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Resumo de álgebra com alguns teoremas e detalhes importantes 🙂

➔ Caso uma matriz seja triangular, se houver valores diferentes na


sua diagonal principal ela É DIAGONALIZÁVEL (ou seja se
ela tiver todos os autovalores diferentes), mas o contrário NÃO
É UMA AFIRMATIVA.

➔ Em uma matriz nxn ela pode ter no máximo n autovalores


distintos;

➔ No processo de diagonalização, caso o autoespaço encontrado


for menor que a ordem da matriz, então ela NÃO é
diagonalizável;

➔ Se duas matrizes são semelhantes, então o determinante delas


são IGUAIS;

➔ Caso uma matriz seja triangular, seus autovalores serão os


números da diagonal principal;

➔ O grau do polinômio característico de uma matriz é o mesmo da


ordem da matriz, exemplo: uma matriz 𝑀3𝑥3 tem polinômio

característico de grau 3;

➔ Se houver um autovalor λ = 0 então a matriz NÃO é


INVERTÍVEL;
➔ A seguinte afirmação É FALSA: Se A é uma matriz quadrada
semelhante á alguma matriz diagonal D então A^n é semelhante
à matriz também diagonal D^n além disso, se P é a matriz que
diagonaliza a matriz A então P^n é a matriz que diagonaliza a
matriz A^n.

➔ A afirmação acima é falsa pois na matriz A temos autovalores x


e na matriz A^n temos autovalores x^n, tendo assim uma matriz
que a diagonaliza diferente de simplesmente elevar a matriz que
diagonaliza a uma potência, sendo necessário encontrar os novo
autovetores e assim uma nova matriz.

➔ Se uma matriz for elevada a um expoente K, então os


autovalores também serão elevados a K;

➔ Multiplicidade algébrica: quantidade de vezes que um autovalor


é raiz do polinômio característico. EXEMPLO: dado um
2 3
polinômio característico λ (λ − 1)(λ − 2) a multiplicidade
algébrica de λ = 0 é 2; de λ = 1 é 1; de λ = 2 é 3.

➔ Multiplicidade geométrica: quantidade de vetores que tem na


base criada por um autovalor. EXEMPLO: dado um polinômio
2 3
característico λ (λ − 1)(λ − 2) , para λ = 2, sua base pode
ter 1, 2 ou 3 vetores. Essa quantidade vai ser a multiplicidade
geométrica. ISSO TEM IMPORTÂNCIA NO PRÓXIMO
TÓPICO.
➔ Uma matriz só é diagonalizável (e invertível) se a
multiplicidade geométrica for igual a multiplicidade algébrica.

➔ O determinante de uma matriz nxn, diagonalizável é o produto


da multiplicação de seus diferentes autovalores .

➔ EXEMPLO: dado um polinômio característico


2 3
λ (λ − 1)(λ − 2) , então:

Multiplicidade Multiplicidade
algébrica geométrica

λ = 0 2 1 ou 2

λ = 1 1 1

λ = 2 3 1, 2 ou 3

Nesse caso, a matriz só seria diagonalizável se os números da


multiplicidade algébrica baterem com a geométrica. Para
confirmar qual é o número da multiplicidade geométrica você
precisa achar a base e contar quantos vetores vai ter.

➔ Para qualquer transformação linear 𝑇(Ō) = Ō (a transformação


linear do vetor nulo sempre leva no vetor nulo);
➔ Núcleo: subespaço vetorial de todos os elementos que, sob uma
transformação linear, sempre levam para o vetor nulo;
➔ Nulidade: quantidade de vetores do núcleo ou dimensão do
núcleo;
➔ Imagem: são os “resultados” quando um vetor passa por uma
transformação linear;
➔ Posto: quantidade de vetores da imagem ou dimensão da
imagem;
➔ Dimensão do Domínio = Dimensão do núcleo + Dimensão da
imagem;
➔ Uma transformação é injetora apenas se N(T) = Ō (vetor nulo);
➔ Para achar o núcleo:

De maneira geral, pega a transformação, iguala a 0 e acha


valores em função de x e y (importante: nesse caso deu (0,0)
mas é um caso muito específico, pode dar outra coisa);

➔ Para achar a imagem:

➔ 𝑇𝑎(𝑥) = 𝑎 * 𝑥
➔ Para confirmar se a função é realmente uma transformação
linear, devem ser satisfeitos os seguintes teoremas:

. T(U+V)=T(U)+T(V)

.T(k V)=k(T(V))

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