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Capítulo 3. Confiabilidade
3.1-Introdução 17
3.2-Confiabilidade Estrutural 18
3.3-Teoria de Probabilidade 18
3.3.1-Eventos Independentes 18
3.3.2-Eventos Mutuamente Exclusivos 19
3.3.3-Eventos Simultâneos – Regra do Produto 19
3.3.4-Ocorrência de Pelo Menos um Evento Entre Vários – Regra da Soma
3.4-Diagrama de Blocos 20
3.4.1-Sistema em Série 21
3.4.2-Sistema em Paralelo 22
3.4.3-Sistema em Paralelo-Stand-by 24
3.5-Modelagem de Sistemas 25
3.6-Análise da Árvore de falhas ( AAF) 26
3.7-Finalidade da AAF 27
3.8-Estrutura da Árvore de Falhas 27
3.9- Elementos da Árvore de Falhas 28
3.10- Símbolos de Portas Lógicas 29
3.11- Construção da Árvore de Falhas 29
3.12- Fluxograma 31
3.13- Comentários 32
Capítulo 4. Mantenabilidade
4.1-Introdução 33
4.2-Definições de Mantenabilidade 33
4.3-Mantenabilidade no Ciclo de Vida dos Sistemas 34
4.4-Ciclo de Vida ( Life Cycle) de um Sistema 35
4.5-Custo no Ciclo de Vida dos Sistemas 36
4.6-Avaliação da Mantenabilidade 37
4.7-Níveis de Manutenção 39
4.8-Requisitos de Apoio Logístico 39
4.9-Análise de Markov 40
1
Capítulo 5. Análise Econômica
5.1- Introdução 43
5.2- Custo x Preço 43
5.3- Competitividade e Sobrevivência 44
5.4- Produtividade 44
5.5- A Importância dos Custos na Manutenção 44
5.6- Conceitos 45
5.7- Classificação dos Custos 45
5.8- Sistemas de Contabilidade de Custos 46
5.9- Formação do Preço de Venda 47
5.10- Equilíbrio e Planejamento de Custo / Volume / Lucro 48
5.11- Análise do Ponto de Equilíbrio 49
5.12- Cálculo do Ponto de Equilíbrio 50
5.12.1- Método da Tentativa 50
5.12.2- Método Algébrico 51
5.13- Análise Econômica da Manutenção 51
5.13.1- Custo do Ciclo de Vida dos Equipamentos 51
5.14- Casos de Substituição Econômica de Equipamentos 52
5.14.1- Baixa Sem Reposição 53
5.15- Vida Econômica 53
5.16- Constatações 53
5.17- Baixa com Reposição – Substituição 53
5.17.1- Substituição Idêntica 53
5.17.2- Substituição não Idêntica 54
5.17.3- Determinação Ótima de Substituição 54
5.17.4- Substituição com Progresso Tecnológico 54
5.17.5- Reforma ou Recondicionamento 55
5.18- Juros e Fluxo de Caixa 55
5.18.1- Juros Simples 55
5.18.2- Juros Compostos 55
5.18.3- Fluxo de Caixa e Simbologia 56
5.19- Relações de Equivalência 57
5.19.1- Relação entre P e F 57
5.19.2- Relação entre F e A 58
5.19.3- Relação entre P e A 58
5.20- Conclusão 59
Capítulo 6. Qualidade
6.1- Introdução 60
6.2- Os Dez Mandamentos da Qualidade 61
6.3- Resultados da Qualidade Total 64
6.4- O Principal Problema: Desperdício 65
6.4.1- Os Sete Tipos de Desperdício 65
6.5- 5S x Desperdício 66
6.6- Normas que Garantem a Qualidade dos Processos 70
6.7- Qualidade na Manutenção 71
2
Referências Bibliográficas
4.TESTE SIMPLIFICADO
4.1 RESULTADO 92
4.2 CONCLUSÃO 92
3
GERÊNCIA EM
MANUTENÇÃO
4
1. 1. FILOSOFIA DA MANUTENÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Quando em se pensa me manutenção, logo é associada a idéia de custos inerentes aos ser-
viços de manutenção, esquecendo a necessidade e até mesmo seus benefícios, desde que bem
planejados e executados.
A manutenção é uma atividade, que desde as tempos mais remotos, já se fazia necessária,
visto que para qualquer atividade produtiva, são necessários recursos materiais e humanos para a
sua realização e dentre os recursos materiais encontram-se as máquinas e ferramentas, que natu-
ralmente com seu uso, vão sofrendo desgastes e necessitam de ações que revertem ou minimizem
estes desgastes, para que ela possa continuar exercendo a sua função.
No início, a manutenção tinha importância secundária e era executada com limitações pêlos
próprios operadores dos equipamentos, mas com o processo de industrialização e o aumento da
produção em série, observou-se que a manutenção não podia ficar a mercê do operador, necessi-
tando de uma equipe preparada para realizá-la. Estas equipes passaram a
adotar um novo conceito, o de “não esperar estragar para consertar”, desta forma a preocu-
pação deixou de ser somente com a correção, mas também incluiu a prevenção dos problemas.
Hoje em dia a manutenção está totalmente integrada com a produção, pois uma equipe
ineficiente provocará tempos de paradas elevados, ocasionando uma proporcional perda de pro-
dução, no entanto, equipes eficientes conseguem disponibilizar os equipamentos em tempos me-
nores, consequentemente esta atividade deixa de ser onerosa para ser uma geradora de lucros.
TERMINOLOGIA
Para melhor entendimento das técnicas e conceitos que serão abordados é necessário con-
ceituar terminologias importantes que envolvem a manutenção.
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MANUTENÇÃO PREVENTIVA: Manutenção efetuada em intervalos pré determinados
conforme critérios prescritos e planejados, destinada a reduzir a probabilidade de falhas
ou a degradação do desempenho do equipamento através da prevenção. Dependendo da forma
com que esta preventiva é realizada, pode-se ainda caracterizá-la como Manutenção Preventiva
Sistemática (ou Programada) onde existem intervalos fixos programados (exemplos: tempo, quilo-
metragem, etc), para realizar manutenções a fim de diminuir as falhas que não podem ser detec-
tadas antecipadamente, ou então programada através de imposição do sistema de produção ou
de segurança. Outra forma de caracterização é a Manutenção Preventiva Condicional, onde não
existe uma programação definida para as intervenções, elas acontecerão quando forem necessá-
rias através de instrumentos e também da percepção visual de experiências anteriores com outros
equipamentos pode-se detectar o momento em que o equipamento necessita de manutenção
preventiva.
Com a evolução dos sistemas de monitoramento, as técnicas utilizadas nas manutenções
preventivas vêm sendo aprimoradas.
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MATENABILIDADE: É uma característica de projeto do equipamento ou sistema que ex-
pressa o grau de facilidade de manutenção dos mesmos, associando também as custos e tempos
mínimos das manutenções, desde que executadas por equipes que sigam procedimentos pré esta-
belecidos. Este parâmetro afeta a disponibilidade do equipamento.
Por falhas (avaria, defeito ou pane) se entende a perda total ou parcial de um componente,
ou ainda uma modificação nas propriedades do mesmo que reduz sensível, ou totalmente, as suas
condições de trabalho. Em alguns casos a noção de falha é claramente definida, em outros não,
nas lâmpada elétricas, por exemplo, percebe-se logo quando ela está defeituosa.
A Tabela 1.1 apresenta uma classificação de falhas segundo seus principais critérios.
A falha catastrófica (o curto circuito, por exemplo), acarreta a alteração completa da capa-
cidade de serviço de um componente que ocasionam um mau funcionamento nos sistemas a que
tais componentes pertencem. Este mau funcionamento pode ser permanente ou temporário.
Caso a falha de um elemento qualquer não seja ocasionada pela falha de outros elementos,
esta será do tipo independente.
Falhas graduais são aquelas oriundas da variação sucessiva dos parâmetros que determinam
a qualidade dos componentes, devido, principalmente, ao envelhecimento e ao desgaste.
Os defeitos repentinos são aqueles determinados por uma variação brusca dos parâmetros
que determinam a qualidade do componente. Aparecem com alteração do regime de trabalho,
das condições de funcionamento, erro de pessoal etc.
Complementando a noção de falha, duas definições são apresentadas:Tempo médio entre
falhas e Tempo médio para a falha. Por tempo médio entre falhas (MTBF: mean time between fai-
lure) entende-se o tempo médio de funcionamento de um dispositivo reparável entre duas falhas
consecutivas.Por tempo médio para a falha (MTTF:mean time to failure) entende o valor médio
dos tempos de funcionamento. O tempo médio entre falhas é igual ao tempo médio para a falha
mais o tempo de reparo.
7
Tabela 1.1 – Classificação e Tipos de Falha
No período compreendido entre t0 e t1, temos uma taxa de falhas decrescente, é a chama-
da região de mortalidade infantil, entre t1 e t2, temos a taxa constante, ou seja, os defeitos são
aleatórios, e a partir de t2, temos a taxa de falhas crescente, ou envelhecimento.
Se um equipamento tem taxa de falhas decrescente, qualquer substituição irá aumentar a
probabilidade de falha.
8
Figura 1.3 Substituição no Instante de Taxa de Falhas Decrescente
Agora, se a taxa de falhas for crescente, a substituição irá melhorar a confiabilidade do sis-
tema.
9
1.4 CONCLUSÃO
10
CAPÍTULO II
2. ORGANIZAÇÃO DE DADO
2.1 INTRODUÇÃO
A finalidade deste capítulo é apresentar de forma simples e objetiva, alguns tópicos de or-
ganização de dados, necessários para aqueles que desempenham funções de desenvolvimento de
projeto de falhas, engenharia e manutenção, etc.
A aplicação de métodos estatísticos, permite preparar gráficos que virão enfatizar o compor-
tamento das falhas dos equipamentos.
