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CADERNO DE DIRETRIZES

OUTUBRO/2022
Sumário
1. Apresentação 4
1.1 Antecedentes 4

2. Diretrizes Gerais 6
2.1 Diretrizes Urbanas e Arquitetônicas 6
2.2 Diretrizes de Meio Ambiente, Áreas Verdes e Infraestrutura 9
2.3 Diretrizes de Mobilidade e Transporte 10
2.4 Diretrizes de Patrimônio e Cultura 11
2.5 Diretrizes de Segurança 12
2.6 Diretrizes Econômicas e Financeiras 13

3. Planos e Estratégias para Gestão do Patrimônio da UFRJ 14


3.1 Mapeamento e georreferenciamento 14
3.2 Campus Sustentável 15
3.3 Unidades Territoriais de Gestão 16
3.4 Diretrizes de Uso e Ocupação de Edificações da UFRJ 17
3.5 Plano de Conservação Integrada dos Imóveis Tombados da UFRJ 20
3.6 Orientações para Priorização de Investimentos 23

4. Plano de Desenvolvimento da Cidade Universitária 24


4.1 Diretrizes 25
4.2 Faixa de Amortecimento 31
4.3 Parque da Orla 33
4.4 Estrutura Viária 34
4.5 Unidades Territoriais de Gestão (UTGs) 38
4.6 Parâmetros Urbanos − afastamentos 43
4.7 Parâmetros Urbanos − uso, taxa de ocupação, gabarito e taxa de permeabilidade 44
4.8 Polo para o Meio Ambiente e a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Pomars) 47

5. Plano de Desenvolvimento da Praia Vermelha 49


5.1 Diretrizes 49
5.2 Unidades territoriais de gestão 52
5.3 Diretrizes Viárias 54
5.4 Parâmetros Urbanos (uso, taxa de ocupação, gabarito e permeabilidade do solo) 55

6. Diretrizes para Macaé 56


6.1 Diretrizes Urbanas e Arquitetônicas 57
6.2 Diretrizes de Meio Ambiente, Áreas Verdes e Infraestrutura 58
6.3 Diretrizes de Mobilidade e Transporte 59
6.4 Diretrizes de Patrimônio e Cultura 59
6.5 Diretrizes de Segurança 60
6.6 Diretrizes Econômicas e Financeiras 61

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7. Diretrizes para o Campus Duque de Caxias Professor Geraldo Cidade 61
7.1 Diretrizes Urbanas e Arquitetônicas 62
7.2 Diretrizes de Meio Ambiente, Áreas Verdes e Infraestrutura 63
7.3 Diretrizes de Mobilidade e Transporte 64
7.4 Diretrizes de Patrimônio e Cultura 65
7.5 Diretrizes de Segurança 65

8. Diretrizes para o Campus Museu Nacional 65


8.1 Palácio de São Cristóvão 66
8.2 Horto Botânico 67
8.3 Campus de Pesquisa e Ensino 72

9. Diretrizes para unidades externas 76

10. Implementação, monitoramento e revisões 77


10.1. Método para elaboração dos planos de desenvolvimento de outros campi e unidades
externas 77

11. Créditos 79

12. Apêndices 87
APÊNDICE I - TABELA DE PARÂMETROS DA CIDADE UNIVERSITÁRIA 88
APÊNDICE II - TABELA DE PARÂMETROS DO CAMPUS PRAIA VERMELHA 94
APÊNDICE III - PLANTA GERAL DA CIDADE UNIVERSITÁRIA 97
APÊNDICE IV - PLANTA GERAL DO CAMPUS PRAIA VERMELHA 99
APÊNDICE V - METODOLOGIA 101
APÊNDICE VI - FAIXA DE AMORTECIMENTO 129
APÊNDICE VII - MÉTODO DE PRIORIZAÇÃO DE RECURSOS 148

APÊNDICE VIII - RESUMO EXECUTIVO 158


1. Grupo Temático 1 - Diretrizes e Parâmetros Urbanos e Arquitetônicos 159
1.1 Diretrizes Gerais 159
1.2. Diretrizes Específicas para a Cidade Universitária 163
1.3. Diretrizes Específicas para o Campus Macaé 164
1.4. Diretrizes Específicas para o Museu Nacional 170
1.5 Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias 187
2. Grupo Temático 2  - Meio Ambiente, Áreas Verdes e Infraestrutura Urbana  191
2.1 Diretrizes Gerais 191
2.2 Diretrizes Específicas para a Cidade Universitária 194
2.3 Diretrizes Específicas para o Campus Macaé 196
2.4. Diretrizes Específicas para o Museu Nacional 198
2.5. Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias 208
3. Grupo Temático 3 - Mobilidade e Transporte 212
3.1 Diretrizes Gerais 212
3.2 Diretrizes Específicas para o Campus Macaé 214

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3.3 Diretrizes Específicas para o Museu Nacional 214
3.4 Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias 214
4. Grupo Temático 4 - Patrimônio e Cultura 216
4.1 Diretrizes Gerais 216
4.2 Diretrizes Específicas para o Campus Macaé 217
4.3 Diretrizes Específicas para o Museu Nacional 217
4.4 Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias 218
5. Grupo Temático 5 - Segurança 219
5.1 Diretrizes Gerais 219
5.2 Diretrizes Específicas para o Campus Macaé 237
5.3 Diretrizes Específicas para o Museu Nacional 241
5.4 Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias 242
6. Grupo Temático 6  - Recursos Financeiros, Cessões, Legislação e VIVA UFRJ 245
6.1. Diretrizes Gerais 245
6.2 Diretrizes Específicas para o Campus Macaé 246
6.3 Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias 247

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1. Apresentação
Este documento, o Caderno de Diretrizes do PD2030 da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, resulta de dois anos de trabalho que envolveu membros de diversas áreas da
UFRJ, entre professores, gestores, estudantes e técnicos-administrativos, constituindo
um fórum multidisciplinar. Reúne as conclusões e diretrizes elaboradas a partir das
informações levantadas ao longo desse período, sistematizadas em
https://universidade-federal-do-rio-de-janeiro-ufrj.hub.arcgis.com/, local em que está
o Caderno de Análises e Sínteses.

Contém o detalhamento das diretrizes nos apêndices (i) Tabela de parâmetros da Cidade
Universitária, (ii) Tabela de parâmetros do campus Praia Vermelha, plantas gerais (iii) da Cidade
Universitária e (iv) da Praia Vermelha; (v) Metodologia, (vi) Faixa de amortecimento -
fundamentação, (vii) Método de priorização de recursos e por fim, (viii) o Resumo Executivo
que expressa as discussões e recomendações desenvolvidas pelos Grupos Temáticos.

As informações aqui apresentadas poderão ser atualizadas ao longo do período de


implantação do Plano Diretor 2030.

1.1 Antecedentes

O Plano Diretor 2020 para a UFRJ foi aprovado pelo Conselho Universitário em outubro
de 2010 e vigorou até 2020. Ele foi concebido em um contexto de significativo aporte
de recursos materiais e humanos destinados à expansão e reestruturação das
instituições federais de ensino superior do país. Some-se a esse cenário a realização de
grandes eventos, como a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, e as Olimpíadas, no Rio
de Janeiro, em 2016. O PD2020 propôs promover a requalificação urbanística da
Cidade Universitária, ampliando a infraestrutura existente, construindo novas
edificações acadêmicas e novos espaços livres para atividades de esporte, cultura e
lazer, bem como diversificando as opções de transporte e acesso. O recorte geográfico
do Plano Diretor 2020 se restringia aos campi e unidades localizados na cidade do Rio
de Janeiro. A nova estrutura da Cidade Universitária permitiria que nela se

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concentrasse grande parte das atividades acadêmicas da UFRJ. O Plano Diretor 2020
apontava, em seus princípios, a necessidade do planejamento permanente e, em longo
prazo, do monitoramento das ações e, consequentemente, de momentos de avaliação
e revisão.

No entanto, em 2016, essa lógica sofreu ajustes que permitiriam absorver as


significativas restrições orçamentárias que atingiam a UFRJ desde 2013 e se
intensificaram nos anos seguintes. Como parte das demandas, foi apontada a
necessidade de empreender grandes reformas nas edificações existentes, item que
não havia sido adequadamente contemplado no plano original. O impacto do novo
contexto econômico e político sobre os territórios da Universidade resultou em obras
interrompidas nas novas edificações propostas para a Cidade Universitária e minguadas
ações de manutenção e conservação das edificações existentes. Esse quadro se torna
ainda mais grave no que diz respeito ao conjunto de imóveis tombados pelos órgãos de
tutela patrimonial (municipal, estadual e/ou federal) da UFRJ. Um quadro que só iria se
agravar nos anos seguintes.

Ao fim da vigência do Plano Diretor 2020 foi designada, pela Portaria 10.750, de
9.10.2019, a criação de um Comitê Técnico para a elaboração do Plano Diretor 2030.
Era necessário que o novo Plano Diretor da UFRJ, com vigência até 2030, considerasse
o contexto atual da Universidade e a preparasse para a próxima década. Nesse sentido,
o Plano Diretor UFRJ 2030 adota uma nova estrutura que contempla os diversos campi
e unidades da UFRJ, dentro e fora da cidade do Rio de Janeiro, de maneira a enfrentar
os novos desafios que se delineiam para a instituição. O Plano Diretor UFRJ 2030 busca,
em síntese, indicar caminhos para que a UFRJ garanta, pelos próximos dez anos, uma
base físico-territorial adequada ao ensino e à pesquisa de excelência, aos encontros e
trocas de saberes, bem como, não menos importante, à inclusão social e à assistência
estudantil.

O Plano Diretor 2030 abarca os campi e as unidades externas dentro e fora da cidade
do Rio de Janeiro, numa perspectiva ampla e integradora.

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2. Diretrizes Gerais

2.1 Diretrizes Urbanas e Arquitetônicas

● Consolidar os espaços existentes, edificados e não edificados.

Orientação não expansionista, voltada a recuperar, otimizar, manter e


compartilhar espaços livres e edificações existentes, em construção, inacabados
ou que porventura tenham seus projetos aprovados, previstos ou em elaboração.

● Valorizar o patrimônio da UFRJ, edificado e não edificado.

Foram definidos parâmetros urbanísticos consonantes com as diretrizes de


proteção patrimonial, aplicáveis a espaços edificados e áreas verdes, e de
proteção ambiental, de acordo com as legislações municipal, estadual e federal
em vigor.

● Inovar, utilizando recursos materiais e imateriais para atualizar e renovar


espaços e funções.

Inovar é atualizar e renovar espaços e funções a partir do patrimônio existente,


reforçando a abordagem não expansionista e propondo a visão dos ambientes da
UFRJ a partir de soluções e desafios contemporâneos.

● Regularizar as unidades territoriais por meio de ações de gestão espacial.

Buscar soluções para normatizar e regularizar os ambientes edificados e não


edificados existentes e a serem propostos, visando à segurança jurídica e
biossanitária, assim como à gestão de sua manutenção no tempo e no espaço.

● Visibilizar os avanços e as inovações com divulgações e colaborações.

Com foco na construção coletiva que foi adotada na metodologia aplicada ao


processo de elaboração do Plano Diretor, cabe ressaltar os avanços obtidos na
condução do processo, na gestão de seus procedimentos e no monitoramento de

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seus resultados, buscando a transparência das ações e o acesso público de seu
conteúdo.

● Compartilhar espaços e acervos; usos e funções.

Aprofundando a construção coletiva e objetivando a otimização de recursos


humanos e materiais, há a necessidade de se verificar a disponibilidade de uso
compartilhado de espaços acadêmicos, administrativos, de vivência e de
assistência. Com isso, almejam-se não apenas a economia a ser gerada em
custeio de manutenção, melhoria de infraestrutura e de gestão, como também a
melhor integração do corpo social da UFRJ.

● Temporalizar, desenvolvendo um faseamento temporal para a implantação de


ações.

A temporalização do Plano Diretor 2030 visa ao entendimento de que, para a


complexa função de gestão de espaços físicos e dos recursos materiais e
humanos necessários a sua manutenção e adequada utilização, se precisa da
responsável proposição de faseamento das ações de forma a atingir as diretrizes
propostas de acordo com a disponibilidade orçamentária, tendo em vista
demandas de instalações e a manutenção das existentes.

● Definir Unidades Territoriais de Gestão (UTG) como proposta de organização


dos espaços de uso coletivo dos campi.

Conceito adotado para a gestão dos espaços e das instalações de uso coletivo,
tanto com funções acadêmicas quanto institucionais, de manutenção, de vivência
e assistência e de mobilidade interna aos campi da UFRJ e unidades externas.
Consideramos as UTGs como a delimitação de espaços coletivos que incluem: as
edificações e seu entorno, assim como as vias de circulação, as áreas de
preservação, definidas em lei, e as faixas de amortecimento que atuam como
bordas de proteção entre as áreas de preservação e as instalações e edificações
internas às UTGs.

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Dessa forma, é possível estabelecer parâmetros construtivos, arquitetônicos e
urbanísticos, normas para edificação, indicação de novas vias de serviço para
circulação interna, visando ao monitoramento e à segurança, além de indicar
possíveis usos de vivência, recreação e infraestrutura, necessários e desejáveis aos
campi e às unidades externas.

Com essa proposição, planejamos dar transparência às decisões, que podem e


devem ser debatidas com o corpo social e as comunidades externas à UFRJ, assim
como viabilizar acesso a essas informações, possibilitando formas de gestão
compartilhada.

● Propor a elaboração de Planos de Desenvolvimento por campus.

Objetivando a construção coletiva de espaços e instalações que atendam às


demandas previstas pelas diversas unidades e escritórios de planejamento, pelo
Escritório Técnico da Universidade (ETU) e pela Prefeitura Universitária (PU), a
proposta é que cada campus ou unidade externa elabore seu Plano de
Desenvolvimento, de acordo com o PD2030 e mais especificamente às UTGs
propostas, tendo em vista a sua adequação, revisão ou atualização.

● Mapear e georreferenciar informações sobre a infraestrutura (urbana e


conjunto edificado).

Com base no esforço de construção coletiva de espaços e instalações, assim como


na proposição de dar transparência, visibilidade e acesso às diretrizes do PD2030,
já está em curso, por meio da equipe do ETU e da PU, a produção de
mapeamentos georreferenciados que viabilizarão a manutenção e gestão dos
espaços, instalações e das redes de infraestrutura.

À medida que as informações forem geradas, atualizadas ou revisadas, o


mapeamento dinâmico viabilizará que essa construção coletiva seja possível ao
longo da implementação do PD2030.

● Propor a elaboração de levantamento topográfico atualizado, em escala 1:250,


com cadastro de redes de infraestrutura e arborização, do campus da Cidade
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Universitária, prioritariamente, e de outros campi ou unidades externas, se
necessário.

A partir da definição das UTGs e a fim de dar segurança nas informações


físico-urbanísticas, de infraestrutura e patrimoniais sobre espaços e instalações de
uso coletivo nos campi da UFRJ e unidades externas, indicamos a necessidade de
atualização dos dados cadastrais por meio de levantamentos topográficos e de
arborização, a serem programados, contratados e elaborados de acordo com o
faseamento das ações descrito anteriormente.

Os levantamentos, após conclusão e aprovação, serão incorporados ao


mapeamento georreferenciado, possibilitando nova camada de informações,
necessárias a gestão, contratação de serviços, contratos de cessão de espaços e
planejamento financeiro anual da UFRJ.

● Propor a elaboração de levantamento fitossanitário da vegetação existente.

A partir da definição das UTGs e da atualização dos dados cadastrais, por meio de
levantamentos topográficos e de arborização, descritos anteriormente, indica-se a
necessidade de realização, por contratos ou parcerias institucionais, de
levantamentos fitossanitários do conjunto de vegetação existente nos campi e
unidades externas.

Com base nesses levantamentos, poderão ser atualizados, elaborados ou revisados


Planos de Arborização pela equipe da PU e dos Escritórios de Planejamento
(Eplans), tendo como foco a melhoria da qualidade ambiental e paisagística dos
espaços coletivos e instalações.

2.2 Diretrizes de Meio Ambiente, Áreas Verdes e Infraestrutura

● Desenvolver projetos para o levantamento e mapeamento da biodiversidade,


gerando subsídios para sua preservação.
● Desenvolver e executar soluções sustentáveis do uso dos espaços livres, com
renda que reverta para a manutenção desses espaços.

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● Avaliar e iniciar programa de modernização da rede elétrica e substituição de
aparelhos de ar-condicionado.
● Seguir orientações GT5 (riscos) para substituição de transformadores (ascarel),
de lâmpadas fosforescentes e incandescentes, promovendo o ordenamento das
ações para aplicação de recursos por meio de critérios transparentes e projetos
robustos e que visem à redução de riscos e consumo.
● Desenvolver um Plano de Gestão de Resíduos Sólidos para a UFRJ, implantando
base de dados (incluindo estoque de produtos químicos) e programa de
divulgação das rotas dos resíduos sólidos (RS), boas práticas para a redução da
geração.
● Desenvolver e executar projetos para a construção de abrigos e outras medidas
para disciplinar o armazenamento temporário dos RS·
● Desenvolver projetos para melhorias no sistema de abastecimento de água e da
rede coletora de esgotos.
● Desenvolver instâncias de competência unificada para a gestão da arquitetura
das redes e as tecnologias envolvidas.
● Desenvolver mapeamento físico e lógico das redes e seus elementos.
● Desenvolver mapa de risco, no qual as vulnerabilidades e os parâmetros de
obsolescência dos elementos da rede TIC possam ser indicados.

2.3 Diretrizes de Mobilidade e Transporte

● Atualizar o Plano de Mobilidade da UFRJ.


● Atualizar pesquisa de origem e destino do corpo social para a realidade
pós-pandemia.
● Estabelecer interação com os planos municipais (Plano de Mobilidade Urbana
Sustentável da Cidade do Rio de Janeiro, Plano de Mobilidade de Macaé e Plano
Diretor de Transporte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro).
● Estabelecer aproximação com setores e entidades de ação pelo Direito à
Cidade.
● Identificar, recuperar e incentivar alternativas de transporte compartilhado.

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● Avaliar a efetividade da manutenção do sistema de veículos oficiais e de adesão
a sistemas e plataformas governamentais de gestão e oferta de frotas.
● Garantir e apoiar políticas amplas para acessibilidade universal: transporte,
rotas urbanas, edifícios, mobiliário urbano, sinalização, sistemas e dispositivos
de suporte.
● Disponibilizar e incentivar os sistemas ativos de circulação interna.
● Promover conectividade e mobilidade ambientalmente amigáveis entre os
campi.
● Ampliar conectividade e mobilidade com as cidades.
● Disciplinar o uso e proporcionar as condições seguras de utilização das vias;
garantir a fluidez e a adequada sinalização.
● Priorizar o transporte coletivo, público, sustentável e de qualidade, reforçando a
complementaridade intermodal.
● Apoiar a introdução de mobilidade por sistemas aquaviários.
● Incorporar o uso e incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de novas
tecnologias para modos de transporte mais eficientes.

2.4 Diretrizes de Patrimônio e Cultura

● Elaboração e implementação de Planos de Conservação Integrada dos imóveis


tombados.
● Implementação de políticas amplas de registro, de reconhecimento e de
divulgação dos lugares de memória, dos espaços museais da UFRJ que
permitam conhecê-las e inseri-las no âmbito das políticas culturais e ações de
planejamento da Universidade.
● Implementação de políticas e programas de ações de manutenção corretiva e
preventiva dos lugares de memória, dos entes museais e dos imóveis
tombados.
● Fortalecimento e estruturação das instâncias existentes que tratam das políticas
do patrimônio cultural edificado, bem como dos espaços de memória e dos
entes museais. Fomento da ação sinérgica entre os atores associados ao
patrimônio cultural universitário.

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● Implementação de políticas de valorização do patrimônio cultural universitário.
Fomento e promoção de ações de educação patrimonial. Implementação de
núcleos de memória e centros de investigação por centros e/ou UTGs.

2.5 Diretrizes de Segurança


● Recuperação e manutenção do conjunto edificado existente.
● Modernização e infraestrutura inteligente (smart campus) como incentivo para
recuperação das instalações prediais.
● Levantamento anual do estado de conservação das edificações a ser realizado
pelas decanias, com o auxílio dos seus Eplans ou correspondentes.
● Classificação dos riscos das edificações e identificação da ordem de prioridades.
● Elaboração do plano de manutenção das edificações e suas instalações
(elétricas, hidráulicas, mecânicas, de climatização e de gases).
● Contratação, pela administração central, de equipes de manutenção predial
para todas as edificações da UFRJ.
● Eliminação do uso de contêineres ou construções temporárias para atividades
de permanência (aulas e atividades administrativas).
● Modernização de subestações elétricas com transformadores que não utilizem
óleo ascarel.
● Modernização de todos os quadros elétricos de distribuição, de acordo com as
normas vigentes.
● Realização de obras de adequação, instalação de dispositivos de combate a
incêndio, sinalização, correção dos problemas e conclusão do processo de
aprovação dos prédios pelo Cbmerj.
● Para os prédios sem brigada de incêndio, contratação de bombeiro civil e seus
equipamentos; escolha dos voluntários para brigada de incêndio e pânico;
treinamento da brigada e simulação de situação de incêndio e pânico
regularmente.
● Ampliação da cobertura de câmeras e dispositivos de controle das vias.
● Controle de acesso à Ilha do Fundão, com leitor de placas veiculares.
● Manutenção e aumento do patrulhamento permanente da Divisão de

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Segurança (Diseg).
● Manutenção e aumento da integração e cooperação com a Polícia Militar,
Polícia Federal e Secretaria Municipal de Ordem Pública.
● Manutenção e fortalecimento da cooperação e da integração com a vigilância
privada das cessionárias.
● Garantia do custeio para adequada iluminação e poda frequente das áreas
verdes.
● Contratação de porteiros para melhorar o controle de acesso, articulando-se
com as rondas dos vigilantes no perímetro dos edifícios.
● Implantação de balcão de informação e controle, com boa visibilidade.
● Controle dos estacionamentos.
● Monitoramento do consumo de energia das unidades consumidoras.

2.6 Diretrizes Econômicas e Financeiras

● Elaboração de estudo de custos de manutenção precedendo novas construções.


● Aplicação dos recursos disponíveis prioritariamente na conclusão das obras
inacabadas e na recuperação do patrimônio imobiliário deteriorado, visando à
consolidação da infraestrutura da UFRJ.
● Busca por fontes alternativas de financiamento, tendo sempre em conta,
porém, oportunidades, riscos e limitações jurídicas e administrativas.
● Discussão interna na UFRJ e entre as universidades federais a fim de propor
alterações no marco regulatório dessas autarquias para que possam ter mais
autonomia de arrecadação própria e dispêndio orçamentário.
● Discussão aprofundada na comunidade universitária e nos conselhos superiores
da UFRJ para pactuação e legitimação das ditas fontes alternativas que
implicam escolhas de políticas públicas.

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3. Planos e Estratégias para Gestão do Patrimônio
da UFRJ

3.1 Mapeamento e georreferenciamento

A aplicação das geotecnologias na gestão de temas como uso do solo, parâmetros


urbanísticos e arquitetônicos, infraestrutura, gestão ambiental, mobilidade, segurança,
patrimônio e cultura, situação fiscal e fundiária é a estratégia indicada para
monitoramento, controle e simulação dos espaços físicos e territoriais.

Para tanto, é importante planejar como tais geotecnologias serão implantadas no dia a
dia de ensino, pesquisa, extensão e administração de nossos campi. Além de softwares
apropriados, um Sistema de Informações Geográficas (SIG) demanda que os dados
espaciais tratados estejam organizados de acordo com normas de produção e
apropriados às rotinas operacionais. O SIG deve também promover a inclusão
geográfica de todo o corpo social da UFRJ por meio da busca estruturada, do livre
acesso e da geovisualização das informações.

A Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) apresenta-se como solução para organizar e


disseminar todas essas informações geográficas, facilitando busca, acesso e emprego
dos dados espaciais. Apesar de recentes, as geotecnologias também observam normas
e padrões específicos a fim de obter em seu emprego a eficiência e a
interoperabilidade. Na UFRJ os dados espaciais encontram-se produzidos e
armazenados nos mais variados formatos, e ainda dispersos por setores
administrativos, laboratórios de pesquisa e outros agentes externos.

O uso integrado de metodologias de arquitetura, engenharia e construção (AEC) amplia


a diretriz do uso de geotecnologias e é complementada pela adoção de Modelagem de
Informação da Construção (BIM) como meio de suporte para guarda de projetos,
setorizações, memoriais, dimensionamentos, planos de uso, orçamentos e relatórios
de vistoria.

O grande desafio que se inicia será integrar tais dados espaciais de forma estruturada,
garantindo seu fácil acesso e sua conformidade de produção, o que poderá ser
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alcançado com a elaboração de uma futura IDE da UFRJ, sistematizando informações
sobre infraestrutura urbana, instalações prediais e características dos espaços internos.

3.2 Campus Sustentável

O PD2030 busca estratégias para a melhor utilização dos recursos naturais, envolvendo
questões como a redução do consumo de energia, a adequação da infraestrutura e a
otimização do uso de materiais nos ambientes construídos na UFRJ, campi que
atendem aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), definidos pela
Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012. Propõe projeções realistas dos
recursos orçamentários e não orçamentários disponíveis para colocar em prática as
propostas indicadas. Além disso, visa promover o acesso aos diferentes ambientes da
instituição, de forma segura e autônoma, a qualquer pessoa que transite pelos campi,
sempre destacando a relevância dos espaços livres de uso coletivo pautados pelos
confortos físico, ambiental e afetivo.

As ações integradas devem contemplar as seguintes esferas:

● Transportes.
● Edificações (novas construções e reabilitações de construções
existentes).
● Urbanização (área verde, estacionamento).
● Utilidades (eletricidade, combustíveis, água).
● Educação ambiental.
● Resíduos.
● Interação cidade-campus, lazer, moradia e convivência (bairro
universitário).
● Desenvolvimento e aplicação de tecnologias de baixa emissão de
carbono.

Edificações novas ou as que sofrerem retrofit deverão ser dotadas de inteligência por
meio da instalação de sensores de temperatura, qualidade do ar, presença e outros, de
modo a permitir o gerenciamento em tempo real de suas condições. O resultado é uma

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Internet das Coisas (do Inglês Internet of Things − IoT) e Serviços, que disponibiliza
todos os dados coletados em um servidor virtual, a nuvem de dados.

São aspectos contemplados pelo PD2030: a ordenação dos espaços livres visando ao
uso sustentável; a preservação dos espaços verdes, como o Parque do Catalão, o
Parque da Orla ou áreas de manguezal no entorno da Cidade Universitária; a
requalificação desses espaços para usos recreativos, para ensino, pesquisa ou
extensão; o aumento da eficiência energética; a melhoria da gestão das redes de
infraestrutura em geral.

Deverão ser prioritários, tanto pela questão ambiental imediata como pelo papel
pioneiro e educador da UFRJ, que deve servir de exemplo, para a sociedade, do
cuidado com a natureza. Os campi podem ser, também, como grandes laboratórios de
cuidado com o meio ambiente para vários cursos, da Biologia às Engenharias, passando
pelas Artes, pela Arquitetura e pelas Humanidades.

3.3 Unidades Territoriais de Gestão


A criação do conceito de Unidades Territoriais de Gestão (UTGs) é uma estratégia para
organizar as áreas de uso comum dos Campi. A partir da análise das características de
uso e ocupação já praticadas nas quadras de cada campus da UFRJ, foram definidos
limites entre os espaços funcionais (ruas, calçadas, praças, redes, instalações, etc) e os
espaços dedicados a interesses específicos das unidades da universidade ou de
cessionários, definidos como UTGs. Constitui-se formalmente como um perímetro,
geralmente delimitado por vias de entorno ou outros elementos claramente definidos
pela morfologia urbana, como muros existentes e lotes urbanos confrontantes - caso
dos campi fora da Cidade Universitária.

A demarcação de limites facilita a gestão integrada de serviços como segurança,


manutenção, limpeza, etc; e apoia a orientação de implantação de eventuais novos
espaços e atividades em cada UTG. Além disso, se conforma como um instrumento que
garante maior transparência das relações de dominialidade e de gestão dos espaços,
que tendem a ser complexas nos espaços públicos institucionais e democraticamente
organizados, pois configuram-se de acordo com responsabilidades atribuídas a setores
16
diversos da infraestrutura administrativa universitária e com as relações de autonomia
acadêmica das unidades.

Outro critério que completa a definição das UTGs é o grau de acesso aos espaços. Em
territórios públicos não se pode entender a oposição do espaço público em relação ao
espaço privativo de modo rígido, sem matizes. Os conceitos de “público” e “privativo”
podem ser vistos e compreendidos em termos relativos, como uma série de qualidades
espaciais que, diferindo gradualmente, referem-se ao acesso, à responsabilidade, às
atividades desempenhadas e à supervisão de unidades espaciais específicas. No caso
da UFRJ, as instituições e unidades acadêmicas instaladas em uma mesma UTG dividem
a responsabilidade de cuidar do espaço comum compartilhado, com apoio da
Prefeitura Universitária e demais instâncias competentes. As UTGs também definem os
limites entre os espaços acessíveis a todos a qualquer momento e aqueles com algum
grau de restrição de acesso. A partir do histórico de ocupação do Campus da Cidade
Universitária e também a partir da análise do tipo de uso e das vocações, foram
estabelecidas nove tipologias de UTGs, sobre as quais incidem parâmetros e
orientações singulares.

3.4 Diretrizes de Uso e Ocupação de Edificações da UFRJ


Nos debates desenvolvidos sobre diretrizes e recomendações no âmbito das diversas
disciplinas que juntas estabelecem a ideia de segurança conduzida pelo PD2030 −
segurança ambiental e biossegurança, segurança das estruturas das edificações,
segurança das instalações elétricas, segurança das instalações mecânicas, proteção
contra incêndio e pânico, segurança em acessibilidade, segurança pessoal e
patrimonial, segurança de informações relativas à Arquitetura, Engenharia e
Construção (AEC) −, verificou-se que uma série de ações pode melhorar o grau de
segurança nas diversas abordagens e mudar positivamente o cenário descrito nos
documentos de referência. São ações que devem ser conduzidas no âmbito dos
escritórios técnicos, juntamente com os gestores dos conjuntos edificados, Prefeitura
Universitária, Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST), Reitoria e
pró-reitorias. São elas:

17
● Levantamento das informações específicas por tema.

● Planejamento da reabilitação.

● Elaboração dos projetos necessários e a contratação da obra.

● Elaboração de planos de gestão específicos.

● Fortalecimento da equipe dedicada.

● Aquisição ou disponibilização de equipamentos.

A primeira ação recomendada é realizar levantamentos e mapeamentos específicos


para cada tema. Assim, para aumentar a segurança das instalações mecânicas é
imprescindível fazer inventário e cadastro dos equipamentos existentes, inclusive das
condições das instalações e da sua localização, com o apoio da administração do centro
acadêmico. A primeira etapa para mitigar e controlar riscos ambientais é identificar
perigos e analisar os riscos nos centros e unidades, com o levantamento dos cenários
acidentais. Da mesma forma, responder e atualizar anualmente as informações
complementares ao inventário representa o mapeamento dos principais problemas de
segurança estrutural e de instalações prediais.

Depois, diante do conjunto de informações levantadas e sistematizadas, faz-se o


planejamento das ações de mitigação necessárias, identificando frentes prioritárias e a
sua inclusão no Planejamento e Gerenciamento de Contratação (PGC) e no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), a fim de possibilitar a programação orçamentária
para a UFRJ. Representa o planejamento da reabilitação das edificações e a elaboração
ou contratação de estudos e pareceres técnicos específicos.

A terceira ação diz respeito às providências para a elaboração dos projetos necessários
e a contratação da obra − projetos para o Retrofit de Instalações Elétricas Prediais,
Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Pscip) ou de recuperação estrutural,
entre outros, viabilizadores das obras para eliminação dos riscos classificados como
prioritários nas avaliações iniciais de segurança ambiental e biossegurança ou para
impermeabilização de coberturas, recuperação de fachadas e elementos estruturais
danificados, de acordo com o cenário geral avaliado em 2019.

18
No âmbito da segurança das instalações elétricas, por exemplo, destacam-se a
modernização das subestações elétricas com transformadores que utilizam óleo ascarel
e a modernização de todos os quadros elétricos de distribuição de acordo com as
normas vigentes. A atualização dos projetos de acessibilidade predial e urbana é
importante para que possam ser implantados em concomitância com outras iniciativas.

Nesse sentido, entre tantos projetos e obras essenciais, respeitar critérios técnicos e
transparentes para estabelecer prioridades na fase de planejamento é fundamental.

Foi identificada também a necessidade de elaboração de uma série de planos com


normas e escopos específicos que poderão orientar práticas nas diversas áreas
abordadas, configurando um quarto conjunto de ações:

● Plano de Emergência Contra Incêndio e Pânico (Pecip).


● Planos de Manutenção, Operação e Controle (Pmoc) para os diversos
dispositivos e instalações.
● Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
● Sistema de Organização e Guarda (arquivo) de documentos de Arquitetura,
Engenharia e Construção (AEC).

O fortalecimento das equipes dedicadas a desempenhar, desenvolver ou fiscalizar as


ações previstas consta como mais uma atitude primordial para viabilizar a melhoria nas
condições de uso e ocupação dos edifícios da UFRJ. A renovação do efetivo de
servidores públicos (vigilantes federais), a contratação de especialistas para construção
dos Pmoc, a implementação de brigadas contra incêndio, a capacitação e o reforço das
equipes de atendimento dos conjuntos edificados ocupados por cada decania, entre
outros casos citados no Resumo Executivo, são ações fundamentais para aumentar o
número do pessoal responsável por viabilizar a recuperação e modernização na
infraestrutura edificada da Universidade.

A última ação identificada, embora não menos importante, refere-se ao investimento


em equipamentos e ferramentas. A aquisição de equipamentos mais modernos para o
sistema de ar-condicionado e ventilação (segurança das instalações mecânicas) ou o
investimento para fortalecer o centro de controle operacional (segurança patrimonial)

19
são medidas que devem ser detalhadas nos planos e projetos específicos. Na mesma
linha, a aquisição de softwares da plataforma BIM é o diferencial na eficiência da
implementação dos sistemas de monitoramento e manutenção.

Essas ações combinadas constituem diretrizes para uso e ocupação de edificações da


UFRJ com segurança. Elas orientam gestores de unidades e decanias para planejar o
ordenamento de despesas dedicado à infraestrutura.

De modo complementar, visando à maior eficiência nos investimentos em novas


edificações, tanto do ponto de vista da vida útil da infraestrutura quanto por melhor
qualidade e conforto ambiental, recomenda-se a eliminação de contêineres e
construções temporárias para atividades de permanência (aulas e serviços
administrativos). Será preciso destiná-los para armazenamento de materiais.
Recomenda-se também evitar atividades de longa permanência em subsolos, tendo
como diretriz a transferência de salas e laboratórios para espaços com ventilação e
iluminação diretas.

Em resumo, é recomendado o investimento na reabilitação do conjunto edificado, em


detrimento à construção de novas edificações, quando possível, até que se tenha um
cenário mais seguro, eliminando-se os riscos, especialmente os relacionados à
segurança das pessoas e, também, do patrimônio. Deve-se buscar ainda a
requalificação dos ambientes visando à segurança, ao conforto ambiental e à
acessibilidade nas edificações − viabilizar a modernização e a transição para as práticas
de campus inteligente.

3.5 Plano de Conservação Integrada dos Imóveis Tombados da


UFRJ
O Plano Diretor 2030 reconhece a Universidade como nosso maior patrimônio. Sendo
assim, propõe medidas de reconhecimento, valorização e divulgação dos lugares,
espaços e atividades que participam da identidade cultural da UFRJ. A proposição de
um Plano de Conservação Integrada do Patrimônio Universitário é atitude de maior
relevância em prol de sustentabilidade técnica, social e cultural do nosso patrimônio
cultural edificado e ambiental. Os espaços museais, os lugares de memória e os

20
espaços de sociabilidade são componentes importantes da identidade cultural da
instituição.

Ao articular instrumentos do planejamento urbano e das políticas de preservação


urbana, paisagística e arquitetônica, esse plano amplia as possibilidades de valorização
do patrimônio cultural da instituição, que tem na produção e difusão do conhecimento
(ensino, pesquisa e extensão) seu principal objetivo. A elaboração, a implementação e
o monitoramento de um Plano de Conservação Integrada podem contribuir, assim,
para que a UFRJ se constitua como referência, também, de uma nova visão do
patrimônio universitário. E como parte dessa nova visão se recomenda a criação de
instâncias na estrutura universitária que viabilizem mapeamento, reconhecimento,
gestão e divulgação do patrimônio cultural universitário.

Cabe ao Plano de Conservação Integrada estabelecer as diretrizes gerais (instrumentos,


metodologias e procedimentos) que nortearão as ações de conservação do patrimônio
articulando-as com os diferentes contextos (social, econômico, urbano etc.) dos
espaços universitários em questão. Tais ações devem:
A. Recuperar, conservar, revitalizar e restaurar o patrimônio cultural edificado da UFRJ.
B. Avaliar, inventariar e registrar os edifícios e os bens que integram os conjuntos
salvaguardados.
C. Avaliar as edificações notáveis de acordo com o uso atual e futuro e sua inserção na
paisagem cultural da cidade.
D. Realizar pesquisas históricas, iconográficas e cartográficas que instrumentalizem os
projetos de intervenção.
E. Estruturar inventários subsidiando a elaboração de diagnósticos que orientem as
ações de manutenção e conservação e a aplicação adequada dos recursos para esse
fim.
F. Estabelecer critérios de preservação dos conjuntos tombados e suas áreas
envoltórias.
G. Estabelecer diretrizes de conservação integrada orientadas por princípios de
sustentabilidade econômica e urbanística.
H. Conscientizar a comunidade acadêmica sobre a importância do patrimônio cultural
universitário por meio de ações contínuas de educação patrimonial, viabilizando sua
inserção nos programas de ensino (fundamental, médio e universitário) e articulando

21
noções ampliadas de patrimônio, paisagem cultural, museologia, educação,
arquitetura, arte e cultura.
I. Formular Programa Multidisciplinar de Capacitação, Formação e Gestão em
Patrimônio Cultural voltado a membros da comunidade acadêmica e ao público em
geral (residências acadêmicas e projetos de extensão).
É importante que essas ações sejam (i) pautadas por embasamento teórico
atualizado; (ii) articuladas aos sistemas nacionais, estaduais e municipais envolvidos na
salvaguarda do nosso patrimônio cultural; (iii) conectadas às experiências
compartilhadas nas redes e fóruns de patrimônio cultural nacionais e internacionais;
(iv) conectadas ao PD2030 e às demandas das unidades nele contidas.
Em sentido mais amplo, essas ações precisam ser orientadas pelos princípios
que norteiam o PD2020, a saber:
I. Destinar recursos para ações educativas relativas ao patrimônio (por exemplo,
gestão de patrimônio, formulação de planejamento orçamentário específico,
formulação de projetos e criação de editais).
II. Estabelecer parcerias com os órgãos públicos (federais, estaduais e municipais)
envolvidos com o patrimônio edificado a fim de viabilizar novas possibilidades de
recuperação desse patrimônio (linhas de crédito, capacitação profissional etc.).
III. Estabelecer parcerias com outras instituições, como a Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), na construção de projetos de oficina-escola (nossos edifícios notáveis são
laboratórios valiosos para a capacitação em patrimônio cultural).
IV. Desenvolver uma política de conservação e manutenção pós-ocupação das
edificações recuperadas.
V. Instituir um Cadastro Técnico de Empresas de Conservação e Restauro (que privilegie
qualidade em vez de preço).
VI. Promover a difusão do conhecimento técnico relacionado à conservação integrada
do nosso patrimônio cultural.
VII. Organizar uma produção editorial de obras de referência no campo do patrimônio
cultural (periódicos, manuais, cadernos e livros).
VIII. Construir canais de divulgação dos trabalhos desenvolvidos em prol da
recuperação do patrimônio edificado.

22
3.6 Orientações para Priorização de Investimentos

Avaliação de necessidades e prioridades de reabilitação de


edifícios (Reab-Ifes)
Reab-Ifes é um método de avaliação de necessidades e prioridades de reabilitação de
edifícios de instituições federais de ensino superior, desenvolvido pela Universidade
Federal de Goiás. Foi adaptado pelo Escritório Técnico da Universidade para avaliar a
qualidade da situação física dos bens imóveis da UFRJ.

O processo de avaliação das condições técnicas, de uso, operação, manutenção e


funcionalidade da edificação e de seus sistemas e subsistemas construtivos, de forma
sistêmica e predominantemente sensorial (na data da vistoria), considerando os
requisitos dos usuários, resulta numa maneira quantificada de indicar o estado de
conservação de determinado bem imóvel e avaliar o grau de necessidade de
determinada intervenção de reabilitação.

Aplica-se o procedimento à inspeção e avaliação predial padronizada, de caráter


fundamentalmente sensorial, realizada de maneira anual pelo ETU, com o objetivo de
identificar sintomas ou sinais aparentes de problemas, em locais que tenham
manifestado funcionamento inadequado e não necessitem de ensaios específicos para
a identificação. Demais inspeções periódicas, que são parte dos programas de
manutenção e/ou inspeções pormenorizadas com o auxílio de ensaios técnicos que se
façam necessárias, não estão cobertas por esse procedimento.

Construção de critérios para priorização de investimentos


Um método de definição de prioridades na alocação dos recursos disponíveis para
projetos e obras na UFRJ foi desenvolvido a fim de apoiar as decisões da administração
central. Foram estabelecidos cinco critérios: (1) interesse público; (2) número estimado
de frequentadores em relação à área construída; (3) resultado da avaliação do estado
de conservação da edificação (Rehab); (4) finalidade da intervenção; e (5) segurança
promovida pelo investimento. Cada um dos projetos é avaliado de acordo com os
critérios e acumula pontos, seguindo os itens considerados. Quanto mais pontos, maior
é a prioridade alcançada.

23
Tal proposta deriva dos nove princípios norteadores adotados pelo PD2030 e das
discussões temáticas desenvolvidas em sua construção. Coerente com a contribuição
do PD2030 para a visão estratégica e institucional da UFRJ (Princípio 01), o conjunto de
critérios propostos favorece a “convergência de objetivos dos atores que a integram
em prol dos resultados institucionais”. Conforme Princípio 02 do PD2030, a proposta
considera a “prevenção, redução ou minimização dos riscos à saúde da comunidade
acadêmica a partir dos cuidados com o ambiente de trabalho e com os arranjos dos
espaços físicos, infraestruturas e serviços”. A proposta também se enquadra no
Princípio 03, como “estratégias e ações para melhor uso dos recursos naturais, redução
do consumo de energia, adequação da infraestrutura e otimização do uso de materiais
nos ambientes construídos”, e ainda contribui para “fortalecer projeções realistas de
recursos orçamentários e não orçamentários”. Pelo Princípio 04, a proposta prevê
como critério de prioridade projetos para “possibilitar o acesso a lugares, serviços,
produtos e informações, de forma segura e autônoma”. Conforme orienta o Princípio
05, reconhece a existência da UFRJ de forma integrada internamente, com as cidades e
com o estado do Rio de Janeiro, e valoriza projetos para promoção de bem-estar, de
convívio e de inclusão social através dos espaços físicos, como indica o Princípio 06.
Pauta-se pela construção coletiva: Princípio 07. Os Princípios 08 e 09, inovação e
experimentação e transformação digital, são viabilizados pelo reforço da infraestrutura
sobre a qual se desenvolvem, nos projetos para os espaços acadêmicos e de pesquisa.

A descrição completa do método e as orientações de aplicação estão em documento


anexo.

4. Plano de Desenvolvimento da Cidade


Universitária
O Plano de Desenvolvimento da Cidade Universitária aplica as diretrizes gerais para
definir e organizar uso e ocupação do solo em seu perímetro, instituindo diretrizes
específicas para esse campus. Como condicionante ambiental, o plano define uma faixa
non aedificandi em toda a orla da Cidade Universitária, a Faixa de Amortecimento,
fortalecida pelo Parque da Orla, com projeto específico a ser desenvolvido na etapa de
implementação. Dedica uma área para a implantação de um Polo de Meio Ambiente e

24
Gestão de Resíduos Sólidos, prevendo o desenvolvimento e a concentração de
atividades de ensino, pesquisa e extensão sobre esse escopo em uma quadra dedicada
a esses experimentos.

Prevê diretrizes para o incremento da infraestrutura urbana e da malha viária. A partir


desses elementos, o Plano de Desenvolvimento para a Cidade Universitária define as
Unidades Territoriais de Gestão que organizam o uso e a ocupação do solo com
parâmetros urbanos específicos, como afastamentos e uso, taxa de ocupação, gabarito
e taxa de permeabilidade.

Figura 1: Mapa geral de diretrizes para a Cidade Universitária

4.1 Diretrizes
Além das diretrizes gerais, o PD2030 da UFRJ indica as seguintes diretrizes específicas
para a Cidade Universitária:

Diretrizes de Uso e Ocupação

25
● Estabelecer parâmetros de uso e ocupação do solo em consonância com as
diretrizes do Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro.
● Regularizar as construções existentes e apoiar o licenciamento de novas
construções.
● Incentivar a diversidade de usos e atividades de apoio ao uso institucional, a fim
de proporcionar maior conforto e melhor permanência ao corpo social da
Universidade.
● Possibilitar ocupação de espaço regularizado dentro do campus para a
construção de edifícios, visando ao uso para recepção de discentes da
pós-graduação de outras universidades nas condições de aluno externo,
docente visitante ou especialistas que venham à UFRJ temporariamente a fim
de participar de atividade realizada pela Universidade ou sua comunidade
acadêmica.

Figura 2: Mapa de diretrizes de uso e ocupação da Cidade Universitária

Diretrizes Ambientais e de Infraestrutura

● Desenvolver projetos para o levantamento e mapeamento da biodiversidade da


Ciduni, gerando subsídios para sua preservação.

