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O conceito de Localização Sustentável na construção

de indicadores de sustentabilidade urbana:


proposta de reformulação do Selo LABVERDE

FREITAS, Juliana M. S.
Out. 2023
1|Introdução
INTRODUÇÃO | Natureza e Cidade

CIDADE = LUGAR DAS


CIDADE = ECOSSISTEMA
EXPERIÊNCIAS HUMANAS

DIMENSÕES
INTERDEPENDENTES

“complexos sistemas socioecológicos nos quais a


natureza existe nos lugares que menos
imaginamos, mas nos influencia o tempo todo”
(HERZOG, 2013, p. 109).
INTRODUÇÃO | Questão do trabalho

"como pensar e construir, no presente, um


futuro democrático, justo e ecologicamente
equilibrado para as cidades?”
INTRODUÇÃO | Proposta de enfrentamento

O CONCEITO DE LOCALIZAÇÃO SUSTENTÁVEL:


preconizado pela Agenda 21 (1992), o conceito
analisa a sustentabilidade da articulação de uma
localização com os diferentes subsistemas que
compõe o ambiente urbano e não apenas o impacto
de uma edificação sobre o terreno e seu entorno.

LOCAL DE APLICAÇÃO:
• distrito do Butantã – Subprefeitura do Butantã
• distrito de Vila Formosa – Subpref. de Aricanduva/Vl Formosa
• distrito de Capão Redondo – Subprefeitura de Campo Limpo
• distrito de São Domingos – Subprefeitura de Pirituba/Jaraguá
2|Metodologia
METODOLOGIA | Etapas de trabalho

A pesquisa iniciou-se com um LAB de projeto no âmbito da disciplina AUP 5879 Projeto
Sustentável do Programa de Pós-Graduação da FAUUSP, onde alunos, professores e
convidados externos avaliaram diferentes regiões da cidade de São Paulo seguindo, em um
primeiro momento, os critérios estabelecidos pelo experimento Selo LABVerde.

ETAPA 1: Levantamento de ETAPA 2: Análise dos dados e certificação do distritos


dados
a
a
Revisão dos
Visita a campo com critérios originais
apresentação de do Selo Labverde c
relatório c
Avaliação dos
Entrevistas com
distritos de acordo
lideranças comunitárias
com a nova
b e técnicos da b
proposta: Selo
Análise,
Levantamento de administração pública LABVerde 2018
compatibilização e
dados (fontes
compilação dos dados
primárias e
coletados
secundárias)
O SELO LABVERDE ATUAL | Caracterização

ANO DE CRIAÇÃO: 2008

OBJETIVO: classificar a sustentabilidade e qualidade de vida, definindo se uma


localização é ou não sustentável.

ESTRUTURA: O Selo é estruturado em quatro escalas de aplicação


• Regional
• Urbana
• Setorial
• Local

REQUISITO: pontuação mínima de 35 pontos

LOCAIS DE DISCUSSÃO: Programa de Pós-graduação da FAUUSP, nas disciplinas:


• Desenho Ambiental (AUP 5853)
• Projeto Sustentável (AUP 5879)
O SELO LABVERDE ATUAL | Pontuação
Projeto Desenho Desenho Planejamento e Gestão
Sustentável Ambiental Ambiental Ambiental
ESCALA LOCAL | 30 Pontos ESCALA SETORIAL | 30 Pontos ESCALA URBANA | 20 Pontos ESCALA REGIONAL | 20 Pontos
Eficiência de energia nos Desenvolvimento compacto Re-qualificação de áreas degradadas Gestão de bacias baseada em
edifícios Diversidade de usos Locações preferenciais Associação de Municípios
Captação de águas pluviais e Acessibilidade a diversos tipos de Criação e conservação de sistemas Conservação dos aquíferos e águas
redução do uso da água moradia de parques e áreas verdes superficiais
Reuso de edifícios e adaptação Ruas de pedestres Rede de ciclovias eficiente Preservação e Conservação da
de reuso Rede viária eficiente c/ ciclovia Habitação, escola e trabalho paisagem e da biota regional
Minimização de distúrbios Redução da poluição visual próximos Destino, coleta e reciclagem do lixo
durante a construção Acessibilidade universal Proteção a áreas de encostas Geração de energias renováveis
Descontaminação na Comunidade e envolvida Manejo de enchentes Produção de alimentos “in loco”
recuperação de solos Projeto do sítio para recuperação, Controle da expansão urbana
degradados conservação e manejo de habitat e Envolvimento comunitário
Redução da ‘ilha de calor’ áreas úmidas
Fontes de energias renováveis
‘in loco’
Coleta seletiva do lixo

Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados obtidos


no LABVerde, FAUUSP

Pontuação dos SELOS LABVERDE

Reprovado: 0 - 34 pontos
Em Desenvolvimento: 35 - 54 pontos
Eficiência: 55 - 69 pontos
Qualidade: 70 - 89 pontos
Excelência: 90 - 100 pontos
O SELO LABVERDE 2018 | Proposta
Escalas e Categorias

• Adoção de 3 escalas de análise para cada uma das categorias acima elencadas:
• ESCALA URBANA: abrange o município de São Paulo (escala = 1:100.000);
• ESCALA SETORIAL: abrange as Prefeituras Regionais e seus distritos, podendo haver
deslocamentos para os distritos vizinhos se necessário (escala = 1:50.000)
• ESCALA LOCAL: abrange recortes dentro de determinada Prefeitura Regional, sendo
considerada como uma lente de aumento dentro de uma análise mais global (escala = de
1:10.000 a 1:5.000)

• Divisão dos critérios adotados em 5 categorias principais:


• REDE AZUL | SISTEMA HIDROLÓGICO: abrangendo as águas urbanas, sua gestão e
conservação;
• REDE VERDE | SISTEMA ECOLÓGICO: correspondendo aos fragmentos verdes presentes no
município, sua gestão, preservação e conservação;
• REDE MARROM | SISTEMA TECNOLÓGICO: referindo-se aos sistemas construtivos, destinação
de resíduos urbanos e eficiência energética;
• REDE VIOLETA | SISTEMA SOCIOCULTURAL: envolvendo questões como padrões de uso e
ocupação do solo e envolvimento comunitário;
• REDE VERMELHA | SISTEMA DE MOBILIDADE: englobando questões como priorização de
transporte coletivo, adoção de modais não poluentes e existência de políticas para a redução
da pendularidade.
ESCALA LOCAL | critérios
PROJETO SUSTENTÁVEL | Construção Verde e • REDE AZUL | Sistema Hidrológico:
Tecnologia • Microdrenagem eficiente

• Eficiência de energia nos edifícios • REDE VERDE | Sistema Ecológico:


• Captação de águas pluviais e redução do • Permeabilidade
uso da água • Massas verdes de pequeno porte
• Reuso de edifícios e adaptação de reuso • Extra: Descontaminação e recuperação de
• Minimização de distúrbios durante a solos degradados
construção
• Descontaminação na recuperação de solos • REDE MARROM | Sistema Tecnológico:
degradados • Dispositivos de Infraestrutura Verde
• Redução da ‘ilha de calor’ • Reaproveitamento das infraestruturas
existentes
• Fontes de energias renováveis ‘in loco’
• Coleta seletiva do lixo
• REDE VIOLETA | Sistema Sociocultural:
• Educação Ambiental Local
• Uso e apropriação de áreas verdes e espaços
públicos
• Redução da Poluição Visual

• REDE VERMELHA | Mobilidade:


• Ruas de pedestres e rotas preferenciais
ESCALA SETORIAL | critérios
DESENHO AMBIENTAL • REDE AZUL | Sistema Hidrológico:
• Sistema de drenagem urbana eficiente
• Desenvolvimento compacto • Integração/ não ocupação dos cursos d'água
• Diversidade de usos com seu entorno
• Acessibilidade a diversos tipos de moradia • Qualidade das águas
• Ruas de pedestres
• Rede viária eficiente c/ ciclovia • REDE VERDE | Sistema Ecológico:
• Redução da poluição visual • REDE de Áreas Verdes
• Acessibilidade universal
• Comunidade e envolvida • REDE MARROM | Sistema Tecnológico:
• Desenvolvimento compacto
• Coleta adequada de lixo

• REDE VIOLETA | Sistema Sociocultural:


• Envolvimento Comunitário
• Diversidade de lazer
• Extra: Ações afirmativas para população em
áreas de risco

• REDE VERMELHA | Mobilidade:


• Rede de mobilidade ativa conectada
• Rede cicloviária eficiente com infraestrutura
ESCALA URBANA | critérios
DESENHO AMBIENTAL • REDE AZUL | Sistema Hidrológico:
• Manejo de enchentes e inundações
• Re-qualificação de áreas degradadas • Proteção, recuperação e manejo das áreas
• Locações preferenciais úmidas
• Criação e conservação de sistemas de
parques e áreas verdes • REDE VERDE | Sistema Ecológico:
• Rede de ciclovias eficiente • SISTEMAS de áreas verdes urbanas
• Habitação, escola e trabalho próximos • Proteção de áreas de encostas e/ou várzeas
• Proteção a áreas de encostas • Conservação, recuperação e manejo da
biodiversidade
• Manejo de enchentes
• Projeto do sítio para recuperação,
• REDE MARROM | Sistema Tecnológico:
conservação e manejo de habitat e áreas
• Extra: Implementação de energias renováveis
úmidas
• REDE VIOLETA | Sistema Sociocultural:
• Incentivo legal às locações preferenciais
• Incentivo legal à diversidade de uso e
ocupação

