter a mesma
isoquanta.
K K

Substituição perfeita N Proporções fixas na N


na produção produção

Região Econômica de Produção


K K

A
15
10
B C
N
100 200 N
RENDIMENTOS DE ESCALA
Escala de Produção  é o ritmo da variação da produção,
respeitada certa proporção de combinação entre os fatores.
Descreve uma relação tecnológica.
f(K,N) = ᵍ f(K,N)
Rendimentos Crescentes de Escala (g>1)
Ocorrem quando a variação na quantidade do produto
total é mais do que proporcional à variação da
quantidade utilizada dos fatores de produção.
Rendimentos Constantes de Escala (g=1)
Ocorrem quando a variação do produto total é
proporcional à variação da quantidade utilizada dos
fatores de produção.
Rendimentos Decrescentes de Escala(g<1)
Ocorrem quando a variação do produto é menos do que
proporcional à variação na utilização dos fatores.
Rendimentos de Escala

(1) Rendimentos
decrescentes de escala
(2) Rendimentos
constantes de escala
(3) Rendimentos
crescentes de escala
Vasconcellos, cap. 12
Pindyck, cap. 7
Teoria dos Custos de
Produção
Refere-se aos preços dos insumos.
Economistas X Contadores
(Custo de Oportunidade) (Valor Pago)

Custos Explícitos - quando ocorre um
desembolso monetário.(K,N,T)
Custos Implícitos - não ocorre um
desembolso monetário (deixa de trabalhar).

Curto Prazo
Economistas : Período no qual é impossível
ajustar complemente todos os fatores
produtivos
Contadores:Período de duração
correspondente a um ano contábil
(Pelo menos um fator fixo)
CT = CV+CF
CT = wN +rK
PT CT

Cmg
Se: Pmg   Cmg Cmg
Se: Pmg (cte)  Cmg(cte)
Se:  Pmg   Cmg
Custo Fixo- É independente do nível de produção. (Ex.:Aluguéis,
pagamento de juros)
Custo Variável- Varia com o nível de produção (Ex.: insumos,
consumo de energia)
Custo Médio- Custo Total dividido pelo número de unidades
produzidas. CMe= (CT/Q)
Custo Fixo Médio- Custo Fixo dividido pelo número de unidades
produzidas. CFMe= (CF/Q)
Custo Variável Médio- Custo Variável dividido pelo número de
unidades produzidas. CVMe= (CV/Q)
Custo Marginal-É o custo adicional necessário para produzir uma
unidade adicional de produto. CMg =(CT / Q)
O custo (total) médio diz qual será o custo da
unidade padrão de produto se o custo total for
divido igualmente entre todas as unidades
produzidas.
O custo Marginal mostra o aumento dos custos
totais decorrentes da produção de uma unidade
adicional.
A curva de custo marginal corta a curva de
custo médio no ponto de escala eficiente.
Se CMe>CMg - CMe 
Se CMe<CMg - CMe 
Fonte:
Samuelson
(Nenhum fator é fixo)
CT = wN +rK
Linha de Isocusto K
Linha de Isocusto
CT = wN + rK
“Todas as combinações CT
possíveis de trabalho e r

capital que podem ser


adquiridas por um dado
custo.” (Pindynck) w
r

CT N
w
Preço relativo
ESCOLHAS DA FIRMA
As firmas maximizam sua
satisfação produzindo a um
K
custo mínimo, onde a linha de PMg N = w
isocusto e a curva de D PMgK r

isoquanta são tangentes.


A q₂
Neste ponto: k*
B q₂

q₁

n* N
Vasconcellos, cap. 13
Pindyck, cap. 9
Mankiw, cap. 14
ESTRUTURAS DE MERCADO
As estruturas de mercado são modelos que captam aspectos
inerentes de como os mercados estão organizados.
As diferentes estruturas de mercado, estão condicionadas
por três variáveis principais:
número de firmas produtoras no mercado;
diferenciação do produto;
existência de barreiras à entrada de novas
empresas.
No mercado de bens e serviços, as formas de mercado,
segundo essas três características são:
concorrência perfeita
monopólio
concorrência monopolista (ou imperfeita)
oligopólio
No mercado de fatores de produção, as formas de
mercado, segundo essas três características são:
concorrência perfeita
monopsônio
oligopsônio
Caso especial  monopólio bilateral
ESTRUTURAS DE MERCADO DE BENS E
SERVIÇOS
1. Concorrência Perfeita
As hipóteses deste modelo são:
Existe um grande número de compradores e vendedores (o
preço é dado para as firmas e para os produtores)-
Atomização;
Os produtos são homogêneos;
Existe completa informação e conhecimento sobre o preço
do produto;
A entrada a saída de firmas no mercado são livres - Não
existem barreiras.
A empresa no regime de concorrência perfeita só fixa a
quantidade a ser vendida, pois o preço está fixado pelo
mercado.
A curva de demanda do mercado possui inclinação negativa,
porque descreve a procura total do produto, dado seus
diferentes níveis de preços.
A curva de demanda da firma é uma linha horizontal, porque
ela reflete a procura do seu produto. Como a firma é incapaz
de alterar o preço corrente do mercado, a demanda de seu
produto é perfeitamente elástica.