Com relação as tabelas e gráficos, estes devem apresentar um título e devem conter: local,
designação do fato e a época em que foi observado. A tabela não deve ser fechada lateralmente e,
tanto as tabelas quanto os gráficos, devem identificar, na parte inferior, a fonte dos dados, como
mostrado no exemplo da tabela 2.1.
11
TABELA 3.1-Número de Falhas em Equipamentos Elétricos – 1985/93
A aplicação de métodos estatísticos permite preparar gráficos que virão enfatizar o compor-
tamento das falhas dos equipamentos.
• Os gráficos bem projetados são mais eficazes para criar interesse e atrair a atenção das
pessoas;
• As relações visuais, conforme retratadas pelos gráficos, são mais claramente compreendi-
das e facilmente lembradas;
• O uso de gráficos poupa tempo, uma vez que o significado essencial de grandes massas
de dados estatísticos podem ser visualizados rapidamente;
• Fornecem um quadro abrangente do problema, o qual possibilita uma compreensão com-
pleta e equilibrada, do que poderia ser derivada de formas tabulares ou textual de apresen-
tação;
• Fornecem fatos e relações escondidas,que podem estimular, assim como, auxiliar o pensa-
mento e investigação analítica.
• Ábacos;
• De marcos ou planejamento (fluxogramas);
• De registro (elaborado por equipamentos especiais);
• De organização (organogramas);
• Estatístico.
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ÁBACOS
É um instrumento gráfico, no qual as escalas são dispostas de modo a representar uma (ou
mais) fórmula matemática.
DE MARCOS / PLANEJAMENTO
São gráficos elaborados afim de observar a movimentação, rotina, controles, ... etc. Servem
para comparar os fatos, tempo e previsões. Elaborado o plano de trabalho, sua execução vai sendo
anotada no gráfico periodicamente. Com este tipo de gráfico o progresso real é medido e medidas
alternativas podem ser indicadas.
DE REGISTRO
Este tipo de gráfico mostra condições passadas ou presentes, indicam tendências e fornecem
informações que podem ser a chave para ações corretivas. Normalmente são gráficos elaborados
equipamentos especiais.
DE ORGANIZAÇÃO
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
Dispõem de informações em termos de uma linha, barra, coluna ... etc. .. A maioria dos grá-
ficos estatístico estão dentro das seguintes categorias:
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FIGURA 2.1 Exemplo de Gráficos de barras e colunas, respectivamente
Tal tipo de gráfico representa exclusivamente séries temporais. Requer, entretanto, que tal
série apresente um número significativo de informações, ou melhor, para 5 ou menos informa-
ções, um outro gráfico deve ser construído.
Deve-se levar em conta que diferentes escalas criam diferentes impressões. Quando se esti-
ver registrando mais de um assunto no gráfico, as escalas verticais precisarão distinguir claramen-
te cada assunto.
Para determinar-se uma dimensão compatível do gráfico, considera-se a abscissa dividida
em um determinado número de partes iguais, para cada uma delas representar um intervalo por
exemplo 1 em 1 cm ( a largura é variável independente, seu comprimento acompanha as dimen-
sões do papel que será construído o gráfico).
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A atura é função dessa largura escolhida arbitrariamente. Aplicando a relação, julgada aqui
ideal, para a moldura do gráfico, tem-se:
A=altura=(largura x 4)/5 ou 7
Para o caso do gráfico da figura 2.2:
A=(11x 4)5=8,8 cm ( máx)
A=(11x 4)/7=6,3 cm ( min)
Logo para a largura de 11 cm, deve – se ter a altura do gráfico 6,3 e 8,8 cm. A passagem da
medida real para medição gráfica deverá ser feita através de escala apropriada.
15
Figura 2.4 Exemplos de gráfico tipo área ou volume.
GRÁFICO “Z”
O gráfico “z” de curva, de aplicação específica que pode ser utilizado para o acompanha-
mento de informações relativas a variação de valores observados num determinado período de
tempo. Na tabela 2.2, o gráfico foi construído para um intervalo de 12 meses.
Este gráfico tem uma aplicação interessante, pois fornece uma informação, ou seja: cresci-
mento, redução ou estabilização do número de falhas observadas em dois anos consecutivos.
O nome do gráfico “Z”, vem justamente da forma que o gráfico toma. Pode-se observar 3
formas características:
16
CAPÍTULO III
3. CONFIABILIDADE
3.1 INTRODUÇÃO
Embora existam desenvolvimentos de modelos ligados à natureza física das falhas no está-
gio atual as índices de confiabilidade devem ser amarrados a dados experimentais, Tais dados são
obtidos em ensaios de laboratório ou durante a operação dos componentes em estudo.
Ao parâmetros do modelo são obtidos dos dados assim computados, usando-se informa-
ções pertinentes à física de falhas, bom senso e testes estatísticos. Em resumo, os dados de falha
de um componente são geralmente obtidos de duas fontes:
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3.2 CONFIABILIDADE ESTRUTURAL
Deve ficar esclarecido que o tipo de associação dos componentes, para fins de confiabilidade,
resulta nas condições de trabalho impostas aos mesmos. Pode-se, assim, obter-se um diagrama de
confiabilidade diferente da associação real. Por exemplo, quando duas linhas de transmissão re-
dundantes, trabalham em paralelo, o diagrama de confiabilidade é análogo ao real. Caso as linhas
não sejam redundantes, a falha de um acarreta a falha da outra por sobrecarga e o diagrama de
confiabilidade consiste de dois componentes em série.
Os procedimentos para o cálculo da confiabilidade apresentado a seguir é conhecido como
“ métodos de rede”
Deste modo, os métodos de rede são mais adequados para calcular as probabilidades de
sucesso ( ou falhas) de sistemas reparáveis ( como os sistemas de potência), na condição de inde-
pendência entre componentes e as probabilidades sendo as de longo termo.
Eventos independentes são aqueles que não são relacionados de modos algum e podem ser
definidos como eventos em que a ocorrência ou não ocorrência de um evento não afeta a proba-
bilidade de ocorrência de outro evento.
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3.3.2 EVENTOS MUTUALMENTE EXCLUSIVOS
Eventos mutuamente exclusivos são aqueles que não podem ocorrer ao mesmo tempo, a
ocorrência de um evento proíbe a ocorrência do outro; como por exemplo uma lâmpada não pode
ser simultaneamente acesa e apagada.
E é representada pela área sombreada anterior. Generalizando, pode-se dizer que se existem
n eventos independentes e não mutuamente exclusivos, então a probabilidade destes n eventos
ocorrerem simultaneamente será dada por:
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Ou escrevendo de outro modo:
Diagrama de blocos é uma forma de representação gráfica que pode ser usada em qualquer
estagio do desenvolvimento do produto para representar logicamente a falha do sistema em fun-
ção das falhas de seus componentes.
A figura 3.3 é um exemplo de representação da conexão lógica entre as falhas de um circuito
da Figura 3.2 é ligado, todos os componentes são necessários para evitar o
Blakcout, e isto está representado pelo Diagrama de Blocos.
20
O circuito da Figura 3.4 é semelhante ao anterior, porém possui duas lâmpadas para a ilumi-
nação, ou seja, no caso de uma das lâmpadas falhar a outra evitará o blackout. Esta característica
do sistema está representada através de redundância no Diagrama de Blocos da Figura 3.5.
Sistemas em séries são aquele em que todos os componentes devem estar funcionando para
que o sistema execute a sua função. A figura 3.6 mostra a representação de conexão de compo-
nentes em serie através de Diagrama de Blocos.
Onde R1,R2, ...Rn, representam algumas formas as confiabilidades de cada um dos com-
ponentes. Nesta casa, se todas as falhas forem independentes, a confiabilidade do sistema será
representada por R, e igual a:
21
Onde R1, R2 ...Rn, representam confiabilidades de cada um dos componentes.
Neste caso, se todas as falhas forem independentes, a confiabilidade do sistema representa-
da por RS e igual a:
Se os componentes apresentam taxa de falhas constante λ1, λ2, e λn, as suas confiabilida-
des poderão ser calculadas pela expressão:
Neste caso pode-se demonstrar que a taxa de falhas do sistema será dada pela expressão:
São aqueles em que a falha de um determinado componente pode ser tolerada devido a
existência de um outro componente que pode exercer a mesma função. São normalmente deno-
minados de sistemas redundantes e classificados em dois grupos: redundância ativa e redundância
ativa parcial.
22
Onde R1, R2 , ...Rn, representam as confiabilidades de cada um dos componentes.
Neste caso, se todas as falhas forem independentes, a confiabilidade do sistema representa-
da por Rs é igual a:
REDUNDÂNCIA ATIVA PARCIAL: Em alguns sistemas com redundância ativa, em que n com-
ponentes estão em operação, a função do sistema esta assegurada se no mínimo m destes com-
ponentes estiverem em operação. Por exemplo, um avião que tem quatro motores e precisa de no
mínimo dois destes motores para voar.
A Figura 3.8 mostra a representação através do Diagrama de Blocos de um sistema paralelo
com redundância parcial.
23
3.4.3 SISTEMA PARALELO - STANDBY
É aquela em que um ou mais componentes, que não operam continuamente, são acionados
quando o componente que está em operação falha. A Figura 3.9, apresenta o Diagrama de Blocos
para um sistema composto de dois componentes , um ativo e o outro em standby.
Se λ1 = λ então,
A Figura 3.10 apresenta o Diagrama de Blocos para a situação genérica, em que existem n
componentes em standby.
24
Onde R1, R2 .. Rn, representam a confiabilidade de cada um dos componentes. Neste caso,
se todas as falhas forma independentes, a confiabilidade do sistema será representado por Rs e
igual a:
As expressões anteriores consideram a chave sendo perfeita ou seja como tendo uma confia-
bilidade igual a 100%. Esta premissa pode não ser verdadeira, neste caso seria necessário conside-
rar a confiabilidade da chave nos cálculos das confiabilidades.
