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Introdução
Shalom,
Assistência Apostólica
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Advento 2021 - Manual do Pastor
Orientações
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Advento 2021 - Manual do Pastor
1º Semana (28/11-04/12)
Adoremos o Sagrado
Espiritualidade:
Nesta primeira semana somos convidados a aprofundar o sentido do
Sagrado nas nossas vidas, o Sagrado que é o próprio Deus. “O Advento, é o
tempo para nos lembrarmos da proximidade de Deus, que desceu até nós.”,
disse o Papa Francisco. É o tempo favorável para retornarmos à intimidade
com o Senhor que desceu para nos trazer a esperança e nos fazer
separados para Ele, e essa experiência só se faz pela oração que é “como
um grito que sai do coração de quem crê e se confia a Deus.” (Papa
Francisco).
Para orientar:
#Promover a adesão das ovelhas e divulgação no musical “Para além do
amanhã”, que acontecerá no dia 03 de Dezembro, às 19h. Na plataforma
paraalemdoamanha.com estão todas as informações de como participar.
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Advento 2021 - Manual do Pastor
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Advento 2021 - Manual do Pastor
2º Semana(05-11/12)
Espiritualidade:
Nesta semana aprofundaremos a nossa vivência de adoração à Jesus, por
meio dos pobres, pois o próprio Senhor, sendo rico, fez-se pobre para nos
enriquecer (Fl 2, 6-7). “Jesus nasceu em meio aos pobres, anunciou que no
Reino de Deus os pobres são Bem-aventurados, Ele estava em meio aos
enfermos, aos pobres, aos excluídos, mostrando-lhes o amor misericordioso
de Deus” (Catequese do Papa Francisco: Curar o mundo).
Para orientar:
-Nesta semana as ovelhas terão à disposição no manual delas a Catequese
do Papa Francisco: A opção preferencial pelos pobres e virtude da
caridade.
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Advento 2021 - Manual do Pastor
3º Semana(12-18/12)
Espiritualidade:
Jesus, sendo Deus, nasceu em uma família, como Filho. Ele mesmo pode e
quer resgatar os valores que podem ter sido perdidos dentro de nós e que
alimentam o amor dentro da nossa própria família: o perdão, a
generosidade, a paciência, a compaixão, a escuta, o zelo, a ternura, etc. Uma
verdadeira conversão. Vamos juntos suplicar que Ele mesmo realize essa
ação em nós nesse Natal.
Para orientar:
-Nesta semana vamos relembrar a oração da Novena de Natal, que
começa dia 15/12, sugerindo que as ovelhas rezem em suas casas, com suas
famílias.
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4º Semana (19-24/12)
Adoremos o Salvador
Espiritualidade:
“Ao entrar na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o
homenagearam." (Mt 2, 11)
Somos convidados a nos prostrar diante do Senhor e homenageá-lo com a
nossa vida. Ele mesmo nos acolhe em sua casa e deseja transformar a
nossa vida pela adoração; O que são o ouro, incenso e mirra que precisamos
oferecer ao Senhor? O que em nós precisa ser transformado pelo Senhor?
Para orientar:
-Nesta semana vamos promover que as nossas ovelhas rezem diante
do presépio, e partilhem no grupo de oração a sua experiência pessoal com
Jesus Menino.
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Anexo I
Caso você deseje aprofundar essa promessa de Deus para nós, você
pode ler mais no Capítulo 1 da Escuta 2019 (Conversão à Santidade), o
Sagrado, a partir da pág.: 41.
Mt 12, 21: “Em seu nome as nações pagãs porão sua esperança”.
Anexo II
O primeiro remédio, todos nós conhecemos. Diante das feridas purulentas – e são
tantas –, na nossa vida e no corpo da Comunidade, devemos saber que Deus as faz
emergir não para condenar, pois esse não é o Seu objetivo. Deus é amor, é misericórdia,
é compaixão, é salvação! Ele é lento para a cólera e cheio de misericórdia (cf. Sl 103,8). O
Senhor não o faz para acusar, porque o acusador é o demônio, mas para jogar a Sua luz
para curar. E, para isso, Ele precisa que nós acolhamos o dom do arrependimento, o
arrependimento! O arrependimento!
Quantas vezes pregamos e quantas vezes ainda pregaremos sobre o
arrependimento sincero, verdadeiro! Devemos pedir até o dom do arrependimento
perfeito, aquele que nos muda de dentro para fora.
Interessante, no Apocalipse 1,5, na visão de João, quando ele vê Jesus, o
Ressuscitado, como se define esse Jesus. Diz: “Àquele que nos ama, e que nos lavou de
nossos pecados com Seu sangue!”1 Esse é o Cordeiro Redivivo! É aquele que nos ama! É
Ele! É Ele quem pode nos libertar da Babilônia, de viver para nós mesmos, de preferir a
nós mesmos do que a Deus, de estarmos na ladeira do declive para o mal, dos pecados
capitais, dos pecados graves, dos pecados com que ferimos a nossa consagração. É Ele
que pode lavar os nossos pecados e nos colocar para subir para Jerusalém, fazer essa
obra de dentro para fora. É Ele quem lava os nossos pecados com o Seu sangue!
No Livro do Apocalipse, também são sete Igrejas de que o Espírito fala (Ap 1,4).
Para cinco delas, aparece: Arrepende-te! Esse é o grande grito da misericórdia de Deus e
é o que nós podemos fazer da nossa parte, apoiados pela graça de Deus. Nós não temos
a força de por nós mesmos mudar, mas, apoiados na graça de Deus, nós podemos nos
arrepender. Arrepende-te das tuas obras más! Arrepende-te dos teus pecados!
Arrependamo-nos dos nossos pecados! Arrepende-te!
Lava as tuas vestes, como diz Jesus no Apocalipse, no sangue do Cordeiro! O
Sangue do Cordeiro está disponível para nós lavarmos as nossas vestes, o nosso coração,
a nossa mente suja. Está presente para lavarmos as nossas mãos sujas, lavarmos as
nossas decisões sujas, o nosso coração sujo, lavarmos os nossos atos sujos. A nossa veste,
no sangue do Cordeiro, ficará branca, reluzente! Nós temos a oportunidade!
Arrependamo-nos!
Para nós nos arrependermos, precisamos mudar a visão inadequada que temos
do pecado, porque normalmente o mecanismo que existe dentro de nós faz com que
identifiquemos o pecado como uma atitude dos outros. Parece sempre que o pior
pecado não está em mim, mas fora, está em Fulano, Beltrano, Sicrano. Porém o pior
pecado está em nós, porque todos nós somos pecadores. Os nossos olhos, no entanto,
estão sempre atentos, julgando a tudo e a todos, tendo, assim, uma visão inadequada
do pecado. Se fôssemos confessar o pecado dos outros, eles fariam uma boa confissão,
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Tradução Bíblia de Jerusalém.
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porque conseguimos ver muito bem o pecado de todo mundo, sendo cegos para nós
mesmos.
Parece que o pecado está sempre fora de mim, inclusive, na moda do tempo de
hoje, no plano ideológico. Que vergonha! Nós, cristãos, digladiando uns com os outros,
que vergonha! Que vergonha! Sim, porque nós somos incapazes de ver os nossos
próprios pecados.
O padre Raniero Cantalamessa diz: “Também vale do reino do pecado o que Cristo
declara do Reino de Deus (cf. Lc 17,21)”2. Lucas diz: “Quando vos disserem: ‘O Reino Está
aqui! O Cristo está ali!’, desconfieis”3. Continua Raniero: “Da mesma forma, quando vos
disserem: ‘O pecado está aqui’, ou ‘o pecado está ali’, não acrediteis, porque o pecado
está dentro de vós!” Nós precisamos bater no peito e reconhecer o pecado dentro de
nós! Em vez de apontar o dedo para os outros, bater no peito e reconhecer: “O pecado
está em mim!” Esse é um ponto essencial para o arrependimento: reconhecer o pecado.
O primeiro passo, portanto, em nosso êxito no combate ao pecado, é reconhecer o
pecado em nós; reconhecê-lo na sua tremenda seriedade, e, pela graça de Deus, nos
despertar do sono e da anestesia que nos impede de ver o pecado em nós mesmos.
Padre Raniero Cantalamessa também nos diz: “Arrepender-se é entrar no juízo de
Deus a nosso respeito”4. Deus tem um juízo pessoal a nosso respeito. Só esse juízo é total
e absolutamente verdadeiro. Arrepender-se é aderir e render-se a esse juízo de Deus,
porque nós, o nosso juízo, sempre tendemos a nos justificar, então, devemos dizer:
“Ilumina-me, Senhor, e Tu tens razão. Eu pequei, pequei contra o céu e contra Ti”. Assim,
entramos no juízo de Deus a nosso respeito.
A compunção e a dor
A confissão
O arrependimento nos leva à confissão. Sei que alguns de nós não estamos tendo
acesso ao sacramento da confissão, mas assim que possível, busquemos esse
sacramento! Mas não devemos fazer aquela confissão da que diz o Papa Francisco:
“Confessar-se não é apenas dizer ao sacerdote esta lista (com pecados): ‘Fiz isto e aquilo’,
e depois ir embora. Estou perdoado. Não, não é justo. É preciso dar um passo, um passo
a mais, que é a confissão das nossas misérias, mas com o coração, ou seja, de modo que
aquela lista de coisas ruins que fiz desça ao coração. Assim, quando vou confessar-me
digo não somente a lista de pecados, mas os sentimentos de confusão, a minha
2
CANTALAMESSA, Raniero. Ungidos pelo Espírito. São Paulo: Editora Loyola, 1993, p. 46.