26
● Desenvolver e executar projetos a partir de diretrizes e projetos existentes
(PDAP, Projeto Parque da Orla e Projeto Orla do Parque), criando oportunidades
para o fomento da biodiversidade, o pleno aproveitamento e a integração com
a cidade. Publicizar as diretrizes existentes no PDAP.
● Recuperar o solo para plantio, articulado com projetos de agroecologia e
parcerias que propiciem o desenvolvimento paisagístico e o aumento da
biodiversidade. Definir uma faixa de amortecimento e sua implementação nos
parâmetros de uso de solo.
● Mapear geologicamente e biologicamente o parque da Ilha do Catalão,
normatizar seu uso e facilitar a sua integração com disciplinas da graduação e
pós-graduação da UFRJ.
● Promover estudos e ações para evitar a chegada do lixo na orla da Ciduni.
● Buscar, de forma participativa, soluções para a regularização de uma base de
apoio para as atividades de pesca que acontecem na Ciduni.
● Condicionar a implantação de novas edificações à execução de projetos, obras e
investimentos necessários para a adequação da rede elétrica e do saneamento
(água, esgoto e drenagem).
● Desenvolver e executar projetos para melhorias no sistema de abastecimento
de água, a fim de atender áreas sem rede coletora de esgotos, assim como
áreas com tubulações profundas.
● Desenvolver e executar projetos de drenagem pluvial, seguindo conceitos
modernos, como SbN.
● Elaborar e executar projeto de iluminação pública.
● Desenvolver e executar projeto do Polo de Meio Ambiente e Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos, considerando todas as tipologias de resíduos (REE, RCC
etc.), promovendo o ordenamento das ações de reciclagem e buscando
efetividade e maior abrangência.
● Desenvolver projeto de preservação do Parque do Catalão, ordenando seu uso
e apoiando atividades não predatórias de ensino e pesquisa na área.

27
● Desenvolver e executar projetos pertinentes para a recuperação ambiental do
meio aquático e praial, criando oportunidades para o fomento da
biodiversidade e da integração com a cidade
● Desenvolver projeto de engordamento da praia da Enseada do Fundão visando
a seu pleno aproveitamento, integrado ao Parque da Orla.
● Desenvolver projeto de plantio de árvores com mudas produzidas pelo Horto da
UFRJ. O plantio seria realizado pelos agentes titulandos nas cerimônias
simbólicas de titulação de mestres e doutores.

Figura 3: Mapa de diretrizes ambientais da Cidade Universitária

Diretrizes de Mobilidade

O modelo rodoviarista vigente prioriza o uso do automóvel, pautado em um


planejamento com influências modernistas. Ao se adotar a escala do automóvel,
criando áreas para circulação e paradas, afastam-se as distâncias, que podem ser feitas
a pé e por transporte ativo, por meio de veículos como bicicletas, patinetes etc.

O planejamento focado na demanda perpetua um círculo vicioso em que a


prioridade é a criação de espaços para automóveis, o que incentiva o uso de veículos
individuais, novamente saturando o sistema e exigindo mais espaço. Por outro lado, o
planejamento contemporâneo prevê ações e projetos que desestimulam o uso do

28
automóvel e incentivam outros modos de transporte, capazes de minimizar os
impactos negativos do desenvolvimento urbano e de mitigar as externalidades do
setor.

Logo, a mobilidade sustentável desejada deve ser multimodal, intersetorial,


interdisciplinar, focada na integração, relacionada ao transporte e ao uso do solo,
incentivadora de modos públicos e ativos.

Nesse contexto, o planejamento da Cidade Universitária no horizonte 2030


deve ser focado no Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (Dots), cujos
princípios norteadores são:

● Caminhar: criar áreas de convergências que estimulem o deslocamento a pé.


● Pedalar: criar redes densas de ruas e caminhos.
● Transporte Público: prover acesso aos sistemas de transporte coletivo de
qualidade, confiáveis e integrados entre o campus, a Cidade do Rio de Janeiro e
a Região Metropolitana.
● Misturar: estimular a mistura de uso do solo nas áreas de convergência.
● Adensar: otimizar a densidade de ocupação de forma correspondente à
capacidade do transporte coletivo.
● Compactar: reestruturar as áreas do campus para encurtar as viagens.
● Mudar: aumentar a mobilidade, regulamentando o uso de estacionamentos
existentes (priorizando alternativas quanto à criação de novas áreas para essa
finalidade) e de vias públicas por veículos individuais motorizados.

E ainda:

● Considerar o transporte hidroviário saindo da Cidade Universitária com cinco


destinos: Ilha do Governador, São Gonçalo, Niterói - Centro, Niterói - Charitas,
Botafogo e Museu do Amanhã. Valorização da expertise da UFRJ na tecnologia
de píeres e barcos.
● Considerar a Tecnologia Maglev para deslocamento interno.
● Reestruturar o sistema de bicicletas com adequações na segurança e
ambientação na rede de ciclovias.

29
● Ampliar o planejamento, operação e controle de tráfego, proporcionando
mobilidade sustentável, planejada e eficiente.
● Ampliar o sistema de monitoramento, controle e gestão logística do transporte
interno.

Figura 4: Mapa de diretrizes de mobilidade da Cidade Universitária

Diretrizes de Preservação do Patrimônio

● Proteger o Patrimônio cultural existente.


● Desenvolver projetos de extensão que incentivem a valorização da cultural
local.
● Fomentar e revitalizar espaços culturais existentes no campus.
● Elaborar e executar projetos como núcleos de memórias, centros de
investigação e pontos de cultura na área ocupada pela Cidade Universitária.

30
Figura 5: Mapa de diretrizes de patrimônio histórico e cultural da Cidade Universitária

4.2 Faixa de Amortecimento


A Cidade Universitária tem importantes ecossistemas, entre os quais se destacam
praias, manguezais, restingas e áreas de conservação florestal. Para protegê-los da
pressão antrópica, foi definida pelo PD2030 uma faixa de amortecimento que abrange
a própria vegetação e se estende por mais 30m a partir da borda interna da área do
ecossistema, conforme levantamento feito pelo PDAP em 2017.

Dentro dos limites da faixa de amortecimento, devem-se observar as restrições


estabelecidas pela Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei Federal n.o 12.651/2012)
para as Áreas de Preservação Permanente (APPs). O artigo 8 define que “A intervenção
ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente
ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto
ambiental previstas nesta Lei”.

31
As atividades citadas na Lei são as únicas que poderão ocorrer nas áreas delimitadas
como APP e deverão ser avaliadas previamente pela Prefeitura Universitária. No
restante da faixa de amortecimento, as edificações já existentes podem permanecer,
mas a recomendação do PD2030 é que não sejam executadas novas construções. Além
disso, serão permitidos, adicionalmente:

● Construções e infraestruturas temporárias para eventos de curta duração (até


90 dias, conforme Resolução n.o 01, de 29 de Julho de 2020 ), em locais
pré-definidos pelo Plano Diretor da Universidade.
● Via com pavimentação permeável com largura máxima de 4,50 metros para
atendimentos das necessidades da Universidade, inclusive as previstas no Plano
Diretor da Universidade, limitadas às hipóteses previstas no art. 8o da Lei de
Proteção da Vegetação Nativa (Lei Federal n.o 12.651/2012). Ainda neste
contexto, excepcionalmente, a largura da via poderá ser aumentada em até
35% em função da imperativa necessidade de deslocamentos simultâneos em
sentidos opostos de circulação avaliada em cada trecho.
● Plantio de espécies pós-mangue, espécies de vegetação de restinga e espécies
arbóreas do ecossistema de Mata Atlântica, de acordo com a relação de
espécies indicadas nas tipologias do PDAP.
● Cercamentos, desde que não causem impacto na paisagem do entorno ou
comprometam a visualização plena da área edificada. De um modo geral,
quando a necessidade de cercamento requer uma estrutura física rígida e fixa,
esta deve ser composta por gradil vazado com no máximo 2m de altura.
Quando, além dessa estrutura, a situação requer a implementação de tento de
suporte, este não deve ultrapassar 40cm de altura a partir do nível do solo. Já
as cercas vivas devem estar de acordo com as especificações da ABNT 9050,
portanto não devem ser especificadas espécies dotadas de espinhos e
produtoras de substâncias tóxicas. O porte original adulto e sem manejo da
espécie especificada não poderá ultrapassar 1,50m.

32
Figura 6: Mapa de localização da Faixa de Amortecimento na Cidade Universitária

4.3 Parque da Orla


O Parque da Orla tem previsão de localizar-se na orla voltada para a Baía de
Guanabara, local de beleza cênica e com alto potencial de desenvolvimento. É um
projeto desenvolvido em 2015 pela Faculdade de Arquitetura e pelo Escritório Técnico,
e seu resgate foi motivado pela constatação, a partir de questionário enviado para o
corpo social da UFRJ, de que espaços qualificados ao ar livre são sua segunda maior
demanda, atrás apenas de maior segurança.

Por meio de ensaios laboratoriais, constatou-se boa qualidade da água e possível


balneabilidade, desde que seja solucionado o problema do lixo flutuante e do
tratamento de esgoto. Assim, pode tornar-se um espaço privilegiado para prática de
esportes e lazer. Além disso, o Parque pode ter impacto social, ambiental e econômico,
sendo um espaço de recreação infantil para alunos da Escola Municipal Tenente
Antônio João e de prática de atividades dos estudantes da Escola de Educação Física e
Desportos, além de ser uma base para apoiar o trabalho dos pescadores, restaurantes,
entre outros.

33
Para viabilizar o projeto e a obra, as principais ações necessárias são a criação de um
comitê gestor para o Parque, o desenvolvimento do Projeto Básico e Executivo para
captação de recursos, a definição de usuários e subprojetos e o faseamento das etapas
construtivas.

Figura 7: Mapa de localização do Parque da Orla

4.4 Estrutura Viária


A Cidade Universitária compõe-se, predominantemente, de vias principais e
secundárias. Suas características geométricas, em especial nas avenidas principais,
longas e retilíneas, estimulam a circulação de desvio da malha viária periférica e as
altas velocidades, incompatíveis com o ambiente de um campus universitário. Medidas
de modificação desse perfil, associadas a modificações de traçado dos acessos, são
pontos de estudo no processo de humanização da mobilidade nos campi.

Uma das diretrizes do PD2030 é capilarizar a malha viária, a fim de tornar o campus
mais permeável, permitir o acesso a pontos atualmente pouco acessíveis, facilitar a
manutenção e a limpeza dos ecossistemas, ampliar as rotas de ronda e segurança. Para

34
isso, propõe-se a criação de vias terciárias, que cortam grandes quadras, e de vias de
orla ao longo de todo o litoral.

Vias Principais
Nas vias principais predominam fluxos de passagem de veículos; atendem a grandes
deslocamentos, não havendo controle de acesso.

● Largura do leito carroçável: 12 metros.


● Largura do canteiro central: variável.
● Largura da calçada: 7m, sendo 1,75m de canteiro junto ao limite do lote, 3,5m
de passeio e 1,75m de canteiro junto ao leito carroçável.
● Largura do afastamento: 18m a partir do limite do lote.
● Especificamente para novos modos de sistema de transporte público coletivo
ou de massa, sua implementação poderá utilizar uma das faixas de rolamento.
Assim, ficará vedado o uso dos canteiros centrais para tais tecnologias.

Figura 8: Seção típica de Via Principal na Cidade Universitária

Vias Secundárias
As Vias Secundárias ligam duas vias principais, vias principais a vias secundárias ou vias
principais a vias terciárias.
● Largura do leito carroçável: variável.
● Largura da calçada: 7m, sendo 1,75m de canteiro junto ao limite do lote, 3m de
passeio e 1,75m de canteiro junto ao leito carroçável.

35
● Largura do afastamento: 8m a partir do limite do lote.

Figura 9: Seção típica de Via Secundária na Cidade Universitária

Vias Terciárias
● As Vias Terciárias ligam vias principais a vias da orla.
● Largura do leito carroçável das demais vias projetadas: 7 metros.
● Largura da calçada: 3m, sendo 2m de passeio e 1m de canteiro junto ao leito
carroçável. O canteiro poderá assumir função complementar ao sistema de
drenagem na forma de canteiro de chuva ou outros dispositivos de SbN.
● Largura do afastamento: 8m a partir do limite do lote.

Figura 10: Seção típica de Via Terciária na Cidade Universitária

Vias da Orla
As Vias da Orla definem o limite entre as Unidades Territoriais de Gestão e a orla. Fluxo
restrito a pedestres e veículos autorizados.
● Largura da faixa compartilhada: 5 metros.
● Largura do canteiro junto ao limite do lote: 3 metros.
● Largura do afastamento: 8m a partir do limite do lote.

36
Figura 11: Seção típica de Via da Orla na Cidade Universitária

Observações:
● As vias de serviço, no interior das UTGs, devem ter largura do leito carroçável
de 6 metros.
● As vias deverão possuir larguras mínimas e variáveis conforme decisão em
projeto, mediante suas peculiaridades em cada caso, inclusive para a definição
dos tipos de pavimentação.
● Todas as vias, independentemente do tipo, não devem ser obstruídas por
construções ou equipamentos que segregam permanentemente e/ou
promovem a destruição do pavimento, meio fio, passeio etc. mesmo que em
áreas internas das UTGs do PD2030.

Figura 12: Mapa de tipologia viária na Cidade Universitária

37
4.5 Unidades Territoriais de Gestão (UTGs)
O conceito de Unidades Territoriais de Gestão (UGTs) aplicado à Cidade Universitária
observou as características da ocupação da Ilha reconhecendo os resultados dos planos
antecedentes, os limites e critérios de ocupação praticados atualmente, planos e
projetos existentes em pauta e ainda demandas futuras identificadas ao longo das
discussões do PD2030. Considerando as características da morfologia urbana e natural
e as condicionantes para a ocupação identificadas, foram definidos nove tipos de
Unidades, conforme descrito a seguir.

UTG Tipo 1 - Edificações tombadas

As UTGs do tipo 1 são aquelas nas quais se localizam edificações modernistas


tombadas, constituintes do plano original da Cidade Universitária. Estão nessa
categoria o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), de 1953, e
o Edifício Jorge Machado Moreira (JMM), iniciado em 1955 e concluído em 1961. Para
eles, é pertinente o estabelecimento de uma envoltória, com o objetivo de proteger a
vizinhança do bem tombado, proibindo construções que impeçam a sua visibilidade e
que alterem a ambiência e historicidade de seus contextos.

A gestão das áreas desse tipo fica aos cuidados da Prefeitura Universitária e das
Unidades Acadêmicas e/ou Administrativas localizadas no perímetro de cada UTG.

UTG Tipo 2 - Usos consolidados

Duas morfologias distintas de quadras compõem essa UTG: quadras de grandes e de


pequenas dimensões.

A partir da década de 60, em vez de se construírem edifícios isolados para cada uma
das unidades, como previa o plano original, passou-se a agrupar os blocos em grandes
complexos, por centros de conhecimento. Essa estratégia resultou em UTGs de grandes
dimensões e de densidade acima da média, se comparado a outras UTGs da Cidade
Universitária. A maior parte dessas UTGs está ocupada por grandes cessionários:
Cenpes I e II, Cepel e IEN. A outra parte, por Unidades Acadêmicas: CCS, CCMN e
Faculdade de Letras. Algumas obras inacabadas também estão nessa categoria:
Instituto de Física e Instituto de Matemática, ao lado do CCMN, e Complexo CCJE-CFCH,
ao lado da Faculdade de Letras.

38
Já as quadras de pequenas dimensões da Cidade Universitária surgem, historicamente,
destinadas a usos de apoio à Administração Central: Escritório Técnico, Prefeitura
Universitária, Zona Industrial, que abriga Almoxarifado Central, Divisão de Operações,
Divisão de Saúde do Trabalhador, Gráfica e antiga Lavanderia. Outras quadras de
dimensões reduzidas se formaram a partir de parcelamentos de quadras maiores. Nos
dois casos, a densidade também é acima da média da Ilha e não existem áreas
consideráveis para expansão.

É possível ampliar a área construída no interior dessas UTGs. No entanto, novas obras
de grande porte não são incentivadas para essa tipologia, sejam quadras grandes,
sejam pequenas.

A gestão das áreas desse tipo fica aos cuidados da Prefeitura Universitária e das
Unidades Acadêmicas e/ou Administrativas localizadas no perímetro de cada UTG.

UTG Tipo 3 - Usos em consolidação

UTGs em consolidação são as que ainda apresentam potencial de adensamento.


Portanto, eventuais expansões devem ser realizadas preferencialmente nelas, seguindo
a vocação de cada uma e desde que haja infraestrutura compatível e solo com
características adequadas para receber novos empreendimentos.

A gestão das áreas desse tipo fica exclusivamente aos cuidados da Prefeitura
Universitária, até que passem a ser ocupadas por edificações ou infraestruturas das
Unidades Acadêmicas e/ou Administrativas localizadas no perímetro de cada UTG, que
compartilharão a gestão.

UTG Tipo 4 - Conservação Ambiental I

As UTGs do tipo Conservação Ambiental I se definem por características naturais e


paisagísticas relevantes. Incluem as Áreas de Preservação Permanente existentes na
orla da Cidade Universitária e outras áreas não edificadas contíguas entre as APPs e os
espaços urbanizados da Ilha. Do ponto de vista ambiental e paisagístico, correspondem
predominantemente a algumas tipologias do Plano Diretor Ambiental e Paisagístico
(PDAP, 2017) como áreas de visual litorâneo, manguezal e áreas de conservação
florestal. Consolida um esforço pela conservação de ecossistemas presentes na Ilha −
mangues, restingas, praias − pela implantação de uma faixa adicional de proteção

39
(Faixa de Amortecimento − item 10.1) que afasta essas áreas das atividades de origem
de impactos negativos, como ruídos, poluição, plantio ornamental de espécies exóticas
e outros resultantes da ocupação humana e da urbanização.

A gestão das áreas desse tipo de UTG fica aos cuidados da Prefeitura Universitária.

UTG Tipo 5 - Conservação Ambiental II

As UTGs do tipo Conservação Ambiental II diferem da categoria I por serem áreas que,
embora estejam dentro da Faixa de Amortecimento (item 10.1), já têm implantadas em
seus limites edificações e infraestrutura urbana em atividade. Do ponto de vista
ambiental e paisagístico, são definidas predominantemente pelo Plano Diretor
Ambiental e Paisagístico (PDAP, 2017) como áreas de ambiente arboral, descritas como
espaços abertos e sombreados com infraestrutura de baixo impacto e adequadas aos
parâmetros de ocupação da Faixa de Amortecimento para atividades de ensino,
pesquisa e extensão. As edificações implantadas nesse tipo de UTG devem adotar
ações para mitigação de danos aos ecossistemas.

A gestão das áreas desse tipo fica exclusivamente aos cuidados da Prefeitura
Universitária, até que passem a ser ocupadas por edificações ou infraestruturas das
Unidades Acadêmicas e/ou Administrativas localizadas no perímetro de cada UTG, que
compartilharão a gestão.

UTG Tipo 6 - Transição para o Parque

As UTGs ainda não ocupadas ou ocupadas por usos compatíveis com os previstos para
a Faixa de Amortecimento como quadras esportivas e que estejam próximas das Áreas
de Conservação I e II são consideradas área de transição entre os espaços que
compõem o Parque da Orla, a ser implantado sobre esses dois tipos, e as áreas já
edificadas ou com previsão para novas edificações (UTGs tipo 1, 2 e 3). As edificações e
equipamentos implantados nas UTGs tipo 6 poderão articular-se com o Parque da Orla
tanto pelo uso, como no caso das quadras esportivas existentes, como pela forma, no
caso de edificações a serem construídas de acordo com parâmetros de baixa densidade
propostos.

40
A gestão das áreas desse tipo de UTG fica aos cuidados da Prefeitura Universitária com
articulação com as Unidades Acadêmicas gestoras das edificações e equipamentos
implantados nessa área.

UTG Tipo 7 - Sistema viário

As UTGs do tipo sistema viário são compostas pelos canteiros viários, espaços
compreendidos entre vias, e pelos seus respectivos passeios e canteiros laterais. São
descritas pelo Plano Diretor Ambiental e Paisagístico (PDAP, 2017) como áreas de
ambiente Ornamental Viário preenchidas por massas arbóreas e arbustivas
compatibilizadas com os volumes prediais, equipamentos urbanos, redes de
infraestrutura de solo e redes aéreas e mobiliário urbano. O leito carroçável das vias
em si também compõe a área da UTG tipo sistema viário.

A gestão das áreas desse tipo de UTG fica integralmente aos cuidados da Prefeitura
Universitária.

UTG Tipo 8 - Parque Tecnológico

A área do Parque Tecnológico consta como uma tipologia de UTG e conta com
parâmetros construtivos definidos pelo Regulamento de Uso do Solo, em uso no
perímetro desde 2018 com “regras e diretrizes que norteiem os projetos de arquitetura
das empresas que estão interessadas em construir um empreendimento dentro do
Parque Tecnológico UFRJ”.

Nesse documento consta a definição de Parque Tecnológico como “um


empreendimento que ocupa um lugar físico definido que tem: edifícios e lugares
existentes ou planejados, projetados primariamente como espaços para pesquisa e
desenvolvimento público ou privado, para companhias de base tecnológica e científica
de ponta e para serviços de apoio”.

A UTG Parque Tecnológico se caracteriza pelas quadras menores do que as do resto da


Cidade Universitária. São ocupadas por empresas no modelo de cessão de uso pela
UFRJ instaladas em edifícios com até 24m de altura.

O acesso à UTG tipo 8 é controlado por serviço de segurança próprio.

A UTG tipo 8 está sob gestão de um Conselho Diretor e, para as questões de


infraestrutura, por um Comitê Consultivo de Arquitetura e Urbanismo.

41
UTG Tipo 9 - Vila Residencial

A área definida como UTG Vila Residencial corresponde à poligonal descrita em


processo de regularização fundiária. É caracterizada pela predominância do uso
residencial em edificação única no terreno, convivendo com outros usos compatíveis.
Deverá ser definida como ZEIS (Zona de Especial Interesse Social) para atribuição de
parâmetros construtivos específicos pela SMPU.

Figura 13: Mapa de tipos de UTGs na Cidade Universitária

Cada uma das UTGs deve ser tratada como um conjunto que abriga, além das unidades
acadêmicas, infraestruturas de comércio e serviço. Deve poder ser percorrida a pé, por
meio de caminhos pietonais, ao longo dos quais se localizam as edificações e também
onde se instalam os equipamentos de apoio, funcionando como centros de encontros e
convergência.

42
4.6 Parâmetros Urbanos − afastamentos
- Afastamento Frontal - Vias Principais: 25 metros 7m de faixa non aedificandi exterior
às UTGs, destinada a calçadas, ciclovias, canteiros, arborização e infraestrutura e 18m
de afastamento interiormente às UTGs.
- Afastamento Frontal - Vias Secundárias: 15m. 7m de faixa non aedificandi exterior às
UTGs, destinada a calçadas, ciclovias, canteiros, arborização e infraestrutura e 8m de
afastamento interiormente às UTGs.
- Afastamento Frontal - Vias terciárias: 11m. 3m de faixa non aedificandi exterior às
UTGs, destinada a calçadas, ciclovias, canteiros, arborização e infraestrutura e 8m de
afastamento interiormente às UTGs.
- Afastamento Frontal - Vias da orla: 11m. 3m de faixa non aedificandi exterior às UTGs,
destinada a calçadas, ciclovias, canteiros, arborização e infraestrutura e 8m de
afastamento interiormente às UTGs.
- Afastamento Lateral (lote com lote): 5 metros.

Figura 14: Mapa de indicação de afastamentos na Cidade Universitária

43
4.7 Parâmetros Urbanos − uso, taxa de ocupação, gabarito e taxa
de permeabilidade
Após a identificação dos tipos de UTGs, elas foram divididas em setores, para os quais
se aplicam parâmetros urbanos distintos.

● Setor de conservação ambiental 1: setor com ocupação não permitida, salvo


para apoio às atividades de proteção e controle ambiental.
● Setor Parque da Orla: composto por áreas destinadas ao Projeto Parque da
Orla.
● Setor de conservação ambiental 2: permitida a ocupação de baixa densidade,
desde que adequada às características do setor.
● Setor Área de Transição: setor de transição entre os Setores de Proteção
Ambiental e os demais setores.
● Setor de Atividades de Interesse Público: setor de atividades exercidas por
instituições dos governos municipais, estaduais ou federal em equipamentos
públicos.
● Setor de Pesquisa e Desenvolvimento com características industriais: atividades
industriais de impacto compatível com os demais usos urbanos, inclusive o
residencial.
● Setor residencial: composto pela Vila Residencial, deverá ser objeto de regime
urbanístico específico para fins de regularização fundiária.
● Setor Parque Tecnológico: deve seguir as normativas definidas pelo Parque
Tecnológico.

Figura 15: Tabela de parâmetros de uso e ocupação do solo na Cidade Universitária

44
Orientações complementares:
● Áreas livres e pátios entre blocos:
Afastamento para os fundos e para a lateral, 5m para viabilizar circulação de pedestres
e plantio, além de manter as funções de iluminação, ventilação e condução das águas
pluviais. (a indicação se baseia no recomendado pela Lei Municipal n.º 198, de 14 de
janeiro de 2019).
Taxa de permeabilidade: 90%.
Taxa de ocupação: 0,05.
Gabarito: até 4 metros.
● Demais diretrizes construtivas e de uso do solo, como condições de iluminação
e ventilação, entre outros aspectos, devem seguir o exposto na Lei Municipal
complementar n.º 198, de 14 de janeiro de 2019 − Código de Obras e
Edificações Simplificado do Município do Rio de Janeiro (COES).
● Será admitida a coexistência de usos em uma mesma edificação ou UTG.
● Não são permitidas construções de subsolos ou pavimentos semienterrados.
● Não há exigência mínima de vagas.
● Poderá ser utilizado telhado verde nas novas edificações como forma de
melhorar o aspecto paisagístico, mitigar o efeito “ilha de calor” e melhorar o

45
microclima, contribuir com o escoamento superficial da água da chuva e reduzir
a necessidade de utilização de ar-condicionado.
● As Áreas de Entorno de Bem Tombado devem seguir o que consta no Art. 211, §
4º, do Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro (Projeto de Lei Complementar
n.º /2021), como segue:
“No caso de não existência de delimitação de área de entorno de bem tombado,
definida no ato de tombamento, fica instituída para todos os bens tombados em
caráter definitivo ou provisório uma área de entorno do bem tombado correspondente
a um raio de duzentos metros, a partir dos limites externos do bem para proteção
cautelar de seu entorno.”
● As áreas de entorno de bens tombados deverão atender às determinações do
órgão de tutela do patrimônio cultural.
● Não é contabilizada no cálculo de ATE a área das edificações tombadas.

Figura 16: Mapa de setorização da Cidade Universitária

46
4.8 Polo para o Meio Ambiente e a Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos (Pomars)
Diante do agravamento das questões ambientais e da atualização das leis, propõe-se a
criação de um Polo para o Meio Ambiente e a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos na
Cidade Universitária. Nele poderão ser testados e implantados projetos que atendam à
correta reciclagem, reúso e destinação adequada dos resíduos produzidos pela UFRJ. O
local definido para tal uso está situado na Rua Hélio de Almeida, onde serão instalados
uma praça, um equipamento para palestras e encontros e os galpões de trabalho. O
espaço possui a infraestrutura necessária (acesso, eletricidade, água e esgoto) e é
afastado das áreas nobres de circulação e convivência.

A Gestão de Resíduos Sólidos compreende várias etapas, desde a coleta e o transporte


até o local de beneficiamento. Essas atividades podem gerar aspectos visuais
inconvenientes ou odores, quando realizadas de forma inapropriada. Por outro lado, a
existência de um espaço adequado permite a interlocução entre cooperativas,
empresas e projetos acadêmicos, compartilhando saberes e experimentação,
melhorando assim os procedimentos da gestão. Um espaço dedicado permitirá
também a implantação de “pontos de coleta voluntários”, ampliando as fronteiras da
coleta e da destinação apropriada dos resíduos.

O Polo poderá ser utilizado para unificar os centros de triagem do RECICLA UFRJ. Além
disso, no espaço poderá ser alocada planta de reciclagem do lixo flutuante, criando
uma sinergia extraordinária com o entorno, hoje altamente degradado pela presença
massiva de lixo dessa origem. Ademais, deverá garantir a preservação das espécies
nativas de Mata Atlântica existentes, promover tratamento paisagístico do entorno da
Área de Preservação Permanente (APP) Parque dos Manguezais, assegurar o acesso ao
Parque dos Manguezais e ao Observatório de Florestas de Manguezais.

Figura 17: Mapa de localização do PoMARs na Cidade Universitária

47
48
5. Plano de Desenvolvimento da Praia Vermelha
Figura 18: Mapa geral de diretrizes do campus Praia Vermelha

5.1 Diretrizes
Além das diretrizes gerais, o PD2030 da UFRJ indica as seguintes diretrizes específicas
para esse campus:

Diretrizes de Uso e Ocupação do Solo

● Estabelecer parâmetros de uso e ocupação do solo em consonância com as


demandas da UFRJ e as diretrizes do Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro.
● Implantar equipamento cultural que atenda à demanda da Reitoria.
● Construir edificação com salas de estudo, salas de aula e restaurante, de acordo
com a demanda da Reitoria.

49
Figura 19: Mapa de diretrizes de uso e ocupação do solo do campus Praia Vermelha

Diretrizes Ambientais e de Infraestrutura

● Condicionar a implantação de novas edificações à viabilidade financeira e à


execução dos projetos, obras e investimentos necessários para a adequação da
rede elétrica e do saneamento (água, esgoto e drenagem).
● Preservar e proteger os espécimes arbóreos desenvolvidos e valiosos em
termos ornamentais, históricos e/ou ecológicos existentes no campus, evitando
corte ou dano.

Figura 20: Mapa de diretrizes ambientais do campus Praia Vermelha

50
Diretrizes de Mobilidade
● Reavaliar acessos, fluxos internos e áreas adequadas para estacionamentos,
que não causem interferências aos bens tombados e às áreas de visibilidade.

Figura 21: Mapa de diretrizes de mobilidade do campus Praia Vermelha

Diretrizes de Proteção do Patrimônio


● Proteger o Patrimônio cultural existente por meio da definição de área de
proteção ao ambiente cultural, ou similar.

51
● Preservar o eixo visual entre o núcleo histórico do Teatro Qorpo Santo e o
Palácio Universitário, garantindo a visada de ambos. Demolir o anexo espúrio
que impede a plena visibilidade desse núcleo e garantir a realocação das
atividades desenvolvidas nesse anexo para local a ser definido em conjunto
com a unidade acadêmica.
● Mapear os lugares de memória e de sociabilidade do campus.

Figura 22: Mapa de diretrizes de patrimônio e cultura do campus Praia Vermelha

Diretrizes de Segurança
● Requalificar edificações precárias e demolir contêineres.

5.2 Unidades territoriais de gestão


Seguindo critérios semelhantes aos adotados para a Cidade Universitária, foram
identificados cinco tipos de UTGS para o campus da Praia Vermelha.
UTG Tipo 1 - Edificações tombadas
O Palácio Universitário foi tombado pelo Iphan, por meio do processo n.º 0503-T-53,
em julho de 1972. A Divisão de Preservação de Imóveis Tombados (Coprit) definiu para
ele uma zona de preservação, que inclui o entorno imediato do Palácio com a
supressão de construções de baixa qualidade arquitetônica. Esse limite foi incorporado
pelo PD2030 e define os limites da sua UTG.

52
O Teatro Qorpo Santo não é tombado ou preservado, mas é um imóvel de especial
interesse cultural para a UFRJ. Por isso, a Coprit propõe a criação de uma Zona de
Especial Interesse ao seu redor, onde devem permanecer apenas os edifícios com valor
histórico e cultural que circundam o Teatro.

UTG Tipo 2 - Setor de renovação

As UTGs do tipo 2 contêm algumas edificações em estado de conservação precário,


além de alguns contêineres. As edificações precárias devem ser requalificadas e
ocupadas de forma plena.

Em relação aos contêineres, gradualmente esses módulos devem ser substituídos por
edificações com métodos construtivos que garantam maior vida útil e melhor conforto
ambiental. Destaca-se o “aulário” existente em contêiner que, depois de concluído o
novo prédio de salas de aula, deverá ser desmontado.

UTG Tipo 3 - Setor de conservação

É possível ampliar a área construída no interior dessas UTGs. No entanto, novas obras
de grande porte não são incentivadas para essa tipologia.

UTG Tipo 4 - Setor de expansão acadêmica

São as que ainda apresentam potencial de adensamento e renovação. Portanto,


eventuais expansões devem ser realizadas preferencialmente nelas, seguindo a
vocação de cada uma.

UTG Tipo 5 - Equipamento cultural

A área do antigo Canecão foi cedida para a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro por
meio do Ofício GP n.o 20/CMRJ, em 13 de Janeiro de 2022. Assim sendo, o perímetro
definido por tal documento foi suprimido do campus, embora seja imprescindível o
estudo da ocupação do limite entre ambos.

Figura 23: Mapa de setorização do campus Praia Vermelha

53
5.3 Diretrizes Viárias
O caminho entre o Palácio Universitário e o Teatro Qorpo Santo deverá ter largura de
24m, para garantir adequada visibilidade de ambas as edificações. Além disso, é
imprescindível que exista uma via carroçável conectando a via existente ao fundo do
INDC às UTGs de expansão acadêmica. Essa medida é necessária para que a instalação
do equipamento cultural não se conforme como uma barreira à integração das partes
do campus. Novos caminhos de pedestres também devem ser previstos, melhorando a
permeabilidade interna e a conexão com o entorno.

Figura 24: Mapa de tipologia viária do campus Praia Vermelha

54
5.4 Parâmetros Urbanos (uso, taxa de ocupação, gabarito e
permeabilidade do solo)

● Afastamento frontal - 5m (Decreto 322 de 1976 - ZR3 e Decreto 1.446 de 1978)


● Taxa de permeabilidade: 10% (Decreto 322 de 1976 - ZR3 e Decreto 1446 de
1978)
● Taxa de ocupação: 70% (Decreto 322 de 1976 - ZR3 e Decreto 1446 de 1978)
● IAT: 3,5 (Decreto 322 de 1976 - ZR3 e Decreto 1.446 de 1978)
● Gabarito: 20m (Decreto 322 de 1976 - ZR3 e Decreto 1.446 de 1978)
● Demais diretrizes construtivas e de uso do solo, como condições de iluminação
e ventilação, entre outros aspectos, devem seguir o exposto na Lei Municipal
complementar nº 198, de 14 de janeiro de 2019 - Código de Obras e Edificações
Simplificado do Município do Rio de Janeiro (COES).

55
Figura 25: Tabela de parâmetros de uso e ocupação do solo no campus Praia Vermelha

6. Diretrizes para Macaé


Figura 26: Mapa de localização dos pólos da UFRJ em Macaé

Além das diretrizes gerais, o PD2030 da UFRJ indica as seguintes diretrizes específicas
para os campi da UFRJ em Macaé:

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6.1 Diretrizes Urbanas e Arquitetônicas

● Definir as Unidades Territoriais de Gestão (UTG) para os polos e seus


parâmetros, caso se aplique.
● Incluir o material do Centro Multidisciplinar de Macaé no Centro de
Documentação e Infraestrutura de Dados Espaciais.
● Definir a ocupação e desenvolver estudo de implantação do Polo Universitário
com a Prefeitura Municipal de Macaé e demais instituições.
● Definir o arranjo institucional do Polo Universitário entre a Prefeitura Municipal
de Macaé e as instituições que utilizam o espaço, de forma a possibilitar a
criação do plano de ocupação para o PD2030.
● Elaborar estudos de novas edificações e consolidar propostas existentes para
atender às demandas atuais e futuras dos sete institutos do campus, em
consonância com o plano de ocupação dos polos (principalmente o Polo
Universitário).
● Alimentar banco de dados de projetos, compatibilizar com demandas
encaminhadas pelo corpo social e, caso viáveis e compatíveis, incorporá-las no
Plano Diretor e nas previsões orçamentárias.
● Elaborar projetos básicos para novas edificações que atendam aos onze cursos
de graduação e três programas de pós-graduação. Prioridades para as
Engenharias, Medicina, Enfermagem, Farmácia e Nutrição: laboratórios da
saúde, biotério de criação de roedores, biotério de experimentação animal,
laboratórios multidisciplinares, salas de aula, salas técnicas, salas
administrativas, salas docentes, restaurante-escola, farmácia-escola, creche
infantil, alojamentos (estudantes e servidores) etc.
● Definir localização de um espaço multiuso em consonância com o plano de
ocupação do Polo Universitário. Elaborar estudo, projeto básico de arquitetura
e orçamento para o espaço multiuso, contemplando também anfiteatro e
auditório.
● Definir localização de espaços para práticas esportivas no Polo Universitário,
contemplando quadra poliesportiva, quadra de areia, academia e vestiários.

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● Verificar e compatibilizar as demandas de assistência estudantil, tendo em vista
as diretrizes de uso e ocupação do solo e de mobilidade.
● Consolidar proposta de restaurante-escola e alojamento estudantil no Polo
Universitário.
● Incluir as demandas do campus Macaé na padronização e plano de manutenção
e de identidade visual dos elementos de mobiliário.
● Considerar a integração urbanística do Polo Universitário e a necessidade de
impacto positivo com o entorno ao desenvolver o plano de ocupação.

6.2 Diretrizes de Meio Ambiente, Áreas Verdes e Infraestrutura

● Realizar levantamentos topográficos e de biodiversidade.


● Criar plano de tratamento e urbanização de áreas livres; incentivo à vivência
nos espaços livres.
● Desenvolver projeto urbanístico com previsão de áreas de convivência no Polo
Universitário e Polo Ajuda, contemplando o espaço multiuso e quadras
poliesportivas.
● Elaborar estudo de parque integrado com a área da Pesagro no Polo
Universitário e estudo paisagístico de integração com a lagoa no Polo Ajuda,
ambos visando melhorar a qualidade ambiental local.
● Desenvolver e executar soluções sustentáveis do uso dos espaços livres, com
renda que reverta para a sua manutenção.
● Garantir previsão orçamentária para as atividades de manutenção periódica e
continuada das áreas verdes.
● Elaborar projeto de medidor padrão da energia elétrica consumida, para
aprovação na concessionária, e providenciar a instalação.
● Elaborar projeto de individualização da energia elétrica de acordo com as
unidades consumidoras do polo. Elaborar projeto de instalações elétricas
adequado ao uso atual e futuro.
● Realizar levantamentos dos sistemas de abastecimento de água existentes e
elaborar projeto de abastecimento geral do polo em consonância com a

58
proposta de implantação, considerando soluções de captação e
reaproveitamento de água.
● Realizar levantamentos do sistema de esgotamento sanitário existente e
elaborar projeto para as ampliações futuras.
● Realizar levantamentos do sistema de drenagem de águas pluviais existente e
elaborar projeto para as ampliações futuras.
● Elaborar estudo de drenagem e apresentar à Prefeitura de Macaé para captação
de recursos.

6.3 Diretrizes de Mobilidade e Transporte

A distribuição territorial da UFRJ em Macaé é fragmentada. A distância entre os Polos


Barreto e Nupem, por exemplo, é de, aproximadamente, 20km. Apesar de oferecer
baixo custo, não há linhas de transporte público municipal capazes de prover o
adequado deslocamento entre seus polos. Não há também Restaurantes Universitários
em cada um deles. Tais características demandam um sistema dedicado e especial de
transporte coletivo. Sendo assim, a partir de avaliações coletivas dos usuários e da
análise técnica da questão, são propostas as seguintes diretrizes:

● Incentivar, organizar e prover o uso de transporte ativo.


● Integrar os modos de transportes disponíveis (bicicleta x ônibus).
● Buscar com a PMM a participação de representantes (usuários e pesquisadores)
da UFRJ na elaboração de propostas inovadoras em mobilidade para o
município.

6.4 Diretrizes de Patrimônio e Cultura

● Incluir as demandas de conservação nos Planos de Conservação Integrada da


UFRJ.
● Incluir a demanda por futuras ampliações da biblioteca no plano de ocupação
do Polo Universitário e/ou nos demais polos.
● Adequar as instalações da biblioteca do bloco C do Polo Universitário.

59
6.5 Diretrizes de Segurança
● Elaborar levantamento e definir plano de ações por prioridades para mitigação
das manifestações patológicas.
● Definir nova localização do almoxarifado da Química no Polo Universitário,
elaborar estudo do espaço, projeto básico de arquitetura e orçamento.
● Definir nova localização do almoxarifado geral no Polo Universitário, elaborar
estudo do espaço, projeto básico de arquitetura e orçamento.
● Eliminar o uso de contêineres ou construções temporárias para atividades de
permanência (aulas e atividades administrativas), por meio de projetos de
novas edificações.
● Elaborar projeto básico e orçamento para manutenção e/ou impermeabilização
de coberturas das edificações que apresentam tais problemas.
● Desenvolver projeto básico de arquitetura e de instalações elétricas da
biblioteca do Polo Universitário.
● Elaborar projetos de instalações elétricas e orçamentos para adequação das
edificações do Polo Universitário e Polo Ajuda.
● Elaborar projetos de Scip e orçamentos para as edificações do Polo
Universitário que os têm de forma incompleta.
● Elaborar projeto básico de acessibilidade geral para os casos de edificações e
espaços coletivos com falhas, prevendo o faseamento da execução do projeto
em ações menores e pontuais.
● Criar base para a Diseg no Polo Universitário.
● Elaborar projeto básico e orçamento de sistema de monitoramento. Instalação
de grades em todas as áreas de acesso às salas no térreo dos blocos,
laboratórios etc.
● Criar sistema de informações relativos ao ambiente construído e aos espaços
físicos, voltado para a expansão e gestão do campus, mas integrado ao sistema
geral da universidade.

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6.6 Diretrizes Econômicas e Financeiras

● Negociar nova cessão do Polo Universitário com a Prefeitura Municipal de


Macaé, de preferência com prazo indefinido.
● Incorporar o prédio do antigo IMCT ao patrimônio da UFRJ.
● Renovar cessão e/ou incorporar o terreno de esquina, situado no Bairro das
Firmas, ao patrimônio da UFRJ.
● Relacionar com o “Método para priorização de recursos para projetos da UFRJ”.
● Considerar a criação de espaços para pequenas atividades comerciais que
atendam às demandas básicas do Polo Universitário, servindo as cessões como
fontes de renda para o campus.

7. Diretrizes para o Campus Duque de Caxias


Professor Geraldo Cidade
O Campus UFRJ Duque de Caxias Professor Geraldo Cidade encontra-se situado em
Santa Cruz da Serra, no 3º distrito do município, desde agosto de 2018. Apesar de
ainda ter uma estrutura acadêmica no distrito de Xerém, o Laboratório de Pesquisa em
Biologia está em processo de transferência para a sede definitiva, que deverá ocorrer
até março de 2023, sendo uma das diretrizes deste plano diretor de execução imediata.

O Campus Duque de Caxias Professor Geraldo Cidade tem como norteador de


ocupação o conceito de que todos os espaços e unidades sejam multiusuários. Nele,
além dos cinco blocos existentes, há a previsão de construção de mais um volume para
abrigar cursos estratégicos.
Para os próximos anos, entre os desafios enfrentados, estão realizar a reforma
curricular dos cursos de graduação existentes; consolidar os programas de
pós-graduação acadêmicos recém-criados; construir, em caráter definitivo, o Núcleo
Multidisciplinar de Pesquisa; ampliar os laboratórios e unidades multiusuário; expandir
a relação com a sociedade ao entorno, seja pela ampliação do número de projetos de
extensão, seja pela parceria com empresas; estabelecer parceria com novas unidades

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da UFRJ; e abrir três novos cursos de graduação – Licenciatura em Ciências
Interdisciplinar, Engenharia Biomédica e Medicina.

Figura 27: Mapa do campus prof. Geraldo Cidade em Duque de Caxias

7.1 Diretrizes Urbanas e Arquitetônicas

● Dialogar com a Prefeitura de Duque de Caxias para acelerar o processo de


regularização do terreno ocupado pelo Campus Duque de Caxias Professor
Geraldo Cidade em Santa Cruz da Serra.
● Encerrar atividades da UFRJ no Polo Xerém.
● Definir e caracterizar Unidades de Gestão Territorial (UTG).
● Elaborar memorial descritivo das salas existentes nos blocos A, B e C.

62
● Construir método interno para a priorização de recursos.
● Elaborar projeto básico para troca do telhado dos blocos A, B e C.
● Contratar serviço de manutenção predial para reparos em banheiros, trocas de
portas e batentes danificados por cupins, janelas quebradas.
● Reformar, adequar e finalizar os blocos D e E para receber o Núcleo
Multidisciplinar de Pesquisa do Campus Duque de Caxias.
● Elaborar Regimento do Núcleo Multidisciplinar de Pesquisa do Campus Duque
de Caxias, para receber espaços físicos definidos como plataformas
multiusuário e de uso coletivo.
● Elaborar os projetos pedagógicos para implantação de três novos cursos de
graduação: Engenharia Biomédica, Medicina e Licenciatura Interdisciplinar em
Ciências.
● Elaborar plantas baixas de arquitetura e engenharia das edificações existentes.
● Criar acervo de plantas baixas do campus.

7.2 Diretrizes de Meio Ambiente, Áreas Verdes e Infraestrutura

● Desenvolver projeto urbanístico com previsão de áreas de convivência.


● Desenvolver programa de educação ambiental voltado para as comunidades do
entorno imediato e do município como um todo.
● Desenvolver projeto de estimativa e mapeamento da biodiversidade no
campus. Promover a divulgação desse mapeamento por meio de atividades de
extensão.
● Desenvolver e executar soluções sustentáveis do uso dos espaços livres, com
renda que se reverta para a sua manutenção.
● Garantir previsão orçamentária para as atividades de manutenção ambiental
continuada.
● Descupinizar o solo, respeitando os levantamentos da fauna edáfica.
● Ampliar as instalações elétricas para poder ligar aparelhos de ar-condicionado,
equipamentos dos laboratórios didáticos, entre outros.
● Ampliar o número de tomadas em salas de aula e setores administrativos.

