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FREITAS, Juliana M. S.
Out. 2023
1|Introdução
INTRODUÇÃO | Natureza e Cidade
DIMENSÕES
INTERDEPENDENTES
LOCAL DE APLICAÇÃO:
• distrito do Butantã – Subprefeitura do Butantã
• distrito de Vila Formosa – Subpref. de Aricanduva/Vl Formosa
• distrito de Capão Redondo – Subprefeitura de Campo Limpo
• distrito de São Domingos – Subprefeitura de Pirituba/Jaraguá
2|Metodologia
METODOLOGIA | Etapas de trabalho
A pesquisa iniciou-se com um LAB de projeto no âmbito da disciplina AUP 5879 Projeto
Sustentável do Programa de Pós-Graduação da FAUUSP, onde alunos, professores e
convidados externos avaliaram diferentes regiões da cidade de São Paulo seguindo, em um
primeiro momento, os critérios estabelecidos pelo experimento Selo LABVerde.
Reprovado: 0 - 34 pontos
Em Desenvolvimento: 35 - 54 pontos
Eficiência: 55 - 69 pontos
Qualidade: 70 - 89 pontos
Excelência: 90 - 100 pontos
O SELO LABVERDE 2018 | Proposta
Escalas e Categorias
• Adoção de 3 escalas de análise para cada uma das categorias acima elencadas:
• ESCALA URBANA: abrange o município de São Paulo (escala = 1:100.000);
• ESCALA SETORIAL: abrange as Prefeituras Regionais e seus distritos, podendo haver
deslocamentos para os distritos vizinhos se necessário (escala = 1:50.000)
• ESCALA LOCAL: abrange recortes dentro de determinada Prefeitura Regional, sendo
considerada como uma lente de aumento dentro de uma análise mais global (escala = de
1:10.000 a 1:5.000)
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Sistema Hidrológico Sistema Tecnológico Exemplo parcial da planilha de compilação dos dados elaborada
Sistema Ecológico Sub-indicador de maior influência para a análise dos distritos. Fonte: Elaborado pelos alunos, 2018.
O SELO LABVERDE 2018 | Proposta
Cálculo da pontuação
Para o estabelecimento da pontuação máxima de cada indicador chave procurou se considerar
• A quantidade de sub indicadores e a pontuação obtida
• A quantidade de indicadores correlacionados (que influenciam em algum grau a performance do
sub indicador analisado)
• A contribuição de cada indicador relacionado
Reprovado: 0 - 34 pontos
Em Desenvolvimento: 35 - 54 pontos
Eficiência: 55 - 69 pontos
Qualidade: 70 - 89 pontos
EM EFICIÊNCIA QUALIDADE EXCELÊNCIA Excelência: 90 - 100 pontos
DESENVOLVIMENTO
3|Objeto de estudo
distrito do Butantã
BUTANTÃ| Localização e Caracterização
DISTRITOS:
Butantã, Morumbi , Raposo Tavares, Rio Pequeno, Vila Sônia
IDH: 0,859
POPULAÇÃO:
Total de habitantes: 461.278 (2018)
Densidade demográfica: 7.633 hab/km²
4,1 % dos empregos formais do município (178 mil)
Rendimento médio domiciliar per capita: R$ 2 mil/ mês
ECONOMIA:
Atividade econômica predominante: construção civil
105 mil trabalhos formais encontram-se no setor de serviços e
equivalem a 4,2% do total da cidade
USO DO SOLO:
14% do território é ocupado por Zonas Exclusivamente Residenciais
74% da área construída ocupada por residências
12% por atividades comerciais e prestação de serviços
MOBILIDADE:
Carente de ligações Norte-Sul
50% das viagens tem como destino outras subprefeituras
MEIO AMBIENTE:
Inundação: No verão 2013/2014 registro de 129 pontos de inundação e
alagamentos- 84 deles no distrito do Butantã
Cobertura vegetal: 47m²/hab (município- 54,0m²/hab)
Áreas verdes públicas: 5,5m²/hab (município- 14,1 m²/hab)
Arborização viária: 35,4 árvores/km de vias (município- 37,3 árvores/km)
BUTANTÃ | Caracterização
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Córrego Pirajuçara a céu aberto com margens concretadas na Cidade Córrego Jaguaré a céu aberto com margens concretadas na Av.
Universitária. Fonte: Acervo dos alunos, 2018. Politécnica. Fonte: Acervo dos alunos, 2018.
Parque Raposo Tavares. Fonte: Acervo dos alunos, 2018. Cidade Universitária USP. Fonte: Acervo dos alunos, 2018.