O diagrama de Blocos que representa o circuito anterior depende do que será considerado
um estado falho para o sistema. A Figura 3.12 representa a condição em que o sistema é conside-
rado falho quando deixa de iluminar. A Figura 3.12 considera que o sistema falha quando perde a
capacidade de iluminação parcial, ou seja, quando pelo menos um lâmpada falha.
25
Figura 3.13 Diagrama de Blocos
No primeiro caso, observa-se uma redundância no sistema que é representada pela conexão
em paralelo entra as lâmpadas 1 e 2 . No caso seguinte, não existem redundâncias no sistema, pois
todos os componentes são necessários para se evitar a falha.
A partir de uma analise semelhante a anterior é possível modelar um sistema com qualquer
número de componentes e posteriormente, pela resolução das associações série e paralela, simpli-
ficá-lo ate um único bloco que representará a confiabilidade do sistema.
26
3.7 FINALIDADES DA AAF
A estrutura da árvore de falhas é apresentada na Figura 3.14. Nela pode-se observar que o
evento indesejado aparece no topo, ligado a eventos mais básicos por meio de símbolos de even-
tos e portas lógicas. A árvore finaliza nos seus eventos considerados como causas fundamentais
ou causas básicas.
27
3.9 ELEMENTOS DA ÁRVORE DE FALHAS
Os eventos representados por meio de símbolos e unidos mediante pontos de união, de-
terminados “portas lógicas”. A seguir serão detalhados os diferentes símbolos utilizados para
eventos e diferentes portas lógicas. Na Figura 3.15 são representados símbolos mais usados para
caracterizar os diferentes eventos, com seus respectivos significados.
28
3.10 SÍMBOLO DE PORTAS LÓGICAS
Na Figura 3.16 são apresentados os símbolos que caracterizam as diferentes portas lógicas,
junto com sua definição.
Vamos detalhar a elaboração se uma árvore de falhas por meio de um exemplo, para faci-
litar a compreensão. Para tal foi escolhido o caso de um motor de um automóvel e selecionado
como evento de topo: motor não dá partida
Frequentemente, um diagrama de Ishikawa (relação causa e efeitos) pode ser utilizado como
primeiro passo para elaborar a árvore. Embora este diagrama permita associar um efeito às suas
possíveis causas, ele não fornece a relação operacional entre as mesmas. A Figura 3.17 contém
uma parte do mencionado diagrama, focalizando apenas alguns aspectos do problema ou evento
do topo.
Na continuação, na Figura 3.18, é apresentada árvore de falhas correspondente apenas ao
ramo denominado “circuito elétrico” do evento do topo e desenvolvida te suas causas básicas,
contidas em círculos.
Observa-se que cada círculo ou causa básica “abre um caminho de falha” e que o bloqueio
dessa causa básica inviabiliza esse caminho de falha. O bloqueio de todas as causa básicas “fecha-
ra” todos os possíveis caminhos de falha.
29
Figura 3.17– Diagrama “causa e efeito” parcial
30
3.12 FLUXONOGRAMA
A Figura 3.19, mostra a seqüência de procedimentos para a análise pela Árvore de Falhas
Representada por um fluxograma:
31
3.13 COMENTÁRIOS
32
CAPÍTULO IV
4.1 MANTENABILIDADE
33
»» CONCEITO DE PROBABILIDADE:
Se uma mesma tarefa de manutenção for executada diversas vezes, o tempo necessário para
a conclusão desta tarefa terá um valor diferente a cada tentativa. Isto ocorre devido a influência
de alguns fatores, que podem basicamente ser divididos em três grupos:
Assim sendo, pode-se dizer que é impossível encontrar uma expressão determinística para
descrever este tempo de manutenção. A única possibilidade é estimar uma certa probabilidade
(entre 0 e 100%) de que a tarefa de manutenção estará concluída após um determinado período
de intervenção, ou que uma certa percentagem de execuções de uma mesma tarefa de manuten-
ção será concluída em um dado intervalo de tempo.
34
planejamentos, metas bem definidas, filosofia adequada de projeto, análise, avaliação e feed-back
que assegure a melhoria continua. Isto deve iniciar se na fase de concepção do projeto e continuar
por toda a vida do produto/sistema, assegurando que os produtos serão identificados, que as cau-
sas básicas serão determinadas e que as ações corretivas serão implementadas.a administração da
empresa de reconhecer o valor da mantenabilidade e comprometer recursos humanos e materiais
para que as metas possam ser alcançadas.
Sem esse comprometimento, dificilmente os objetivos serão atendidos.
O ciclo de vida se refere ao espectro total de atividades para um dado sistema ou produto,
começando com a identificação da necessidades do consumidor estendendo através do projeto e
desenvolvendo do sistema/produto, da produção e / ou construção, da operação, da manutenção
e suporte, até a fase de descarte ou de fim de vida útil.
As fazes do ciclo de vida, bem como sua duração, pode variar bastante dependendo da na-
tureza, complexidade e uso do sistema.
As necessidades dos clientes podem mudar, pode ocorrer a obsolescência, e o nível de em-
penho pode ser diferente dependendo do tipo de sistema . Entretanto o ciclo de vida para uma
grande maioria de sistemas, pode ser dividido em fases:
I. Projeto conceitual;
II. Projeto preliminar;
III. Detalhamento e desenvolvimento de projeto;
IV. Produção e construção;
V. Operação e apoio;
VI. Fim da vida útil.
35
Revisões de projetos devem assegurar que o projeto planejado provavelmente atenderá to-
dos os requisitos do modo mais econômico e efetivo, considerando todas as variáveis e limitações
e com especial atenção para a mantenabilidade. Uma analise crítica de projeto deve determinar se
o projeto esta pronto para a produção antes da liberação de desenhos para a fabricação.
Nesta fase, o projeto pode incluir o desenvolvimento de protótipos e de um plano adequa-
do de testes, que atenda ao consumidor e ao cliente, para demonstrar a conformidade com os
requisitos.
Na fase de Operação e Apoio, o produto/sistema está entregue e instalado no cliente e está
completamente operacional.
A coleta de dados e “feed-back” com relação as falhas, as atividades de manutenção e os
serviços de apoio e assistência são muito importantes nesta fase. Para tanto, um sistema de coleta
de dados deve estar funcionando e as informações coletadas devem estar sendo analisadas e uti-
lizadas como elementos para ação corretiva e melhoria continua da confiabilidade e mantenabi-
lidade do sistema. Para que isso ocorra com sucesso, é necessário que essas informações estejam
disponíveis não só para o usuário do sistema, como também para o fabricante e seus fornecedo-
res, dentro de um acordo comum.
A mantenabilidade deve ser implementada em todas as fases do ciclo de vida. Entretanto,
e importante assegurar que o nível de esforço associado com a implementação das atividades
relacionadas com a mantenabilidade esteja adequado, nem muito e nem pouco. É necessário um
equilíbrio na integração dos requisitos de mantenabilidade com os requisitos do projeto básico
funcional ( elétricos , mecânicos, estruturais), da confiabilidade dos fatores humanos na fabrica-
ção da qualidade, etc.
Normalmente quando são analisados os aspectos de custo, somente os custo de curto prazo
são considerados, ou seja apenas aqueles associados ao projeto, desenvolvimento e manufatura.
Isto por que existe uma base histórica para a previsão destes custos. Entretanto os custos de lon-
go prazo associados com a operação e suporte ao equipamento frequentemente não são visíveis.
A experiência tem mostrado que estes custos frequentemente constituem um grande percentual
do custo global do ciclo de vida de um sistema, podendo atingir até 75%, como no exemplo da
Figura 4.2, que apresenta a distribuição do custo no ciclo de vida para equipamentos e maquinas
de produção.
Figura 4.2 Distribuição do Custo no ciclo de vida para equipamentos e máquinas de produção.
36
No passado a visão predominante era a de curto prazo, quando comparada com o enfoque
integrado do ciclo de vida para projeto, desenvolvimento e avaliação. A ênfase das atividades de
projeto e fabricação estavam centradas nas características técnicas de desempenho do sistema,
sendo que pouca atenção era dada para outras características de projeto, tais como: Confiabilida-
de, mantenabilidade, suportabilidade, fatores humanos e aspectos ambientais. Em especial a pou-
ca atenção dada na fase de projeto à confiabilidade e mantenabilidade resulta em custos maiores
de manutenção e apoio. Além destes custos maiores, os requisitos adicionais de manutenção e
apoio resultam em um impacto negativo na efetividade do sistema. O objetivo atual é assegurar
um equilíbrio entre estes elementos como mostrado na Figura 4.3
37
Embora a ênfase em mantenabilidade seja para o projeto de novos equipamentos e siste-
mas, também é necessário avaliar sistemas e produtos já em serviço com os seguintes objetivos:
»» 2. FACILIDADE DE ACESSO:
A mantenabilidade de um sistema com alta taxa de falhas pode ser aumentada pela grande
facilidade de acesso aos componentes falhos, ex.:lâmpadas e retroprojetor.
»» 3. INTERCAMBIABILIDADE:
Grande intercambiabilidade física e funcional podem facilitar as atividades de remoção e
instalação de componentes, reduzir os tempos de interrupção e criar um impacto positivo sobre
peças de reposição e estoques.
»» 4. REDUNDÂNCIA :
Componentes redundantes são projetados para entrar em operação quando um dado com-
ponente principal falha, de modo que o sistema pode continuar em operação enquanto o com-
38
ponente falho é reparado. Embora isto possa impactar positivamente o tempo de interrupção de
operação do sistema, a carga de manutenção pode até ser aumentada pela existência de mais
componentes (redundâncias).
»» 5.CONSIDERAÇÕES ERGONÔMICAS:
Considerações ergonômicas podem contribuir para uma maior mantenabilidade do sistema.
Estas considerações podem incluir aspectos como: seleção e localização adequada de indicadores,
facilidade de leitura de avisos e instruções, tamanho e localização de acessos, tamanho e peso de
componentes, entre outros.
