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LiderA

S I S T E M A V O L U N TÁ R I O PA R A A S U S T E N TA B I L I D A D E
DOS AMBIENTES CONSTRUÍDOS

www.lidera.info

Sistema de apoio para a procura, avaliação e


certificação da sustentabilidade dos
ambientes construídos nas fases de
planeamento

A missão do LiderA é contribuir para criar, apoiar


a gestão e certificar os ambientes construídos
sustentáveis, suportando assim a procura de
comunidades sustentáveis.

dinâmica
ambiental win - win

dinâmica
económica e social
das construções sustentáveis
às comunidades sustentáveis

2019 [v4.0]
ASPETOS PRINCIPAIS

o que é?
• sistema voluntário de apoio ao desenvolvimento de soluções e avaliação da sustentabilidade da construção, que atribui,
em caso de desempenho comprovado, uma certificação pela marca portuguesa LiderA - Sistema de Avaliação da
Sustentabilidade.

como surgiu?
• surgiu no âmbito de uma investigação iniciada, em 2000, por Manuel Duarte Pinheiro, no Departamento de Engª Civil e
Arquitetura do IST, tendo em vista elaborar um sistema de apoio, avaliação e contribuição para o desenvolvimento da
sustentabilidade, quer ao nível dos edifícios, quer ao nível dos espaços exteriores e zonas construídas.

quais são os objetivos?


• apoiar a procura da sustentabilidade na promoção, projeto, construção e gestão da sustentabilidade dos ambientes
construídos. Ser uma marca distintiva do nível de desempenho ambiental e da sustentabilidade da construção em
Portugal e nos Países de Língua Oficial Portuguesa.

a quem se destina?
• promotores, Projetistas, Empreiteiros, Gestores do Empreendimento, Clientes e Utentes dos ambientes construídos.

que pode orientar e avaliar?


• empreendimentos (edifícios e espaços da intervenção) residenciais, de serviços, turísticos, comerciais, entre outros, em
qualquer fase do seu ciclo de vida, incluindo o(s) empreendimento(s), como um todo, zona(s) construída(s), edifício(s)
e/ou fogo(s).

como se organiza?
• o sistema assenta num conjunto de seis princípios de bom desempenho ambiental (integração local (habitat), recursos
(fluxos), gestão das cargas ambientais (emissões), qualidade do serviço e resiliência, vivências socioeconómicas e uso
sustentável), traduzidos em 20 áreas e 40 critérios programáticos (programas), nos quais se avalia os ambientes
construídos em função do seu desempenho, no caminho para a sustentabilidade.

que níveis dispõe?


• categoriza o caminho para a sustentabilidade em diferentes valores de desempenho (limiares), que decorrem do nível
atingido e do tipo de uso do empreendimento. O sistema classifica o desempenho de G a A (até A+++), sendo que o nível
E representa a prática atual (ou de referência) e o nível A corresponde, em muitos critérios, a um desempenho cerca de
50 % superior ao nível E, sendo o nível A+ um Fator 4 (75 % superior ao nível E), o nível A++ um Fator 10 (90 % superior
ao nível E). Em casos excecionais pode ser atribuído o nível A+++, representativo de um estado regenerativo.

facilitar a integração e o desenvolvimento das soluções?


• progressivamente está a ser utilizado, cada vez mais como forma de abordagem integrada de apoio ao desenvolvimento
e promoção de planos, projetos e soluções, quer para novos ambientes construídos, quer para renovações e
reabilitações de empreendimentos ou edifícios existentes.

certificar e reconhecer?
• após um processo de verificação independente pelo LiderA, no caso de se comprovar o desempenho na procura da
sustentabilidade, de classe C ou superior, o LiderA reconhece na fase de plano e projeto e certifica na fase de obra e
operação esse bom desempenho. Este reconhecimento pode aplicar-se também a produtos e a soluções.

apoiar ao desenvolvimento sustentável?


• a abordagem do LiderA tem uma versão especifica para apoiar o desenvolvimento do projeto, a gestão ambiental das
obras e a utilização na fase de operação, no sentido de assegurar a procura da sustentabilidade.
ASPETOS PRINCIPAIS

MODELO ORGANIZACIONAL

Solo
Ecossistemas naturais
Paisagem
Integração Local (Habitat) Património

Energia
Água
Materiais
Produção alimentar Recursos (Fluxos)

Águas residuais
Gestão das Cargas Resíduos
Outras emissões
Ambientais (Emissões)

Qualidade do serviço
Adaptação estrutural
Qualidade do Serviço e Resiliência

Acessibilidade
Espaço para todos
Vitalidade social
Amenidades e cultura
Vivências Socioeconómicas
Economia verde (e sustentável)

Gestão sustentável
Marketing e inovação
Conectividade Uso sustentável

FASES DO EMPREENDIMENTO

Programa Programa Estudo Projeto Licencia- Projeto de


Plano Construção Operação
Preliminar Base Prévio Base mento Execução

Aplicar Abranger Aplicar


Princípios Áreas (20) Programas (30
(6) LiderA LiderA +10) LiderA

que custos estão definidos?


• os custos dependem da tipologia e da dimensão do empreendimento, do processo abrangido, que pode consistir no
apoio ao desenvolvimento das soluções, na gestão ambiental, na avaliação prévia ou na certificação, incluindo a
assessoria, pelo que o valor é determinado caso a caso. O custo de certificação é de 150 € por processo + 1 €/m2 de área
construída (ABC). Os valores do processo são reduzidos em 50 % no custo por m2, no caso de haver um assessor
envolvido, tal como o preço global, no caso de haver um acordo com o município, onde se insere o projeto. No caso de
de edifícios e empreendimentos de áreas elevadas o valor deve ser obtido por contacto com o LiderA.
CRITÉRIOS

Pré-
Vertente Área Wi Critério Nº P Objetivo Wi Opcional
Req.

Desenvolver territorialmente. Potenciar utilização de


Organização Territorial P1 locais já com intervenção a necessitar de reabilitar ou 2 % -
Integração Local (Habitat)

infraestruturado.
Solo 4% S
Assegurar as funções naturais do solo. Reduzir ocupação
Potenciar funções do Solo P2 de todo lote ou da zona para assegurar as funções do 2 % -
solo.

Potenciar valor ecológico local, incluir vegetação e


Valorização ecológica P3 2% -
Ecossistemas espécies locais ou adaptadas.
4% S
Naturais Aumentar os serviços dos ecossistemas e sua interligação
Serviços dos ecossistemas P4 2% -
entre diferentes zonas, incluindo com a envolvente.

Contribuir para valorizar paisagem, integrando elementos


6 Critérios Valorização da paisagem P5 2% -
locais e qualificando arquitetónica e culturalmente.
Paisagem 4% S Contribuir para valorização do património edificado,
Valorização património
12 % P6 potenciar o aproveitamento dos materiais e edificado 2 % -
construído
construído (reabilitar).

Assegurar desempenho bioclimático. Melhorar o


Desempenho Passivo P7 5% -
desempenho passivo do edificado.

Energia 15 % S Sistemas energéticos P8 Assegurar eficiência energética nos sistemas energéticos. 5% -)

Contribuir para reduzir as emissões de carbono. Utilizar


Recursos (Fluxos)

Gestão do carbono P9 5% -
energias renováveis e soluções de baixo carbono.

Utilizar água de forma racional para o serviço,


Uso ponderado de água P10 5% -
Água 7% S assegurando sistemas eficientes.

Gestão da água local P11 Contribuir para gerir as águas localmente. 2% -


Aumento da durabilidade das materiais, soluções
Produtos e materiais de
P12 construtivas e sistemas, nos casos que não são 1 % -
origem responsável
temporários, ao longo do seu tempo de vida.
Materiais 7% S
Durabilidade dos ambientes Fomentar a utilização de materiais com bons
8 Critérios P13 desempenhos ambientais e outras origens responsáveis. 6% Sim
construídos

Considerar a possibilidade de produzir alimentos (ou


Produção Contributo para produção
30 % 1% S P14 ervas aromáticas no local). Fomentar a utilização de 1 % -
Alimentar alimentar local e acesso
alimentos locais ou facilitar o seu acesso.

Águas Reduzir as águas residuais, separar as águas negras e


1% S P15 2% -
Ambientais (Emissões)

Residuais Gestão das águas residuais cinzentas, tratar e reaproveitar as pré-águas tratadas.
Gestão Das Cargas

Reduzir a quantidade de resíduos e criar condições para


Resíduos 3% S Gestão dos resíduos P16 poderem ser valorizados, reutilizar, reciclar e recuperar 3 % -
materiais e energia (4Rs).

Reduzir as fontes de ruído e gerir as emissões acústicas


3% S Gestão do ruído P17 3% -
(localização, horários, isolamentos).

Reduzir as fontes emissão atmosféricas, suas cargas e


Outras Gestão das emissões
5 Critérios 2% S P18 toxicidade, se possível aproveitar as suas componentes 1 % -
Emissões atmosféricas
térmicas ou outras.

Redução do efeito de ilha de calor e de iluminação (evitar


10 % 1% Outras cargas P19 1% -
poluição radiante).

Qualidade ambiental e outros Assegurar qualidade do ambiente, desde logo conforto e


Qualidade do

P20 7% -
Resiliência
Serviço E

Qualidade do aspetos os serviços associados.


9% S
Serviço Segurança e controlo dos Assegurar um nível de segurança adequado (Security)
P21 2% -
riscos (humanos) face aos riscos humanos (intrusão e outros).

Contribuir para reduzir potenciais efeitos extremos e


Adaptação Adaptação climática e outros
4 Critérios 6% S P22 adaptar às alterações climáticas, bem como assegurar a 3 % -
Estrutural riscos naturais
redução a outros riscos naturais.
CRITÉRIOS

Pré-
Vertente Área Wi Critério Nº P Objetivo Wi Opcional
Req.

Criar capacidade de se encontrar um equilíbrio adequado


Adaptação
15 % 6% S Resiliência e adaptação P23 face a alterações significativas dos sistemas e de se 3 % -
Estrutural
adaptar de forma dinâmica e evolutiva.

Contribuir para desenvolver e aceder a sistemas e


Mobilidade ativa P24 soluções de mobilidade ativa (pedonal, ciclável, entre 3 % -
Acessibilidade 4% S outras).

Sistemas de transportes Fomentar o acesso e desenvolvimento de transportes


P25 1% Sim
eficientes públicos eficientes.

Edifícios com acessibilidade para todos assegurando


Áreas construídas inclusivas P26 3% -
soluções de inclusividade.
Espaço para
4% S
Vivências Socioeconómicas

Todos Espaços inclusivos – Ruas e Contribuir para assegurar espaços públicos (comuns ou
espaços públicos acessíveis e P27 não) seguros e acessíveis. 1% Sim
seguros

Flexibilidade e Assegurar que os ambientes construídos são flexíveis e


P28 2% -
complementaridade de usos podem permitir ou evoluir para usos complementares.

Contributo para o bem-estar Assegurar boas condições de saúde e bem-estar ativos


Vitalidade P29 1% Sim
4% S comunitário (Saúde,..) também nos espaços comuns e na comunidade.
Social
Promover a interligação à comunidade e contribuir para
Responsabilidade social (e
P30 atuações responsáveis socialmente e dinamizar a 1 % Sim
vitalidade)
vitalidade.

Contribuir ou criar condições para ter amenidades


Amenidades amigáveis P31 2% -
Amenidades e amigáveis ou acesso assegurado às mesmas.
3% S
Cultura Contributo para cultura e Valorizar a cultura e identidade (soluções construtivas,
P32 1% Sim
identidade informação, entre outras).

Desenvolver soluções de custo mais reduzido no ciclo de


Baixos custos no ciclo de vida P33 5% -
vida (desde a fase inicial até ao seu final).
12 Critérios
Economia Contributo para economia Contribuir ou criar condições para a economia circular e
Verde 7% S P34 1% Sim
circular as atividades locais endógenas.
(e Sustentável)
Contributo empregos Contribuir ou criar condições para os serviços e
22 % P35 atividades mais ecológicas e/ou emprego local. 1% Sim
ambientais

Assegurar a possibilidade de conectividade digital, as


Conectividade e interação
Conectividade 3% S P36 suas boas funcionalidades e interação decorrente de 3 % -
Uso Sustentável

(Sistemas Digitais)
forma segura e apropriada.

Gestão da informação para Desenvolver soluções e informação para atuação mais


P37 3% -
atuação sustentável sustentável do utilizador.

Gestão Manutenção e gestão para a Implementar sistemas de gestão e manutenção para a


P38 1% Sim
Sustentável 5% S sustentabilidade sustentabilidade.

Comunicação do desempenho e envolver as partes


5 Critérios
Monitorização e governância P39 interessadas na governância para a sustentabilidade, 1 % Sim
interligando-se à monitorização.

Marketing e Inovar e promover a sustentabilidade. Utilizar a


11 % 3% S Marketing e inovação P40 3% -
Inovação sustentabilidade para se posicionar no mercado.
ASPETOS PRINCIPAIS

que posicionamento? maior desempenho


• para cada critério é possível, utilizando os limiares do LiderA e comparando com as fator 10
soluções ou desempenhos (projetados ou implementados), verificar como se
fator 4
posiciona face à prática de referência, se é igual é classe E, se melhora o
desempenho, por exemplo: em 25 % será uma classe C, em 50 % uma classe A, em 75 fator 2

% uma classe A+, e em 90 % uma classe A++.


37,5 %
• esta abordagem permite posicionar o valor, em cada critério, no caminho da
25 %
eficiência ambiental e da sustentabilidade. Ao agrupar os desempenhos dos critérios
obtêm-se o desempenho em cada área, ao ponderar o desempenho em cada área
prática usual
(peso) encontra-se o posicionamento na vertente e ao efetuar a ponderação para
cada vertente encontra-se a classe de sustentabilidade global das soluções menor
desempenho
analisadas.

como aplicar para desenvolvimento?


• a aplicação poderá passar:
• (d1) precisão do âmbito, isto é, contacto com a equipa de desenvolvimento, com a
qual deve ser aferida qual é a tipologia de empreendimento, suas características e
obtenção dos limiares e níveis de desempenho adequados;
• (d2) envolvimento de assessor do LiderA (lista disponível no site) acordando o âmbito
e etapas a efetuar;
Lisbon Green Valley | Lote 307 e 306
• (d3) registo online, no site do sistema LiderA, disponível em www.lidera.info;
• (d4) assessoria para a sustentabilidade, envolvendo a avaliação do posicionamento;
(d5) propostas do nível de desempenho e aferição;
• (d6) processo de facilitar a procura da sustentabilidade ajustada ao caso pelo
assessor; (d7) concretização das soluções (no plano, no projeto, na construção e na
operação); (d8) avaliação periódica do posicionamento no LiderA, suportado na
recolha dos comprovativos que o evidenciem, tendo em vista certificação e sugestões
de outras melhorias, por exemplo para a gestão. Academia de Ginástica de Guimarães

como reconhecer ou certificar?


• deve dispor de bom desempenho e evidências (comprovativos), devendo a partir daí
efetuar:
• (c1) contacto com o LiderA para proceder à certificação e acordo das datas;
• (c2) registo online, no site do sistema LiderA, disponível em www.lidera.info, no link
“contactos”, preenchendo o formulário disponibilizado;
• (c2) sistematização das provas por parte do empreendimento a certificar;
• (c3) verificação por parte independente dos comprovativos e níveis encontrados; (c4) a certificação do LiderA na fase de plano e projeto
em caso de classe C ou superior, efetuar a atribuição do certificado/ reconhecimento denomina-se de reconhecimento e na fase de obra e
operação de certificação
pela marca LiderA;
• (c5) monitorização.
habitação turismo outros serviços
que certificações existem?
• as primeiras certificações pelo LiderA ocorreram em 2007 tendo desde essa altura
vindo a crescer, abrangendo diferentes tipologias e usos em ambientes construídos
em diferentes fases, desde a fase de plano ou projeto, construção ou operação,
desde a construção nova até à reabilitação, e desde a escala da comunidade, aos
empreendimentos e edifícios.

como obter informação?


geral@lidera.info
www.lidera4all.com ou www.lidera.info

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