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HISTÓRIA
AS PRIMEIRAS
SOCIEDADES
HUMANAS
A PRÉ-HISTÓRIA
Com o fim da Idade da Pedra, deu-se iní-
cio a Idade dos Metais, também considerada
por muitos historiadores, como a última fase
do período Neolítico. Durante a Idade dos
Metais, o homem desenvolveu os primeiros
O homem passou a viver em grupo a partir do período Neolítico. objetos de metais.
SAIBA MAIS SOBRE O PROCESSO DE MUMIFICAÇÃO A Arqueólogos do Egito descobriram mais de 80 sarcófagos no dia 19/10/2020 na
DO EGITO: necrópole de Saqqara, um cemitério que também abriga uma das pirâmides mais
antigas do mundo.
atividades
1. A expressão Revolução Neolítica designa: E) a transformação política que encerrou o período do
chamado “comunismo primitivo.
A) o processo de transformação da relação do homem com
os animais e as plantas que proporcionou maior controle 2. Sobre a reforma religiosa promovida pelo faraó
das fontes de alimentação. Amenófis IV, podemos afirmar que:
B) a transformação política resultante da ascensão dos grupos
guerreiros nas sociedades agrícolas do Crescente Fértil. A) tinha por objetivo fortalecer o poder dos sacerdotes.
C) a transformação técnica ocorrida com o desenvolvimento B) desenvolveu o politeísmo, pois garantiu a liberdade de
de artefatos de pedra polida. culto aos diversos nomos.
D) as rebeliões camponesas desencadeadas pelo desenvol- C) atrasou o avanço do monoteísmo, desejado pelos sacerdotes.
vimento da sociedade de classes.
ANTIGUIDADE
CLÁSSICA GREGA
APRESENTAÇÃO
PERÍODO HELENÍSTICO
Com a morte de Filipe II, assumiu o trono,
em 336 a .C ., seu filho, Alexandre, que teve
como preceptor o filósofo grego Aristóteles,
Péricles estabeleceu a remuneração
A CULTURA GREGA
SOBRE A DEMOCRACIA
Uma das principais contribuições da
cultura grega para a cultura ocidental A democracia ateniense se diferencia
moderna foi a passagem do pensamento da democracia moderna. Somente os cida-
mítico para o pensamento racional. Ou dãos atenienses, ou seja, pessoas do sexo
seja, das explicações mágico-religiosas masculino, nascidos em Atenas, com pais
para a busca de leis que regem a nature- atenienses e maiores de dezoito anos, par-
za e as relações humanas. Neste sentido, ticipavam das questões políticas da pólis.
a pólis grega foi fundamental, ao permitir Hoje, como seria impossível reunir toda
a divisão do trabalho e a acumulação de a população de um país em um único
riqueza, e, com isto, dar origem a um local, temos a democracia representativa,
grupo de pessoas que desenvolvesse o através da qual o povo é representado por
aspeto intelectual e reflexivo do ser hu- membros da sociedade, eleitos através do
mano. sufrágio universal, municipal, estadual e
A religião grega era politeísta, existin- federal.
do uma hierarquia entre os deuses. Estes
tinham sentimentos e comportamentos
atividades
1. Com o advento da democracia na pólis grega E) adaptados aos antigos ideais aristocráticos e de autarquia
durante o período clássico, foram: (do período homérico e arcaico) aos novos ideais de
economia de mercado do período clássico.
A) abandonados completamente os ideais de autarquia
da pólis, de glorificação da guerra e a visão aristocrática 2. "Usamos a riqueza mais como uma oportunidade
da sociedade e da política, que haviam caracterizado os para agir que como motivo de vanglória; entre
períodos anteriores. nós não há vergonha na pobreza, mas maior
B) introduzidos novos ideais baseados na economia de vergonha é não fazer o possível para evitá-la,
mercado, na condenação da guerra e na valorização olhamos o homem alheio às atividades públicas
da democracia, mais condizentes com a igualdade não como alguém que cuida apenas dos seus
vigente. próprios interesses, mas como um inútil decidi-
C) preservados os antigos ideais de autarquia, da guerra, mos as questões públicas por nós mesmos, ou
da propriedade da terra, do ócio, como valores positi- pelo menos nos esforçamos para compreendê-las
vos. claramente, na crença de que não é o debate que
é empecilho à ação e sim o fato de não se estar
D) recuperadas antigas práticas do período homérico
esclarecido pelo debate antes de se chegar a hora
abandonadas no período arcaico – como a escravidão
da ação.”
em grande escala e o imperialismo econômico .
