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MARINHA DO BRASIL

CAPITANIA DOS PORTOS DE SÃO PAULO

SUM
ÁRI
UNIDADE DE ENSINO Nº 9 A

ETSP
CURSO ESPECIAL PARA TRIPULAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE ESTADO NO SERVIÇO PÚBLICO (ETSP)

SUMÁRIO

Manobra da Embarcação

1- Tipos de manobras:

- Fundear, suspender, atracar, desatracar, movimentação em espaço limitado.

2- Tipos de embarcações:

- De um e dois hélices;

3- Regras do Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar RIPEAM.

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS

Todas referências bibliográficas são de publicações da Marinha do Brasil e da web, assim


como todas imagens.

1ºSG-MO Fabio Alves de Oliveira

Coordenador Pedagógico

ALVES, FABIO – Organizador da Apostila

Conteúdo atualizado em 18/08/2021

FLAVIANO DE OLIVEIRA CARVALHO


Capitão de Corveta (T)
Chefe do Departamento do Ensino Profissional Marítimo

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CURSO ESPECIAL PARA TRIPULAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE ESTADO NO SERVIÇO PÚBLICO (ETSP)

09 Manobra da Embarcação 04 HORAS

INTRODUÇÃO

Nesta unidade de ensino veremos algumas medidas regulamentadas internacionalmente


para evitar abalroamento no mar, e destacaremos algumas regras importantes que
abrangem as manobras mais comuns, regras de navegação em rios e canais estreitos e
quais as prioridades de manobra de acordo com os tipos de embarcações.

1- TIPOS DE MANOBRAS:

Embarcações fundeadas

Uma embarcação fundeada deve exibir, onde melhor possam ser vistas: na parte de
vante, uma luz circular branca. na popa (ou próximo dela) e a um nível mais baixo que a
luz de vante, uma outra luz circular branca.

NOTAS: Embarcações de comprimento inferior a 50 metros podem exibir, em lugar das


luzes acima citadas, uma luz circular branca, onde melhor possa ser vista. Uma
embarcação fundeada pode e, se o seu comprimento for maior que 100 metros, deve,
utilizar ainda todas as luzes de fainas disponíveis, para iluminar seus conveses. • durante
o dia, uma embarcação fundeada deve exibir uma marca constituída por uma esfera
preta, onde melhor possa ser vista.

NOTA: Uma embarcação de comprimento inferior a 7 metros não será obrigada a exibir
as luzes e a marca acima descritas, quando fundeada fora de um canal ou de uma via de

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acesso, de um fundeadouro ou das rotas normalmente utilizadas por outras embarcações,


conforme figura abaixo:

ATRACAR E DESATRACAR

Procedimentos básicos para a preparação da embarcação para atracação e


desatracação.

Instruções sobre as fainas de atracação e desatracação devem fazer parte do brieffing de


navegação, principalmente quando se tratar de portos em que não se está acostumado a
atracar e desatracar. O planejamento das viagens deve incluir a análise dos locais de
atracação, de modo a permitir uma adequada preparação antecipada, devendo os
seguintes aspectos serem verificados como: altura, profundidade e variação de maré.

PREPARAÇÃO PARA ATRACAÇÃO

Algumas providências devem ser tomadas, sob coordenação do Patrão, antes que a
embarcação inicie a aproximação para a atracação:

a) Determinar a adoção de um regime de máquinas que possibilite a execução de todas


as manobras necessárias para realizar uma atracação segura;
b) Verificar a corrente e a variação de maré no local de atracação (Tábua de Maré);
c) Verificar a direção e intensidade do vento verdadeiro próximo ao local de atracação;
d) Verificar se foram arriadas as defensas no bordo da atracação; é importante que a
aproximação do navio ao local de atracação seja feita em velocidade adequada, no
melhor ângulo em relação ao cais e distância correta, observando-se as condições

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meteorológicas do local, vejamos alguns tipos de manobras de atracação conforme figura


abaixo:

Atracação com vento/ correnteza ( empurrando a embarcação para o pier) X Atracação com vento/ correnteza ( afastando a embarcação do
o pier)

AMARRAÇÃO PADRÃO

Preparação para desatracação

As seguintes providências, coordenadas pelo Patrão da embarcação antes da


desatracação:

a) Realizar um planejamento para a viagem;


b) Verificar a parlamenta da embarcação e material de salvatagem
c) Verificar se há combustível suficiente para ida e volta;
d) verificar a peação do material volante;

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e) Realizar teste nos equipamentos de comunicação e de navegação; Se houver


carta náutica, a bordo, traçar a derrota do local a ser visitado

Desatracação com dois motores Desatracação com motor de popa ou centro rabeta

MOVIMENTAÇÃO EM ESPAÇO LIMITADO

Imagine o cais do porto totalmente livre para a atracação de sua embarcação, com
certeza é o sonho de qualquer nauta. Mas, na maioria das vezes, a embarcação terá
apenas uma vaga disponível, entre a embarcação da frente e a embarcação de trás, o
nome dessa manobra é conhecida como GAVETA, conforme figura abaixo:

RIPEAM é um regulamento internacional que apresenta medidas para evitar


abalroamento no mar, e que consiste em uma série de regras convencionadas, ou seja,
discutidas em reuniões com vários países-membros da Organização Marítima
Internacional e que padronizam as ações e manobras, a fim de evitar acidentes
envolvendo mais de uma embarcação. Nesta disciplina explicaremos a estrutura dessa
convenção e destacaremos algumas regras importantes que abrangem as manobras mais

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comuns, regras de navegação em rios e canais estreitos e quais as prioridades de


manobra de acordo com os tipos de embarcações.

O RIPEAM é divido em quatro partes e trinta e oito


regras, além do anexo que especifica detalhe
referente às regras apresentadas.

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Marca de dia exibir 2 esferas

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