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Gestão de Projetos
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Sumário
APRESENTAÇÃO 9
UNIDADE 01 – PROJETO 10
22
9.4.5 - COMPARTILHAMENTO 92
9.4.6 - EMERGÊNCIA PROGRAMADA 92
9.5 PLANO DE CONTINGÊNCIA 93
9.5.1 - ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE CONTINGÊNCIA 93
Apresentação
Em todo o mundo, está se tornando cada vez mais comum, a prática da gestão de
projetos nas organizações privadas e públicas.
Elas têm sido pressionadas por apresentarem resultados e expectativas cada vez
maiores, em termos de desempenho em relação ao tempo, custos e qualidade.
E, para isso, esta apostila foi organizada com a finalidade destacar os principais
fundamentos e conceitos, de forma prática, para que qualquer profissional possa
desenvolver as habilidades e os conhecimentos necessários para trabalhar como membros
de equipes em projetos de forma eficaz.
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Unidade 01 – PROJETO
O ser humano realiza projetos desde o início de sua existência.
Nos dias atuais, preparar um evento, como um workshop, um treinamento ou uma festa
podem ser considerados projetos.
Os projetos estão se tornando cada vez mais comuns nas empresas e as expectativas
são cada vez maiores em termos de desempenho relacionados ao tempo de duração, aos
custos e às especificações.
Portanto, é importante conhecer como conduzir os projetos que ajudem as
organizações a atingirem suas expectativas, objetivos e finalidades.
Os projetos estão sempre apertados no prazo e no orçamento. O desafio é saber como
equilibrá-los, junto com a qualidade esperada, para alcançar resultados de sucesso.
“Projeto é um empreendimento único, que tem por objetivo atingir um resultado claro e
definido, caracterizado por uma sequência de atividades temporárias, dentro de parâmetros
pré-definidos de recursos, tempo, custo e qualidade.”
A NBR ISO 10006 define projeto como um “Processo único, consistindo em um grupo
de atividades coordenadas e controladas com datas de início e término, empreendida para
alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo
e recursos”.
- Tem objetivos e metas definidos para alcançar – o projeto deve entregar produtos,
serviços ou resultados exclusivos: uma saída, ou um produto claramente identificável em
termos de custos, prazos e qualidade. Por exemplo: uma entrega exclusiva, um produto ou
serviço produzido, ou pesquisas desenvolvidas.
- Necessidades organizacionais;
- Solicitações de clientes;
- Inovações tecnológicas;
- Novos públicos ou retração de públicos;
- Respostas a concorrentes;
- Novas barreiras de mercado;
Uma empresa pode oferecer, por meio da gestão de projetos, seus serviços ao mercado,
aos governos...
Os projetos existem para criar um produto ou serviço que não existia antes. Nesse
sentido, um projeto é único. Único significa que o resultado final é novo; que nunca foi feito
anteriormente.
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As fases têm um início, um fim e um ponto de controle definidos e são limitadas pelo
tempo.
Mesmo que cada projeto tenha um início e um fim definidos, os objetivos, entregas e
atividades específicas variam amplamente.
O ciclo de vida fornece a base básica das ações que devem ser executadas no projeto,
independentemente do trabalho específico envolvido.
qualidade;
- alcançou todas as suas metas, objetivos e propósitos;
- todas as partes interessadas compartilham uma visão comum dos resultados e têm
expectativas realistas a respeito do projeto;
Unidade 02 – GERENCIAMENTO DE
PROJETOS
2.1 - O QUE É GERENCIAMENTO DE PROJETOS?
O Gerenciamento de Projetos é a aplicação do conhecimento, habilidades,
ferramentas e técnicas à eventos não repetitivos, únicos e complexos, a fim de satisfazer as
necessidades e expectativas dos interessados de um projeto.
É também uma forma sistemática de fazer com que um trabalho seja feito e por isso
envolve a coordenação, organização e controle das atividades de um grupo, para que seja
possível atingir um objetivo dentro do tempo, custo e desempenho esperados.
Em síntese:
O portfólio é uma coleção de projetos, programas e outras atividades agrupadas para
a obtenção dos objetivos estratégicos da organização. Eles podem ou não compartilhar
recursos, mesmo fazendo parte da estratégia organizacional.
Os programas são grupos de projetos que têm objetivos em comum e podem
compartilhar os mesmos recursos e serem administrados de forma coordenada para garantir
benefícios e controles não disponibilizados por projetos individuais.
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Unidade 03 – METODOLOGIAS DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Não existem dois projetos exatamente iguais!
O projeto que pode ser adequado para uma empresa e uma equipe, pode não funcionar
melhor para outro tipo de equipe.
Ela surgiu como uma resposta à falha do método em cascata para gerenciar projetos
complexos. Embora as ideias de gerenciamento de projetos Ágeis já estivessem em uso na
indústria de software por um bom tempo, elas passaram a existir formalmente em 2001,
quando vários representantes de TI lançaram o "Manifesto Ágil".
Como o nome indica, esse método favorece uma abordagem rápida e flexível. Não há
coleta de requisitos pesados. Em vez disso, ela é iterativa com pequenas mudanças
incrementais que respondem às mudanças de requisitos.
Essa metodologia é mais adequada para projetos que requerem flexibilidade e têm
elevado nível de complexidade ou incerteza. Por exemplo, um produto ou serviço que ainda
não foi desenvolvido pela equipe da empresa.
As metodologias Ágeis mais conhecidas são: Extreme Programming (XP), Scrum, Lean
Development, Feature-Driven Development (FDD), Kanban, RUP, Crystal, Dynamic Systems
Development Method (DSDM) e OpenUP.
Vantagens
Flexibilidade e liberdade: como não há estágios fixos ou foco nos requisitos, isso dá
aos seus recursos muito mais liberdade para experimentar e fazer mudanças incrementais.