63
● Elaborar projeto de melhoria na iluminação pública no entorno dos prédios e
por todo o campus.
● Atualizar plantas baixas da rede de abastecimento de água.
● Contratar empresa e serviço especializado para gerenciar o funcionamento da
estação de tratamento de esgoto.
● Atualizar plantas baixas da rede de esgotamento sanitário.
● Implantar um sistema de captação e reuso de água pluvial, utilizando as
piscinas existentes.
● Desenvolver plano de gestão de resíduos sólidos para o campus.
● Desenvolver e executar projetos para a construção de abrigos e outras medidas
para disciplinar o armazenamento temporário dos resíduos sólidos.
● Ordenar ações de reciclagem, buscando efetividade e maior abrangência.
● Desenvolver e executar projetos para a gestão de Resíduos de Equipamentos
Eletroeletrônicos (REEE).
● Desenvolver instâncias de competência unificada para a gestão da arquitetura
das redes e as tecnologias envolvidas.
● Desenvolver mapeamento físico e lógico das redes e seus elementos.
● Desenvolver mapa de risco, no qual as vulnerabilidades e os parâmetros de
obsolescência dos elementos da rede TIC possam ser indicados.
● Buscar novas alternativas para a instalação do sistema de telefonia fixa.

7.3 Diretrizes de Mobilidade e Transporte

● Ampliar horários do ônibus intercampi, entre a Cidade Universitária, na Ilha do


Fundão, e o Campus Duque de Caxias.
● Articular agendas de conversas com os entes governamentais e empresas de
transporte público para solicitar e reforçar a importância da implantação do
bilhete único universitário intermunicipal.
● Articular agendas de conversas com a Prefeitura de Duque de Caxias e
empresas de ônibus que atendem ao município sobre a importância de ampliar
e melhorar a qualidade e eficiência do transporte público coletivo para o
distrito de Santa Cruz da Serra, onde está localizado o Campus Duque de Caxias.

64
7.4 Diretrizes de Patrimônio e Cultura
● Criar acervo físico e digital sobre sua curta história, desde o início da sua
concepção, em 2009, até os dias de hoje.
● Criar cultura local de preservação do patrimônio histórico, ainda que recente.
● Fortalecer a biblioteca, investindo em melhorias físicas e ampliação do acervo.

7.5 Diretrizes de Segurança


● Levantar anualmente o estado de conservação das edificações.
● Implantar um sistema de videomonitoramento de todo o campus e suas
estruturas prediais.
● Aumentar o corpo técnico do Eplan-Duque de Caxias com, pelo menos, mais um
engenheiro e um arquiteto.
● Realizar estudos técnicos para ampliar os números de tomadas de 110V e 220V,
bem como a rede de baixa tensão dos blocos A, B e C.
● Construir estacionamento coberto equipado com painéis fotovoltaicos.
● Elaborar projeto de acessibilidade para melhorar as condições dos blocos A, B e
C.
● Instalar novo posto de monitoramento para serviço de segurança nos fundos do
campus, uma vez que essa região é distante da guarita instalada na entrada.

8. Diretrizes para o Campus Museu Nacional


O Campus Museu Nacional é um espaço universitário de grande relevância para o
patrimônio nacional e municipal. Ele é composto pela área do Museu Nacional (Palácio
de São Cristóvão), pelo Horto Botânico e pelo terreno destinado ao novo Campus de
Pesquisa e Ensino do Museu Nacional/UFRJ. Os principais desafios para os próximos
anos são a reconstrução do Museu, devastado após o incêndio ocorrido em 2018, e a

65
construção do novo campus, que irá abrigar cursos de graduação e pós-graduação
ligados ao Museu.

Figura 28: Mapa geral do campus Museu Nacional

8.1 Palácio de São Cristóvão


Figura 29: Foto aérea dos jardins e pátios do Museu Nacional

66
● Reconstrução completa do Museu Nacional, garantindo sua segurança e
sustentabilidade.
● Proposição de um estudo de fundos patrimoniais para manutenção de
coleções, de exposições permanentes e de atividades educativas relacionadas
às exposições permanentes.
● Criação de um grupo de trabalho para elaboração do Plano de Desenvolvimento
do Campus Museu Nacional.

8.2 Horto Botânico


Figura 30: Planta de localização das edificações do Horto Botânico do Museu Nacional

67
O Horto Botânico é composto por aproximadamente 20.000m2 de áreas verdes e de
20.000m2 de áreas construídas. Esse espaço foi anexado ao Museu Nacional, em 1896,
e, desde então, suas áreas verdes têm sido destinadas ao cultivo de plantas de vários
ecossistemas brasileiros, de espécies exóticas, de experimentações biológicas e de
educação ambiental para estudantes em diferentes níveis.

Mesmo tendo sido incluído no tombamento federal (Iphan) do Museu Nacional, em


1938, o Horto Botânico perdeu, nos anos 1950, uma grande área para a construção das
avenidas do entorno, o que implicou em sua reestruturação de acordo com os novos
contornos. Desde 1987, o Museu Nacional e o Horto fazem parte do Corredor Cultural
de São Cristóvão.

Entre as edificações notáveis, destacam-se aquelas do Horto Antigo, datadas de 1910,


como o lago das vitórias régias, tanques, sistema de canais com pequenas pontes,
sistema de comportas para cultivo de plantas aquáticas, uma antiga caixa de água
sobre torre de pedra, e tanques de concreto para irrigação. Na busca por desocupar o
Paço Imperial ao longo dos anos, as diversas direções do Museu Nacional se
empenharam em retirar dele as atividades de pesquisa. Foram, então, transferidos
para o Horto Botânico em 1989: a Biblioteca Central do Museu Nacional; e os edifícios
do Setor de Celenterologia (Departamento de Invertebrados, DI, anos 1980), dos
Departamentos de Vertebrados (DV, anos 1990) e de Botânica (DB, anos 2000). Há
ainda a Casa de Pedra e a antiga Central de Água Gelada da Biblioteca, que abrigam
parte do acervo arqueológico não afetado pelo incêndio; o prédio de ensino, o prédio
de apoio, a Casa de Vegetação, a garagem, o restaurante e o dermestério. Cabe
salientar que, na década de 1990, foi iniciada a elaboração de um grande projeto para
alocação de todos os departamentos, administração, ensino e pesquisa no Horto, não
tendo sido autorizado pelo Iphan.

Um dos grandes desafios institucionais que se colocam neste momento no Horto é o


retorno ao sistema presencial pós-pandemia, aliado à ocupação do Programa de
Pós-graduação em Antropologia Social (PPGAS) no edifício da biblioteca,
recém-reformado. O edifício de ensino, os departamentos e setores, e agora o edifício
da biblioteca recebem estudantes dos diversos programas do Museu Nacional:

68
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social − PPGAS (193 estudantes),
Programas de Pós-graduação em Arqueologia − PPGArq (53), Botânica − PPGBot (60),
Linguística e Línguas Indígenas, − Proflind (60), Zoologia − PPGZoo (110) e Patrimônio
Geológico e Paleobiológico − PPGeo (26). O retorno às atividades presenciais dos
programas traz junto uma elevada demanda por áreas de convivência, locais para
alimentação e acolhimento desses 502 estudantes. Além disso, a ocupação do terceiro
andar pelo PPGAS e toda demanda necessária para seu pleno e adequado
funcionamento precisam ser equacionadas.

Com a recente reforma da biblioteca, o edifício do Departamento de Vertebrados,


construído na década de 1990, é o que demanda maior intervenção. Para isso, deve-se
considerar a modernização de banheiros para torná-los acessíveis, substituição de
elevadores, reforma da fachada, dentre outras ações.

Ações prévias necessárias a qualquer intervenção no Horto Botânico (HB)

● Elaboração de um plano diretor para o Horto Botânico, visando atualizar seu


uso e ocupação.
● Realização de estudo e orçamento preliminares para contratar levantamento
físico (incluindo topografia) e histórico do Horto Botânico, que servirá de base
para as intervenções.

Diretrizes imediatas (meses):

● Ações emergenciais nas áreas verdes.


● Manutenções periódicas de serviço de vigilância, áreas verdes, edificações,
grandes equipamentos, elevadores, sistemas de ar-condicionado, câmeras de
segurança. Limpeza de bueiros, caixas d'água, telhados. Remoção de raízes em
rede hidráulica. Vistorias estruturais periódicas dos prédios. Dedetizações
periódicas em coleções de plantas, vertebrados, insetos e demais
invertebrados.
● Segurança: recuperação de todo o cercamento, instalação de sistema moderno
de câmeras de segurança, aumento do efetivo de vigilantes, implantação de
iluminação adequada nas áreas externas, avaliação das instalações elétricas em

69
todos os prédios (exceto na biblioteca), prosseguimento da adequação do
armazenamento de produtos inflamáveis.
● Reforma geral do térreo do prédio de apoio para abrigar funcionários da
vigilância, limpeza e jardinagem; pintura externa; e reforma do telhado.
● Reforma do prédio de ensino, incluindo solução para o problema de
abastecimento de água tratada; e colocação imediata de sistema de bombas.

Diretrizes de curtíssimo prazo (um ano):

● Manutenção das áreas verdes.


● Descupinização.
● Restabelecimento do Jardim de Restinga.
● Estabelecimento de área de convivência na porção sul da biblioteca.
● Iluminação: contratação continuada de serviços de manutenção predial, troca
de iluminação interna para LED, elaboração de projeto para iluminação externa.
● Eletricidade: contratação continuada de serviços de manutenção predial,
finalização e reforma elétrica do Departamento de Vertebrados, avaliação das
condições elétricas do conjunto de prédios.
● Aparelhos de ar-condicionado: estabelecimento de contrato de manutenção
preventiva e corretiva para eles; manutenção emergencial do sistema do
Departamento de Botânica.
● Transferência dos Departamentos de Geologia e Paleontologia (DGP), de
Celenterologia (Departamento de Invertebrados, DI) e de Entomologia (DE) para
os prédios provisórios em construção.
● Reforma geral do prédio das Secretarias de Pós-graduação (PPGArq, PPGeo,
PPGZoo).
● Reforma e manutenção dos prédios que abrigam as coleções de arqueologia.
● Elaboração de projeto para ocupação da área junto ao restaurante como área
de convivência qualificada.

Diretrizes de curto prazo (dois anos):

● Execução de jardim no entorno da biblioteca.

70
● Intervenção no Horto Antigo, visando à visitação.
● Desenvolvimento de projetos culturais nas áreas verdes para grupos de
estudantes. Para a retomada e implantação de novos projetos, faz-se necessário
o retorno das condições adequadas, como ações emergenciais nas áreas
verdes, reforma e modernização de espaços a serem utilizados.
● Instalações hidrossanitárias: elaboração de projeto de redistribuição da água
tratada e de esgotamento sanitário; avaliação de sistema de abastecimento de
água tratada pela Águas do Rio, quantificando o consumo; solicitação de
aumento de vazão na entrada principal do Horto; manutenção de instalações
hidrossanitárias em todos os prédios.
● Internet: revisão da estrutura cabeada antiga em todos os prédios (exceto na
biblioteca), aumento do número de acessos, elaboração de projeto para instalar
redundância de internet nos três campi.
● Impermeabilizações.
● Elevadores: reforma dos elevadores da biblioteca, troca de elevador do
Departamento de Vertebrados, troca de peças do elevador do Departamento
de Botânica.
● Reforma da Casa de Vegetação, com recuperação do telhado, reforma elétrica e
hidráulica, envernizamento, recuperação de portas e do teto retrátil.
● Reforma externa e interna da pequena construção onde se localizam o
dermestério e a sala da Seção de Assistência ao Ensino. O objetivo é ampliar o
uso, para abrigar o preparo de vertebrados para coleções e exposições.
● Reforma do prédio da garagem e de seu entorno.
● Intervenção no espaço ao fundo da Biblioteca Central, qualificando-o para
tornar-se área de convivência para o corpo social.
● Elaboração de projeto de implantação de novas guaritas.

Diretrizes de médio prazo (três a cinco anos):

● Elaboração de plano de combate a incêndio e pânico.


● Projetos e obras de adequação da acessibilidade.
● Elaboração de projeto integrado para coleta e descarte de resíduos no HB.

71
● Reforma do Departamento de Vertebrados, abrangendo modernização de rede
hidrossanitária, banheiros, implantação de acessibilidade, substituição de
elevadores, reforma da fachada, adequação à legislação de bombeiros, dentre
outras ações.
● Reforma do Departamento de Botânica, abrangendo requalificação do sistema
central de água gelada do condicionamento de ar e do sistema de
abastecimento de água; instalação de cobertura da máquina externa do sistema
de ar-condicionado.
● Reforma do Herbário, abrangendo implementação de novo sistema de
refrigeração; modernização de sistema de câmeras de segurança; manutenção
elétrica, instalação de luminárias e adequação de luminárias para lâmpada
tubular de LED.

8.3 Campus de Pesquisa e Ensino

Figura 31: Esquema de implantação das instalações no campus de pesquisa e ensino do


Museu Nacional

72
O Campus de Pesquisa e Ensino Museu Nacional/UFRJ é a realização do
planejamento iniciado há décadas na instituição a partir da compreensão e do
amadurecimento de estudos acerca do patrimônio cultural e científico, sua relevância e
sua preservação. O Seminário Franco-Brasileiro de 1995, realizado no Museu Nacional,
é tido como marco do desenvolvimento das ideias sobre a importância da preservação
do patrimônio, adequando-se às necessidades das atividades acadêmicas e dos
trabalhadores. O Seminário teve como um dos principais resultados a premissa de que
o Palácio de São Cristóvão deveria ser espaço dedicado às exposições e às atividades
educativas, considerando que essa representa a mais adequada opção de guarda e de
preservação para as diversas tipologias do patrimônio pertencentes ao Museu
Nacional.

Assim, os anos subsequentes apresentam avanços significativos no


planejamento da liberação de áreas do Palácio com a transferência das atividades
acadêmico-científicas e administrativas para outras edificações. O Horto Botânico foi o
principal centro de execução e dos planejamentos, onde foram construídos prédios
com esse fim, desde a década de 1980. Infelizmente, os avanços ocorreram em um
ritmo aquém das necessidades da instituição.

Em 2005, após a construção de uma nova edificação, com transferência do


Departamento de Botânica, o Iphan declarou a suspensão da construção de novas
edificações na área do Horto, bem tombado dentro do conjunto do Parque da Quinta
da Boa Vista. O planejamento estabelecido, com a construção no Horto Botânico de
edificações para abrigar os departamentos acadêmicos, seus respectivos laboratórios e
suas reservas técnicas de coleções, foi suspenso e a instituição retomou seu
posicionamento de busca por espaços externos para sua readequação.

Em 2017, no processo de constituição da colaboração financeira com o BNDES,


por sugestão do Iphan/RJ, iniciou-se o empenho para a doação de área contígua ao
Parque da Quinta da Boa Vista, que poderia abrigar toda a área acadêmica, científica e
administrativa do Museu Nacional. Após o trágico incêndio vivenciado, e após quase 30
anos da realização do Seminário Franco-Brasileiro, o Museu Nacional possui a desejada

73
área acadêmica, que já permite a reconstrução da instituição em sua completude,
ocorrendo da maneira adequada, conforme anteriormente planejado.

O palácio histórico já se encontra em fase inicial de restauração e, juntamente à


concepção e realização das novas exposições, é objeto do Projeto Museu Nacional
Vive, colaboração coordenada entre a UFRJ, a Unesco e o Instituto Cultural Vale. O
Horto Botânico tem sido espaço primordial após o incêndio, abrigando todas as áreas
atingidas. Atualmente, teve um dos seus principais prédios reformados (a biblioteca), e
é objeto de grupo de trabalho interno para levantamento de todas as necessidades de
manutenção e requalificação da importante área verde.

O campus é a principal ponte entre o Museu Nacional e seu passado, presente e


futuro. A área, além de abrigar os setores que perderam todos os bens e espaços,
guarda o que pôde ser salvo e abrigará o que não foi atingido. Além disso, as próximas
gerações de pesquisadores e demais funcionários já dispõem de área para
possibilidade de desenvolvimento, indispensável para o aperfeiçoamento da instituição
universitária. Apresenta-se, agora, o planejamento prévio indispensável e parcialmente
em desenvolvimento, para a reconstrução do Museu Nacional: Emergencial; Fase 1;
Fase 2; Fase 3.

Diretrizes emergenciais:

● Elaboração do Plano Diretor do Campus.


● Execução de acessibilidade ao Centro de Visitantes.
● Dedicação de equipe para acelerar os trâmites administrativos e técnicos que
viabilizem a continuidade em cronograma adequado do contrato de
infraestrutura em andamento.
● Contratação continuada dos serviços de varrição e limpeza, poda de árvores,
combate a pragas.
● Ampliação do convênio existente para contemplar a 2ª fase da infraestrutura
que garanta o uso adequado nas novas edificações.

Diretrizes até 2023

74
● Conclusão das obras dos módulos emergenciais para atendimento das
atividades dos departamentos.
● Execução das obras do prédio do Laboratório de Manuseio de Coleções em
Meio Líquido (LMCL).
● Execução das obras do prédio do Laboratório de Taxidermia.
● Elaboração dos projetos básico e executivo do Laboratório de Manuseio de
Coleções Secas (LMCS).
● Elaboração de anteprojeto e estudo preliminar do prédio de gabinetes e
laboratórios dos departamentos.
● Elaboração de anteprojeto e estudo preliminar do prédio dos setores
administrativos e da Direção.
● Elaboração de anteprojeto e estudo preliminar do prédio dos programas de
pós-graduação (salas de aulas e estudos).

Diretrizes até 2027:

● Elaboração de projeto de restauração do portal.


● Fechamento da via entre o campus e o Horto para circulação de veículos e
ativação da via paralela à rede ferroviária.
● Construção do Laboratório de Manuseio de Coleções Secas (LMCS).
● Elaboração dos projetos básico e executivo do prédio de gabinetes e
laboratórios dos departamentos.
● Elaboração dos projetos básico e executivo do prédio dos setores
administrativos e da Direção.
● Elaboração dos projetos básico e executivo do prédio dos programas de
pós-graduação (salas de aulas e estudos).

Diretrizes até 2032:

● Execução das obras do prédio de gabinetes e laboratórios dos departamentos.


● Execução das obras do prédio dos setores administrativos e da Direção.
● Execução das obras do prédio dos programas de pós-graduação (salas de aulas
e estudos).

75
9. Diretrizes para unidades externas
Centro Brasileiro de Altos Estudos (Cbae)

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos e o Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ planejam


ampliar sua atuação a partir de duas iniciativas: o Instituto do Futuro − Pensando o
Desenvolvimento do Brasil em Bases Sustentáveis − e a Universidade do Futuro.
Visando se estabelecer como uma centralidade que viabilize a pesquisa em rede e
integre o conhecimento da Universidade em relação ao futuro da sociedade, duas
principais diretrizes se estabelecem:

● restauração completa do prédio principal;


● manutenção do conjunto edificado existente.
Valongo

● construção de auditório.
● realização de obras de urbanização e paisagismo, e manutenção do conjunto
edificado existente.

Outras unidades externas

Valongo, CBAE e demais unidades externas podem seguir as Diretrizes de uso e


ocupação de edificações (3.4) e para conservação integrada dos imóveis tombados
(3.5) da UFRJ:

● Centro Brasileiro de Altos Estudos (CBAE)


● Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN)
● Escola de Música
● Escola de Música - Superpesa
● Faculdade de Direito (FND)
● Hospital Escola São Francisco de Assis (HESFA)
● Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS)
● Instituto de Ginecologia
● Maternidade Escola
● Observatório do Valongo
● Praça da República 22
● Polo Casa da Pedra

76
10. Implementação, monitoramento e revisões
O Comitê Técnico do Plano Diretor elencou formas de monitoramento do cumprimento
das diretrizes e cenários previstos:

● Criação da Comissão de Análise de Projetos e Obras (Capo): foi instituída de


modo permanente, através da Portaria nº 978, de 9 de fevereiro de 2022, com a
finalidade de assessorar a Reitoria quanto à conformidade de novos projetos e
obras ao Plano Diretor UFRJ 2030.
● Manutenção do Comitê Técnico do Plano Diretor 2030, com menor quantidade
de membros e com encontros extraordinários para acompanhar a
implementação e para monitorar os critérios e prioridades na alocação dos
recursos.
● Utilização do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da UFRJ para registro das
orientações e dos documentos elaborados.
● Manutenção do site do Plano Diretor para divulgação de documentos e como
canal de comunicação com a comunidade acadêmica.
● Atualização regular das informações georreferenciadas publicadas em Sistema
de Informação Geográfica (SIG).

● Fortalecimento do fluxograma do macroprocesso de contratações de obras e


serviços de engenharia na UFRJ conforme ato normativo a ser publicado pela
Reitoria e disponibilizado no site do ETU.
● As recomendações constantes no Caderno de Diretrizes serão reavaliadas ou
revisadas em datas específicas ou convocadas excepcionalmente pelo Gabinete
da Reitoria a partir de algum fato extraordinário.

10.1. Método para elaboração dos planos de desenvolvimento de


outros campi e unidades externas

Os planos de desenvolvimento para os polos de Macaé e Duque de Caxias, para o


Campus do Museu Nacional e para as unidades externas dependem do
aprofundamento das informações disponíveis sobre cada um desses espaços. A
principal diretriz para esses campi é a complementação e sistematização das
informações sobre sua infraestrutura urbana e predial, abrangendo o escopo dos seis

77
temas indicados pela metodologia do PDUFRJ 2030. A elaboração desses planos de
desenvolvimento consta como uma das atividades da etapa de implementação do
PDUFRJ 2030.

O envolvimento de membros locais do corpo docente, discente e técnico nas etapas de


análise e síntese é fundamental para a aderência e alcance do plano de
desenvolvimento a ser elaborado.

A construção do plano de desenvolvimento deve percorrer, minimamente, os seguintes


passos:

1. Composição da equipe envolvida: GT e coordenador local com apoio da PU, do


Eplan PU e PR-6. Os GTs devem contar com especialistas nos temas estabelecidos em
metodologia, a saber: diretrizes e parâmetros urbanos e arquitetônicos; infraestrutura,
áreas verdes e meio ambiente; mobilidade e transporte; patrimônio e cultura;
segurança; e viabilidade financeira.
2. Levantamento das informações necessárias para completar o mapeamento,
conforme escopo dos grupos temáticos, estabelecido em metodologia.
3. Levantamento de informações conforme a metodologia Reab – Ifes.
4. Sistematização e publicação da situação atual, com apoio do Eplan PU e do Eplan
local.
5. Relatoria e resumo executivo.
6. Sistematização e publicação do plano geral, com apoio do Eplan PU e do Eplan local.

78
11. Créditos
REITORIA

PROFESSORA DENISE PIRES DE CARVALHO

Reitora

PROFESSOR CARLOS FREDERICO LEÃO ROCHA

Vice-Reitor

LUCIA ABREU ANDRADE

Chefe de Gabinete da Reitoria

PROFESSORA GISELE VIANA PIRES − Pró-Reitora de Graduação (PR-1)

PROFESSORA DENISE MARIA GUIMARÃES FREIRE − Pró-Reitora de Pós-Graduação e

Pesquisa (PR-2)

PROFESSOR EDUARDO RAUPP DE VARGAS − Pró-Reitor de Planejamento,

Desenvolvimento e Finanças (PR-3)

LUZIA DA CONCEIÇÃO DE ARAUJO MARQUES − Pró-Reitora de Pessoal (PR-4)

PROFESSORA IVANA BENTES OLIVEIRA − Pró-Reitora de Extensão (PR-5)

ANDRÉ ESTEVES DA SILVA − Pró-Reitor de Gestão & Governança (PR-6)

ROBERTO VIEIRA − Pró-Reitor de Políticas Estudantis (PR-7)

JOSE CEZAR RODRIGUES DOS SANTOS − Diretor do ETU

MARCOS BENILSON GONÇALVES MALDONADO − Prefeito

COMITÊ TÉCNICO DO PLANO DIRETOR 2030

Coordenação-geral

Prof. Carlos Frederico Leão Rocha − Presidente

Prof. Walter Issamu Suemitsu − Coordenador Técnico

Maria Odete Ramim França de Souza − Secretária-Geral

Renate Kroll − Secretária-Geral

Coordenação dos grupos temáticos

Profa. Andrea de Lacerda Pessôa Borde − Prourb/FAU

79
Prof. Luiz Carlos Delorme Prado − Instituto de Economia

Profa. Susana Beatriz Vinzon − Poli

Profa. Vera Regina Tângari − Proarq/FAU

Prof. Wendell Diniz Varela − FAU

Ivan Ferreira Carmo − Coppe

Coordenação das comissões

Nelson Oliveira Santos − PR-3

Ana Clara Meirelles de Miranda − ETU

Jacira Saavedra Farias − ETU

Monica Infante de Oliveira de Souza − ETU

Demais membros

Prof. Antonio Mateo Solé-Cava − Instituto de Biologia

Artur Rivello de Moura Fortes − PR-6

Beatriz Emilião Araújo − PU

Camile Paiva Gonçalves − Diretório-Central dos Estudantes

Fábio Bruno Oliveira − ETU

Prof. Juan Martin Otalora − Campus Duque de Caxias

Prof. Leandro Tomaz Knopp − Campus Macaé

Leonardo de Jesus Melo − Parque Tecnológico

Natália Silva Trindade − Associação de Pós-graduação

Prof. Ricardo Wagner − EBA

Vera do Carmo Rodrigues − PU

GRUPOS TEMÁTICOS

Grupo Temático 1 − Diretrizes e Parâmetros Urbanos e Arquitetônicos

Profa. Vera Regina Tângari − Proarq/FAU

Ana Clara Meirelles de Miranda − ETU

Prof. Alex Magalhães − Ippur

Profa. Andrea de Lacerda Pessôa Borde − Prourb-FAU

80
Beatriz Emilião Araújo − COUA/PU

Jacira Saavedra Farias − ETU

Profa. Madalena Ribeiro Grimaldi − EBA

Profa. Maria Ângela Dias − Proarq/FAU

Profa. Maria Paula Albernaz − Prourb/FAU

Mônica Infante de Oliveira de Souza − ETU

Prof. Rodrigo Rinaldi − Dpur/FAU

Prof. Rogerio Goldfeld Cardeman − FAU

Vera do Carmo Rodrigues − PU

Grupo Temático 2 − Meio Ambiente, Infraestrutura e Áreas Verdes

Profa. Susana Beatriz Vinzon − DRHIMA/Poli

Alexandre Garcia − ETU

Prof. Antonio Solé − IB/CCS

Beatriz Emilião Araújo − Coua/PU

Bruno Alevatto − Fundo Verde

Diego Luiz Fonseca − Doutorando do Peno/Coppe

Douglas Cortes − Decania do CT

Prof. Fernando Lima − PEU/Poli

Graciella Faico − Doutoranda de Psicologia

Jacira Saavedra Farias − ETU

Leila Sales − Cieu/PU

Prof. Marco Antônio Lemos Miguel − Instituto de Microbiologia/CCS

Prof. Marco Aurelio Passos Louzada − Prourb/FAU

Profa. Monica Pena − DRHIMA/Poli

Profa. Patrícia Maya − Prourb/FAU

Prof. Ricardo Wagner − EBA

Sergio Rodrigues Siqueira − Cieu/PU

Vera do Carmo Rodrigues − Coua/PU

81
Grupo Temático 3 − Mobilidade e Transporte

Ivan Carmo − Coppe

Prof. Carlos David Nassi − Poli

Eduardo Cezar Coelho − PU

Prof. Francisco R. Lopes − Coppe

Prof. Rômulo Orrico − Poli

Prof. Ronaldo Fazanelli Migueis − EBA

Profa. Susana Beatriz Vinzon − DRHIMA/Poli

Grupo Temático 4 − Patrimônio e Cultura

Profa. Andrea de Lacerda Pessôa Borde − Prourb/FAU

Ana Clara Meirelles de Miranda − ETU

Andrea Queiroz − DMI/Sibi/FCC

Claudia Carvalho − Simap/FCC

Profa. Claudia Nobrega − Proarq/FAU

Profa. Fabiola Zonno − Proarq/FAU

Profa. Letícia Castilhos − Prourb/FAU

Maurício Castilhos − Coprit/ETU

Paulo Bellinha − Coprit/ETU

Prof. Sergio Fagerlande − Prourb/FAU

Grupo Temático 5 − Segurança

Prof. Wendell Diniz Varela – FAU e Decania do CLA

Profa. Bianca Ortiz da Silva − CB/Decania do CCS

Prof. Carlos André Vaz Junior − EQ/CT

Douglas Machado Côrtes − Decania do CT

Fábio Bruno Oliveira − Epmac/ETU

Gil Louzano Peixoto de Alencar − Direção/ETU

82
Jacira Saavedra Farias − ETU

Justino Sanson Nóbrega − CPST/PR

Prof. Leopoldo Eurico Gonçalves Bastos − FAU

Prof. Marcos Martinez Silvoso − FAU

Profa. Monique Amaro de Freitas Rocha Nascimento − Poli/UFRJ-Macaé

Natália Rodrigues − CPST/PR

Prof. Roberto Machado Corrêa − Poli/CT e CPCI/ETU

Robson Gonçalves − Diseg/PU

Profa. Virgínia Verônica de Lima − DQA-IQ/CCMN

Ygor Moreira Medeiros − Dproj/ETU

Grupo Temático 6 − Recursos Financeiros

Prof. Luiz Carlos Delorme Prado − IE

Arthur Rivello de Moura Fortes − PR-6

Alex Ferreira Magalhães − Ippur

George Pereira da Gama Júnior − PR-3

Ivan Ferreira Carmo – Coppe

Mônica Infante de Oliveira de Souza − ETU

GRUPOS DE TRABALHO E REPRESENTAÇÃO

Grupo de Trabalho e Representação da Prefeitura Universitária

Marcos Benilson Gonçalves Maldonado − Prefeito

Celso José da Silva Almeida − Vice-Prefeito

Leandro Miranda Alves − Chefe de Gabinete

Vera do Carmo Rodrigues − Coordenação de Operações Urbano-Ambientais

Beatriz Emilião Araújo − Coordenação de Operações Urbano-Ambientais

Lenir Gomes − Coordenação de Operações Urbano-Ambientais

Sergio Rodrigues Siqueira − Coordenação de Infraestrutura Urbana

Leila Sales − Coordenação de Infraestrutura Urbana

83
Lucy Grisolia Rimes − Coordenação de Infraestrutura Urbana

Robson Gonçalves − Assessoria de Segurança/Diseg

Marcos Bade − Divisão de Transportes Públicos

Eduardo Cezar Coelho − Divisão de Transportes Públicos

Helcio Carlos Gomes − Subprefeitura do Campus Praia Vermelha

André Maximiano − Subprefeitura do Campus Praia Vermelha

Milton Madeira − Subprefeitura do Campus Macaé

Hélcio C. Carlos Gomes − Grupo de Trabalho da Vila Residencial

Jeferson Salazar − Grupo de Trabalho da Vila Residencial

Grupo de Trabalho e Representação do Escritório Técnico

José Cezar Rodrigues − Direção do ETU

Julio Cesar Cardoso − Assessoria da Direção

Gil Louzano Alencar − Assistente da Direção

Marta V. A. F. de Alencar − Divisão de Processos Internos

Aline S. Fayer − Divisão de Processos Internos

Luiz Paulo Molina − Divisão de Processos Internos

Albertino Alves Ribeiro − ETU Central

Alexandre Alvarez de Souza Martins − ETU Central

Ygor Moreira Medeiros − ETU Central

Fábio Bruno de Oliveira − ETU Central e Escritório de Planejamento de Macaé

Prof. Roberto Machado Correa − Coordenação de Projetos Contra Incêndio e Escritório

de Planejamento do Museu Nacional

Aline Braga de Oliveira − Coordenação de Projetos Contra Incêndio

Maurício Marinho Alves de Castilho − Coordenação de Preservação de Imóveis

Tombados

Agenor Ferreira de Sousa − Coordenação de Preservação de Imóveis Tombados

Patrícia de Rezende Ferreira − Coordenação de Preservação de Imóveis Tombados

Cláudia de Oliveira − Escritório de Planejamento do CCMN

84
Carlos Eduardo Lobo − Escritório de Planejamento do CCMN

Antônio Carlos Dias Rodrigues − Escritório de Planejamento do CLA

Raíssa Bezerra de Almeida Cruz − Escritório de Planejamento do CLA

João Pereira − Escritório de Planejamento do CCS

Douglas Cortes − Escritório de Planejamento do CT

Paula Lage Agrize − Escritório de Planejamento do CCJE CFCH

Marlon Lacerda França − Escritório de Planejamento da PU

Ana Clara Meirelles de Miranda − Escritório de Planejamento da PU

Angelica Martins da Silva Costa − Escritório de Planejamento da PU

Anderson Rodrigues Vilela − Escritório de Planejamento da PU

Mônica Infante Souza − Escritório de Planejamento da PU

Jacira Saavedra Farias − Escritório de Planejamento da PU

COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO

Carine Prevedello − ECO

Cristiano Henrique − ECO

Marcelo Kischinhevski − ECO

Sérgio Duque Estrada − SGCOM

Sidney Rodrigues Coutinho − SGCOM

Victor França − SGCOM

OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
Guilherme Meirelles − Consultoria em georreferenciamento

Profa. Juliany Cola Fernandes Rodrigues − Duque de Caxias

Prof. Marcos Freitas − Ivig

Mariah Martins − Museu Nacional

ESTAGIÁRIOS E BOLSISTAS

Gabriel dos Santos de Oliveira − FAU

85
Gabriel Ferreira Fernandes − FAU

Gabriela Muniz − FAU

João Victor Campos Fonseca − ECO

Julia Maria Barbosa Maia − FAU

Leonardo Machado − Peno/Coppe

Maria Clara Palermo Meliande − FAU

Samanta Machado de Amorim − FAU

Thais Faria − FAU

Victoria Campos da Silva − FAU

Yrvin Gomes Duarte − FAU

86
12. Apêndices
Tabelas
APÊNDICE I - Tabela de Parâmetros da Cidade Universitária
APÊNDICE II - Tabela de Parâmetros da Praia Vermelha

Plantas Gerais
APÊNDICE III - Planta Geral da Cidade Universitária
APÊNDICE IV - Planta Geral da Praia Vermelha

Outros Documentos

APÊNDICE V - Metodologia do PD2030 

APÊNDICE VI - Diretrizes para UTGs localizadas na faixa de amortecimento 


APÊNDICE VII - Método para priorização de recursos 

Resumo Executivo de Diagnóstico e Diretrizes
APÊNDICE VI - Resumo Executivo de Diagnóstico e Diretrizes 

87
APÊNDICE I - TABELA DE PARÂMETROS DA CIDADE
UNIVERSITÁRIA

88
PARÂMETROS - CAMPUS CIDADE UNIVERSITÁRIA

TX DE TX DE
TIPO GABARITO
N° NOME SETOR CA OCUPAÇÃO PERMEABILIDADE USOS
UTG MÁXIMO
MÁXIMA MINIMA
Setor de
PARQUE DO
1 4A conservação - - - - -
CATALAO
ambiental 1
Setor de
Comercial I;
2 5A NIDES conservação 0,20 10% 50% 10m
Serviços I e II
ambiental 2
Comercial I;
Setor Institucional
3 3B DIPRO 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
4 3A ALOJAMENTO 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Setor de
Comercial I;
5 5B BOMBEIROS conservação 0,20 10% 50% 10m
Serviços I e II
ambiental 2
Setor de
Comercial I;
6 5C CENIMP conservação 0,20 10% 50% 10m
Serviços I e II
ambiental 2
Comercial I;
Setor Institucional
7 3C CCS2 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
8 3D - 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
POLO DE Setor Institucional
9 3E 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
BIOTECNOLOGIA de interesse público
e III
Comercial I;
CAMPOS
10 6A Setor de Transição 1,00 30% 30% 20m Serviços I, II
EDUCAÇÃO FÍSICA
e III
Comercial I;
POLO DE Setor Institucional
11 3F 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
BIOTECNOLOGIA de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
12 2B EEFD 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
13 2A CCS 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Setor de
Comercial I;
14 5H - conservação 0,20 10% 50% 10m
Serviços I e II
ambiental 2
Comercial I;
ESTACIONAMENTO
15 6G Setor de Transição 1,00 30% 30% 20m Serviços I, II
CCS
e III

89
TERMINAL DE
16 7D Setor Sistema Viário - - - - -
INTEGRAÇÃO
Comercial I;
Setor Institucional
17 1A IPPMG 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
18 7B BRT Setor de Transição 1,00 30% 30% 20m Serviços I, II
e III
Comercial I;
SUBESTAÇÃO DA
19 7A Setor de Transição 1,00 30% 30% 20m Serviços I, II
LIGHT
e III
Comercial I;
Setor Institucional
20 2R HU 2,5 50% 30% 70m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
21 2C RU CENTRAL 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
22 6B QUADRAS EEFD Setor de Transição 1,00 30% 30% 20m Serviços I, II
e III
Comercial I;
23 6C PÇ EDSON SAAD Setor de Transição 1,00 30% 30% 20m Serviços I, II
e III
Comercial I;
ESCOLAS DO Setor Institucional
24 3H 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
AMANHÃ de interesse público
e III
Setor de
25 4K ORLA CANAL - III conservação - - - - -
ambiental 1
Comercial I;
Setor Institucional
26 2D PU, ETU 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Setor de
Comercial I;
27 5I HORTO conservação 0,20 10% 50% 10m
Serviços I e II
ambiental 2
CAMPO DE Comercial I;
Setor Institucional
28 3I FUTEBOL 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
SINDICATO e III
CAMPO DE Comercial I;
Setor Institucional
29 3J FUTEBOL 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
SINDICATO e III
Comercial I;
Setor Institucional
30 2F CEPEL 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
31 2G CENPES 1,00 50% 30% 40m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
32 2H CCMN 1,00 50% 30% 40m Serviços I, II
de interesse público
e III

90
Setor de
Comercial I;
33 5D CLUBE PETROBRAS conservação 0,20 10% 50% 10m
Serviços I e II
ambiental 2
Comercial I;
Setor Institucional
34 2I CESA E CEDAE 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Setor de
35 4I GEOBAGS - II conservação - - - - -
ambiental 1
Comercial I;
36 7C LAMSA Setor de Transição 1,00 30% 30% 20m Serviços I, II
e III
Comercial I;
Setor Institucional
37 3G CT2 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
38 2K CT 1,00 50% 30% 40m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
39 2E CENPES 2 1,00 50% 30% 35m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
40 3K LADETEC 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
41 6D - Setor de Transição 1,00 30% 30% 20m Serviços I, II
e III
Comercial I;
Setor Institucional
42 2J LETRAS 1,00 50% 30% 35m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
43 3L - 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Setor Parque da Comercial I;
44 5G PARQUE DA ORLA 0,05 5% 80% 10m
Orla Serviços I e II
Comercial I;
Setor Institucional
45 2L IEN 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor Institucional
46 1B JMM 1,00 50% 30% 48m Serviços I, II
de interesse público
e III
Comercial I;
Setor de pesquisa e
Serviços I, II
desenvolvimento
47 2O CETEM 1,00 50% 30% 20m e III;
com características
Industrial I e
industriais
II
Comercial I;
Setor Institucional
48 2M COPPEAD / ESCOLA 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
de interesse público
e III

91
Comercial I;
ESTACIONAMENTO Setor Institucional
49 2N 1,00 50% 30% 20m Serviços I, II
COPPEAD de interesse público
e III
Comercial I;
Setor de pesquisa e
Serviços I, II
desenvolvimento
50 2P CLARO 1,00 50% 30% 20m e III;
com características
Industrial I e
industriais
II
Comercial I;
HORTO PARQUE
51 6E Setor de Transição 1,00 30% 30% 20m Serviços I, II
TECNOLOGICO
e III
Comercial I;
52 6F PRÓ REITORIAS Setor de Transição 1,00 30% 30% 20m Serviços I, II
e III
Comercial I;
Setor de pesquisa e
Serviços I, II
desenvolvimento
53 2Q ZONA INDUSTRIAL 1,00 50% 30% 20m e III;
com características
Industrial I e
industriais
II
POLO INTEGRADO Setor de
Comercial I;
54 5F DE RESÍDUOS conservação 0,20 10% 50% 10m
Serviços I e II
SÓLIDOS (POMAR) ambiental 2
Uso de
Concessionár
PARQUE Setor Parque
55 8 60% a 70% 20% 12 a 24m ios e
TECNOLÓGICO Tecnológico
Complexo de
Serviços
Setor de
56 4D ORLA BAÍA - III conservação - - - - -
ambiental 1
57 9 VILA RESIDENCIAL Setor Residencial - - - - -
Setor de
58 4C ORLA BAÍA - II conservação - - - - -
ambiental 1
Setor de
59 4B ORLA BAÍA - I conservação - - - - -
ambiental 1
Setor de
60 4E ORLA BAÍA - IV conservação - - - - -
ambiental 1
Setor de
61 4F ORLA BAÍA - V conservação - - - - -
ambiental 1
Setor de
62 4G ORLA CANAL - I conservação - - - - -
ambiental 1
Setor de
63 4H GEOBAGS - I conservação - - - - -
ambiental 1
Setor de
64 4J ORLA CANAL - II conservação - - - - -
ambiental 1

92
PÇ GIULIO
65 7 Setor Sistema Viário - - - - -
MASSARANI
PÇ SAMIRA NAHID
66 7 Setor Sistema Viário - - - - -
MESQUITA

LARGO WANDA DE
67 7 Setor Sistema Viário
OLIVEIRA

68 7 - Setor Sistema Viário - - - - -

PARQUE DA ORLA - Setor Parque da Comercial I;


69 6G 0,05 5% 80% 10m
EIXO Orla Serviços I e II
Setor de
Comercial I;
70 5E XISTOQUÍMICA conservação 0,20 10% 50% 10m
Serviços I e II
ambiental 2
POSTO DE -
71 7 Setor Sistema Viário - - - -
GASOLINA

Observações:

1) As volumetrias pré-existentes serão respeitadas.


2) As novas edificações ficam restritas ao gabarito de 20m de altura.
3)Torres de infraestrutura podem ultrapassar a altura estabelecida, se houver
justificativa técnica.
4)Para maiores informações sobre regulamento de uso do solo do Parque Tenológico
consultar documento completo no site:
https://www.parque.ufrj.br/wp-content/uploads/2018/03/REGULAMENTO-DE-USO-D
O-SOLO-2018_TC.pdf

93
APÊNDICE II - TABELA DE PARÂMETROS DO CAMPUS
PRAIA VERMELHA

94
PARÂMETROS - CAMPUS PRAIA VERMELHA

Definidos pelo PD2030 da UFRJ Conforme Decreto 322 de 1976 - ZR3 e Decreto 1446 de 78
TAXA DE TX DE
TIPO GABARITO
Nº NOME SETOR DIRETRIZ IAT OCUPAÇÃO PERMEABILIDADE USOS
UTG MÁXIMO
MÁXIMA MINIMA
Não são
Comercial I;
PALÁCIO Edificações permitidas
1 1A SET 3,50 70% 10% 20m Serviços I, II e
UNIVERSITÁRIO tombadas novas
III
construções
Não são
TEATRO Comercial I;
Edificações permitidas
6 1B QCORPO SET 3,50 70% 10% 20m Serviços I, II e
tombadas novas
SANTO III
construções

Conforme Comercial I;
DECANIA CFCH Setor de
2 2A SER legislação 3,50 70% 10% 20m Serviços I, II e
E AULÁRIO Renovação
municipal III

BIBLIOTECA Conforme Comercial I;


Setor de
4 2B METÁLICA E SER legislação 3,50 70% 10% 20m Serviços I, II e
Renovação
COORDENAÇÃO municipal III

Reformas e
pequenos
Comercial I;
INSTITUTO DE Setor de acréscimos,
5 3A SCO 3,50 70% 10% 20m Serviços I, II e
PSIQUIATRIA Conservação conforme
III
legislação
municipal
Reformas e
INSTITUTO DE pequenos
Comercial I;
NEUROLOGIA Setor de acréscimos,
7 3B SCO 3,50 70% 10% 20m Serviços I, II e
DEOLINDO Conservação conforme
III
COUTO legislação
municipal
Área
prioritária
para
Setor de Comercial I;
EXPANSÃO acréscimo de
8 4A SEA Expansão 3,50 70% 10% 20m Serviços I, II e
ACADÊMICA área,
Acadêmica III
conforme
legislação
municipal
Reformas e
CASA DA pequenos
Comercial I;
CIENCIA, Setor de acréscimos,
9 3C SCO 3,50 70% 10% 20m Serviços I, II e
EDITORIA E Conservação conforme
III
NOVO AULÁRIO legislação
municipal
Área
prioritária
para
Setor de Comercial I;
EXPANSÃO acréscimo de
10 4B SEA Expansão 3,50 70% 10% 20m Serviços I, II e
ACADÊMICA área e novas
Acadêmica III
edificações,
conforme
legislação

95
municipal
Área
prioritária
para
Setor de
acréscimo de
11 4C GRÁFICA SEA Expansão
área,
Acadêmica
conforme Comercial I;
legislação Serviços I, II e
municipal 3,50 70% 10% 20m III
EQUIPAMENTO
12 5 Equipamento cultural, conforme legislação municipal
CULTURAL
Comercial I;
EIXO Área non
3 6A SAL Áreas livres 3,50 70% 10% 20m Serviços I, II e
MEMORIAL aedificandi
III

96
APÊNDICE III - PLANTA GERAL DA CIDADE UNIVERSITÁRIA

97
Para mais detalhes clique aqui.
98
APÊNDICE IV - PLANTA GERAL DO CAMPUS PRAIA VERMELHA

99
Para mais detalhes clique aqui.
100
APÊNDICE V - METODOLOGIA

101
INTRODUÇÃO

O Plano Diretor 2020, aprovado pelo Conselho Universitário em outubro de 2010 e


vigente até 2020, foi concebido em um contexto em que havia um significativo aporte
de recursos materiais e humanos disponíveis para expansão e reestruturação das
instituições federais de ensino superior. Além disso, a perspectiva de realização da
Copa do Mundo no Brasil em 2014 e das Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016 teve
influência nas propostas do referido plano, o que pode ser observado através da
importância atribuída a espaços para práticas esportivas na Universidade. Assim, o
plano propõe urbanizar a Cidade Universitária e concentrar nela as atividades
acadêmicas; ampliar a infraestrutura existente e as opções de transporte e acesso;
construir novas edificações acadêmicas e novos espaços livres para atividades de
esporte, cultura e lazer.

