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“Geração distribuída é o termo dado à energia elétrica gerada no local de consumo ou próximo a ele, sendo
válida para diversas fontes de energia renováveis como a energia solar, eólica e hídrica”.
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Proteção de Sistemas de Distribuição
Geração Distribuída em Sistemas de Distribuição
DEFINIÇÃO
No Brasil, a definição de geração distribuída é feita pelo Artigo 14º do Decreto Lei nº 5.163 de 2004.
“Considera-se geração distribuída a produção de energia elétrica proveniente de agentes concessionários,
permissionários ou autorizados, conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador,
exceto aquela proveniente de:
• I - hidrelétrico com capacidade instalada • II - termelétrico, inclusive de cogeração,
superior a 30 MW; com eficiência energética inferior a 75%.
Mais a frente, em 2012, foi criada a Resolução Normativa 482 que estabelece as condições regulatórias
para a inserção da geração distribuída na matriz energética brasileira, apresentando as seguintes definições:
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Geração Distribuída em Sistemas de Distribuição
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PRINCIPAIS VANTAGENS DA GD
GERAL
INVESTIDOR CONSUMIDOR
BRASIL
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PRINCIPAIS VANTAGENS DA GD
1 - INVESTIMENTOS EM GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
Investimentos em Geração Distribuída são altamente rentáveis, com contratos
de venda de energia de longo prazo. Além disso, a redução dos custos com
equipamentos e operação,
GERAL além dos incentivos fiscais, tem tornado esses
investimentos ainda mais atrativos.
BRASIL
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Geração Distribuída em Sistemas de Distribuição
PRINCIPAIS VANTAGENS DA GD
1 - PREÇOS DE ENERGIA PRATICADOS EM CONTRATOS DE GERAÇÃO
DISTRIBUÍDA
Os preços de energia praticados em contratos de Geração Distribuída são mais
baixos do que as tarifas das concessionárias de energia, oGERAL
que implica em
reduções de custos consideráveis.
BRASIL
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PRINCIPAIS VANTAGENS DA GD
GERAL
1 - MAIORINVESTIDOR
DIVERSIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA EMPREGADA CONSUMIDOR
2 - MELHOR APROVEITAMENTO DA SAZONALIDADE
2 x Geradores 1 x Transformador
930 kVA 480 V 2 MVA 0,48-13,8 kV
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2 x Geradores
930 kVA 480 V
1 x Transformador
2 MVA 0,48-13,8 kV
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Geração Distribuída em Sistemas de Distribuição
2 x Geradores
930 kVA 480 V
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1 x LD 13,8 kV
1 x Transformador
2 MVA 0,48-13,8 kV 20
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PRINCIPAIS TIPOS
• TECNOLOGIAS DE GD UTILIZANDO FONTES RENOVÁVEIS
➢ Termelétricas à Biomassa
É todo recurso renovável oriundo de matéria orgânica, de origem animal ou vegetal, que pode ser utilizado na produção
de energia.
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PRINCIPAIS TIPOS
• TECNOLOGIAS DE GD UTILIZANDO FONTES RENOVÁVEIS
➢ Energia Eólica
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PRINCIPAIS TIPOS
• TECNOLOGIAS DE GD UTILIZANDO FONTES RENOVÁVEIS
➢ Energia Solar Fotovoltaica
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PRINCIPAIS TIPOS
• TECNOLOGIAS DE GD UTILIZANDO COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
➢ Termelétricas a Óleo (combustível ou diesel), Carvão ou Gás
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PRINCIPAIS TIPOS
• TECNOLOGIAS DE GD UTILIZANDO COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
➢ Termelétricas a Óleo (combustível ou diesel), Carvão ou Gás
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QUANTIDADE DE GDS NO BRASIL
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA (ABSOLAR)
• Até o mês de janeiro de 2020, o Brasil atingiu o número de 2 GW em Geração Distribuída (GD) de potência
instalada.
• A fonte de energia solar fotovoltaica representa 99,8% das instalações de GD no País, totalizando mais de
171 mil sistemas fotovoltaicos on-grid (conectados à rede), com mais de R$ 10 bilhões investidos desde
2012, nas cinco regiões do território nacional.
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POTENCIAL DE CRECIMENTO DA GD
• A ANEEL prevê 1,23 milhão de sistemas conectados a rede até 2024 (4.557 MW).
• A EPE prevê que serão instalados 78 GW em sistemas de geração distribuída até 2050 com grande
destaque para a microgeração residencial:
➢ 3 GW – Poder público;
➢ 13 GW – Industrial;
➢ 29 GW – Comercial;
➢ 33 GW – Residencial.
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IMPACTOS DA GD
• Os impactos dependem principalmente de quatro fatores:
Tipo de
tecnologia Forma de
de geração conexão
empregada
Ponto de
Grau de
conexão
Inserção
(topologia)
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IMPACTOS DA GD
• Os desafios decorrem das características inerentes a cada tecnologia de geração:
➢ A geração eólica pode apresentar grandes variações na produção de eletricidade de acordo com o
regime de ventos da região.
➢ A tecnologia que adota inversores na conexão tem limitação de injeção de corrente de curto-
circuito → Dificuldade de ajuste de sistemas de proteção baseado em sobrecorrente!
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IMPACTOS DA GD
Melhoram a Qualidade de Energia
✓ Controle de Tensão;
Benéficos ✓ Redução das Perdas;
✓ Redução dos custos;
• Os impactos podem ser considerados: ✓ Entre outros citados anteriormente.
Maléficos
• Presença da GD:
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IMPACTOS DA GD
Falta em F1:
➢ Perda de coordenação fusível-religador devido
a corrente da GD não passar no religador.
Falta em F2:
➢ Perda da sensibilidade da proteção do
religador 1 devido ao infeed da GD.
Falta em F3:
➢ Perda de seletividade devido a atuação
indevida do religador 1 por fluxo reverso.
GERAL:
➢ Falha no religamento automático de qualquer
religador se a GD não se desconectar em
situações de falta (arco elétrico mantido).
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REGULAMENTAÇÃO
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Geração Distribuída em Sistemas de Distribuição
REGULAMENTAÇÃO
CEMIG
• Norma Técnica ND 5.31 – Requisitos Para Conexão de Acessantes Produtores de Energia
Elétrica ao Sistema de Distribuição da Cemig D – Média Tensão (Revisão B de 12/2018)
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REGULAMENTAÇÃO
Consulta de Acesso;
Informação de Acesso;
Solicitação de Acesso;
Parecer de Acesso.
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REGULAMENTAÇÃO
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REGULAMENTAÇÃO
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REGULAMENTAÇÃO
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REGULAMENTAÇÃO
✓ 25 - Verificação de sincronismo
Permite o paralelismo de dois circuitos quando ambos estiverem dentro de limites prefixados de tensão,
frequência e ângulo de fase.
Observações:
▪ Poderá ser instalada em disjuntor na baixa tensão do acessante.
▪ Os disjuntores sem supervisão do relé de check de sincronismo deverão possuir intertravamento que
evitem o fechamento do paralelismo por esses disjuntores.
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REGULAMENTAÇÃO
✓ Oscilografia
Registro das formas de onda de corrente e tensão antes, durante e logo depois da ocorrência de uma falta, por
um período total de no mínimo 2 segundos.
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REGULAMENTAÇÃO
As lógicas de trip das funções 27 e 59 devem ser preferencialmente por fase, tanto para o ajuste de 80% de Vn
(subtensão) e 110% de Vn, quanto para o ajuste de 70% de Vn e 120% de Vn. 50