Isso a torna particularmente adequada para projetos criativos.
Com o gerenciamento Ágil, obtém-se o feedback regular das partes interessadas e faz
as alterações necessárias. Isso reduz drasticamente o risco de falhas do projeto, uma vez
que as partes interessadas estão envolvidas em todas as etapas.
Desvantagens
Não possui um plano fixo: a abordagem Ágil enfatiza a resposta às mudanças conforme
elas ocorrem.
- É rápida.
- Está aberta a mudanças, é baseada em dados.
As metodologias ágeis de gerenciamento de projetos, geralmente, envolvem fases
curtas de trabalho com testes, reavaliações e adaptações frequentes.
Em muitos métodos ágeis, todo o trabalho a ser feito é adicionado a um backlog (pilha
de pedidos ou demandas) que as equipes podem trabalhar em cada fase ou ciclo, com os
gerentes de projeto ou proprietários do produto priorizando o backlog para que as equipes
saibam no que se concentrar primeiro.
3.1.1.2 - SCRUM
Scrum é uma forma ágil de gerenciamento de projetos, mas não é uma metodologia de
gerenciamento de projetos completa.
Ela descreve uma abordagem de gerenciamento ágil com foco em equipes de projeto.
O trabalho é dividido em ciclos curtos conhecidos como “sprints” (chegadas) curtas que
geralmente duram cerca de 1-2 semanas.
O trabalho é obtido do backlog (pilha de pedidos ou demandas) para cada iteração de
sprint.
A abordagem Scrum é melhor para equipes de projeto altamente experientes,
disciplinadas e motivadas que podem definir suas próprias prioridades e entender os
requisitos do projeto claramente.
Ela tem todas as falhas do método Ágil junto com todos os seus benefícios. Funciona
para projetos grandes, mas falha se a própria equipe do projeto for muito grande.
Vantagens
Desvantagens
Aumento do escopo: Como não há data de término fixa, nem um Gerente do Projeto
para agendamento e orçamento, Scrum pode facilmente levar ao aumento do escopo.
Risco mais alto: como a equipe do projeto é autogerenciada, há um risco maior de
fracasso, a menos que a equipe seja altamente disciplinada e motivada. Se a equipe não
tiver experiência suficiente, Scrum tem uma chance muito alta de fracasso.
Falta de flexibilidade: O foco da equipe do projeto significa que qualquer recurso que
deixar a equipe intermediária terá um impacto enorme nos resultados. Essa abordagem
também não é flexível o suficiente para equipes grandes.
3.1.1.3 - KANBAN
Kanban é outra metodologia derivada do ambiente Ágil e é semelhante ao Scrum
porque se concentra em lançamentos iniciais com equipes colaborativas e autogerenciadas.
Seu conceito foi desenvolvido na linha de produção das fábricas da Toyota, na década
de 1940.
É um método bastante visual que visa entregar resultados de alta qualidade mostrando
um quadro do processo de fluxo de trabalho (workflow) para que os gargalos possam ser
identificados no início do processo de desenvolvimento.
O método Kanban alcança eficiência usando pistas visuais que sinalizam vários
estágios do processo de desenvolvimento. As dicas envolvidas no processo são um quadro
Kanban, cartões Kanban e até mesmo raias Kanban para quem procura um pouco mais de
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organização.
Quadro Kanban: é usado para visualizar o processo de desenvolvimento. Um quadro
Kanban pode ser físico (um quadro branco, notas adesivas e marcadores) ou digital.
Raias Kanban: as raias Kanban são um elemento visual no quadro que permitem
distinguir as tarefas ou itens, categorizando-os. Seu objetivo é oferecer uma visão geral
melhor do fluxo de trabalho.
projetos. Ela é uma abordagem de projeto linear e sequencial, onde o progresso flui para
baixo em uma direção - como uma cascata.
Essa metodologia é mais adequada para projetos grandes e complexos com requisitos
fixos.
Vantagem
Um projeto PRINCE2 requer documentação extensa. Além disso, um dos princípios
orientadores da metodologia PRINCE2 é "Aprender com a experiência". Esse foco na
documentação e na experiência anterior pode ajudar a reduzir o risco.
Desvantagem
A desvantagem da extensa documentação do PRINCE2 é que as alterações podem
ser difíceis de acomodar. Se os requisitos mudarem, será necessário refazer a
documentação e realocar recursos, o que pode prejudicar o andamento do projeto.
O metódo foi elaborado pelo professor José Finnochio, a partir da metodologia proposta
Business Model Generation (BMG) e apresenta uma diagramação visual que permite avaliar
todo o projeto, integrando escopo, tempo, requisitos, stakeholders etc, por meio da intuição
e sensibilidade daquilo que será planejado posteriormente.
Benefícios
Restrições Custos
Preenchimento do Canvas:
- Mensurável; (Mesurable)
- Alcançável; (Atteinable)
- Realista; (Realistic)
- Temporal. (Time Based)
Riscos: Identificar os possíveis riscos com base nas fases/atividades do ciclo de vida
do projeto que podem causar crises e levar o projeto ao insucesso.
3.5.1.2 – EQUIPE
O Domínio da Equipe contempla as atividades e as funções associadas às pessoas
responsáveis pela produção das entregas do projeto. A equipe do projeto é representada por
um conjunto de indivíduos que executam o trabalho do projeto para atingir seus objetivos. O
ambiente de trabalho pode promover o desenvolvimento da equipe, encorajando
comportamentos de liderança de toda a equipe do projeto e dos membros da equipe para a
obtenção dos resultados.