Em seus princípios, o Plano Diretor 2020 aponta a necessidade do planejamento


permanente e a longo prazo, do monitoramento das ações e da existência de
momentos de avaliação e revisão. Nessa lógica, em 2016 sofreu ajustes visando
contextualizar e absorver as significativas restrições orçamentárias que atingiram a
UFRJ desde 2013 e mais fortemente entre final de 2014 e 2015. Nesse momento,
também foi apontada a necessidade de empreender grandes reformas nas edificações
existentes, o que não havia sido adequadamente contemplado no plano original.

Avançando no tempo, em 2019 a UFRJ designou, através da Portaria 10.750, de


09.10.2019, a criação de um Comitê Técnico para elaborar um novo plano, que estará
em vigor entre os anos de 2021 e 2030. O Plano Diretor 2030 surge com o objetivo de
ser uma nova estrutura que dê respostas à atual realidade e aos novos desafios
enfrentados pela Universidade. Nesse sentido, busca indicar caminhos possíveis para
que, pelos próximos dez anos, a Instituição garanta uma base físico-territorial
adequada para o ensino de excelência, para os encontros e trocas de saberes, para a
inclusão social e para a assistência estudantil. Uma mudança importante em relação ao
plano anterior é a intenção de contemplar todos os campi e localidades onde a UFRJ
está implantada, o que o difere do Plano 2020, que tinha como objetivo concentrar as
atividades no Campus da Cidade Universitária.

102
Este documento consiste em uma proposta metodológica para nortear a elaboração do
novo plano. Foi desenvolvido de modo a contemplar os princípios norteadores
definidos pelo Comitê Técnico, a saber: a visão estratégica e institucional;
biossegurança; sustentabilidade socioambiental e econômico-financeira;
acessibilidade; integração interna na UFRJ e com a cidade; promoção de bem estar, de
convívio e de inclusão social através dos espaços físicos; construção coletiva; e
inovação, experimentação e transformação digital. Além disso, a dinâmica foi pensada
visando capilarizar as discussões através do envolvimento de atores diversos dentro da
comunidade acadêmica e objetivando, com isso, que o resultado final tenha aderência
e seja identificado como uma construção coletiva.

1. DIRETRIZES PARA UMA METODOLOGIA PARTICIPATIVA

O processo de desenvolvimento e elaboração do plano diretor deverá envolver atores


diversos da comunidade acadêmica, tendo em vista sua sustentabilidade pela inclusão
comunitária e pelo comprometimento institucional. Isso trará legitimidade ao plano e é
de suma importância para que a Reitoria execute as estratégias nele definidas para
garantir que a comunidade acadêmica realize as diretrizes e princípios estabelecidos.

1.1. Leitura Técnica e definição de grupos de trabalho

A leitura técnica será feita por equipes técnicas, que devem orientar e aportar aspectos
conceituais e metodológicos, conduzir o processo de trabalho e elaborar os produtos e
redação final do Plano Diretor. São elas:

1.1.1. Comitê Técnico do Plano Diretor (caráter deliberativo)

Atua em duas frentes principais:

- Coordenação de todo o processo; fornecimento das informações disponíveis na


Universidade, contribuindo com o debate e as definições do Plano Diretor; definição
das etapas de elaboração do PD; acompanhamento do processo de planejamento
participativo; e elaboração do produto final do Plano Diretor.

- Organização do processo participativo; comunicação e divulgação para a comunidade


acadêmica do andamento do Plano.

103
O comitê técnico contará com três comissões internas, estruturadas a partir de temas
norteadores. As comissões devem coordenar e consolidar em documento, as
informações obtidas e elaboradas durante o processo de desenvolvimento do plano.

A - Comissão de Urbanismo e Meio Ambiente

Seguem a composição e suas respectivas atribuições:

● Coordenadores: Coordenação e deliberação gerais; consolidação das


informações; articulação e consolidação das informações recebidas nos grupos
temáticos; definição do Partido Urbanístico e Ambiental.

● Corpo Técnico ETU: Pesquisa e levantamento de dados relacionados à


infraestrutura urbana e ambiental da Cidade Universitária; elaboração de
material gráfico; articulação e consolidação das informações recebidas nos
grupos temáticos; definição do Partido Urbanístico e Ambiental.

● Corpo Técnico e Acadêmico da Praia Vermelha e Unidades Isoladas (Eplans):


Pesquisa e levantamento de dados relacionados à infraestrutura urbana e
ambiental da Praia Vermelha e Unidades Isoladas; elaboração de material
gráfico; articulação e consolidação das informações recebidas nos grupos
temáticos; definição do Partido Urbanístico e Ambiental.

● Corpo Técnico PU: Pesquisa e levantamento de dados relacionados à


infraestrutura urbana e ambiental da Cidade Universitária, Praia Vermelha e
Unidades Isoladas.

B - Comissão de Viabilidade jurídica e econômica

Seguem a composição e suas respectivas atribuições:

● Coordenadores: Coordenação e deliberação gerais, consolidação das


informações. Articulação e consolidação das informações recebidas nos grupos
temático, com especial atenção com relação ao Grupo Temático 6 (Recursos
Financeiros, Cessões, Legislação e Viva UFRJ)

104
● Corpo Técnico da PR6, da PR3

C - Comissão de Comunicação

Seguem a composição e suas respectivas atribuições:

● Coordenadores: Coordenação e deliberação gerais; consolidação das


informações; planejamento das dinâmicas das reuniões externas ao Comitê;
distribuição e sistematização de pesquisas e questionários.

● CoordCOM: Divulgação institucional das ações realizadas pelo comitê para a


comunidade acadêmica, elaboração e gestão do site, articulação do diálogo e
devolutivas.

● TIC: Apoio à coleta de dados por formulários; suporte e implantação de mesas


redondas e apresentações on line ao vivo.

● Secretaria: Comunicação por email, envio de materiais, calendário, avisos gerais


para o comitê e demais atores do processo.

1.1.2. Grupos Temáticos (caráter consultivo e propositivo)

A UFRJ possui um notório quadro discente e docente que desenvolve importantes


pesquisas no contexto brasileiro e internacional. O processo de revisão e
monitoramento do Plano Diretor exige a articulação de diversas áreas do
conhecimento. Entendemos que a necessidade de Revisão do Plano Diretor será uma
boa oportunidade de interdisciplinaridade e troca de experiências. Os campi da UFRJ
deverão ser laboratórios de inovação, abertos à formulação de novas práticas e
políticas públicas.

Neste sentido, o Comitê do Plano Diretor buscou identificar pesquisadores da UFRJ (e


também de outras instituições) que pudessem participar do processo de revisão do
Plano como consultores e elaboradores de novas políticas para os Campi. Além disso, o
Comitê também intenciona contar com representação estudantil nos grupos temáticos,
incluindo os estudantes de acordo com as áreas de estudo de cada um.

105
Entende-se que a parceria entre pesquisadores e gestores dos planos físico-territorial e
patrimonial, iniciada na oportunidade desta Revisão do Plano Diretor, poderá ter
continuidade, através de atividades de monitoramento e implementação do plano.

Serão formados grupos de Trabalho que devem considerar todos os campi da


universidade. Eles estão estruturados pelos seguintes temas: Diretrizes e Parâmetros
Urbanos e Arquitetônicos; Meio ambiente, áreas verdes e infraestrutura urbana;
Mobilidade e Transporte; Patrimônio e Cultura; Segurança; Recursos Financeiros,
Cessões, Legislação e Viva UFRJ. Os grupos serão coordenados por membros do Comitê
do PD e têm como atribuições elaborar um diagnóstico e traçar proposições a partir de
uma consulta ampla junto a especialistas.

Os objetivos e subtemas a serem considerados por cada grupo são:

A - Grupo temático 1: Diretrizes e Parâmetros Urbanos e Arquitetônicos

- Objetivo: Leitura crítica das propostas do Plano Diretor 2020. Produção de


planos e projetos (estratégias diretas) e criação de parâmetros de uso e
ocupação do solo (estratégias indiretas).

- Subtemas a serem considerados por esse grupo:

● Usos e Ocupações para os Campi e Unidades Isoladas

● Regulamentações Jurídico-Urbanísticas para os Campi e Unidades Isoladas

● Planos e Projetos para os Campi e Unidades Isoladas

● Assistência Estudantil para os Campi e Unidades Isoladas

B - Grupo temático 2: Meio ambiente, áreas verdes e infraestrutura urbana

- Objetivo: Consideração e atualização das propostas do Plano Diretor 2020.


Definição de estratégias de recuperação dos ecossistemas dos campi.
Estabelecimento de diretrizes para o uso e a ocupação das áreas livres.
Adequação das redes de água, esgoto e drenagem de água pluviais para
redução de impacto ambiental.

106
- Subtemas a serem considerados por esse grupo:

● Caracterização do Meio Físico

● Espaços verdes interiores e costeiros

● Atividades de Esporte e Lazer desenvolvidas nos campi

● Ocupação da orla

● Infraestrutura Urbana

● Áreas para manejo de resíduos sólidos e reciclagem

● Legislação e dispositivos normativos, conformidades e desconformidades

● Viabilidade ambiental

C - Grupo temático 3: Mobilidade e Transporte

- Objetivo: Consideração e atualização das propostas do Plano Diretor 2020.


Definição de estratégias de mobilidade e transporte que considerem a escala
interna dos campi e a conexão destes com a cidade e a região metropolitana.

- Subtemas a serem considerados por esse grupo:

● Propostas existentes nas diversas instâncias governamentais e definição


de prioridades.

● Propostas existentes e definição de diretrizes para a mobilidade


intracampi, entre os campi centrais e isolados e entre a cidade e região
metropolitana.

● Infraestruturas de mobilidade e transporte existentes nos campi e


propostas.

● Iniciativas de incentivo ao transporte ativo nos campi.

107
● Condições de acessibilidade e desenho universal da infraestrutura de
mobilidade da comunidade universitária.

D - Grupo temático 4: Patrimônio e Cultura

- Objetivo: Consideração e atualização das propostas do Plano Diretor 2020.


Definição de estratégias de conservação e reativação do patrimônio
arquitetônico e paisagístico da UFRJ. Consideração ampla da ideia de Cultura e
definição de estratégias para fomento deste tema nos campi da UFRJ.

- Subtemas a serem considerados neste grupo:

● Patrimônio Cultural Universitário

● Memória Institucional/Lugares de memória

● Patrimônio Cultural Edificado

● Patrimônio Cultural não edificado

● Educação Patrimonial

● Legislação e Gestão

E - Grupo temático 5: Segurança

- Objetivo: Consideração e atualização das propostas do Plano Diretor 2020.


Definição de estratégias que promovam a segurança em diversos aspectos.

- Subtemas a serem considerados neste grupo:

● Segurança predial: segurança pessoal e patrimonial, inclusive estrutural e das


instalações, segurança ambiental e biossegurança e proteção contra incêndio
no âmbito das edificações.

● Segurança urbanística: segurança pessoal e patrimonial, segurança ambiental e


biossegurança e proteção contra incêndio no âmbito das áreas livres e vias.

108
F - Grupo temático 6: Recursos Financeiros, Cessões, Legislação e Viva UFRJ

- Objetivo: Consideração de temas que impactam diretamente nas possibilidades


e na viabilidade do Plano Diretor 2030.

- Subtemas a serem considerados por esse grupo:

● Recursos financeiros: prioridades na alocação de recursos, em consonância com


o PDI e com os princípios do PD 2030.

● Viabilidade de utilização de outros recursos além dos provenientes do


orçamento público.

● Cessões: cessões atuais e diretrizes e critérios para futuras cessões, de modo


que o estabelecimento de empresas e centros de pesquisa possa estar em
permanente interação com a pesquisa e o ensino universitários.

● Legislações: Identificação de legislações que incidem sobre a UFRJ (Plano


Diretor da Cidade do Rio de Janeiro, Lei Municipal de Uso e Ocupação do solo,
Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, Código Florestal, Política Nacional
do Meio Ambiente, Política Nacional de Recursos Hídricos, etc), bem como os
projetos de lei de impacto sobre o território da Universidade.

● Viva UFRJ: Análise do projeto; de seus impactos sobre o patrimônio, sobre o uso
e sobre a ocupação do solo na Universidade; e sua interferência em outros
projetos existentes.

1.1.3. Grupos de trabalho e representação do corpo técnico responsável pelo setor de


Infraestrutura da UFRJ (caráter consultivo e propositivo)

Serão formados grupos de trabalho e representação dos servidores do Escritório


Técnico da Universidade e da Prefeitura Universitária. Esses dois grupos de trabalho
têm como atribuições: o fornecimento de informações técnicas referentes aos temas
abordados no Plano Diretor; fornecimento de parecer técnico com relação às diretrizes

109
e estratégias definidas pelo Comitê do Plano Diretor; elaboração de mecanismos de
implementação e monitoramento do Plano Diretor.

1.2. Leitura Comunitária e definição de atores chaves (caráter consultivo e


propositivo)

Além da leitura técnica, o Plano Diretor 2030 contará com uma leitura comunitária.
Através dela, os demais trabalhadores, estudantes e usuários dos CAMPI, bem como a
comunidade residente no entorno da Universidade poderão apresentar suas análises e
contribuições para o processo de elaboração do Plano. Esta leitura será feita através de
plataformas de comunicação e participação, e pretende-se abarcar integrantes dos
seguintes grupos sociais:

● Fóruns de representantes discentes, docentes e técnicos administrativos de


todos os campi e unidades isoladas, como a Plenária de Decanos e Diretores;

● Cessionários (Petrobrás/CENPES, CETEM, CEPEL, IEN; as empresas Baker e


L’Oreal; etc) e representantes do Parque Tecnológico;

● Sindicatos (ADUFRJ e SINTUFRJ);

● Associação de Moradores da Vila Residencial;

● Representantes da associação de moradores de comunidades e bairros de


entorno dos campi da UFRJ e de ONG’s locais;

● Pescadores do entorno da Cidade Universitária;

● Concessionárias, Prefeitura do Rio de Janeiro e Governo do Estado do Rio de


Janeiro.

1.3 Aprovação em instâncias institucionais deliberativas

1.3.1 Reitoria

A metodologia e princípios propostos serão apresentados para a Reitoria junto com


uma descrição das ações realizadas desde o início do funcionamento do Comitê
Técnico do Plano Diretor 2021-2030 e do cronograma de trabalho.

110
1.3.2 Conselho de Curadores da UFRJ

A metodologia e princípios propostos serão apresentadas ao Conselho de Curadores da


UFRJ, como “órgão deliberativo para assuntos de patrimônio da UFRJ, tendo como
finalidade precípua o controle do movimento financeiro e patrimonial da
Universidade” é que é composto pela reitora, representante do CONSUNI,
representante do MEC, representante dos Antigos Alunos e representante da
Comunidade para aprovação e sugestões de outros elementos que possam ser objeto
de discussão no CTPD.

1.3.3 Conselho Superior de Coordenação Executiva da UFRJ

A metodologia, os princípios norteadores e a dinâmica de comunicação serão


apresentados na forma de uma resolução ao CSCE para “opinar sobre qualquer
proposta submetida ao Conselho Universitário, quando por este solicitado” conforme
REGIMENTO (Aprovado na sessão de 28/07/1970 -Resolução nº 7/70 e Alterações:
Resolução nº 03/2019)

O Conselho compõe-se dos seguintes membros: I –Reitor; II –Vice-Reitor; III


–Pró-Reitores; IV –Decanos de Centros Universitários; V –Diretores do Campus
UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira e do Campus UFRJ-Duque de Caxias Professor
Geraldo Cidade; VI –Diretor do Escritório Técnico; e VII –Prefeito da Universidade.

1.3.4 Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro – CONSUNI

A metodologia, os princípios norteadores e a dinâmica de comunicação serão


apresentados na forma de uma resolução para aprovação do CONSUNI. O CONSUNI
delibera e aprova os princípios, diretrizes e propostas desenvolvidas pelos demais
atores. O plano será apresentado em dois momentos ao CONSUNI. A primeira
apresentação será para aprovar os princípios definidos pelo Comitê. A segunda
apresentação, ao fim do processo, terá como objetivo aprovar o documento final.

111
1.4 Princípios Norteadores

1.4.1 Visão estratégica e institucional

Ao se tratar de estratégias, deve-se considerar o ambiente da Instituição, assim como o


ambiente externo que afeta ou pode afetar as suas ações e ter como foco os resultados
esperados para o período 2021/2030, facilitando a convergência de objetivos dos
atores que a integram em prol dos resultados institucionais.

1.4.2 Biossegurança

As ações previstas no Plano Diretor devem considerar a prevenção, redução ou


minimização dos riscos à saúde da comunidade acadêmica, a partir dos cuidados com o
ambiente de trabalho e com os arranjos dos espaços físicos; infraestruturas e serviços.

1.4.3 Sustentabilidade socioambiental e econômico-financeira

O princípio da sustentabilidade socioambiental e econômico-financeira associa a


condução do Plano Diretor à ideia-força de desenvolvimento sustentável. A
sustentabilidade socioambiental orienta a comunicação, estratégias e ações para
melhor uso dos recursos naturais, redução do consumo de energia, adequação da
infraestrutura e otimização do uso de materiais nos ambientes construídos. A
sustentabilidade econômico-financeira deve fortalecer projeções realistas de recursos
orçamentários e não orçamentários, considerando alternativas de financiamento e o
equilíbrio entre forma, função e custo.

1.4.4 Acessibilidade

Acessibilidade é possibilitar o acesso a lugares, serviços, produtos e informações, de


forma segura e autônoma, a qualquer pessoa que estude, trabalhe ou circule pelos
Campi da UFRJ, com ou sem deficiência. Assim, este princípio visa garantir condições
adequadas para a utilização dos mobiliários e dos equipamentos urbanos; das
edificações; dos serviços de transportes; dos dispositivos, sistemas e meios de
comunicação e informação.

112
1.4.5 Integração interna na UFRJ e com a cidade

A integração da UFRJ com os locais de inserção é uma condição de conectividade, que


é o atributo do ambiente urbano relacionado ao estabelecimento de fluxos de pessoas,
produtos e mercadorias com eficiência e equidade, a fim de evitar a criação de novas
barreiras físicas e sociais. Deve-se buscar que os campi estejam ligados às redes de
circulação, transporte, infraestrutura, lazer, trabalho e serviços públicos do seu entorno
e das cidades como um todo, e que também possam oferecer tais condições às regiões
onde se inserem, gerando a integração territorial necessária.

1.4.6 Promoção do bem-estar, de convívio e de inclusão social através dos espaços


físicos

O plano diretor deve atentar para a importância de espaços de uso coletivo que
apresentem atributos de conforto físico, ambiental e afetivo. Relevante também é a
definição de centralidades que se concentrem em torno e ao longo dos sistemas e
espaços de circulação e permanência, voltando-os ao convívio social. Por fim, devem
ser considerados dispositivos de acesso a oportunidades culturais, recreativas,
educativas, de moradia, alimentação e, principalmente, de inclusão social. As
estratégias devem visar o equilíbrio na oferta, acessibilidade e apropriação de espaços
coletivos dos campi universitários pelo seu corpo social, por moradores e visitantes,
afetando diretamente a qualidade do ambiente físico e as condições de sociabilidade e
de ampliação da esfera pública.

1.4.7 Construção coletiva

O plano diretor deve se constituir em um processo democrático no qual sua construção


conte com a participação ativa de estudantes e servidores de todos os campi e espaços
da universidade, bem como de demais membros da sociedade civil, a fim de
contemplar as necessidades dos diferentes grupos. A construção coletiva deve
considerar a UFRJ como uma instituição que atende e impacta não apenas o seu corpo
social atual, mas também o corpo social futuro e toda a sociedade. Nesse sentido, o

113
plano diretor deve considerar as necessidades de diferentes camadas sociais da
população para que a universidade cumpra seu papel social.

1.4.8 Inovação e experimentação

As ações previstas no Plano Diretor devem envidar esforços na aplicação de soluções


inovadoras, com emprego de tecnologias consolidadas ou em fase avançada de
desenvolvimento, de modo a auxiliar a universidade a operar de forma inteligente,
inclusiva, segura, resiliente e sustentável. Sempre que possível, deve-se aplicar
soluções desenvolvidas pela UFRJ, de modo a integrar os processos de pesquisa e
inovação à vida real dos campi, mostrando para a sociedade a capacidade de gerar
impactos positivos a partir da sua excelência acadêmica. As inovações devem
considerar a participação dos atores envolvidos, a realidade orçamentária, os desafios
de manutenção e o impacto de sua implementação no médio e longo prazos.

1.4.9 Transformação digital

As ações previstas no Plano Diretor devem observar o contexto de transformação


digital acelerada, prevista para a próxima década. A dependência cada vez maior da
internet e da sua interconexão digital com objetos cotidianos para a vida universitária
exigirá adaptação da infraestrutura (incluindo salas de aula, ambientes de trabalho,
laboratórios, bibliotecas, museus, espaços culturais e áreas públicas) e dos processos
que apoiam o dia a dia nos campi.

2. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA

2.1. Peças de Divulgação

Deverá ser criado um padrão visual para comunicação, como: logo do PD2030,
template para apresentações etc.

Serão produzidos vídeos de curta duração (1 a 5 minutos) para divulgação das ações de
construção do Plano Diretor com exposição dos diversos atores envolvidos no CTPD,
como o presidente e o coordenador geral do Comitê, coordenadores dos Grupos
Temáticos e representantes dos Grupos de Trabalho e Representação.

114
Também serão produzidos resumos para divulgação na forma de cards sobre os temas
que integram o Plano Diretor bem como informes em press release para divulgação
como matérias em diferentes mídias sobre ações realizadas durante o processo de
construção do PD 2030.

2.2. Website do Plano Diretor 2030

Deverá ser criado um website ou página digital de acesso público com o objetivo de (I)
registrar a construção do Plano Diretor; (II) disponibilizar os documentos elaborados
para leitura do público interessado; (III) disponibilizar links para os vídeos registrados
dos ciclos de palestras; e (IV) constituir uma forma de contato permanente entre a
equipe responsável pela elaboração do Plano Diretor e o público interessado.

Deverá disponibilizar, além do material produzido, os documentos que embasaram o


processo de revisão e o enquadramento legal de referência para construção do Plano
Diretor.

Como formas de interface com o público interessado, a página deverá disponibilizar um


e-mail específico para contatos gerais e formulários tipo “google form” para receber
demandas de forma sistematizada e organizada. Poderá também hospedar enquetes e
votações sobre temas específicos.

A construção deste website será conduzida pela Comissão de Comunicação com apoio
da CoordCOM e TIC. As demandas recebidas deverão ser mediadas e encaminhadas
aos GTs pertinentes, sendo necessário ter um apoio específico para essa atividade.

2.3. Ciclos de Palestras

Serão organizados ciclos de palestras públicas com os objetivos de (I) incluir e engajar a
comunidade acadêmica e extracampi na construção coletiva do Plano Diretor; (II)
aprofundamento conceitual dos Princípios Norteadores adotados e dos temas de cada
Grupo Temático; (III) apreensão de insumos e demandas como contribuição da
comunidade; (IV) exposição dos resultados alcançados; (V) apreensão de críticas e
sugestões a respeito das propostas.

115
A organização dos ciclos será conduzida pela Comissão de Comunicação e
coordenadores dos GTs e apoiada pela CoordCOM e TIC. Sempre que não for possível
realizar o ciclo de forma presencial, as palestras poderão ser ministradas remotamente
por meios de transmissão digital. Em qualquer dos formatos, as palestras deverão ter
áudio e vídeo gravados e disponibilizados para o público durante todo o processo de
elaboração do Plano Diretor, bem como uma relatoria das comunicações e
participações.

Os ciclos serão organizados para receber insumos em ondas de participação da


comunidade interessada, correspondentes a cada fase da construção do Plano Diretor.
Cada ciclo de palestras será acompanhado por um formulário digital para acesso do
público interessado, que poderá relatar propostas, dúvidas, demandas e demais
contribuições pertinentes a cada fase de desenvolvimento do Plano Diretor.

2.4 Ativação do Processo de Construção Coletiva

A ativação do processo de construção coletiva do PD 2030 será conduzida através de


apresentações para os diversos públicos envolvidos com o propósito de promover a
participação no processo de construção do PD 2021-2030 e divulgar eventos realizados
pelos grupos temáticos. A metodologia e princípios propostos serão apresentados para
a comunidade acadêmica e público interessado junto com uma descrição das ações
realizadas desde o início do funcionamento do Comitê Técnico do Plano Diretor
2021-2030 e do cronograma de trabalho. Nessas exposições serão divulgadas as formas
de interação com o Comitê do PD2030 e o questionário de coleta de informações sobre
as necessidades locais e específicas de cada público.

As apresentações serão realizadas para três grupos, de forma sucessiva:

2.4.1 Plenária de Decanos e Diretores - dedicada a divulgar o PD 2030 entre esses


gestores.

2.4.2 Espaços diversos na UFRJ - dedicada a divulgar o PD 2030 para a comunidade


acadêmica nos espaços Campus Macaé e Campus Duque de Caxias; Fórum de Ciência e
Cultura; Museu Nacional; Reuniões de Conselhos de Centro; Reuniões de
Representações Estudantis; Docentes e Técnicos-administrativos da educação (TAEs).

116
2.4.3 Comunidades Locais – Audiências Públicas dedicadas a divulgar o PD 2030 para a
população interessada no entorno dos espaços da UFRJ Campus Macaé; Campus
Duque de Caxias; Campus Praia Vermelha; Cidade Universitária; Museu Nacional
envolvendo também Instituições da Sociedade Civil e Prefeitura da cidade do Rio de
Janeiro.

2.5. Plataforma de georreferenciamento e divulgação

Deverá ser disponibilizada uma plataforma de participação digital, ancorada no


website, tendo como objetivo ampliar e desenvolver a participação da comunidade
interessada de forma a permitir a construção coletiva e transformação digital
desejados como princípios norteadores. Deve possibilitar: (I) mapeamento colaborativo
para consultas sobre temas específicos e (II) suporte para a implementação e
monitoramento do Plano Diretor.

2.6 Reuniões Presenciais

Quando for possível, tendo em vista as restrições de saúde pública impostas pela
pandemia de COVID-19, deverá haver também reuniões presenciais para se
estabelecer uma interação mais próxima entre o Comitê e as organizações que
compõem a leitura comunitária do plano.

3. FASES DO TRABALHO, REUNIÕES E PRODUTOS

3.1. Fase 1 - Estruturação do processo

A fase 1, de estruturação do processo, compreende o início das atividades do Comitê


Técnico, a definição da metodologia, do plano de trabalho e dos princípios
norteadores. Além disso, nessa fase serão produzidos os insumos necessários para
embasar o início das discussões dos grupos temáticos.

Essa fase é composta da seguinte atividades:

A - Reuniões do Comitê Técnico

Objetivo: Debate e definição de metodologia, dos princípios norteadores, do plano de


trabalho, do cronograma; e estruturação dos grupos temáticos.

117
Desdobramentos/produtos esperados: Relatório de metodologia e composição dos
grupos de trabalho e representação.

B - Reuniões com o corpo técnico responsável pelo setor de Infraestrutura da UFRJ

Objetivo: Reuniões com as equipe DO ETU Central; COPRIT; Eplan CT; Eplan CCS e
Prefeitura Universitária para apresentação, pelo comitê, dos princípios norteadores e
da metodologia do plano. Em seguida, mapeamento da pretensão de expansão e
construção de novos prédios, dos projetos já desenvolvidos e em desenvolvimento, dos
terrenos sob sua administração, etc.

Desdobramentos/produtos esperados: Recebimento dos projetos e relatório digital


com definição de prioridades.

C - Reuniões com os grupos de trabalho e representação do corpo técnico


responsável pelo setor de Infraestrutura da UFRJ

Objetivo: Formação de grupos de trabalho e representação da Prefeitura Universitária


e do Escritório Técnico Universitário.

Desdobramentos/produtos esperados: Definição de um formato básico que


contemple questões como: composição do grupo, funções gerais, datas e locais de
reuniões.

D - 1º Ciclo de palestras por videoconferência - Abertura. Apresentação da


metodologia e dos grupos temáticos.

Responsáveis pelo produto: Comissão de Comunicação e coordenadores dos grupos


temáticos. Apoio da CoordCOM e TIC.

Objetivo: Divulgação dos trabalhos de elaboração do Plano Diretor à comunidade


interessada e debate para aprofundamento dos temas e subtemas.

Desdobramentos/produtos esperados: Registro de áudio imagem das


videoconferências, elaboração de documentos da relatoria, registro de contribuições
públicas através de formulários, sistematização das contribuições.

118
E – Vídeos de divulgação e informes resumidos para diversas mídias. Apresentação
da metodologia e princípios norteadores para as instâncias institucionais de
deliberação.

Responsáveis pelo produto: Comissão de Comunicação e coordenadores dos grupos


temáticos. Apoio da CoordCOM e TIC.

Objetivo: Divulgação dos trabalhos de elaboração do Plano Diretor à comunidade


interessada.

Desdobramentos/produtos esperados: Convocação à participação da comunidade


acadêmica na Fase 2.

F - Elaboração do Caderno inicial de insumos

Responsáveis pelo produto: Comissão Técnica de Urbanismo e Meio Ambiente

Objetivo: Pesquisa, coleta de dados (materiais, projetos e trabalhos existentes) e


preparação de materiais gráficos que embasem as discussões dos grupos temáticos.

Desdobramentos/produtos esperados: Caderno inicial de insumos.

G - Reuniões com a Reitoria, com as Pró-reitorias, com o Fórum de Decanos e


Diretores e com o Conselho Superior de Coordenação Executiva

Objetivo: Apresentação, pelo comitê, da metodologia geral e princípios norteadores do


Plano Diretor 2030 e recebimento de contribuições.

Desdobramentos/produtos esperados: Início da ampla divulgação das atividades do


Plano Diretor para a Comunidade Acadêmica.

H - Apresentação dos Princípios ao CONSUNI

Objetivo: Apresentação, pelo comitê, dos princípios norteadores do Plano Diretor 2030
para aprovação.

119
3.2. Fase 2 - Análise e Síntese da situação atual dos campi da UFRJ

A fase 2 marca o início da comunicação e do debate com a comunidade acadêmica e da


atuação dos grupos temáticos. Para esta fase, espera-se que os atores envolvidos
produzam um diagnóstico apontando vulnerabilidades, pontos a aprimorar e aspectos
que necessitam ser observados e que não foram contemplados no Plano anterior, bem
como a descrição das necessidades atuais que devem ser objeto de atenção no novo
Plano. Em outras palavras, espera-se que produzam análises e sínteses da situação
atual dos campi.

Entendemos como análises o exercício intelectual de partir de premissas e buscar


abstrair e compreender a realidade através de múltiplos olhares e temas. Esse processo
de compreensão pode ser desenvolvido através de traduções gráficas, estatísticas ou
textuais, como desenhos, mapas, diagramas, dados estatísticos. As análises permitem a
definição dos problemas e oportunidades (síntese). Nesse sentido, sínteses partem das
análises e permitem apontar problemas e potencialidades. Do ponto de vista
metodológico, é possível aproximar-se da síntese através da elaboração de quadros
FOFA (Forças e Fraquezas > Oportunidades e Ameaças)

As atividades dessa fase são:

A - Reuniões dos Grupos Temáticos

Responsáveis pelo produto: Coordenadores e participantes dos Grupos temáticos.

Objetivo: Desenvolvimento de diagnóstico por tema.

Dinâmica: A dinâmica será livre mas deve abarcar a apreensão dos insumos e
caracterização da situação existente; considerações sobre o desdobramento de cada
princípio norteador sobre o tema do grupo; e consolidação das análises em textos e
figuras. Os resultados desta etapa devem contemplar um escopo mínimo abaixo
relacionado.

Desdobramentos/produtos esperados: Relatórios Temáticos de análises e sínteses.

120
Escopo mínimo do relatório: 1. Referencial Metodológico utilizado; 2. Caracterização
da situação atual; 3. Considerações sobre os Projetos existentes; 4. Análise da situação
atual; 5. Síntese contendo (opcionalmente) o quadro FOFA.

B- 2º Ciclo de palestras por videoconferência - Discussão dos temas dos grupos


temáticos: diagnósticos e desafios.

Responsáveis pelo produto: Comissão de Comunicação e coordenadores dos grupos


temáticos. Apoio da CoordCOM e TIC.

Objetivo: Ciclo de palestras em formato de seminários visando uma aproximação aos


temas dos grupos temáticos, sob o recorte da situação atual dos campi e dos desafios
enfrentados. Tem como objetivo o aprofundamento nos temas elencados, embasando
análises e sínteses; e a inclusão da comunidade acadêmica no debate, obtendo
considerações, críticas e sugestões.

Desdobramentos/produtos esperados: Registro de áudio e vídeo de cada mesa


redonda, documentos da relatoria, registro de contribuições públicas através de
formulários, sistematização das contribuições.

C- Reuniões com os grupos de trabalho e representação do corpo técnico responsável


pelo setor de Infraestrutura da UFRJ

Objetivo: Apresentação das análises e sínteses elaboradas pelos grupos temáticos. Em


seguida, complementação e problematização das mesmas e recolhimento de
informações técnicas concernentes.

Desdobramentos/produtos esperados: Relatório de Insumos do Grupo de Trabalho e


Representação do Escritório Técnico e Relatório de Insumos do Grupo de Trabalho e
Representação da Prefeitura Universitária.

D- Elaboração do Caderno Consolidado de Análises e Sínteses

Responsáveis pelo produto: Comissão Técnica de Urbanismo e Meio Ambiente

Objetivo: Alinhamento das análises e sínteses elaboradas pelos grupos temáticos às


contribuições dos grupos de trabalho e representação do corpo técnico responsável

121
pelo setor de Infraestrutura da UFRJ e da Comunidade acadêmica. Consolidação da
totalidade das informações em um caderno único.

Desdobramentos/produtos esperados: Caderno Consolidado de Análises e Sínteses

3.3. Fase 3 - Diretrizes e Estratégias para os campi da UFRJ

A fase 3 continua a dinâmica iniciada na fase 2 pelos grupos temáticos. Partindo do


diagnóstico consolidado na fase anterior, estabelece diretrizes e estratégias para os
campi, através da elaboração de propostas que considerem a sua viabilidade
econômica e financeira e o novo normal pós-pandemia.

Entendemos como diretrizes respostas objetivas aos problemas e oportunidades


definidos na etapa de síntese. São enunciados que definem metas, objetivos e limites
capazes de superar, resolver ou potencializar as sentenças definidas na etapa de
síntese. Por fim, estratégias são o conjunto de soluções que pressupõe a espacialização
das diretrizes sobre o território analisado.

As atividades dessa fase são:

A - Reuniões dos Grupos Temáticos

Responsáveis pelo produto: Coordenadores e participantes dos Grupos temáticos.

Objetivo: Desenvolvimento de propostas por tema.

Dinâmica: A dinâmica será livre mas deve abarcar a apreensão das análises e sínteses
da fase 1; considerações sobre cada princípio norteador e a garantia de que eles sejam
contemplados nas propostas; e a consolidação das propostas em textos, esquemas
gráficos, imagens, espacialização em croquis ou em estudos preliminares, etc. Os
resultados desta etapa devem contemplar um escopo mínimo abaixo relacionado.

Desdobramentos/produtos esperados: Relatórios Temáticos de Diretrizes e


Estratégias.

Escopo mínimo do relatório: 1. Referencial Metodológico utilizado; 2. Elaboração de


diagramas e cenários que servirão de insumos para o debate e pactuação das soluções;

122
3. Definições de soluções diretas (produção de planos e projetos) ou indiretas (criação
de políticas, parâmetros e indicadores que deverão ser monitorados na fase 5); 3.
Definição de critérios de faseamento das soluções definidas. 4. Síntese contendo
(opcionalmente) o quadro FOFA.

B - 3º Ciclo de palestras por videoconferência - Discussão dos temas dos grupos


temáticos: propostas e expectativas.

Responsáveis pelo produto: Comissão de Comunicação e coordenadores dos grupos


temáticos. Apoio da CoordCOM e TIC.

Objetivo: Ciclo de palestras em formato de seminários visando apresentação dos


resultados alcançados por cada Grupo Temático na fase de análise e síntese. Além
disso, aprofundamento nos temas dos grupos temáticos, sob o recorte das pesquisas e
propostas existentes, da inovação e experimentação. Inclusão da comunidade
acadêmica no debate, obtendo considerações, críticas e sugestões.

Desdobramentos/produtos esperados: Registro de áudio e vídeo de cada mesa


redonda, documentos da relatoria, registro de contribuições públicas através de
formulários, sistematização das contribuições.

C- Reuniões com os grupos de trabalho e representação do corpo técnico responsável


pelo setor de Infraestrutura da UFRJ

Objetivo: Apresentação das diretrizes e estratégias estabelecidas pelos grupos


temáticos. Em seguida, obtenção de parecer técnico sobre as mesmas e acolhimento
de contribuições e propostas do corpo técnico. Por fim, elaboração de mecanismos de
implementação e monitoramento do Plano Diretor.

3.4. Fase 4 - Elaboração do Plano Diretor

Esta fase terá como objetivo a articulação e pactuação das propostas elaboradas na
etapa 3 - Diretrizes e Estratégias. A produção de material técnico desta fase ficará a
cargo das três comissões técnicas (Urbanismo e Meio Ambiente, Viabilidade jurídica e
econômica e Metodologia, planejamento, comunicação e divulgação) com supervisão
dos demais membros do Comitê Técnico do Plano Diretor.

123
A - Elaboração da redação final do Plano Diretor da UFRJ 2030

Responsáveis pelo produto: Comissão Técnica de Viabilidade jurídica e econômica e


Comissão de Comunicação.

Objetivo: Articular e pactuar, através de um texto final, as propostas elaboradas na


etapa 3.

Escopo mínimo: Apresentação, Introdução, Antecedentes, Diretrizes Gerais, Plano de


Desenvolvimento da Cidade Universitária, Plano de Desenvolvimento da Praia
Vermelha, Plano de Conservação Integrada dos imóveis tombados da UFRJ, Diretrizes
de uso e ocupação das unidades isoladas.

B - Elaboração do(s) cenário(s) de ocupação propostos através de Planos de Massas

Responsáveis pelo produto: Comissão Técnica de Urbanismo e Meio Ambiente

Objetivo: Articular e pactuar, através de cenário(s) de ocupação(ões), as propostas


elaboradas na etapa 3.

Escopo mínimo: Elaboração de Planos de Massas para a Cidade Universitária e para a


Praia Vermelha.

C - Definição de parâmetros urbanos gerais e indicadores a serem monitorados na 5ª


fase

Responsáveis pelo produto: Comissão Técnica de Urbanismo e Meio Ambiente

Objetivo: Articular e pactuar, através da definição de parâmetros urbanos de uso e


ocupação, as propostas elaboradas na etapa 3. Esses parâmetros deverão nortear o
projeto e construção de novas edificações nos campi da UFRJ. Estabelecer indicadores
para monitoramento do cumprimento das diretrizes e cenários previstos.

Escopo mínimo: Elaboração de parâmetros urbanos (uso, taxa de ocupação, gabarito e


permeabilidade do solo) para a Cidade Universitária e para a Praia Vermelha.

124
D - Relatório de Análise da viabilidade econômica e jurídica do Plano Diretor

Responsáveis pelo produto: Comissão técnica de Viabilidade jurídica e econômica

Objetivo: Partindo da análise desenvolvida pelo grupo temático “Recursos Financeiros,


Cessões, Legislação e Viva UFRJ”, deve-se apresentar um Relatório de análise de
viabilidade econômica e jurídica que embase as propostas desenvolvidas pelo Comitê
para o Plano Diretor da UFRJ.

Escopo mínimo sugerido: Análise de formas de financiamento; Análise da viabilidade


financeira dos cenários desenvolvidos no Plano Diretor; Análise da viabilidade jurídica
dos cenários desenvolvidos no Plano Diretor; Proposta de Faseamento (considerando
contexto econômico otimista, neutro ou pessimista). Indicação de áreas e/ou setores
da UFRJ aptos para contribuir com o cumprimento das diretrizes.

E - 4º Ciclo de palestras por videoconferência - Apresentação dos resultados

Responsáveis pelo produto: Comissão de Comunicação. Apoio da CoordCOM.

Objetivo: Ciclo de palestras em formato de seminários visando apresentação dos


resultados alcançados pelas Comissões Técnicas. Inclusão da comunidade acadêmica
no debate, obtendo considerações, críticas e sugestões.

Desdobramentos/produtos esperados: Registro de áudio e vídeo de cada mesa


redonda, documentos da relatoria, registro de contribuições públicas através de
formulários, sistematização das contribuições.

F- Apresentação do Plano Final para o CONSUNI

Objetivo: Aprovação do plano e pactuação.

3.5. Fase 5 - Implementação, Monitoramento e Revisões

A - Implementação

A implementação do Plano Diretor e a adesão às diretrizes estabelecidas dependem


diretamente da utilização bem sucedida das ferramentas de participação e
transparência.

125
Deverão ser observadas as indicações desenvolvidas pela Comissão Técnica de
Viabilidade Jurídica e Econômica para realização dos cenários de ocupação
desenvolvidos pela Comissão Técnica de Urbanismo e Meio Ambiente conforme os
parâmetros urbanos gerais e indicadores propostos.

O corpo técnico, responsável pelo setor de infraestrutura dos campi da UFRJ, exercerá
papel fundamental nesta etapa do processo. É este grupo de pessoas que, tendo
participado desde o início do processo, será responsável pela implementação do Plano
Diretor. A partir desta etapa, todas as novas intervenções serão submetidas ao grupo
de trabalho e representação do corpo técnico para o Plano Diretor da UFRJ. Deve ser
realizado parecer técnico, para a área de intervenção, sendo utilizados os parâmetros
de uso e ocupação, definidos pelo Plano Diretor.

B - Monitoramento

O monitoramento do Plano Diretor será referenciado nos parâmetros urbanos gerais e


indicadores propostos. Poderá ser desenvolvido de forma articulada com o
monitoramento da implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional e do
Plano de Desenvolvimento Ambiental.

A Plataforma de Participação desenvolvida durante a elaboração do Plano Diretor 2030


poderá ser continuada como ferramenta de acompanhamento e suporte da sua
implementação.

As pesquisas desenvolvidas pelos grupos temáticos, nas etapas 2 e 3, terão


continuidade através da formulação de um Laboratório de Pesquisa que tenha como
objetivo reunir iniciativas e estratégias de planejamento e gestão de campi
universitários, tendo preferencialmente os campi da UFRJ como recorte espacial de
estudos.

O grupo de trabalho e representação do corpo técnico para o Plano Diretor da UFRJ


deverá definir pessoas responsáveis pelo monitoramento dos parâmetros e índices
definidos pelo plano. Este monitoramento deverá ser registrado através de relatórios
semestrais a serem apresentados ao grupo de trabalho e representação do corpo
técnico e a Reitoria.

126
C - Revisões do Plano Diretor 2030

As revisões do Plano Diretor 2030 deverão ocorrer a cada 3 (três) anos e deverão ser
acompanhadas pelo Comitê Técnico, que serão novamente convocado pela Reitoria a
cada nova revisão. O Plano Diretor 2030 poderá ser revisto para ajustes e
complementações, desde que justificados, e para inclusão de propostas para os outros
campi não contemplados na versão original. Neste caso, a metodologia descrita neste
documento deverá ser observada na elaboração dos planos para as áreas não
contempladas.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A concepção do Plano Diretor 2030 foi atravessada pela pandemia COVID-19, exigindo
adaptações nos princípios e alterações na dinâmica do processo. Um desafio
enfrentado é que este cenário pudesse ameaçar a expressão e a participação pública
durante a elaboração do Plano. De fato, houve limitação nas possibilidades de
encontros presenciais e no alcance dos esforços de divulgação e publicização das
atividades do CTPD. Impactou também ao abordar questões ainda não discutidas nas
versões precedentes de Planos Diretores e desenvolver propostas para um cenário
ainda em construção.

Outro aspecto que deve ser considerado é a importância de que o Plano Diretor 2030
esteja em concordância com o Plano Diretor Institucional (PDI), documento que define
a política pedagógica da universidade, ainda em fase de elaboração no início dos
trabalhos do CTPD. Se por um lado a simultaneidade de cronogramas dificultou a
sinergia e a compatibilidade entre os documentos, por outro lado esta mesma
simultaneidade foi uma oportunidade para que houvesse convergência na perspectiva
de futuro da UFRJ, e para o intercâmbio de informações entre as equipes envolvidas.

Esta é uma revisão da proposta metodológica inicial, que pôde ser ampliada,
modificada e revisada novamente ao longo do processo. Ampliada a partir das
questões que surjam e em resposta a possíveis lacunas. Modificada de modo a retratar
fielmente a participação dos atores e as atividades desenvolvidas, bem como as
dinâmicas utilizadas. Revisada sempre que necessário, por compreender que o

127
planejamento é um processo permanente, que envolve monitoramento e avaliações
constantes.

128
APÊNDICE VI - FAIXA DE AMORTECIMENTO
Fundamentação

129
1. Introdução

No ano de 2020, encerrou-se a Década da Biodiversidade estabelecida pela


Organização das Nações Unidas (ONU), da qual o Brasil é membro fundador, tendo sido
o tema trabalhado de modo apenas parcial e sem que a população compreenda, de
forma mais ampla, sua importância. Em 2021, está se iniciando a Década da
Restauração de Ecossistemas, em um momento no qual as atenções estão voltadas
para preocupações ambientais que envolvem a fragilidade do equilíbrio ecológico
global.