a de demanda do mercado Curva de demanda da


firma
A empresa para maximizar lucro, precisa satisfazer
conjuntamente as condições de que:
a. O preço do produto seja igual ou superior ao Custo Variável
Médio ( P >=CVMe ).
***Se os custos variáveis forem superiores aos preços, a
firma se torna inviável a longo prazo, mas mesmo a curto
prazo ainda pode incorrer em prejuízos para pagar parte dos
custos fixos e tentar manter-se no mercado.
a. O Custo Marginal seja igual à Receita Marginal (CMg =
RMg), sendo o custo marginal crescente.
Maximização em Concorrência Perfeita

O ramo ascendente da curva de Custo Marginal, acima


da curva de Custo Variável Médio, constitui-se na
Curva de Oferta da firma, operando no regime de
concorrência perfeita.
A curva de oferta do setor como um todo será a soma
da curva de oferta de todas as firmas no setor.
As firmas com custos variáveis médios acima do preço
terão de abandonar o setor a longo prazo, deforma que
as mais eficientes permanecem.
Oferta do Mercado em Concorrência
Perfeita
A mobilidade e inexistência de barreiras garantem que
novas empresas entrem no setor, se há lucros maiores que
em outros setores. Com as novas empresas, há um
deslocamento da curva de oferta do setor para a direita, e,
conseqüentemente, preços menores.
O preço de equilíbrio diminui, e só as firmas que produzem
com custos médios abaixo do preço podem continuar
produzindo a longo prazo.
A longo prazo, em concorrência perfeita, as empresas
auferem apenas lucros normais.
Oferta da Firma

Oferta de Mercado
Vasconcellos, cap. 14
Pindyck, cap. 10 e 11
Mankiw, cap. 15
Monopólio
As hipóteses deste modelo são:
O setor é constituído de uma única firma;
A firma produz um produto para o qual não existe
substituto próximo;
Existe concorrência entre os consumidores;
A curva de receita média é a curva de demanda do
mercado.
No monopólio, o setor é a própria firma, porque existe
um único produtor que realiza toda a produção.
 A oferta da firma é a oferta do setor;
 A demanda da firma é a demanda do setor.
Demanda do Monopólio
A curva de receita média (RMe)da firma monopolista é a
curva de demanda do mercado, e indica os diferentes
preços por unidade que serão recebidos quando o
monopolista decidir vender quantidades diferentes do
produto.
Receita Total do Monopólio

RMg Pto. de
Lucromáximo

Pto. de RTmáximo

A receita total atinge o máximo no ponto em que a receita


marginal é zero.
A receita marginal representa os acréscimos à receita total:
enquanto a RMg é positiva, a cada diminuição do preço há
um aumento na quantidade superior proporcionalmente à
queda de preços. Isso implica em uma receita de vendas
maiores.
A partir do ponto em que a RMg é zero, a perda de receita
pela diminuição de preço é maior que o ganho obtido pelo
aumento da quantidade vendida.
Equilíbrio do Monopólio
P D Cmg
O poder de mercado ou o
“grau de monopólio” de CMe
uma firma é definido Pm.
como a capacidade da 
mesma em fixar um preço
para o seu produto que custo
seja maior do que o custo D
marginal de produção;
sendo medido, portanto,
pela margem de lucro ou
pela relação preço/custo
marginal. Rmg
Q
Qm
PODER DE MERCADO
A taxa de mark-up da
firma monopolista será
tão maior quanto menor
for a elasticidade preço de
demanda .
Logo, quanto maior for a
elasticidade preço de
demanda menor será o
“poder de mercado” ou ou
“poder de monopólio” da
firma.
PODER DE MERCADO / MARK -UP

Se <1(inelástica)  RMg < 0


Se  =1 (unitária) RMg = 0
Se >1 (elástica) RMg > 0

O monopolista nunca opera na área


inelástica.
EFICIÊNCIA NO SENTIDO DE
PARETO
Não é possível melhorar a
P
situação de nenhum agente
sem piorar a situação de, Cmg
P
pelo menos, outro.
m
(Vasconcellos)
P’
A concorrência perfeita é ESP. 1
O monopólio é ineficiente Pc 2
(peso-morto do monopólio).
3
P = Rme
Rmg

