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APRESENTAÇÃO
DE PROJETOS
URBANOS
Manual de Apresentação de Projetos Urbanos do Programa
de Transporte Urbano de São Bernardo do Campo II
MANUAL DE APRESENTAÇÃO
DE PROJETOS URBANOS
CONSÓRCIO NCT
NIPPON KOEI LAC E NIPPON KOEI LAC DO BRASIL
COBRAPE
TIS
COORDENADORES COLABORADORES
Marilda Stenghel Froes – Coordenadora Geral Theonice Gomes de Jesus – Especialista em
Thiago Von Zeidler Gomes – Coordenador Projeto Geométrico e Terraplenagem
Adjunto Jane Cristina Caparica Ferreira – Especialista em
Gustavo Sobral Novelli – Coordenador TIS Hidrologia e Drenagem
Sávio Mourão Henrique – Coordenador Cobrape André Marcos Nascimento Rodrigues –
Audrey Emy Higashitani – Coordenadora Especialista em Pavimentação
Nippon Harlley Cavalcante Rodrigues – Especialista em
Custos e Orçamentos
Caetano Moruzzi – Especialista em Geotecnia
EQUIPE CHAVE Armando Faria Neto – Especialista em
Eliana Marzullo Ribeiro – Profissional de Estruturas
Engenharia Civil Antonio Carlos Junqueira – Especialista em
Marcia Grosbaum – Profissional de Arquitetura Elaboração de Especificações Técnicas
e Urbanismo Ivo Pons – Especialista em Treinamento
Humberto Moreira Pullim – Especialista em Jaqueline de Melo Marques – Projetista Pleno
Sinalização e Segurança de Tráfego Isaac Alves Maximo Lourenço – Projetista Júnior
Sabrina Kelly A. Pissinati – Especialista em Luís Eduardo Gregolim Grisotto – Planejamento
Custos e Orçamentos Ricardo Tierno – Gestão de Projetos
Camila Bandeira Cavalcante – Especialista em
Transporte
Diogo Fonseca de Sousa Jardim – Consultor em
Tráfego e Sinalização
Susana Maria Mendonça Castelo – Consultora
em Sistemas de Transporte Urbano
Igor Gonçalves - Projeto Gráfico
Marcello Bedini - Vídeo de divulgação
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO E INTRODUÇÃO 07 3.4 Grupos de Identificação 28
DO MANUAL 3.4.1 Identificação de Projeto 28
3.4.2 Identificador de Etapa 29
1.1 Estrutura do Manual 07 3.4.3 Identificador de Disciplina 29
3.4.4 Identificador de Categoria de 31
1.2 Objetivos 08 Documento
1.2.1 Objetivos Gerais 08 3.4.5 Identificador Sequencial 34
1.2.2 Objetivos Específicos 09 3.4.6 Identificador de Revisão 34
• Codificação
07
• Disciplinas
• Projetos padrão
• Orçamentação
Cada capítulo apresenta uma breve descrição dos objetivos e indicam consulta a
anexos. Os anexos podem sofrer modificações em seu conteúdo de acordo com as
necessidades e interesses da prefeitura.
1.2 OBJETIVOS
08
e projetos, com suas diretrizes, procedimentos e normas de desenvolvimento
tecnicamente adequado. Incluirá também projetos-padrão relevantes para
dispositivos e processos específicos, de grande repetibilidade.
09
GESTÃO DOS ESTUDOS E
PROJETOS (FEL)
2.1 CONCEITO DO FEL
10
Os portões funcionam como pontos de transição claros, no qual toma-se uma
decisão sobre prosseguir com o projeto para a próxima fase, retornar para melhor
definição ou ser cancelado. Para essa transição, um conjunto de documentos que
definem o fim do estágio devem ser produzidos e aprovados.
Em cada portão, assim, devem ser aprovados escopo e plano de trabalho para
a fase seguinte, os componentes definidos com seus orçamentos e o plano/
cronograma de execução. Este tipo de abordagem não só organiza os processos
como permitirá ao MSBC ter um melhor controle do portfólio de Programas/
Projetos em andamento. Os portões FEL 1, 2 e 3 fornecem uma oportunidade
para verificar se o Projeto está progredindo em acordo com o planejado, o que
compreende as etapas da Engenharia de Desenvolvimento.