3
Lc 17,20-21: “Interrogado pelos fariseus sobre quando chegaria o Reino de Deus, respondeu-lhes: ‘A vinda do Reino de Deus não
é observável. Não se poderá dizer: ‘Ei-lo aqui! Ei-lo ali!’, pois eis que o Reino de Deus está no meio de vós’”.
4
CANTALAMESSA, Raniero. Op. cit., p. 47.
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vergonha por ter feito isto a um Deus tão bom, tão misericordioso e tão justo”5.
Precisamos nos apresentar na confissão dessa forma, como o filho na presença do Pai
das Misericórdias.
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PAPA FRANCISCO. Homilia “A graça da vergonha”. 9 de março de 2020. Destaque nosso. Disponível em:
http://www.vatican.va/content/francesco/pt/cotidie/2020/documents/papa-francesco-cotidie_20200309_messa-per-imalati.html.
Acesso em 22 de out. de 2020.
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Revista Escuta n° 5, p. 35: “Também na Escuta alguém teve essa inspiração: ‘Eu tinha um sentimento de como se eu fosse réu em
um tribunal, e eu estava diante do juiz. Eu, reconhecendo o meu pecado e o meu erro. Eu matei alguém. Mas, ao olhar, eu vi que o
juiz era o pai daquele a quem eu vitimei. Silenciosamente, ele me olhava, abraçava-me e soprava sobre mim a misericórdia, e me
fazia experimentar e tocar a infinitude da misericórdia do Pai”. A aflição, a compunção, o reconhecimento dos próprios pecados,
diante do Pai das misericórdias, transformam-se em consolo, em misericórdia, em conversão, em transformação”.
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ofender a Deus! Essa é uma graça que devemos pedir todos os dias, todas as horas,
todos os minutos da nossa vida.
Vamos pedir a nosso Senhor, neste dia de hoje, o dom do arrependimento.
Que o Senhor nos conceda, na luz da Sua graça, essa graça. Neste dia em que nos
expomos à luz divina, que Ele nos conceda a graça de, iluminados por Ele, perceber o
que está opaco na nossa vida e suplicar o dom do arrependimento, que faz com que o
velho se torne novo, para que caminhemos do declínio para o mal e para a Babilônia,
para a elevação pela graça de Deus, porque nós não somos elevados por nós mesmos,
mas pela vida sobrenatural que Ele mesmo nos dá e que, pela nossa liberdade, somos
chamados a aderir. Assim, pelo arrependimento, suplicar a graça de em nada ofender ao
Bom Deus, ao misericordioso Deus, ao amoroso Deus, ao Amado da nossa vida!
Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado
Anexo III
SANTA MISSA
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O primeiro aspeto: a dor de hoje. Vivemos numa história marcada por
tribulações, violências, sofrimentos e injustiças, à espera duma libertação
que parece nunca mais chegar. E os feridos, oprimidos e às vezes
esmagados por tudo isso são sobretudo os pobres, os elos mais frágeis da
cadeia. O Dia Mundial dos Pobres, que estamos a celebrar, pede-nos que
não viremos a cara para o outro lado, não tenhamos medo de olhar de
perto o sofrimento dos mais frágeis, para os quais aparece muito atual o
Evangelho de hoje: o sol da sua vida é frequentemente obscurecido pela
solidão, a lua das suas expetativas apaga-se; as estrelas dos seus sonhos
caíram na resignação e acaba abalada a sua própria existência. Tudo isto
por causa da pobreza a que muitas vezes se veem constrangidos, vítimas
da injustiça e da desigualdade duma sociedade do descarte, que corre
apressada sem os ver e, sem escrúpulos, os abandona ao seu destino.
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exemplo, a esperança cristã não foi semeada pelo levita e o sacerdote que
passaram ao lado daquele homem ferido pelos ladrões. Foi semeada por
um estranho, por um samaritano que parou e realizou a ação (cf. Lc 10,
30-35). E hoje é como se a Igreja nos dissesse: «Pára e semeia esperança na
pobreza. Aproxima-te dos pobres e semeia esperança». A esperança
daquela pessoa, a tua esperança e a esperança da Igreja. A nós, é-nos
pedido isto: ser, entre as ruínas quotidianas do mundo, construtores
incansáveis de esperança; ser luz enquanto o sol se obscurece; ser
testemunhas de compaixão enquanto ao redor reina a distração; ser
amorosos e atentos, na indiferença generalizada. Testemunhas de
compaixão. Nunca poderemos fazer o bem, sem passar pela compaixão.
Quando muito, faremos coisas boas, mas que não atingem a via cristã,
porque não tocam o coração. Aquilo que nos faz tocar o coração, é a
compaixão: aproximamo-nos, sentimos compaixão e realizamos atos de
ternura. Tal é o estilo de Deus: proximidade, compaixão e ternura. É isto que
nos é pedido hoje.
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superar o fechamento, a rigidez interior, que é a tentação de hoje, dos
«restauracionistas» que querem uma Igreja ordenada e rígida: isto não é do
Espírito Santo. E devemos superar isto, e fazer germinar nesta rigidez a
esperança. E depende de nós também vencer a tentação de nos
ocuparmos apenas com os nossos problemas, para nos enternecermos à
vista dos dramas do mundo, compadecendo-nos da dor. À semelhança das
folhas tenras da árvore, somos chamados a absorver a poluição que nos
rodeia e transformá-la em bem: não adianta falar dos problemas, polemizar,
escandalizar-nos… (isto, todos o sabemos fazer!); o que adianta é imitar as
folhas, que sem chamar a atenção todos os dias transformam o ar poluído
em ar puro. Jesus quer-nos «conversores de bem»: pessoas que, imersas no
ar pesado que todos respiram, respondem ao mal com o bem (cf. Rm 12, 21).
Pessoas que agem: partilham o pão com os famintos, trabalham pela
justiça, elevam os pobres e devolvem-lhes a sua dignidade, como fez aquele
samaritano.
É bela, é evangélica, é jovem uma Igreja que sai de si mesma e, como Jesus,
anuncia a boa nova aos pobres (cf. Lc 4, 18). Repiso o último adjetivo: é
jovem uma Igreja assim; a juventude de semear esperança. Esta é uma
Igreja profética, que diz, com a sua presença, aos corações desanimados e
aos descartados do mundo: «Coragem, o Senhor está próximo! Também
para ti há um verão que desabrocha no coração do inverno. Mesmo da tua
dor, pode ressurgir esperança». Irmãos e irmãs, levemos ao mundo este
olhar de esperança. Levemo-lo com ternura aos pobres, aproximando-nos
deles, com compaixão, sem os julgar – julgados, seremos nós –. Porque lá,
junto deles, junto dos pobres, está Jesus; porque lá, neles, está Jesus, que
nos espera.
Anexo IV
A oração é o leme (direção) que guia a rota de Jesus. Não é o sucesso, não é
o consentimento, não é aquela frase sedutora “todos te procuram”, que
ditam as etapas da sua missão. É o modo menos confortável que traça o
caminho de Jesus, mas que obedece à inspiração do Pai, que Jesus ouve e
acolhe na sua prece solitária.
O Catecismo afirma: «Quando ora, Jesus já nos ensina a orar» (n. 2607).
Portanto, a partir do exemplo de Jesus, podemos obter algumas
caraterísticas da oração cristã.
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portanto, à escuta. A oração é, antes de mais nada, escuta e encontro com
Deus. Por conseguinte, os problemas da vida quotidiana não se tornam
obstáculos, mas apelos do próprio Deus a ouvir e encontrar quantos estão à
nossa frente. Assim, as provações da vida transformam-se em ocasiões para
crescer na fé e na caridade. O caminho diário, incluindo as dificuldades,
adquire a perspetiva de uma “vocação”. A oração tem o poder de
transformar em bem o que de outra forma seria uma condenação na vida; a
oração tem o poder de abrir um grande horizonte para a mente e de
alargar o coração.
Por fim, a oração de Jesus é o lugar onde percebemos que tudo vem de
Deus e para Ele volta. Por vezes, nós seres humanos acreditamos que
somos senhores de tudo ou, caso contrário, perdemos toda a autoestima,
vamos de um lado para o outro. A oração ajuda-nos a encontrar a correta
dimensão na relação com Deus, nosso Pai, e com toda a criação. Por fim, a
oração de Jesus consiste em entregar-se nas mãos do Pai, como Jesus no
jardim das oliveiras, naquela angústia: “Pai se for possível... mas seja feita a
tua vontade”. O abandono nas mãos do Pai. É bom quando estamos
agitados, um pouco preocupados e o Espírito Santo nos transforma a partir
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de dentro e nos leva a este abandono nas mãos do Pai: “Pai, seja feita a tua
vontade”.
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Anexo V
Coroa do Advento
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Anexo VI
Escada de Jacó
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