3.5.1.4 – PLANEJAMENTO
O Domínio de Planejamento contempla as atividades e funções associadas e
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3.5.1.6 – ENTREGA
O Domínio da Entrega contempla as atividades e funções associadas à entrega do
escopo e da qualidade que o projeto foi realizado para alcançar. Os projetos apoiam a
execução da estratégia e o avanço dos negócios. Os projetos agregam valor aos negócios,
desenvolvendo novos produtos ou serviços ou resolvendo problemas.
3.5.1.7 – DESEMPENHO
O Domínio do Desempenho aborda as atividades e funções associadas à avaliação
do desempenho do projeto e contempla as medidas adequadas para manter o desempenho
aceitável. A medição do desempenho envolve avaliar o desempenho do projeto e
implementar as respostas apropriadas para avaliar se as entregas do projeto e o
desempenho estão atingindo os resultados pretendidos.
O sistema que permite que isso flua de forma leve e preditiva seria o sistema de entrega
de valor a ser incorporado à organização.
Se for necessário, deveremos voltar sobre os passos iniciais, pois essa é uma norma
em configuração de projetos.
Qualquer que seja a linha de trabalho, a Matriz é utilizada como instrumento central de
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- permitir uma visão imediata, não detalhada, do objeto, das intenções e das condições
do projeto.
- indicadores de desempenho;
- descrição sumária do projeto;
A Matriz deve ser reformulada sempre que for necessário, e o único método seguro
para seu preenchimento é o de aproximações sucessivas, iniciando sempre da esquerda
para a direita e de cima para baixo.
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Metas são produtos intermediários que, combinados, devem ser suficientes para que o
objetivo/produto do projeto seja alcançado. Além disso, constituirão os indicadores de
progresso e de consecução do projeto e, por isso, devem ser mensuráveis.
As metas devem ser expressas em termos de volume, comprimento, grau, alcance,
dimensão, tamanho, largura, altura ou qualquer medida que permita efetuar cálculos e
comparações.
Recursos
Os insumos são os recursos necessários para que cada produto intermediário possa
ser alcançado.
Os insumos devem ser expressos em termos de recursos humanos, materiais,
intangíveis e financeiros.
Embora a Matriz reflita apenas uma visão genérica dos recursos a serem alocados no
projeto, ela é preparatória para a pormenorização das atividades.
Isso quer dizer que, apesar de não ser preciso especificar cada recurso nessa etapa
quanto maior for o rigor do preenchimento, mais fácil ficarão as tarefas de detalhamento de
atividades e de preparação do orçamento.
Indicadores
- quantidade;
- local de realização;
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- grupo/instituição-alvo;
- qualidade, especificação.
Indicadores de insumos
Os indicadores de insumos são as unidades de medida e quantidades necessárias de
um determinado recurso como, por exemplo, número de homens/hora de técnicos em
conservação.
- essencial;
- verificável objetivamente;
Meios de Verificação
Os meios de verificação são as fontes de informação sobre os indicadores e podem
ser:
- estatísticas;
- observações;
- jornais e revistas;
- sondagens de opinião;
Tal fato ocorre porque, em muitos setores, grande parte do cumprimento das
promessas contidas nas finalidades, nos objetivos e nas metas não são passíveis de
verificação.
Explica-se que de um lado, os meios de verificação são inexistentes, como no caso de
estatísticas supostamente fornecidas por órgãos governamentais, por outro lado, os meios
de verificação encerram custos que devem ser previstos no projeto, mas nem sempre são,
como no caso da repercussão em órgãos de imprensa, cuja verificação, a cargo de empresas
especializadas, costuma ser bem dispendiosa.
Unidade 04 – PLANO DE
GERENCIAMENTO DE PROJETO
Os processos de gerenciamento de projetos estabelecem ciclos de planejamento,
execução e controle. Esse ciclo pode ser repetido muitas vezes ao longo de um projeto.
Em alguns casos, uma pessoa pode preencher várias funções, por exemplo: uma
função que adiciona algumas horas de trabalho adicionais à agenda de uma pessoa ou inclui
as tarefas no cronograma. Em outros casos, várias pessoas podem ter funções idênticas.
Exemplo: um projeto de TI pode requerer vários engenheiros de software.
Nesta fase, os detalhes específicos do projeto ainda não foram determinados, por isso,
é importante apresentar nessa discussão inicial: o escopo do projeto, o orçamento previsto,
uma ideia de cronograma e as metas.
Os papéis a serem desempenhados podem ser anunciados e um plano de
comunicação é explicado. A reunião inicial define o tom para a relação de trabalho entre as
partes interessadas durante a duração de todo o projeto.
Após a reunião inicial oficial, é hora de definir três conceitos importantes: o escopo do
projeto, o orçamento (receitas/despesas) e cronograma do projeto.
4.5.3 – ORÇAMENTO
O orçamento deve levar em conta o escopo e os recursos necessários para atingir os
objetivos do projeto.
O orçamento engloba a necessidade de recursos humanos e materiais e deve
descrever qual será o custo financeiro esperado para o desenvolvimento do projeto.
O Gerenciamento dos Custos será estudado na Unidade 7.
Um projeto é dividido em tarefas. Estas são trabalhos menores que compõem a imagem
maior do projeto. Identificar as tarefas é essencial para elaborar seu plano de gerenciamento
de projeto.
Muitas organizações estão adotando os OKRs (Objectives and Key-results) no lugar de
apenas objetivos.
Os OKRs de toda a empresa são usados para definir uma meta final para toda a
organização, enquanto os OKRs em nível de equipe, departamento ou projeto descrevem
os resultados focados em que cada grupo precisará alcançar para apoiar a organização.
A prática usual, encontrada em muitas organizações, é a atribuição de objetivos
SMART na Declaração de Escopo.
A definição dos objetivos e metas faz parte do Gerenciamento do Escopo e será
estudada na Unidade 5.