Essas fases do FEL são sequenciais e não se sobrepõem. Cada fase possui um
conjunto claro de produtos associados, que devem ser finalizados antes que se
comece a trabalhar a próxima fase. As etapas de produção de documentação
podem ser conduzidas por empresas projetistas especializadas, e tomar anos
de elaboração, ou podem ser bastante breves e resumidas, dependendo das
necessidades do projeto.
11
2.2 METODOLOGIA DE GESTÃO DE PROJETOS
12
Figura 2 Sugestão de Mapa de
Áreas de Intervenção de diferentes
Projetos em diferentes Fases de
Elaboração.
• Descrição Geral
• Objetivo
• Público alvo
• Mapa de localização do empreendimento
• Área diretamente afetada
• Dominialidade da área
• Riscos para o projeto
• Projetos similares e modelos de referência
• Cronograma de preparação e execução
• Custos previstos
• Capacidade de execução da próxima fase do projeto
13
pretendida para o empreendimento e destacando outras estruturas relevantes para
avaliação territorial do projeto, como escolas, áreas comerciais, postos de saúde,
ou dados sobre o sistema viário e trânsito.
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Figura 3 Fluxograma de Elaboração
da Análise Preliminar e Aprovação
do Portão FEL-1
Lembra-se que existem diferentes portes de projeto e que a maioria dos projetos
a serem tramitados se repetem ou são economicamente pouco relevantes. O
FEL-1 proposto permite que projetos sejam incluídos no fluxo de produção do
município de forma bastante ágil, apenas com a apresentação de dados gerais,
da localização e da avaliação de um projeto similar. Em casos de projetos mais
complexos e de grande porte, que são poucos, é natural que o município necessite
de contratação externa e de atender requisitos complementares de outros órgãos
a serem incorporados no FEL-2. Até a conclusão do FEL-1 este é um processo
completamente interno à prefeitura.
Claro que é favorável que sejam apresentados dados mais completos, mas isso
demandaria maior investimento de tempo e equipe em planejamento em uma
etapa inicial. Com a aplicação continuada e incorporada da metodologia esses
requisitos podem ser atualizados e melhor qualificados em função da capacidade
e interesse gerencial dos gestores municipais. Como a metodologia foi elaborada
inicialmente para empreendimentos privados, é possível que um especialista
não reconheça termos clássicos como “Declaração de escopo”, “Declaração de
objetivos do negócio”, contudo, esta adaptação visa permitir que a Metodologia
FEL seja incorporada e se desenvolva no tempo.
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O documento de Análise Preliminar do FEL-1 visa, primeiro, registrar de forma
organizada e com dados mínimos a processo de elaboração de projetos pelo
município. Também os requisitos propostos permitem organizar e avaliar de
forma integrada os projetos no território. Por fim, é um documento orientador que
visa direcionar o estudo de alternativas previsto no FEL-2 a identificar alternativas
técnicas e locacionais com base na caracterização e objetivos propostos.
• Estudo de alternativas:
o Alternativas técnicas (tecnologias, métodos construtivos);
o Alternativas locacionais: Identificação de áreas alternativas;
o Solicitação de dados no Geoportal da prefeitura;
o Situação cadastral dos imóveis (propriedade, regularidade);
o Concepção e anteprojeto da alternativa selecionada.
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o Valoração de benefícios econômicos;
o TIR (Taxa Interna de Retorno);
o VPL (Valor Presente Líquido);
o Payback Descontado;
o Análise de sensibilidade do investimento.
• Infraestrutura correlata:
o Consulta de disponibilidade e interferências em abastecimento, esgotamento,
eletricidade;
o Demais interferências (DAEE/DERSA/Congas/ Petrobras/Telefonia, etc);
o Adequação do sistema viário ao projeto (previsão de incremento de tráfego).
• Licenciamento ambiental:
o Consulta a órgão ambiental;
o Identificação de documentação e procedimentos para licenciamento;
o Análise preliminar de riscos e ações;
o Consulta demais órgãos (IPHAN, Graprohab, Corpo de Bombeiros etc).