Nesse contexto, revela-se nossa Constituição Federal de 1988 como moderna e atual
pois, em seu Artigo 225, estabelece que incumbe ao poder público “preservar e
restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies
e ecossistemas” (inciso I, §1º), “preservar a diversidade e a integridade do patrimônio
genético do País” (inciso II, §1º), e “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei,
as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de
espécies ou submetam os animais a crueldade” (inciso VII, §1º). Tais determinações
ecoam na segunda maior lei ambiental do país, a Lei federal nº 6.938/1981, em seu
Artigo 2º, onde temos como princípios “ação governamental na manutenção do
equilíbrio ecológico” (inciso I), “planejamento e fiscalização do uso dos recursos
ambientais” (inciso III), “proteção dos ecossistemas” (inciso IV) e “recuperação de
áreas degradadas” (inciso VIII) (BRASIl, 1981 e 1988).

Conforme pode ser verificado no mapa de vegetação do Brasil, o estado do Rio de


Janeiro está localizado em zona de ocorrência natural do bioma Mata Atlântica (IBGE,
2004; Lei federal nº 11.428/2006; Decreto Lei nº 6.660/2008). Este grande ecossistema
não apenas é um patrimônio nacional (Brasil, 1988), mas um dos grandes ecossistemas
megadiversos e que está classificado como um Hotspot em função de sua riqueza de
espécies e das constantes ameaças que sofre há décadas (MYERS et al. 2000), sendo
também uma Reserva da Biosfera (Brasil,2000). Atualmente, existem apenas 18,7% do
bioma que cobria todo o estado do Rio de Janeiro (SOS MATA ATLÂNTICA & INPE, 2020)
e, conforme pode ser verificado nos dispositivos supracitados, a Mata Atlântica
compreende não apenas ecossistemas florestais, mas inclui os manguezais e as
restingas, dentre outras formações que não ocorrem na ilha do Fundão.

A ilha do Fundão, como é amplamente sabido, foi construída entre os anos de 1949 e
1952, através do aterramento e consequente união de 8 ilhas do antigo arquipélago,
formado pelas ilhas de Baiacu, Bom Jesus, Cabras, Catalão, Fundão, Pindaí do Ferreira,
Pindaí do França e Sapucaia. A única ilha do arquipélago que não foi unida às demais,
mas que acabou sendo posteriormente incorporada ao continente, foi a ilha do
Pinheiro.

130
Considerando que, ao longo do litoral da Baía de Guanabara, os manguezais estão
presentes em diversos pontos, como nos municípios de Duque de Caxias, de
Guapi-Mirim, e mesmo no Rio de Janeiro (ilha do Governador), ocorreu a colonização
natural das espécies de manguezais, que então vieram a constituir o ecossistema que
se distribui por diversos locais ao longo da orla da ilha do Fundão. Os manguezais da
Baía de Guanabara são formados por 3 espécies de árvores sendo elas a Rhizophora
mangle (mangue vermelho), a Laguncularia racemosa (mangue branco) e a Avicennia
schaueriana (mangue preto), todas presentes na ilha. Com relação às restingas, sua
distribuição é mais localizada, porém são encontradas espécies características do
ambiente como a gramínea Spartina e a Ipomea pes-caprae (salsa-da-praia), as
arbustivas Sophora tomentosa (amendoim da praia) e o Dalbergia ecastaphyllum
(rabo-de-bugio), e árvores como Schinus terebinthifolius (aroeira) e o Hibiscus
pernambucensis (algodoeiro da praia). Apesar destes ecossistemas apresentarem
degradação por diferentes causas, sua relevância para a conservação persiste, bem
como a proteção legal.

Com relação à criação de um a faixa de proteção ao longo da orla da ilha do


Fundão, a lei federal nº 12.651/2012, que define a proteção da vegetação nativa em
território nacional, classifica as restingas (como fixadoras de dunas ou estabilizadoras
de mangues) e os manguezais, em toda a sua extensão, como Área de Preservação
Permanente – APP (art. 4º, incisos VI e VII respectivamente, da Lei nº 12.651/2012).

Outra questão que não pode ser deixada de lado é a determinação constitucional
estabelecida no parágrafo 1º, de que incumbe ao poder público “preservar e restaurar
os processos ecológicos essenciais e promover o manejo ecológico das espécies e
ecossistemas” (inciso l); “definir, em todas as unidades da Federação, espaços
territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e
a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção” (inciso III); e
“proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais
a crueldade” (inciso VII).

2. Crime Ambiental

A Lei nº 6.905/1998, conhecida como “lei de Crimes Ambientais”, “Dispõe sobre as


sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, e dá outras providências”.

Segundo o texto constitucional vigente, em seu Art. 37. A administração pública direta
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência. E, considerando o citado princípio da legalidade, de acordo

131
com o art. 3º da Introdução ao Código Civil: “Ninguém se escusa de cumprir a Lei
alegando que não a conhece”. Ou seja, ao agente público só é permitido agir dentro
daquilo que a lei determina.

Seguem abaixo potenciais crimes que poderão ser prevenidos com informação.

Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de


materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática
existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas
jurisdicionais brasileiras:

Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação


permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com
infringência das normas de proteção:

Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as


penas cumulativamente.

Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à


metade.

Art. 38-A. Destruir ou danificar vegetação primária ou


secundária, em estágio avançado ou médio de regeneração, do
Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com infringência das normas
de proteção: (Incluído pela Lei nº 11.428, de 2006).

Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas


as penas cumulativamente. (Incluído pela Lei nº 11.428, de
2006).

Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à


metade. (Incluído pela Lei nº 11.428, de 2006).

Art. 39. Cortar árvores em floresta considerada de preservação


permanente, sem permissão da autoridade competente:

Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as


penas cumulativamente.

Art. 40. Causar dano direto ou indireto às Unidades de


Conservação e às áreas de que trata o art. 27 do Decreto nº
99.274, de 6 de junho de 1990, independentemente de sua
localização:

Pena - reclusão, de um a cinco anos.

132
§ 1o Entende-se por Unidades de Conservação de Proteção
Integral as Estações Ecológicas, as Reservas Biológicas, os
Parques Nacionais, os Monumentos Naturais e os Refúgios de
Vida Silvestre. (Redação dada pela Lei nº 9.985, de 2000)

§ 2o A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de


extinção no interior das Unidades de Conservação de Proteção
Integral será considerada circunstância agravante para a fixação
da pena. (Redação dada pela Lei nº 9.985, de 2000)

§ 3º Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.

Art. 40-A. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.985, de 2000)

§ 1o Entende-se por Unidades de Conservação de Uso


Sustentável as Áreas de Proteção Ambiental, as Áreas de
Relevante Interesse Ecológico, as Florestas Nacionais, as
Reservas Extrativistas, as Reservas de Fauna, as Reservas de
Desenvolvimento Sustentável e as Reservas Particulares do
Patrimônio Natural. (Incluído pela Lei nº 9.985, de 2000)

§ 2o A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de


extinção no interior das Unidades de Conservação de Uso
Sustentável será considerada circunstância agravante para a
fixação da pena. (Incluído pela Lei nº 9.985, de 2000)

§ 3o Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.


(Incluído pela Lei nº 9.985, de 2000)

Art. 48. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e


demais formas de vegetação:

Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo


ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou
em propriedade privada alheia:

Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as


penas cumulativamente.

Parágrafo único. No crime culposo, a pena é de um a seis meses,


ou multa.

133
Art. 50. Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou
vegetação fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de
especial preservação:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

Art. 50-A. Desmatar, explorar economicamente ou degradar


floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público ou
devolutas, sem autorização do órgão competente: (Incluído pela
Lei nº 11.284, de 2006)

Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. (Incluído


pela Lei nº 11.284, de 2006)

§ 1o Não é crime a conduta praticada quando necessária à


subsistência imediata pessoal do agente ou de sua família.
(Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)

§ 2o Se a área explorada for superior a 1.000 ha (mil hectares), a


pena será aumentada de 1 (um) ano por milhar de hectare.
(Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)

Art. 50. Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou


vegetação fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de
especial preservação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e
multa.

Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que


resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que
provoquem a mortandade de animais ou a destruição
significativa da flora:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

§ 1º Se o crime é culposo:

Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

§ 2º Se o crime:

I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação


humana;

II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda


que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que
cause danos diretos à saúde da população;

134
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do
abastecimento público de água de uma comunidade;

IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;

V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou


gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo
com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

Pena - reclusão, de um a cinco anos.

§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior


quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade
competente, medidas de precaução em caso de risco de dano
ambiental grave ou irreversível.

OBS: Uma vez que existem crimes associados à degradação de


Unidades de conservação ou áreas especialmente protegidas, é
necessário destacar que na Constituição Estadual, o Espelho
D’Água da Baía da Guanabara é tombado como um todo, sendo
uma “área de preservação permanente” – APP (art. 268) e “área
de relevante interesse ecológico” – ARIE (art. 269) – isso,
também pela Lei Orgânica Municipal (art. 471).

3. Legislações incidentes

3.1 Constituição Estadual do Rio de Janeiro

Art. 268. São áreas de preservação permanente:

I - os manguezais, lagos, lagoas e lagunas e as áreas estuarinas;

II - as praias, vegetação de restingas quando fixadoras de dunas, as dunas, costões


rochosos e as cavidades naturais subterrâneas-cavernas;

III - as nascentes e as faixas marginais de proteção de águas superficiais;

IV - as áreas que abriguem exemplares ameaçados de extinção, raros, vulneráveis ou


menos conhecidos, na fauna e flora, bem como aquelas que sirvam como local de
pouso, alimentação ou reprodução;

V - as áreas de interesse arqueológico, histórico, científico, paisagístico e cultural;

VI - aquelas assim declaradas por lei;

VII - a Baía de Guanabara.

135
Art. 269. São áreas de relevante interesse ecológico, cuja utilização dependerá de
prévia autorização dos órgãos competentes, preservados seus atributos essenciais:

I - as coberturas florestais nativas;

II - a zona costeira;

III - o Rio Paraíba do Sul;

IV - a Ilha Grande;

V - a Baía da Guanabara;

VI - a Baía de Sepetiba.

3.2 Lei Orgânica Municipal

Art. 471 São consideradas áreas de relevante interesse ecológico para fins de proteção,
na forma desta Lei Orgânica, visando à sua conservação, restauração ou recuperação:

I - os sítios e acidentes naturais adequados ao lazer;

II - a Baía de Guanabara;

III - a Baía de Sepetiba;

IV - as florestas do Município.

§ 1º Poderão ainda ser consideradas áreas para fins de proteção, as de influência de


indústrias potencialmente poluidoras, com o objetivo de controlar a ocupação
residencial no seu entorno.

§ 2º A lei definirá as áreas de relevante interesse ecológico, para fins de proteção.

4. Metodologia

Foram estudados 3 cenários. (i) um cenário restrito ao ditado pela Lei de Proteção da
Vegetação Nativa (Lei Federal nº12.651/2012), considerando apenas as áreas de
preservação permanente; (ii) um cenário incorporando uma faixa análoga aos terrenos
de marinha; e (iii) um cenário mais conservacionista, que prevê uma faixa de
amortecimento.

(i) Cenário restrito ao ditado pela Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei
Federal nº12.651/2012)

Nesse caso, apenas as áreas de preservação permanente foram consideradas. Essas


áreas foram estabelecidas a partir do limite dos ecossistemas identificados pelo Plano
Diretor Ambiental Paisagístico para a Cidade Universitária - PDAP.

136
(ii) Cenário incorporando uma faixa análoga aos terrenos de marinha

Conforme definido pelo Decreto-lei nº 3.438 de 1941, no artigo 1º, “são terrenos de
marinha, em uma profundidade de 33 metros, medidos para a parte de terra, do ponto
em que se passava a linha de preamar médio de 1831, a) os situados no continente, na
costa marítima e nas margens dos rios e lagoas, até onde se faça sentir a influência das
marés; b) os que contornam as ilhas situadas em zona onde se faça sentir a influência
das marés.”

Em consulta ao processo administrativo da SPU nº 04967.204727/2015-91, que “trata


do procedimento de demarcação litoral e linha preamar, visando à delimitação dos
terrenos que compõem a ilha da Cidade Universitária” (processo SEI UFRJ nº
23079.209785/2020-28), constatou-se que existe o cálculo da linha de preamar apenas
das 8 ilhas originais que compõem a Cidade Universitária. Não existe, até o momento,
cálculo da linha posterior ao aterro. Por isso foi adotada pela SPU e, portanto, também
nesta metodologia, a linha de costa fornecida pelo Datario/IPP, órgão da Prefeitura do
Rio de Janeiro, como referência para a definição da faixa de marinha.

Ciente que os limites dos Terrenos de Marinha estão definidos em toda ilha do Fundão,
fica explícito que em diversos trechos de sua orla a faixa de 33m está além do limite de
distribuição dos manguezais, porém no caso dos manguezais criados como parte das
obras de dragagem do canal do Fundão, tais limites são inferiores a extensão desta
formação vegetal.

137
(iii) Cenário prevendo faixa de amortecimento proposta

A fim de estabelecer uma faixa adicional de proteção aos ecossistemas presentes na


ilha - mangues, restingas, praias - foi proposta uma Faixa de Amortecimento entre eles
e a área propriamente urbana. A Faixa de Amortecimento será estabelecida
contiguamente às Áreas de Preservação Permanente, com o objetivo de mitigar os
impactos das atividades que ocorrem fora dela, como ruídos, poluição, espécies
invasoras e avanço da ocupação humana.

As edificações, infraestruturas existentes e as condições antrópicas em geral foram


levadas em conta para a definição da largura da Faixa de Amortecimento. Diante da
urbanização já consolidada, o valor de 30m foi definido como o mínimo desejável.

138
Deliberou-se pelo terceiro cenário. Tomando como referência a faixa mínima de 30m,
foi feito um trabalho de retificação da linha limite, a fim de facilitar a identificação, em
campo, desta referência. Na medida do possível, indicamos cotas a partir do meio fio
das quadras e também a partir do limite da ilha. O resultado final segue abaixo:

139
Importante explicitar que edifícios e vias existentes que venham a estar dentro dos
limites da faixa de amortecimento serão tolerados e, eventualmente, as unidades
gestoras deverão realizar medidas compensatórias que mitiguem os impactos dessas
ocupações. Os edifícios novos, por sua vez, devem seguir a normativa proposta.

5. Critérios de Uso e Ocupação

Atualmente a Cidade Universitária está classificada como “Área Funcional” no Plano


Diretor do Município do Rio de Janeiro, e sua gestão a cargo da Instituição UFRJ por
meio do Plano Diretor e outros instrumentos.

A discussão de parâmetros construtivos para a Cidade Universitária, que tem centros


especializados onde se ensina planejamento urbano, é crucial para o desenvolvimento
sustentável e a manutenção da configuração geográfica costeira e das áreas verdes do
campus. Mangues e restingas, com seus ecossistemas associados, são espaços
geográficos de transição, funcionando como zona de amortecimento dos tensores
naturais oceanográficos e meteorológicos sobre os habitat continentais. No caso de
subida do nível do mar, servem como amortecedores da energia das ondas e de
reserva de sedimentos na adaptação morfológica da costa, mantendo a integridade da
interface oceano/continente.

A zona de amortecimento, por meio dos critérios de ocupação propostos, é


fundamental para sustentabilidade da qualidade ecossistêmica em longo prazo e a
140
proteção da linha de costa de forma artificial é um mecanismo substitutivo de serviços
ambientais cuja função ecossistêmica de salvaguardar áreas continentais internas,
benefícios providos gratuitamente pelos sistemas costeiros e que ao serem eliminados
causam custos sociais. A eliminação destas áreas implica na construção de
infraestrutura física (molhes, deques, parapeitos) para manter os sedimentos, evitando
erosões ou avanço de sedimentos, causando custos ao poder público. Os recursos
envolvidos na contenção da erosão e manutenção dos serviços costeiros são altos e
frequentes, com a necessidade de intervenções periódicas, custos que poderiam ser
evitados com a conservação e preservação desses ecossistemas.

6. Construções permitidas e proibidas na Faixa de Marinha

A faixa de marinha não tem atributos específicos de proteção ambiental. É uma faixa
estratégica onde pode haver construções desde que com autorizações específicas e
pagamento de tributos adicionais. Sobre os manguezais, o decreto explicita, no Art. 30,
que:

Ninguém poderá explorar mangais existentes em terrenos de marinha e seus


acrescidos que lhe não estejam aforados, ou se sobre os mesmos não tiver título que o
autorize.

§ 1º Salvo licença especial concedida pelo Ministério da Agricultura, o corte de


mangais existente em terrenos de marinha e de acrescidos, não poderá ser feito em
altura menor de 50 centímetros acima de preamar máxima.

7. Construções permitidas e proibidas na Zona de Amortecimento

Para definir o que poderá ou não ser implantado na chamada Faixa de Amortecimento
estabelecida para proteger as áreas de proteção permanente existentes na Cidade
Universitária, verifica-se em primeiro lugar as restrições estabelecidas pela Lei de
Proteção da Vegetação Nativa (Lei Federal nº12.651/2012) para as APPs e em seguida,
pode-se ampliar as possibilidades de intervenção nessa faixa de acordo com o Plano
Diretor da UFRJ e o Plano Diretor Ambiental Paisagístico para a Cidade Universitária -
PDAP.

Na Cidade Universitária da UFRJ o PDAP identifica as seguintes APPs definidas na Lei


Federal nº12.651/2012:

- manguezal: ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das
marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa,
predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com influência
fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão
descontínua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapá e de Santa
Catarina;

141
- restinga: depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada,
produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades
que recebem influência marinha, com cobertura vegetal em mosaico, encontrada em
praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio
sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado;

Outro conceito pertinente para esta proposta é:

- área verde urbana: espaços, públicos ou privados, com predomínio de vegetação,


preferencialmente nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor, nas Leis
de Zoneamento Urbano e Uso do Solo do Município, indisponíveis para construção de
moradias, destinados aos propósitos de recreação, lazer, melhoria da qualidade
ambiental urbana, proteção dos recursos hídricos, manutenção ou melhoria
paisagística, proteção de bens e manifestações culturais;

A Lei de Proteção da Vegetação Nativa define:

“Art. 8º A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação


Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou
de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei.”

Para melhor entender essas hipóteses, a lei supracitada define no art. 3°:

- utilidade pública:

“a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária;

b) as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos


serviços públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele
necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos
Municípios, saneamento, energia, telecomunicações,
radiodifusão, bem como mineração, exceto, neste último caso, a
extração de areia, argila, saibro e cascalho;

c) atividades e obras de defesa civil;

d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na


proteção das funções ambientais referidas no inciso II deste
artigo;

e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e


motivadas em procedimento administrativo próprio, quando
inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento
proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;”

- interesse social:

142
“a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da
vegetação nativa, tais como prevenção, combate e controle do
fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de
plantios com espécies nativas;

b) a exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena


propriedade ou posse rural familiar ou por povos e comunidades
tradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal
existente e não prejudique a função ambiental da área;

c) a implantação de infraestrutura pública destinada a esportes,


lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre em áreas
urbanas e rurais consolidadas, observadas as condições
estabelecidas nesta Lei;

d) a regularização fundiária de assentamentos humanos


ocupados predominantemente por população de baixa renda em
áreas urbanas consolidadas, observadas as condições
estabelecidas na Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009;

e) implantação de instalações necessárias à captação e condução


de água e de efluentes tratados para projetos cujos recursos
hídricos são partes integrantes e essenciais da atividade;

f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e


cascalho, outorgadas pela autoridade competente;

g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e


motivadas em procedimento administrativo próprio, quando
inexistir alternativa técnica e locacional à atividade proposta,
definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;”

- atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental:

“a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e


pontilhões, quando necessárias à travessia de um curso d’água,
ao acesso de pessoas e animais para a obtenção de água ou à
retirada de produtos oriundos das atividades de manejo
agroflorestal sustentável;

b) implantação de instalações necessárias à captação e condução


de água e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga
do direito de uso da água, quando couber;

c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;

143
d) construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno
ancoradouro;

e) construção de moradia de agricultores familiares,


remanescentes de comunidades quilombolas e outras
populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o
abastecimento de água se dê pelo esforço próprio dos
moradores;

f) construção e manutenção de cercas na propriedade;

g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados


outros requisitos previstos na legislação aplicável;

h) coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e


produção de mudas, como sementes, castanhas e frutos,
respeitada a legislação específica de acesso a recursos genéticos;

i) plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes,


castanhas e outros produtos vegetais, desde que não implique
supressão da vegetação existente nem prejudique a função
ambiental da área;

j) exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável,


comunitário e familiar, incluindo a extração de produtos
florestais não madeireiros, desde que não descaracterizem a
cobertura vegetal nativa existente nem prejudiquem a função
ambiental da área;

k) outras ações ou atividades similares, reconhecidas como


eventuais e de baixo impacto ambiental em ato do Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA ou dos Conselhos
Estaduais de Meio Ambiente;”

As atividades listadas acima são as únicas que poderão ocorrer nas áreas delimitadas
como APP.

Na faixa de amortecimento serão permitidas as atividades supracitadas e,


adicionalmente:

● Construções e infraestruturas temporárias para eventos de curta duração (até


90 dias, conforme Resolução nº 01, de 29 de Julho de 2020 ), em locais
pré-definidos pelo Plano Diretor da Universidade;
● Via com pavimentação permeável com largura máxima de 4,50 metros para
atendimentos das necessidades da Universidade, inclusive às previstas no Plano

144
Diretor da Universidade, limitadas às hipóteses previstas no art. 8º da Lei de
Proteção da Vegetação Nativa (Lei Federal nº 12.651/2012). Ainda neste
contexto, excepcionalmente, a largura da via poderá ser acrescida de até 35%
em função da imperativa necessidade de deslocamentos simultâneos em
sentidos opostos de circulação avaliada em cada trecho;
● Plantio de espécies pós mangue, espécies de vegetação de restinga e espécies
arbóreas do ecossistema de Mata Atlântica, de acordo com a relação de
espécies indicadas nas tipologias do PDAP.
● Cercamentos. De acordo com o PDAP,

As estruturas que limitam os domínios das unidades/instituições


não devem permitir impacto na paisagem do entorno ou
comprometer a visualização plena da área edificada.

Cabe ressaltar que quando a edificação for tombada pelo


patrimônio histórico, as orientações do IPHAN deverão ser
acatadas, através de orientações do Escritório Técnico da UFRJ.

De um modo geral, quando a necessidade de cercamento requer


uma estrutura física rígida e fixa, a mesma deve ser composta
por gradil vazado com no máximo 2m de altura. Quando, além
dessa estrutura, a situação requer a implementação de tento de
suporte, o mesmo não deve ultrapassar 40 cm de altura a partir
do nível do solo.

No caso de cercas vivas as mesmas devem estar de acordo com


as especificações da ABNT 9050, portanto não devem ser
especificadas espécies dotadas de espinhos e produtoras de
substâncias tóxicas. O porte original adulto e sem manejo da
espécie especificada não poderá ultrapassar 1,50m.

Outros usos podem ser permitidos, desde que os projetos sejam submetidos ao CTPD
(ou ao setor da UFRJ que ficará responsável pelo cumprimento das suas diretrizes após
a publicação do Plano) e cumpram o encaminhamento previsto nas instruções
normativas e portarias da base de conhecimento
(https://portal.sei.ufrj.br/index.php/consultas/bases-de-conhecimento). A ocupação
da área deverá seguir os parâmetros previstos no PD2030, visando garantir uma baixa
densidade construtiva, protegendo a paisagem e possibilitando uma transição entre
APP e área urbanizada.

A conduta para autorização de atividades na zona de amortecimento deverá seguir o


encaminhamento regular para aprovação de projetos e obras na Cidade Universitária:

145
● Os projetos deverão ser submetidos ao CTPD ou ao setor da UFRJ que ficará
responsável pelo cumprimento das suas diretrizes após a publicação do Plano
● Deverá ser feita a compatibilização com os Projetos da UFRJ para a orla
● Deverá ser feita a avaliação das infraestruturas existentes

Os Projetos deverão ser desenvolvidos, em conformidade com a legislação brasileira,


legislação ambiental, normas técnicas da ABNT, legislação municipal e diretrizes
estabelecidas pela UFRJ.

8. Contrapartidas

No caso de ocupação da faixa de amortecimento devem ser previstas contrapartidas


para compensar o impacto da intervenção, definidas de acordo com as diretrizes do
Plano Diretor vigente e com as definições dos setores técnicos da Universidade.

9. Considerações finais

Esse documento foi elaborado no contexto do Plano Diretor 2030 da Universidade


Federal do Rio de Janeiro. É resultado de estudos do Escritório Técnico da
Universidade, com apoio da Prefeitura Universitária, do Professor Marco A.P. Lousada
(PROURB/FAU), do Grupo Temático de Diretrizes e Parâmetros Urbanos e
Arquitetônicos e do Grupo Temático de Infraestrutura, áreas verdes e meio ambiente
do PD 2030. O objetivo foi definir instrumentos normativos que protejam os
ecossistemas da Ilha do Fundão. Nesse sentido, foi delineada uma faixa de
amortecimento que margeia toda a ilha e, para ela, foram estabelecidos usos
específicos e restritivos, descritos no item 5 do presente documento. Pretende-se
assim ter parâmetros explícitos que orientem futuras ocupações na Cidade
Universitária e sempre que possível promova as adequações necessárias identificadas
nas ocupações existentes.

10. Referências Bibliográficas

ARAÚJO, Beatriz Emilião, OLIVEIRA, Alfredo Heleno de, INOCENCIO, Danielle Pinto
I. da Silva Coimbra, LOUZADA, Marcos Aurélio Passos, CARVALHO, Mônica Lima,
RABELLO, Roberta Kelly R. Gomes da Silva - Plano Diretor Ambiental Paisagístico
para a Cidade Universitária - 2015, Portaria nº908, 04/02/2014.

BARBOSA DE OLIVEIRA, A. J.; Das ilhas à cidade: a materialização da Cidade


Universitária da Universidade dO Brasil (1945-1950) Rio de Janeiro – RJ Seminário
Memória, documentação e pesquisa. Universidade e os múltiplos olhares de si
mesma, 2007.

BRASIL. 2000. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza –


SNUC. Brasília, Diário Oficial da União, 19/07/2000.
146
BRASIL. DECRETO Nº 6.660, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2008. Regulamenta
dispositivos da Lei no 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a
utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica.

BRASIL. LEI Nº 11.428, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre a utilização e


proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11428.htm

BRASIL. LEI Nº 12.651 de DE 25 DE MAIO DE 2012. Lei de Proteção da Vegetação


Nativa. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05.10.1988. Brasília,


1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.

IBGE. Mapa de biomas do Brasil. 1:5.000.000. Rio de Janeiro: IBGE, 2004.


Disponível em: Acesso em: 30 abr. 2019.

FUNDAÇÃO SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –


INPE. ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLÂNTICA. Período
2018-2019. Relatório Técnico. 2020. Disponível em:
http://mapas.sosma.org.br/site_media/download/2020_Atlas_Mata_Atlantica_2
018-2019_relatorio_tecnico_final.pdf

MYERS, N., MITTERMEIER, R. A., MITTERMEIER, G. A., FONSECA, G. A. B. & KENT,


J. Biodiversity hotspot for conservations priorities. Nature. 403: 853 - 858.

RODRIGUES, Luiz Augusto Fernandes. A Universidade e a fantasia moderna: a


falácia de um modelo espacial único. Niterói: EDUFF, 2001

147
APÊNDICE VII - MÉTODO DE PRIORIZAÇÃO DE RECURSOS

148
1. O presente documento é uma proposta de método para definição de prioridades na
alocação dos recursos disponíveis para projetos e obras na UFRJ, elaborado pelo
Comitê Técnico do Plano Diretor UFRJ, em abril de 2022.

O Plano Diretor 2030 da UFRJ tem como princípios:  a visão estratégica e institucional
(01); biossegurança (02); sustentabilidade socioambiental e econômico-financeira (03);
acessibilidade (04); integração interna na UFRJ e com a cidade (05); promoção de bem
estar, de convívio e de inclusão social através dos espaços físicos (06); construção
coletiva (07);  inovação e experimentação (08); e transformação digital (09).

Esta proposta deriva dos nove Princípios Norteadores adotados pelo PD2030 e das
discussões temáticas desenvolvidas em sua construção. 

Coerente com a contribuição do PD2030 para visão estratégica e institucional da UFRJ


(Princípio 01), o conjunto de critérios propostos favorece a “convergência de objetivos
dos atores que a integram em prol dos resultados institucionais”. Conforme Princípio
02 do PD2030, a proposta “considera a prevenção, redução ou minimização dos riscos à
saúde da comunidade acadêmica, a partir dos cuidados com o ambiente de trabalho e
com os arranjos dos espaços físicos; infraestruturas e serviços”. A proposta também se
enquadra no Princípio 03, como estratégia e ação “para melhor uso dos recursos
naturais, redução do consumo de energia, adequação da infraestrutura e otimização do
uso de materiais nos ambientes construídos” e ainda contribui para “fortalecer
projeções realistas de recursos orçamentários e não orçamentários” como indica esse
Princípio 03. Pelo Princípio 04 (Acessibilidade), a proposta prevê como critério de
prioridade projetos para “possibilitar o acesso a lugares, serviços, produtos e
informações, de forma segura e autônoma”. Conforme orienta o Princípio 05,
reconhece a existência da UFRJ de forma integrada internamente, com as cidades e 
com o Estado do Rio de Janeiro e valoriza projetos para Promoção de bem estar, de
convívio e de inclusão social através dos espaços físicos como indica o Princípio 06.
Pauta-se pela Construção coletiva, Princípio 07. Os Princípios 08 e 09, inovação e
experimentação e transformação digital são viabilizados através do reforço da
infraestrutura sobre a qual se desenvolvem, nos projetos para os espaços acadêmicos e
de pesquisa.

149
Foram estabelecidos cinco critérios: (1) interesse público; (2) número estimado de
frequentadores em relação à área construída; (3) resultado da avaliação do estado de
conservação da edificação; (4) finalidade da intervenção; e (5) segurança promovida
pelo investimento.

Cada um dos projetos é avaliado de acordo com os critérios e acumula pontos,


seguindo os itens considerados. Quanto mais pontos, maior a prioridade alcançada. Ao
fim, a nota global se rebate também em um gráfico em formato de estrela, que apoia a
leitura e interpretação dos resultados. Nele, quanto maior a área de abrangência da
estrela, maior a pontuação. Dessa forma, é possível comparar diferentes projetos e
compreender graficamente a predominância de cada critério avaliado.

O método deve seguir as seguintes etapas:

a) Listagem dos projetos disponíveis com necessidade de acesso a recursos.


Serão reunidos, em uma lista única, os projetos apresentados nos seguintes
documentos produzidos durante o processo de elaboração do PD2030: 
● Relatório de Insumos do GTR ETU, 
● Relatório de Insumos do GTR PU e 
● Questionários destinados às unidades.

Estes projetos serão filtrados a partir de dois principais critérios: 


● Projetos que não estão sendo executados
● Projetos que não possuem recursos destinados

b) Avaliação dos projetos listados e filtrados através dos critérios de priorização de


recursos apresentados neste documento, gerando uma ordem de priorização.
Foram estabelecidos cinco critérios gerais:
(1) interesse público;
(2)  número estimado de frequentadores  em relação à área construída;
(3) resultado da avaliação do estado de conservação da edificação;
(4) finalidade da intervenção; e
(5) segurança promovida pelo investimento.

150
Esses critérios gerais são detalhados em subcritérios com notas distintas. Quanto maior
a nota obtida, maior a prioridade alcançada.

c) Elaboração de Estudo Técnico Preliminar dos Projetos mais bem avaliados


Em maio de 2020, o governo federal instituiu a Instrução Normativa nº 40, que define
critérios para a elaboração do Estudo Técnico Preliminar. Segundo esta normativa,
considera-se ETP “o documento constitutivo da primeira etapa do planejamento de
uma contratação que caracteriza determinada necessidade, descreve as análises
realizadas em termos de requisitos, alternativas, escolhas, resultados pretendidos e
demais características, dando base ao anteprojeto, ao termo de referência ou ao
projeto básico, caso se conclua pela viabilidade da contratação.”

Entende-se que os projetos desenvolvidos para novas infraestruturas da UFRJ devam


passar, obrigatoriamente, pela etapa de elaboração de Estudo Técnico Preliminar. As
informações levantadas para o ETP poderão ser utilizadas como critérios de avaliação
da ordem de prioridade e/ou pertinência das novas infraestruturas propostas. Nesta
etapa, devem ser levantadas, por exemplo, as seguintes informações da nova
infraestrutura proposta: 1. possíveis impactos ambientais; 2. alinhamento com o
planejamento geral da Universidade (adequação aos Parâmetros Urbanos definidos
pelo Plano Diretor); 3. Verificação da existência de outros espaços subutilizados que
poderiam evitar o investimento proposto.

d) Atualização dos orçamentos dos projetos antigos por arquitetos e engenheiros


orçamentistas a serem contratados
Os orçamentos dos projetos executivos mais bem avaliados, na etapa anterior, deverão
ser atualizados para valor presente. Observa-se, no entanto, que a universidade possui
poucos arquitetos e engenheiros especializados na elaboração deste tipo de serviço,
em seu corpo técnico. Identifica-se, portanto, a necessidade de contratação de
orçamentistas que possam estar dedicados exclusivamente a esta etapa do trabalho. 

151
Além das quatro etapas listadas acima, entendemos como importante a apresentação
do método para o corpo técnico e demais gestores responsáveis pelo conjunto
edificado buscando alinhar recursos humanos com recursos financeiros.

Os recursos humanos são aqui entendidos como as horas de trabalho dedicadas pelo
corpo técnico da UFRJ, lotados no ETU, PU e Eplans.  Identifica-se como etapa
necessária o convencimento do corpo técnico e dos gestores responsáveis pelo
conjunto edificado para que o método de priorização seja seguido tanto no que diz
respeito aos recursos financeiros como humanos.  

1.1 Principais critérios e subcritérios definidos:


1. INTERESSE PÚBLICO
Este critério trata do grau de interesse público contemplado pelo projeto avaliado, ou
seja, o quanto o escopo do projeto contempla necessidades coletivas essenciais. Nesse
critério, edificações que realizam atendimentos de saúde alcançam maior pontuação
porque, além de atenderem ao corpo social da UFRJ, potencialmente beneficiam
também a população em geral. O primeiro lugar justifica-se pelo intensivo e
prolongado uso dessas edificações, bem como a necessidade de preservar vidas.

Com a segunda maior pontuação figuram os imóveis tombados, visto que sua
importância extrapola as atividades neles realizadas, abarcando também seu valor
histórico, cultural e arquitetônico. Lógica semelhante coloca os espaços de memória e
bibliotecas em terceiro lugar, já que abrigam importantes documentações de valor
histórico, cultural, intelectual e acadêmico.

Na sequência estão espaços de produção acadêmica, onde são realizadas as


atividades-fim da Universidade. Depois, os espaços administrativos, a infraestrutura de
saneamento e espaços para qualidade de vida, como praças, parques, espaços de
convivência e seus equipamentos e mobiliários.

(1º) Espaços de Produção Acadêmica (salas de aula/laboratórios)


(2º) Imóvel tombado
(3º) Assistência Estudantil

152
(4º) Espaços de memória e bibliotecas
(5º) Atendimento de saúde
(6º) Espaços administrativos
(7º) Infraestrutura de saneamento e outras redes urbanas
(8º) Espaços para qualidade de vida
(9º) Nenhuma das anteriores

2. NÚMERO ESTIMADO DE FREQUENTADORES EM RELAÇÃO À ÁREA


CONSTRUIDA (M²)

O número de frequentadores por área construída foi adotado como parâmetro para
avaliar o impacto da obra sobre o corpo social da universidade do ponto de vista da
quantidade de beneficiados pela obra ou iniciativa em questão ponderada pela área
ocupada, beneficiando o uso mais intensivo dos espaços.

Para fins de planejamento e interpretação da realidade dos diversos espaços da UFRJ


foi necessário buscar uma estimativa do número de frequentadores dos diversos
campi, centros e edifícios da universidade. Neste primeiro momento do PD2030
optou-se por lidar com os dados da população diretamente vinculada à universidade:
estudantes e servidores ativos. Os dados sobre estudantes foram obtidos através do
NCE, gerados a partir da base SIGA (Sistema Integrado de Gestão Acadêmica) e o
número de servidores, a partir do SirHU. As áreas construídas constam no Inventário
Anual de Bens Imóveis da UFRJ.

(1º) Relação freq/m² maior que 0,60


(2º) Relação freq/m² maior que 0,50 e menor ou igual a 0,60
(3º) Relação freq/m² maior que 0,40 e menor ou igual a 0,50
(4º) Relação freq/m² maior que 0,30 e menor ou igual a 0,40
(5º) Relação freq/m² maior que 0,20 e menor ou igual a 0,30
(6º) Relação freq/m² maior que 0,10 e menor ou igual a 0,20
(7º) Relação freq/m² menor ou igual a 0,10

153
3. RESULTADO DA AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

Em 2019 foi realizado, pela primeira vez pelo Escritório Técnico da Universidade (ETU),
o Inventário anual de bens imóveis da UFRJ. Durante o processo foi avaliado o estado
de conservação de cada uma das edificações, a partir dos seguintes critérios: segurança
estrutural; segurança contra fogo; estanqueidade; saúde, higiene e qualidade do ar;
rede elétrica e equipamentos; rede de dados e telefonia; rede de abastecimento de
água; rede de esgoto e água pluvial; e áreas externas e relação com o entorno.

Para cada um dos itens foi atribuída nota entre 1 e 5, onde 5 = muito bom; 4 = bom; 3 =
regular; 2 = ruim; e 1 = muito ruim. Posteriormente, foi calculada uma média para cada
edificação, que resultou também em notas entre 1 e 5. Seguindo esse critério, recebe
maior pontuação as edificações com pior avaliação no inventário de 2019.

(1º) Nota menor ou igual a 1


(2º) Nota maior que 1 e menor ou igual a 2
(3º) Nota maior que 2 e menor ou igual a 3
(4º) Nota maior que 3 e menor ou igual a 4
(5º) Nota maior que 4
(6º) Edificação Nova
Com o intuito de aprimorar o critério utilizado no inventário de 2019, em 2021 uma
metodologia mais completa foi desenvolvida pelo próprio ETU, intitulada REHAB UFRJ,
um método de avaliação de necessidades e prioridades de reabilitação de edifícios.
Nele, todos os elementos funcionais das edificações foram avaliados, considerando a
gravidade da anomalia, quando há; e a extensão e a complexidade da intervenção
necessária para se atingir um estado adequado de conservação; e também para haver
ampliação do desempenho.

Os elementos funcionais foram divididos em 3 grupos: Estrutura e Cobertura;


Fechamentos e Acabamentos Externos e Internos; Instalações. Cada um dos grupos
contabiliza notas que se rebatem em níveis de reabilitação, a saber: reabilitação
superficial; reabilitação média; e reabilitação profunda e reabilitação emergencial. A
média dos resultados obtidos em cada um dos grupos compõe o índice médio de
reabilitação e indica a necessidade global de reabilitação.
154
(1º) O projeto contempla um elemento apontado como emergencial
(2º) O projeto contempla um elemento apontado como de reabilitação profunda
(3º) O projeto contempla um elemento apontado como de reabilitação média
(4º) O projeto contempla um elemento apontado como de reabilitação superficial
(5º) Nenhuma das anteriores
4. FINALIDADE DA INTERVENÇÃO

A finalidade aponta para o caráter da intervenção. Projetos que cumpram


recomendações de órgãos de controle e termos de ajuste de conduta (segurança
contra incêndio, adequação de acessibilidade, finalização de obras inacabadas) obtêm
maior pontuação que os demais.

A segunda maior pontuação é atribuída aos projetos que contribuem para a


substituição de containers em uso e para a desativação de subsolos para fins de ensino
e pesquisa, medidas consideradas estratégicas e relevantes pelo Plano Diretor. Em
terceiro lugar está a requalificação de edificações, visto que ações dessa natureza
permitem que o móvel contemplado opere de forma adequada e com plena utilização
da totalidade de seus compartimentos. A manutenção preventiva e corretiva, por sua
vez, desponta enquanto lugar por garantir a ampliação da vida útil da construção.

Na sequência, aparecem a substituição de containers em uso e a qualificação para a


sustentabilidade ambiental, que inclui ações para melhor uso dos recursos naturais,
eficiência no consumo de energia, adequação da infraestrutura e otimização do uso de
materiais nos ambientes construídos. Para esse critério, não pontuam projetos de
novas edificações, acréscimo de área ou construção em containers, pois vão de
encontro aos princípios e premissas adotados pelo Plano Diretor 2030.

(1º) Cumprimento de recomendações de órgãos de controle e termos de ajuste de


conduta (segurança contra incêndio, adequação de acessibilidade, finalização de obras
inacabadas)
(2º) Substituição de containers em uso; desativação de subsolos para fins de ensino e
pesquisa
(3º) Requalificação de edificação
(4º) Manutenção preventiva ou corretiva
155
(5º) Qualificação para sustentabilidade ambiental, infraestrutura urbana e Assistência
Estudantil
(6º) Nenhuma das anteriores
5. SEGURANÇA PROMOVIDA PELO INVESTIMENTO

O Inventário Anual de Imóveis realizado em 2019 identificou uma série de patologias


nas edificações da UFRJ. Para o PD2030 UFRJ isso representa “(...) um passivo grande
de obras de reabilitação das edificações necessárias para que possam ser usadas com
segurança pelos seus usuários, e assim iniciar um novo ciclo de vida para essas
edificações. Toda esta problemática é fruto da falta de manutenção ao longo dos anos,
de priorizar a expansão em detrimento à conservação do patrimônio já edificado.”
(Relatório de Análise e Síntese do GT5, 2021).

Para alcançar e sanear as patologias identificadas e cumprir requisitos normativos de


mitigação de riscos, o critério para priorizar investimentos do ponto de vista da
segurança aborda os aspectos de segurança analisados pelo PD2030 UFRJ numa escala
como a proposta a partir da abrangência do escopo. Quanto mais abrangente o escopo,
maior o benefício e eficiência na utilização do recurso.

O cumprimento de recomendações do Corpo de Bombeiros ou a recuperação


estrutural de um edifício é prioritária em relação a uma modernização das instalações
elétricas, que por ser um problema identificado como crítico em grande parte dos
edifícios da UFRJ, é mais urgente do que ameaças específicas de biossegurança - que já
tem investimentos específicos. A recuperação de instalações mecânicas que não sejam
recomendadas pelo CBMERJ são importantes e beneficiam a acessibilidade nos
edifícios. Ações para cumprir as normas atuais de acessibilidade são prementes na
UFRJ assim como a promoção da segurança patrimonial, que protege bens, imóveis e o
uso dos espaços e equipamentos da universidade. Esses critérios deverão ser revistos a
partir das discussões conduzidas no contexto da Comissão Interna de Biossegurança da
UFRJ (CINBIO - conforme Portaria n° 8.945 de 16/11/2021).

(1º) Segurança Estrutural ou Proteção Contra Incêndio e Pânico

(2º) Segurança das Instalações Elétricas

156
(3º) Segurança Ambiental e Biossegurança

(4º) Segurança das Instalações Mecânicas

(5º) Segurança em Acessibilidade

(6º) Segurança Patrimonial ou Jurídica

(7º) Nenhuma das anteriores

157
APÊNDICE VIII - RESUMO EXECUTIVO

158
1. Grupo Temático 1 - Diretrizes e Parâmetros Urbanos e
Arquitetônicos

1.1 Diretrizes Gerais


Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
1.1.1 Geral 1 Atender aos Suficiente Norma (NO) - Consolidar os espaços
princípios existentes, edificados e
norteadores do PD / não edificados.
2030
Aprovar e - Valorizar o patrimônio
Implementar da UFRJ, edificado e não
1. Visão estratégica e
institucional;  edificado.

- Inovar, utilizando
4. Acessibilidade; recursos materiais e
imateriais para atualizar e
5. Integração interna renovar espaços e
na UFRJ, com as funções.
cidades e o Estado; 
- Regularizar as unidades
6. Promoção de bem territoriais, através de
estar, de convívio e ações de gestão espacial.
de inclusão social
através dos espaços - Visibilizar os avanços e
físicos; as inovações com
divulgações e
colaborações.
7. Construção
coletiva; - Compartilhar espaços e
acervos; usos e funções.
8. Inovação e
experimentação. - Temporalizar,
desenvolvendo um
faseamento temporal
para a implantação de
ações. 

159
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
1.1.2 Geral 2  Atender aos Suficiente Norma (NO) - Promover articulação
objetivos específicos: com grupos temáticos/
/ cenários previstos
- Definir critérios de
Aprovar e - Elaborar cenários de
ocupação físico
Implementar usos e ocupações
espacial, na escala
urbana e
-Elaborar cenários de
arquitetônica, para
regulamentações
os campi e unidades
jurídico-urbanísticas
isoladas da UFRJ 
- Elaborar cenários de
- Promover a planos e projetos
consolidação e
regulação dos usos e - Elaborar cenários de
ocupações existentes assistência estudantil
e o planejamento de
usos e ocupações - Elaborar planos de
futuras massa/volumetrias/estrut
ura viária
- Seguir os princípios
- Propor faseamento e
norteadores e as
mecanismos de
demandas previstas,
implementação do
visando a otimização
PD2030.
e a qualidade
socioambiental de
espaços

- Adequar a
destinação de
recursos para
manutenção e
conservação das
unidades territoriais
sob a gestão da
UFRJ.

1.1.3 Histórico de Recorrências de Frágil Norma (NO), - Alimentar banco de


planos e projetos que nunca Regularização dados de projetos,
projetos se realizaram ou se (RG) compatibilizar com
anteriores  realizaram em parte, demandas encaminhadas
deixando obras Readequação pelo corpo social e, caso
inacabadas e desejos (RE) viáveis e compatíveis,
frustrados na incorporar no Plano
comunidade / Diretor e nas previsões
acadêmica. orçamentárias. 
Implementar
- Relacionar com o
“Método para priorização
de recursos para projetos
da UFRJ”.

160
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
1.1.4 Histórico de Falta de acesso a Pode Norma (NO), - Criar Centro de
planos e projetos executados melhorar Regularização Documentação e
projetos por Eplans ou (RG) Infraestrutura de Dados
anteriores empresas Espaciais.
contratadas e que Readequação
(RE) - Implantação de
não são licenciados
Procedimento Interno de
pela Prefeitura e
/ Aprovação e
ETU-UFRJ, assim
Acompanhamento de
como também não
Desenvolver Projetos e Obras.
são licenciados pelas
prefeituras - Dar andamento na
municipais. Portaria que estabelece a
obrigatoriedade de
análises de projetos e
obras em andamento
pelo CTPD.