Determinar os níveis significa definir quais funções e tarefas de manutenção serão executa-
das, em quais locais e por qual equipe. As tarefas de manutenção que podem ser:
»»
»» (1 )MANUTENÇÃO PRIMÁRIA/DECAMPO:
- Nos locais onde os equipamentos e sistemas estão operando;
-Muitas vezes pelo pessoal da própria operação;
-Verificação, lubrificação, ajustes, limpeza, remoção e instalação de conjuntos;
-Pessoal pouco especializado.
»» (3 )MANUTENÇÃO DE OFICINA/FABRICANTE:
-Grandes e/ou especializados serviços de reparo, substituição, recondicionamento, calibra-
ção;
-Instalações e equipamentos mais sofisticados;
-Pessoal altamente qualificado em áreas especificas.
Como parte de concepção inicial da manutenção, os critérios de projetos deve ser estabele-
cidos para os elementos de apoio logístico, que incluem:
39
De uma perspectiva de mantenabilidade, alguns requisitos devem ser selecionados para as-
segurar um bom projeto para suportabilidade, como por exemplo: projeto para uma máxima
padronização ( reduzir tamanho do estoque), Projeto para compatibilizar o equipamento e os
elementos de teste externos, projeto para um mínimo de mão-de-obra especializada, projeto para
fácil embalagem, transporte e manuseio.
40
Todos os estados, todas probabilidades de transição de estado e probabilidade de perma-
necer no estado existente (=1- probabilidades de transição) são mostrados no diagrama de tran-
sição. Este e um exemplo de uma cadeia de Markov discreta, pois se pode usá-la para descrever a
situação de incremento em incremento de tempo. A Figura 4.5 ilustra esses incrementos.
EXEMPLO:
Qual e a probabilidade de estar após 4 intervalos de tempo, assumindo que o sistema estava
disponível inicialmente?
O problema pode ser resolvido usando-se o diagrama da arvore da Figura 4.5.
41
A disponibilidade é traçada versus o tempo na figura 4.6. Note-se como a disponibilidade
tende para um valor constante após um certo tempo. Esta é uma conclusão necessária em função
de se assumir taxas de falhas e de reparos constantes e da independência dos eventos
Enquanto o estado transiente dependa do estado inicial ( disponível ou falho), o estado per-
manente é independente do estado inicial. Entretanto, a velocidade em que o regime permanente
é atingido depende das condições iniciais e das probabilidades de transição.
42
CAPÍTULO V
5. ANÁLISE ECONÔMICA
5.1 INTRODUÇÃO
Os fatores de produção considerados em economia (trabalho, terra , capacidade adminis-
trativa, técnica e capital), são remunerados cada um de uma forma. Ao trabalho o salário, à terra
o aluguel, à capacidade administrativa o lucro, à técnica o royalt e, finalmente, ao capital cabem
os juros. Os juros também podem ser considerados como sendo o preço da moeda ou a liquidez.
Os juros são, portanto, o custo do capital ou o custo do dinheiro, sendo estas expressões frequen-
temente utilizadas como sinônimo de juros. Mais especificamente, os juros são o pagamento pela
oportunidade de poder dispor de um capital durante determinado tempo.
Na sociedade atual, quase todas as pessoas estão envolvidas em transação de juros. As
compras a crédito, os cheques especiais, as compras de casas próprias são alguns exemplos deste
envolvimento. Na administração de empresas a ocorrência de juros é ainda mais intensa.
Alguns exemplos são: descontos de duplicatas, compras a prazo, vendas a prazo e obtenção
de empréstimos.
Podemos afirmar, sem medo de errar, que todas as transações que envolvem dinheiro, ao
mais genericamente capital, devem ser analisadas considerando-se os juros envolvidos uma com-
pra a vista também e analisada considerando-se os juros. Quando situações econômicas são inves-
tigadas as quantias de dinheiro envolvidas são sempre relacionadas com um fator indispensável
e incontrolável, o tempo dessa forma todas as quantias de dinheiro são referidas a uma data e
somente poderão ser transferidas para outra data considerando o juros envolvidos nesta transfe-
rência. Será pois, proibido somar ou subtrair quantias de dinheiro que não se referirem a mesma
data.
43
5.3 COMPETIVIDADE E SOBREVIVÊNCIA
5.4 PRODUTIVIDADE
44
5.6 CONCEITO-CUSTO
• CUSTO - É consumo de bens e serviços com a finalidade de obter outros bens de serviços,com a
finalidade de obter outros bens e serviços
• INVESTIMENTO - É todo o gasto em bens que serão imobilizados com vistas a um beneficio
futuro
»» CUSTOS FIXOS
São os custos que independem da quantidade ou do volume de bens ou serviços produzi-
dos.
Ex:Aluguéis, depreciações, juros, seguros, etc.
Em relação às unidades produzidas, os custos se tornam variáveis, isto é, quanto maior a
produção menor será o custo fixo por unidade produzida.
»» CUSTOS VARIÁVEIS
São custos que variam de acordo com a quantidade ou volume de bens ou serviços produzi-
dos. Portanto, quanto maior a produção maiores serão os custos.
Em relação às unidades produzidas os custos variáveis se tornam fixos, isto é, eles são sem-
pre iguais para cada unidade produzida, independentemente da quantidade.
»» CUSTOS DIRETOS
São custos que podem ser atribuídos especificamente ou diretamente a um bem ou serviço.
Estes custos identificam plenamente com o bem ou serviço e podem ser calculados individualmen-
te para cada unidade do bem ou do parâmetro de mensuração de serviço.
Ex: Em uma padaria o custo da farinha é custo direto.
»» CUSTOS INDIRETOS
São os custos que não podem ser atribuídos especificamente e um bem ou serviço. São cus-
tos que incidem sobre toda a produção e devem ser rateados.
Ex: Consumo de energia e despesas administrativas e financeiras.
»» CUSTO UNITÁRIO
É o custo de cada unidade do bem ou do parâmetro de mensuração do serviço produzido.
»» CUSTO PADRÃO
É um custo pré determinado, com base em certas condições de eficiência. É um custo que
pode ser fixado como meta para o próximo período, para um determinado produto ou serviço,
onde são excluídas as ineficiências que podem ser sanadas no período. É um valor considerado
difícil, mas não impossível de ser alcançado.
»» CUSTO DE OPORTUNIDADE
É a diferença entre o retorno de um determinado investimento e o retorno de um outro
investimento ou aplicação. Portanto, este custo depende das oportunidades existentes. Ex: se um
banco estiver pagando 20% de juros ao ano, o custo de oportunidade de se deixar uma determi-
45
nada quantia de dinheiro em casa,sem aplicar, é de 20% ao ano. No entanto, se existir a possibili-
dade de se investir este dinheiro de forma que ele renda 50% ao ano, o custo de oportunidade de
aplicá-lo no banco é de 30% ao ano.
Obs: Sendo o objetivo do investimento ganhar o máximo de retorno, o custo de oportuni-
dade é considerado um custo real, ou seja, uns “deixam de ganhar” do mesmo modo que uns “
tem que pagar”.
46
5.9 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
47
Mas sinteticamente o preço de venda pode ser estruturado conjugando-se os seguintes fa-
tores:
Como cada produto tem por base de formação de seu preço o custo de fabricação, estes
terão que ser abalizados em termos de influencia perante o volume da atividade (fixos ou variá-
veis), bem como diferenciado os gatos que acorrem pela gestão global da empresa, classificados
como despesas, vinculadas a um determinado período ( mês, ano, etc.). Uma vez identificados
os dados de custos e despesas, relacionam-se unitariamente cada produto, cabendo a empresa a
identificação do lucro, na forma de um determinado percentual proporcional ao preço que se vai
determinar, ou como um retorno sobre os investimentos realizados na formação da produto ou
na aplicação do capital na atividade.
48
5.11 ANÁLISE DO PONTO DE EQUILIBRIO
Em muitas empresas verifica-se que uma série de alterações se processam na razão direta das
variações de produção. Quando a produção aumenta 5%, os custos variáveis também se elevam
5%, se a produção aumenta 10%, idem para os custos variáveis e assim por diante.
Por outro lado, todas as empresas possuem uma série de gastos que independem do volume
fabril (até atingir a sua capacidade fabril), ou seja, são permanentes e fixos por período.
49
Os custos fixos, ou seja , aqueles que não se alteram em relação ás variações dos níveis de
produção, são demonstrados como uma linha horizontal em relação aos valores monetários e a
produção.
Entretanto, existem determinadas situações em que não se pode analisar com certa rigidez
os conceitos de custos fixos e custos variáveis.
5.12.1Método da Tentativa
Para elaborarmos o cálculo por tentativa , necessitamos de duas informações básicas; o cus-
to variável por unidade e o valor total dos custos fixos, além do preço de venda unitário.
Ex: Identificar o ponto de equilíbrio de uma empresa que apurou os seguintes dados:
Solução:
50
Figura 5.5 Gráfico do Ponto de Equilíbrio
Logo;
5.13.1Custo do Ciclo de Vida dos Equipamentos (CCV) ou Life Cycle Cost (LCC)
Em grande parte das empresas, constata-se que a compra é feita considerando-se apenas o
custo inicial dos equipamentos, deixando-se de considerar os demais custos futuros que incorre-
rão durante a vida útil dos equipamentos.
51
Observa-se que em muitas situações o custo da aquisição dos equipamentos pode ser pe-
queno se comparado com os outros de manutenção e operação durante a vida útil ou ciclo total
de vida do equipamento.
52
Figura 5.6 Fluxo de Reposição
Vida Econômica é o termo necessário para se atingir o nível mínimo do custo total (capital,
operação e manutenção) do equipamento.
5.16 CONSTATAÇÕES
53
ca. Esta situação é típica para ativos de vida curta e de baixa evolução tecnológica.
CASOS:
• Substitui por um desafiante similar. Portanto, nenhum equipamento deveria ser utilizado além
de sua vida econômica.
2° Caso: O defensor ainda não atingiu sal vida econômica, neste caso, a substituição
por um desafiante similar esta descartada.
