Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
I) Confiabilidade ...................................................................... 03
II) Mantenabilidade .......................................................... 04
III) Disponibilidade ...................................................................... 05
IV) Qualidade de Serviço .......................................................... 07
V) Eficácia .................................................................................. 07
VI) Eficiência ...................................................................... 07
VII) Efetividade ...................................................................... 07
VIII) Custo .................................................................................. 07
IX) Desempenho ...................................................................... 08
X) Defeito .................................................................................. 08
XI) Falha ....................................................................... 08
XII) Não Conformidade .......................................................... 08
XIII) Manutenção ...................................................................... 08
XIV) Ação Corretiva e preventiva.................................................... 09
CAP. 3 – FTA
CAP. 4 – FMEA
CAP. Conclusão
5 – Melhorias ....................................................................... 27
5.1 – Continuidade ........................................................... 28
5.2 - FMEA e FTA ........................................................... 28
2
1 - CONCEITOS BÁSICOS
PBB PFF
PBF = 1- PBB
BOM FALHA
( PB ) PFB = 1- PFF (PF = 1- PB )
3
empregado. A freqüência com que as falhas ocorrem é usada como parâmetro para a
formulação matemática da confiabilidade R(t) e é chamada de taxa de falhas (λ). Esta é
a probabilidade (instantânea) de falhas de um dado equipamento e corresponde às
solicitações (ações) do sistema/equipamento à manutenção. Outro parâmetro
empregado, para o caso de equipamentos reparáveis é o MTBF (Do inglês - Mean
Time Between Failures), que, no modelo exponencial, corresponde ao inverso da taxa
de falhas para um dado equipamento (MTBF = 1/ λ). Para o caso de equipamentos
irreparáveis utiliza-se o parâmetro MTTF (Do inglês - Mean Time To Failure). A
seguir apresenta-se gráficos das funções de densidade de probabilidade (f(t)) e
Probabilidade acumulada (F(t) = ∫ f(t) dt) associada à variável TBF (Do inglês-Time
Between Failure). As figuras 1.2 e 1.3 mostram o valor da confiabilidade utilizando-se
as funções de densidade de probabilidade, sendo dado pela área, e função de
probabilidade acumulada, tendo como valor o intervalo considerado (1-A = R(∆t)).
f(t)
A 1-A = R(∆t)
∆t tempo (TBF/TTF)
F(t)
1 -------------------------------------------------------
R(∆t)
A -------------------
∆t tempo (TBF/TTF)
f(t)
A= M(∆t)
∆t tempo (TTR)
F(t)
1 -------------------------------------------------------
M(∆t ) -------------------
∆t tempo (TTR)
Mantenab.
(MTTR)
80% Disp.
90% Disp.
95% Disp
A
Confiabilidade-1 ( λ = 1/MTBF)
V) EFICÁCIA: É definida como a obtenção dos resultados, é fazer aquilo que deve
ser feito (o que), é fazer as coisas certas, alcançando-se assim os objetivos desejados. È
medida pela relação resultados obtidos/resultados desejados.
7
IX) DESEMPENHO: Significa obter um alto nível de disponibilidade e de qualidade
de serviço, com eficácia e eficiência, a um custo otimizado.
XIII) MANUTENÇÃO:
Inicialmente apresenta-se as definições clássicas normalizadas, para depois se
fazer um breve comentário e colocando-se uma definição mais completa.
8
definições mostram uma visão preocupada somente com a função manutenção, não
dando-se ênfase a primazia pelo sistema e/ou processo. Uma definição de Manutenção
mais completa deveria ser:
9
CONTROLE DE REGISTROS DA QUALIDADE
Estes métodos não são usados apenas como meios de prever falhas em
produtos e processos, mas também como técnicas de solução de problemas e
ferramentas auxiliares no processo de desdobramento da função qualidade.
Esta dimensão da qualidade, a confiabilidade, tem se tornado cada vez mais importante
para os consumidores, pois, a falha de um produto, mesmo que prontamente reparada
pelo serviço de assistência técnica e totalmente coberta por termos de garantia, causa,
no mínimo, uma insatisfação ao consumidor ao privá-lo do uso do produto por
determinado tempo. Além disso, cada vez mais são lançados produtos em que
determinados tipos de falhas podem ter consequências drásticas para o consumidor, tais
como aviões e equipamentos hospitalares nos quais o mal funcionamento pode
significar até mesmo um risco de vida ao usuário.
O campo de aplicação destes métodos é bastante amplo, pois eles nos fornecem
pistas para a execução de melhorias nos sistemas, mediante a descobertas de pontos
problemáticos, com uma análise minuciosa dos elementos do sub-sistema e relaciona as
possíveis falhas e suas conseqüências no sistema como um todo.