As entregas do projeto são determinadas pelos objetivos do projeto e são uma parte
essencial do plano do projeto.
Uma boa comunicação do projeto é crucial e o gerente de projeto deve destinar especial
atenção a ele para adequar o tipo de comunicação com todas as partes interessadas.
Cada fase do ciclo de vida do projeto tem um foco distinto, diferente dos outros
estágios.
Existe um conjunto de processos que inicia a execução desse ciclo e outro que o
encerra. Dessa forma, os processos de gerenciamento de projetos podem ser integrados de
acordo como momento em que são usados no projeto.
A seguir veremos os cinco grupos de processos, de acordo com o Instituto de
Gerenciamento de Projetos.
4.11.2 - PLANEJAMENTO
São os processos que determinarão, com um melhor grau de precisão, o que deveser
feito, por meio da declaração deescopo, ecomo deveser feito, por meio de um plano de
gerenciamento de projeto. Essas definições são registradas em uma linha de base, que é
um plano contra o qual os resultados serão conferidos.
Esses processos são responsáveis pelo planejamento e gerenciamento dos projetos,
por meio do plano de gerenciamento. Também refinam o seu escopo, o seu custo e o
agendamento das suas atividades.
✓ Coletar os Requisitos
✓ Definir o escopo
✓ Definir as Atividades
✓ Sequenciar as atividades
✓ Estimar os Custos
✓ Determinar o orçamento
✓ Identificar os Riscos
✓ Realizar a Análise Qualitativa dos Riscos
4.11.3 - EXECUÇÃO
É neste grupo de processo que ocorre a produção das entregas do projeto por meio da
integração de pessoas, organizações e recursos materiais.
Os processos de execução são os responsáveis pela execução dos trabalhos definidos
pelo plano de gerenciamento, de forma a atender os requisitos do projeto, envolvendo a
coordenação de pessoas e recursos.
- Adquirir Recursos
- Desenvolver a Equipe
✓ Gerenciar a Equipe
- Gerenciar as Comunicações
- Conduzir as Aquisições
- Gerenciar o Engajamento das Partes Interessadas
- Validar o escopo
✓ Controlar o Escopo
- Controlar o Cronograma
- Controlar os Custos
- Controlar a Qualidade
- Controlar os Recursos
- Monitorar as Comunicações
- Monitorar os Riscos
- Controlar as Aquisições
- Monitorar o Engajamento das Partes Interessadas.
4.11.5 - ENCERRAMENTO
São os processos que formalizam o encerramento do projeto, o aceite dos resultados
obtidos, o encerramento oficial de contratos e a desmobilização da equipe.
Esses grupos de processos não representam as fases do projeto. Cada grupo de
processos pode ser repetido em cada fase, se for necessário, até que os critérios de
conclusão para cada fase tenham sido cumpridos.
Unidade 05 - PLANO DE
GERENCIAMENTO DO ESCOPO
5.1 - GERENCIAMENTO DO ESCOPO
Ao levarmos em consideração que o objetivo fundamental do esforço de planejamento
deve ser o de prover uma orientação consistente e realista a respeito do que deve ser
gerado pelo projeto e de como isso deve ser executado e controlado, os benefícios de
um adequado planejamento do escopo ganham contornos decisivos, já que qualquer projeto
embute um determinado nível de incerteza.
A própria definição formal de projeto nos lembra que a solução gerada será, em alguma
extensão, única, demandando, portanto, atenção singular e específica para seu
planejamento.
Os pressupostos devem ser sempre expressos em termos positivos como, por exemplo
o governo manterá a atual política referente ao apoio ao teatro itinerante.
- tempo;
- qualidade;
- segurança;
- tecnologia;
- confiabilidade;
- recursos humanos;
- capacitação, treinamento;
- acessibilidade, transparência;
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- compatibilidade de componentes;
- ambiente e condições ambientais;
5.4 - PREMISSAS
Identificar as Premissas. As premissas são fatores quando sua ocorrência é
considerada necessária para fins do projeto como, por exemplo, a disponibilidade de um
determinado recurso, uma autorização de instalação, outputs de outros projetos.
Efeitos são ocorrências positivas e negativas geradas pelo projeto. Dentre os efeitos
gerais, temos os da ligação que relaciona o projeto com outros produtos/serviços e com
outros projetos.
Esses efeitos são considerados parte dos custos e dos benefícios secundários, isto é,
não ligados à taxa de retorno dos projetos comerciais ou à utilidade dos projetos com fins
sociais.
Outro exemplo é o da indústria de laticínios, que, uma vez instalada, tende a estimular
a produção de leite, por criar um mercado estável.
Temos também efeitos para frente negativos. Por exemplo, a realização de um projeto
intensivo em tecnologia pode ocasionar desvios estruturais indesejáveis na evolução de uma
região.
5.5 - EXTERNALIDADES
As externalidades são ocorrências positivas ou negativas, auferidas ou geradas de
forma indireta pelo projeto.
Para todo projeto, é importante tentar prever externalidades não só econômicas, mas
também políticas, institucionais, organizacionais, sociais, tecnológicas e culturais.
O escopo do projeto deve detalhar todo o trabalho a ser realizado para entregar o
produto ou serviço.
DECLARAÇÃO DE ESCOPO
Situação atual e Descrever a situação atual (que pretende resolver) e as razões que
Justificativa motivaram a realização do projeto.
Inclusões ou Definir e descrever o que deverá estar incluído ou não. Este tópico
Exclusões faz a revisão dos limites do projeto. Muitos projetos têm itens que são
incertos.
Essa subdivisão do trabalho pode ser realizada até o nível em que se deseja controlar,
como os pacotes de trabalho (work package). Essa subdivisão, normalmente, é feita de
acordo com o grau de controle necessário para gerenciar o projeto.
