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VALENÇA
GUAIBIM
BONFIM
Bonfim
Derradeira
SERRA GRANDE
CAJAÍBA
VALENÇA
AUP 2 - Esta área abrange a gleba pertencente ao SESI, a URBIS e a área de expansão ao
fundo desse conjunto habitacional. A área do SESI vem sendo progressivamente invadida, e
para a qual devem ser tomadas medidas de forma a proteger seu entorno. Originária de um
projeto habitacional, a URBIS se consolidou como bairro e sofreu inclusive extensões a
partir de sua estrutura original, que devem se alongar no sentido Noroeste. A parte voltada
para a BA 001 da URBIS, possui um padrão de ocupação mais precário, junto ao Jacaré,
mais denso e com menos infra-estrutura, e outro de melhor padrão em forma de
condomínio. A área atrás da URBIS dispõe de solo adequado para construção apesar de
possuir declividades um pouco mais acentuadas. É uma área pouco ocupada, porém
propensa ao adensamento. Abrange também a área do Jardim Grimaldi e entorno. Esta área
é recente em relação ao tecido urbano central, e constitui um dos principais vetores de
expansão, caracterizado principalmente por moradia em alto padrão. Nesta região se
verifica também uma crescente especulação imobiliária, onde ainda deverão ser
comercializados muitos terrenos. Junto à BA 001 se configura um perfil comercial, ao lado
de algumas moradias menores de famílias que se beneficiam com a constante passagem de
veículos.
AUP 3 - Incorpora as nucleações do Bate Quente, Baixa Alegre, Alto do Cemitério, Areial
e Estância Azul. Esta área é pouco ocupada e sujeita a uma maior densificação e expansão
atrás do cemitério, nas áreas dos parcelamentos Jardim Emarc, Estância Azul e do Village
Estância Azul, além dos espaços não ocupados na direção Sudoeste e ao longo da BA-001
que cruza a cidade, que vêm se caracterizando pela instalação de edifícios comerciais e de
serviços de grande porte. É uma área pouco ocupada e sujeita a uma maior expansão uma
vez que já vem sendo implantada a infra-estrutura básica. Entretanto, possui extensa área
caracterizada por baixadas aluvionares, propensa a alagamento.
VI
APC 1 - Esta zona corresponde a uma parte da cidade bem estruturada e consolidada, que
tem como ocupação originária o conjunto da Vila Operária ao qual se acrescentou um
comércio de bairro. Inexistem praticamente lotes vazios, no entanto há uma tendência em
densificar os lotes existentes, vindo a tomar inclusive os fundos de quintal e elevar o
gabarito (aumento do número de pavimentos). Deve haver, portanto, a definição de critérios
rigorosos quanto a ampliação das edificações e densificação construtiva, posto que a área
constitui uma agradável e homogênea paisagem urbana, além de um testemunho histórico
particularmente rico.
• Recomenda-se a manutenção dos padrões urbanos médios atuais, com baixa densidade.
• A área da Vila Operária deve ser objeto de estudo específico com vistas a sua proteção
enquanto patrimônio histórico, sendo vedada a verticalização na área e entorno.
• Deve ser vedada a verticalização (edificações acima de 8m) em toda a área, até a
realização de Plano Urbanístico que defina com rigor as áreas aonde a verticalização
não venha comprometer o patrimônio localizado na área. De antemão, não se
recomenda a verticalização nas quadras marginais ao Rio Una no núcleo central
inclusive a Praça da República e o Calçadão.
• As intervenções na área ficarão sujeitas à aprovação por parte do Conselho de
Desenvolvimento Urbano, que poderá contar, se necessário, com o concurso de
profissional habilitado e cadastrado pelo órgão para auxiliá-lo na emissão de parecer,
cujo pagamento de honorários correrá às custas do interessado.
• Devem ser desenvolvidos programas específicos onde sejam observadas e apoiadas
iniciativas para conservação dos edifícios históricos, de arborização e de melhoramento
e manutenção de praças.
APC 3 - Congrega a área do Amparo e incorpora dois núcleos distintos: a parte baixa,
comporta a fábrica de tecidos e a área de mercado, além de uma significativa margem com
o Rio Una à montante, e a parte alta, estritamente residencial de bom padrão construtivo,
margeada pela BR-542, separada da outra por uma acentuada cisão geológica e situada em
seu topo. As suas partes estão articuladas por uma faixa de vegetação significativa. Deve se
observar que esta área possui diversos elementos a serem protegidos, como as igrejas ou a
centenária árvore, inclusive o aspecto paisagístico, não apenas como lugar a partir do qual
se tem belas perspectivas da cidade, mas sobretudo, como local que participa decisivamente
na construção do imaginário da cidade. Impõe neste sentido, restrições à ocupação,
sobretudo quanto a altura dos edifícios nesta região. A presença de elementos de relevância
histórica, cultural e paisagística colocam-se como condicionantes à ocupação e por isso
devem ser consideradas as seguintes diretrizes:
• A densidade líquida ficará limitada aos padrões atuais;
• Deve ser vedada a verticalização (edificações acima de 8m) em toda a área, até a
realização de Plano Urbanístico que defina com rigor as áreas aonde a verticalização
não venha comprometer o patrimônio localizado na área. De antemão, não se
recomenda a verticalização nas quadras marginais ao Rio Una, no entorno das
edificações de valor histórico, no entorno da castanheira, no topo e na base da encosta
do Amparo.
• As intervenções na área ficarão sujeitas à aprovação por parte do Conselho de
Desenvolvimento Urbano que poderá contar, se necessário, com o concurso de
profissional habilitado e cadastrado pelo órgão para auxiliá-lo na emissão de parecer,
cujo pagamento de honorários correrá às custas do interessado.
• Devem ser desenvolvidos programas específicos onde sejam observadas e apoiadas
iniciativas para conservação dos edifícios históricos, de arborização e de melhoramento
e manutenção de praças.
AUS 1 - Esta área é fortemente influenciada pela presença da BR-542. A ocupação presente
é descontínua da área urbana consolidada, o que a confere uma condição pouco favorável à
expansão, sendo, além disso, a área mais precária no que se reporta à infra-estrutura,
estrutura viária e de serviços. O parcelamento existente foi condicionado por condições
geomorfológicas com altas ondulações, resultando em ocupação pouco densa. Constitui um
bairro com aspectos culturais próprios, arraigados a padrões rurais.
VIII
AUC 2 - Constitui uma das áreas mais densamente povoadas da cidade, com sérios
problemas por falta de infra-estrutura. Os padrões construtivos são de médio a baixo,
ocorrendo favelas avançando sobre os manguezais que margeiam pelo menos 70% do seu
perímetro. As construções são em grande número, porém não há verticalização, apenas um
segundo pavimento, registrado em trechos dos Loteamentos Bahia I e II, assim como
também construções de maior porte. Não há suficientes áreas públicas como praças ou
áreas de encontro com equipamentos. Os assentamentos periféricos exercem fortes pressões
sobre o manguezal, que devem contar com proteção especial para evitar que ocorra a
expansão. A proximidade com o Canal de Taperoá coloca a área também vulnerável à
implantação de estaleiros, marinas e criatórios. Recomenda-se, portanto:
AUN - Por se tratar de área com fragilidades ambientais e fortemente pressionada para a
ocupação, recomenda-se o estabelecimento de parâmetros restritivos de ocupação,
delegando ao CONDURB e ao CODEMA poderes para negociar os parâmetros
urbanísticos para a área.
AUP 2 - Trata-se da área que nos últimos anos sofreu processo mais intenso de ocupação.
Os loteamentos têm sido implantados com fracionamento exíguo (aproximadamente 200
m2) se consideradas as condições do solo, que posteriormente ainda são desmembrados de
acordo com as demandas do mercado e sem aprovação da Prefeitura. A ocupação desta área
deve ser estimulada, atentando-se para a exigência de implantação de soluções adequadas
de infra-estrutura. Recomenda-se assim:
• Densidade média.
• Restrição de gabarito a 8m para o lote mínimo permitido, podendo chegar a até 12
metros a medida do aumento da permeabilidade do solo conforme dispuser o Código
Urbanístico e Ambiental.
• Reserva de áreas públicas (praças, equipamentos públicos e sistema viário) não inferior
40%.
AUS - Área atualmente utilizada para atividades agrícolas, sujeita à ocupação no médio
prazo. A sua ocupação ficará condicionada a elaboração de Plano Urbanístico e a
implantação da estrutura viária básica. Recomenda-se:
• Densidade baixa.
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