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Parâmetros Ambientais, Sociais e Urbanísticos

I. Macrozona 1 e 2 – GUAIBIM
a. Núcleo Urbano Consolidado
i. Área de Urbanização Contida – AUC;
ii. Área de Urbanização Prioritária – AUP;
iii. Área de Urbanização Secundária – AUS.

Ambiental Urbanístico Social


 Usos compatíveis diversificados:  Loteamento deve se adequar ao  Implantar Centro Comunitário;
residencial, comercial, varejista, serviços zoneamento da expansão urbana,  Implantar Terminal de
de alimentação, equipamentos urbanos, reservando 30% da área para espaços Transportes e Paragem;
institucional, lazer, turismo e religioso; institucionais; para os loteamentos já  Implantar Guarita de Ônibus;
 Elaboração de programa de licenciados aplicará os mesmos  Implantar Projeto Orla do
saneamento básico, compatível com a parâmetros de áreas livres, na Guaibim;
superficialidade e descontaminação do impossibilidade averba-se as áreas  Implantar Projetos de Praças
lençol freático; remanescentes dos mesmos; Públicas em novos loteamentos;
 Os loteamentos ainda não  Manutenção de 50% da área com  Elaborar e Implantar Projeto
ocupados deverão se adequar ao preservação de 100% da vegetação Cinturão de Borda;
zoneamento ambiental e reservar áreas nativa arbórea ou exótica existente;  Redefinição de arruamentos,
implantação de equipamentos
para sistema de circulação e espaços  Os novos loteamentos deverão ser urbanos, projetos paisagísticos para
livres de uso público; aprovados pelo Conselho Municipal de áreas públicas e praças, redefinição
 Manutenção de 50% do coqueiral Defesa do Meio Ambiente; de áreas para estacionamento público;
e/ou vegetação nativa em cada lote;  A solução para o esgotamento  Demarcação de acessos públicos
 Não serão permitidas atividades sanitário deverá ser ambientalmente para a Zona de Orla Marítima
industriais e/ou minerais nesta zona; adequada seguindo os padrões em vigor; (caminhos, praças e calçadões);
 As Áreas de Proteção Permanente,  Restrição de gabarito no máximo 8  Implantação de infraestrutura
ficam preservadas, conforme disposto na m; urbana e de apoio turístico;
Lei nº 12.651/2012 (Código Florestal  Taxa de ocupação de 50%;  Melhoria nas condições de
Brasileiro);  A leste da Avenida Aloysio circulação para pedestre, com
 Preservação das áreas úmidas. Evangelista da Fonsêca, fica estabelecido implantação de calçadas,
o gabarito de um pavimento com a altura particularmente na rodovia de acesso
máxima de 5 m. A oeste da Avenida à localidade.
Aloysio Evangelista da Fonsêca, até o
limite com a AUS 1, fica estabelecido o
gabarito de dois pavimentos e altura
máxima de 8 m;
 Tamanho dos lotes unidomiciliar e
residencial unifamiliar 300m² e
pluridomiciliar 600m²;
 Para atividades de apoio ao uso
domiciliar (comércio, institucional,
segurança, lazer, etc.) lote mínimo de
300m².
 Para hotéis de pequeno porte
(pousadas): lote mínimo de 500m²; índice
de ocupação máxima de 50%;
 Definição de faixa de recuo de 60m a
partir da preamar máximo para os lotes
não construídos, conforme conceito da
Lei 7.661/88 – Plano Nacional de
Gerenciamento Costeiro;
 A delimitação dos lotes deverá ser
com elementos vazados (estacas
(certificadas) ou cerca viva).
iv. Área de Urbanização Secundária – AUS