1.1.5 Usos e Demanda e Frágil Espaço (ES), - Compatibilizar diretrizes


ocupações preocupação com a do Plano Diretor com as
atuais para os recuperação Norma (NO), demandas provenientes
campi e ambiental, com Regularização de preservação
unidades ambientes de coesão (RG) ambiental, conservação
isoladas  social e valorização patrimonial e ativação
de edifícios de / social.
grande valor
Desenvolver - Relacionar com o
histórico e cultural.
‘’Método para priorização
de recursos para projetos
da UFRJ’’.

1.1.6 Usos e Inexistência de uma Grave Espaço (ES) Elaborar:


ocupações legislação que
atuais para os regulamente o uso e Norma (NO), - Caderno de Diretrizes e
campi e a ocupação do solo Regularização Parâmetros
unidades dos espaços (RG) Arquitetônicos para Uso e
isoladas  ocupados pela UFRJ Ocupação dos imóveis
e que defina / ocupados pela UFRJ,
posturas para sendo próprios ou
Desenvolver cedidos por terceiros.
práticas de gestão e
manutenção. - Definição das Unidades
Territoriais de Gestão
(UTG) para todos os
Campi.
- Caderno de Posturas e
Recomendações de Uso e
Ocupação dos imóveis
ocupados pela UFRJ,
sendo de propriedade da
UFRJ ou cedidos por
terceiros.

161
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
- Subsídios para criação
de Comitê Gestor do PD
2030 – a cargo do CTPD.

1.1.7 Regulamentaçõ Escassez de Frágil Espaço (ES) - Criar parâmetros de uso


es regulamentações e ocupação do solo.
jurídico-urbanís jurídico-urbanísticas. Norma (NO), 
ticas para os - Caderno de Diretrizes e
campi e Readequação Parâmetros
unidades (RE) Arquitetônicos para Uso e
isoladas Ocupação dos imóveis
/ ocupados pela UFRJ,
sendo próprios ou
Desenvolver
cedidos por terceiros.

1.1.8 Conflitos Indefinições e Frágil Espaço (ES) - Definir Unidades


cadastrais – conflitos fundiários, Territoriais de Gestão
campi e envolvendo espaços Norma (NO), para todos os campi e
Unidades ocupados por Regularização unidades isoladas com
Isoladas | unidades acadêmicas (RG) parâmetros de uso e
conceito de da UFRJ, cessionários ocupação.
Unidade e terceiros. /
Territorial de
Desenvolver
Gestão – UTG 

1.1.9 Planos e Poucos espaços livres Frágil Espaço (ES) - Criar plano de
Projetos com tratamento tratamento e urbanização
existentes  paisagístico  para Readequação de áreas livres; proposta
convívio e lazer nos (RE) de recuperação da orla;
campi da UFRJ. incentivo à vivência nos
/ espaços livres.
Implementar - Considerar e incorporar
as diretrizes definidas
pelo PDAP, Projeto Parque
da Orla, Orla do Parque
(Parque Tecnológico).

1.1.1 Planos e Projetos Grave Espaço (ES) - Rever e compatibilizar os


0 Projetos arquitetônicos projetos existentes,
existentes  incompatíveis com a Readequação prevendo um Plano de
realidade (RE) Implementação com
econômico-financeir cronograma
a, ambiental e / físico-financeiro dos
patrimonial da UFRJ. projetos prioritários.
Desenvolver
- Relacionar com o
“Método para priorização
de recursos para projetos
da UFRJ”.

162
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
1.1.1 Planos e Ações insuficientes Grave Espaço (ES), Elaborar Planos de
1 Projetos para conservação e Conservação Integrada.
existentes  preservação do Readequação
patrimônio existente, (RE)
edificado e não
edificado. /

Desenvolver

1.1.1 Assistência Quantidade Frágil Espaço (ES), Verificar e compatibilizar


2 estudantil para insuficiente de oferta as demandas, tendo em
os campi e de serviços de Readequação vista as diretrizes de uso e
unidades alojamento, (RE) ocupação do solo e de
isoladas  alimentação, mobilidade.
transporte e esporte /
e lazer.
Desenvolver

1.1.1 Mobiliário Mobiliário urbano Grave Espaço (ES), - Padronizar e criar plano
3 Urbano  precário, sem de manutenção e de
manutenção e Readequação identidade visual dos
uniformização. (RE) elementos de mobiliário
dos campi e unidades
/ isoladas.
Desenvolver - Relacionar com o
“Método para priorização
de recursos para projetos
da UFRJ”.

1.1.1 Instrumentos Compatibilizar as Pode Espaço (ES), - Verificar se houve


4 Urbanísticos: diretrizes do PD2030 melhorar alteração no zoneamento
Planos também com os Norma (NO), inserido nos PDs e
Diretores planos diretores, compatibilizar com o
Municipais zoneamentos e / PD2030 para os campi de
parâmetros desses Macaé e Duque de Caxias.
Implementar
municípios.
- Compatibilizar
demandas da UFRJ, em
relação a parâmetros de
Uso e Ocupação do Solo e
instrumentos urbanísticos
complementares, com a
proposta do PD/PCRJ.

1.2. Diretrizes Específicas para a Cidade Universitária

163
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

1.2.1 Conflitos Indefinição de Frágil Espaço (ES) - Viabilizar levantamento


cadastrais – delimitação e topográfico atualizado,
Campus da cercamento dos Norma (NO), em escala 1:250, com
Cidade espaços ocupados Regularização cadastro de redes de
Universitária  por unidades (RG) infraestrutura e
acadêmicas da UFRJ, arborização, do campus
cessionários e Readequação da Cidade Universitária,
terceiros, e (RE) prioritariamente, e de
inexistência ou outros campi ou Unidades
/
indefinição de Isoladas, se necessário.
calçadas (espaços Desenvolver
coletivos), - Levantamento
afastamentos e fitossanitário da
acessos. vegetação existente.

1.2.2 Regulamentaçã Irregularidade Grave Norma (NO) - Verificar e acelerar


o fundiária – cartorial na cessão processo de regularização
Cidade do imóvel ocupado Regularização fundiário a junto à SPU.
Universitária – pela UFRJ por parte (RG)
Ilha do Fundão  da União/SPU.
/

Implementar

1.2.3 Instrumentos Alteração de Frágil Espaço (ES), - Compatibilizar


Urbanísticos: zoneamento para a demandas da UFRJ, em
Plano Diretor região da AP3 e AP2 Norma (NO), relação a parâmetros de
da Cidade do onde se inserem os Uso e Ocupação do Solo e
Rio de Janeiro  campi da Cidade Readequação instrumentos urbanísticos
Universitária e da (RE) complementares, com a
Praia Vermelha. proposta do PD/PCRJ.
/

Desenvolver

1.2.4 Regulamentaçõ Irregularidades em Pode Norma (NO) - Revisar os termos de


es termos de doação de melhorar contratos de cessões, com
jurídico-urbanís imóveis para a UFRJ Regularização ajuste de áreas e
ticas para os (Campus Caxias e (RG) contrapartidas,
campi e Macaé) e verificando o  andamento
unidades necessidade de Readequação do processo de doações.
isoladas atualização de (RE)
contratos de
/
cessionários.
Implementar

1.3. Diretrizes Específicas para o Campus Macaé

164
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

1.3.1 Histórico de Por conta da Pode Implementar - Alimentar banco de


planos e indefinição do Polo melhorar dados de projetos,
projetos Universitário, há compatibilizar com
anteriores algumas propostas e demandas encaminhadas
projetos pontuais no pelo corpo social e, caso
papel, sem um viáveis e compatíveis,
estudo macro, incorporar no Plano
integração e debate Diretor e nas previsões
coletivo, mas que orçamentárias.
ainda não se
concretizaram. - Relacionar com o
“Método para priorização
de recursos para projetos
da UFRJ”.
1.3.2 Histórico de Falta de acesso a Desenvolver - Incluir todo material do
planos e projetos executados Centro Multidisciplinar de
projetos pelo EPMAC e/ou Macaé no Centro de
anteriores terceiros que não Documentação e
são licenciados pela Infraestrutura de Dados
PU/ETU e nem pela Espaciais.
Prefeitura Municipal
- Submeter os projetos
de Macaé.
aos procedimentos de
análise e aprovação
ETU/PU/CTPD e
Prefeitura Municipal de
Macaé.

1.3.3 Usos e Indefinição para o Frágil Desenvolver Definir a área de


ocupações plano de ocupação ocupação e desenvolver
atuais para o do Polo estudo de implantação do
Polo Universitário. Polo Universitário.
Universitário

1.3.4 Usos e A ocupação Frágil Desenvolver - Definir a Unidade


ocupações multi-institucional do Territorial de Gestão
atuais para o Polo Universitário (UTG) para o Polo
Polo (UFRJ, UFF, FEMASS, Universitário.
Universitário CAP e SEMED) visa o
compartilhamento e - Definir a ocupação com
maior eficiência no a Prefeitura Municipal de
uso dos espaços, Macaé e demais
mas gera instituições.
sobreposição de
competências e
indefinições nas
atribuições de gestão
e manutenção.

165
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

1.3.5 Usos e Inexistência de Grave Desenvolver - Incluir os polos no


ocupações legislação que Caderno de Diretrizes e
atuais para os regulamente o uso e Parâmetros
polos a ocupação do solo e Arquitetônicos para Uso e
que defina posturas Ocupação dos imóveis
para práticas de ocupados pela UFRJ.
gestão e
- Definição das Unidades
manutenção do Polo
Territoriais de Gestão
Universitário, Polo
(UTG) para o Polo
Novo Cavaleiros,
Universitário, Polo Novo
Polo Ajuda, Polo
Cavaleiros, Polo Ajuda,
Barreto.
Polo Barreto.
- Incluir os polos no
Caderno de Posturas e
Recomendações de Uso e
Ocupação dos imóveis da
UFRJ.

1.3.6 Conflitos Indefinição quanto à Frágil Implementar Negociar nova cessão


cadastrais cessão do terreno de com a Prefeitura
61.913,35 m² do Polo Municipal de Macaé, de
Universitário, que preferência com prazo
teve o prazo de 10 indefinido.
anos expirado.
1.3.7 Conflitos Indefinição quanto à Frágil Implementar Negociar a compra do
cadastrais cessão do prédio do prédio com o
antigo IMCT para o proprietário.
polo Novo
Cavaleiros.
1.3.8 Conflitos Indefinição quanto à Frágil Implementar Renovar cessão e/ou
cadastrais cessão do terreno de doação com o
esquina situado no proprietário.
bairro das Firmas.

1.3.9 Regulamentaçõ O arranjo Grave Implementar Definir o arranjo


es multi-institucional do institucional do Polo
jurídico-urbanís Polo Universitário Universitário entre a
ticas resultou na Prefeitura Municipal de
indefinição da Macaé e as instituições
ocupação da área, que utilizam o espaço, de
criando um forma a possibilitar a
imbróglio entre as criação do plano de
visões para o espaço ocupação para o PD2030.
por parte de cada
ente.

166
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

1.3.1 Regulamentaçõ O Polo Barreto faz Pode Implementar Definir e oficializar as


0 es parte da hierarquia melhorar relações entre os polos
jurídico-urbanís administrativa do com o intuito de
ticas CCS e tem proporcionar harmonia
funcionamento institucional.
autônomo com
relação ao Centro
Multidisciplinar de
Macaé. No entanto,
geograficamente faz
parte do campus
Macaé e mantém
relações acadêmicas
e administrativas
(com limites cordiais)
com o Centro
Multidisciplinar de
Macaé.

1.3.1 Instrumentos O ordenamento Pode Desenvolver - Verificar o plano diretor


1 Urbanísticos: urbanístico do melhorar de Macaé e compatibilizar
Plano Diretor campus Macaé não com as demandas do
de Macaé foi incluído em PD2030 do campus, com
nenhum relação ao ordenamento
planejamento da urbanístico e parâmetros
UFRJ, tampouco de Uso e Ocupação do
tomou-se orientação Solo, além de outros
no plano diretor e instrumentos urbanísticos
demais instrumentos e complementares do
do município. município.
- Detalhar os parâmetros
na UTG do campus e por
suas subdivisões.
1.3.1 Planos e Poucos espaços livres Frágil Desenvolver Criar plano de tratamento
2 Projetos com tratamento e urbanização de áreas
existentes paisagístico para livres; incentivo à vivência
convívio e lazer no nos espaços livres.
Polo Universitário e
Polo Ajuda.

1.3.1 Planos e Ações insuficientes Grave Desenvolver Incluir as demandas de


3 Projetos para conservação e conservação nos Planos
existentes preservação do de Conservação
patrimônio existente, Integrados da UFRJ.
edificado e não
edificado dos polos
de Macaé.

167
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
1.3.1 Planos e Não há espaço Grave Desenvolver - Elaborar estudos de
4 Projetos suficiente e novas edificações e
existentes adequado para consolidar propostas
abrigar todas as existentes para atender às
demandas atuais e demandas atuais e
futuras do campus. futuras dos 7 institutos do
Algumas instalações campus, em consonância
foram construídas com o plano de ocupação
provisoriamente e dos polos (principalmente
até hoje se mantém o Polo Universitário).
assim. Há carência - Elaborar projetos
por espaços para básicos para novas
ensino, pesquisa e edificações que atendam
extensão, além de aos 11 cursos de
ambientes graduação e 3 programas
administrativos para de pós-graduação.
o pleno Prioridades para as
funcionamento do Engenharias, Medicina,
campus: salas de Enfermagem, Farmácia e
aulas (atualmente Nutrição: laboratórios da
são compartilhadas saúde, biotério de criação
intra e inter UFRJ), de roedores, biotério de
salas docentes, salas experimentação animal,
técnicas, salas laboratórios
administrativas, multidisciplinares, salas
laboratórios, entre de aula, salas técnicas,
outros. Exemplos: salas administrativas,
laboratórios salas docentes,
provisórios da saúde, restaurante escola,
módulos e farmácia escola, creche
contêineres das infantil, alojamentos
Engenharias, salas (estudantes e servidores),
improvisadas da etc.
Farmácia.
1.3.1 Planos e Inexistência de Pode Desenvolver - Definir localização de
5 Projetos espaços apropriados melhorar um espaço multiuso em
existentes para eventos, consonância com o plano
exposições, de ocupação do Polo
convivência, Universitário.
atividades artísticas - Elaborar estudo, projeto
e culturais, projetos básico de arquitetura e
de extensão e orçamento para o espaço
centros acadêmicos multiuso, contemplando
no Polo Universitário também anfiteatro e
e Polo Ajuda. auditório.

1.3.1 Planos e Inexistência de locais Pode Desenvolver Definir localização de


6 Projetos apropriados para melhorar espaços para práticas
existentes atividades esportivas esportivas no Polo
no Polo Universitário Universitário,
e Polo Ajuda. contemplando quadra
poliesportiva, quadra de

168
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
areia, academia e
vestiários.
1.3.1 Assistência Serviços próprios da Frágil Desenvolver - Verificar e compatibilizar
7 estudantil UFRJ inexistentes de as demandas, tendo em
alojamento, vista as diretrizes de uso e
alimentação, esporte ocupação do solo, e de
e lazer. Os serviços mobilidade.
existentes são - Consolidar proposta do
oferecidos pela restaurante escola e
Prefeitura Municipal alojamento estudantil no
de Macaé e Polo Universitário.
compartilhados
entre instituições,
mas insuficientes.

1.3.1 Mobiliário Mobiliário Urbano Grave Desenvolver - Incluir as demandas do


8 Urbano escasso, precário, campus Macaé na
sem manutenção e padronização e plano de
uniformização. manutenção e de
identidade visual dos
elementos de mobiliário.
- Relacionar com o
“Método para priorização
de recursos para projetos
da UFRJ”
1.3.1 Integração com A relação urbanística Frágil Desenvolver Considerar a integração
9 a cidade do Polo Universitário urbanística do Polo
com o entorno Universitário e a
imediato e sua necessidade de impacto
inserção no bairro positivo com o entorno ao
são frágeis e desenvolver o plano de
carecem de maior ocupação.
integração. O
perímetro da área do
polo é cercado e
rodeado por um anel
de estacionamento,
que contribui para o
enclausuramento do
espaço sem
considerar a cidade
ao redor. Não há vida
urbana nos
logradouros
adjacentes, que são
utilizados apenas
para o trânsito de
veículos. É um bairro
industrial que segue
o modelo de
superquadras, sem
integração com
moradias ou
comércio. O acesso

169
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
para pedestres é
ruim e não há
estrutura para
ciclistas.

1.3.2 Integração com Não há variedade de Frágil Desenvolver Considerar a criação de


0 a cidade comércio no Polo espaços para pequenas
Universitário, apenas atividades comerciais que
uma atendam às demandas
lanchonete/restaura básicas do Polo
nte e uma copiadora. Universitário,
O que leva a maioria aproveitando essa
da comunidade a estratégia para fortalecer
utilizar o shopping a integração interna do
vizinho. polo e externa com o
entorno.

1.4. Diretrizes Específicas para o Museu Nacional

1.4.1 Campus de Gestão e Urgente Elaborar o Master Plan do


Pesquisa e planejamento da Campus.
Ensino ocupação do campus
em diferentes bases.

1.4.2 Campus de Falta de Urgente Executar acessibilidade ao


Pesquisa e acessibilidade para Centro de Visitantes.
Ensino acolhimento de
funcionários e
estudantes no
Centro de Visitantes.
1.4.3 Campus de Necessidade de Urgente Dedicar atenção de
Pesquisa e execução e equipe para acelerar os
Ensino finalização de trâmites administrativos e
Infraestrutura para o técnicos que viabilizem a
Campus. continuidade em
cronograma adequado do
contrato de infraestrutura
em andamento.

1.4.4 Campus de Falta de manutenção Urgente Contratar serviços


Pesquisa e da área. contínuos de varrição e
Ensino limpeza; poda de árvores;
combate a pragas.

170
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
1.4.5 Campus de Falta de Urgente Ampliar o Convênio
Pesquisa e complementação existente para contemplar
Ensino para a infraestrutura a 2ª fase da infraestrutura
ampliada no que garanta o uso
Campus. adequado nas novas
edificações.

1.4.6 Campus de Falta de espaços para Fase 1 - Concluir obras dos


Pesquisa e retorno adequado e 2023 Módulos Emergenciais
Ensino imediato das para atendimento das
atividades atividades dos
acadêmico-científica Departamentos.
s.
1.4.7 Campus de Falta de espaço para Fase 1 - Executar obras do prédio
Pesquisa e tratamento e guarda 2023 do Laboratório de
Ensino de coleções Manuseio de Coleções em
conservadas em Meio Líquido (LMCL).
meio líquido.

1.4.8 Campus de Falta de espaço de Fase 1 - Executar obras do prédio


Pesquisa e trabalho para 2023 do Laboratório de
Ensino espécimes de Taxidermia.
taxidermia.

1.4.9 Campus de Falta de espaço para Fase 1 - Elaborar projetos básicos


Pesquisa e tratamento e guarda 2023 e executivo do
Ensino de coleções Laboratório de Manuseio
conservadas em de Coleções Secas (LMCS)
meio seco.

1.4.1 Campus de Falta de espaços Fase 1 - Elaborar anteprojeto e


0 Pesquisa e adequados para 2023 estudo preliminar do
Ensino atividades científicas prédio de gabinetes e
e acadêmicas dos laboratórios dos
Departamentos e departamentos.
Setores.
1.4.1 Campus de Falta de espaços Fase 1 - Elaborar anteprojeto e
1 Pesquisa e adequados para os 2023 estudo preliminar do
Ensino setores prédio dos setores
Administrativos e da Administrativos e da
Direção. Direção.

1.4.1 Campus de Falta de espaços Fase 1 - Elaborar anteprojeto e


2 Pesquisa e adequados para os 2023 estudo preliminar do
Ensino Programas de prédio dos Programas de
Pós-graduação e Pós-graduação (salas de
estudantes. aula e estudos).

171
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
1.4.1 Campus de Portal remanescente Fase 2 - Elaborar projeto de
3 Pesquisa e da antiga edificação 2027 restauração do Portal.
Ensino do exército em
deterioração
avançada.

1.4.1 Campus de Falta de espaço para Fase 2 - Construir o Laboratório


4 Pesquisa e tratamento e guarda 2027 de Manuseio de Coleções
Ensino de coleções Secas (LMCS).
conservadas em
meio seco.

1.4.1 Campus de Falta de espaços Fase 2 - Elaborar projetos básico e


5 Pesquisa e adequados para 2027 executivo do prédio de
Ensino atividades científicas gabinetes e laboratórios
e acadêmicas dos dos departamentos.
departamentos e
setores.
1.4.1 Campus de Falta de espaços Fase 2 - Elaborar projetos básico e
6 Pesquisa e adequados para os 2027 executivo do prédio dos
Ensino setores setores administrativos e
administrativos e da da Direção.
direção.

1.4.1 Campus de Falta de espaços Fase 2 - Elaborar projetos básico e


7 Pesquisa e adequados para os 2027 executivo do prédio dos
Ensino Programas de Programas de
Pós-graduação e Pós-graduação (salas de
estudantes. aula e estudos).

1.4.1 Campus de Falta de espaços Fase 3 - Executar obras do prédio


8 Pesquisa e adequados para 2032 de gabinetes e
Ensino atividades científicas laboratórios dos
e acadêmicas dos departamentos.
departamentos e
setores.
1.4.1 Campus de Falta de espaços Fase 3 - Executar obras do prédio
8 Pesquisa e adequados para 2032 dos setores
Ensino setores administrativos e da
administrativos e da Direção.
Direção

1.4.1 Campus de Falta de espaços Fase 3 - Executar obras do prédio


9 Pesquisa e adequados para os 2032 dos Programas de
Ensino Programas de Pós-graduação (sala de
Pós-graduação e aulas e estudos).
estudantes.

172
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

1.4.2 Horto Botânico  Indefinição do uso e Curtíssim - Elaborar o Master Plan


0 - Ações prévias ocupação do Horto o prazo - para o Horto Botânico
necessárias a Botânico (HB) 1 ano visando atualizar seu uso
qualquer e ocupação.
Face à nova
intervenção no
configuração dos - Realizar de Estudo e
Horto Botânico
espaços do Museu Orçamento Preliminares
(HB)
Nacional (MN) após para contratar
o incêndio de 2018 - Levantamento Físico
Palácio, Horto (incluindo topografia) e
Botânico e Campus Histórico do Horto
de Pesquisa e Botânico que servirá de
Ensino) - faz-se base para as
necessária a intervenções, já
definição do uso de acordados com a
seus espaços. COPRIT-ETU.
Informações
históricas não
consolidadas
Por ser importante
área com mais de
100 anos necessita
de consolidação
dessas informações
históricas.

1.4.2 Horto Botânico Eletricidade Curtíssim - Contratar serviços


1 - Infraestrutura o prazo - contínuos de manutenção
À exceção dos
1 ano predial, com eletricistas.
prédios da BC-MN
(recém reformado) e - Finalizar e reformar
do DB inaugurado elétrica do DV.
em 2009, todos as
demais áreas - Avaliar as condições
construídas elétricas nos prédios do
necessitam de HB.
readequação para
atender a legislação
vigente. A nova
subestação da
Biblioteca, que
atende também o
DB, trouxe mais
segurança nesse
aspecto. O DV
construído nos anos
90 e que tem sua
própria subestação,
vem fazendo
intervenções, mas
ainda são
necessárias diversas
readequações. 

173
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
1.4.2 Horto Botânico Instalações Curto - Elaborar projeto de
2 - Infraestrutura hidrossanitárias prazo - 2 redistribuição da água
anos tratada e de esgotamento
O abastecimento de
sanitário no HB.
água e o
esgotamento - Avaliar sistema de
sanitário necessitam abastecimento de água
ser fortemente tratada pela Águas do Rio,
revistos. quantificando o consumo
O problema e de e solicitar aumento de
abastecimento de vazão na entrada
água tratada no HB é principal do Horto.
recorrente,
sobretudo na porção - Realizar manutenção em
leste do HB (lagos do todos os prédios de
Horto Antigo, Prédio instalações
de Ensino, Prédio das hidrossanitárias.
Secretarias de PG
etc.), por estarem
distantes da entrada
de água da Águas do
Rio, localizada na rua
Herculano Gomes
(fundos da BC).
A maioria dos
prédios necessitam
ser avaliados quanto
a suas condições
hidrossanitárias.
Com frequência há
entupimento de
canalização em
função da ocupação
por raízes de árvores.
1.4.2 Horto Botânico Internet Curto - Revisar a estrutura
3 - Infraestrutura prazo - 2 cabeada antiga em todos
anos os prédios, exceto da BC,
A antena de internet e aumento do número de
para os três campi do acessos
MN está instalada no
Paço. De lá é - Elaborar projeto para
recebida no campus instalar redundância de
de Ensino e Pesquisa internet nos três campi, aí
e enviada para o incluído o HB.
prédio do DB e daí
distribuída para todo
o HB. Por não haver
sistema de
redundância, quando
há qualquer
problema no Palácio,

174
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
os três campi ficam
sem internet.
Além disso, as
instalações de todos
os prédios, exceto
BC, são antigas e não
atendem o número
de usuários no HB.
Em médio prazo, a
qualificação de
espaços externos do
HB para reuniões e
mesmo ministração
de aulas, demandará
internet em áreas
externas.
1.4.2 Horto Botânico Impermeabilizações Curto - Realizar troca do telhado
4 - Infraestrutura prazo - 2 do prédio das Secretarias
anos das PG.
Por se tratar de área
em que 50% são - Impermeabilizar áreas
constituídos por do DV
áreas verdes, o
problema de - Impermeabilizar lagos
telhados exige laterais ao Prédio de
constante Ensino
manutenção e
limpeza dado ao - Elaborar projeto para
acúmulo de resíduos condicionamento de ar
vegetais. Alguns adequado no prédio das
prédios, como o coleções da Arqueologia
prédio das (antiga Água Gelada) e
Secretarias de PG, impermeabilizar piso
têm inundações dessa área.
frequentes
- Realizar pintura e
sobretudo em
recuperação da fachada
período de chuvas.
dessa mesma área.
Parte do DV tem
infiltrações etc.
Além disso, dois
lagos laterais no
Prédio de Ensino
necessitam de
impermeabilização
para cumprir sua
função paisagística.
1.4.2 Horto Botânico Ares-condicionados Curto e - Estabelecer contrato de
5 - Infraestrutura curtíssim manutenção preventiva e
A maioria dos
os prazos corretiva para os
prédios no HB tem
-1e2 ares-condicionados do
ares-condicionados
anos HB.
de janela ou splits.

175
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
Todos precisam de - Reapresentar processo
contrato de já com termo de
manutenção referência e orçado em
preventiva e R$355.392,00 para o DB.
corretiva.
- Realizar manutenção
O DB possui sistema emergencial do sistema
de refrigeração em do DB com recursos já
funcionamento alocados por emenda
desde 2009 e sem parlamentar (R$
contrato de 113.000,00).
manutenção desde
2018. Em 2022, não
foram
disponibilizados
recursos para esse
contrato. Além disso,
o terceiro andar do
prédio onde está
instalado o
importante acervo
científico de plantas
(Herbário) necessita
de refrigeração
durante 24 horas
sete dias por
semana.
1.4.2 Horto Botânico Elevadores Curto - Fiscalizar de forma
6 - Infraestrutura prazo - 2 eficiente a firma
Três prédios do HB
anos contratada para
têm elevadores: BC,
manutenção.
DV e DB.
O elevador do DB - Projeto executivo e
encontra-se parado orçamento prontos para
há mais de três anos, reforma dos elevadores
dada a má qualidade da Biblioteca (R$
do serviço de 185.645,00,00 orçamento
manutenção da de 05/2019).
empresa contratada
até 07/2022. É - Trocar elevador do DV.
necessária a troca de
- Trocar peças do elevador
peças e ajustes
do DB já compradas pelo
eletrônicos.
MN.
O elevador do DV
data da década de 90
e necessita ser
orçado conforme
avaliação
especializada
recente.

176
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
1.4.2 Horto Botânico Manutenções Médio a) Realizar manutenção e
7 - Infraestrutura periódicas prazo - ampliação do serviço de
3-5 anos vigilância
Este é uma das
grandes lacunas para b) Realizar manutenção
atingirmos o bom de áreas verdes
funcionamento das
atividades de ensino, c) Realizar manutenção
pesquisa e extensão predial
realizadas no HB. Os
serviços de limpeza e d) Realizar manutenção
de vigilância são os de grandes equipamentos
únicos com como geradores,
continuidade subestações (BC e DV)
adequada, ainda que etc.
com um reduzido
número de pessoas. e) Realizar manutenção
de elevadores
A inexistência de
serventes é crucial. f) Realizar manutenção de
Muitos dos sistemas de
problemas são ar-condicionado
provenientes da falta
g) Recarregar extintores(
de manutenção
RS 17.474,00 por ano).
adequada em
diversos níveis. h) Realizar limpeza de
bueiros, caixas d' água,
telhados. Remoção de
raízes em rede hidráulica.

i) Realizar manutenção de
câmeras de segurança.

j) Realizar vistorias
estruturais dos prédios do
DB e DV periodicamente,
feitas pelo ETU, devido a
rachaduras.

k) Realizar dedetizações
periódicas em coleções
de plantas e parte de
vertebrados, insetos e
demais invertebrados.

1.4.2 Horto Botânico Departamento de Imediata a) Finalizar a adaptação


8 - Áreas Vertebrados (DV) - meses das instalações
Construídas 
O prédio do DV, elétricas à legislação
construído na vigente. Há recursos
década de 1990,
demanda forte (R$ ~450.000,00) da
intervenção. Diversas ColBio/FAPERJ) que
ações relacionadas
aos sistemas elétrico

177
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

e de ar-condicionado cobre parte das


têm sido intervenções necessárias
desenvolvidas. No
entanto, faz- se b) Melhorar as condições
necessária uma de refrigeração
grande intervenção
abrangendo diversas dos espaços de coleções.
disciplinas com
c) Melhorar a
modernização de
ambientação do hall de
rede hidrossanitária,
banheiros, entrada do prédio
implantação de (pintura, pequena
acessibilidade,
substituição de reforma).
elevadores, reforma
da fachada, d) Impermeabilizar áreas
adequação à críticas (R$
legislação de
bombeiros, dentre 130.000,00)
outras ações.
e) Reformar e realizar
Reforma elétrica não pintura da fachada do
finalizada. prédio
Condições ainda não f) Reformar os banheiros.
totalmente Há projeto
adequadas de
refrigeração dos básico e será submetido a
espaços que abrigam emendas
coleções.
parlamentares em 2022.
Licenciamento pelo
Corpo de Bombeiros g) Adquirir um novo
em andamento junto elevador.
com os demais
prédios do HB. h) Adquirir  gerador.
Não adequação da
i) Trocar inúmeras
ambientação do hall
lâmpadas antigas
de entrada do
prédio. para led.
Fachada externa do
prédio degradada
sem qualquer
manutenção desde a
construção do
prédio.
Banheiros não
acessíveis e em
péssimas condições.
Telhado e piso de
parte do prédio
necessitando de
impermeabilizações.

178
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

Elevador ainda
mecânico e em
condições precárias.
Falta de luz eventual
prejudica a
conservação
adequada de
material armazenado
em ultra freezers.
Problema grave de
iluminação dada a
falta de eletricistas
para converter
lâmpadas antigas em
Led.
1.4.2 Horto Botânico Departamento de Imediata a) Contratar serviço de
9 - Áreas Botânica (DB) - meses manutenção corretiva e
Construídas  preventiva sistema de ar-
Sistema central de
condicionado. Processo
água gelada do
negado – R$355.392,00.
condicionamento de
ar, do tipo expansão b) Realizar manutenção
indireta, instalado emergencial do sistema
em 2009, com de ar-condicionado com
problemas recursos já alocados
frequentes, tendo através de emenda
manutenções apenas parlamentar.
eventuais desde
2018. c) Construir cobertura
Cobertura inexiste sobre a máquina de
cobertura da refrigeração.
máquina externa do
d) Solucionar o problema
sistema de
da intermitência do
ar-condicionado.
abastecimento junto a
Sistema de Águas do Rio;
abastecimento de implementar o
água com frequentes funcionamento
faltas de água por automático de bombas de
interrupções de água.
Águas do Rio e por
não haver reserva de e) Realizar manutenção
água (cisterna) além elevadores. Contato
de mau iniciado em 07/2022.
funcionamento do
sistema de bombas f) Realizar limpeza da
fachada de vidro do
Elevador moderno, prédio; pintura da
mas com fachada para a QBV.
funcionamento
precário por
manutenção de má
qualidade pela firma

179
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
contratada até
07/2022.
Desde sua
construção em 2009,
o prédio não recebeu
manutenção de sua
fachada e a situação
foi agravada pela
obra da Biblioteca,
que contribuiu para
seu aspecto
descuidado.

1.4.3 Horto Botânico Herbário Imediata a) Implementar novo


0 - Áreas - meses sistema de refrigeração
A ausência de
Construídas  garantindo 24 horas de
ar-condicionado
funcionamento para
24-horas, tornou
permitir conservação de
necessário retornar
plantas sem naftalina.
ao uso de naftalina
para a conservação b) Modernizar sistema de
da coleção de câmeras de segurança.
plantas. Essa
substância traz c) Realizar manutenção
graves problema de elétrica, instalar
saúde para os luminárias e adequar 
usuários do prédio. luminárias para lâmpada
Também se fazem tubular de LED.
necessárias
dedetizações
semestrais para a
conservação da
coleção de plantas.
Manutenção
elevador
monta-carga não
está incluída no
contrato de
manutenção dos
elevadores.
Manutenção elétrica,
troca de cerca de 75
lâmpadas para led.
Sistemas de câmeras
de vigilância em
funcionamento, mas
obsoleto.

180
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
1.4.3 Horto Botânico Departamento de Imediata DI-Celenterologia
1 - Áreas Geologia e - meses
Construídas  Paleontologia (DGP), - Reformar banheiros e
Celenterologia área interna
(Departamento de
Invertebrados, DI) e - Realizar pintura
Departamento de antimofo interna e
Entomologia (DE) externa face a umidade
da área. Processo
Esses departamentos R$17.000,00
encontram-se
provisoriamente - Realizar limpeza
alocados em prédios periódica do telhado.
do HB, a maioria no
DB e DV e a - Realizar manutenção de
secretaria do DGP, no fachada troca de
prédio das garagens aberturas, manutenção
e serão os primeiros de grade.
a serem transferidos
para os prédios - Podar periodicamente a
provisórios em touceira de bambu em
construção no CPE. frente da biblioteca.
Há também parte do
- Reformar banheiros e
DI ocupando prédio
área interna
da Celenterologia-DI,
que tem sua fachada - Realizar pintura
e interior antimofo interna e
degradados pela externa face a umidade
ausência crônica de da área. Processo
manutenção. R$17.000,00
DI (Setores afetados
DI (Setores afetados pelo
pelo incêndio) -
incêndio) – conversão de
Ausência de
luminárias para led.
iluminação adequada
devido à ausência de DGP - Manutenção de
contrato de fachada troca de
eletricista nos locais aberturas, manutenção
do DV onde estão de grades.
parte dos setores de
Carcinologia e
Malacologia. 
O DGP tem sua
secretaria em área
bastante precária no
prédio das garagens
e necessita de
pequena reforma e
redução de umidade.
O DE ocupa espaços
no DV e DB e tem
uma pequena

181
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
coleção no prédio de
apoio.
1.4.3 Horto Botânico Prédio de Apoio Imediata - Avaliar estrutura de
2 - Áreas - meses forma  imediata, através
Construídas do ETU.
Este prédio abriga
uma sala de aula do - Realizar reforma geral
DB e a secretaria do no térreo do prédio para
PPGBot no segundo abrigar funcionários da
andar. No térreo vigilância, limpeza e
estão alocadas áreas jardinagem, incluindo
de apoio aos serviços área de alimentação.
de vigilância, Poderia atender também
jardinagem e limpeza a demanda forte dos
e a pequena coleção estudantes por área para
de insetos (DE). refeições trazidas de casa.
O andar térreo é - Realizar pintura externa
totalmente com tinta antimofo, face a
degradado tanto do umidade da área.
ponto de vista de
suas instalações - Revisar o telhado que,
prediais como de com frequência, inunda o
conservação. Sua segundo andar.
fachada está
fortemente
precarizada. Há
problemas de
abastecimento de
água por infestação
de raízes nos
encanamentos.
Raízes das árvores
parecem estar
afetando a estrutura
do prédio.
1.4.3 Horto Botânico Prédio de Ensino Imediata - Solucionar o problema
3 - Áreas - meses de abastecimento de
Abriga 10 salas de
Construídas água tratada e adicionar
aula com capacidade
imediatamente sistema
total no prédio de
de bombas
cerca de 100
estudantes. - Adicionar mobiliário na
Sofre com constantes área externa,
interrupções de água possibilitando uma área
por localizar-se de convivência dos
distante da entrada estudantes.
de água da rua. Além
disso, o - Realizar pintura externa
bombeamento da da fachada.
água para a caixa
- Impermeabilizar os lagos
d´água não existe.
laterais do prédio.

182
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
Não há qualquer - Revisar e limpar
área de convivência periodicamente o
no entorno do telhado.
prédio, nem local
para refeições.
A fachada está
fortemente
precarizada e os
lagos que compõem
o paisagismo do
prédio não mais
retém a água para
manter a vegetação
aquática prevista no
projeto original.
O telhado precisa de
manutenção
constante dado ao
acúmulo de folhas
1.4.3 Horto Botânico Prédio Secretarias de Curtíssim a) Realizar reforma geral
4 - Áreas PG (PPGArq, PPGeo, o prazo - incluindo telhado,
Construídas PPGZoo) 1 ano hidráulica e elétrica,
banheiros etc.
Pequena casa que
abriga as Secretarias b) Revisar o
do PPGArq, PPGeo e abastecimento de água
PPGZoo que vem direto da
pós-incêndio. entrada principal, se
O prédio tem estende junto ao gradil
problemas em antiga tubulação de
estruturais no gás.
telhado que
frequentemente c) Realizar pintura externa
causam inundação e interna (tinta antimofo)
interna.
d) Instalar câmeras de
Banheiros, segurança, melhorar a
instalações elétricas iluminação externa e
e hidráulicas estão maior frequência de
em situação precária. rondas.
O abastecimento de
água é uma
adaptação da
tubulação
Fachada está
fortemente
precarizada
Por localizar-se junto
ao gradil que faz face
à rua externa, a
segurança é precária.

183
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
1.4.3 Horto Botânico Arqueologia (Reserva Curtíssim RTHB
5 - Áreas Técnica no HB RTHB, o prazo -
Construídas ex Central de Água 1 ano - Implantar
Gelada da BC; condicionamento de ar 24
Reserva Técnica na horas por dia sete dias
Casa de Pedra, por semana para manter
(RTCP); Laboratórios a umidade adequada para
(contêineres) as coleções.

As coleções de - Implantar sistema de


Arqueologia em acessibilidade externa
parte foram perdidas para pessoas e
no incêndio do equipamentos de
Palácio. As coleções transporte de coleções.
não afetadas e as
novas coleções (60%) - Realizar pintura da
hoje se situam em fachada externa.
espaços de guarda
localizados no HB e RTCP
no CPE.
- Realizar manutenção
RTHB telhado, limpeza, calhas.
A umidade ideal para
- Revisar hidráulica,
coleções
reformar banheiros e
arqueológicas é de
verificar  vazamento de
ca. 50%. Na RTHB
esgoto.
atinge 70 e 80%,
quando o sistema de - Criar acessibilidade
ar-condicionado está pelos fundos para
desligado a noite e remoção de peças
finais de semana. maiores.
Acessibilidades
- Realizar reforma para
externa e interna
melhorar aspecto interno.
inexistentes.
Fachada externa LABORATÓRIOS
precária
- Implantar sistema de
RTCP exaustão
Telhado afetado com
- Realizar dedetização.
frequência por
acúmulos de - Instalar pias externas
resíduos vegetais.
Estado precário de - Implantar sistema de
instalações câmeras de segurança.
hidráulicas e
hidrossanitárias.
Acessibilidade de
pessoas e
equipamentos de
transporte de
coleções

184
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
Localizada muito
próximo à rua
LABORATÓRIOS
Localizados em
contêineres em
situação provisória,
ar de baixa
qualidade.
Instalações elétricas
e ar-condicionado
com problemas
Eventualmente
ocorrem infestação
de insetos.
1.4.3 Horto Botânico Casa de Vegetação Curto - Realizar reforma da casa
6 - Áreas prazo - 2 de vegetação com
Local de
Construídas anos recuperação do telhado,
experimentação,
reforma elétrica e
construído em
hidráulica,
madeira com teto
envernizamento,
retrátil para controle
recuperação de portas e
de luz. Em 2019,
do teto retrátil.
sofreu danos no
telhado por queda
de árvore. O objetivo
e recuperar esse
espaço para atender
tanto a pesquisa
como a visitação do
HB prevista no
projeto cultural.
1.4.3 Horto Botânico Dermestério (DV) + Curto Realizar reforma externa
7 - Áreas SAE prazo - 2 e interna, com ampliação
Construídas anos de uso para abrigar
Pequena construção
condições que
onde se localizam o
complementam o preparo
dermestério (criação
de vertebrados para
de insetos que
coleções e exposições.
limpam as carcaças
de vertebrados para
coleções e
exposições) e sala de
uso temporário pela
Seção de Assistência
ao Ensino.
1.4.3 Horto Botânico Garagem Curto Reformar o prédio da
8 - Áreas prazo - 2 garagem e seu entorno.
O prédio da
Construídas anos
administração da
garagem é uma
pequena casa de
dois cômodos em

185
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
situação muito
precária.
1.4.3 Horto Botânico Fundos da BC Curto Realizar forte intervenção
9 - Áreas prazo - 2 para qualificar esse
Área desconfigurada
Construídas anos espaço tornando-o área
onde se localizam
de convivência para o
Subestação da BC,
Corpo Social do MN.
Reserva Técnica de
Arqueologia, cisterna
no subsolo que
abastece a biblioteca
e pequena
construção muito
precarizada.
1.4.4 Horto Botânico Área junto ao Curtíssim Elaborar projeto para
0 - Áreas restaurante o prazo - ocupação da área junto
Construídas 1 ano ao restaurante como área
Um dos grandes
de convivência qualificada
desafios
do corpo social do MN.
institucionais que se
colocam neste
momento é o
retorno dos
estudantes ao
sistema presencial
pós pandemia aliado
à ocupação do
PPGAS no prédio da
BC. O retorno às
atividades
presenciais traz junto
uma elevada
demanda por áreas
de convivência,
locais para
alimentação e
acolhimento dos 502
estudantes dos
Programas de Pós-
graduação em
Antropologia Social,
(PPGAS),
Arqueologia
(PPGArq), Botânica
(PPGBot), Linguística
e Línguas Indígenas,
(PROFLIND), Zoologia
(PPGZoo) e
Patrimônio
Geológico e
Paleobiológico
(PPGeo).

186
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
A agradável,
sombreada e
espaçosa área junto
ao Restaurante, tem
grande potencial
para ser uma área de
convivência do Corpo
Social do MN.
Colocação de
equipamentos e
mobiliário externo
adequados,
acessibilidade,
internet atenderiam
a forte demanda
atual dos estudantes
em particular, mas
também de todo o
corpo social.

1.5 Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias


1.5.1 Usos e Frágil
ocupações - Falta de definição Espaço (ES), Elaborar:
atuais do formal dos espaços
Campus Duque internos existentes Norma (NO), - Definir e caracterizar a
de Caxias  nos Blocos A, B e C; Regularização existência de Unidades de
(RG) Gestão Territorial (UTG)
- Demandas do Campus;
apresentadas por /
diversos membros - Caderno de memorial
do corpo social do Desenvolver descritivo de cada sala
Campus para criação existente nos Blocos A, B
de novos espaços e C;
para atender suas
necessidades; - Construir um método
interno para a priorização
- Insatisfação do
de recursos para
corpo social do
melhorar os ambientes
Campus pela falta de
internos acadêmicos e
espaços mais
administrativos do
adequados para o
Campus.
desenvolvimento de
suas atividades.

1.5.2 Planos e Frágil -


Projetos Rápida deterioração Médio Desenvolver - Elaborar projeto básico
existentes da infraestrutura Prazo - 3 para troca do telhado dos
predial existente, a a 5 anos Corrigir Blocos A, B e C;
saber: telhado dos
Blocos A, B e C; - Contratar serviço de
estrutura geral dos manutenção predial para
prédios como portas, reparo em banheiros,
trocas de portas e
batentes roídos por

187
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

batentes, banheiros, cupins, janelas


salas, janelas, etc. quebradas.
Os prédios A, B e C
ocupados foram
construídos nos anos
de 2008-2009 e
ficaram
abandonados por
muito tempo.
Passaram por
reforma entre 2017 e
2018, mas em 2022
apresentam uma
série de problemas
que requerem
manutenção.

1.5.3 Regularização Frágil


do terreno Concluir processo de Dar - Dialogar com a
ocupado pelo doação do terreno prosseguimen Prefeitura de Duque de
Campus Duque que hoje está cedido to Caxias para acelerar o
de Caxias em pela Prefeitura de processo em andamento;
Santa Cruz da Duque de Caxias até
Terra 2034. - Concluir processo de
doação do terreno que
hoje está cedido pela
Prefeitura de Duque de
Caxias até 2034.

1.5.3 Encerrar Frágil -


atividades da Transferir o Imediato Dar A transferência dos
UFRJ no distrito Laboratório de - meses prosseguimen contêineres e Laboratório
de Xerém Pesquisa que ainda to de Pesquisa de Xerém
se encontra em para Santa Cruz da Serra
Xerém para o Desenvolver no prazo de 9 meses,
Campus em Santa contando a partir de
Cruz da Serra. agosto de 2022.