• REDE VERMELHA | Mobilidade:


• Existência de um Plano de Mobilidade
Sustentável
• Redução do índice de pendularidade
O SELO LABVERDE 2018 | Proposta
Análise e pontuação dos Indicadores 1

2
3

4 5

6 7

Ficha de análise dos indicadores com a justificativa da pontuação


O SELO LABVERDE 2018 | Proposta
Análise e pontuação dos Indicadores
• Análise do rol de indicadores e das possíveis interrelações, na vertical e na horizontal
• Estabelecimento do cálculo da influência dos indicadores correlacionados (peso)
• Síntese e estabelecimento dos “indicadores-chave” e dos sub-indicadores (indicadores-relacionados)
• Estabelecimento da pontuação dos “indicadores-chave”

Legenda O cálculo da pontuação


máxima dos indicadores está
CATEGORIA SUB-INDICADORES
diretamente relacionada com
o número de correlações
INDICADOR (chave) INDICADORES RELACIONADOS identificadas

Sistema Hidrológico Sistema Tecnológico Exemplo parcial da planilha de compilação dos dados elaborada
Sistema Ecológico Sub-indicador de maior influência para a análise dos distritos. Fonte: Elaborado pelos alunos, 2018.
O SELO LABVERDE 2018 | Proposta
Cálculo da pontuação
Para o estabelecimento da pontuação máxima de cada indicador chave procurou se considerar
• A quantidade de sub indicadores e a pontuação obtida
• A quantidade de indicadores correlacionados (que influenciam em algum grau a performance do
sub indicador analisado)
• A contribuição de cada indicador relacionado

EXEMPLO DO CÁLCULO DA PONTUAÇÃO – indicador composto por 3 sub-indicadores

Indicador X (pontuação máxima 7)


A – Pontuação total do indicador-chave
indicador-relacionado A (pontuação máxima 3 | pontuação obtida 2) B – Pontuação total do sub-indicador
contribuição: Xa = (A*7)/3 = (2*7)/3 = 4.7 C – Pontuação obtida pelo sub-indicador
D – contribuição do sub-indicador
Cálculo do A B C D (depois será feita média simples)
peso de cada indicador-relacionado B (pontuação máxima 4 | pontuação obtida 4)
sub-
indicador contribuição: Xb = (B*7)/4 = (4*7)/4 = 7
simples Como é possível deduzir a
partir do exemplo dado, o
indicador-relacionado C (pontuação máxima 2 | pontuação obtida 1) cálculo deve começar pela
análise dos sub-indicadores e
contribuição: Xc = (C*7)/2 = (2*7)/2 = 3.5 suas correlações, pois sua
pontuação irá interferir
média
simples
Sendo o valor de X = (Xa + Xb + Xc)/3 = (4.7 + 7 + 3.5)/3 = 5 (5,0666...) diretamente na pontuação
final do indicador em análise.

Assim, a pontuação obtida pelo indicador X é 5 (de um total de 7)


O SELO LABVERDE 2018 | Proposta
Pontuação Final
ESCALA LOCAL | 40 Pontos ESCALA SETORIAL | 35 Pontos ESCALA URBANA | 25 Pontos
REDE AZUL | Sistema Hidrológico: 10 ptos REDE AZUL | Sistema Hidrológico: 9 ptos REDE AZUL | Sistema Hidrológico: 6 ptos
Microdrenagem eficiente Sistema de drenagem urbana eficiente Manejo de enchentes e inundações
Integração/ não ocupação dos cursos d'água com seu Proteção, recuperação e manejo das áreas úmidas
REDE VERDE | Sistema Ecológico: 10 ptos entorno
Permeabilidade Qualidade das águas REDE VERDE | Sistema Ecológico: 7 ptos
Massas verdes de pequeno porte SISTEMAS de áreas verdes urbanas
Extra: Descontaminação e recuperação de REDE VERDE | Sistema Ecológico: 7 ptos Proteção de áreas de encostas e/ou várzeas
solos degradados REDE de Áreas Verdes Conservação, recuperação e manejo da

Fonte: Elaborado pelos alunos, 2018.


biodiversidade
REDE MARROM | Sist. Tecnológico: 6 ptos REDE MARROM | Sistema Tecnológico: 6 ptos
Dispositivos de Infraestrutura Verde Desenvolvimento compacto REDE MARROM | Sistema Tecnológico: extra
Reaproveitamento das infraestruturas Coleta adequada de lixo Extra: Implementação de energias renováveis
existentes
REDE VIOLETA | Sistema Sociocultural: 6 ptos REDE VIOLETA | Sistema Sociocultural: 5 ptos
REDE VIOLETA | Sistema Sociocultural: 9 ptos Envolvimento Comunitário Incentivo legal às locações preferenciais
Educação Ambiental Local Diversidade de lazer Incentivo legal à diversidade de uso e ocupação
Uso e apropriação de áreas verdes e espaços Extra: Ações afirmativas para população em áreas de
públicos risco REDE VERMELHA | Mobilidade: 7 ptos
Redução da Poluição Visual Existência de um Plano de Mobilidade Sustentável
REDE VERMELHA | Mobilidade: 5 ptos Redução do índice de pendularidade
REDE VERMELHA | Mobilidade: 5 ptos Rede de mobilidade ativa conectada
Ruas de pedestres e rotas preferenciais Rede cicloviária eficiente com infraestrutura

Pontuação dos SELOS LABVERDE

Reprovado: 0 - 34 pontos
Em Desenvolvimento: 35 - 54 pontos
Eficiência: 55 - 69 pontos
Qualidade: 70 - 89 pontos
EM EFICIÊNCIA QUALIDADE EXCELÊNCIA Excelência: 90 - 100 pontos
DESENVOLVIMENTO
3|Objeto de estudo
distrito do Butantã
BUTANTÃ| Localização e Caracterização
DISTRITOS:
Butantã, Morumbi , Raposo Tavares, Rio Pequeno, Vila Sônia

EXTENSÃO TERRITORIAL: 56,10km²

IDH: 0,859

POPULAÇÃO:
Total de habitantes: 461.278 (2018)
Densidade demográfica: 7.633 hab/km²
4,1 % dos empregos formais do município (178 mil)
Rendimento médio domiciliar per capita: R$ 2 mil/ mês

ECONOMIA:
Atividade econômica predominante: construção civil
105 mil trabalhos formais encontram-se no setor de serviços e
equivalem a 4,2% do total da cidade

USO DO SOLO:
14% do território é ocupado por Zonas Exclusivamente Residenciais
74% da área construída ocupada por residências
12% por atividades comerciais e prestação de serviços

MOBILIDADE:
Carente de ligações Norte-Sul
50% das viagens tem como destino outras subprefeituras

MEIO AMBIENTE:
Inundação: No verão 2013/2014 registro de 129 pontos de inundação e
alagamentos- 84 deles no distrito do Butantã
Cobertura vegetal: 47m²/hab (município- 54,0m²/hab)
Áreas verdes públicas: 5,5m²/hab (município- 14,1 m²/hab)
Arborização viária: 35,4 árvores/km de vias (município- 37,3 árvores/km)
BUTANTÃ | Caracterização

2
5 3
4
7 6

Localização da Subprefeitura Butantã, com destaque para o distrito Butantã em


amarelo. Fonte: Elaborado pelos alunos com base no Mapa Digital da Cidade de São
Paulo, 2018.
PONTOS SIGNIFICATIVOS
LEGENDA
1. Cidade Universitária 5. Parque da Previdência
Rede Verde – Sistema Ecológico
2. Terminal Butantã (Metrô e ônibus) 6. Parque Raposo Tavares
Rede Vermelha – Sistema de Mobilidade
3. Joquei Club 7. Cemitério Israelita Butantã
Rede Roxa – Sistema Socioculturaal
4. Parque Alfredo Volpi 8. Marginal Pinheiros
BUTANTÃ | Panorama Geral

Córrego Pirajuçara a céu aberto com margens concretadas na Cidade Córrego Jaguaré a céu aberto com margens concretadas na Av.
Universitária. Fonte: Acervo dos alunos, 2018. Politécnica. Fonte: Acervo dos alunos, 2018.

Parque Raposo Tavares. Fonte: Acervo dos alunos, 2018. Cidade Universitária USP. Fonte: Acervo dos alunos, 2018.
BUTANTÃ | Panorama Geral

Unidade Básica de Saúde do Butantã. Fonte: Acervo dos alunos, Estação Butantã (Metrô) na avenida Vital Brasil, importante eixo
2018. viário. Fonte: Acervo dos alunos, 2018.