• A substituição deve ser feita na época economicamente mais apropriada, a ser determinada.
defensor
54
Neste caso, a obsolescência no lugar da deterioração, é a característica intrínseca do
equipamento.O fator condicionante da obsolescência é o acelerado progresso tecnológico, que é
a característica dos novos equipamentos lançados no mercado período a período.
Quando são cobrados juros simples, apenas o principal rende juros, isto e, os juros são dire-
tamente proporcionais ao capital emprestado. Os juros (J) VALEM:
Onde :
P= principal ou capital na data de hoje
i= taxa de juros
n= número de períodos
F= valor futuro
Neste caso, apos cada período de capitalização, os juros são incorporados ao principal e
passam a render juros também. Um exemplo; supor $ 100,00 emprestados por três meses a uma
taxa de juros de 5% ao mês.
55
Depois de cada mês (período de capitação do exemplo), os juros são somados à divida
anterior,e passam a render juros no mês seguinte. Tudo se passa como se a cada mês fosse reno-
vado o empréstimo, mas o valor do principal mais juro relativo ao mês anterior.
Atualmente, os juros compostos são os mais-utilizados.
A representação do fluxo de caixa de um projeto consiste e uma escala horizontal onde são
marcados os períodos de tempo e na qual são representadas com setas para cima as entradas e
com setas para baixo as saídas do caixa. A unidade de tempo ( mês, semestre, ano), deve coincidir
com o período de capitalização dos juros considerados.
O diagrama da figura 5.7, representa um investimento de $ 3.000,00 agora, que rende $
2.000,00. no final do terceiro período , mais $ 2.000,00 no final do quinto período. Quantia de
dinheiro da data de hoje são representadas por P (valor presente), e quantias isoladas no futuro
são chamadas de F ( valor futuro). Temos então, no exemplo considerado, P = $ 3.000,00 e duas
quantias de F = $ 2.000,00 uma no período n = 3, e outra no período n =5.
As transformações de fluxos de caixa são bastante facilitadas pelo emprego do conceito
de serie uniforme. A. Ela e definida como sendo uma serie uniforme de pagamentos (ou rece-
56
bimentos) que inicia no período 1 e termina no período n. Ela corresponde às mensalidades ou
anuidades.
57
5.19.2 Relação entre F e A
Objetivo: Obter um valor presente equivalente a uma serie uniforme e vice e versa. Isto per-
mitirá resolver problemas de determinação de prestações mensais, preços a vista ou a prazo.
Seu fluxo de caixa é representado na figura 5.8 a seguir;
58
5.20 CONCLUSÃO
Os aspectos técnicos são determinantes em muitos casos, principalmente nos casos de ob-
solescência tecnológica. No em tanto, na maioria das vezes, as melhores decisões só podem ser
alcançadas se os aspectos econômicos e financeiros forem considerados. As análises técnica e
econômico financeira embora indispensáveis, muitas vezes não são suficientes e devem ser com-
plementadas pela analise de fatos imponderáveis, onde a experiência dos engenheiros, adminis-
tradores, e economistas e de inestimável importância. Este enfoque torna-se mais relevante nas
situações de risco elevado.
59
CAPITULO VI
6. QUALIDADE
6.1 INTRODUÇÃO
Neste fim de século muitas viradas, uma coisa fica clara: na política, nos negócios e na con-
vivência entre as pessoas, não há mais lugar para truques, meias verdades e improvisações. O bra-
sileiro recupera princípios esquecidos, exige honestidade, participa mais de perto dos problemas
que afetam o pais. O cidadão e mais vigilante. E o consumidor exige qualidade e faz valer seus
direitos.
Nada, porem, impulsiona tanto a busca pela qualidade, no pais, quanto a abertura que se
faz as importações. Japão, os Tigres, o primeiro mundo são hoje vizinhos de prateleira da empresa
nacional, nas lojas e nos supermercados.
O Brasil despertou mais tarde para a qualidade. A saída agora e disparar na pista deixada
pelos paises de economia avançada e encurtar a longa distancia por eles já percorrida.
Essa defasagem ocorre nos vários setores (industrias, comercio e serviços), mas na área in-
dustrial fica mais fácil demonstrá-la.
Os números são impressionantes quando comparamos o desempenho da industria brasileira
com media da industria mundial ( Estados Unido, Europa) e do Japão em termos de qualidade e
produtividade. São desperdícios de tempo, de material e de força de trabalho que custam muito
caro para os brasileiros.
No Brasil, o índice de rejeição de peças defeituosas na fabricação e entre 23 mil a 28 mil
peças em cada milhão produzidas. A media mundial não passa de 200 e a do Japão e de apenas
10 peças rejeitadas por milhão.
Durante a garantia do produto, os gastos que a industria brasileira tem com assistência
técnica representam 2,7% do valor bruto das vendas, em quanto a média mundial é 0,15% e a
industria Japonesa gasta menos de 0,05% do valor bruto das vendas.
A indústria brasileira investe em treinamento menos de 1% das horas trabalhadas durante
o ano, por empregado, a média é de 6%, enquanto na industria japonesa os empregados passam,
em média, 10% do tempo de trabalho em treinamento.
Entre a chagada dos pedidos, na fabrica, e a efetiva entrega dos produtos, a indústria bra-
sileira gasta, em média, 35 dias, a média mundial é de três dias, no Japão, apenas dois dias são
gastos entre o pedido e a entrega dos produtos.
No Brasil, 0,1% dos operários das fábricas apresentam sugestões de melhoria aos produtos e
processos organizacionais, a média mundial é de 60% e na indústria japonesa 95% dos operários
contribuem com sugestões.
Quem entendeu os sinais do tempo está fazendo bons negócios, qualidade gera fidelidade,
expansão de clientela, garante mercado e proporciona maiores lucros. Qualidade é para quem
quer competir.
Mas nem todos tem acesso, especialmente as pequenas empresas, às informações necessá-
rias, ao conhecimento dos métodos e das ferramentas de qualidade total.
Seja qual for o ramo do negócio, o empresário não pode estar sozinho nessa batalha. Quali-
dade total exige a participação de todos, empregados e colaboradores sem exceção. Uma pesquisa
realizada no Japão revela que dos problemas realizados pelo pessoal de base de uma determina-
da empresa: 4% eram conhecidos pela alta administração; 9% pelos gerentes; 74% pelas chefias
60
diatas e é claro 100% conhecidos pelo pessoal de base. Isso quer dizer que a qualidade necessita
principalmente do pessoal de “chão de fabrica”.
Qualidade total é uma postura gerencial. Esta ligada intimamente ao comportamento huma-
no. Assim, a base de Qualidade Total depende de três fatores importantes: querer, saber e poder.
É mister a introdução de uma nova cultura na empresa, o que só é possível coma observância
dos dez mandamentos de Qualidade Total. Novas atitudes, valores e objetivos- os mais importan-
tes – estão presentes nestes dez princípios. Eles devem ser adotados não pela simples imposição
(o que não funciona) mas pelo convencimento, convicção e aceitação de todos.
61
e cobranças dos dirigentes.
Além disso, planejamento estratégico e fundamental. A definição de propósitos através de
processo de planejamento participativo, integrado e baseado em dados corretos e abrangentes,
determina comprometimento, confiança, alinhamento e convergências de ações dentro da em-
presa.
62
de negócios. Alem disso, não se pode ignorara a crescente organização da sociedade civil, que vem
conquistando novas leis e regulamentos para a garantia dos produto e serviços.
Não há mais espaço para acomodação, passividade, submissa, individualismo ou paternis-
mo. O sucesso empresarial está comprometido com a implantação de uma cultura de mudança,
de continuo aperfeiçoamento. É o que acontece quando a empresa oferece mais do que lhe é
cobrado, supera as expectativas e ganha a admiração dos clientes.
São estes os caminhos para a excelência. Mas e bom lembrar que mais e fácil melhorar o
que pode ser medido. Deve- se criar um conjunto de indicadores que retrate a situação existente
para depois compará-la com outras situações onde as melhorias e inovações introduzidas possam
ser avaliadas.
7° Mandamento - Delegação
O melhor controle é aquele que resulta da responsabilidade atribuída a cada um. Só com os
três atributos divinos - onipresença, onisciência e onipotência – seria fácil ao empresário desem-
penhar a mais importante missão dentro da organização: Relacionar-se diretamente com todos
os clientes, em todas as situações, a saída e delegar competência. Mas é necessário saber delegar:
transferir poder e responsabilidade a pessoas que tenham condições técnicas e emocionais para
bem assumir o que lhes foi delegado. É preciso contar ainda com ágil sistema de comunicação,
capaz de proporcionar respostas rápidas. Assim é possível vencer medos, barreiras e preconceitos
associados à divisão de poder e responsabilidade.
Delegar significa colocar o poder de decisão o mas próximo da ação. O que quase sempre e
63
feito baseado em procedimentos escritos. O regulamento não pode ser embaraço à solução das
situações imprevistas, o bom senso deve prevalecer. A presteza com que o cliente é atendido de-
termina a aproximação ou rejeição à empresa.
Todos na empresa devem ter clara noção do que é estabelecido com “o certo”. Esta noção
deve nascer de um acordo entre empresa e clientes, com a conseqüente formalização dos proces-
sos correspondentes dentro do principio da garantia da qualidade.. desvios podem e devem ser
medidos para localizar a causa principal do problema e planejar ações corretivas. O custo de pre-
venir erros é sempre menor que o de corrigi-los. O erro e mais oneroso quanto mais cedo aparece
no processo. Um erro na concepção do projeto pode colocar a perder todo o empreendimento.
Empresa que pratica a Qualidade Total mantém e amplia seus clientes, enfrenta a concorrên-
cia e garante bons negócios. É um esforço amplamente compensador, por muitas razões:
»» Redução de Custos
Qualidade Total reduz custos porque racionaliza processos, diminui o desperdício, elimina o
64
retrabalho e acaba com a burocracia e os controles desnecessários.
»» Direcionamento Certo
O compromisso com a qualidade estreita a laços da empresa com sua clientela, em per-
manente e sistemática troca de informações o que conduz a aperfeiçoamentos e inovações de
sucesso garantido.
