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2ª aula/ 9º ano/ História

Tema: A crise de 1929: O Crash da Bolsa de Valores

Envolvendo-se somente em 1917 na guerra e sem ter seu território atingido pelas
batalhas, os Estados Unidos obtiveram ganhos financeiros e políticos e firmaram a posição de
grande potência mundial. Porém em 1920, os EUA entraram em uma crise de superprodução,
pois o salário dos trabalhadores estadunidenses não aumentava na mesma proporção da
produção industrial e externamente, os países europeus, maiores consumidores dos produtos
estadunidenses durante a guerra, aos poucos recuperavam sua economia e deixavam de
importar dos EUA.

A movimentação das Bolsas de Valores nos EUA aumentava todos os dias. No entanto,
os preços das ações já não correspondiam ao valor real das empresas, que não conseguiam
vender seus produtos. O governo, adepto do liberalismo, não interveio na situação. Depois de
muitas variações no valor das ações negociadas na Bolsa de Nova York, veio a grande crise.

No dia 24 de outubro de 1929, os negociadores de ações não encontraram compradores,


o que provocou uma grande queda nos preços desses títulos, que durou dias seguidos. Esse
episódio ficou conhecido como crash (quebra) da Bolsa de Nova York. Uma onda de falências
varreu todo o país: cerca de 85 mil empresas e 4 mil bancos fecharam e mais de 12 milhões
de pessoas ficaram desempregadas. Como os EUA eram a principal alavanca do comércio
internacional, a crise logo se irradiou por quase todo o mundo.

O período posterior à quebra da Bolsa de Nova York ficou conhecido como Grande
Depressão e atingiu todos os países relacionados aos EUA. Calcula-se que cerca de 40
milhões de trabalhadores em todo o mundo perderam seus empregos.

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