Qm Q’ Qc
Q
COMBATE À INEFICIÊNCIA –
REGULAMENTAÇÃO E DISCRIMINADOR DE
PREÇOS
Regulamentação
Em função da ineficiência alocativa do monopólio, a
intervenção governamental pode aumentar a eficiência da
alocação de recursos. Suponhamos que o governo introduza
uma lei de regulação de preços em todos os setores nos quais
as firmas possuam poder de mercado.
Discriminação de Preços
1º grau: Limite do EC
2º grau: O Preço é determinado pela quantidade
3º grau: Preços especiais para grupos especiais
Vasconcellos, cap. 15
Pindyck, cap. 12
Mankiw, cap. 16 e 17
Principais características:
Grande número de firmas
Livre mobilidade de recursos
As firmas produzem bens substitutos, mas
diferenciados
Exemplo:Companhias aéreas e Montadoras
de automóveis
P D Cmg

CMe

Curto Prazo
As empresas, apresentam
curvas de demanda individuais P

para o seu produto, a curto D


prazo o seu ponto de equilíbrio
é semelhante ao do mercado
Rmg

monopolista.
 Longo Prazo
  Como não há barreiras a P
Q Q
entrada a tendência que o lucro D Cmg

do curto prazo, tenda a zero.


Assim temos: CMe
 > 0 – novas entrantes
< 0 – retiram-se
P
D
Rmg

Q Q
Principais características:
Poucas firmas
Geralmente Grandes
Produtos Idênticos
Exemplo: OPEP, Distribuidoras de Combustíveis,
Produtores de Aço e Alumínio
Tipos de mercados oligopolistas:
Cartel- existe um acordo entre firmas
Firma dominante - existe uma firma que domina o
mercado e as demais a seguem
OLIGOPÓLIO
Taxa de Concentração : uma taxa de concentração
dá a porcentagem das vendas totais que são obtidas
pelas maiores firmas. Um exemplo de taxa e
concentração é a P4, que mostra a participação das 4
maiores empresas nas vendas totais da indústria. Se
P4 > 40 % então esse setor é um oligopólio.
Índice de Herfindalhl : é dado pela soma das
percentagens das participações de mercado elevadas
ao quadrado de todas as firmas da indústria. Quanto
maior for o valor desse índice maior será o grau de
concentração dentro de uma mesma indústria.
P
D₁(0)

RMg₁(0)
“Relação entre a RMg₁(50)
quantidade de produção D₁(50) CMg
que maximiza os lucros de
uma empresa e a RMg₁(75) D₁(75)

quantidade que ela Curva q₂*(q₁) q₁


imagina que seus de reação da
concorrentes produzirão” q₁ Empresa 2

(Pindyck) Curva q₁*(q₂)


de reação da
Empresa 1

q₂
Hipótese: As empresas produzem mercadorias
homogêneas, cada uma considerando fixo o nível de
produção de sua concorrente.
As firmas escolhem a quantidade produzida
simultaneamente baseadas nas expectativas em
relação à escolha da outra firma (jogo simultâneo),
logo:
RT₁= p(q₁+q₂) q₁
CT₁= f (q₁)
q₂
RT₂= p(q₁+q₂) q₂ Equilíbrio
CT₂= f (q₂) de Cournot

q₂*

q₁*
q₁
As firmas formam uma coalizão de forma a
determinar conjuntamente o seu produto,
buscando maximizar os lucros totais da
indústria (jogo cooperativo).
q₂
Curva de
A coalizão fará com que coalizão
as n firmas hajam como
uma única empresa
(maximizadora de lucro)
q₁
MODELO DE STACKELBERG
Hipótese: A empresa determina o nível de
produção, antes que outras empresas o façam.
Neste modelo existe uma firma líder e outra
seguidora (jogo não simultâneo), logo uma firma
faz uma escolha antes da outra.
Max p(q₁ +q₂) q₁-CT₁
s.a. q₂= f (q₁)
É vantajoso ser a primeira firma a fazer a escolha?
A firma A se defronta com o P
seguinte dilema : se aumenta o
seu preço, então as demais
firmas não irão acompanhar
esse movimento; se ela reduz o P*
D
seu preço então as demais
firmas irão acompanhar esse
movimento
Q* Q
Sendo assim, a sua curva de demanda é altamente
elástica para aumentos de preço e altamente
inelástica para reduções de preço.
MODELO DE BERTRAND
Hipótese: Cada firma acredita que se diminuir o preço
em  ganhará todo o mercado.
Neste caso, as firmas vão abaixando o preço até o
ponto de equilíbrio, onde p= CMg (ocorre um equilíbrio
igual ao de uma concorrência perfeita) (guerra de
preços)
P Se c₂ = c₁
P - P > CMg  incentivo a baixar o preço
.
.
.
P = CMg  equilíbrio (CMg = c₁ = c₂ )
Se c₂ > c₁
P = c₂  equilíbrio instável
c₂ c₁
Restrições legais (CADE - Conselho
Administrativo de Defesa Econômica).
Problemas de informação
Incentivo a quebrar o acordo
Vasconcellos, cap. 16
Pindyck, cap.13
Mankiw, cap. 16
Em concorrência imperfeita a firma tem consciência de
que pode afetar o preço de seu produto, como
tambem percebe que este é afetado pelas decisões de
seus concorrentes. Ocorre um comportamento
estratégico.