10
2.1 - ALGUMAS SITUAÇÕES APLICÁVEIS DA FMEA E FTA.
11
2.3 - TÉCNICAS DE ANÁLISE – (CONSEQUÊNCIAS)
• Relações interdepartamentais
• Melhoria da capacitação e motivação
• Organização da Documentação
• “Conhecimento” do sistema
• Visão sistêmica
• Melhoria da Eficiência
FTA FMEA
Identificação das falhas críticas
Identificação das causas
em cada componente, suas
primárias das falhas
causas e conseqüências
Objetivo
Elaboração de uma relação
lógica entre falhas primárias e Hierarquizar as falhas
falha final do produto
Análise dos falhas em potencial
Identificação da falha que é
de todos os elementos do
detectada pelo usuário do
sistema, e previsão das
produto
conseqüências
Procedimento
Relacionar essa falha com
Relação de ações corretivas
falhas intermediárias e eventos
(ou preventivas) a serem
mais básicos por meio de
tomadas
símbolos lógicos
Melhor método para análise Pode ser utilizado na análise de
individual de uma falha falhas simultâneas ou
específica correlacionadas
Aplicação
Todos os componentes do
O enfoque é dado à falha final
sistema são passíveis de
do sistema
análise
13
FT A F MEA
3. - FTA
3.1 -DEFINIÇÃO
A FTA é um método sistemático e padronizado, capaz de fornecer bases
objetivas para funções diversas, tais como: a análise de modos comuns de falhas em
sistemas, justificação de alterações em sistemas e demonstrações de atendimento a
requisitos regulamentares e/ou contratuais, dentre outras.
Sua utilização abrange aspectos diversos que vão desde projetos de máquinas e
equipamentos até a análise de processos industriais ou administrativos.
A análise das falhas pode ser feita do nível hierárquico superior do sistema
para o nível inferior do sistema completo até seu componente mais simples. Esse é o
método empregado pela FTA. Na FTA raciocina-se de cima para baixo(“ top down”). A
falha do sistema é denominada de evento de topo (top event), e é decomposta a partir do
nível superior para os inferiores, fazendo-se seqüências ou combinações de fatos
capazes de conduzir ao tal evento. O evento de topo é um estado do sistema considerado
anormal e pode ser obtido como conseqüência de fatos normais e/ou anormais do
mesmo.
14
A árvore de falha é um modelo gráfico que permite mostrar de uma maneira
simples, o encadeamento dos diferentes eventos que podem dar por resultado o evento
de topo.
Uma vez que o conjunto de eventos que constituem o limite da árvore e
identificadas as denominadas causas básicas, deverá ser elaborado um plano de ação
visando ao bloqueio das mesmas.
Eventualmente as estruturas completas das árvores de falha podem combinar-
se com informações probabilísticas a fim de estabelecer o grau de criticidade das
diferentes falhas do sistema. Caso estas informações não se encontrem disponíveis, a
lógica inerente ao método permanece válida para uma análise qualitativa, visando ao
estabelecimento das causas fundamentais do evento de topo.
15
3.3 - ESTRUTURA DA ÁRVORE DE FALHAS:
A estrutura da árvore de falhas é apresentada na figura abaixo, nela pode-se
observar que o evento indesejado aparece no topo, ligado a eventos mais básicos por
meio de símbolos de eventos e portas lógicas. A árvore finaliza nos seus eventos
considerados como causas fundamentais ou causas básicas.
FALHA DO SISTEMA
(EVENTO DE TOPO)
Exemplo 1:
16
1º Nível
OOcarro
carropifou
pifou
Sistema
Sistemaelétrico
elétrico Motor
Motor Suspensão
Suspensão Freios
Freios
Fusíveis
Fusíveis Rádio
Rádio Alternador
Alternador Carburador
Carburador Radiador
Radiador Molas
Molas Amortecedor
Amortecedor Pastilhas
Pastilhas Disco
Disco
2º Nível
MOT OR NÃO DÁ
PART I DA POR EVENT O DE T OPO
PROBLEMA ELÉT RI CO
DEFEI T O NA
ALT A T ENSÃO VELAS BAT ERI A EM CHAVE MAU CONT AT O
QUEI MADAS CURT O OU DEFEI T UOSA NOS CABOS DA
BAT ERI A
DESCARREGADA
CABOS E
FALHA CONT AT OS FALHA NA I GNI ÇÃO
BAT ERI A DI ST RI BUI DOR DEFEI T UOSOS BOBI NA COM
FRACA DEFEI T O
Exemplo 2:
17
retângulos as causas principais e fazendo combinações de eventos chegamos as causas
básicas representadas em círculos.
18
3.5 - ETAPAS DA ANÁLISE – IMPLEMENTAÇÃO
Seqüência de procedimentos para elaboração da FMEA:
4. -FMEA
FMEA = FMA + FEA
FMA: Failure Mode Analisys
Estudo de um sistema e as interações funcionais de seus componentes sob
várias condições preestabelecidas de operação (normais e anomais) de modo a
determinar a localização de uma provável falha, tipo e mecanismo de ocorrência.
A técnica FMA é utilizada normalmente na revisão de Projetos e/ou
Processos de forma a evitar a reocorrência dos tipos de mecanismo de falhas.
4.1 – DEFINIÇÃO
20
• A integração de diversos órgãos da empresa pela identificação e análise conjunta
dos tipos de falhas em potencial e proposição de alternativas que minimizem os
riscos envolvidos;
• para diminuir a probabilidade de falhas potenciais (ou seja, que ainda não
tenham ocorrido) em produtos/processos já em operação;
Uma vez completada, a FMEA acaba sendo uma referência para análise de
outros produtos ou processos similares. Isso permite diminuir os custos do trabalho,
uma vez que serão amortizados na análise de vários produtos.
21
4.5 – ETAPAS DA ANÁLISE - IMPLEMENTAÇÃO
Seqüência de procedimentos para elaboração da FMEA:
23
♦ Evitar descrições genéricas, que não acrescentam nenhuma informação
aos técnicos envolvidos na análise ou não possibilitem identificar o tipo
de falha.
24
- Dados estatísticos ou relatórios de falhas de componentes similares ou
etapas similares de um processo.
- Dados obtidos de fornecedores.
- Dados da literatura técnica.
E caso a FMEA esteja sendo feita por ocasião de uma revisão do projeto ou produto ou
processo, então poderão ser utilizados:
- Relatórios de falhas (internos ou de assistências técnicas autorizada)
- Históricos de manutenção, quando for o caso.
- Gráficos de controle.
- Outros dados obtidos do controle estatísticos do processo.
- Dados obtidos de fornecedores.
- Dados obtidos de literatura técnica.
25
CAMPO 15: Ações Preventivas Adotadas
♦ Anote neste campo as medidas efetivamente adotadas e aplicadas.
Os campos seguintes (16 a 19) deverão ser preenchidos após ter siso
concluída a análise via FMEA e implementadas as ações preventivas recomendadas.
Eles serão uma maneira de reavaliar as falhas, a partir dessas medidas. Espera-se que os
índices de criticidade das falhas – ocorrência, gravidade e detecção – tenham seus
valores reduzidos.
Nesta fase são definidos pelo grupo os índices de gravidade (G), ocorrência
(O) e detecção (D) para cada causa de falha, de acordo com critérios previamente
definidos (um exemplo de critérios que podem ser utilizados é apresentado nas tabelas
abaixo, mas o ideal é que a empresa tenha os seus próprios critérios adaptados a sua
realidade específica). Depois são calculados os coeficientes de prioridade de risco (R),
por meio da multiplicação dos outros três índices.
GRAVIDADE
OCORRÊNCIA
26
DETECÇÃO
Observações Importantes:
• quando o grupo estiver avaliando um índice, os demais não podem ser levados
em conta, ou seja, a avaliação de cada índice é independente. Por exemplo, se
estamos avaliando o índice de severidade de uma determinada causa cujo efeito
é significativo, não podemos colocar um valor mais baixo para este índice
somente porque a probabilidade de detecção seja alta.
5 - MELHORIA
Nesta fase o grupo, utilizando os conhecimentos, criatividade e até mesmo
outras técnicas, lista todas as ações que podem ser realizadas para diminuir os riscos.
Estas medidas podem ser:
Estas medidas são analisadas quanto a sua viabilidade, sendo então definidas as que
serão implantadas. Uma forma de se fazer o controle do resultado destas medidas é pelo
próprio formulário FMEA por meio de colunas que onde ficam registradas as medidas
recomendadas pelo grupo, nome do responsável e prazo, medidas que foram realmente
tomadas e a nova avaliação dos riscos.
27
5.1 – CONTINUIDADE
O formulário FMEA é um documento “vivo”, ou seja, uma vez realizada
uma análise para um produto/processo qualquer, esta deve ser revisada sempre que
ocorrerem alterações neste produto/processo específico. Além disso, mesmo que não
haja alterações deve-se regularmente revisar a análise confrontando as falhas potenciais
imaginadas pelo grupo com as que realmente vem ocorrendo no dia-a-dia do processo e
uso do produto, de forma a permitir a incorporação de falhas não previstas, bem como a
reavaliação, com base em dados objetivos, das falhas já previstas pelo grupo.
28
6. BIBLIOGRAFIA
29