A EAP deverá ser revisada sempre que for preciso para que sua aprovação contemple
de forma mais precisa possível o que se pretende alcançar no projeto.
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É preciso definir, com a maior precisão possível, qual tarefa deve ser concluída em
cada atividade.
Cada atividade é uma ação discreta ou um congregado homogêneo de ações que estão
referidas à geração ou ao apoio à geração de uma fração do produto/serviço.
Na literatura técnica sobre projetos, o termo atividade aparece, algumas vezes, como
uma divisão de tarefas, ou seja, a unidade principal é denominada tarefa e a secundária,
atividade.
No entanto, o termo tarefa costuma aparecer como divisão ou componente da
atividade, sendo o termo atividade a unidade básica do projeto.
É desejável que a atividade possa ser descrita em detalhes, de maneira a termos uma
correta percepção da tarefa, sem interpretações duvidosas.
Devemos ter em mente uma estimativa da duração ideal da tarefa e a quantidade de
recursos a serem disponibilizados em cada uma das atividades do projeto.
Esse ponto é muito importante para que não haja maiores dificuldades adiante.
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- completude – uma atividade deve representar, pelo menos, uma ação completa;
- descrição – uma atividade deve poder ser descrita sucintamente;
- limites – os limites devem ser claros, tanto em termos de duração como de custos;
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- simplicidade – a atividade deve conter uma ação básica e, além disso, devemos
estudar a conveniência de decompor a atividade em duas ou mais atividades sempre que
não pudermos defini-la utilizando um único verbo.
O procedimento usual nessa etapa é listar, livremente, as atividades que pareçam
necessárias ao projeto.
O uso de técnicas como o brainstorming, pode ser útil. É recomendável tentar dispor
as atividades na ordem em que devem acontecer. Em etapas posteriores, corrigiremos e
reordenaremos a listagem.
atividade.
Alguns softwares aceitam e calculam margens de erro na estimativa da duração
de atividades.
Como as atividades do projeto envolvem trabalho, a estimativa de sua duração tende
a ser imprecisa.
A fórmula mais utilizada por profissionais de modelagem para a estimativa de duração
é a de três pontos ou técnica PERT:
Onde:
Note que m não é uma média entre a e b, mas a média das estimativas.
A distribuição de frequência tende a ser otimista ou pessimista conforme o tipo de
atividade.
São fontes que auxiliam estimar a duração das atividades:
cronograma do projeto.
O cronograma, ou seja, as datas reais de realização das atividades, consiste em
um item obrigatório na modelagem de qualquer projeto.
Normalmente, a duração do projeto é calculada considerando-se uma data zero de
início das atividades e, posteriormente, estabelecida uma data real para a data de início.
Os softwares fazem essa conversão sem maiores dificuldades, mas é preciso
especificarmos o tipo de calendário que estamos utilizando.
O cronograma do projeto é, em geral, apresentado sob a forma do Gráfico de Gantt.
Os diagramas de rede de atividades também são muito úteis quando um projeto tem
várias atividades que precisam de gerenciamento simultâneo.
Atividade crítica – uma atividade que não tenha folga e que, sofrendo um atraso,
compromete todo o projeto.
Data mais cedo – é a data para dar início a uma atividade, sem que seja alterada sua
relação de dependência...
Data mais tarde – é a data para dar início a uma atividade sem que se altere a data
final do projeto.
Evento – início ou conclusão de uma tarefa. O evento inicial e o evento final marcam,
respectivamente, o início e o término do projeto...
Folga dependente – é a margem de que se dispõe, a partir da data mais tarde de uma
atividade, para que ela seja executada sem alterar a data mais tarde da atividade seguinte.
Folga livre – é o atraso máximo de uma atividade sem alterar a data de início das
atividades seguintes...
- A/C/F/I/J/K
- A/D/F/I/J/K
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- A/E/G/H/I/J/K
- B/E/G/H/I/J/K.
O caminho crítico é aquele sem folgas, com a maior duração do projeto, que liga as
atividades críticas, que caso atrasem levarão a um atraso no projeto como um todo.
Unidade 07 – PLANO DE
GERENCIAMENTO DOS CUSTOS
7.1 - GERENCIAMENTO DOS CUSTOS
O gerenciamento de custos do projeto abrange os processo de estimar os custos e
determinar o orçamento do projeto.
Esses processos devem garantir que o projeto seja completado e finalizado dentro do
orçamento aprovado, além de definir quem, quando e como será feita a gestão dos custos.
Sendo:
● CO = Custo Otimista
7.2.8 - BOTTOM UP
Considera estimar os custos de baixo para cima, iniciando nas atividades, os pacotes
de trabalho até chegar nas contas de controle e no projeto como um todo. Essa estimativa
estabelece uma variação entre -5% e +10%.
Todo bem ou serviço tem uma vida útil, isto é, uma utilidade e, portanto, um valor que
se reduz por depreciação, obsolescência ou esgotamento. Essa perda é a que devemos
indicar.
O cálculo da depreciação – desvalorização – dos ativos renováveis utilizados no projeto
deve ser acrescido ao custo do projeto.
Por exemplo, uma máquina que é comprada ou cedida e que é utilizada durante o
projeto desvaloriza-se substancialmente.
Essa desvalorização é calculada com base na experiência de mercado, tal como é feito
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Contudo, para parte dos bens, não havendo um mercado tão transparente como o de
automóveis, a desvalorização por uso deve ser calculada contabilmente.
Para alguns desses bens, de uso mais comum, existem tabelas de depreciação. Para
outros bens, a depreciação deve ser estimada.
Para um projeto de seis meses, o custo de depreciação de uma máquina será de duas
e meia unidades monetárias, ou seja, depressão linear = duração de projeto em anos.
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Unidade 08 – PLANO DE
GERENCIAMENTO DOS RECURSOS
8.1 ESTIMAR OS RECURSOS DAS ATIVIDADES
É o processo de estimar os recursos necessários para executar as atividades previstas
no cronograma do projeto.
Essa EAR, semelhante à EAP é uma estrutura hierárquica que contempla os recursos
identificados de forma organizada, por categorias e tipo de recursos, por relações como
subordinação e agrupamentos.
- alocação;
- descrição;
- classificação;
- especificação;
- descrição de tarefas;
- listagem inicial.
provimento das condições para que a mão de obra direta possa realizar seu trabalho.
- tipo de formação;
- experiência prévia requerida;
Legenda:
R – Responsável – Aquele que executa uma atividade ou processo.
A – Aprova – Aquele que responde pela atividade ou processo, também é cobrado
pelo andamento da atividade ou processo.
C – Consultado – Aquelas pessoas que precisam ser consultadas – todos que podem
ajudar o andamento do projeto.
I – Informado – Aqueles que precisam ser informados sobre algo do projeto ou o
andamento do projeto.
Cada um dos bens a ser utilizado – instalações, equipamentos, materiais – deve ser
especificado.
Essa descrição deve ser feita de acordo com os padrões e a nomenclatura técnica
apropriada a cada bem.
Como no caso dos recursos humanos, a descrição das atividades é a fonte básica de
obtenção dessas informações.
Para cada bem, devemos assinalar o número de horas ou dias de utilização. Cada bem
deve ser descrito de maneira individual.
Tal como com relação aos recursos humanos, os softwares dedicados a projetos
realizam os cálculos de alocação e de alteração da rede, bem como fornecem histogramas
de distribuição da utilização dos recursos.
Uma parte significativa desses bens pode ser fornecida diretamente pela organização
a qual se filia o projeto.
Contudo, mesmo nesses casos, a origem e a disponibilidade dos bens devem ser
assinaladas.
- as datas de entrega;
- a descrição dos bens;
- as cláusulas de multa;
- as restrições e ressalvas;
- os indicadores de performance;
- os preços e as formas de pagamento;
Os softwares enfatizam a gestão de projetos e, por essa razão, apresentam uma série
de mecanismos que possibilitam a gestão de multiprojetos para os quais estão
especificamente destinados.
A Estrutura Analítica de Recursos facilita a visualização, de forma gráfica, dos
recursos por grupos.
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Unidade 09 – PLANO DE
GERENCIAMENTO DOS RISCOS
9.1 - GERENCIAMENTO DOS RISCOS
O objetivo do gerenciamento de riscos deve ser maximizar a chance e impactos
positivos, ao mesmo tempo em que se deve mitigar a chance de ocorrência dos impactos
negativos.
Os riscos são ocorrências negativas passíveis de incidirem sobre o projeto. Os riscos
são dados pelo conjunto de efeitos e de externalidades negativas.
As falhas na concepção do projeto também podem representar riscos para o projeto,
por exemplo:
- erros e omissões nas especificações de recursos;
- operacionais;
- institucionais e legais;
- administrativos e de marketing.
- recursos;
- transporte;
- comunicações;
- esperas e atrasos;
- obsolescência;
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- custos operacionais;
- flutuações no mercado.
- instabilidade política;
- mudanças na legislação;
Para realizar uma análise quantitativa de riscos, é necessário possuir dados de alta
qualidade, um modelo de projeto bem desenvolvido e uma lista priorizada de riscos do
projeto (geralmente de realizar uma análise de risco qualitativa).
Para alguns riscos, é factível a cobertura tradicional dada pelas apólices de seguros,
em termos de custos/benefícios. Em outros casos, a segurança vem de contratos de
contingência, como a de preços mínimos para o setor agrícola, ou da dispersão do risco
entre patrocinadores, fornecedores, clientes.
Embora nada possa ser feito para livrar o projeto de riscos, podemos reduzi-los ou
desviar o curso do projeto dessas situações por meio da configuração de alguns
instrumentos preventivos.
Dentre as práticas e os instrumentos utilizados com melhor resultado, temos...
- seguro;
- absorção;
- duplicidade;
- transferência;
- compartilhamento;
- emergência programada.
9.4.1 - SEGURO
Em linhas gerais, os prêmios são caros por causa da pouca tradição de concorrência
e do despreparo de corretores, atuários e especialistas da área de seguros em lidar com
riscos menos comuns, como os que incorrem em projetos.
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9.4.2 - ABSORÇÃO
A absorção consiste em considerar a situação de risco como ocorrência factual.
Essa prática é útil somente para situações em que o risco envolvido acarreta custos e
perda de tempo reduzidos.
9.4.3 - DUPLICIDADE
A duplicidade consiste em duplicar os recursos, as atividades e as tarefas que
possam ser encontradas em situação de risco.
Essa duplicidade pode incluir tanto os sobressalentes, as peças de reposição quanto a
conformação de duas fontes de informação ou de recursos.
Ao contrário do que possa parecer, essa é uma prática que, se adotada em termos
técnicos, acarreta custos marginais nulos ou reduzidos.
É frequente que sistemas concorrenciais internos ao projeto, face ao estímulo da
competição, gerem reduções de tempo e de custos.
9.4.4 - TRANSFERÊNCIA
A transferência consiste em passar o risco para os fornecedores, os parceiros, os
financiadores.
9.4.5 - COMPARTILHAMENTO
O compartilhamento consiste em dividir os riscos com parceiros, fornecedores.
Um exemplo de compartilhamento de riscos ocorre quando prêmios de seguros ou
custos de absorção são divididos entre a instituição matriz do projeto e o próprio projeto.
Essa forma é um dos motivadores do incremento recente de projetos realizados em
parceria por duas ou mais instituições.
Trata-se do mesmo princípio que nos leva a manter por perto os telefones dos
bombeiros, das ambulâncias.
Unidade 10 – PLANO DE
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
O Plano de Gerenciamento da Qualidade é responsável pelo processo de identificação
dos requisitos e ou padrões de qualidade do projeto e suas entregas, além da documentação
de como o projeto demonstrará conformidade com os requisitos e ou padrões de qualidade
O gerenciamento da qualidade do projeto engloba os processos e atividades que são
usados para descobrir e alcançar a qualidade das entregas de um projeto. No entanto,
qualidade pode ser uma palavra ambígua.
quaisquer falhas.
Os custos de qualidade são divididos em duas categorias: custo de conformidade e
custo de não conformidade.
O custo da conformidade pode ser considerado um custo preventivo. Esses custos
estão principalmente relacionados ao treinamento, ao processo de documentação, aos
equipamentos necessários e ao tempo necessário para que a qualidade seja bem feita.
Outros custos relacionados a isso podem incluir testes, perda de testes destrutivos e
inspeções.
O custo da não conformidade se refere aos custos de falha interna. Estes consistem
em ter que retrabalhar algo ou até mesmo descartá-lo inteiramente. Outros custos podem vir
de responsabilidades, trabalho de garantia e negócios perdidos.
O plano incluirá esses requisitos de comunicação, bem como as métricas para medir a
qualidade durante o gerenciamento do projeto. Isso deve incluir uma lista de verificação de
qualidade para coletar e organizar as metas estipuladas para atingir durante o projeto.
Esta etapa visa garantir que os processos estejam de fato trabalhando para que as
entregas do projeto atendam aos requisitos de qualidade. Duas ferramentas que auxiliam
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- Diagrama de Pareto;
- Diagrama de Dispersão;
- Histograma; e
- Carta de Controle.
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Unidade 11 - PLANO DE
GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES
Planejar o gerenciamento das comunicações é o processo para desenvolver uma
abordagem e plano adequado para atividades de comunicação do projeto baseado nas
necessidades de informação de cada parte interessada ou grupo, de ativos organizacionais
disponíveis e nas necessidades do projeto.
O benefício deste processo específico de gerenciamento de projetos é que ele ajuda a
identificar e documentar os planos, abordagens ou estratégias na comunicação eficaz com
as partes interessadas.
É importante observar que este processo é contínuo e pode ser acionado pela
comparação do cronograma real e planejado, custo e qualidade. Por último, é crucial que o
Gerente do Projeto avalie as informações para garantir que a mensagem certa seja entregue
às partes interessadas.
gerenciadas.
• Qual é o fluxo das comunicações do projeto.
11.3.4 - CLIENTES
Inicialmente, é preciso verificar se o cliente estará envolvido na revisão de protótipos,
aprovação de projetos e estágios de implementação e aceitação do projeto final gerado pelo
projeto.
Deverá definir como o cliente aceitará a entrega final do projeto, se ele será informado
do status do projeto, incluindo os impactos potenciais no cronograma para a entrega final ou
no próprio produto.
A equipe do projeto é composta por todas as pessoas que têm uma função
desempenhando um trabalho no projeto. A equipe do projeto precisa ter um entendimento
claro do trabalho a ser concluído e da estrutura na qual o projeto deve ser executado. Como
a equipe do projeto é responsável por concluir o trabalho para o projeto, ela desempenhou
um papel fundamental na criação do plano do projeto, incluindo a definição de seu
cronograma e pacotes de trabalho.
A equipe do projeto requer um nível detalhado de comunicação, que é obtido por meio
de interações do dia a dia com o Gerente do Projeto e outros membros da equipe, juntamente
com reuniões semanais da equipe.
Equipe do
Projeto
Líder
Técnico
Muitas dessas ferramentas e novas tecnologias são usadas nos projetos de hoje com
membros da equipe e partes interessadas, às vezes espalhadas por amplas áreas
geográficas. A padronização fornece um nível de simplicidade para as plataformas de
comunicação de uma organização e melhora a eficácia e eficiência.
Unidade 12 - PLANO DE
GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES
Ao longo do ciclo de vida de um projeto, é provável que haja muitos pontos em que ele
se cruzará com os fornecedores. Este processo precisa ser gerenciado. Para gerenciar
esses relacionamentos e manter o fluxo desses bens e serviços em movimento sem
interrupção, é necessário um plano de gerenciamento de aquisições.
Planejar o gerenciamento das aquisições é o processo de documentar as decisões de
compras do projeto, especificando a abordagem e identificando fornecedores em potencial.
O ato de aquisição, sua gestão e planejamento estão profundamente enraizados na
metodologia de gestão de projetos.
Isto permitirá saber qual serviço será fornecido para o projeto e por que isso é
importante.
Em seguida, deve-se adicionar as datas de uso para cada uma dessas aquisições e
quem na equipe do projeto está autorizado a fazer essas compras.
Deve-se identificar quais podem ser esses riscos relacionados às aquisições e listá-los.
Depois de efetuar a lista completa, cada item deve apresentar uma proposta de solução.
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Uma vez que essa lista esteja completa, ela pode ser examinada ao longo das fases
do projeto.
Após receber as ofertas ou propostas dos fornecedores, eles devem ser estudados
para determinar qual é o mais adequado para o projeto.
É crucial para o bom andamentodo projeto que esses fornecedores estejam realizando
exatamente o que foi contratado para fazer, no prazo e dentro do orçamento alocado.
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poder das partes interessadas sobre o projeto pode ser removida, mas isso tem um custo,
tanto financeiro, quanto na satisfação das partes interessadas (eles podem ficar muito
insatisfeitas e influenciar outras partes interessadas).
Interesse é a capacidade de envolvimento das partes interessadas no projeto. É o
tamanho da sobreposição entre as necessidades das partes interessadas e do projeto.
É aqui que a "aposta" da parte interessada é definida. Como seus interesses se
sobrepõem ao projeto? Quais são seus objetivos de negócios e como seu projeto interfere
neles? Por que essa parte interessada está interessada no projeto? Não pode haver
envolvimento significativo das partes interessadas sem entender os pontos de vista uns dos
outros.
Por esse motivo, a técnica de análise de partes interessadas mais comum é uma matriz
de poder (influência)-interesse.
Este gráfico pode parecer muito simples à primeira vista, mas fornece um volume de
informações sobre uma parte interessada e como gerenciá-la.
Alto Fornecedores
Diretores Patrocinadores
Órgãos do Governo
Grau de
Poder
Clientes
Colaboradores Equipe e Membros do
Baixo Projeto
Cada um dos quatro quadrantes onde cada parte interessada se encontra tem
diferentes características de gestão.
Aqueles com baixo poder e baixo interesse devem ser monitorados para garantir
que não sejam capazes de interromper ou alterar o projeto.
Aqueles com alto poder e baixo interesse devem ser mantidos satisfeitos para
garantir que uma parte interessada secundária não inviabilize o projeto.
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Aqueles com baixo poder e alto interesse devem ser mantidos informados para
garantir que estejam do lado.
Aqueles com alto poder e alto interesse devem ser gerenciados ativamente, pois
têm uma grande influência no projeto.
Por exemplo, uma agência de aprovação regulatória do governo pode ter um poder
muito alto, mas um interesse muito baixo no projeto. Eles devem ser mantidos satisfeitos ou
podem recusar as licenças. Da mesma forma, um manifestante ambiental pode ter muito
baixo poder, mas alto interesse. Devem ser mantidos informados para não mobilizarem
resistências excessivas.
A matriz de poder-interesse contém simplesmente um ponto que mostra onde a parte
interessada se encontra no gráfico. Uma matriz de análise de partes interessadas mais
ampla pode expandir as definições de de onde vem esse poder, como o exercem e qual é
seu interesse no projeto.
As partes interessadas que apóiam o projeto não ocupam muito tempo do Gerente do
Projeto porque não atrapalham. Os gerentes de projeto gerenciam efetivamente as partes
interessadas que se opõem e não apóiam o projeto.
Existem cinco níveis de suporte em que cada parte interessada se enquadra:
Inconsciente
A parte interessada não tem conhecimento do projeto e de suas possíveis
consequências para ele.
Resistente
A letra “A” é usada para denotar onde a parte interessada está atualmente, e a letra
“D” é usada para denotar onde seria o local desejado.
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Unidade 14 – MONITORAR E
CONTROLAR O TRABALHO DO PROJETO
O monitoramento e controle do gerenciamento de projetos começam assim que um
projeto começa.
- Manter uma base de informações precisa e oportuna sobre as saídas do projeto e sua
documentação associada até a conclusão do projeto.
O custo das mudanças é menor no começo do projeto, assim como a interação com as
partes interessadas é maior.
O motivo pelo qual é chamado de “integrado” é que este é o processo em que o impacto
de qualquer mudança é avaliado em relação ao projeto. Uma coisa importante a notar é que,
se ocorrer uma mudança em uma parte do projeto, ela precisa ser avaliada em todo o projeto.
Em um projeto, sempre haverá solicitações de mudança. Essas mudanças serão
avaliadas pelo Conselho de Controle de Mudanças. Posteriormente, se as solicitações de
mudança forem aprovadas, elas serão implementadas.
Avaliar uma mudança, analisar os impactos e as etapas para aprovar uma mudança,
ou implementar uma mudança aprovada devem ser documentados por processos, políticas
e procedimentos.
Se houver muitas mudanças em um projeto, será impossível coordenar o trabalho.
Dessa forma, uma vez que um risco ocorra, a forma de acomodar os impactos dos
riscos estará pronta e isso irá reduzir o nível de variações em um projeto.
- impactos da mudança
- histórico
Em cada nível, a aprovação de diferentes partes interessadas pode ser necessária para
executar o processo de controle integrado de mudanças.
Por exemplo, a análise de primeiro nível e a aprovação podem ser fornecidas pelos
engenheiros, a aprovação de segundo nível pode ser dada pelos gerentes seniores, a
aprovação de terceiro e a última aprovação pode ser exigida do patrocinador do projeto.
Esses responsáveis devem ser esclarecidos quanto às autoriozações para gerenciar
as alterações e efetuar as mudanças sem problemas em um projeto.
16.5 - FECHAMENTO
A primeira etapa na implementação de um projeto ou fase de encerramento é criar o
Relatório de Encerramento do Projeto, que será então aprovado ou rejeitado pelo
patrocinador. O relatório determinará se realmente há necessidade de fechar o projeto.
Portanto, uma aprovação oficial do cliente deve ser obtida neste processo. Pode ser
uma assinatura, uma aprovação por escrito, um e-mail informando a aceitação, etc. Assim
que a aprovação for obtida, os documentos do projeto são coletados, arquivados e o projeto
finalizado.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANGELO, Aldacir da Silva PRINCE2: o método de Gerenciamento de Projetos. Rio de
Janeiro: Brasport, 2016
BAKER, R., CLEMENTS, J., GIDO, J. Gestão de projetos. 7ª Ed. São Paulo, SP : Cengage,
2018. 472 p.
PAES, Evandro Silva; VILGA, Vaine Fermozeli. Gestão de Projetos. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S/A. 2016.
_______ Manual Prático do Plano de Projeto: Utilizando o PMBOK Guide. 6ª Edição. Rio
de Janeiro: Brasport, 2018
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Fábio Câmara Araujo. Gestão de Projetos. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2012.