Interação estratégica : situação na qual cada


empresa ou agente reconhece que as suas ações
tem efeito sobre o bem-estar das demais empresas e
agentes, o que levará estes a reagir as ações
tomadas pelo primeiro.
Jogos cooperativos - situação na qual os jogadores podem
negociar contratos entre si, permitindo o planejamento
conjunto das estratégias.
Jogos não-cooperativo - situação na qual os jogadores não
podem negociar e implementar contratos, fazendo com
que as decisões tenham que ser tomadas de forma
independente pelos jogadores, os quais são obrigados a
fazer conjecturas sobre o provável comportamento dos
demais.
Jogos seqüenciais - jogos nos quais um jogador escolhe a
sua estratégia antes do outro
Jogos não seqüenciais - jogos nos quais um jogador
escolhe a sua estratégia simultaneamente
Exemplo 01 : Consideremos o mercado
de transporte aéreo entre Rio e São
Paulo
T

V
Pa Pb

Pa (10, 10) (3,12)

Pb (12, 3) (5, 5)

Matriz de pay-offs do jogo


“Uma estratégia dominante é
aquela que é a melhor
estratégia para um jogador,
independente da estratégia V T
adotada pelo outro.”
(Vasconcellos) Pa Pb

Pa (10, 10) (3,12)

Pb (12, 3) (5, 5)

Nesse caso, ocorreu uma falha de coordenação:


cada empresa buscando o que é melhor para si
gerou uma situação no qual o bem-estar coletivo
é menor do que o máximo.
Exemplo 02 : Consideremos o mercado
de transporte aéreo entre Rio e São
Paulo (Jogo sem estratégias
dominantes)
T

V
Pa Pb

Pa (10, 10) (3,12)

Pb (9, 3) (5, 5)

Matriz de pay-offs do jogo


A solução do jogo passa por se
determinar se existe algum
conjunto de estratégias tal que T
V
cada jogador está fazendo o
melhor que pode em função da Pa Pb
estratégia adotada pelo outro Pa (10, 10) (3,12)
jogador.
Pb (9, 3) (5, 5)

O conceito de equilíbrio de Nash se apoia na


racionalidade individual. A estratégia escolhida
pelo jogador depende não só da sua própria
racionalidade como também da racionalidade de
seu oponente.
Até agora consideramos apenas os jogos nos quais
ambos os participantes fazemos seus movimentos
ao mesmo tempo.
Iremos agora analisar jogos seqüenciais, ou seja,
jogos nos quais um jogador escolhe a sua
estratégia antes do outro ( exemplo : investimento
em expansão de capacidade para desestimular a
entrada de novos competidores).
Jogos seqüenciais são melhor visualizados na
forma extensiva, também conhecida como
árvore de decisão.
ÁRVORE DE DECISÃO

Pa 10, 10
T
Pa Pb
3, 12
V
Pa
12, 3
T
Pb
Pb
5, 5
ROSSETI, J. P. Introdução à economia. 20ª ed. São Paulo: Atlas, 2003
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: princípios de micro e
macroeconomia. 1º ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
VICECONTTI, Paulo E.V. & NEVES, Silvério das. INTRODUÇÃO À ECONOMIA.
Frase Editora, 6ª edição. São Paulo. 2003.
SOUZA, Nali de Jesus. Curso de Economia. São Paulo. Atlas, 2000. 374p.
VASCONCELOS. Marcos Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro:
teooria e exercícios, glossário com os 300 principais conceitos econômicos. 5ª
ed. São Paulo: Atlas, 2011.
GASTALDI, J. Petrelli. Elementos de economia política. 19ª Ed. São Paulo:
Saraiva, 2005.480p.
SAMUELSON, P. A. e NORDHAUS, WILLIAM D. Economia. 14ᵃ ed. Lisboa
McGraw-Hill, 1997.
VARIAN, M. H. Teoria microeconomica: principios basicos. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
PINDYCK, R. e RUBINFELD, D. Microeconomia. 5a Ed. São Paulo: Makron, 2002.

Você também pode gostar