Ambiental Urbanístico Social


 Implantação de Plano Diretor detalhado  Fica estabelecido gabarito com  Implantação de Centro de
respeitando o zoneamento ambiental, envolvendo no máximo 10m; Convenções;
regularização de loteamentos, definição de  Taxa de ocupação 50%;  Implantação de Áreas de
tamanho de lote, taxa de ocupação e gabarito;  Tamanho dos lotes Parques;
 Implantação a médio prazo de sistema de unidomiciliar de no mínimo 400m²;  Implantar Casa do Artesão;
abastecimento de água e esgotamento sanitário  Tamanho dos lotes  Elaborar e Implantar Projeto
adequados as condições ambientais da zona; pluridomiciliar de no mínimo 800m²; Cinturão de Borda.
 Promover soluções individuais  A solução para o esgotamento
ambientalmente adequadas para esgotamento sanitário deverá ser ambientalmente
sanitário, coleta e destino final do lixo; adequada seguindo os padrões em
 As Áreas de Preservação Permanente ficam vigor.
preservadas conforme disposto no Novo Código
Florestal, instituído pela Lei 12.651/2012;
 Elaborar e Implantar Programa de Educação
Ambiental.
b. Áreas Especiais – AE
i. Orla do Guaibim
ii. Área Especial de Interesse Social - AEIS

Ambiental Urbanístico Social


 Implantação do Plano Diretor  Taxa de ocupação 50%;  Implantação de centro de
Regulamentado pela Lei Municipal  Loteamento deve se adequar ao abastecimento de médio porte;
número 1.856 de 07 de outubro de 2006, zoneamento da expansão urbana,  Implantação de academia de
detalhado respeitando o zoneamento reservando 30% da área para espaços saúde;
ambiental, envolvendo regularização de institucionais; para os loteamentos já  Implantação de Centro de
loteamentos, definição de tamanho de licenciados aplicará os mesmos Referência de Assistência Social –
lote, taxa de ocupação e gabarito; parâmetros de áreas livres, na CRAS;
 Implantação a médio prazo de impossibilidade averba-se as áreas  Implantação de Quadra
sistema de abastecimento e remanescentes dos mesmos; Poliesportiva;
esgotamento sanitário adequados as  Os novos loteamentos deverão ser  Implantação de Praça de
condições ambientais da zona; aprovados pelo Conselho Municipal de Eventos;
 Promover solução de esgotamento Defesa do Meio Ambiente;  Implantação de Estacionamentos
sanitário, coleta e destino final do lixo.  A solução para o esgotamento Públicos (Parque de Estacionamento);
sanitário deverá ser ambientalmente  Implantação de Guarita de
adequada seguindo os padrões em vigor; Ônibus.
 Manutenção de 50% da área com  Restrição de gabarito no máximo 8
preservação de 100% da vegetação m;
nativa arbórea ou exótica existente;  Taxa de ocupação 50%;
 Elaborar e Implantar Programa de  Parcelamento do solo em lotes
Educação Ambiental. mínimos 200m², com recuos mínimos
frontal, lateral e de fundos com 1,50
metros.
II. Macrozona 3 – Bom Jardim
a. Núcleo Urbano Consolidado – NUC;
i. Área de Urbanização Contida – AUC;
ii. Área de Urbanização Secundária – AUS;

Ambiental Urbanístico Social


 Elaboração de programa de  Recomenda-se ao poder público  Implantar Terminal de
saneamento básico, compatível com a municipal, a implantação de infraestrutura Transportes e Paragem;
superficialidade e não contaminação necessário ao funcionamento atual e futuro  Implantar Guarita de Ônibus;
do lençol freático; desta zona, observando-se basicamente o  Implantar Centro de
 A solução para o esgotamento seguinte: Atendimento Turístico Ambiental;
sanitário deverá ser ambientalmente o Implantação de equipamentos de turismo  Elaborar e Implantar Projeto
adequada seguindo os padrões em e lazer; Cinturão de Borda;
vigor; o Elaboração de Programa de Saneamento  Projeto Área Praças Públicas;
 Manutenção de 50% da Básico, compatível com a superficialidade  Implantação de infraestrutura
vegetação nativa em cada lote; e não contaminação do lençol freático; urbana e de apoio turístico;
 Não serão permitidas atividades o Implantação de Projetos de Urbanização;  Melhoria nas condições de
industriais e/ou minerais nesta zona; o Redefinição de arruamentos e áreas para circulação para pedestre,
 As Áreas de Proteção estacionamento público, além de Terminal implantação de calçadas com
Permanente ficam preservadas, Rodoviário; acessibilidade.
conforme disposto no Novo Código  A solução para o esgotamento sanitário
Florestal disposto na Lei nº deverá ser ambientalmente adequada seguindo
12.651/2012; os padrões em vigor;
 Preservação das áreas úmidas;  Elaborar e Implantar programas de
 Nesta zona não serão permitidos educação ambiental;
o uso residencial.  Tamanho de lotes mínimos para comércio
125 m² com recuos mínimos frontal, lateral e nos
fundos de 1,50 metros, gabarito 8m;
 Estacionamentos com infraestrutura
sanitária correspondente, acessibilidade, vagas
prioritárias, implantação de coleta seletiva e
destinação final ambientalmente adequada para
os resíduos gerados;
 Na ausência da infraestrutura pública para
o abastecimento de água, fica estabelecido que
a captação por meio de poço deverá ser
implantada na área da frente do terreno,
deixando a parte dos fundos para a implantação
da fossa conforme norma técnica vigente.
III. Zonas de Expansão Urbana
a. Zona de Proteção Rigorosa – ZPR

Ambiental Urbanístico Social


 Nas áreas de manguezais, ficam  A manutenção da cobertura vegetal  Uso científico com estrutura de
proibidos os usos já identificados na representa diretriz básica, entretanto, suporte técnico administrativo e
Legislação Ambiental: Lei nº 12.651/12 mediante consulta e aprovação prévia antropização não superior a 0,01% da
(Código Florestal) e leis subseqüentes; do Conselho Gestor da APA, poderá ser propriedade;
Lei 6.938/81, art. 18 (Lei da Política permitido o parcelamento a título  Uso extrativista realizado por
Nacional do Meio Ambiente); e compensatório nos limites desta zona comunidades tradicionais,
Resolução do CONAMA nº 303/02; com a ZOP, desde que os lotes exclusivamente nos piaçavais existentes
 Projetos em escala 1:2.000 – adentrem - se no máximo 50% de suas e manguezais, mediante cadastramento
possíveis usos aprovados pelo áreas na ZPR, preservando-se e controle.
CODEMA; integralmente a cobertura vegetal em
 Manutenção integral da cobertura toda esta zona.
vegetal.
b. Zona de Proteção da Vida Silvestre – ZPVS

Ambiental Urbanístico Social


 Nas áreas de  A manutenção da cobertura vegetal  Uso científico com estrutura de suporte técnico
manguezais, ficam representa diretriz básica, entretanto, administrativo e antropização não superior a 0,01%
proibidos os usos já mediante consulta e aprovação prévia da propriedade;
identificados na Legislação do Conselho Gestor da APA, poderá ser  Uso turístico, na modalidade de ecoturismo, com
Ambiental: Lei nº permitido o parcelamento a título a utilização de trilhas de visitação e equipamentos de
12.651/12 (Código compensatório nos limites desta zona apoio de pequeno porte, incluindo trilhas de serviço,
Florestal) e leis com a ZOP, desde que os lotes respeitando a capacidade de suporte do ambiente;
subsequentes; Lei adentrem-se no máximo 50% de suas  Uso extrativista realizado por comunidades
6.938/81, art. 18 (Lei da áreas na ZPVS, preservando-se tradicionais, exclusivamente nos piaçavais existentes
Política Nacional do Meio integralmente a cobertura vegetal em e manguezais, mediante cadastramento e controle;
Ambiente); e Resolução do toda esta zona, sendo vedada a  Elaboração de convênios com instituições de
CONAMA nº 303/02; colocação de divisas que venham a pesquisa para desenvolvimento de estudos científicos
 Manutenção integral provocar descontinuidade das ZPVS; na área;
da cobertura vegetal.  Limite do acesso indiscriminado à  Implementação de fiscalização pelo poder
área. público municipal e/ou estadual.
c. Zona de Proteção Visual – ZPV

Ambiental Urbanístico Social


 Os projetos executivos a serem  Uso residencial unidomiciliar e
implantados e analisados deverão ser pluridomiciliar, com lote mínimo de 1.000
apresentados em escala 1:2.000, permitindo m², gabarito de T + 1 (8 m), taxa de
identificar os ecossistemas para que sejam ocupação de até 30%;
avaliadas as implicações das ações;  Uso turístico, com lotes mínimos de
 Preservação das formações florestais da 5.000 m2, gabarito de T + 1 (8 m), taxa de
restinga, bem como das áreas de inundação ocupação de até 20%;
deverão ser preservadas;  Uso comercial e serviços de apoio ao
 Deverão ser apresentados projetos turismo: com lote mínimo de 2.000 m2,
paisagísticos para os usos previstos, para gabarito de T + 1 (8 m), taxa de ocupação
análise e aprovação pelo CODEMA; de até 30%.
 Em áreas de praias (área de marinha)
com coqueirais, deverá ser mantida uma faixa
de coqueiros de, no mínimo, 30 metros como
forma de garantir a manutenção estética e
proteção visual das praias.
d. Zona de Ocupação Rarefeita – ZOR

Ambiental Urbanístico Social


 Proibição da supressão da  Proibição de atividades industriais,  Uso extrativista vegetal (Caju,
vegetação nativa; minerais ou mariculturas; coco, dendê, piaçava, etc.) com técnicas
 Permissão das atividades  Prioridade de implantação de adequadas de manejo que garantam a
produtivas já consolidadas, vedada a Hotéis Fazenda e Sítios; sustentabilidade socioeconômica
continuidade de atividades  Lote mínimo de 10.000m²; gabarito ambiental;
consideradas degradantes a serem T+2 (12m); índice de ocupação máxima  Uso turístico na modalidade de
definidas pelo Conselho Gestor da APA; de 20%; Ecoturismo, trilhas de visitação
 Definição em escala 1:2.000 dos delimitadas pelas atividades humanas;
possíveis usos e ocupação do solo para  Uso técnico-científico com
identificar os ecossistemas para que se estrutura de suporte administrativo não
avaliem as implicações das ações. superior a 0,02% da área.
e. Zona de Ocupação Programada – ZOP

Ambiental Urbanístico Social


 Os projetos executivos a serem  Uso residencial unidomiciliar e
implantados e analisados deverão ser pluridomiciliar, com lote mínimo de 800 m²,
apresentados em escala 1:2.000, permitindo gabarito de T+1 (8m), taxa de ocupação de
identificar os ecossistemas para que sejam até 30%;
avaliadas as implicações das ações;  Uso turístico, com lotes mínimos de
 Preservação das formações florestais 5.000m2, gabarito de T+2 (12m) taxa de
da restinga, bem como das áreas de ocupação de até 20%;
inundação deverão ser preservadas;  Uso comercial e serviços de apoio ao
 Em áreas de praias com coqueirais, turismo: com lote mínimo de 2.000 m2,
conforme conceito da Lei 7.661/88 – Plano gabarito de T + 1 (8m), taxa de ocupação de
Nacional de Gerenciamento Costeiro, até 30%;
deverá ser mantida uma faixa de coqueiros  Gabarito T - Térreo (5m), para
de, no mínimo, 30 metros, como forma de distâncias inferiores a 20m contadas do
garantir a manutenção estética e proteção limite de 60 metros a partir do término da
visual das praias. linha de praia, conforme conceito da Lei
7.661/88 – Plano Nacional de
Gerenciamento Costeiro.

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