1.5.4 UFRJ no Polo


Tamoio Presença irregular da Informar a SPU que a
UFRJ no Polo Tamoio UFRJ não se encontra
em Xerém mais no Polo Tamoio em
Xerém, porque foi
transferida para Santa
Cruz da Serra.

188
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

1.5.5 Regularização Médio


do terreno em Regularização do prazo - 3 - Dialogar com a
Santa Cruz da terreno ocupado a 5 anos Prefeitura de Duque de
Serra pelo Campus Duque Caxias para acelerar o
de Caxias no distrito processo em andamento;
de Santa Cruz da
Serra. - Concluir o processo de
doação do terreno que
hoje está cedido para a
UFRJ pela Prefeitura de
Duque de Caxias até
2034.

1.5.6 Dois edifícios Frágil -


com obras Reformar, adequar e Médio Implementar - Finalizar elaboração do
interrompidas finalizar os Blocos D Prazo - 3 projeto básico e executivo
pela Prefeitura e E para receber o a 5 anos Desenvolver dos Blocos D e E;
de Duque de Núcleo
Caxias Multidisciplinar de Dar - Captar novos recursos
Pesquisa do Campus prosseguimen para contratação de
Duque de Caxias. to empresas especializadas
para executar obras de
reforma, adequação e
finalização;

- Iniciar processo
licitatório para iniciar
obras nos Blocos D e E em
duas fases distintas.

1.5.5 Otimização de Pode


recursos, Espaço limitado e melhorar Corrigir Elaborar:
espaços físicos recurso escasso -
e Imediato Desenvolver - Regimento do Núcleo
oportunidades - meses Multidisciplinar de
Implementar Pesquisa do Campus
Duque de Caxias para
receber espaços físicos
definidos como
plataformas multiusuário
e de uso coletivo para
atender a uma nova
concepção organizacional
diferente da estrutura
vigente na UFRJ que é a
da existência de
departamentos.

189
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

1.5.6 Implantação de Frágil -


cursos novos Necessidade de Médio Desenvolver - Elaborar os projetos
ampliar o número de Prazo - pedagógicos para
cursos de graduação 3-5 anos Implementar implantação de três
e estudantes do novos cursos de
Campus Duque de Corrigir graduação: Engenharia
Caxias Biomédica, Medicina e
Licenciatura em Ciências
Interdisciplinares.

1.5.7 Inexistência de Frágil -


informações Necessidade de ter Imediato Corrigir - Elaborar plantas baixas
básicas de plantas baixas de - meses de arquitetura e
arquitetura e toda a infraestrutura engenharia do Campus
engenharia das do Campus Duque de Duque de Caxias e das
edificações Caxias em Santa Cruz edificações construídas;
existentes da Serra
- Criar um acervo de
plantas baixas do Campus
Duque de Caxias.

1.5.8 Criação do Curtíssim


Instituto Institucionalização o prazo - Criação do Instituto
Especializado  definitiva do Campus 1 ano Especializado e
Duque de Caxias elaboração do
organograma e regimento
do Campus Duque de
Caxias e seu primeiro
Instituto.

190
2. Grupo Temático 2  - Meio Ambiente, Áreas Verdes e
Infraestrutura Urbana 

2.1 Diretrizes Gerais


Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
2.1.1 Espaços Falta de espaços Frágil Implementar Desenvolver e executar
Verdes livres para lazer projetos a partir de
Interiores e e esporte. diretrizes e projetos
Costeiros Disponibilidade existentes (PDAP, Projeto
de espaços sem Parque da Orla e Projeto
qualidade Orla do Parque), criando
ambiental e oportunidades para o
tratamento fomento da
paisagístico. biodiversidade e da
integração com a cidade. 

2.1.2 Espaços Falta de recursos Frágil Desenvolver Desenvolver e executar


Verdes para soluções sustentáveis do
Interiores e manutenção uso dos espaços livres,
Costeiros ambiental. com renda que reverta
para a manutenção desses
espaços.
2.1.3 Espaços Falta de Frágil Implementar Implementar publicidade
Verdes Educação de diretrizes existentes no
Interiores e Ambiental em PDAP.
Costeiros relação aos
Ecossistemas.
Arborização de
espécies não
apropriadas nos
espaços verdes e
áreas de
entornos
prediais.
2.1.4 Espaços Falta de mapa Frágil Desenvolver Realizar levantamento
Verdes topográfico e topográfico.
Interiores e marcos
Costeiros geodésicos nos
Campi.
2.1.5 Áreas Verdes Falta de recursos Frágil Desenvolver Ordenar ações para
Internas e para aplicação de recursos de
livres de recuperação TAC através de critérios
Edificação ambiental. transparentes, projetos
robustos e que visem
ações estruturantes.

2.1.6 Áreas Verdes Pátios internos e Frágil Corrigir/Implement Implantar equipamentos


Internas e espaços entre ar para usos coletivos como
livres de blocos mal áreas de estudo,
Edificação aproveitados convivência, anfiteatro,
etc. mantendo funções

191
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

arquitetônicas de
iluminação e ventilação.
Adotar manejo da
vegetação e paisagismo
desses espaços conforme
orientações previstas no
PDAP para a tipologia
Entorno Predial
2.1.7 Energia Obsolescência Grave Corrigir Seguir orientações GT5
Elétrica das instalações (riscos), substituição de
acarretando transformadores (ascarel),
riscos (GT5), substituição de lâmpadas,
problemas execução de projeto de
ambientais e iluminação pública.
ineficiência
energética.
2.1.8 Energia Obsolescência Grave Desenvolver Avaliar e iniciar programa
Elétrica dos aparelhos de de modernização e
ar condicionado. substituição de aparelhos
de ar condicionado.
2.1.9 Energia Falta de recursos Grave Desenvolver Ordenar ações para
Elétrica para instalações aplicação de recursos do
elétricas. Fundo Verde através de
critérios transparentes,
projetos robustos e que
visem redução de riscos e
consumo.
2.1.1 Abasteciment Existência de Frágil Corrigir Desenvolver e executar
0 o de Água perdas no projetos de abastecimento
sistema e falta de água.
de controle, falta
de reservatório
de água
adequado.
2.1.1 Drenagem de Sistema de Frágil Desenvolver Desenvolver e executar
1 águas pluviais drenagem projetos de drenagem
obsoleto, pluvial, seguindo
tubulações conceitos modernos como
deterioradas e SbN.
alagamentos.
2.1.1 Resíduos Ausência de Grave Desenvolver Desenvolver Plano de
2 Sólidos instrumentos de Gestão de Resíduos
planejamento Sólidos para a UFRJ.
dos RS.
2.1.1 Resíduos Dificuldade de Grave Corrigir Implantar base de dados
3 Sólidos acesso aos para a gestão de Resíduos
dados da Sólidos na UFRJ.
geração e gestão
dos RS.
2.1.1 Resíduos Falta de espaço Frágil Desenvolver  Desenvolver e executar
4 Sólidos para gestão de projeto do Polo Integrado
resíduos sólidos.

192
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
Reciclagem em de Gestão de Resíduos
espaços Sólidos.
esparsos com
infraestrutura
inadequada.
2.1.1 Resíduos Falta Programa Grave Desenvolver Desenvolver programa de
5 Sólidos de Educação divulgação das rotas dos
Ambiental para Resíduos Sólidos, boas
RS. práticas visando a redução
da geração etc.
2.1.1 Resíduos Disposição Grave Corrigir Desenvolver e executar
6 Sólidos irregular e falta projetos para a construção
de abrigos de RS. de abrigos e outras
medidas para disciplinar o
armazenamento
temporário dos Resíduos
Sólidos.
2.1.1 Resíduos Projetos e Frágil Corrigir Ordenar ações de
7 Sólidos iniciativas de reciclagem buscando
reciclagem efetividade e maior
dispersas ou abrangência.
desvinculadas da
atividade
acadêmica.
2.1.1 Resíduos Armazenamento Grave Desenvolver Elaborar e divulgar
8 Sólidos irregular de diretrizes (PGRCC) que
Resíduos da visem o adequado
Construção Civil gerenciamento dos RCC.
(RCC).
2.1.1 Resíduos Elevada retenção Grave Desenvolver Desenvolver e executar
9 Sólidos de Resíduos de projetos para a gestão de
Equipamentos REEE.
Eletroeletrônicos
(REEE).
2.1.2 Resíduos Falta de sistema Frágil Desenvolver Desenvolver sistema
0 Sólidos informatizado de informatizado de controle
resíduos integrado de estoque de
químicos produtos químicos.
laboratoriais.
2.1.2 Resíduos Passivos Grave Desenvolver Retirar e destinar o
1 Sólidos ambientais do passivo (lâmpadas já
sistema elétrico: descartadas e a descartar
armazenamento na troca por lâmpadas
irregular de LED). Pelo menos 72
lâmpadas transformadores contendo
fluorescentes e óleo Ascarel precisam de
transformadores troca.
contendo óleo
Ascarel.
2.1.2 Tecnologia da Dificuldade em Grave Desenvolver Desenvolver instâncias de
1 Informação e identificar e competência unificada
Comunicação mapear os para a gestão da
(TIC)

193
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

elementos do arquitetura das redes e as


sistema e tecnologias envolvidas.
seus principais
atributos
tecnológicos.
2.1.2 Tecnologia da Falta de um Grave Desenvolver Desenvolver mapeamento
2 Informação e mapeamento físico e lógico das redes e
Comunicação preciso por onde seus elementos.
(TIC) a rede TIC se
distribui.
2.1.2 Tecnologia da Falta de mapa de Frágil Desenvolver Desenvolver mapa de
3 Informação e risco operacional risco, onde as
Comunicação da rede TIC. vulnerabilidades e os
(TIC) parâmetros de
obsolescência dos
elementos da rede TIC
possam ser indicados.
2.1.2 Tecnologia da Falta de plano de Desenvolver plano de
4 Informação e gestão da TIC. gestão que permita
Comunicação planejamento da
(TIC) modernização e expansão,
do papel de cada agente,
níveis de responsabilidade
e manutenção preventiva.
2.1.2 Espaços Baixa qualidade Frágil Desenvolver Considerar a recuperação
5 Verdes do solo para do solo para plantio,
Interiores e plantios. Solo articulação com projetos
Costeiros. pobre nas áreas de agroecologia.
que receberam
aterros dos
desmontes dos
morros
existentes e o
afloramento da
água da Baía em
cotas mais
baixas.
2.1.2 Espaços Falta de espaços Frágil Desenvolver Desenvolver e executar
6 Verdes adequados  para projetos pertinentes para
Interiores e lazer e esporte. a recuperação ambiental
Costeiros. Disponibilidade do meio aquático e praial,
de espaços de criando oportunidades
praia e espelho d para o fomento da
'água sem biodiversidade e da
qualidade integração com a cidade.
ambiental.
2.2 Diretrizes Específicas para a Cidade Universitária
2.2.1 Espaços Falta de espaços Frágil Desenvolver Desenvolver e executar
Verdes livres para lazer projeto de engordamento
Interiores e e esporte. Faixa da praia da Enseada do
Costeiros. litorânea de Fundão visando seu pleno
largura aproveitamento.

194
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
insuficiente em
trechos da praia
da Enseada do
Fundão.
2.2.2 Espaços Falta de espaços Frágil Desenvolver Promover parcerias
Verdes livres para lazer institucionais para a coleta
Interiores e e esporte. e tratamento de esgoto.
Costeiros. Presença de
esgoto nas águas
do entorno da
Ilha do Fundão.
2.2.3 Espaços Falta de espaços Frágil Desenvolver Promover estudos e ações
Verdes livres para lazer para evitar a chegada do
Interiores e e esporte. lixo na orla da Cidade
Costeiros. Presença de lixo Universitária
flutuante no
entorno da Ilha
do Fundão.
2.2.4 Espaços Ocupação Grave Desenvolver Construir
Verdes irregular da orla participativamente 
Interiores e pelas soluções para a
Costeiros. comunidades de construção de base de
pesca (Prainha). apoio para as atividades
APAP exercendo de pesca.
atividades em
condições
precárias.
2.2.5 Espaços Ocupação Grave Desenvolver Construir
Verdes irregular da orla participativamente
Interiores e pelas soluções para a
Costeiros. comunidades de construção de base de
pesca. Praia do apoio para as atividades
Marrom e a de pesca.
Ponta do Araçá
com espaços
ocupados de
forma irregular.
2.2.6 Espaços Falta de Frágil Desenvolver Definir uma faixa de
Verdes integração da amortecimento e sua
Interiores e Ilha do Fundão implementação nos
Costeiros. com o entorno parâmetros de uso de
na Baía de solo.
Guanabara.
2.2.7 Espaços Baixa qualidade Frágil Desenvolver Construir
Verdes ambiental do participativamente
Interiores e espaço costeiro soluções para o entorno
Costeiros. adjacente à Vila costeiro e área de
Residencial. manguezal no entorno da
Vila Residencial.
2.2.8 Áreas Verdes Projetos de Burle Grave Corrigir/Implement Detalhar e implantar
Internas e Marx destruídos ar projetos que foram
livres de e destruídos.
Edificação.

195
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

descaracterizado
s.
2.2.9 Esgotamento Falta Frágil Desenvolver Desenvolver e executar
Sanitário. atendimento de projetos para atender
áreas áreas sem rede coletora,
específicas, rede assim como áreas com
coletora em tubulações profundas.
grandes
profundidades
devido aos
aterros.
2.2.1 Resíduos Ausência de Grave Desenvolver Promover estudos e ações
0 Sólidos. ações para o lixo para evitar a chegada do
flutuante no lixo na orla da CIDUNI, e
entorno da Ilha para a reciclagem desse
do Fundão, material.
inviabilizando o
uso desses
espaços e
afetando a
biodiversidade.
2.3 Diretrizes Específicas para o Campus Macaé
2.3.1 Espaços Falta de mapas Frágil Desenvolver Realizar levantamentos
Verdes topográficos e topográficos.
Interiores e marcos
Costeiros geodésicos nos
polos.

2.3.2 Áreas Verdes Inexistência de Frágil Desenvolver Desenvolver Projeto


Internas e espaços livres Urbanístico com previsão
livres de formais para de áreas de convivência
Edificação lazer, esporte, no Polo Universitário e
ensino, pesquisa Polo Ajuda, contemplando
e extensão. o espaço multiuso e
quadras poliesportivas.
2.3.3 Áreas Verdes Inexistência de Frágil Desenvolver Elaborar estudo de parque
Internas e espaços com integrado com a área da
livres de qualidade PESAGRO no Polo
Edificação ambiental e Universitário e estudo
tratamento paisagístico de integração
paisagístico no com a lagoa no Polo
Polo Ajuda, ambos visando
Universitário e melhorar a qualidade
Polo Ajuda. ambiental local.
2.3.4 Áreas Verdes Falta de recursos Frágil Desenvolver Desenvolver e executar
Internas e para soluções sustentáveis do
livres de manutenção uso dos espaços livres,
Edificação ambiental. com renda que reverta
para a manutenção desses
espaços.

196
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
2.3.5 Áreas Verdes Falta de recursos Frágil Desenvolver Garantir previsão
Internas e para orçamentária para as
livres de manutenção atividades de manutenção
Edificação ambiental. periódica e continuada.
2.3.6 Energia O Polo Frágil Implementar Elaborar projeto de
Elétrica Universitário não medidor padrão para
possui medição aprovação na
da energia concessionária e
elétrica providenciar a instalação.
consumida. A
conta é feita por
estimativa da
concessionária.
2.3.7 Energia O Polo Pode Desenvolver Elaborar projeto de
Elétrica Universitário não melhorar individualização da
possui medição energia elétrica de acordo
individualizada com as unidades
de energia consumidoras do polo.
elétrica.
2.3.8 Energia Instalações Grave Desenvolver Elaborar projeto de
Elétrica elétricas instalações elétricas
insuficientes da adequado ao uso atual e
biblioteca do futuro. 
bloco C do Polo
Universitário.
2.3.9 Energia As instalações Grave Desenvolver Elaborar projetos de
Elétrica elétricas não instalações elétricas e
acompanharam orçamentos para
a ampliação dos adequação dos espaços
espaços. Há dos polos citados. 
diversos casos
de “gambiarras”
espalhados pelo
Polo
Universitário e
Polo Ajuda.
2.3.1 Abasteciment Falta d’água Pode Implementar - Implementar novo
0 o de Água constante no melhorar sistema de abastecimento
Polo por meio da ativação da
Universitário. Desenvolve cisterna e castelo d’água
existentes.
- Elaborar projeto de
abastecimento geral do
polo em consonância com
a proposta de
implantação,
considerando soluções de
captação e
reaproveitamento de
água. 
2.3.1 Abasteciment Não há projetos Frágil Desenvolver Elaborar levantamentos
1 o de Água dos sistemas de dos sistemas existentes e
abastecimento

197
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
dos polos, tanto projetos para as
das redes ampliações futuras.
prediais quanto
da rede coletiva.
2.3.1 Esgotamento Não há projetos Frágil Desenvolver Elaborar levantamentos
2 Sanitário dos sistemas de dos sistemas existentes e
esgoto dos projetos para as
polos, tanto das ampliações futuras.
redes prediais
quanto da rede
coletiva.
2.3.1 Drenagem de O canal da Frágil Desenvolver Elaborar estudo de
3 águas pluviais Avenida Aluizio drenagem e apresentar à
da Silva Gomes Prefeitura de Macaé para
transborda em captação de recursos.
dias de chuvas
intensas,
inundando a via
e o principal
acesso ao Polo
Universitário.
2.3.1 Drenagem de Não há projetos Frágil Desenvolver Elaborar levantamentos
4 águas pluviais dos sistemas de dos sistemas existentes e
drenagem dos projetos para as
polos, tanto das ampliações futuras.
redes prediais
quanto da rede
coletiva.
2.4. Diretrizes Específicas para o Museu Nacional
2.4.1 Horto Ação Imediata - Realizar supressão
Botânico - emergencial nas - meses vegetal de risco (árvores
Áreas Verdes áreas verdes do mortas)
Horto
- Realizar asseio e limpeza
A total ausência (limpeza do lago das
da precária vitórias régias, canal de
manutenção plantas aquáticas, valas;
terceirizada das capina e roçada junto ao
áreas verdes gradil e nos caminhos;
desde 10/2021, remoção de plantas
aliada ao invasoras) e de enorme
período de quantidade de resíduos
pandemia, vegetais (galhos, folhas
quando nem a secas, etc.) acumulados no
diminuta longo período sem
manutenção manutenção
interna do MN
pôde ser - Manejar vegetação com
realizada, restabelecimento dos
culminaram em canteiros e caminhos;
uma situação podas de bambuzal,
precária e

198
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
perigosa dessa alameda das curupitas e e
área verde. de árvores)
Há risco - Orçamento desta ação
iminente de em 07/2022
queda de galhos R$228.547,32.
e árvores mortas
inteiras, risco de
incêndio pela
imensa
quantidade de
folhas secas não
recolhidas,
desapareciment
o das trilhas
impossibilitando
a visitação de
escolas –
atividade
sempre presente
no HB.
2.4.2 Horto Manutenção das Curtíssim - Após a ação emergencial,
Botânico - áreas verdes do o prazo - faz-se necessária a
Áreas Verdes Horto 1 ano implantação imediata do
contrato de manutenção.
Jardins em torno
dos prédios do - Incluir em contrato da
Horto UFRJ de caçambas para
Demais áreas remoção de resíduos
verdes (varrição, vegetais.
remoção de
resíduos - Incluir as áreas verdes do
vegetais, folhas, MN nas mesmas
podas, remoção condições do Campus
de árvores junto Fundão no âmbito da
ao gradil, vigência de contrato.
remoção de
plantas invasoras
etc.)
Há um contrato
UFRJ suspenso
para as unidades
externas em
10/2021.
Licitação em
andamento sem
previsão de
contratação.
Saliento que o
Campus no
Fundão segue
com esse
contrato, mas

199
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
não as unidades
isoladas.
O contrato de
caçambas da
UFRJ só prevê
remoção de
madeira e
entulho e não de
resíduos
vegetais.
2.4.3 Horto Descupinização Curtíssim Contratar empresa
Botânico - o prazo - especializada para
Inspeção
Áreas Verdes 1 ano realização da
realizada por
descupinização.
firma
especializada em Orçamento de 11/2021–
11/2021 R$28.900,00
observou
infestação por
cupins em cerca
de 80 árvores.
Em junho de
2022, houve
queda de árvore
por infestação
por cupins.
Necessidade
urgente de
providências,
face aos riscos
em áreas de
trânsito de
pedestres, carros
e sobre prédios.
2.4.4 Horto Jardim de Curtíssim Implantar as ações
Botânico - Restinga o prazo - propostas pelo Grupo de
Áreas Verdes (Circuito de 1 ano Trabalho para
visitação e restabelecimento do
Jardim Didático) Jardim de Restinga:
remoção de plantas
Com o
invasoras, limpeza,
crescimento
restabelecimento dos
desordenado da
caminhos.
vegetação, o
sombreamento
prejudicou o
Jardim de
Restingas no HB,
que se encontra
completamente
desfigurado.

200
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
2.4.5 Horto Jardim no Curtíssim Executar jardim em torno
Botânico - entorno da o prazo - da BC; Há projeto
Áreas Verdes Biblioteca 1 ano executivo elaborado pelo
consórcio da obra em
A realização da
05/2019 no valor de R$
obra contribuiu
269.543,00.
para a
precarização do
modesto jardim
existente.
2.4.6 Horto Área de Curtíssim Projeto em fase de
Botânico - convivência o prazo - orçamentação para
Áreas Verdes PPGAS 1 ano estabelecimento de área
de convivência na porção
Com a
sul da BC-MN, adjacente à
implantação da
BFK.
Biblioteca
Francisca Keller
(BFK-PPGAS) em
área no térreo
da BC-MN,
torna-se
necessário o
estabelecimento
de área de
convivência de
estudantes
adjacentes, a
qual antes do
incêndio era
desempenhada
pelo jardim
interno do
Palácio.
2.4.7 Horto Intervenção no Curto - Realizar levantamento da
Botânico - Horto Antigo prazo - 2 situação atual da rede
Áreas Verdes (HÁ), visando à anos hidráulica original de 1910
visitação e possível restauração à
sua conformação original.
O Horto Antigo é
uma área - Recuperar a torre de
localizada na pedra com caixa d´água.
porção sudeste
do HB e que se - Recuperar o Canal de
mantém muito Plantas Aquáticas,
similar desde a sistemas de tanques, valas
grande reforma e lago das vitórias régias.
da QBV em
1910, exceto - Reformar a Casa de
pela perda de Pteridófitas de 1935.
área ao sul do
HB onde hoje é a - Reformar o orquidário.
Rua Herculano
Gomes,

201
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
acrescida de - Solucionar os atoleiros
área ao norte do em dois pontos do circuito
HB como de visitação.
compensação.
- Solucionar o problema
Conta com de abastecimento de água
construções nessa parte do Horto.
históricas (lago
das vitórias - Realizar supressão de
régias, tanques, vegetação invasora.
sistema de valas
para drenagem, - Realizar asseio e limpeza.
canal de plantas
aquáticas com - Descupinizar.
regulagem de
pequenas - Restabelecer os
comportas para caminhos.
abranger desde
- Sinalizar os prédios
ecossistemas
históricos e plantas mais
paludosos até de
importantes.
água corrente)
datadas de 1910.
É abastecido por
um complexo
processo
hidráulico com
drenagem
eficiente ainda
em
funcionamento,
incluindo valas,
uma antiga caixa
de água sobre a
torre de pedra, e
tanques de
concreto para
irrigação.
Apesar disso, por
estar assentado
sobre terreno
original e não
aterro como o
restante do HB,
há dois pontos
de atoleiros o
que impedem a
chegada de
caminhões para
remoção de
resíduos
vegetais,
dificultando
também acesso

202
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
ao circuito de
visitação.
O abastecimento
de água é
precário.
O levantamento
botânico
encontra-se
concluído.

2.4.8 Horto Iluminação Curtíssim - Contratar de serviços


Botânico - o prazo - contínuos de manutenção
Áreas internas –
Infraestrutura 1 ano predial, com eletricistas.
O maior
problema nesse - Trocar iluminação interna
aspecto é a para LED.
ausência
sistemática de - Criar projeto para
contrato de iluminação externa do
manutenção Horto como um todo.
predial. Assim
como a
manutenção das
áreas verdes.
Usualmente o
MN não é
atendido
enquanto o
Campus do
Fundão
permanece com
esse serviço.
Dada a ausência
de eletricistas,
uma simples
transformação
de luminárias
para Led não
pode ser
realizada. Em
todos os prédios
há falta de
inúmeras
luminárias
funcionando. 
Áreas externas –
Certas áreas do
HB necessitam
de iluminação
para auxiliar a
vigilância.
Iluminação no
Horto Antigo é

203
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

um assunto a ser
discutido, dada a
necessidade de
sua maior
preservação por
servir de habitat
para animais
pequeno porte.
2.4.9 Horto Acessibilidade Médio - Elaborar projeto e
Botânico - prazo - implantação de
À exceção dos
Infraestrutura 3-5 anos acessibilidade em áreas
prédios do DB e
externas e internas do HB.
da BC a
acessibilidade é - Implantar rota acessível
marcadamente da entrada do HB até a BC.
precária em todo O projeto Ampliação de
o HB. Todos os Acesso à Visitação da
demais prédios Biblioteca Central do
necessitam de Museu Nacional,
intervenção elaborado pelo ETU.
interna para Recursos solicitados à
atingir a Secretaria de Cultura da
acessibilidade Cidade do Rio de Janeiro,
prevista em aprovado na primeira fase
legislação. e em fase de captação de
Nas áreas recursos.
externas, faltam
rotas acessíveis, - Asfaltar a alameda
sinalização, principal, de parte da rua
definição de transversal e fundos da
áreas de biblioteca. Há gestão junto
estacionamento, à Secretaria de
manutenção de Conservação do Município
asfaltamento das para a essa manutenção,
alamedas estimada em
principais, R$470.000,00.
acessibilidade
- Planejar e adquirir
aos prédios,
mobiliário externo visando
mobiliário
áreas de convivência do
externo etc.
corpo social e de usuários
Áreas de dos projetos culturais
convivência previstos.
acessíveis têm
sido - Definir áreas para
reivindicadas estacionamento,
pelos estudantes identificação de vagas, etc.
dos Programas
de PG do Museu
Nacional. Além
de pequena
copa, mobiliário
adequado em
áreas externas

204
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
tem sido
solicitado.
2.4.1 Horto Coleta e Médio - Elaborar projeto
0 Botânico - descarte de prazo - integrado para coleta e
Infraestrutura resíduos 3-5 anos descarte de resíduos no
HB.
Resíduos de
diferentes - Definir área para
naturezas são armazenamento de lixo
produzidos pelas reciclável para posterior
diversas descarte.
atividade
desenvolvidas no - Contratar serviços de
HB: químicos, serventes para
material de enchimento de caçambas
escritório, e movimentação de
eletrônicos, materiais a serem
equipamentos, descartados.
material
permanente, - Incluir a  remoção de
mobiliário, resíduos vegetais no
resíduos contrato de caçambas da
vegetais, UFRJ. Tais resíduos são
entulho, outros abundantes no HB e
resíduos grande parte não é
orgânicos, atendido pela contratação
material elétrico, de manutenção de áreas
vidrarias etc. verdes.
A Comissão de - Colocar lixeiras para
Biossegurança coleta de lixo em todo o
do MN vem HB após a definição da
avançando nas coleta dos resíduos.
iniciativas, mas
muito falta ainda
ser feito.
Atualmente há
apenas descarte
de material
químico no
âmbito do
contrato da
UFRJ, num total
1200 kg em
2022.
Coleta de
entulho e
madeira estão
contemplados
no contrato de
caçambas da
UFRJ. No
entanto, não há
mão de obra

205
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
interna para
carregamento
das caçambas o
que restringe a
remoção.
Coleta de
madeira, metal,
plástico,
produtos
eletrônicos,
vidrarias, etc.
estão
contemplados
no contrato da
Prefeitura
Universitária
com empresa de
reciclagem.
Coleta de
resíduos vegetais
só ocorre no
âmbito do
contrato de
manutenção de
áreas verdes, há
10 meses
suspenso. O
contrato de
caçambas não
inclui esse
material.
Não há lixeiras
para coleta
seletiva em todo
o HB. Faz-se
necessário
primeiro definir
sua coleta e
descarte.

2.4.1 Horto Gradil-Portões-C Imediata - Projeto em


1 Botânico - antarias - meses desenvolvimento pelo ETU
Áreas visando recuperação de
É precário o
Construídas  gradil em todo o
cercamento do
perímetro do Horto
HB que inclui
Botânico, cantarias e
gradis, portões
portões, incluindo rota
de acesso (um
acessível entrada-
deles
Biblioteca e visitação à
aparentemente
BC-MN. O estudo e
histórico),
orçamento preliminares
cantarias, muros
foram finalizados. Está em
de alvenaria e
andamento o projeto

206
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

até mesmo básico e termo de


pequena arte de referência pelo ETU para
alambrado. contratação de projeto
Como executivo com previsão de
consequência entrega para dezembro de
são também 2022. R$ 2.250.000,00.
precárias as
condições de - A reforma de parte do
segurança. A gradil voltada para a área
reforma dos externa à QBV,
gradis tem sido acessibilidade e visitação à
reconhecida, Biblioteca foram
como uma das submetidos ao Edital do
prioridades no ISS, através do projeto
HB por seu Ampliação de Acesso à
corpo social, Visitação da Biblioteca
juntamente com Central do Museu
a intervenção Nacional, já aprovado
emergencial nas integralmente na primeira
áreas verdes, fase e em fase de
ambas por captação de recursos pela
estarem direção do MN. (R$
diretamente 1.282.267,00).
relacionadas à
segurança
patrimonial e
das pessoas.
2.4.1 Horto Guaritas Curto Elaborar projeto de
2 Botânico - prazo - 2 implantação de novas
Há três guaritas
Áreas anos guaritas que tenham
o HB. i) Guarita
Construídas  afinidade com a área
Leste, entrada
verde onde se localizam.
principal do
Horto Botânico;
ii) Guarita oeste
nos fundo da BC
que leva ao CPE;
iii) Guarita no
cercamento de
alambrado, junto
ao restaurante
que se ocupa da
saída para a
QBV. 
Todas de aspecto
absolutamente
precarizados. A
guarita Leste
situa-se em um
contêiner. A
guarita principal
é um péssimo

207
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
catão de visitas
para o HB.

Biblioteca
Demandas
diversas para
início do
funcionamento
após a reforma

2.5. Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias


2.5.1 Áreas Verdes Frágil - Desenvolver
Internas e Falta de espaços Curto a Desenvolver Projeto
livres de livres formais Médio Urbanístico com previsão
Edificação - para lazer, Prazo - de áreas de convivência.
Campus esporte, ensino, 2-3 a 5
Duque de pesquisa e anos
Caxias   extensão.

2.5.2 Áreas Verdes Frágil Desenvolver


Internas e Risco de impacto Desenvolver um programa
livres de ambiental de educação ambiental
Edificação - devido ao voltado para as
Campus adensamento comunidades do entorno
Duque de urbano da imediato e do município
Caxias   Cidade de Duque como um todo.
de Caxias no
entorno
imediato. 

2.5.3 Áreas Verdes Frágil Desenvolver


Internas e Falta de recursos Desenvolver e executar
livres de para soluções sustentáveis do
Edificação - manutenção uso dos espaços livres,
Campus ambiental. com renda que reverta
Duque de para a manutenção desses
Caxias   espaços.

2.5.4 Áreas Verdes Frágil Desenvolver


Internas e Falta de recursos Garantir a previsão
livres de para orçamentária para as
Edificação - manutenção atividades de manutenção
Campus ambiental. continuada.
Duque de
Caxias
2.5.5 Áreas Verdes Frágil Desenvolver
Internas e Falta de Publicidade de diretrizes
livres de Educação existentes no PDAP.
Edificação - Ambiental em
Campus relação aos

208
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
Duque de Ecossistemas. Aprovação dos Projetos no
Caxias Plantios que não âmbito da CAPO (PD
seguem as 2030).
diretrizes do
PDAP nos
espaços verdes e
áreas de
entornos
prediais.

2.5.6 Áreas Verdes Frágil Desenvolver


Internas e Solo com Analisar e realizar
livres de ocorrência de tratamento especializado .
Edificação - cupim típico dos
Campus terrenos da
Duque de região.    
Caxias
2.5.7 Energia Frágil Desenvolver
Elétrica – Necessidade de Ampliar as instalações
Campus ampliar a ligação elétricas para poder ligar
Duque de elétrica de baixa aparelhos de
Caxias tensão dos ar-condicionado,
Blocos A, B e C, equipamentos dos
pois não há laboratórios didáticos,
como ligar novos entre outros que não é
equipamentos. possível ligar hoje.

2.5.8 Energia Frágil Desenvolver


Elétrica – Revisar as Ampliar as tomadas de
Campus instalações todas as salas e setores
Duque de elétricas. administrativos do
Caxias campus.

2.5.9 Energia Frágil Implementar


Elétrica – Iluminação Elaborar um projeto de
Campus pública precária. melhoria na iluminação
Duque de pública no entorno dos
Caxias prédios e por todo o
Campus Duque de Caxias.

2.5.1 Abasteciment Frágil Desenvolver


0 o de Água Levantamento e Atualizar plantas baixas da
elaboração de rede de abastecimento de
plantas baixas água.
para o sistema
de
abastecimento
de água do
Campus Duque
de Caxias.

209
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

2.5.1 Esgotamento Grave Desenvolver


1 sanitário Serviço para Contratar empresa e
funcionamento, serviço especializado para
licenciamento e gerenciar o
manutenção da funcionamento da estação
estação de de tratamento de esgoto.
tratamento de
esgoto.

2.5.1 Esgotamento Frágil Desenvolver


2 sanitário Levantamento e Atualizar plantas baixas da
elaboração de rede de esgotamento
plantas baixas sanitário.
para o sistema
de esgotamento
sanitário do
Campus Duque
de Caxias.

2.5.1 Drenagem de Frágil - Desenvolver


3 águas pluviais Necessidade de Curto a Implantar um sistema de
– Campus desenvolvimento Médio captação e reuso de água
Duque de de um sistema Prazo - pluvial utilizando as
Caxias para captação e 2-3 a 5 piscinas existentes.
reuso de água anos
pluvial.

2.5.1 Resíduos Grave Desenvolver


4 Sólidos – Ausência de Desenvolver Plano de
Campus instrumentos de Gestão de Resíduos
Duque de planejamento Sólidos para o Campus
Caxias dos RS. Duque de Caxias.

2.5.1 Resíduos Grave Corrigir


5 Sólidos – Disposição Desenvolver e executar
Campus irregular e falta projetos para a construção
Duque de de abrigos de RS. de abrigos e outras
Caxias medidas para disciplinar o
armazenamento
temporário dos RS.

2.5.1 Resíduos Frágil Corrigir


6 Sólidos - Projetos e Ordenar ações de
Campus iniciativas de reciclagem buscando
Duque de reciclagem efetividade e maior
Caxias dispersas ou abrangência.
desvinculadas da
atividade
acadêmica.

210
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
2.5.1 Resíduos Grave Desenvolver
7 Sólidos - Elevada retenção Desenvolver e executar
Campus de Resíduos de projetos para a gestão de
Duque de Equipamentos REE.
Caxias Eletroeletrônicos
(REEE).

2.5.1 Tecnologia da Grave Desenvolver


8 Informação e Dificuldade em Desenvolver instâncias de
Comunicação identificar e competência unificada
(TIC) - mapear os para a gestão da
Campus elementos do arquitetura das redes e as
Duque de sistema e seus tecnologias envolvidas.
Caxias principais
atributos
tecnológicos.

2.5.1 Tecnologia da Grave Desenvolver


9 Informação e Falta de um Desenvolver mapeamento
Comunicação mapeamento físico e lógico das redes e
(TIC) - preciso por onde seus elementos.
Campus a rede TIC se
Duque de distribui.
Caxias
2.5.2 Tecnologia da Frágil Desenvolver
0 Informação e Falta de mapa de Desenvolver mapa de
Comunicação risco operacional risco, onde as
(TIC) - da rede TIC. vulnerabilidades e os
Campus parâmetros de
Duque de obsolescência dos
Caxias elementos da rede TIC
possam ser indicados.

2.5.2 Tecnologia da Grave Corrigir


1 Informação e Ausência de Buscar novas alternativas
Comunicação sistema de para a instalação do
(TIC) - telefonia e sistema de telefonia fixa
Campus dificuldade na no Campus Duque de
Duque de sua instalação. Caxias.
Caxias

211
3. Grupo Temático 3 - Mobilidade e Transporte

3.1 Diretrizes Gerais


Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
3.1.1 Histórico de TP - Histórico de Grave Conhecer/ -Identificar,
Planos e propostas Corrigir/ Desenvolver quantificar e
Projetos frustradas na qualificar os
anteriores. integração com o movimentos
transporte público pendulares e
municipal e viagens. 
intermunicipal.
-Plano de ação e
TA - Histórico de planejamento
ações frustradas integrado às gestões
ou interrompidas municipais e
para transporte estaduais.
ativo ou
compartilhado -Compartilhar
Excesso de informações com o
dependência Plano de Logística
orçamentária da Sustentável (PLS).
UFRJ.
Ações
recomendadas:
- Criar banco de
dados sobre perfis,
origens/destinos,
horários críticos e
informações de
níveis de serviço e
qualidade
- Corrigir e fomentar
ações cooperativas
e colaborativas
- Aproximação
técnica com órgãos
responsáveis e
plataformas públicas
de desenvolvimento

3..1. Histórico de Acessibilidade – Grave Corrigir/ Desenvolver - Compreender,


2 Planos e Ações pontuais Acolher e integrar
Projetos com base em
anteriores. atendimento de - Criar rotinas para
demandas Identificar,
específicas. quantificar e
Política restrita  qualificar os PNEs

Projetos
- Atender a
disponíveis
legislação existente.
obsoletos

212
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
Ações baseadas Ações
no OP e eventuais recomendadas:
recursos - Criar banco de
específicos ou dados sobre perfis
emendas de necessidades e
parlamentares. soluções
tecnológicas ativas e
passivas
- Atualizar projetos
existentes
- Criar políticas de
tutela e apoio
voluntário
- Buscar
financiamentos
especiais
3.1.3 Inovação. Restrições Frágil Corrigir/ Desenvolver Desenvolver e
econômicas para o realizar testes com
desenvolvimento cooperações PPP.
de novas
tecnologias em TP. Ações
recomendadas:
A partir de
demandas setoriais,
buscar participação
nas soluções diretas
de problemas
apresentados pelas
operadoras/gestora

3.1.4 Transporte Dependência de Frágil Desenvolver/Demonstrar Conhecer a


Aquaviário. políticas demanda a partir do
governamentais banco de dados
que estimulem o proposto.
sistema.
Ações
recomendadas:
Com as informações
robustas sobre a
demanda, buscar,
apoiar e participar
dos planos estatais e
privados.

3.1.5 Planejament Reavaliação da Frágil Compreender/ Reavaliar rotinas a


o do uso da demanda e Desenvolver partir da tecnologia
frota oficial. custo-benefício da disponível para
frota própria circulação de
setorial. documentos,
produtos e
informação.

213
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

Ações
recomendadas:
- Conhecer rotinas
- Estabelecer
prioridades
- Avaliar
necessidades
estratégicas
- Comparar
despesas
3.2 Diretrizes Específicas para o Campus Macaé
3.2.1 Transporte A UFRJ em Macaé Frágil Desenvolver Garantir sistema
é polinucleada. interno de
Entre barreto e transporte.
NUPEM são
aproximadamente
20km. Nenhuma
das linhas
municipais
contempla o
adequado
deslocamento
entre um campus
e outro.

3.3 Diretrizes Específicas para o Museu Nacional


3.3.1 Campus de Dificuldade de Fase 2 - Realizar fechamento
Pesquisa e trânsito de 2027 da via entre o
Ensino pedestre entre o Campus e o Horto
Horto Botânico e o para circulação de
Campus. veículos e ativação
da via paralela à
rede ferroviária.

3.4 Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias


3.4.1 Mobilidade e Disponibilidade de Pode Corrigir Ampliar novos
transporte poucos horários melhorar Readequar horários no ônibus
no transporte intercampi entre a
intercampi entre a Cidade Universitária
Ilha do Fundão na Ilha do Fundão e
(Cidade o Campus Duque de
Universitária) e o Caxias para novos
Campus Duque de dias da semana e
Caxias. horários ao longo.

3.4.2 Mobilidade e Ausência do Grave Desenvolver Articular agendas de


transporte bilhete único conversas com os
universitário para entes
governamentais e

214
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
transporte público empresas de
intermunicipal. transporte público
para solicitar e
reforçar a
importância da
implantação do
bilhete único
universitário
intermunicipal.

3.4.3 Mobilidade e Fragilidade no Frágil Desenvolver Articular agendas de


transporte transporte público conversas com a
da cidade do Rio Prefeitura de Duque
de Janeiro e do de Caxias e
centro de Duque empresas de ônibus
de Caxias para o que atendem ao
distrito de Santa município sobre a
Cruz da Serra. importância de
ampliar e melhorar
o transporte público
coletivo para o
distrito de Santa
Cruz da Serra onde
está localizado o
Campus Duque de
Caxias.

215
4. Grupo Temático 4 - Patrimônio e Cultura

4.1 Diretrizes Gerais


Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
4.1.1 Patrimônio e O ambiente construído Grave Implementar Manter, conservar,
Cultura. de valor patrimonial e restaurar e  valorizar.
precisa de manutenção Desenvolver
e conservação
periódicas, bem como
de significativas ações
de restauração (em
muitos casos).
4.1.2 Espaços de Os campos ligados à Grave Implementar Implementar políticas de
Memória e memória e às ações registro, reconhecimento
Entes museais ainda e de divulgação amplas,
Museais. necessitam de que permitam conhecer o
consolidação campo e inseri-lo no
institucional, com âmbito dos
instâncias heterogêneas planejamentos e
(quanto à estabilidade, demandas e ações da
reconhecimento, UFRJ.
visibilidade,
funcionamento, etc).
4.1.3 Espaços de Espaços museais, de Grave Desenvolver Implementar políticas e
Memória e recepção ampla de programa de ações
Entes público e guarda de corretivas e preventivas,
Museais. acervo necessitam de bem como o
uma política de cumprimento de todas as
mapeamento e especificações.
prevenção de riscos,
diagnósticos específicos
e ações corretivas e
preventivas.
4.1.4 Patrimônio Patrimônio cultural da Grave Corrigir - Fortalecer e estruturar
Cultural UFRJ é pouco as instâncias existentes
Edificado; conhecido e valorizado
Espaços de pelo público interno e - Fomentar a ação
Memória e externo. sinérgica entre os atores
Entes associados ao patrimônio
Museais. cultural universitário 

- Promover programas
ações de difusão e
valorização do patrimônio
cultural da UFRJ de amplo
espectro e longo prazo.
4.1.5 Patrimônio O ambiente construído Grave Implementar, - Atender à COSIP
Cultural de valor patrimonial da Desenvolver
Edificado. UFRJ precisa de e Corrigir - Contratar Brigada de
manutenção e Incêndio 
conservação periódicas

216
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
bem como, em muitos  - Combate de pragas 
casos, de importantes
ações de restauração. - Modernizar as
instalações elétricas

- Adequar o ambiente
construído às demandas
da universidade

- Garantir estanqueidade
dos edifícios.
4.1.6 Patrimônio Bibliotecas com espaço Grave Implementar Centralizar biblioteca na
Cultural insuficiente, Praia Vermelha e na
Edificado. necessidade de Cidade Universitária
reforma, entre outros. (minimizando riscos de
incêndio).
4.1.7 Educação Inexiste uma política Frágil Implementar Implementar política de
Patrimonial. institucional dedicada valorização. Fomentar e
ao reconhecimento e promover ações de
valorização do educação patrimonial nos
patrimônio cultural na centros e unidades.
UFRJ.
4.2 Diretrizes Específicas para o Campus Macaé
4.2.1 Patrimônio Apesar da mudança Grave Implementar - Incluir a demanda por
Cultural para o bloco C do Polo futuras ampliações da
Edificado Universitário, o espaço biblioteca no plano de
da biblioteca ainda é ocupação do Polo
insuficiente e necessita Universitário e/ou nos
de adequações. demais polos.
- Adequar as instalações
da biblioteca do bloco C
do Polo Universitário.
4.3 Diretrizes Específicas para o Museu Nacional
4.3.1 Horto Tradicionalmente o HB Curto - Botânica nas Escolas. -
Botânico - desenvolve projetos prazo - 2 Projeto cadastrado na
Projetos culturais em suas áreas anos Pró-reitoria de Extensão,
Culturais verdes para grupos de com início em 08/2022.
(Visitação) estudantes de Tem o objetivo de
diferentes níveis, estabelecer diálogo entre
principalmente de o Departamento de
escolas públicas, mas Botânica do Museu
também privadas. Nacional e escolas de
ensino fundamental no
Durante e
Rio de Janeiro através da
pós-pandemia
realização de oficinas
estiveram suspensos
com a participação de
dada a precariedade
estudantes e profissionais
das condições que
ligados à Botânica.
impede o acesso seguro
Enquanto as áreas verdes
às áreas e visitação.
do HB não são

217
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

Para a retomada e qualificadas para receber


implantação de novos visitação, o DB leva a
projetos culturais, Botânica às escolas.
faz-se necessário o
retorno das condições - Ampliação de acesso à
adequadas como p ex. a visitação da Biblioteca
ação emergencial nas Central do Museu
áreas verdes, reforma e Nacional - Projeto
modernização de aprovado na primeira
espaços a serem fase do Edital 02/2022 da
utilizados na Secretaria de Cultura da
intervenção (p ex. casa Prefeitura do Rio de
de vegetação, rota Janeiro. Inclui visitação à
acessível etc.). Biblioteca, que visa
implantar o programa de
visitação guiada
teatralizada na biblioteca
do Museu Nacional, a fim
de integrar a sociedade,
sobretudo jovens, e a
cultura.

- Percurso Educativo do
Museu Nacional - Horto
Botânico. Grande projeto
de visitação em fase
inicial de elaboração a ser
submetido à Secretaria da
Cultura (PRONAC).

