Você está na página 1de 23

EDIFICAÇÕES SUSTENTÁVEIS

GR03377

USF 2022-2

Profª Drª. Elaine Pereira da Silva


Prof. Me. Pedro Sória Castellano
EMENTA

Fundamentos da
arquitetura e do
desenvolvimento
sustentável, políticas,
planos e diretrizes gerais.

Processo de projeto
integrado de edificações.

Projeto arquitetônico, as
tecnologias energéticas
eficientes e as práticas
sustentáveis.
COMPETÊNCIAS

1. Compreender o equilíbrio ecológico, o


desenvolvimento sustentável do ambiente
natural e construído, para a qualidade de
vida e saúde a longo prazo das
populações.

1. Distinguir os princípios das práticas


sustentáveis aplicadas à edificação e ao
espaço urbano, adequados às condições
econômicas, sociais, culturais e ambientais
locais, regionais e planetárias.

1. Desenvolver projetos de arquitetura e


urbanismo com a valoração das práticas
tecnológicas e ambientais sustentáveis.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1. A sustentabilidade e o projeto
integrado de edificações

1. O surgimento da edificação e
legislação sustentável

1. Os sistemas de certificação
internacionais

1. O sistema de certificação
brasileiro de edificações

1. O ciclo de vida das edificações e os


incentivos à produção de edifícios
sustentáveis
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

6. As ferramentas de avaliação
e as certificações brasileiras

7. A avaliação do ciclo de vida das edificações

8. O projeto de edificações eficientes


em consumo de energia

9. Conversão de energias geradas no envelope


da edificação e as medições inteligentes

10. O projeto de edificações eficientes e o uso


de recursos naturais na edificação
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

11. O projeto das edificações eficientes com a


especificação de materiais e certificação de
produtos

12. Princípios e prática da permacultura

13. As técnicas de construções não


convencionais

14. Estudo de caso de edificações sustentáveis


BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KEELER, Marian; BURKE, Bill. Fundamentos de


projeto de edificações sustentáveis. Porto
Alegre: Bookman, 2010. Acervo virtual.

FLEIG, Karl. Alvar Aalto. São Paulo: Marans


Fontes, 2001.

JODIDIO, Philip. Contemporary european


architects. Koln: Taschen, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HEYWOOD, Huw. 101 regras


básicas para edifícios e cidades
sustentáveis. São Paulo: G.Gili,
2017.

PINHEIRO, Antonio; CRIVELARO,


Marcos. Conforto ambiental:
iluminação, cores, ergonomia,
paisagismo e critérios para
projeto. São Paulo: Érica, 2014.

ROAF, Sue; CRICHTON, David;


NICOL, Fergus. A adaptação de
edificações e cidades às
mudanças climáticas. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
ESFERAS DE SUSTENTABILIDADE

AMBIENTAL | ECOLÓGICA ECONÔMICA SOCIAL


ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

Análise Geográfica
Ventos Predominantes
Insolação
Índices Pluviométricos
Escolha dos Materiais
Ciclo de Vida da Edificação
Densidade Urbana Capacidades da Mão de Obra
Consumo de Combustíveis Consumo de Combustíveis
Recursos Naturais Eficiência Energética
Permeabilidade do Solo Reuso de Água
Mobilidade Urbana Energia Limpa
Infraestrutura Sanitária Tecnologias
Infraestrutura Equipamentos Sociais Manutenção
Centralidade e Permanência
Uso do Solo
Áreas Livres / Áreas Verdes
Resíduos sólidos / Reciclagem

CIDADE SUSTENTÁVEL
TEMA
CRONOGRAMA

17
SEMINÁRIO
09
24 ESTUDO
ESCOLHA DO PRELIMINAR
TERRENO

AGO SET OUT NOV DEZ

21 14
IMPLANTAÇÃO ENTREGA FINAL

ATENÇÃO, AS DATAS PODEM SOFRER ALTERAÇÕES!


AVALIAÇÕES

1 2 3 4 5
Seminários das Implantação Entrega
Possibilidades de Certificações + Intermediária de Entrega Final de
Terreno E Referências Volumetria Projeto Projeto

10% 10% 10% 20% 50%

Práticas de Competência
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CÂNDIDO, Stella de Oliveira. Arquitetura Sustentável. É questão de bom senso. Arquitextos, São Paulo, ano 13, n.
147.02, Vitruvius, ago. 2012 <hyps://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.147/4459>.

DELLA MANNA, Eduardo. Broadacre City: meio ambiente, desenvolvimento sustentável e ecologia
social. Arquitextos, São Paulo, ano 08, n. 095.02, Vitruvius, abr. 2008
<https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.095/148>.

MACIEL, Alexandra Albuquerque. Arquitetura sustentável. Os diferentes conceitos no cenário brasileiro e


internacional. Drops, São Paulo, ano 13, n. 060.03, Vitruvius, set. 2012
<hyps://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/13.060/4469>.

MEIRIÑO, Marcelo J.. Arquitetura e sustentabilidade. Arquitextos, São Paulo, ano 04, n. 047.05, Vitruvius, abr. 2004
<hyps://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.047/595>.

SARMENTO, Thaisa Sampaio; LÔBO, Mariana L. Lopes; CAVALCANTE, Morgana Maria Pitta Duarte.
Desafios para arquitetos urbanistas na construção de uma cidade socialmente sustentável no pós-pandemia
de Covid-19. Arquitextos, São Paulo, ano 21, n. 252.03, Vitruvius, maio 2021
<https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/21.252/8070>.
CERTIFICAÇÕES DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

USO DA TECNOLOGIA PARA:

▪ Mitigações do impacto da construção civil

▪ Repensar a vida útil dos edifícios, desde a construção até a demolição

▪ Melhorar a eficiência da edificação

▪ Preservação de recursos e melhora na qualidade de vida dos usuários

▪ Sustentabilidade construtiva, social e econômica


Certificação País Descrição

Avaliação do quanto é sustentável o empreendimento através da somatória de


BREEAM (Building Research pontos em dez categorias com níveis de importância distintos
Reino Unido
Establishmente Environmental
(1990)
Assessment Method)

Metodologia voltada para edifícios comerciais e escolas. Inclui a avaliação da


HQE (Haute Qualité França
gestão do desenvolvimento do empreendimento.
Environnementale) (1996)

Metodologia capaz de refletir as diferentes prioridades, tecnologias, tradições


Internacional
GBC (Green Building Challenge) construtivas e valores culturais de diferentes países ou regiões.
(1996)

O objetivo, a longo prazo, é criar um ambiente de isonomia competitiva, que


propicie soluções mais baratas e de melhor qualidade para a redução do déficit
PBQP-H (Programa Brasileiro da Brasil habitacional no país, atendendo, em especial, a produção habitacional de
Qualidade e Produtividade do Habitat) (1998) interesse social.

Avaliação por meio de soma de pontos, método com maior potencial de


LEED (Leadership in Energy and Estados Unidos
crescimento por conta de investimentos em sua aprimoração e difusão.
Environmental Design) (2000)

Introdução de conceitos inovadores como avaliações ambientais com base no


CASBEE (Comprehensive conceito de eficiência ambiental do edifício. Maior sustentabilidade ambiental do
Japão
Assessment System for Building edifício quanto maior for o quociente qualidade/cargas.
(2001)
Environmental Efficiency)
Certificação País Descrição
O FSC é um fórum pioneiro, que reúne vozes do hemisfério norte e sul, para
definir o que é um manejo florestal ambientalmente adequado, socialmente
FSC (Forest Stewardship Council) Brasil benéfico e economicamente viável, e identificar ferramentas e recursos que
Brasil (2001) promovam uma mudança positiva e duradoura nas florestas e nos povos que
nela habitam.

Certification Habitat et França Sistema desenvolvido especificamente para certificação de edifícios habitacionais
Environnement (2003) novos, coletivos e multifamiliares.

Promove o uso racional da energia elétrica em edificações com o objetivo de


Brasil incentivar o uso eficiente dos recursos naturais (água, luz, ventilação) nas
PROCEL EDIFICA
(2003) edificações, reduzindo os desperdícios.

Austrália Sistema que combina aspectos do BREEAM e do LEED e abrange várias


Green Star tipologias de edifícios
(2003)

Tem o foco na dimensão social da sustentabilidade. Isso se deve principalmente


Estados Unidos a todos os 7 princípios (Local, Água, Energia, Saúde, Materiais, Patrimônio e
LBC (Living Building Challenge) Beleza). Aplicação para novas construções, edificações existentes e áreas
(2006)
urbanas.

Baseia-se no conceito de sustentabilidade holística, colocando igual ênfase no


DGNB (Deutsche Gesellschaft für Alemanha meio ambiente, nas pessoas e na viabilidade comercial. Aplicação para novas
Nachhaltiges Bauen) (2007) construções, interiores comerciais, renovações, edifícios existentes e áreas
urbanas.
Certificação País Descrição

Primeiro sistema de classificação do índice de sustentabilidade de projetos


Brasil habitacionais desenvolvido para a realidade da construção habitacional brasileira.
Selo Casa Azul Caixa
(2009)

Certificação concedida pela Prefeitura Rio de Janeiro, objetivo de incentivar


empreendimentos com práticas sustentáveis destinadas a redução dos impactos
Brasil
QUALIVERDE ambientais. Aplicada para novas edificações e edificações existentes, de uso
(2012)
residencial, comercial, misto ou institucional.

Brasil Certificação desenvolvida a partir da certificação francesa HQE e aplicada no


AQUA – HQE Brasil
(2014)

Focada quase que inteiramente na dimensão social da sustentabilidade.


Estados Unidos Aplicação para novas construções, interiores, renovações, edifícios existentes e
WELL
(2014) áreas urbanas.

Aplicados para construções de casa unifamiliar e multifamiliares. Busca promover


Brasil ambientes mais saudáveis e produtivos para ocupantes, resultando em um
GBC Casa e Condomínio
(2014) aumento da qualidade de vida, saúde e bem-estar

Metodologia original desenvolvida por equipe composta por arquitetos,


pesquisadores e pessoas com deficiência. Premissa da acessibilidade vista como
Brasil
Guia de Rodas um exercício continuo e de que “ambientes acessíveis” são compostos pela
(2016)
estrutura física e pelas pessoas.
OBJETIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) | AGENDA 2030

PLANO GLOBAL DE AÇÕES:


▪ 17 objeavos e 169 metas
▪ Dar condições de qualidade de vida para futuras gerações
▪ Promover o bem-estar e a qualidade de vida para todos
SEMINÁRIOS: TEMAS

1. BREEAM 11. GREEN STAR


2. HQE 12. LBC
3. GBC (Internacional) 13. DGNB
4. PBQP-H 14. SELO CASA AZUL CAIXA
5. LEED Building Design and Construction 15. QUALIVERDE
6. LEED Interior Design and Construction 16. AQUA – HQE (Residencial e Não Residencial)
7. CASBEE 17. WELL
8. FSC Brasil 18. GBC Casa e Condomínio (Brasil)
9. Certification Habitat et Environnement 19. GUIA DE RODAS
10. PROCEL Edifica 20. AGENDA 2030 – 17 ODS
PROCEDIMENTOS PARA SEMINÁRIOS

a. Apresentar o histórico, normativas e conceituações utilizadas pela certificação escolhida.


b. Identificar de que forma a certificação é concedida (pontuação, regras etc);
c. Verificar quais tipos de tecnologias são instigadas em cada certificação;
d. Identificar 2 (dois) projetos importantes das certificações estudadas e gerar análise. Projetos devem ser Institucionais
ou Habitacionais (coletiva), com programa de necessidades complexo.
e. Apresentação da certificação e dos projetos em forma de slides. Cada apresentação deve durar, no máximo, 20
minutos e gerar no final uma síntese da apresentação.
f. Todas as imagens devem apresentar a fonte e no final do trabalho deve ser inserido um slide com as referências
bibliográficas conforme NBR.
g. Todos os integrantes do grupo devem falar durante o seminário. Evitar fazer leitura dos slides. Diagramar a
apresentação de forma graficamente interessante.
h. No seminário podem ser apresentados vídeos curtos, entrevistas, filmes, animações, interações com os colegas etc,
desde que, respeitado o tempo máximo de apresentação.
ROTEIRO PARA SEMINÁRIOS

1. Capa (nome dos alunos, RA, disciplina, professor, data, turma)


2. Informações Gerais da Ceraficação (país, data, objeavos, princípios, projetos de atuação etc)
3. Histórico da Ceraficação
4. Pontuação, avaliação: quais os critérios de pontuação, classificação, áreas de atuação (venalação, energia, água,
aspectos sociais e econômicos, construção, resíduos etc)
5. Tecnologias que podem ser implementadas para aangir a pontuação: exemplo, água de reuso, energia solar,
especificação de materiais ecológicos, mão de obra local, bicicletas etc.
6. Avaliação de 2 projetos (insatucional, cultural ou habitação de grande porte) que adquiriram a ceraficação: analisar o
parado, implantação, uso, aspectos construavos, tecnologia, sustentabilidade, soluções técnicas, especificação de
materiais, questões sociais e econômicas, analisando inclusive a sua inserção no espaço urbano e interações com o
entorno e a cidade, com base na ceraficação aplicada na edificação.
7. Conclusão: análise críaca quanto à ceraficação e ao projeto. Opinião do grupo.

51
SUGESTÕES DE SITES DE PESQUISA
(devem ser consultadas outras fontes de pesquisa também)

• https://www.gbcbrasil.org.br/
• https://cte.com.br/
• http://www.procelinfo.com.br/data/Pages/LUMIS623FE2A5ITEMIDC46E0FFDBD124A0197D2587926254722LUMIS
ADMIN1PTBRIE.htm
• http://www.caixa.gov.br/sustentabilidade/negocios-sustentaveis/selo-casa-azul-caixa/Paginas/default.aspx
• https://www.archdaily.com.br/br/01-99520/apresentacao-de-diretrizes-de-lancamento-do-selo-alemao-no-brasil
• http://www.agenciasebrae.com.br/asn/Estados/NA/Anexos/InfosCSSeBREEAM.pdf
• https://www.archdaily.com.br/br/868405/certificado-well-uma-ajuda-arquitetonica-para-a-saude-e-bem-estar-
humano
• https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/certificacao-well-traz-saude-e-bemestar-a-ocupantes-de-
edificacoes_13114_10_0
• https://www.linkedin.com/pulse/certifica%C3%A7%C3%B5es-well-e-fitwel-voc%C3%AA-conhece-luiza-junqueira
• https://issuu.com/jacquesrutman/docs/anu_rio_gbc_brasil_2019
• https://www.archdaily.com.br/br/946288/edificios-em-avaliacao-12-certificacoes-de-construcao-sustentavel-para-
conhecer
52

Você também pode gostar