BUTANTÃ | Panorama Geral
Unidade Básica de Saúde do Butantã. Fonte: Acervo dos alunos, Estação Butantã (Metrô) na avenida Vital Brasil, importante eixo
2018. viário. Fonte: Acervo dos alunos, 2018.
Entorno do córrego jacarezinho. Fonte: Street View, 2017. Ocupações irregulares próximas ao Córrego Espanhol. Fonte: Street
View, 2018.
APLICAÇÃO SELO LABVERDE 2018 | Resultados
É importante destacar que o processo de trabalho NÃO FOI LINEAR, mas foi se
construindo com os avanços e as discussões em grupo.
Foi evidenciado também a importância de cada escala de avaliação, embora com diferentes pesos.
A escala regional, embora tenha sua importância, pode ser suprimida devido à natureza do
objeto analisado, distritos municipais.
Em análises com outros objetos, essa supressão pode não ser pertinente. É PRECISO
CONSIDERAR CADA CASO.
REFERÊNCIAS
ACSELRAD, H. Introdução. In: ________ A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas.
Rio de janeiro: Lamparina, 2009. pp. 37-41.
ACSELRAD, H. Sentidos da sustentabilidade urbana. In: ________ A duração das cidades: sustentabilidade e
risco nas políticas urbanas. Rio de janeiro: Lamparina, 2009. pp. 43-70.
FARR, D. Urbanismo Sustentável: Desenho Urbano com a natureza. Porto Alegre: Bookman, 2013.
FRANCO, M. A. R. Planejamento Ambiental para a cidade sustentável. São Paulo: Annablume, 2001.
FREITAS, J. M. S.; MOKARZÉL, Y. Análise dos indicadores do Selo Labverde aplicados a áreas urbanas
consolidadas: A Trilha Norte-Sul. Revista LABVERDE, São Paulo, v. 1, n. 10, ago. 2015. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/revistalabverde/article/view/98554> Acesso em: 19 ago. 2018.
HERZOG, C. P. Cidade para todos: (re) aprendendo a conviver com a natureza. Rio de Janeiro: Editora Mauad,
2013.
MATTHIES, A. The conceptualization of ecosocial transition. In: MATTHIES, A.; NÄRHI, K. The ecosocial transition
of societies: The contribution of social work and social policy. New York: Routledge, 2017. [ebook].
REFERÊNCIAS | cont.
MMA - Ministério do Meio Ambiente. Integração da Adaptação baseada em Ecossistemas (AbE) no
planejamento do desenvolvimento: Apostila do curso. Brasília. 2018.
SILVA, G. J. A. da; ROMERO, M. A. B. O urbanismo sustentável no Brasil. A revisão de conceitos urbanos para o
século XXI (Parte 02). Arquitextos, São Paulo, ano 11, n. 129.08, fev. 2011. Disponível em:
<http://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.129/3499>. Acesso em: 06 mai. 2015.
OCDC. Integração da Adaptação às Alterações Climáticas na Cooperação para o Desenvolvimento: Guia para o
Desenvolvimento de Políticas. OCDE, 2011. Disponível em: https://www.oecd-
ilibrary.org/development/integracao-da-adaptacao-as-alteracoes-climaticas-na-cooperacao-para-o-
desenvolvimento_9789264110618-pt. Acesso em: 16 set 2022
ROSA, M. Conheça 6 hortas comunitárias espalhadas por São Paulo. CicloVivo [online]. Publicado em 28 de
dezembro de 2016. Disponível em: <https://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/conheca-6-
hortascomunitarias-espalhadas-em-sao-paulo/>. Acesso em: 03 dez. 2018.
WRI Brasil. Como soluções baseadas na natureza podem preparar as cidades para a mudança do clima. WRI
Brasil, 2019. Disponível em: https://www.wribrasil.org.br/noticias/como-solucoes-baseadas-na-natureza-podem-
preparar-cidades-para-mudanca-do-clima. Acesso em 16 set 2022.
XIMENES, D. S. S. Projeto urbano sustentável para a cidade de Itu: ligação centro histórico e o novo centro.
Tese (Doutorado) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
AGRADECIMENTOS
Demais discentes da Disciplina AUP 5879 Projeto Sustentável do Programa de Pós
Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo que
participaram do estudo:
Giovani Sacrini | Juliana Yoshida | Laís Leite| Natália Bossan | Noemi Fritsch
Salomão Santana | Marli Perin
Docente responsável:
Maria de Assunção Ribeiro Franco
OBRIGADA!
ju.freitas@alumni.usp.br