»» Novas Oportunidades
A pratica da Qualidade Total amplia a percepção do empresário para novos negócios ,
novas oportunidades. Isso é resultado do permanente enfoque no cliente e em todas as suas ne-
cessidades e aspirações.
»» Clima de Participação
Os empregados tornam-se comprometido com o futuro da empresa. Clima positivo e pro-
dutivo é o prêmio da organização que delega competências, pratica gerencia participativa, treina,
incentiva e valoriza o emprego.
»» Novos mercado
Qualidade Total qualifica a empresa para novos mercados. É o caso das oportunidades suge-
ridas com o processo de terceirização, que ganha força no Brasil. Empresa de maior porte trans-
ferem a outras, de menor porte, etapas de seu processo de produção e / ou serviços e com isso se
tornam mais ágeis e competitivas. Oportunidade só para quem pratica a qualidade.
»» Retorno Compensador
Ampliação da lucratividade da empresa, sem que isso signifique necessariamente preços
mais elevados e maiores encargos para a sociedade. O que é muito bom para a coletividade e óti-
mo para o empresário de visão.
Desperdícios estão incorporados ao dia - a – dia, a ponto de não mais sensibilizar. A situação
é realmente alarmante. A construção civil bate recordes de desperdícios, com perda aproximada-
mente de um terço de material utilizado. Na agricultura, as perdas começam na colheita, agravam-
se no transporte e na armazenagem. Na industria, no comercio, onde quer que seja, joga-se fora
capital, trabalho e recursos naturais.
Tudo indica porem que essa “cultura” devastadora tem seus dias contados. Cabe ao empre-
sário antecipar esse processo: desperdício é prejuízo real para as empresas e moral para os empre-
gados, mesmo que de tudo não tenham plena consciência.
Você terá ótimas surpresas após aplicar algumas regras simples para eliminar os desperdí-
cios: redução de custos, maior produtividade, entre outras vantagens. Contra os desperdícios, só
não economize vontade de mudar.
65
além do estritamente necessário ( matéria – prima, materiais, tempo ,dinheiro, energia, etc.) É um
dispêndio extra acrescentado aos custos normais dos produtos e serviços, sem trazer qualquer tipo
de melhoria ao cliente.
1. Estoque desnecessário:
- Cresce o investimento em estoques, imobiliza capital antes do tempo, aumenta as despesas
financeiras;
6.5 5S X DESPEDICIO
É possível eliminar o desperdício ( tudo que gera custo extra) em cinco fazes, com base no
método “5S”, sugerido no Japão e a base no fim da década de 60. Foi um dos fatores para a recu-
peração de empresas japonesas e a base para e implantação dos métodos da Qualidade Total
66
naquele país.
Conheça agora, em detalhes, cada uma dessas fases desse programa que traz excelentes
resultados e representa um passo importante para a Qualidade Total para sua empresa.
Vantagem do descarte::
Como Praticar
Escolha seu local de trabalho para uma experiência de descarte. Faça uma serie de fotogra-
fias (ou filmagem ) do ambiente para, no final da tarefa, comparar os resultados obtidos. Defina
quem faz o que, onde, quando e como. Dê atenção a tudo que estiver dentro do ambiente de
trabalho (maquinas, ferramentas, estoques, móveis, papeis) e defina o que é necessário através de
instruções claras, para que todos possam separar o útil do inútil.
Quantifique e avalie o que esta sendo descartado, respondendo:
Após colocar em um local determinado aquilo que deve ser descartado, convide as pessoas
de outros setores , para que escolham entre os itens disponíveis o que de fato lhes interessar. Que
tal atender para a pratica do descarte a todos os setores da organização?
2ª fase –SEITON (Arrumação) Um lugar para cada coisa. Cada Coisa em seu lugar.
Cada coisa tem seu único e exclusivo lugar, após o uso, deve estar em seu lugar. Tudo deve
estar sempre disponível e próximo do local de uso. Ter o que é necessário, na quantidade certa, na
qualidade certa, na hora certa e lugar certos traz vantagens:
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• Menor tempo de busca do que é preciso para operar;
• Menor necessidade de controle dos estoques e produção;
• Facilita transporte interno, controle de produção e a execução do trabalho no prazo;
• Evita a compra de materiais e componentes desnecessários e os danos a materiais ou pro-
dutos armazenados;
• Aumenta e controle do capital;
• Aumenta a produtividade das pessoas e maquinas;
• Maior racionalização do trabalho, menor cansaço físico e mental, melhor ambiente.
Como Praticar
Analise a situação atual – analise como as coisas estão colocadas, onde e por quê?
Arrumação é um estudo de eficiência e esta depende da velocidade necessária para pegar e
colocar as coisas em seus devidos lugares.
Defina um lugar para cada coisa – Para definir critérios à colocação das coisas nos lugares,
algumas perguntas devem ser respondidas:
Decida como guardar as coisas – Faça uma analise do estoque, conhecendo as características
de cada item. Lembre-se:
• Todas as coisas devem ter um nome e os nomes devem ser conhecidos de todos;
• Todas as coisas devem ter espaço definido de estocagem e a indicação exata do local de
estocagem.
• Garante que todos sigam as regras;
• Defina e divulgue procedimentos e normas.
Cada pessoa deve saber a importância de estar em um ambiente limpo. Cada pessoa na em-
presa deve, antes e depois de qualquer trabalho realizado, retirar o lixo resultante e dar-lhe o fim
que foi previamente acordado. Um ambiente limpo lembra qualidade e segurança.
Os principais pontos/ áreas que se deve destacar com a limpeza são: processos relativos ao
produto ou serviço, postos de trabalho, setores, estoques em geral, sucatas, depósitos arquivos,
lixo, áreas externas, fachadas, jardins, atendimento.
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Como Praticar
Levante sugestões para a melhoria e limpeza do local de trabalho. Marque dia da limpeza,
que deve ser preparado como se fosse uma festa (com balões, faixas, lanche festivos etc.). no dia
da limpeza, todos devem fazer a limpeza básica em conjunto, inclusive você, varrendo, tirando
lixo, teias de aranha, jogando papeis fora, fazendo pequenos concertos, etc.
Higiene e manutenção de limpeza, da ordem. Quem exige e faz qualidade cuida muito da
aparência. Em um ambiente limpo, a segurança é maior. Quem não cuida bem de si mesmo não
pode fazer ou vender produtos ou serviços de qualidade.
Ter a empresa limpa e asseada requer gastos com sistema e materiais de limpeza.
Requer manutenção da ordem, da limpeza e da disciplina. As vantagens são muitas:
• Arquivos que ajudem as pessoas a evitar erros na operação, em seus locais de trabalho;
• Avisos de perigo e outras advertências;
• Indicações de locais onde coisas devem ser colocadas;
• Designações e / ou informações sobre equipamentos e maquinas;
• Lembretes de advertências e / ou lembretes operacionais;
• Avisos de manutenção preventiva;
• Instruções necessárias ao trabalho.
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• Devem estar colocados em locais pertinentes;
• Devem ser claros, objetivos, e de rápido entendimento;
• Devem contribuir para a criação de um local de trabalho motivador e arrumado.
Padrão Internacional
A melhor prova de que uma empresa fornece produtos e serviços de qualidade é o atendi-
mento às normas internacionais ISSO Serie 9000. a chamada Certificação de Sistema da Qualidade
é o processo pelo qual um organismo credenciado de certificação realiza uma auditoria em uma
empresa fornecedora de bens e / ou serviços para verificar se o sistema de qualidade implementa-
do esta de acordo com uma das normas da série ISSO 9000.
Essas normas estabelecem os requisitos mínimos de garantia de qualidade que permite a
avaliação de empresas. Têm sua aplicação abrangente e multidisciplinar às seguintes categorias
genéricas de produto: hardware, software, materiais em processo e serviços.
A certificação de Sistemas de Qualidade é o reconhecimento de que a empresa possui um
sistema de qualidade. É um fator de markting e comprometimento com a qualidade é também
um processo para o melhoramento das operações da empresa.
Alem disso, permite ACESSO A NOVOS MERCADOS. Ou seja: fica mais fácil atender as exi-
gências de importadores no comercio internacional. A certificação também facilita o cumprimento
70
de exigências contratuais dos setor publico.
ISO 9000
Normas de gestão e qualidade, diretrizes de seleção e uso.
ISO 9001
Sistemas de qualidade. Modelo para a garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento,
produção, instalação e assistência técnica. Especifica requisitos de sistemas da qualidade para
uso, onde um contrato entre duas partes exige a demonstração da capacidade do fornecedor para
projetar e fornecer produtos.
ISO 9002
Sistemas de qualidade. Modelos para garantia da qualidade em produção e instalação. Esta
norma especifica os requisitos de sistemas da qualidade para uso, quando o contrato entre duas
partes exige a demonstração da capacidade do fornecedor em controlar os processos que deter-
minam a aceitabilidade do produto fornecido.
ISO 9003
Sistema de qualidade. Modelo para garantia de qualidade em inspeção e ensaios finais, igual
À 9002, só que especificamente quanto á capacidade do fornecedor em detectar e controlar a dis-
posição de qualquer produto não – conforme, durante as etapas de inspeção e ensaios finais.
ISO 9004
Gestão de qualidade e elementos de sistemas de qualidade para que possam ser desenvol-
vidos e implementados Diretrizes. Descreve conjunto básico de elementos, básicos sistemas de
gestão de qualidade para que possam ser desenvolvidos e implementados.
ISO 9004-2
Gestão de qualidade e elementos de sistema de qualidade. Diretrizes para serviços. Baseia
– se no ISO 9004, com enfoque na responsabilidade gerencial em prevenir falhas e também e,
promover a satisfação do cliente, considerando os objetivos da organização.
Há um paradoxo em algo de ser feito no mínimo tempo, como deseja a produção e, ainda
assim,. Ter a melhor qualidade possível. Contudo estabelecidas as premissas acima, este objetivo
passa a ser perfeitamente possível.