Convertido no formato de um check-list os detalhamentos podem ser selecionados
conforme cada projeto. Por exemplo, um projeto de um ponto de ônibus requer:
• Estudo de alternativas:
o Alternativas locacionais: Identificação de áreas alternativas: Planta de
identificação do local.
o Situação cadastral do imóvel (propriedade, regularidade): propriedade da face
da calçada a ser implantada.
o Concepção e anteprojeto da alternativa selecionada: projeto padrão da
prefeitura
• Infraestrutura correlata:
o Consulta de disponibilidade e interferências em abastecimento, esgotamento,
eletricidade: Se houver fundações no projeto.
o Demais interferências (DAEE/DERSA/Congas/ Petrobras/Telefonia, etc): Se
houver fundações no projeto.
• Licenciamento ambiental:
o Consulta órgão ambiental: isenção.
Para cada elemento do Plano de Trabalho o técnico que define o escopo necessário
através do check-list deve apontar se a execução do Estudo deve ser realizada
internamente ou contratada. Em caso de realização interna, deve apontar o
departamento responsável e o prazo a ser realizado.
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Em caso de contratação externa, deve apontar o departamento responsável pela
elaboração da contratação e o cronograma simplificado de licitação e realização
do serviço. Por exemplo, em um grande projeto viário talvez seja necessário
contratar empresa especializada para realizar o estudo de viabilidade econômica
de determinada obra.
Nesta etapa é possível que o técnico tenha que entrar em contato com órgãos
gestores de esferas privadas, ou estaduais e municipais para a obtenção de
informações. É necessário haver um aprendizado com os órgãos tanto sobre os
dados fornecidos, com a reunião dos mesmos de forma centralizada no Geoportal,
quando da dinâmica e temporalidade de acesso à informação.
18
Prefeito, demais secretários e, também, para a atualização no mapa de projetos
da Prefeitura. Esta é a aprovação mais relevante para o projeto e que define em
executar ou não um projeto. Novamente, sugere-se o fórum da reunião inter-
secretarial da prefeitura como espaço para apresentar o andamento do projeto.
Com a consolidação de uma alternativa o FEL 3 tem por objetivo desenvolver esse
projeto selecionado em nível passível de implantação. Para a Prefeitura um projeto
passível de implantação é um projeto que pode ser contratado e gerenciado
de forma a garantir sua adequada execução. Em casos de grandes obras, são
os estudos que consolidam o objeto de contratação e viabilizam a elaboração
de proposta técnicas ou a descrição do objeto de compra a ser realizado pelo
município.
19
não é apenas o documento pronto ou protocolado e sim, a emissão da licença
prévia (LP) e de instalação (LI) do empreendimento a ser contratado. Este, como
todos os demais tópicos, podem ser simplificados em função do tipo e porte de
projeto em elaboração.
Por outro lado, é mais comum que o projeto esteja em andamento na fase de FEL-
3 e neste momento haja necessidade de “acelerar” e de “adequar” o projeto em
função das exigências de um órgão financiador. Em especial, é necessário para a
prefeitura manter boas relações com o executivo e o legislativo estaduais e federais
em busca de verbas. Nos ajustes necessários é importante registrar as alterações
do projeto original.
20
Figura 5 Fluxograma de Elaboração
da Análise Preliminar e Aprovação
do Portão FEL-3
21
trata-se de uma adaptação para projetos públicos e para a gestão pública,
descentralizada e com finalidade distinta à simples remuneração de capital,
considerando o interesse público e as relações políticas sociais, entre os entes
federados e disponibilidade de recursos.
Para que o projeto se torne realidade a prefeitura deve licitá-lo e a obra ser
realizada. Mesmo para obras de diferentes portes, o mesmo processo licitatório
deve ocorrer, contendo elementos básicos como a publicação da licitação, o
recebimento e avaliação das propostas e a adjudicação do vencedor. Diferentes
portes de projeto vão requerer diferentes tipos de contratação. Uma obra
simples que possui um projeto padrão da prefeitura, pessoal qualificado para a
fiscalização, isento de necessidade de licenciamento ambiental e com recurso
disponível por fonte com poucas exigências, pode resultar na contratação direta
da execução da obra com a emissão de uma Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) do empreiteiro, como na execução de um ponto de ônibus, por
exemplo.
Contudo, se o projeto é de grande porte e com demanda de gerenciamento e
fiscalização, há necessidade de fazer mais que uma licitação nessa etapa. Pode
ser necessário contratar o projeto executivo, o gerenciamento e fiscalização da
obra, campanhas de comunicação, planos de ação social, além da obra e todos
os desdobramentos usualmente a cargo dos empreiteiros, como monitoramento
ambiental da obra.