Entorno do córrego jacarezinho. Fonte: Street View, 2017. Ocupações irregulares próximas ao Córrego Espanhol. Fonte: Street
View, 2018.
APLICAÇÃO SELO LABVERDE 2018 | Resultados

AVALIAÇÃO POR SISTEMA


REDE AZUL: 11,5 | 25 (46%)

REDE VERDE: 14,5 | 24 (60%)

REDE MARROM: 9 | 13 (69%)

REDE VIOLETA: 15,5 | 22 (70%)

REDE VERMELHA: 9,5 | 17 (56%)

AVALIAÇÃO POR ESCALA


ESC. LOCAL: 26,5 | 40 (66%)

ESC. SETORIAL: 22,5 | 35 (64%)

ESC. URBANA: 11 | 25 (44%)

Tabela com a síntese da


avaliação do distrito Butantã
de estudo. Fonte: Elaborado
pelos alunos, 2019.
APLICAÇÃO SELO LABVERDE 2018 | Conclusão
4|Considerações
O SELO LABVERDE 2018 | Considerações
• O processo

O trabalho foi pautado principalmente por informações obtidas em:


• Pesquisas em sites e publicações institucionais
• Pesquisas em portais de notícias
• Visitas a campo
• Discussões em grupo sobre os indicadores propostos pelo Selo Labverde
• Discussões em grupo acerca dos dados coletados
• Discussões sobre os possíveis métodos de sistematização

É importante destacar que o processo de trabalho NÃO FOI LINEAR, mas foi se
construindo com os avanços e as discussões em grupo.

Foi evidenciado também a importância de cada escala de avaliação, embora com diferentes pesos.

A escala regional, embora tenha sua importância, pode ser suprimida devido à natureza do
objeto analisado, distritos municipais.

Em análises com outros objetos, essa supressão pode não ser pertinente. É PRECISO
CONSIDERAR CADA CASO.
REFERÊNCIAS
ACSELRAD, H. Introdução. In: ________ A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas.
Rio de janeiro: Lamparina, 2009. pp. 37-41.

ACSELRAD, H. Sentidos da sustentabilidade urbana. In: ________ A duração das cidades: sustentabilidade e
risco nas políticas urbanas. Rio de janeiro: Lamparina, 2009. pp. 43-70.

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Acesso em 16 set. 2022.

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FREITAS, J. M. S.; MOKARZÉL, Y. Análise dos indicadores do Selo Labverde aplicados a áreas urbanas
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<http://www.revistas.usp.br/revistalabverde/article/view/98554> Acesso em: 19 ago. 2018.

HERZOG, C. P. Cidade para todos: (re) aprendendo a conviver com a natureza. Rio de Janeiro: Editora Mauad,
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MATTHIES, A. The conceptualization of ecosocial transition. In: MATTHIES, A.; NÄRHI, K. The ecosocial transition
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OCDC. Integração da Adaptação às Alterações Climáticas na Cooperação para o Desenvolvimento: Guia para o
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ilibrary.org/development/integracao-da-adaptacao-as-alteracoes-climaticas-na-cooperacao-para-o-
desenvolvimento_9789264110618-pt. Acesso em: 16 set 2022

ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.

ROLNIK, R. O que é cidade. São Paulo:Brasiliense, 1995.

ROSA, M. Conheça 6 hortas comunitárias espalhadas por São Paulo. CicloVivo [online]. Publicado em 28 de
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hortascomunitarias-espalhadas-em-sao-paulo/>. Acesso em: 03 dez. 2018.

WRI Brasil. Como soluções baseadas na natureza podem preparar as cidades para a mudança do clima. WRI
Brasil, 2019. Disponível em: https://www.wribrasil.org.br/noticias/como-solucoes-baseadas-na-natureza-podem-
preparar-cidades-para-mudanca-do-clima. Acesso em 16 set 2022.

XIMENES, D. S. S. Projeto urbano sustentável para a cidade de Itu: ligação centro histórico e o novo centro.
Tese (Doutorado) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
AGRADECIMENTOS
Demais discentes da Disciplina AUP 5879 Projeto Sustentável do Programa de Pós
Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo que
participaram do estudo:

Giovani Sacrini | Juliana Yoshida | Laís Leite| Natália Bossan | Noemi Fritsch
Salomão Santana | Marli Perin

Docente responsável:
Maria de Assunção Ribeiro Franco

Participantes externos que participaram dos workshops:

Maria Sampaio Bonafé


Supervisão Técnica de Planejamento Urbano da Subprefeitura do Butantã

Maria Regina Lima


conselheira do Conselho Gestor do Sapé
O conceito de Localização Sustentável na construção de indicadores de
sustentabilidade urbana:
proposta de reformulação do Selo LABVERDE

OBRIGADA!
ju.freitas@alumni.usp.br

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