Máxima velocidade, em mínimo tempo de atividade não significa pressa, esta sim, é inimiga
da perfeição, e portanto da boa qualidade. Quando pois se estabelece uma filosofia preventiva,
torna- se os serviços não só mais ágeis e mais fáceis, com mais perfeitos. Está pois implicitamente,
construindo um programa de qualidade voltada a manutenção. Dessa forma extrapola-se o cará-
ter meramente quantitativo da manutenção , antes medido exclusivamente pelo fator tempo e se
consegue agregar um resultado qualitativo.
71
Quando e somente quando o serviço for executado em tempo mínimo com qualidade má-
xima, pode- se dizer que a manutenção atingiu seu ponto ótimo. Mas finalmente o mais curioso
é que, ao, se tomar providencias para maximizar a qualidade por via de pesquisa de causas, con-
tratação, treinamento, procedimento, produtivo,etc. Ocorre em conseqüência um aumento da
velocidade do serviço, portanto um duplo bom resultado: a qualidade potencializada a agilidade.
Quando uma empresa tem raciocínio predominantemente corretivo, a atividade de manu-
tenção é executada tão somente quando da ocorrência de falhas. Passam a existir verdadeiros
“ apagadores de incêndios”,. Nem se quer se dá tempo de colaborarem, ao aconselhamento à
produções , fornecerem retro informações para corrigir desvios, sugerirem aperfeiçoamento em
métodos , observarem má operação das maquinas, promover modificações ambientais, etc. ocorre
ate mesmo uma redundância : não havendo preventiva,os tempos de serviços acabam sendo mais
longos. Por isso, não há tempo de fazer outras coisas, senão trabalhar como homem- maquina,
sem tempo para se usar a “ferramenta” mais útil do ser humano: o cérebro .
“Existindo a mentalidade preventiva, a manutenção deixa só trabalhar como” apagador de
incêndio” exercendo, na Constancia do tempo, atividades mais nobres e mais produtivas. Dessa
forma haverá tempo e estimulo para aperfeiçoar seu desempenho, exercem a engenharia ou técni-
ca de manutenção, orientar suprimentos, fornecer retro infamações aos fabricantes de maquina,
enfim , participar ativamente de todas a s atividades que visam o menos custo final do produto.
Isso sim é qualidade em manutenção, é a qualidade exercida preventivamente, que acaba
gera no mais qualidade , operacionalidade. É a maneira de se conseguir que não haja um geren-
ciamento da produção separado da manutenção. Pode até haver dois diferentes, mas o objetivo
e a mentalidade são um só: o mais baixo custo, a maior produtividade, com a melhor qualidade
produzida, seja produto ou serviço.
Produto e algo que tem existência física, portanto susceptível de ser medido, visto, apalpa-
do, estocado, sentido, acoplado, etc.
Serviço por sua vez é impalpável e tem características próprias que esse estado “etero” lhe
confere.
Se o produto tem uma dependência do ser humano, serviço é quase somente resultante da
intensa e profunda participação humana; mais do que isso, um alto grau de comprometimento.
Compreender o que há de deferente entre qualidade de um e de outro é básico em manutenção.
72
PLEASE
UNDERSTAND ME
73
1. INTRODUÇÃO
O introdutor do classifi cador de tipos psicológicos foi Carl Gustav Jung, nascido em
26/07/1875 em Kesswil, Cantão de Turgovia, Suíça, foi sociólogo e psicanalista e o primeiro Presi-
dente da “Associação Psicanalista Internacional” (1910).
Segundo Jung as pessoas têm diferentes características comportamentais, habilidades, apti-
dões, atitudes e motivações que vão caracterizar os tipos psicológicos.
Ele estabelece inicialmente duas disposições (introvertida e extrovertida), sendo que todos
possuem estas duas disposições.
Sendo que a diferença principal é a predominância de uma sobre a outra.
Além destas disposições, Jung selecionou quatro funções psicológicas, que são:
Pensamento (T)
Sentimento (F)
Sensitivez (S)
Intuição (N)
A partir dessas separações mais tarde Keirsey e Bates identifi cam quatro perfi s básicos, que
são:
SP = Artesões (ãs)
SJ = Guardiões (ãs)
NT = Racionais
NF = Idealistas
EXTROVERTIDOS X INTROVERTIDOS (E ou I)
Durante o decorrer da apostila em quase sua totalidade serão analisados e discutidos, essas
separações conforme versões de Keirsey e Bates.
Segundo Keirsey e Bates, tanto Jung quanto e teste indicador Myers-Briggs dão demasiada
importância a extroversão e introversão que para Keirsey e bates não ultrapassam em importância,
os temperamentos tipo base.
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Apesar disto às características de extrovertidos e introvertidos são bem particulares e mos-
tram como as pessoas lidam com a energia da comunicação.
• Territorialidade;
• Profundidade;
• Concentração;
• Relações limitadas;
• Conservação de energias;
• Interesses em assuntos internos.
Apesar, que todo ser extrovertido tenha momentos introvertidos, e todo ser introvertido
tenha momentos extrovertidos, a atitude dominante terá maior relevância.
As pessoas extrovertidas segundo Keirsey representam ¾ da população, enquanto as intro-
vertidas ¼ da população.
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SENSITIVOS X INTUITIVOS – S/N:
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CONCLUSÃO: SENSITIVOS X INTUITIVOS:
Como abordado os sensitivos e intuitivos possuem visões diferentes, variando entre regras
(sensitivos) e princípios (intuitivos), bom momento na Revolução Industrial para os sensitivos e
hoje inicia um bom momento para os intuitivos.
Apesar dessas diferenças entre sensitivos e intuitivos, as duas visões são igualmente impor-
tantes tanto à específi ca como a generalicista.
Segundo Keirsey os sensitivos são ¾ da população e os intuitivos ¼ da população.
PENSAMENTO X SENSITIVOS – T ou F:
O T vem do inglês (thinking) enquanto o F + B vem do inglês (feeling), razão e sensibilidade
são as melhores formas de separar os Ts dos Fs.
Houve uma tendência nos testes realizados por Keirsey entre os homens de “T” e as mulheres
de “F”.
Um problema encontrado, é que as pessoas de “F” podem acabar desenvolvendo o lado“T”
nas escolas, pois muitas priorizam o lado racional nas escolas, auxiliando os “F” a aprenderem o
lado “T”.
Já as pessoas de natureza “T” já não tiveram essas mesmas oportunidades de aprender a
lado “F”.
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CONCLUSÃO “T” X “F”:
Diferentes do que muitos pensam os “Fs” por serem mais emotivos muitas vezes são mais-
nervosos em algumas circunstâncias que os “Ts”.
Segundo Keirsey e Bates 50% da população são “Ts” e 50% são “Fs”.
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2. DESENVOLVIMENTO DOS TEMPERAMENTOS:
A partir da introdução (retirada das bases do livro “Please Understand Me”) dos dezesseis
subtipos, Keirsey e Bates partem para um temperamento base, unifi cando e corroborando afi
nidades, e a partir destas outras características complementares.
Sendo assim Keirsey fez uma divisão de quatro temperamentos básicos, que são:
• Guardiões;
• Artesões;
• Idealistas;
• Racionais.
TEMPERAMENTOS:
SUBTIPOS:
OS QUATRO TEMPERAMENTOS:
ARTESÕES – SP:
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uma vez que o motivo que o leva a envolver-se em qualquer atividade é sempre a compen-
sação e do desafio.
Os SP são imbatíveis em situações de crise, que necessitam de Ações improvisadas.
Os SP são (curto-prazo) e pensam no momento presente, o planejamento pode parecer ser
“chato”, preferindo a improvisação.
É muito bem aceito socialmente, tem facilidade em saber nomes, possui senso de animação
e é otimista.
Adora correr riscos, os eventos é o seu triunfo; é carente de receber congratulação alheia e
adora comemorações exuberantes.
Apresenta enorme capacidade de “dar a volta por cima”, sendo fácil para eles a recuperação
de situações difíceis.
Caso ceda aos impulsos que são abundantes de sua natureza mesmo sabendo da desestrutu-
ração que esse comportamento possa provocar disto, pode ignorar os laços sociais, especialmente
os institucionais, mesmo sabendo das adversidades, pode fazer isto sem olhar para trás.
Paradoxalmente também é leal à sua turma (escola, jogos, empregos, etc...).
Seu impulso para a ação é paradoxal, pois embora não vise a perfeição, consegue-s, entre-
tanto devido ao desejo que existe quando está motivado para determinada atividade.
Os SP não gostam de regras e leis, pois seu objetivo principal é a liberdade.
• Setores da engenharia civil (não os cálculos estruturais), mas sim os desafi os da obra, a
necessidade de adaptações, tomados de decisões e criatividade quando necessário.
• Trabalhos de construção com maquinaria pesada (abertura de estradas).
• Construção de minas.
• Direção ofensiva (resgates, ambulâncias).
• Direção de motos.
• Dirigir carros de corrida.
• Diplomatas.
• Negociantes.
• Empresário.
• Detetive.
• Esquadrão de resgate.
• Mágicos.
• Humoristas.
• Atleta profi ssional.
GUARDIÕES – SJ:
Graças há pessoas desta personalidade o mundo mantém algum tipo de ordem, os SJ são-
dedicados, e determinadas e ajudam a organizar e metodotizar as coisas.
Os SJ têm grande enfoque na responsabilidade.
São sensatos e coerente em suas palavras, consigo e com os outros.
Os SJ são altamente patriotas, e são altamente responsáveis quanto ao emprego, família e
a nação.
Muitas vezes podem parecer pessimistas e desanimados, mas com gestos de reconhecimen-
tos podem levantar facilmente.
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Não gostam de improvisações como os SP, até porque são extremamente organizados e
metódicos.
São extremamente honestos, vivem uma ética “estóica”, voltando-se para os cumprimentos-
dos seus deveres e trabalho.
Para eles a estrutura hierárquica da sociedade representa a própria essência e por este moti-
vo gostas da existência de metodologias que administrem a interação entre os diversos membros,
tanto na família, como na escola, na sociedade e na nação.
• Magistério;
• Serviço militar;
• Enfermagem (não na UTI);
• Medicina;
• Contabilidade;
• Administração (são os melhores gerentes);
• Serviço governamental;
• Vendas;
• Comércio.
RACIONAIS – NT:
Quem possui este tipo de temperamento tem grande poder para ser cientista.
O desejo de controlar e compreender a natureza tanto física quanto humana é à força
dos racionais.
São capazes de avaliar a própria competência, inclusive na forma de um criticismo
impiedoso.
Devido à auto-crítica embutidas em seu ser, podem ser freqüentemente considerados
frios insensíveis e enigmáticos, podendo reduzir seu relacionamento somente a algumas
pessoas, capazes de entende-lo e de não se intimidarem com seu temperamento.
Desde a infância tem grande desejo de saber como as coisas funcionam desde as má-
quinas até as arquiteturas de planos.
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IDEALISTA – NF:
Sempre estão em busca da razão da própria existência e da claridade, diferente dos NT,
que não dão importância a comunicação não-verbal deixando as margens às metas mensa-
gens que lhes enviam, os NF muito se preocupam com a demonstração da emoção e das fi
guras de linguagem.
Este tipo de temperamento possui um forte sentido de missão, e assim adora ganhar
seguidores e discípulos.
Apesar de existir pouca parcela da população com este tipo de personalidade, eles
exercem grande infl uência sobre o mundo, inclusive a maior parte de escritores procedem
deste grupo psicológico.
O PROMOTOR – ESTP:
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resultados.
Quando uma pessoa deste tipo de personalidade está por perto às luzes acendem, a música
toca o jogo começa.
Em resumo o ESTP é um verdadeiro camaleão pronto para se ambientalizar em locais onde
há modificação de ambientes.
O MANUFATORADOR – ISTP:
Bom especulador , quieta, reservado, observa e analisa a vida com curiosidade tão destaca-
da e momentos de humor original. Usualmente interessados em causa e efeito, como e por quê
funcionam, e em organizar fatos usando princípios lógicos. Excedem em chegar ao âmago de um
problema prático e encontrar a solução.
O ENTRETENIMENTADOR – ESFP:
Os ESFP certamente são os mais divertidos, agradáveis, aceitáveis, apreciam tudo e fazem as
coisas mais divertidas para os outros através de seu enorme humor.
Gostam de ação e de fazer às coisas acontecerem. Estão por dentro dos acontecimentos e
se encaixam rapidamente. Gostam mais de lembrar os fatos do que teorias, eles têm o dom da
comunicação oral.
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O COMPOSITOR – ISFP:
GUARDIÕES – SJ:
Características genéricas:
• Sentido de dever,
• Responsabilidade,
• Conservadorismo,
• Doação,
• Vínculos a instituições,
• Sentido de hierarquia.
Considerado o gerente perfeito, pois é prático, realista, direto, com queda natural para ne-
gócios. Não interessado em teorias abstratas.
Quer que o aprendizado tenha direção direta e imediata.
Gosta de organizar e dirigir atividades, geralmente é bom administrador, é decidido, move
-se agilmente para implementar decisões, toma conta de detalhes rotineiros.
Os ESTJ em suma têm obediência aos regulamentos, organização, sintonia com às coisas já
estabelecidas.
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O INSPECTOR – ISTJ:
Sério, quieto, alcança sucesso através da concentração e perfeição; prático, organizado, ra-
cional, realista e de confiança.
Providencia para que tudo esteja bem organizado, assume responsabilidade, são decididos
no que deve ser alcançado e trabalham para isso continuadamente, apesar de qualquer tipo de
protestos ou distrações.
São preocupados com os problemas das instituições, com a justiça e procedimentos práti-
cos.
O VENDEDOR – ESFJ:
Carinhoso, falante, popular, consciente, cooperadores natos, membros ativos de comitês.
Precisa de harmonia e pode ser bom em cria-la. Esta sempre fazendo algo de bom para al-
guém.
Trabalha melhor com encorajamento e elogio. Maior interesse está em coisas que diretamen-
te e visivelmente afetam a vida das pessoas, (sempre visam laços sociais, administram clubes,vivem
o social).
O PROTETOR – ISFJ:
Quieto, amigável, responsável e consciente. Trabalham devotadamente para atingir suas
obrigações. Dá estabilidade a qualquer projeto ou grupo. Concentrado, acurado, diligente. Os
interesses deles geralmente não são técnicos. Pode ser paciente com os detalhes necessários. Leal,
atencioso, perceptivo, preocupado com como as outras pessoas se sentem.
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RACIONAIS – NT:
Características genéricas:
• Poder,
• Competência,
• Controle da natureza,
• Autocrítica,
• Resistência à autoridade,
• Dirige-se para o futuro,
• Aprender é uma preocupação contínua,
Campos profissionais:
ciências, matemática, lógica.
O INVENTOR – ENTP:
Ágil, engenhoso, bom em muitas coisas. Companhia estimuladora, ativo e falante.
Pode discutir por diversão em qualquer lado de um debate. Talentoso em solucionar proble-
mas novos e desafi adores, mas podem rejeitar tarefas rotineiras. Hábil em mudar de inte-
resse para outro. Talentoso em encontrar razões lógicas para o que quer.
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O ARQUITETO (PRECISÃO) – INTP:
Tranqüilo e reservado. Aprecia especialmente assuntos teóricos e científi cos. Gosta de resol-
ver problemas usando a lógica e a análise. Bastante interessado em idéias, com pouco gosto para
festas ou pequenos debates. Tendem a ter interesses bem defi nidos. Precisa de carreiras onde
fortes interesses possam ser utilizados e úteis.
O CAVALEIRO – ENTJ:
Franco, decisivo, líderes em atividades. Desenvolvem e implementam sistemas amplos para
resolver problemas organizacionais. Bom em qualquer coisa que requeira raciocínio e discurso in-
teligente, tal como oratória em público. Está geralmente bem informado e gosta de adicionar ao
seu conhecimento.
OS IDEALISTAS – NF:
Características Genéricas:
• Auto-realização,
• Individualidade,
• Unidade,
• Comunicação não-verbal,
• Sentido de missão,
• Dramatização das experiências de vida,
• Orientação para o futuro e orientação das pessoas,
• Busca de interação interpessoal,
Profissões Genéricas:
Escritores, Psiquiatras, Poetas, Jornalistas, Biógrafos, Aconselhamento Psicológico e clí-
nico, Magistério nível superior.
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O CAMPEÃO – ENFP:
O CURANDEIRO – INFP:
Observador tranqüilo, idealista, leal. É importante que a vida externa seja congruente com
seus valores internos.
Curioso, rápido em ver possibilidades; geralmente servem como catalisadores para imple-
mentar idéias. Ajustável, flexível, e aceitável a não ser que um valor seja ameaçador. Querem
compreender as pessoas e modos de preencher o potencial humano. Pequenas preocupações com
posses ou vizinhanças.
O PROFESSOR – ENFJ:
Responsável e responsivo. Sente real preocupação com o que os outros pensam ou querem,
e tenta lidar com os acontecimentos com o devido respeito e consideração pelos sentimentosdo
próximo. Pode apresentar uma proposta ou liderar uma discussão em grupo com tato e felicida-
de.
Social, popular, simpático. Responsivo ao elogio e críticas. Gostam de auxiliar outros e pos-
sibilitam que alcancem seu potencial.
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% População Segundo Livro Keirsey: 2%.
% População Segundo Próprio Site: 7,52%.
O CONSELHEIRO – INFJ:
4. TESTE SIMPLIFICADO:
Instruções:
As perguntas formuladas a seguir visam unicamente caracterizar alguns elementos de estilos
psicológicos. Não têm carga valorativa (inteligência, ética, etc), uma vez que cada estilo é tão bom
quanto outro. A cada pergunta responda de acordo com sua tendência natural e espontânea de
ser e de agir (ainda que por vezes, as condições de trabalho e outras circunstâncias o levem a agir
de modo contrário a essa tendência espontânea e natural).
Se em alguma pergunta você fi car particularmente indeciso, pode assinalar as duas alter-
nativas.
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5. Numa viagem de ônibus você:
a. procura conversar com a pessoa desconhecida sentada ao lado.
b. Não vê muito o que conversar com uma pessoa desconhecida.
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16. Você prefere desenvolver tarefas:
a. com prazos e procedimentos defi nidos.
b. Sem prazos nem procedimentos estabelecidos.
17. Numa reunião ou festa, onde a maioria das pessoas é desconhecida você tende
mais a:
a. fi car bastante tempo, cada vez mais animado.
b. Ficar pouco tempo, sentindo-se deslocado.
19. Ao tratar de um assunto com outras pessoas, você se inclina mais a ser:
a. objetivo
b. pessoal
21. Deixando de lado leituras de assuntos técnicos, você em geral prefere autores:
a. com linguagem direta e literal.
b. Que se comunicam por metáforas e imagens.
26. Supondo que a matéria o permita (e que você domine a matéria, deixando de
lado pressões do tipo precisar de nota etc.), você se sente mais à vontade numa
prova:
a. com questões defi nidas.
b. Com questões onde você possa desenvolver livremente um assunto.
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4.1 RESULTADO:
4.2 CONCLUSÃO:
O classifi cador de personalidade de Keirsey e Bates mostra ser muito completo, partindo
da análise das nossas ações específi cas do dia a dia, para uma visão holística e mais completa de
nossas tendências.
O grande acerto desse trabalho é que todas as personalidades são boas, apenas as pessoas
precisam descobrir seus pontos altos e baixos.
Os grandes extremos são ESTJ e INFP, que poderiam se considerados como o Gerente Perfeito
e o Líder Perfeito.
As diferenças entre as personalidades; está bem resumida com uma frase de Wil Rogers:
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