Não há necessidade de definição de projetos executivos durante a etapa de
FEL-3. Isso porque é muito comum que o construtor imponha a necessidade de
atualização do projeto. Métodos construtivos, estudos do sítio, entre outros, podem
sofrer alterações no decorrer das definições de implantação e é comum que haja
necessidade de revisão de projeto. Dessa forma, normalmente a contratação do
projeto executivo faz parte da etapa FEL-4, mas não há impeditivos para que a
contratação seja feita no FEL-3.
O pacote de obra contratado deve contemplar o melhor cenário de execução e
gerenciamento para a prefeitura. O gerenciamento se dará com base nos critérios
apontados no contrato, além de todos os requisitos técnicos, legais e normas, tanto
no que tange à obra em si, quanto em requisitos ambientais, laborais e sociais.
Faz parte, em grandes projetos, a necessidade complementar de ações sociais,
acompanhamento ambiental, análises laboratoriais complementares, ente outros,
que devem ser definidos para contratação.
A supervisão dos contratos e a fiscalização da obra são atribuições inerentes da
prefeitura. São delegadas apenas quando não há disponibilidade técnica para a
realização desse tipo de trabalho. São necessários para que o produto final a ser
entregue seja tecnicamente adequado e que o cronograma de obras proposto seja
seguido. A gerenciadora serve como uma intermediária no processo de negociação
e facilitadora na construção de entendimentos, sendo responsável por notificar os
executores em nome da prefeitura quando registradas não conformidades, atrasos,
etc.
Da mesma forma, é necessário que a própria prefeitura tenha capacidade de
monitorar os resultados recebendo relatórios simplificados e participando de
reuniões tanto com a gerenciadora quanto com a construtora, sempre salientando
que cada obra apresenta suas especificidades.
Por fim, o FEL não se encerra com a entrega da obra. O portão FEL 4 consolida,
então, a materialização do empreendimento, com os documentos necessários para
22
sua operação e manutenção futuras – Projeto “As Bult”, “Data Book de Execução”
(que consolida os procedimentos de inspeção e testes realizados durante a
construção, as não conformidades detectadas e suas soluções) e “Manuais de
Operação e Manutenção”. Faz parte, ainda do planejamento a emissão da Licença
de Operação.
• Projeto executivo;
• Supervisão dos contratos e a fiscalização da obra;
• “As Built”;
• “Data Book de Execução”;
• “Manuais de Operação e Manutenção”.
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por se tratar de remodelações sobre ativos já existentes. Outros, como o projeto de
um novo corredor de ônibus, passarão por todas as etapas de implementação.
A entrada no FEL é única, através do FEL-1 para todos os projetos. No entanto, é
possível que determinado projeto tenha maior prioridade de tempo, por exemplo
e pode ser condensado em termos de produtos do FEL. O que é relevante é que
a documentação traga ao gestor público as garantias para a adequada tomada de
decisão quanto à tipologia do projeto, o empenho de recursos públicos e a garantia
de que os procedimentos burocráticos tenham sido cumpridos da melhor forma
possível.
Para além das atividades mínimas propostas para os check-lists das etapas
FEL, o manual permite revisar estes marcos, incluindo novas exigências às
etapas, consequência das necessidades levantadas junto aos profissionais das
diversas secretárias da PMSBC ao longo do tempo. Periodicamente ou quando
se identificar uma necessidade premente, a PMSBC pode revisar o conteúdo
das fichas de disciplinas dos relatórios do FEL, acrescentando novas exigências
não previstas inicialmente no texto do manual. Tais revisões permitem uma
flexibilidade de gestão da prefeitura na gestão da estrutura FEL, possibilitando
ajuste rápidos assim que detectada uma falha ou possível melhoria no sistema
proposto.
24
CODIFICAÇÃO
3.1 INTRODUÇÃO
25
3.2.2 O Processo Administrativo como Dado-chave
26
Dada a multiplicidade de projetos, produzidos ou contratados, no município
de São Bernardo do Campo, construiu-se uma classificação dos documentos e
estrutura de codificação versátil e flexível.
27
3.3.2 Sistema de Classificação de Diretórios para Arquivamento
Diretórios abaixo das etapas subdividem-se pelas disciplinas, nos quais devem
estar todos os documentos referentes àquela disciplina para respectiva etapa.
Estes organizados em sub-pastas cuja nomenclatura leva a codificação inteira,
excluindo-se apenas o identificador de revisão.
AAA = Sigla com três caracteres adotados pelos projetos no acervo. Por exemplo,
o presente Manual de Apresentação de Projetos Urbanos do Programa de transporte
urbano de São Bernardo do Campo II tem como sigla identificadora em seus
documentos MAN.
Na existência de vários projetos com o mesmo nome, deve ser acordado o uso do
terceiro caractere como um numerador sequencial, por exemplo: MA1, MA2, etc.
As siglas de projeto devem compor uma lista geral unificada para conhecimento e
controle de todas as secretarias, de modo a evitar siglas duplicadas.
28
3.4.2 Identificador de Etapa
CCC = Código com três caracteres (um alfabético e dois numerais) estabelecido
por índice das disciplinas de projeto específico realizáveis para os mais variados
escopos de projeto urbano para o município. Por exemplo, um Projeto Padrão de
Urbanismo-Mobiliário Urbano executado para o presente Manual terá a disciplina
U02, de modo que sua codificação – até o terceiro grupo – seria: MAN-E1-U02.
Ainda, caso o objeto não se insira em uma única disciplina pormenorizada ou por
exceções decorrentes à respectiva aplicabilidade, pode-se utilizar o identificador
geral da disciplina, por exemplo: E00 para um relatório técnico que trate de
sistemas elétricos de forma generalista. Estes casos devem ser submetidos e
aprovados pelo responsável do projeto junto a PMSBC.
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30
Tabela 3 Disciplinas (ver tabela
definitiva nos anexos deste Manual)
Tabela 4 Documentos
31
32
33
3.4.5 Identificador Sequencial
EEE = Numerador de três casas que identifica a sequência dos documentos. Por
exemplo, para o desenho do desenho 1 do Projeto Padrão de Urbanismo-Mobiliário
Urbano executado para o presente Manual, sua codificação – até o quarto grupo –
seria: MAN-E1-U02-PP-001.
34
DISCIPLINA
4.1 INTRODUÇÃO
A fim de melhorar a gestão dos projetos a serem realizados e prover aos órgãos de
execução de obras da PMSBC ferramentas atualizadas e padronizadas de controle
total de projetos, delimitou-se quatro frentes de atuação para a melhoria de gestão
de produtos e disciplinas:
As disciplinas estão editadas em formato ficha, que permite fácil acesso e revisão,
além de possibilitar acrescer novas disciplinas no futuro. As fichas apresentam o
conteúdo mínimo necessário para a elaboração de uma disciplina, mas não deve
35
ser entendido como regra, mas como orientação, já que cada projeto apresenta
suas especialidades, ficando a critério do projetista decidir as necessidades
inerentes ao projeto. Caso algum conteúdo exposto nas disciplinas não seja
necessário para o projeto, o responsável pelo mesmo deve justificar a ausência da
análise.
36
4.4 ESCOPOS
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Pavimentos; Avaliação Estrutural e Projeto de Reabilitação do Pavimento;
Inspeção de Obras de Arte Especiais; Terraplenagem; Estudo Geotécnico;
Estudo Geológico; Estudo de Tráfego - Relatório de Impacto de Trânsito;
Levantamentos Topográficos; Projeto básico completo (inclui as disciplinas
necessárias ao projeto executivo); FEL 3 - Relatório Final
4. FEL 4 - Plano de Trabalho; Comunicação Visual; Geométrico; Pavimentação;
Paisagismo e Projeto Ambiental; Urbanismo; Sinalização; Iluminação e Força;
Acessibilidade; Arquitetura; Estruturas de Concreto; Estruturas Metálicas;
Impermeabilização; Urbanismo; Plano de Manutenção e Conservação; Plano
de Operação.
39
APRESENTAÇÃO DE
CONTEÚDO EM FORMATO
PADRONIZADO
5.1 INTRODUÇÃO
Outros aplicativos poderão ser utilizados para a elaboração dos projetos, desde
que assimilem integralmente o conteúdo desta instrução e que permita exportar o
arquivo final em formato .dwg, sem alteração de qualquer elemento gráfico, desde
que este procedimento seja previamente aprovado pela PMSBC.
• Para fontes sem serifa ou bastonadas, deve ser usada a família helvética
(exemplo: helvética e verdana);
40
• Para fontes com serifa, deve ser usada preferencialmente as fontes da família
times (exemplo: times new roman e garamond).
Ainda assim, versões mais atuais podem ser utilizadas desde que previamente
acordadas com a PMSBC e a depender da complexidade do projeto.
Como os textos e cotas são inseridos no Model Space (no caso do AutoCAD) é
necessário configurar as alturas dos mesmos ao se criar um “Text Style“(estilo de
texto) e configurar o “Text Height” (altura do texto) de acordo com a escala que
o desenho será impresso/plotado. Assim, por exemplo, um texto que precisa ser
impresso com 3,0 mm de altura na escala 1:500 precisará ser desenhado no Model
Space com Text Height de 0.15.
41
Tabela 6 Padrão de Nomenclatura
e Layers
42
A codificação das principais disciplinas de projeto é apresentada na tabela a
seguir:
43
A seguir serão apresentadas a documentação técnica proposta e orientações para
sua utilização. Os formatos padronizados serão disponibilizados em formato
digital aos projetistas conforme figuras apresentadas neste documento.
44
5.4.3 Campos do Documento Técnico e respectivas Indicações de
Preenchimento
• Carimbo institucional;
• Carimbo do emitente;
• Carimbo da assessoria técnica;
• Carimbo da contratante;
• Área de conteúdo do documento técnico;
• Área de documentos de referência;
• Área de histórico de revisões.
Figura 13 Campos de
Preenchimento do Documento
Técnico
45
5.4.3.1 Carimbo Institucional
46
Tabela 9 Índice do Campo Região
47
A. Área reservada à identificação da responsável pela elaboração do desenho
técnico. Podendo ser preenchido com a inserção de logo ou nome.
B. Contrato – Deve ser preenchido com o código correspondente ao Contrato a
que se refere o documento.
C. Ordem de Serviço – Deve ser preenchido com o número da ordem de serviço
emitida pela PMSBC, referente ao Contrato e ao documento.
D. Campo de identificação do responsável técnico da Projetista que responde pela
verificação documento técnico. No campo deve conter o nome do profissional (no
arquivo eletrônico), assinatura (no documento original) e data da verificação.
E. Campo de identificação do responsável técnico da Projetista responsável pela
aprovação do documento técnico. No campo deve conter o nome do profissional
(no arquivo eletrônico), assinatura (no documento original) e data da verificação.
48
(no arquivo eletrônico), assinatura (no documento original) e data da verificação.
49
5.4.3.5 Área de Documentos de Referência
Figura 19 Indicação do
Preenchimento do Histórico de
Revisões
50
A. Campo destinado à identificação das revisões efetuadas no documento.
B. Campo reservado para descrição resumida do que foi alterado em cada revisão.
51
Figura 20 Formato do Documento
Técnico em A4
5.4.4.1 Preenchimento do Carimbo do Documento Técnico
Os campos de preenchimento do carimbo do documento técnico assemelham-se
aos apresentados nos carimbos do desenho técnico.
Figura 21 Indicação do
Preenchimento da Capa de
Documento Técnico
52
A. Carimbo com preenchimento semelhante ao do desenho técnico
B. Área reservada à identificação da empresa e do projetista responsável pela
elaboração do desenho técnico, o código correspondente ao Contrato a que
se refere o documento e o número da ordem de serviço emitida pela PMSBC,
referente ao Contrato e ao documento. No campo de verificação deve conter o
nome do analista, sua assinatura e a data da verificação. No campo de aprovação
deve conter o nome do responsável, sua assinatura e a data da aprovação.
C. Área reservada à identificação da empresa e profissional responsável pela
assessoria técnica, o código correspondente ao Contrato a que se refere o
documento e o número da ordem de serviço emitida pela PMSBC, referente ao
Contrato e ao documento. Campo de identificação do analista da Assessoria
Técnica responsável pela verificação do documento técnico. No campo de
verificação deve conter o nome do analista, sua assinatura e a data da verificação.
No campo de aprovação deve conter o nome do analista, sua assinatura e a data da
aprovação.
D. Área reservada à identificação da empresa contratante, o código correspondente
ao Contrato a que se refere o documento e o número da ordem de serviço emitida
pela PMSBC, referente ao Contrato e ao documento. No campo de verificação deve
conter o nome do analista, sua assinatura e a data da verificação. No campo de
aprovação deve conter o nome do analista da PMSBC responsável pela aprovação
do documento técnico, sua assinatura e a data da aprovação.
53
5.4.4.3 Preenchimento do Carimbo da Folha de Continuação
Figura 23 Indicação do
Preenchimento do Folha de
Continuação
54
5.4.5.1 Preenchimento
Figura 25 Indicação do
Preenchimento do MR
Conceito de Situação:
• (Z) Aprovado
• (X) Não aprovado
• (Y) Aprovado com comentários
• (W) Anulado
I. Cópias – Indicar o número de cópias que estão sendo enviada pelo MR.
J. Original – Indicar se o documento é original ou não – adote S para “sim” e N
para “não”.
K. Observações – Inserir informações pertinentes ao documento técnico.
55
Figura 26 Formato do RV
5.4.6.1 Preenchimento
Figura 27 Indicação do
Preenchimento do RV
56
A. OS – Indicar número referente a Ordem de Serviço do projeto.
B. Identificação do documento conforme código padrão da PMSBC, com código,
data de emissão e revisão do RV.
C. De – identificação da área emissora.
D. Para – identificação do seu destinatário.
E. Responsável Técnico – Identificação do Responsável Técnico responsável pela
aprovação do Documento Técnico.
F. Indicar a data da aprovação do Documento Técnico.
G. Objeto – descrição do conteúdo contido no documento.
H. Inserir código do Documento Técnico objeto do Relatório de Verificação
I. Revisão – Indicar do número da revisão do documento objeto do RV.
J. Anexo ao Memorando de Remessa – Indicar o número de Remessa onde
documento consta objeto consta
K. Indicar a data da emissão do documento objeto do RV.
L. Indicar se o documento técnico objeto do Relatório de Verificação encontra-se
APROVADO ou NÃO APROVADO.
57
5.4.7 Formato ID – Índice de Documentos
Figura 28 Formato do ID
5.4.7.1 Preenchimento
Figura 29 Indicação do
Preenchimento do ID
58
A. Área de identificação do documento com código, revisão, data de emissão e
número da folha e do número total de folhas que compõem o produto. Deve-se
apontar a primeira emissão e as últimas 3 revisões realizadas.
B. Código – identificação do código do documento técnico listado.
C. Título – identificação do título do documento técnico listado.
5.5.1 Objetivo
Além dos critérios dos formatos padrão indicados nas seções anteriores,
também deverão ser seguidos os seguintes critérios e diretrizes, para atender a
padronização das informações constantes nos campos preestabelecidos.
Estarão disponíveis no anexo B os arquivos padronizados para documentos (em
formato .doc) e desenhos (em .dwg).
• A partir do arquivo .dwg recebido, escolher o tipo de Leiaute que irá utilizar
nas abas com a denominação da folha (A4 a A0) e seus respectivos Carimbos
correspondentes.
Nota 2: Layers, estilo de dimensões e textos já estão estabelecidas.
59
PROJETO PADRÃO
6.1 INTRODUÇÃO
6.1.2 Drenagem
60
Tabela 11 Projetos Padrão de
Drenagem
6.1.3 Pavimentação
6.1.4 Geométrico
61
6.1.5 Estruturas
6.1.7 Sinalização
62
Tabela 16 Projetos Padrão de
Sinalização
63
ORÇAMENTO
7.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo tem por objetivo orientar o uso das tabelas de referências de preços,
critérios de medição e especificação técnicas de obras e serviços, para a elaboração
adequada das planilhas de quantidade e orçamento dos projetos. Como parte
integrante deste manual foram elaboradas modelos de planilhas de quantidades
e orçamentos para os projetos, visando padronizar o formato e os itens constates
nestes documentos.
Tal orçamento que é feito com o detalhamento de cada etapa e serviços inerentes
ao empreendimento é fundamental para haver a licitação de obras públicas.
Exemplo:
Tabela 17 Exemplo de
Estruturação Básica
64
7.3 Referências de Tabelas de Preços Unitários
A data base visa informar quando os preços foram referenciados, as planilhas são
constantemente atualizadas para ajustarem à inflação, portanto a referenciação
de data é importante para evitar preços desatualizados no orçamento do
empreendimento.
A data base serve também como marco inicial para qualquer reajuste contratual dos
preços da planilha de orçamento do empreendimento.
65
No regime de encargos sociais não desonerados há contribuição de INSS de 20% -
Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) - sobre a folha de pagamento.
No regime de encargos sociais desonerados paga-se uma alíquota de 2 a 4,5% sobre
a renda bruta da empresa, essa alíquota substitui a CPP.
“Os encargos Complementares são custos associados à mão de obra como alimentação,
transporte, equipamentos de proteção individual, ferramentas manuais, exames médicos
obrigatórios, seguros de vida e cursos de capacitação, cuja obrigação de pagamentos
decorre das convenções coletivas de trabalho e de normas que regulamentam a prática
profissional na construção civil. Os valores decorrentes dessas obrigações não variam
proporcionalmente aos salários (remuneração da mão de obra)”. Disponível em: (http://
www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/
Encargos_Complementares_Livro_SINAPI_Metodologias _e_Conceitos_ versao_
digital_6_Edicao.pdf )
66
7.6.1 Administração Central
1. Administração Da Obra:
Mao De Obra
Engenheiro Da Obra
Técnico De Segurança
Encarregado
Almoxarife
Apontador
Faxineira
Vigia Noturno
2. Equipamentos:
Veículos
Automóvel Do Engenheiro Da Obra
Caminhonete
Transportes
Frete De Montagem/Desmontagem De Canteiro
Despesas E Taxas
Material De Escritório
Equipamento De Informática (Micro E Impressora)
Taxas Do Crea
Material Limpeza
Consumo De Água
Consumo De Energia
Consumo De Telefonia/Internet
Serviços Gráficos
Ligação Provisória Interna De Energia
67
7.6.4 Contingências
68
Tabela 18 Indicação de Planilhas de
Subsídio
69
7.8 ORDEM DE APRESENTAÇÃO DAS DISCIPLINAS NA TABELA DE
QUANTIDADE E ORÇAMENTO
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7.9.1.2 Observações gerais sobre a Memória de Cálculo de Quantidades
71
Tabela 19 Exemplo de Planilha de
Orçamento
7.9.5 Definição de Data Base e Critérios de Correção de Preços pela
Data Base
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ocorre este fato, deve-se fazer a cotação do serviço junto a empresas existentes no
mercado. Para tanto, algumas orientações devem ser seguidas.
Cada cotação deve atentar a quantos destes insumos será entregue pelo
fornecedor, havendo, portanto, a equalização adequada das cotações para chegar
ao preço mais vantajoso.
• Contato;
• Telefone;
• Número da proposta;
• Data da cotação;
• Email de contato;
• Nome do contato;
• Descrição do produto/serviço;
• Escopo do produto/serviço;
• Critério de medição;
• Observações relevantes.
A composição do preço final é resultado da média aritmética dos valores dos três
orçamentos obtidos, arredondados para duas casas decimais.
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Todos as cotações, e-mails e históricos de ligação devem ser anexados ao
documento.
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Ainda nesse sentido encontra-se por exemplo fontes secundárias, porém não
menos ricas, como o “Caderno de Encargos da SUDECAP - Superintendência de
Desenvolvimento da Capital – Belo Horizonte – MG” – elaborado e mantido pela
Prefeitura de Belo Horizonte, trata-se de um caderno normativo de construções e
serviços, que padroniza as diversas benfeitorias da construção civil, e fornece os
critérios de medição, levantamento e pagamento destes serviços.
7.11.2 Exemplos
O trabalho de levantamento dos itens abaixo será elaborado baseando-se nos dados do
projeto.
b. Medição
c. Pagamento
O pagamento será feito de acordo com os preços unitários propostos para cada serviço,
em conformidade com a medição referida no item anterior.
O lançamento de material filtrante será pago de acordo com o preço unitário proposto
para cada tipo de material lançado, estando incluídas as operações necessárias ao
fornecimento, lançamento, adensamento hidráulico para areia e cascalho com a
utilização de vibrador, eventuais formas para separação dos materiais e todos os
encargos e outras despesas inerentes à execução do serviço.
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A aplicação de manta geotêxtil será paga de acordo com o preço unitário proposto para
cada tipo de material, estando incluídas as operações necessárias ao fornecimento,
transporte, aplicação e fixação do material, assim como todos os encargos e outras
despesas inerentes à execução do serviço.
Como visto no exemplo acima, todo serviço de uma obra, além dos critérios de
medição, tem:
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REFERÊNCIAS
Principais instrumentos normativos e manuais de apresentação de projetos
consultados para elaboração deste documento:
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REALIZAÇÃO:
CONSÓRCIO NCT: