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Progeto

socioambiental
Comunidade Areião São Bernardo do Campo SP

A área é caracterizada por uma mescla de residências, comércios locais e espaços de


convivência. Como em muitas partes urbanas, a comunidade pode enfrentar uma série de
desafios socioambientais, incluindo questões relacionadas a infraestrutura, saneamento
básico, acesso a serviços públicos, preservação de áreas verdes e qualidade ambiental.

Alguns dos possíveis pontos de


melhorias socioambientais na
Comunidade do Areião
Infraestrutura Urbana: Avaliação da qualidade das ruas, calçadas e iluminação pública, bem
como a disponibilidade de serviços básicos, como água, esgoto e coleta de lixo.

Preservação Ambiental: Identificação de áreas verdes, parques ou espaços naturais na


região e a importância da conservação desses locais para a qualidade de vida dos moradores
e a biodiversidade local.

Saneamento Básico: Investigação sobre o acesso da comunidade ao saneamento básico,


incluindo tratamento de água, coleta e tratamento de esgoto, e medidas para prevenir a
poluição ambiental.
Participação Comunitária: Análise do engajamento dos moradores locais em questões
socioambientais, incluindo a existência de associações de moradores, grupos de voluntários
ou outras iniciativas comunitárias.

Desenvolvimento Sustentável: Exploração de oportunidades para promover o


desenvolvimento sustentável na comunidade, incluindo projetos de educação ambiental,
incentivo ao uso de energias renováveis e práticas de consumo responsável.

Falaremos um pouco sobre saneamento básico

ESGOTAMENTO SANITÁRIO Com relação ao sistema de esgotamento sanitário a situação


não é similar ao abastecimento de água. Há diversas áreas sem redes coletoras de esgotos,
principalmente na Vila Sabesp e Monte Sião. Nas áreas centrais do Areião e em partes da
Vila dos Estudantes existe rede coletora de esgotos, evidenciada pelos levantamentos
topográficos, cadastros obtidos e confirmada pelas inspeções de campo. Agora que o Plano
Geral esta definido, e que a certidão de diretrizes CT MSI 401-2013 foi emitida, pretende-se
em reunião técnica com a SABESP, avaliar os trechos de rede coletora de esgotos a ser
substituída (provavelmente boa parte dos trechos sem cadastro desta concessionária). Uma
situação bastante comum em áreas deste tipo, mas que traz muitas dificuldades no
equacionamento do esgotamento sanitário integral são as residências com cotas de piso
inferiores ao sistema viário, normalmente conhecidas como “soleiras negativas”. Em
particular, na Vila Sabesp e no Monte Sião a concentração deste tipo de edificação é muito
grande. No caso da Vila Sabesp, principalmente ao longo da rua Botujuru a situação
existente, traz muitas dificuldades para a implantação de sistema de coleta de esgotos. As
edificações são todas com soleiras negativas e apresentam desníveis muito grandes. A
implantação de redes de esgotos teria que ser feita pelos fundos dos lotes, em áreas que
não contam com sistemas viários e, portanto, com grandes dificuldades, também, na sua
operação e manutenção. Além destas dificuldades, seria necessária a implementação de uma
estação elevatória de esgotos ou um sistema de tratamento de esgotos isolado. No Monte
Sião há, também, uma extensa área com edificações com soleiras negativas e para o seu
esgotamento e integração com o sistema planejado pela SABESP, também haverá a
necessidade de uma estação elevatória de esgotos. Em termos de concepção para o sistema
de esgotamento sanitário, foram definidas duas grandes bacias de esgotamento, quais
sejam:  A maior parte da área, drenante para a represa Billings, deverá ter o seu
esgotamento sanitário ajustado à concepção prevista no Plano Diretor de Esgotos da Região
Metropolitana de São Paulo (Consórcio Cobrape/Concremat – 2008), que prevê a reversão
dos esgotos destes núcleos, acrescidos das contribuições de Riacho Grande, Jussara e
Jurubeba, para o sistema conhecido como ETE ABC. Os projetos executivos deste macro
sistema de reversão já estão em fase de finalização. Os esgotos da área de projeto deverão
ser interligados, por gravidade, em um coletor-tronco específico desenvolvido no âmbito
deste projeto da SABESP (AHESE – 2012).  Um pequena parcela da área, configurada
basicamente pela área do Monte Sião drena para a bacia do rio Tamanduateí. A existência de
um projeto de um sistema viário que deverá interligar a área do Jardim Silvina com a área de
projeto viabiliza a implantação, ao longo desta via, de um coletor-tronco que deverá
encaminhar as contribuições desta parcela da área de projeto ao início do coletor-tronco
Chrysler, no Jardim Silvina. Este coletor já conta com projeto executivo e programação de
obras a curto prazo.

ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM ÁREAS COM EDIFICAÇÕES SITUADAS ABAIXO DOS


“GRADES” DE SEUS ACESSOS. Nas áreas de favelas, notadamente no caso de ocupação de
encostas, uma das maiores preocupações referem-se ao esgotamento das edificações, com
cotas das soleiras abaixo do sistema viário que lhe dá acesso. Várias situações podem ser
encontradas e dentre elas destacam-se as seguintes:  Ocupação esparsa da área da
encosta, com áreas livres entre os lotes, que permitem a implementação de redes
condominiais, de forma que se possa esgotar adequadamente todas as edificações e
interligar estas redes condominiais às redes públicas implantadas no sistema viário
localizado PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE
HABITAÇÃO 62 em cota inferior. Recomenda-se, neste caso, que as redes condominiais
tenham diâmetro mínimo de 150 mm e declividades superiores à 1%, de forma a minimizar
as possíveis ocorrências de entupimentos, já que a manutenção destas redes condominiais
não é, normalmente, feita pelas concessionárias dos sistemas públicos de esgotamento
sanitário.  Ocupação média das áreas das encostas sem a existência de áreas livres entre os
lotes, mas com faixas não edificadas nestes lotes. Esta situação é similar à anterior, ou seja,
deve-se implantar redes condominiais, porém no interior dos lotes, nas áreas não edificadas
e incentivar a manutenção destas faixas sem construções de forma que se possa fazer as
manutenções com certa facilidade, caso sejam necessárias. Deve-se utilizar as mesmas
premissas da situação anterior.  Ocupação densa da área da encosta e inexistência de áreas
livres para passagem de tubulações. Trata-se de uma situação bastante comum e o seu
equacionamento, em termos de uma solução adequada para o esgotamento sanitário
reveste-se de muitas dificuldades. Deve-se procurar o melhor traçado destas redes
condominiais, de preferência por áreas livres, demolindo parcialmente algumas edificações,
ou adotando-se a implantação de tubulações aéreas, ao longo de paredes e lajes e como
última solução a passagem destas tubulações sob edificações, porém tomando-se o cuidado
de dispor de caixas com fácil acesso para eventuais manutenções, nas extremidades destes
trechos. De qualquer forma é muito importante que haja a separação entre a drenagem
pluvial e o sistema de esgotamento sanitário, apesar das soluções serem similares para
ambos os sistemas.

Eu fejo um grande movimento e muito disafiador relacionado a estas regiões onde tudo e
precário e ao mesmo tempo uma localizacão previlegiada e que necessita de cuidados
redobrados por fazer parte de areas de preservacão ambiental e mananciais.

Muitos são os desafios para garantir a qualidade de vida das pessoas destas regioes.
Estas informacoes eu obtive em uma visita a regiao e em meios de relatorios do proprio
municipio São Bernardo do Campo.

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