- Jovem Naturalista - 
Curso de extensão com o
objetivo apresentar a
estudantes de 10 a 13
anos o incrível universo
da história natural, com
ênfase na zoologia dos
vertebrados, buscando
incentivar a curiosidade e
o pensar científico, além
de divulgar as pesquisas e
acervos do Museu
Nacional.

4.4 Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias


4.4.1 Espaços de Construção da memória Frágil Implementar O Campus Duque de
memória do Campus Duque de Caxias precisa criar um
Caxias. acervo físico e digital
sobre sua curta história,
desde o início na sua
concepção em 2009, até
os dias de hoje;

218
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

- Criar a cultura local de


preservação do
patrimônio histórico,
ainda que ele seja muito
pequeno e recente.

4.4.2 Patrimônio Biblioteca com espaço Grave Fortalecer Fortalecer a Biblioteca do


cultural físico inadequado e Campus Duque de Caxias
edificado acervo incompleto. Corrigir investindo em melhorias
físicas e ampliação do
acervo.

4.4.3 Tombamento Tombamento dos Imediato Finalizar o processo de


de Módulos módulos habitacionais - meses tombamento dos
Habitacionais num total de 100 que módulos habitacionais
hoje estão localizados para que parte deles
em Xerém. possa ser transferido para
Santa Cruz da Serra.

5. Grupo Temático 5 - Segurança

5.1 Diretrizes Gerais


Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
5.1.1 Segurança Espaços de uso Grave Desenvolver Eliminar ou minimizar
Ambiental e acadêmico e cenários acidentais com
Biosseguran administrativo risco inaceitável
ça. expostos a
riscos
ambientais.
5.1.2 Segurança Políticas amplas Frágil Fortalecer Fortalecer a Comissão de
Ambiental e de Biossegurança implantada
Biosseguran Biossegurança e em 2021
ça. Segurança
Ambiental Ações recomendadas:
dispersas. Orientar iniciativas para
biossegurança e a
segurança ambiental na
UFRJ
5.1.3 Segurança Falta de um Grave Desenvolver Elaborar Programa de
Ambiental e Sistema de Gerenciamento de Riscos
Biosseguran Gestão de (PGR)
ça. Segurança
Baseado em Ações recomendadas:
Risco (SGS).

219
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
- Identificar e mapear de
Perigos e Análise de
Riscos.
- Levantar cenários
acidentais ações para
gerenciamento,
eliminação ou
minimização de cenários
acidentais com risco
inaceitável
5.1.4 Segurança Falta de um Grave Desenvolver Implantar Sistema de
Ambiental e Sistema de Registro, Investigação e
Biosseguran Gestão de Análise de incidentes e
ça. Segurança acidentes de segurança
Baseado em
Risco (SGS).
5.1.5 Segurança Baixa Cultura de Grave Desenvolver Implantar Treinamento,
Ambiental e Segurança. Capacitação e Orientação
Biosseguran voltado para toda a
ça. comunidade acadêmica
5.1.6 Segurança Muitos edifícios Grave Desenvolver Priorizar as obras que
Estrutural. apresentam envolvem risco em
algum risco detrimento a novas
estrutural. construções.
5.1.7 Segurança Passivo grande Grave Implementar Reforçar o corpo técnico
Estrutural. de obras para do ETU
restabelecer a
segurança das
edificações.
5.1.8 Segurança Passivo grande Grave Corrigir Ampliar atendimento a
Estrutural. de obras para todas as unidades da UFRJ
restabelecer a por EPLAN dedicado a
segurança das cada decania.
edificações.
5.1.9 Segurança Passivo grande Grave Implementar Adquirir softwares e
Estrutural. de obras para computadores
restabelecer a compatíveis para
segurança das elaboração dos projetos.
edificações.
5.1.1 Segurança Falta de Frágil Implementar Reforçar levantamento
0 Estrutural. referência para anual do estado de
nortear conservação das
decisões sobre edificações a ser realizado
obras e serviços pelas Decanias com auxílio
de manutenção dos seus EPLANs ou
a serem correspondentes. 
incluídos nos
PGCs.
5.1.1 Segurança Relação fraca Grave Desenvolver Elaborar classificação dos
1 Estrutural. entre projetos e riscos das edificações e
obras e identificação da ordem de
mitigação de  prioridades

220
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
riscos
envolvidos.
5.1.1 Segurança Relação fraca Grave Desenvolver Nos casos dos riscos de
2 Estrutural. entre projetos e prioridade 1, caso não
obras e haja orçamento disponível
mitigação de  para realização da obra
riscos completa, adotar ações
envolvidos. para minimização dos
riscos iminentes de
acidente, especialmente
aqueles associados à
perda de vidas.
5.1.1 Segurança Soluções Grave Desenvolver Eliminar o uso de
3 Estrutural. paliativas contêineres ou
através de construções temporárias
construções para atividades de
temporárias permanência (aulas e
precarizam os atividades
espaços de administrativas).
estudo e
produção.
5.1.1 Segurança Média tensão - Grave Desenvolver Modernizar das
4 das Subestações subestações, painéis de
Instalações antigas. baixa tensão e cabos de
Elétricas. média tensão.  

Ações recomendadas:
- Modernizar subestações
elétricas com
transformadores que não
utilizem óleo ascarel.
- Reformar painéis de
baixa tensão de cada
subestação no contrato de
manutenção da Prefeitura
Universitária.
- Elaborar Parecer Técnico
de cada unidade
consumidora (subestação
principal de entrada de
energia).
- Revitalizar cabos de
média tensão entre as
subestações principais e as
subestações parciais de
distribuição no interior dos
prédios.
5.1.1 Segurança Média tensão - Grave Desenvolver Adequar de
5 das transformadore transformadores.
Instalações s inadequados.
Elétricas. Ações recomendadas:
Adequar transformadores
às cargas instaladas

221
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
existentes a fim de reduzir
o fator de carga das
instalações.
5.1.1 Segurança Instalações Grave Fortalecer Realizar retrofit das
6 das Elétricas Instalações Elétricas
Instalações Prediais Prediais.
Elétricas. desatualizadas
de acordo com Ações recomendadas:
as normas Elaborar Relatório Técnico
vigentes. de Inspeção com a
situação atual das
Instalações Elétricas
Prediais de cada prédio da
UFRJ, 
com plano de ação e 
cronograma de execução
das atividades prioritárias.
5.1.1 Segurança Instalações Grave Fortalecer Modernização de quadros
7 das Elétricas elétricos 
Instalações Prediais
Elétricas. desatualizadas Ações recomendadas:
de acordo com - Modernizar todos os
as normas quadros elétricos de
vigentes. distribuição de acordo
com as normas vigentes.
- Modernizar quadros
elétricos dos corredores,
salas de aula, gabinetes e
laboratórios da UFRJ,
iniciando pelos mais
críticos.
5.1.1 Segurança Falta de Frágil Fortalecer Implantar protocolos
8 das procedimentos previstos nas normas de
Instalações protocolares segurança.
Elétricas. em
atendimento a Ações recomendadas:
norma de Elaborar Prontuário de
segurança em Instalações Elétricas (PIE)
eletricidade. para cada unidade
consumidora com carga
instalada maior que 75 kW
de UFRJ .
5.1.1 Segurança Faltam Grave Desenvolver Realizar levantamento
9 das informações cadastral das instalações
Instalações detalhadas elétricas.
Elétricas. sobre as
instalações Ações recomendadas:
elétricas. - Execução de
levantamento do projeto
“as built” das instalações
elétricas existentes. 

222
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
5.1.2 Segurança Ações de Grave Desenvolver Realizar Ações para
0 das Eficiência Eficiência Energética
Instalações Energética específicas por unidade
Elétricas. dispersas. consumidora.

Ações recomendadas:
- Identificar nas contas de
energia elétrica às
unidades consumidoras
que pagam multa por
consumo de energia
reativa (kVAr).
- Promover ações de
correção do fator de
potência com a instalação
de banco de capacitores
automáticos.
- Realizar estudos de
viabilidade econômica e
revisar as Tarifas
Energéticas de todas as
unidades consumidoras da
UFRJ em parceria com a
Prefeitura Universitária,
ETU e PR6.
5.1.2 Segurança Falta de dados Grave Desenvolver Realizar Monitoramento
1 das sobre do consumo.
Instalações resultados das
Elétricas. ações de Ações recomendadas:
Eficiência - Realizar o
Energética. monitoramento do
consumo de energia das
unidades consumidoras.
- Realizar o
monitoramento do
consumo de energia das
subestações parciais dos
prédios.
5.1.2 Segurança Alto consumo Grave Fortalecer Adotar Medidas para a
2 das de energia redução do consumo de
Instalações elétrica. energia elétrica no âmbito
Elétricas. da UFRJ.

Ações recomendadas:
- Implementar o Sistema
de Gestão de Energia
(SGE) conforme ABNT NBR
I.S.O. 50.001
5.1.2 Segurança Falta Grave Desenvolver Realizar Levantamento de
3 das informação dados.
Instalações sobre emissões
Elétricas. de GEE – Gases Ações recomendadas:

223
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
Efeito Estufa Realizar cálculo das
pela UFRJ. emissões de GEE – Gases
Efeito Estufa
5.1.2 Segurança Energias Grave Desenvolver Realizar Levantamento de
4 das Renováveis. dados sobre Energias
Instalações Renováveis.
Elétricas.
Ações recomendadas:
Identificar as
oportunidades de
investimentos em energias
renováveis junto ao ETU,
PU e Eplans
5.1.2 Segurança Energias Grave Fortalecer Elaborar de estudos de
5 das Renováveis. viabilidade técnica.
Instalações
Elétricas. Ações recomendadas:
Apresentar os estudos de
viabilidade técnica
econômica com os índices
de investimento e retorno
com mais transparência
dos sobre os recursos
financeiros que serão
investidos.
5.1.2 Segurança -Desconhecime Grave corrigir Realizar inventário do
6 das nto das equipamento e local da
Instalações instalações instalação e local
Mecânicas- existentes. atendido.
Sistema de -Vistorias em
Ar-Condicio andamento Ações recomendadas:
nado. com eventual - Conterá informações
suporte das gerais e específicas do
unidades. aparelho. 
- Acontecerá com apoio da
administração da unidade
acadêmica.
5.1.2 Segurança Falta de planos Grave Desenvolver Elaborar PMOC’s.
7 das de manutenção.
Instalações Ações recomendadas:
Mecânicas- - Contratar a execução do
Sistema de PMOC. O planejamento é
Ar-Condicio atribuição da UFRJ
nado. podendo ser contratado.
5.1.2 Segurança -Equipe de Grave Desenvolver Executar manutenções
8 das manutenção (preventivas e corretivas).
Instalações reduzida.
Mecânicas- -Heterogeneida Ações recomendadas:
Sistema de de de unidades - Contrato de manutenção
Ar-Condicio acadêmicas. e a execução do PMOC.
nado.

224
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
5.1.2 Segurança Casas de Grave Implementar/desenvo Adequar locais de casas de
9 das máquinas e lver máquinas.
Instalações corredores de
Mecânicas- acesso Ações recomendadas:
Sistema de intransitáveis - Realizar obras civis para
Ar-Condicio ou insalubres. prover segurança das
nado. casas de máquinas e
vedações nas salas.
- Realizar obras elétricas
para adequação de carga
elétrica, térmica e
segurança da instalação
eletromecânica.
5.1.3 Segurança Desconhecimen Grave Implementar Projetar em concomitância
0 das to das engenharia elétrica e
Instalações condições de engenharia mecânica para
Mecânicas- projeto elétrico evitar sobrecarga ou
Sistema de dos aparelhos superdimensionamento
Ar-Condicio existentes. dos sistemas.
nado.
5.1.3 Segurança -Desconhecime Frágil Desenvolver Realizar Cálculo de carga
1 das nto de projeto térmica.
Instalações mecânico dos
Mecânicas- aparelhos Ações recomendadas:
Sistema de existentes. Compatibilizar os
Ar-Condicio -Desconhecime aparelhos com a demanda
nado. nto do histórico térmica de cada ambiente.
das compras.
5.1.3 Segurança Desconhecimen Grave Desenvolver Aferição de corrente e
2 das to das tensão.
Instalações condições de
Mecânicas- trabalho dos Ações recomendadas:
Sistema de aparelhos Identificar divergências e
Ar-Condicio existentes. possíveis falhas no dia a
nado. dia.
5.1.3 Segurança A qualidade do Grave Desenvolver Monitorar a qualidade do
3 das ar não é ar por empresa
Instalações conhecida. especializada.
Mecânicas-
Sistema de Ações recomendadas:
Ar-Condicio Contratação de empresa
nado. especializada para espaços
de grande concentração,
inicialmente.
5.1.3 Segurança Desconhecimen Grave Corrigir Realizar inventário de
4 das to das elevadores e plataformas.
Instalações instalações
Mecânicas-E existentes.  Ações recomendadas:
levadores. -Vistorias em - Levantar informações
andamento gerais e específicas do
com eventual aparelho. 

225
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

suporte das - Apoio da administração


unidades. da unidade acadêmica.
5.1.3 Segurança -Conhecimento Grave Corrigir Elaborar PMOC e RIA de
5 das de elevadores todos elevadores.
Instalações parados, sem
Mecânicas-E RIA. Ações recomendadas:
levadores. Contratar a execução do
PMOC. 
5.1.3 Segurança -condições Grave Desenvolver Realizar Vistoria
6 das atuais de identificando condições
Instalações insegurança atuais.
Mecânicas-E (inundação de
levadores. poço e Ações recomendadas:
possibilidade de Visitar o local e averiguar
quedas) segurança civil e
funcionamento dos
elevadores
5.1.3 Segurança -Cabines antigas Grave Corrigir Modernizar sistemas dos
7 das sem ventilação. elevadores conforme a
Instalações -Elevador condição.
Mecânicas-E parado.
levadores. -Casas de Ações recomendadas:
máquinas em -Adotar opções de:
condições modernizar a cabine;
insalubres.  substituir por completo o
elevador; modernizar a
casa de máquinas
(insalubres com
intervenção civil,
impermeabilização e
outras); ou outras.
-Incluir manutenção
corretiva do sistema civil e
elétrico.
5.1.3 Segurança -heterogeneida Frágil Corrigir Contratar manutenção
8 das de de equipe de periódica.
Instalações manutenção 
Mecânicas-E Ações recomendadas:
levadores. Utilizar mão de obra de
empresa especializada
5.1.3 Segurança -Ramais de Grave Desenvolver Verificar as condições das
9 das alimentação instalações elétricas que
Instalações dos quadros fornecem energia à casa
Mecânicas-E dos elevadores de máquinas.
levadores. antigos 
5.1.4 Segurança -reduzida Grave Corrigir Realizar Fiscalização
0 das equipe compatível e capacitada.
Instalações centralizada
Mecânicas-E para fiscalização Ações recomendadas:
levadores. - Realizar curso de
capacitação com

226
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
administradores das
unidades e das sedes. 
- Utilizar fiscais
descentralizados e fiscais
centralizados
5.1.4 Segurança -Desconhecime Grave Desenvolver Realizar Inventário e
1 das nto dos cadastro dos geradores.
Instalações equipamentos
Mecânicas- existentes na Ações recomendadas:
Geradores. UFRJ de forma - Levantar informações
integrada. específicas de uso,
condições.
- Apoio da administração
da unidade acadêmica.
5.1.4 Segurança -Possivelmente, Grave Desenvolver Adequar locais e
2 das há condições instalação.
Instalações incorretas de
Mecânicas- utilização. Ações recomendadas:
Geradores. Considerar obras civis
estruturais,
hidrossanitárias, elétricas
e mecânicas
5.1.4 Segurança -Não há Grave Desenvolver Manutenção preventiva.
3 das histórico de
Instalações manutenções, Ações recomendadas:
Mecânicas- ou seus Ações de manutenção
Geradores. registros (substituição, limpeza),
registro em checklist e
relatório. Considerar
contratação de
terceirizados.

5.1.4 Segurança -Desconhecime Grave Desenvolver Contratar empresa de


4 das nto de manutenção para todos
Instalações contratos de geradores.
Mecânicas- manutenção
Geradores. em geradores, Ações recomendadas:
de forma geral Apenas empresa
especializada. Considerar
especificações locais.
5.1..4 Segurança -Desconhecime Grave desenvolver Realizar Inventário e
5 das nto dos cadastro dos
Instalações equipamentos equipamentos.
Mecânicas-S existentes na
istema de UFRJ de forma Ações recomendadas:
Ventilação e integrada. - Conterá informações
Exaustão gerais e específicas do
Mecânica. ventilador, filtros,
medidores. 
- Acontecerá com apoio da
administração da unidade
acadêmica.

227
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
5.1.4 Segurança -Desconhecime Frágil desenvolver Realizar Inventário e
6 das nto dos dutos e cadastro dos dutos.
Instalações seus trajetos
Mecânicas-S Ações recomendadas:
istema de - Inclusive das suas
Ventilação e condições de instalação,
Exaustão avarias, higiene, medições
Mecânica. internas.
- Necessita equipamento e
mão de obra ou
contratação de empresa
especialista.
5.1.4 Segurança -Considerando Grave Desenvolver Realizar Reparo de dutos.
7 das idade da
Instalações instalação, Ações recomendadas:
Mecânicas-S haverá falhas. -Através de obras ou
istema de serviços de engenharia
Ventilação e contratados.
Exaustão
Mecânica.
5.1.4 Segurança -Ambientes Grave Desenvolver Verificar renovação de
8 das críticos e em ambientes críticos.
Instalações subsolos  com
Mecânicas-S pequenas Ações recomendadas:
istema de esquadrias, sem - Inicialmente dos
Ventilação e garantia de ambientes críticos, de
Exaustão renovação maior uso, uso coletivo. 
Mecânica. - Possivelmente dos
ambientes de subsolo
também.
5.1.4 Segurança -Falta garantias Frágil desenvolver Elaborar Projeto para
9 das das taxas de garantir a renovação de ar.
Instalações renovação do ar
Mecânicas-S Ações recomendadas:
istema de Conforme ambientes
Ventilação e anteriores.
Exaustão
Mecânica.
5.1.5 Segurança -Qualidade do Grave Desenvolver Monitorar a qualidade do
0 das ar não é ar por empresa
Instalações conhecida especializada.
Mecânicas-S
istema de Ações recomendadas:
Ventilação e Apenas por empresa
Exaustão especializada.
Mecânica.
5.1.5 Segurança -Considerando Grave Desenvolver Realizar Limpeza de dutos.
1 das ambientes que
Instalações manipulam Ações recomendadas:
Mecânicas-S resíduos, os Contratação específica de
istema de dutos estão limpeza e higienização
Ventilação e sujos

228
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
Exaustão com aferição antes e
Mecânica. depois do serviço.

5.1.5 Segurança -Falta registro Frágil Desenvolver Elaborar PMOC’s.


2 das sobre a
Instalações validade dos Ações recomendadas:
Mecânicas-S filtros e - Inspeção periódica de
istema de condição de filtros e ventiladores.
Ventilação e trabalho de - Registrar e manter.
Exaustão ventiladores - Apontar necessidades de
Mecânica. substituições.

5.1.5 Segurança -Desconhecime Grave Desenvolver Realizar inventário e


3 das nto da rede cadastro de
Instalações atual de gases, equipamentos, linhas e
Mecânicas- e centrais alarmes.
Gases.
Ações recomendadas:
Incluir alarmes, como
alarme para enfermagem.
5.1.5 Segurança -Falta Grave Desenvolver Elaborar PMOCs.
4 das manutenção de
Instalações redes.  Ações recomendadas:
Mecânicas- -Só Considerar o
Gases. encontrou-se planejamento e
equipe em contratação da sua
poucas execução
unidades, como
HUCFF
5.1.5 Segurança -Não Grave Desenvolver Recuperar, registrar e
5 das encontrados manter projetos e
Instalações projetos documentos atualizados. 
Mecânicas- atualizados de
Gases. instalações Ações recomendadas:
-relação com as - Manter na sede, próximo
Diretrizes de ao local da instalação
informação de - Adotar responsável na
AEC-GT5 unidade acadêmica
5.1.5 Segurança -Inspeções Frágil Implementar Realizar Inspeção
6 das visuais já periódica
Instalações realizadas (internamente/contrataçã
Mecânicas- promoveram o).
Gases. maior
segurança em
alguns locais,
interditando-os
e mobilizando
esforços para
resolução
5.1.5 Segurança -Falta de pode Desenvolver Posicionar centrais de
7 das métrica sobre melhora forma adequada (reforma
Instalações uso do espaço r ou projetos futuros).
da UFRJ

229
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
Mecânicas- promove
Gases. incompatibilida Ações recomendadas:
des (central de Implantar centrais de
gás perto de gases em local isolado
circulações) preferencialmente
5.1.5 Segurança Prédios da UFRJ Frágil e Desenvolver - Verificar nível de
8 Contra sem projetos de Grave prioridade; 
Incêndio e segurança - Verificar atualização das
Pânico. contra incêndio plantas de arquitetura; 
e pânico (SCIP). - Realizar levantamentos
de arquitetura e de
instalações de combate a
incêndio do prédio,
conforme a necessidade;
- Elaborar o PSCIP
5.1.5 Segurança Prédios da UFRJ Frágil e Desenvolver Realizar  obras de
9 Contra inadequados Grave adequação, Instalação de
Incêndio e com base no dispositivos de combate a
Pânico. PSCIP aprovado incêndio, sinalização,
pelo CBMERJ. correção dos problemas e
Conclusão do processo de
certificação do prédio pelo
CBMERJ 
5.1.6 Segurança Prédios da UFRJ Frágil e Desenvolver - Elaborar de plantas de
0 Contra sem Plano de Grave emergência com base no
Incêndio e Emergência PSCIP aprovado pelo
Pânico. contra incêndio CBMERJ; 
e pânico
(PECIP). - Fixar das plantas de
emergência nos locais
estratégicos;

- Reservar espaço para os


postos dos bombeiros civis
e equipamentos.

5.1.6 Segurança Prédios da UFRJ Grave Desenvolver - Contratar de bombeiro


1 Contra sem civil; Instalação dos
Incêndio e Implementação bombeiros civis e seus
Pânico. de Brigada. equipamentos; 

- Selecionar  voluntários
para a brigada de incêndio
e pânico; 

- Realizar Treinamento da
brigada e simulação de
situação de incêndio e
pânico regularmente

5.1.6 Segurança falhas em Grave Corrigir Revisar os planos de


2 em revestimentos e manutenção predial de
Acessibilida circulações do cada unidade.
de. percurso (rotas
acessíveis) Ações recomendadas:

230
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

Incluir no plano de
manutenção serviços de
conserto e reconstrução
parcial de pavimentos de
rotas acessíveis 
5.1.6 Segurança falta Grave Corrigir Revisar plano de
3 em manutenção manutenção de
Acessibilida elevador equipamentos
de. eletromecânicos.

Ações recomendadas:
Adotar medidas sobre
revestimentos, níveis,
acesso, botão de
emergência, funcionário
que atende às
emergências, entre outras.
5.1.6 Segurança falta sinaleiras Grave Desenvolver Projetar (inclui
4 em em travessias levantamento) sinaleiras
Acessibilida de veículos de acessos de veículos aos
de. prédios.

Ações recomendadas:
- Dialogar com segurança
patrimonial e com
decanias das unidades
para entender se há local
com vigia ativo fixo
- Dialogar com decanias
para entender a
necessidade local de cada
prédio e acesso (portões)
5.1.6 Segurança falhas em Grave Implementar Revisar os projetos de
5 em acessibilidades acessibilidade geral
Acessibilida em prédios  desenvolvidos na década
de. 2000.

Ações recomendadas:
- Atualizar novas
necessidades do usuário e
necessidades de normas
(NBR 9050)
- Propor faseamento das
ações definidas nos
projetos de acessibilidade
geral já desenvolvidos, em
ações menores mais
pontuais.
5.1.6 Segurança falhas em Grave Desenvolver Adotar a acessibilidade
6 em acessibilidades como premissa de
Acessibilida locais em reformas, mesmo nos
de. trechos de casos em que não há
prédios.  necessidade clara de

231
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
usuários com deficiência
postas pelos gestores. 

Ações recomendadas:
Reformas de laboratórios,
salas de aula e qualquer
espaço deve prever
acessos e usos de usuários
com possível deficiência
(todos tipos: motora,
visual, mental, e outras). 
5.1.6 Segurança tentativas de Grave Desenvolver Demolir intervenções em
7 em resolução sem ruína e fora de norma.
Acessibilida pertinência
de. técnica e ruína Ações recomendadas:
de rampas e Prever demolições nos
outros planos de manutenção das
dispositivos decanias e setores
administrativos.
5.1.6 Segurança falhas na Grave Implementar Revisar projetos existentes
8 em acessibilidade urbanos e prediais (como
Acessibilida no entorno de caso de projetos da
de. prédios (rotas década de 2000, de
acessíveis até acessibilidade geral).
pontos de
ônibus e outros Ações recomendadas:
nós de - Revisar projetos de
interesse) acessibilidade geral, incluir
intervenção urbana como
fase inicial para o
atendimento do projeto
de acessibilidade geral.
- Considerar outros nós de
interesse no destino de
usuários à pé.
- Incluir sinaleiras sonoras
nos casos pertinentes.
5.1.6 Segurança Grave Desenvolver Fazer projetos novos para
9 em os casos de edificações
Acessibilida sem acessibilidade geral.
de.
5.1.7 Segurança Falhas nas rotas Frágil Corrigir Planejar junto com a
0 em acessíveis prefeitura universitária,
Acessibilida externas, áreas caso possível, mais
de. urbanas intervenções e correções.

Ações recomendadas:
- Correção em pavimentos,
vias, calçadas.
- Inserir travessias sonoras
de pedestres.

232
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
5.1.7 Segurança Fórum Pode Corrigir Reativar agenda.
1 em Permanente melhora
Acessibilida UFRJ Acessível e r Ações recomendadas:
de. Inclusiva - Propor reunião anual de
divulgação como a SIAc,
específica de
acessibilidade.
5.1.7 Segurança Redução do Grave Desenvolver Renovar efetivo
2 Patrimonial. efetivo estatutário para
dedicado à do planejamento e
patrimônio da supervisão dos
universidade. prestadores terceirizados.

Ações recomendadas:
Criação de novo cargo com
responsabilidades
específicas para a
segurança patrimonial .
5.1.7 Segurança Segurança nas Frágil Corrigir Investir para
3 Patrimonial. vias e espaços fortalecimento do centro
externos. de controle operacional.

Ações recomendadas:
- Ampliar a cobertura das
câmeras e dispositivos de
controle das vias.
- Controle de acesso a Ilha
do Fundão com leitor de
placas veiculares.
- Integrar o
monitoramento das áreas
internas das unidades ao
sistema do CCO.
5.1.7 Segurança Segurança nas Pode Corrigir Fortalecer medidas de
4 Patrimonial. vias e espaços melhora controle de acesso.
externos. r
Ações recomendadas:
- Estudar e debater
cercamento do perímetro
das quadras e unidades.
-Manter ou aumentar o
patrulhamento
permanente da DISEG.
- Manter ou aumentar
integração e cooperação 
com 17°BPM, 37ºDP, PF e
SEOP, como o convênio Rio
Mais Seguro.
- Manter e fortalecer
cooperação e integração
com vigilância privada das
cessionárias

233
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
5.1.7 Segurança Ocorrência de Grave Desenvolver Realizar Ações para
5 Patrimonial. furtos e prevenção e contenção de
vandalismo a vandalismo.
equipamentos
expostos . Ações recomendadas:
Adotar soluções de
instalação de
equipamentos e
infraestrutura de forma
que esses elementos
fiquem menos visíveis e
expostos.

5.1.7 Segurança Ocorrência de Grave Corrigir Realizar Ações para


6 Patrimonial. furtos de prevenção e contenção de
equipamentos vandalismo.
expostos e
vandalismo. Ações recomendadas:
Garantir custeio para boa
iluminação e poda
frequente das áreas
verdes.
5.1.7 Segurança Segurança nos Pode Desenvolver Realizar Ações de
7 Patrimonial. espaços melhora monitoramento da
internos. r circulação interna.

Ações recomendadas:
- Contratação de porteiros
para melhorar o controle
de acesso articulando com
as rondas dos vigilantes no
perímetro do edifício.
- Implantação de balcão de
informação e controle com
boa visibilidade.

- Cercamento das
unidades ou da quadra

5.1.7 Segurança Escopo da Pode Desenvolver - Definir limites e escopo


8 Patrimonial. atuação das melhora claro para atuação da
empresas de r vigilância terceirizada
segurança
terceirizada. - Aumentar efetivo 

Ações recomendadas:
Controle dos
estacionamentos a partir
do cercamento 
Instalação de cancelas
eletrônicas.

234
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
5.1.7 Segurança Sensação de Pode Desenvolver Aumentar a transparência
9 Patrimonial. segurança melhora das informações sobre
r segurança nos espaços da
UFRJ.

Ações recomendadas:
- Divulgação dos números
de ocorrências na Cidade
Universitária  e
comparação com os
números dos bairros
vizinhos e da cidade como
um todo.
5.1.8 Segurança Sensação de Pode Desenvolver Implantar sinalização e
0 Patrimonial. segurança melhora controle de acesso mais
r explícitos.

Ações recomendadas:
Mapeamento de acessos
aos subsolos e áreas
técnicas, fechamento ou
controle.
5.1.8 Segurança Falta de Frágil Corrigir Compatibilizar  escopo de
1 Patrimonial. treinamentos ocorrências  com o
específicos para treinamento do efetivo de
o efetivo segurança.
envolvido em
ocorrências nos Ações recomendadas:
espaços da Treinamento do efetivo
universidade para reação para eventos
em laboratórios.
5.1.8 Segurança Arquivamento: Grave Corrigir Consolidar índice das
2 de A UFRJ possui bases disponíveis.
informações vasta coleção
relativas à de dados de Ações recomendadas:
AEC. AEC. - Contactar responsáveis
possíveis (ETU, PR6, PR3,
PU e Decanias).
- Listar achados
descrevendo seus
conteúdos.
5.1.8 Segurança Arquivamento: Grave Desenvolver Criar um sistema único de
3 de UFRJ não possui informações relativas à
informações um sistema AEC.
relativas à único
AEC Ações recomendadas:
- Contactar usuários
possíveis (ETU, PR6, PR3,
PU e Decanias).
- Criar programa de
necessidades,especificaçã
o de requisitos.

235
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
- Modelar sistema base
(relacionamentos).
- Definir armazenamento,
acesso e permissões.
5.1.8 Segurança Arquivamento: Pode Corrigir Promover divulgação
4 de Pessoal não melhora sobre arquivamento junto
informações conhece a r das iniciativas do SEI.
relativas à importância do
AEC arquivo de AEC. Ações recomendadas:
Palestra e apresentação
para funcionários (ETU,
PR6, PR3 e PU) sobre SEI e
sobre importância do
arquivo.
5.1.8 Segurança Arquivamento: Frágil Desenvolver Adotar o BIM e o SIG como
5 de uso de metodologias para
informações metodologia embasar o sistema.
relativas à nacional
AEC existente Ações recomendadas:
Referendar usos iniciais:
“Modelagem da condição
existente”, “Planejamento
de Utilização”, “Projeto
Autoral”, 
“Dimensionamento”;
posteriormente
“Estimativa de custos”,
“Planejamento 4D”.

5.1.8 Segurança Arquivamento: Pode Corrigir Indicar novas etapas nas


6 de Atualizar uso do melhora bases de conhecimento do
informações SEI! para r SEI! que indiquem um
relativas à comportar retorno (cópia) de
AEC arquivamento  documentos finais
atualizados ao sistema.

Ações recomendadas:
Reunir com
Administradores SEI das
unidades (ETU, PR6, PR3 e
PU) para averiguar BCs a
serem atualizadas.
5.1.8 Segurança Ferramentas: Grave Desenvolver Adquirir softwares que
7 de adquirir suportem a metodologia
informações dispositivos BIM, com exportação de
relativas à (software, IFC e softwares SIG.
AEC ferramentas)
Ações recomendadas:
Adquirir softwares com
licença comercial para
usos contínuos.

236
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
5.1.8 Segurança Ferramentas: Pode Desenvolver Delimitar responsabilidade
8 de responsabilidad melhora técnica das atividades de
informações e técnica r ensino, pesquisa e
relativas à extensão para incluir no
AEC sistema.

Ações recomendadas:
- Dialogar com instâncias
acadêmicas, de pesquisa,
extensão e conselhos
profissionais sobre o
assunto.
- Publicar portaria
conjunta a respeito do uso
de ART/RRT em trabalhos
para serem incluídos no
sistema único de
informações relativo a
AEC.
5.1.8 Segurança Sistemas Pode Corrigir Avaliar a aderência dos
9 de Existentes: Melhora sistemas “Nuvem UFRJ” e
informações Nuvem UFRJ e r “Tickets” à necessidade de
relativas à Tickets arquivamento.
AEC
Ações recomendadas:
Considerar se os sistemas
têm utilidade e
capacidade.
5.1.9 Segurança Segurança Grave Corrigir Remanejar, reformar e/ou
0 de Física: construir infraestruturas
informações Datacenter e de TICs necessárias à
relativas à servidores guarda das informações
AEC digitais, como data centers
e servidores.

Ações recomendadas:
- Atualizar inventário de
rede de TIC existente
- Avaliar falhas
- Priorizar as reformas e
construções
5.2 Diretrizes Específicas para o Campus Macaé
5.2.1 Segurança As edificações Frágil Desenvolver e Elaborar levantamento e
Estrutural do Polo Implementar definir plano de ações por
Universitário, prioridades para mitigação
Polo Novo das manifestações
Cavaleiros, Polo patológicas. 
Ajuda e Polo
Barreto
apresentam
manifestações
patológicas

237
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
decorrentes de
recalque
estrutural,
desgastes por
intempéries e
desgastes
naturais de uso.

5.2.2 Segurança O almoxarifado Grave Desenvolver Definir nova localização do


Estrutural da química almoxarifado da química
funciona em no Polo Universitário,
local elaborar estudo do
improvisado no espaço, projeto básico de
Polo arquitetura e orçamento.
Universitário
(armazenament
o de produtos
químicos –
reagentes
controlados
/abrigo de
resíduos /
descarte de
resíduos).
5.2.3 Segurança O almoxarifado Grave Desenvolver Definir nova localização do
Estrutural geral (material almoxarifado geral no Polo
administrativo, Universitário, elaborar
arquivo inativo estudo do espaço, projeto
e aulário – salas básico de arquitetura e
de aula de orçamento.
laboratório de
graduação) que
funciona no
Polo Ajuda é
insuficiente e
precisa ser
realocado para
o Polo
Universitário
para dar espaço
à Farmácia
Escola.
5.2.4 Segurança A carência por Grave Desenvolver Eliminar o uso de
Estrutural espaços levou à contêineres ou
soluções construções temporárias
paliativas em para atividades de
construções permanência (aulas e
temporárias, atividades administrativas)
que precarizam por meio de projetos de
os espaços de novas edificações.
estudo e
produção,
principalmente

238
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
no Polo
Universitário
onde
funcionam os
laboratórios
provisórios da
saúde, módulos
e containers das
Engenharias e
as salas
improvisadas da
Farmácia no
Polo Ajuda.
5.2.5 Segurança Infiltração Grave Desenvolver Elaborar projeto básico e
Estrutural constante que orçamento para
está afetando manutenção e/ou
as edificações impermeabilização de
do Polo coberturas das edificações
Universitário e que apresentam tais
Polo Ajuda. problemas.
5.2.6 Segurança A biblioteca do Frágil Desenvolver Desenvolver projeto
das Polo básico de arquitetura e
Instalações Universitário foi instalações elétricas. 
Elétricas implantada e
está em uso em
local
improvisado,
sem as devidas
adequações,
principalmente
com relação à
elétrica.
5.2.7 Segurança Espaços Grave Desenvolver - Providenciar
das ampliados e em readequação elétrica das
Instalações uso constante, edificações do Polo
Elétricas mas sem as Universitário e Polo
devidas Ajuda. 
adequações no
Polo - Elaborar projetos de
Universitário e instalações elétricas e
Polo Ajuda. orçamentos para aqueles
Exemplos: edifícios. 
laboratórios
provisórios,
prédio da
Química
(inclusive
no-breaks) e
bloco B.
5.2.8 Segurança As instalações Grave Desenvolver Elaborar projetos de SCIP e
Contra contra incêndio orçamentos.
Incêndio e e pânico foram
Pânico construídas

239
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

incompletas em
alguns edifícios
do Polo
Universitário e
não estão em
funcionamento.
Em outros
edifícios sequer
existe este tipo
de instalação.
5.2.9 Segurança As edificações e Pode Desenvolver Elaborar projeto básico de
em espaços melhora acessibilidade geral para
Acessibilida coletivos dos r os casos de edificações e
de polos espaços coletivos com
apresentam falhas, prevendo o
falhas no faseamento da execução
atendimento do projeto em ações
aos requisitos menores e pontuais.
de
acessibilidade,
exigindo
adequação às
normas técnicas
e à legislação
municipal.
5.2.1 Segurança Segurança Grave Desenvolver Elaborar projeto básico e
0 Patrimonial insuficiente no orçamento de sistema de
Polo monitoramento.
Universitário e Instalação de grades em
Polo Ajuda. todas as áreas de acesso
às salas no térreo dos
blocos, laboratórios, etc.
5.2.1 Segurança Dispersão, Grave Corrigir Incluir material de Macaé
1 de desintegração e na consolidação do índice
informações inexistência de de bases disponíveis.
relativas à materiais,
AEC documentos e
dados
referentes ao
ambiente
construído e
espaços físicos
do campus.
5.2.1 Segurança O campus não Grave Desenvolver Criar sistema de
2 de possui um informações AEC voltado
informações sistema único e para a expansão e gestão
relativas à integrado de do ambiente construído,
AEC informações específico do campus mas
AEC, tampouco que seja integrado ao
de gestão do sistema único da
ambiente universidade.
construído.

240
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

5.3 Diretrizes Específicas para o Museu Nacional


5.3.1 Horto Combate a Médio - Aguardar lista de
Botânico - incêndio e prazo - exigências pelo Corpo de
Infraestrutu pânico 3-5 anos Bombeiros que deverão
ra ser atendidas.

À exceção da - Implementar brigada de


BC, a maioria incêndio no HB
dos demais
prédios - Realizar manutenção da
necessita de varrição nas áreas verdes,
adequações evitando acúmulo de
visando o material vegetal seco,
licenciamento evitando focos de
do Corpo de incêndio, conforme já
Bombeiros, que ocorreu anteriormente.
se encontra em
andamento. 
O sistema de
hidrantes
externos está
em pleno
funcionamento
com dois
hidrantes
externos em
operação
instalados em
2022 pela
CEDAE na Rua
Herculano
Gomes, junto à
BC.
Além disso, há
hidrantes
internos (caixas
de incêndio) na
BC, junto à
Celenterologia-
DI, DV, DB e
restaurante.
Não há caixas
de incêndio no
prédio de
Ensino.
5.3.2 Horto Segurança Curtíssi - Recuperar  todo o
Botânico - mo cercamento do HB.
Gradis voltados
Infraestrutu prazo - 1
para áreas - Instalar sistema moderno
ra ano
externa (Rua de câmeras de segurança
General em todo o HB.
Herculano

241
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
Gomes) e - Aumentar o efetivo de
interna (Quinta vigilantes.
da Boa Vista)
completamente - Implantar iluminação
vulneráveis. adequada nas áreas
externas de todo o HB.
Sistema de
câmeras de - Intervir
segurança emergencialmente nas
parcialmente áreas verdes do HB.
desatualizados 
e mesmo não - Avaliar as instalações
existente em elétricas em todos os
certas áreas. prédios, exceto Biblioteca.
Número - Prosseguir com a
pequeno de adequação do
vigilantes armazenamento de
Certas áreas produtos inflamáveis.
sem
iluminação.
Riscos de
incêndio e
quedas de
árvores por
falta de
manutenção.
Instalações
elétricas
precárias em
alguns prédios.
Armazenament
o inadequado
de material
inflamável em
laboratórios e
coleções.

5.4 Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias


5.4.1 Segurança Falta de Frágil Implementar Levantamento anual do
Estrutural – referência para Desenvolver estado de conservação das
Campus nortear edificações do Campus
Duque de decisões sobre Duque de Caxias a ser
Caxias obras e serviços realizado pelo
de manutenção EPLAN-Caxias. 
a serem
incluídos nos
PGCs. 
5.4.2 Segurança Instalar sistema Grave Desenvolver Implantar um sistema de
Estrutural – de câmeras de videomonitoramento de
Campus vídeo para

242
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
Duque de monitoramento todo o Campus e suas
Caxias do Campus e estruturas prediais.
suas estruturas
prediais.
5.4.3 Segurança Passivo grande Grave Corrigir Aumentar o corpo técnico
Estrutural – de obras de do EPLAN-Duque de Caxias
Campus manutenção, com pelo menos mais um
Duque de melhoria engenheiro e um
Caxias estrutural e arquiteto.
aumento da
segurança das
edificações.

5.4.4 Segurança Número e Grave Desenvolver Realizar estudos técnicos


das distribuição de para ampliar os números
Instalações tomadas de de tomadas de 110V e
Elétricas 110V e 220V 220V, bem como a rede de
muito reduzido baixa tensão dos Blocos A,
e inadequado, B e C.
dificultando a
ligação de
equipamentos.
5.4.5 Segurança Alto consumo Frágil - Desenvolver Construir um
das de energia Imediato estacionamento coberto
Instalações elétrica. - meses equipado com painéis
Elétricas fotovoltaicos.

5.4.6 Segurança Falhas em Frágil Desenvolver


em ambientes Elaborar um projeto de
Acessibilida internos. acessibilidade para
de melhorar as condições dos
Blocos A, B e C existentes
e atender às necessidades
de PCDs que são
obrigatórias pela lei.

5.4.7 Segurança Dificuldades de Grave Desenvolver Instalar sistema de


Patrimonial monitoramento câmeras de vídeo para
– Campus de toda a área monitoramento de toda a
Duque de do Campus, área do Campus e suas
Caxias incluindo as estruturas prediais;
estruturas
prediais. - Instalar um novo posto
de monitoramento para
serviço de segurança nos
fundos do Campus, uma
vez que esta região é
distante da guarita
instalada na entrada.

243
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

5.4.8 Segurança Arquivamento: Frágil Desenvolver


de o Campus - Analisar e atualizar as
informações Duque de plantas antigas de quando
relativas à Caxias tem um as estruturas prediais
AEC acervo de foram construídas;
plantas e
informações - Criar um sistema de
provenientes da guarda das informações
Prefeitura de relativas à AEC.
Duque de
Caxias que
precisam ser
analisados,
atualizados e
arquivados
numa coleção
própria.

244
6. Grupo Temático 6  - Recursos Financeiros, Cessões, Legislação
e VIVA UFRJ

6.1. Diretrizes Gerais


Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual
6.1. Perspectivas para Insuficiência na dotação Grave Corrigir Fazer gestões para
1 a Economia orçamentária da aumentar receita
Brasileira e o universidade. orçamentária e buscar
Financiamento da novos meios de
UFRJ financiamento.

Ações recomendadas:
- Negociação com
executivo e com o
congresso para
aumentar orçamento
- Articular ações com
outras Univ. Federais
- Encontrar novos
meios de
financiamento: ex:
fundos endowments
6.1. Cessões Melhoria da Gestão do Frágil Corrigir Nas cessões, realizar
2 Existentes patrimônio e da gestão contratos que
dos permissionários; aumentem a
capacidade de
Legalização e
investimento da
regularização dos
universidade;
permissionários.
Nas permissões,
aumentar a qualidade
e diversidade dos
serviços oferecidos e
capacidade de
fiscalização.

Ações recomendadas:
- Para cessões
realização de avaliação
patrimonial e melhor
precificação das
relações contratuais
- Nas permissões
realização de
investimentos para
medição de energia e
água e pagamento
direto ao fornecedor
desses serviços
- Melhorar e ampliar
dos cessionários e dos
permissionários

245
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

contrapartidas não
financeiras
6.1. Processos de Acompanhamento dos Frágil Implementa Acompanhar os
3 regularização casos e atendimento às r processos e corrigir
(Auditorias TCU, demandas legais. procedimentos que
CGU e Inquéritos estão em desacordo
do MPF) com as determinações
dos órgãos de controle
e do MPF.

Ações recomendadas:
Acompanhar com a
procuradoria as
questões legais e
tomar as medidas
cabíveis para
atendimento das
determinações dos
órgãos de controle e
do MPF.

6.1. Questões Inexistência de Grave Desenvolver Criar diretrizes para a


4 Conceituais e informações e políticas manutenção
Orçamentárias da para a viabilização da preventiva predial e
Reabilitação e manutenção preventiva para a reabilitação
Manutenção do patrimônio predial, a partir dos
Predial na UFRJ construído e da eventual modelos propostos
reabilitação de vários pelos estudos do Viva
prédios da universidade. UFRJ e do ETU.

Ações recomendadas:
- Fazer gestões para
aumentar recursos
orçamentários
- Obter financiamento
com arrendamento de
ativos
- Fontes alternativas
de financiamento.

6.2 Diretrizes Específicas para o Campus Macaé


6.2. Outras fontes de Não há opções de fontes Pode Desenvolver Considerar a criação
1 recursos de recursos além do melhorar de espaços para
orçamento da UFRJ e pequenas atividades
Prefeitura Municipal de comerciais que
Macaé no Polo atendam às demandas
Universitário. básicas do Polo
Universitário, servindo
as cessões como

246
Item Subtema Problema Situação Tipo / Ação Diretriz Proposta
Atual

fontes de renda para o


campus.

6.3 Diretrizes Específicas para o Campus Duque de Caxias


6.3. Doação do Concluir o processo de Frágil Corrigir Continuar trabalhando
1 terreno – Campus doação do terreno onde junto à Prefeitura de
Duque de Caxias em 2018 foi instalada a Duque de Caxias para
sede principal do finalizar o processo de
Campus. doação do terreno
localizado em Santa
Cruz da Serra para a
UFRJ.

247

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