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3. A decadência da Grécia, que teve início a partir _________________________________________
do século IV a.C., é explicada, entre outros fatores,
pela: _________________________________________
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A) ausência de unidade política e pelas lutas entre as
cidades-estado. 5. “Então Alexandre aproximou-se ainda mais dos
B) invasão cretense na cidade de Troia e pela destruição da costumes bárbaros que ele também se esforçou em
civilização micênica. modificar mediante a introdução de hábitos gregos,
com a ideia de que essa mistura e essa comunicação
C) evolução da pólis que colaborou para o desenvolvimento
recíproca de costumes dos dois povos, contribuiria
do ideal de democracia na região do Peloponeso.
mais do que a força para solidificar o seu poder.”
D) organização social das cidades-estado de Atenas e (Plutarco, Vidas Paralelas)
Esparta estruturada no trabalho escravo dos indivíduos
oriundos da Messênia. O texto trata da política de conquista de Alexan-
dre, o Grande.
E) postura isolacionista desenvolvida pelas cidades-estado
sem condições de participar do comércio marítimo e,
logicamente, sem oportunidades de desenvolvimento A) Quem eram os bárbaros?
econômico.
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ANTIGUIDADE
CLÁSSICA ROMANA
APRESENTAÇÃO
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
SOCIEDADE ROMANA
Patrícios: grandes proprietários de terra;
ocupavam os maiores cargos políticos.
Plebeus: pequenos proprietários, comer-
ciantes e artesãos, pequena participação
política (conquistada com anos de luta).
Clientes: sem propriedades e sem par-
ticipação política; ex-escravos e filhos de
escravos livres; prestavam serviços para os
patrícios.
A loba do Capitólio.
ROMA
Lei das
Latifundiários Votar leis
Eleger
Magistrado
Governantes Lutas por
igualdade
Tribunal da Governo da
Pebleus Magistrado
peble Cidade
Artesãos Comerciantes
Senado
Sem direitos
Camponeses
politicos
Ratificar Política
Política
as leis exterior
econômica
A EXPANSÃO TERRITORIAL
ROMANA
A CRISE DA REPÚBLICA
interesses se voltaram para o controle do
comércio do Mediterrâneo, a cobrança de
tributos, o pagamento de indenizações
de guerra, a exclusividade na exploração
ROMANA
de minas e, fundamentalmente, o recru-
tamento de escravos entre a população Com a expansão além da Península
dominada. Itálica e a incorporação de vários territó-
rios sob a forma de províncias tributárias,
A conquista da Península Itálica se ini- a economia romana foi profundamente
ciou no século V a.C., tendo os romanos alterada.
derrotados todos os povos que domina-
vam a região – sabinos, volscos, etruscos, A atividade comercial ganhou um enor-
latinos samnitas e gregos. Quando uma re- me dinamismo, superando em importância
gião era conquistada, um terço das terras a atividade agrícola. Tal fato deu origem à
se tornava ager publicus e era distribuída classe dos équites ou cavaleiros, formada
aos cidadãos romanos. por aqueles que enriqueceram com as
atividades comerciais, embora fossem
A segunda fase da expansão levou a discriminados pela aristocracia tradicional.
dominação romana da Península Ibérica
à Síria, e da Gália ao Norte da África. Seu Por outro lado, houve um enfraqueci-
momento inicial foi marcado pelas guerras mento dos pequenos e médios proprietá-
contra a colônia fenícia de Cartago (Guer- rios rurais, que, como vimos, eram obriga-
ras Púnicas), pelo controle da Sícilia e do dos a participar das campanhas militares,
comércio do Mediterrâneo. afastando-se de suas propriedades, que
tinham a sua produção declinante.
A expansão romana teve inúmeras con-
sequências para Roma, e elas levaram à Esses proprietários passaram a ter que
crise ao regime republicano. enfrentar a concorrência com os produtos
vindos das províncias a preços mais baixos.
Tudo isto os obrigou, em um bom número,
a vender suas terras para os grandes pro-
prietários, fazendo com que o latifúndio
dominasse o campo romano.
A CULTURA
transformando estes trabalhadores em
servos do Estado.
Constantino, que reunificou o Império,
foi o Imperador que deu liberdade de Desde o princípio houve uma forte
culto aos cristãos (Édito de Milão, no influência de outras culturas sobre os ro-
ano 313) e transformou a Igreja Cristã em manos. As culturas etrusca, inicialmente,
uma das bases de seu poder . A outra era e grega, posteriormente, exerceram forte
o exército, cuja maioria dos soldados ti- influência sobre a cultura romana. Embora
nha se convertido ao cristianismo, o que as concepções filosóficas e estéticas fos-
explica o abandono da política anterior sem influenciadas por outras culturas, os
de perseguição aos cristãos. Em 380, romanos sempre mantiveram uma forte
Teodósio I fez do cristianismo a religião finalidade prática em suas obras. Outro
oficial do Império Romano. objetivo era a glorificação do Estado. As
maiores obras foram realizadas no campo
Em 395, após a morte de Teodósio
do Direito, da Engenharia, da Arquitetura
I, o Império foi novamente dividido em
e da Administração Pública.
duas partes: o do Oriente, cuja capital
era Constantinopla, e o do Ocidente, O cristianismo nasceu durante o reina-
com capital em Milão. A separação deu do de Augusto. Primeiramente foi a po-
origem a dois Impérios que caminharam pulação pobre que cultuava essa religião
distintamente. O do Ocidente, devido à monoteísta, reuniam-se em catacumbas,
situação analisada anteriormente, não e eram perseguidos. Com o passar do
resistiu às invasões bárbaras do século tempo, o cristianismo, ganhou liberda-
V. de religiosa (Édito de Milão - 313), e se
tornou a religião oficial do Estado (391),
transformando-se em um dos aparatos de
controle social.
Exercício
obras públicas. O uso do arco é um traço característico da arquitetura de Roma.
resolvido
patrícios enriqueceram ainda mais, pois ocupavam
os principais cargos públicos, os mais altos postos
“A república conquistara para Roma o
do exército e passaram a governar as províncias
seu Império: as suas próprias vitórias a incorporadas ao território romano.
tornaram anacrônica.”
A classe plebeia, base do exército romano, entrou
(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao
Feudalismo, 1982.) em um processo de pauperização. Os plebeus foram
acumulando dívidas, visto que suas pequenas
propriedades não conseguiam competir com a
Com base na sua leitura da frase acima, explique produção importada das províncias anexadas.
de que maneira as conquistas da República Roma- Também não conseguiam concorrer com a pro-
na levaram à sua própria crise. dução do grande latifúndio, pois não possuíam
recursos para aquisição de escravos. Com isso mui-
tos plebeus vendiam suas terras e migravam para
Solução:
Roma. Sem ocupação, engrossavam o proletariado
A política expansionista de Roma transformou-a na urbano dependente dos poderosos e do Estado ro-
maior potência imperialista da Antiguidade. Essas mano. O aumento do número de escravos, por sua
conquistas, porém, trouxeram-lhe vários problemas vez, provocou uma série de revoltas na península.
internos. A expansão acentuou as desigualdades
Esse conjunto de fatores produziu conflitos que
sociais, gerando conflitos que culminaram em ver-
determinaram, durante o século I a.C., a crise repu-
dadeiras guerras civis. Isso abalou a ordem republi-
blicana: rebelião escrava de Espártaco, tentativas
cana. Uma nova forma de governo se fez necessária
de reforma agrária dos irmãos Gracos, guerra civil
para se restabelecer a “paz social”.
entre os generais Mário e Sila. Essa crise culminou
O produto das conquistas não foi distribuído de com o fim da República, em 27 a C., e inaugurou
forma equitativa. Com o espólio dos vencidos, os uma nova forma de governo, o Império.
atividades
A) intenção romana de fundar colônias agrícolas em solo
1. Dentre as várias guerras enfrentadas pelos cartaginês.
romanos, destacaram-se as efetuadas contra os B) a luta pela posse da Grécia.
cartagineses, cujo principal fator causador foi: C) a necessidade de escravos para abastecer o setor manu-
fatureiro.
A) o dogma da transcendência e a moral celibatária. B) Explique por que os princípios cristãos eram uma ameaça
B) a estrutura hierárquica e o missionarismo universalista . ao poder político dos imperadores romanos.
C) a noção de culpa dos homens e o perdão divino .
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D) a visão de inferno e o reino dos céus.
E) o dogma da criação e o juízo final. _________________________________________
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4. A relação de fidelidade mútua entre o chefe militar e
seus guerreiros, o poder não centralizado e o direito
7. Na Roma antiga, o escravo era considerado um
consuetudinário, características presentes no siste-
animal de trabalho sobre o qual o senhor detinha
ma feudal, faziam parte dos costumes dos povos:
o direito de vida e de morte.
A) gregos. B) árabes.
C) latinos. D) germanos.
A) Em quais condições alguém se tornava escravo na Roma
E) bizantinos. antiga?
O OCIDENTE
MEDIEVAL
ANTECEDENTES
A queda de Roma representou em tese, o fim da Antiguidade e o
início, na Europa, do período conhecido como Idade Média. Embora
esses marcos sejam arbitrários, pode-se dizer que essa fase apre-
sentou características determinantes, dentre as quais destacamos: a
ruralização da Europa, a fusão da cultura dos povos bárbaros com a
cultura romana e o predomínio da religião cristã na interpretação da
realidade.
As instituições feudais da Europa têm, portanto, suas raízes no
mundo romano em decadência e nos costumes dos bárbaros que
invadiram e acabaram se estabelecendo em seu território.
As relações de suserania e vassalagem, próprias do feudalismo, têm
raízes germânicas.
O comitatus era o costume de distribuir terras (beneficium) entre
os guerreiros pelo chefe germânico, em reconhecimento aos serviços
militares prestados. Isso criava laços de fidelidade e de deveres recí-
procos, contribuindo, assim, para dar origem a senhores poderosos
com base no domínio sobre a terra (o feudo).
O SISTEMA FEUDAL
A Idade Média compreende duas fases de periodização:
• Alta Idade Média _ do século V ao X, caracterizada pelo auge do
sistema feudal e pelas invasões bárbaras.
• Baixa Idade Média _ compreendida entre os séculos XI e XV, pe-
ríodo em que a Europa passou por uma série de transformações
estruturais (economia, sociedade, cultura e política), caracteri-
Alta
ORIGENS
(séc. V a X)
As origens do feudalismo remontam a
quando o sistema escravista de produção
• Invasões bárbaras
no Império Romano entrou em crise no
ANTIGA • Descentralização política século IV. Diante das invasões germânicas
Queda de Roma • Ruralização da sociedade e da crise econômica, muitos dos grandes
476 d. C. • Formação do feudalismo senhores romanos abandonaram as cida-
• Consolidação da igreja des e foram morar nas suas propriedades
no campo. Essas áreas rurais, conhecidas
Idade Média
como vilas romanas, deram origem aos
feudos medievais.
Vários romanos sem grandes posses
buscaram proteção e trabalho nas terras
• Cruzadas desses grandes senhores. Para poder uti-
MODERNA lizar as terras, no entanto, eles eram obri-
• Renascimento comercial
Queda de
• Ressurgimento urbano gados a entregar ao proprietário parte do
Constantinopla
• Crise do feudalismo que produziam, ficando instituído assim o
1453 colonato. Aos poucos, o sistema escravista
• Surgimento da burguesia
de produção no Império Romano ia sendo
substituído pelo sistema servil de produ-
Baixa
ção, que iria predominar na Europa feudal.
(séc. X a XV)
Nascia o regime de servidão, em que o
trabalhador rural é o servo do grande pro-
prietário (o senhor feudal).
CIVILIZAÇÃO ÁRABE (séc. VII: Império Islâmico)
DEFINIÇÃO
Feudalismo é o sistema de organização
econômica, política e social baseado em
um sistema contratual de relações políticas
e militares entre os membros da nobreza
da Europa Ocidental durante a Alta Idade
Média.
Com as invasões bárbaras e a desa-
gregação do Império Romano, a partir do
século V, a Europa inicia uma profunda
• as banalidades.
• a talha;
• a corveia;
A posse do feudo era limitada à nobre- A agricultura era a mais importante atividade econômica da Idade Média.
za, excetuando-se, entretanto, sacerdotes,
Documento II
MUDANÇAS NAS RELAÇÕES SERVIS
Promovendo revoltas, os servos
conseguiram aliviar o peso de algumas
OBRIGAÇÕES DOS COLONOS obrigações feudais, como a talha e a
corveia. Em outros lugares, os senhores
Walafredus, colono e mordomo, . . . e foram levados a modificar as obrigações
sua mulher, colona, homens de S . Germain, pagas em dinheiro. Devido ao processo
têm dois filhos. Ele detém dois mansos inflacionário, esse dinheiro se desvaloriza,
livres (….) de terra arável, seis acres (240 fazendo diminuir a renda dos senhores e
ares) de vinha e quatro (160 ares) de pra- beneficiando os servos. Com o tempo, os
dos. Deve por cada manso uma vaca num senhores também foram obrigados a des-
ano, um porco no seguinte, quatro dinhei- fazer a relação servil, transformando-a em
ros pelo direito de utilizar o bosque, dois uma relação estabelecida em contrato. Os
módios (40 litros) de vinho pelo direito servos tornavam-se, então, arrendatários,
de utilizar as pastagens, uma ovelha e um cujas obrigações perante o dono da terra
Cordeiro. Deve corveias, corretos, trabalho estavam devidamente estipuladas no con-
manual, cortes de árvores, quando para trato de arrendamento.
isso receber ordens, três galinhas e quinze
ovos . . .
(POLÍTICO DA ABADIA DE ST . GERMAIN . IN:
FREITAS, GUSTAVO DE . 900 TEXTOS E DOCUMENTOS
RENASCIMENTO COMERCIAL
DE HISTÓRIA LISBOA: PLÁTANO, 1975, V .L . P . 145 )
Nessa fase que estamos examinando,
a Europa desfrutou de um período de
atividades
1. Na sociedade feudal, os servos tinham a obrigação de:
A) a existência de uma forte concentração de poder nas
A) prestar juramento de fidelidade ao senhor das terras e mãos dos monarcas.
defendê-lo em caso de guerras. B) uma forte monetarização das relações econômicas,
B) pagar tributos ao rei e a todos os nobres que atravessas- favorecendo o crescimento dos núcleos urbanos .
sem as terras em que viviam. C) a terra não tinha valor, sendo inúmeras vezes concedida
C) aceitar a decisão de seu proprietário de vendê-los a aos servos para que cultivassem a agricultura livremente .
outros senhores ou reis. D) a existência de uma sociedade estamental, formada por
D) participar de torneios militares e de exibições de cavala- grupos sociais com status fixo, os senhores e os servos,
ria. em que os servos eram presos à terra e obrigados a
prestar serviços e pagar impostos aos senhores.
E) trabalhar nas terras do senhor ou dar uma parte de sua
produção a ele. E) uma base econômica voltada ao comércio entre os vários
feudos existentes.
__________________________________________
11. Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da men-
__________________________________________ talidade medieval nascido talvez de um profundo
__________________________________________ sentimento de insegurança, estava difundida no
mundo rural, estava do mesmo modo no meio ur-
__________________________________________ bano, pois que uma das características da cidade
__________________________________________ era de ser limitada por portas e por uma muralha.
(ADAPTADO DEDUBY, G . ET AL . “SÉCULOS
XIV-XV” . IN: ARIÈS, P .; DUBY, G . HISTÓRIA DA VIDA
PRIVADA DA EUROPA FEUDAL À RENASCENÇA . SÃO
9. Leia o texto. PAULO: CIA . DAS LETRAS, 1990 .)
“Somos anões carregados nos ombros de gigan-
tes. Assim vemos mais, e vemos mais longe do
que eles, não porque nossa visão seja mais aguda As práticas e os usos das muralhas sofreram
ou nossa estatura mais elevada, mas porque eles importantes mudanças no final da Idade Média,
nos carregam no alto e nos levantam acima de sua quando elas assumiram a função de pontos de
altura gigantesca”. passagem ou pórticos. Esse processo está direta-
(LE GOFF, JACQUES . OS INTELECTUAIS NA mente relacionado com:
IDADE MÉDIA . RIO DE JANEIRO: JOSÉ OLÍMPIO,
2003. P . 36.)
A) o crescimento das atividades comerciais e urbanas.
As Universidades nasceram no Ocidente, nos séculos B) a migração de camponeses e artesãos.
XII e XIII, no cenário do renascimento urbano, ligadas
ao desenvolvimento da escolástica e sob o peso da C) a expansão dos parques industriais e fabris.
contribuição greco-árabe. O texto apresentado acima é D) o aumento do número de castelos e feudos.
uma citação do mestre Bernard, professor do principal
centro científico do século XII, a Escola de Chartres, e E) a contenção das epidemias e doenças.
expressa uma nova concepção do que é a ciência e o
conhecimento. Nesse período, conhecer significava: