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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano

Programa Residência Pedagógica – PRP


Subprojeto Química Urutaí/Morrinhos

Nathália Taynar Nascimento de Souza

PORTFÓLIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO MÓDULO 1 DO


PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA SUBPROJETO QUÍMICA DO
INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS URUTAÍ/MORRINHOS

Coordenadora: Prof.ª Dr.ª Christina Vargas


Miranda e Carvalho

Preceptor/a: Prof. Pamela Martins Oliveira Gomes

Cidade – GO
Novembro/2023
SUMÁRIO

Introdução
Apresentação
1. A Formação Pedagógica
1.1 Reuniões com os integrantes do Programa Residência Pedagógica
1.2 Participação em eventos científicos
1.3 Estudos formativos
2. A ambientação diagnóstica
2.1 Observação da estrutura organizacional e administrativa da escola-campo
2.2 Observação da estrutura pedagógica da escola-campo
2.3 Observação de aulas
3. O Plano de Ação Pedagógica
3.1 Planejamento do PAP
3.2 Desenvolvimento do PAP
4. Percepções e reflexões acerca das vivências do PRP
5. Considerações Finais
Referências
Anexos

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Introdução
Esse portfolio tem por intenção de registras as atividades realizadas por um Bolsista do
Programa de Residência Pedagógica do Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, Núcleo de
Licenciatura em Química.
Parte das atividades foram sendo desenvolvidas no curso de técnicos em biotecnologia do 2
ano do ensino médio, no Instituto Federal Goiano com característica como escola campo.

Apresentação
PORTARIA GAB Nº 38, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2018

Institui o Programa de Residência Pedagógica

O PRESIDENTE DA COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE


PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPES, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pelo Estatuto aprovado pelo Decreto n° 8.977, de 30 de janeiro de 2017, e
considerando a finalidade da Capes de induzir, fomentar e acompanhar a formação
inicial e continuada de profissionais de magistério e os programas de estudos e
pesquisas em educação;
Considerando a importância da formação inicial de professores da educação
para o desenvolvimento humano e sustentável do País;
Considerando a Política Nacional de Formação de Professores; considerando
os autos do processo nº 23038.001459/2018-36; Resolve:
Art.1º Instituir o Programa de Residência Pedagógica com a finalidade de
apoiar Instituições de Ensino Superior (IES) na implementação de projetos
inovadores que estimulem a articulação entre teoria e prática nos cursos de
licenciatura, conduzidos em parceria com as redes públicas de educação básica.

Parágrafo único. O público-alvo do Programa são os alunos dos cursos de


licenciatura ofertados na modalidade presencial ou no âmbito do Sistema
Universidade Aberta do Brasil (UAB), por Instituições de Ensino Superior (IES)
públicas e privadas sem fins lucra vos.
Art. 2º São objetivos do Programa de Residência Pedagógica:

I. Aperfeiçoar a formação dos discentes dos cursos de licenciatura, por meio do


desenvolvimento de projetos que fortaleçam o campo da prática e que
conduzam o licenciando a exercitar de forma ativa a relação entre teoria e prática

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profissional docente, u lizando coleta de dados e diagnóstico sobre o ensino e a
aprendizagem escolar, entre outras didáticas e metodologias;

II. Induzir a reformulação do estágio supervisionado nos cursos de


licenciatura, tendo por base a experiência da residência pedagógica;
III. Fortalecer, ampliar e consolidar a relação entre a IES e a escola,
promovendo sinergia entre a entidade que forma e aquelas que receberão os egressos
das licenciaturas, além de estimular o protagonismo das redes de ensino na formação
de professores; e
IV. Promover a adequação dos currículos e das propostas pedagógicas dos
cursos de formação inicial de professores da educação básica às orientações da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC).
Art. 3º As IES serão selecionadas por meio de edital público nacional.

Art. 4º A IES selecionada no âmbito do Programa será apoiada com a concessão


de bolsas nas seguintes modalidades: Residente: para discentes com matrícula ativa
em curso de licenciatura que tenham cursado o mínimo de 50% do curso ou que
estejam cursando a par r do 5º período;
I. Coordenador Institucional: para docente da IES responsável pelo projeto
institucional de Residência Pedagógica;

II. Docente Orientador: para o docente que orientará o estágio dos


residentes estabelecendo a relação entre teoria e prática;
III. Preceptor: para o professor da escola de educação básica que
acompanhará os residentes na escola-campo.
Art. 5º Os projetos de Residência Pedagógica das IES selecionadas serão
acompanhados e avaliados pela Capes, inclusive com visitas in loco.
Art. 6º Eventuais situações ou procedimentos operacionais não detalhados nesta
Portaria serão tratados no respectivo instrumento de seleção e nas regulamentações da
Capes.
Art. 7º As despesas do Programa correrão à conta das dotações anualmente
consignadas no orçamento da Capes pela Lei Orçamentária Anual – LOA, devendo o
Poder Executivo compatibilizar a quantidade de beneficiários com os limites es
pulados na forma da legislação orçamentária e financeira.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

PORTARIA GAB Nº 82, DE 26 DE ABRIL DE 2022

CAPÍTULO III
DO REGIME DE COLABORAÇÃO
Art. 5º O PRP será desenvolvido em regime de colaboração entre a União, os estados, os municípios e
o Distrito Federal e as IES selecionadas por meio de chamamento público.
§ 1° A colaboração da União será feita por meio da CAPES.

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§ 2° A colaboração dos estados, municípios e Distrito Federal será feita por meio de suas secretarias
de educação ou órgãos equivalentes.
Art. 6º O Regime de Colaboração será formalizado por meio de Acordo de Cooperação Técnica - ACT
firmado entre a CAPES e cada IES participante, bem como pela adesão ao PRP pelas redes de ensino
mediante habilitação de suas unidades escolares para participarem como escolas-campo.

CAPÍTULO V
DAS BOLSAS

Seção I
Das modalidades de bolsa
Art. 20. A concessão e o pagamento das bolsas do PRP serão realizados de acordo com as
informações prestadas pelas IES no sistema de gestão designado pela CAPES, observando as normas
definidas neste regulamento e nos editais do programa.
Art. 21. São as modalidades de bolsas a serem concedidas no âmbito do PRP, e seus respectivos
valores:
bolsaModalidade de bolsa alor
I InstitucionalCoordenador 1.500,00
II Institucional
OrientadorDocente 1.400,00
II Orientador
eceptor 1065,00R$
V sidente 765,00
400,00

Art. 22. A participação no PRP na condição de bolsista não gera qualquer pode vínculo emprega cio
com a IES ou com a CAPES.
Art. 23. O bolsista não poderá alegar desconhecimento das normas relavas ao PRP para
jus ficar a realização de atividades não autorizadas ou não condizentes com os objetos do programa.

Art. 24. Todos os bolsistas devem firmar termo de compromisso por meio de sistema eletrônico da
CAPES, atestando o atendimento aos requisitos de participação e o aceite das condições para o
recebimento da bolsa.
Art. 25. O cadastro de bolsistas e os demais procedimentos relacionados ao pagamento e à gestão
das bolsas do PRP serão realizados por meio de sistema específico disponibilizado pela CAPES.
Atualmente as bolsas houve um reajuste de 40%

Modalidade de ValorV
I Coordenador R$ 1.900,00R$
II Docente R$ 1.700,00R$
IIII PreceptorPr R$
IVI ResidenteRe R$ 700,00R$

O Programa de Residência Pedagógica é uma das ações que integram a Politica Nacional de
Formação de Professores e tem por objetivo induzir o aperfeiçoamento da formação pratica

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nos cursos de licenciatura, promovendo a imersão do licenciando na escola de educação
básica, a partir da segunda metade de seu curso.
Essa imersão deve contemplar, entre outras atividades, regência de sala de aula e intervenção
pedagógica, acompanhadas por um professor da escola com experiencia na área de ensino do
licenciado e orientada por um docente da sua Instituição Formadora.
Esse ano o programa residência tem como sede o Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí
onde tem como conjunta com o Instituto de Morrinhos. Ao todo são 15 residentes ao total
sendo dividido em 5 residentes que estão residindo no Instituto Federal Goiano, 5 residentes
que estão residindo na escola Martins Borges e por ultimo 5 residentes em Morrinhos.

1. A Formação Pedagógica
1.1Reuniões com os integrantes do Programa Residência Pedagógica

18/10- Apresentação do projeto


O primeiro encontro que tivemos em âmbito do Residência Pedagógica foi para
apresentação do mesmo, bem como seus objetivos e perspectivas, porém como foi uma
apresentação por videoconferência não conseguimos conexão com todos os praticantes e
então neste dia tivemos algumas explicações das professoras coordenadoras do projeto
aqui no campus Urutai e de Morrinhos.

Contudo, as partes mais importantes a ser relatadas seria passada em outra reunião, com
todos os membros de ambas residências. Foi uma reunião rápida e objetiva colocando em
pauta as regras que deveríamos seguir para permanecer e algumas consequência para
quem não seguir. Houve registro da reunião segue a figura abaixo:

Figura 1: Fotos online dos integrantes do Residência Pedagógica

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03/11 – Primeira reunião com integrantes
O primeiro encontro depois do seminário que tivemos em âmbito do Residência Pedagógica
foi para apresentação das nossas coordenadoras, preceptoras e alunos, de forma presencial e
virtualmente onde cada um se apresentou formalmente e falamos um pouco sobre cada e
nossas experiências. Com os dois núcleos participantes da reunião (Campus Urutaí e
Morrinhos), conhecemos melhor nossos colegas de residência e nos familiarizamos todos.

Após nossa apresentação, nossa preceptora começou a passar informações importante em


slide onde a mesma ia disponibilizar para nós, como forma de consulta se tivemos alguma
dúvida. Foi falado também sobre os alunos que iriam sair do residente por conta da colação de
grau.

Figura: Apresentação dos Residentes Presencial

01/12 – Reunião do IF Goiano – Campus Urutaí e preceptora


Nesse dia tivemos uma reunião com a equipe do PRP atuante do IF Goiano – Campus Urutai,
com a preceptora discutimos sobre textos 1 e 2 que será citado abaixo com mais detalhes,

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sobre a etapa de ambientação e diagnostico da escola – campo, esses textos são bastante
formativos para etapa inicial do programa.

Onde vamos começar nas nossas observações ano que vem. Por esta no fim do semestre a
coordenadora achou melhor começamos esse modulo no começo da aulas de 2023 onde
pegaríamos turma que instaria iniciando naquele período. Dando para ter uma melhor
experiência no primeiro modulo.

Figura: foto dos integrantes da residência pedagógica

14/12 – Última reunião de 2022


Tivemos nossa última reunião geral de 2022 de forma virtual, onde tiramos mais dúvidas
restantes e os objetivos de 2023 para nosso programa de residência. Além de ter uma
releitura dos textos 3 e 4 que foram enviados no nosso e-mail.

Houve um período de reflexão, onde ficou aberto para os residentes comenta sobre o que
achamos dos textos. Além de passar as últimas informações e datas para nossas atividades.

Foi falado que teríamos que dar início ao portifólio preliminar, onde que nossa data de
entregue seria dia 20 de janeiro, para sua primeira correção. Após essa correção seria
passado mais informações e orientações para a finalização do mesmo. Segue abaixo uma
figura da nossa reunião:

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Figura: Participantes da reunião

09/02 - Primeira reunião do ano de 2023


DISCUSSÃO SOBRE NORMAS, TRABALHOS, PROJETOS E CARGA HORÁRIA
DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA/CAPES/SUBPROJETO IF GOIANO –
CAMPUS URUTAÍ

Iniciamos a reunião com quase todos os membros presentes de maneira presencial e outros
em modalidade EaD, discutimos sobre como ficara a disponibilidade e inclusão de novos
integrantes ao programa devido a colação de grau de alguns residentes. Foi discutido
também sobre a inclusão de um novo preceptor no programa devido a também saída de
um dos preceptores do programa por causa de imprevistos profissionais.

Houve também a discussão sobre a próxima etapa do programa que no caso é a


observação de aula e criação do Diário de Campo. Assim dividiu-se em duplas por turma
e que no caso por opção de escolha de dupla e turma, a turma escolhida é o 2° ano do
Ensino Médio do Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí pois seria mais conveniente
para a dupla.

Que ficou explicado também que esta etapa se iniciará na semana que vem a terça-feira,
dia 28/02 para nossa dupla. Vale ressaltar que esta reunião se realizou no Instituto Federal
Goiano – Campus Urutaí no Prédio do Curso de Licenciatura em Química onde íamos
dividir a sala com outros residente em dias diferente, onde iriamos reserva nossas
observações.

02/03 – Orientação compartilhada sobre a escrita do portfolio

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Começamos nossa reunião, com quase todos os membros presente de maneira presencial,
com as preceptoras passando informações importante e a iniciação de um novo membro
do residente. Logo começamos a falar sobre como seria feito o portfólio e a data de
entregue, assim como datas preliminares de finalização e iniciação de cada módulo. Além
de nos informar a carga horaria, que seria passada em cada etapa dos módulos.

Houve também um momento de correção dos portfolios previu onde havíamos enviado
em janeiro. Como não havia o modelo oficial tivemos que refazer mais agora com
orientações melhores de como seria. Houve uma conversa com cada residente, tirando as
dúvidas além de estipular melhor como seria nossas observações das aulas. Segue abaixo
uma figura da nossa reunião:

Figura 1: Monitoria com os residentes Figura 2: Final da reunião

09/03 – Orientação compartilhada sobre a escrita do portfolio


Começamos nossa reunião, com quase todos os membros em maneira presencial onde
ressaltaram a importância do portfólio e foi passado mais uma vez como era para ser feito
passo a passo com calma e retirada de alguns membro que não estava presente na ultima
reunião.

Ficou estipulada quantas aula que seria observada e as datas de cada uma, onde íamos observa
também uma aula pratica (no laboratório). Ficou estipulado as datas 14,21,28 e 04 de março,
para as observações das aulas e finalizar o primeiro modulo.

Conversamos bastante sobre o professor se um exemplo querendo ou não. Pois os alunos


passam mais tempo nas instituições escolares do que em casa com as famílias. Além de

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falamos sobre a posturas que devemos ter na hora que fomos para a parte de regência.
Segue abaixo uma figura da nossa reunião:

Figura 1: Finalização da reunião Figura 2: Momento de tirar duvidas

1.2Participação em eventos científicos

Oficina do Canva

O encontro ocorreu no período da tarde, onde aprendemos a manusear as ferramentas do


canva. O Canva é uma plataforma online e colaborativa para criar designs, que
disponibiliza uma série de ferramentas gratuitas e pagas para que você consiga promover
sua marca de forma prática.
O Canva foi lançado ao público em 2013, e hoje já é utilizado em 190 países, está
disponível em 100 idiomas, e mais de 7 bilhões de designs já foram criados a partir da
plataforma. Além disso, o Canva permite enviar seus designs para outras ferramentas,
como Mailchimp, Slack e Hubspot, garantindo que os trabalhos com artes possam
funcionar de forma integrada e sincronizada.

No Canva também é possível criar logotipos, apresentações, infográficos e convites, e


tornar suas mídias clicáveis, adicionando o link do seu site, por exemplo, ideal para
direcionar o tráfego da sua mídia para a página que quiser. Esse curso foi administra
presencial pelos alunos Mariana e Peterson. Segue abaixo as figuras onde mostra os
participantes do curso.

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Figura1: Cartas de chamada pro curso Figura 2: Todos que participaram do curso

O Canva oferece uma gama de modelos prontos de fotos, ícones, propostas comerciais,
newsletters, currículos, papel timbrado e muitos outros templates, prontos para que você
precise apenas editar, baixar, compartilhar ou imprimir, otimizando tempo e aumentando
sua produtividade.

Aprendemos como utilizar o canva nas nossas apresentações e nos trabalhos e até mesmo em
nosso TCC. Dando inúmeras possibilidades de como utiliza-lo nos nossos trabalhos do dia-a-
dia.

1.3 Estudos formativos


Livro formação de professor volume 1 – Subsídios pra os docentes
Cap:11, pag:213

Este texto consiste em uma proposta didático-pedagógica para a realização de diagnósticos


escolares na prática docente de supervisão de pós-graduação (ECS), elaborada a partir dos
elementos teórico-metodológicos propostos por autores que tratam do assunto, e também de
documentos legais, como: 11.788 de 25 de setembro de 2008 sobre prática estudantil;
Despacho CNE/CP n.º 2/2002, de 19 de Fevereiro, relativo à Carga horária das Licenças e
Formação Avançada de Docentes; Resolução CNE/CP nº 02/2015 de 2 de julho que define as
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN/2015) e; Despacho nº 06 /2017 de 20 de outubro de
2017, aprovando a guia curricular para a pós-graduação de nosso colégio IF Goiano. Além
disso, ancoramos nossas experiências como pesquisadores no campo da formação de
professores, formação do trabalho e como coordenador do subprojeto Pibid (2011-2012),

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como coordenador do campo administrativo do campo educacional do Pibid. processos (2012-
2001), como coordenador do instituto. Programa de alojamento pedagógico, didática, prática
de ensino, prática orientada e professor de fundamentos de pedagogia, e especialmente em
estudos já desenvolvidos que tratam de assuntos relevantes, como Paniago (2016), Paniago e
Sarmento (2015, 2018), Paniago etc. para (2020). Assim, o alojamento docente é uma forma
de prática, enquanto o Pibid, embora não seja considerado ECS, realiza atividades
semelhantes de aprendizagem e ensino de trânsito nos mesmos espaços institucionais do ECS.
Nessa perspectiva, a proposta de desenvolvimento do ECS busca contribuir com o processo
de titulação do ECS em instituições de ensino superior de forma específica para a prática do
IF Goiano, pelo viés de pesquisas. As atividades propostas pela licenciatura ECS assentam no
trabalho de projeto educativo de intervenção numa perspectiva de investigação. Isso significa
mobilizar elementos teóricos e práticos que possibilitem o crescimento de nossos estagiários.
Habilidades atitudinais e de pesquisa sobre situações ocorridas na escola foram vivenciadas.
Segundo a proposta institucional do IF Goiano, os princípios da Prática Curricular
Supervisionada (ECS) são: I Prática na Formação de Professores.

Programa Residência Pedagógica: reflexões sobre a etapa de ambientação


em uma escola-campo
Esse teto retrata a inserção de licenciandos no ambiente escolar configura-se como uma
importante prática para o aperfeiçoamento dos futuros docentes, possibilitando experiências
dentro da escola: essa é a proposta do Programa Residência Pedagógica (PRP). O PRP é uma
política de formação de professores proposta pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES) juntamente com o Ministério da Educação (MEC), e é
organizado e executado por professores de licenciaturas, professores de escolas públicas,
discentes de licenciatura e diversos outros agentes. Desde de 2018, início do programa, até o
começo de 2019, os estudantes de licenciatura pertencentes ao PRP estiveram imersos dentro
de escolas, conhecendo seu futuro ambiente de trabalho, a dinâmica da escola, seu currículo e
toda a sistemática que transforma a escola no que ela é. Este trabalho pretende descrever o
resultado das experiências de um grupo de discentes do PRP durante a etapa II do PRP, a
ambientação, em uma das escolas participantes do Programa e seu objetivo principal é discutir
os resultados da ambientação dos residentes no convívio escolar e como isto influenciou na
sua prática docente. Com a ambientação, os estudantes tiveram a possibilidade de conhecer

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melhor a realidade escolar e desenvolveram um sentimento de pertencimento quanto à escola-
campo, reforçando a importância desta etapa do Programa.

O diário de estágio: da reflexão pela escrita para a aprendizagem sobre ser


professor
Neste artigo fala sobre a aprendizagem na profissão docente, favorecida pela Revista de
Prática como ferramenta para pensar o ensino e as atividades em sala de aula. Apresentamos
os resultados da análise de diários práticos de estágio, nos quais alunos e professores
universitários recolhem as aulas, observações e situações vividas dentro e fora da sala de aula,
respondendo, questionando e refletindo sobre as ações realizadas ao longo do curso. As
revistas analisadas caracterizam-se por: ser um ambiente individual expressivo e questionador
da teoria do ciclo; permite construir e avaliar cursos como um processo contínuo; facilita a
discussão e interpretação de teorias, atitudes, normas, valores e sentimentos. Os resultados do
permitiram propor um diário de prática como meio de promover o diálogo entre professores e
alunos; aprofundar o conhecimento da escola; usando essa experiência como um movimento
para interpretar e enriquecer as teorias curriculares criadas ao longo do currículo de
graduação.

(RE)PENSANDO AS PRÁTICAS DE ESCRITA NA DISCIPLINA DE


ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM QUÍMICA: COM A PALAVRA, OS
ESTAGIÁRIOS

Nesta pesquisa, apresentamos uma proposta desenvolvida com alunos do estágio em química
supervisionados pela UFJF em 2013 para repensar as práticas de escrita fora dos relatórios
técnicos tipicamente desenvolvidos nesta fase da formação inicial. Nesse sentido, a partir de
observações escolares e levantamentos realizados no campus da UFJF, os alunos produziram
quatro relatos que se formaram durante o processo conversacional de escrita e reescrita.
Durante as mesas redondas, os alunos discutiram o movimento em questões práticas. No total,
participantes indicaram que o processo de reescrita de dois semestres foi útil, permitindo-lhes
refletir sobre a prática e aprofundar as questões levantadas.

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2. A ambientação diagnóstica
2.1Observação da estrutura organizacional e administrativa da
escola-campo
A escola-campo é de grande importância para a realização do projeto, pois é nela onde serão
realizadas e adquiridas todas as experiências para o aperfeiçoamento da prática pedagógica.
(FERNANDES et_al 2019) Aqui serão demonstrados e informados os dados e informações da
escola – campo que no caso é o Instituto Federal Goiano de Ciência e Tecnologia – Campus
Urutaí e que desde a sua forma estrutural bem como sua gestão administrativa ao qual está
sendo observador desde a sua estrutura seja ela de forma administrativa ou física bem como
sua estruturação dentro da sala de aula. Assim é iniciado a observação da estrutura do mesmo
onde é demonstrado que o Instituto Federal Goiano de Ciência e Tecnologia – Campus Urutaí
em que pode se destacar o mesmo pela sua localização geográfica onde o mesmo é mais
afastado da cidade de Urutaí com exatos 4 km de distância e que para chegar ao mesmo deve
se seguir pela Rod. Geraldo Silva Nascimento, km – 2,5 e que esta instituição possui 2 (duas)
entradas principais para se adentrar a mesma sendo as seguintes mostrada na figura abaixo.
Figura: Campus Urutai visão periférica

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Figura 2: Entrada do Instituto Federal Goiano – campus Urutaí

Então a partir destas entradas se consegue obter acesso aos demais setores e prédios da
instituição onde os alunos podem ter momentos de recreação e lazer, como ser visto nas
figuras abaixo:

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Figura 1: Campo de soçaite Figura 2: Ginásio

Figura 3: Picina Figura 4: Cantina

Contamos com diversas salas de aulas onde acopla um numero considerado de alunos de
diferentes cursos técnicos, como a biotecnologia, agropecuária e informática. E cada um
desses cursos técnicos tem 1,2 e 3 ano do ensino médio. como podemos ver nas figuras abaixo
o pavilhão onde se localiza as salas de aulas:

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Figura 1: Pavilhão do médio

Setor onde estar localizado os prédios em que é realizado as atividades de auxílio aos alunos
do Ensino Médio e Curso Técnicos onde é mostrado nas figuras abaixo os Centros de
atendimento a estes alunos como a Secretaria de Ensino Médio e Técnico, Gêrencia de
Assistência Estudantil e o AEE.
Figura 1: Parte da frente do prédio Figura 2: Departamento de auxilio ao médio

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Figura 3: Recepção Figura 4: Por dentro da recepção

setor onde está localizado há a região de resolução de documentos e questões burocráticas


quando se refere aos estudantes das categorias de ensino médio e técnico.
E a estrutura física onde há espaços para debates de questões sociais como os Auditórios Nilo
Peçanha e Paulo Freire entre a biblioteca. A institui possui também alunos internos, ou seja,
que residem dentro da instituição, a mesma está equipada com uma lavanderia.
A instituição conta também com uma biblioteca onde além de haver espaço suficientemente
para sustentar a movimentação de vários alunos ao mesmo tempo, possuir um amplo estoque
de livros variados que auxiliam os mesmos em seus estudos e lazer. Contendo também com
uma sala de computação, 3 jardins ao ar livre, 2 salas de estudos cobertos e 1 papelaria para
imprimir e suprir as necessidades urgentes dos alunos para que não precisem se deslocar até a
cidade para organizarem suas atividades.
Contando também com uma área de assistência de saúde disponível por grande parte do dia e
noite e que a mesma fica localizada na região sul do perímetro do Instituto Federal Goiano de
Ciência e Tecnologia – Campus Urutaí que no caso possui médicos de prontidão à disposição
dos alunos e funcionários da instituição.
E como demonstração da vasta estrutura física em que este instituto possui onde o mesmo por
possuir grande área territorial garantiu com que o mesmo possua grandes infraestruturas como
por exemplo viradas para o lazer dos alunos como campos de futebol, pistas de corrida,
academia ao ar livre, quadras de esporte, piscina de natação e etc. Essas áreas de lazer são
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destinadas ao lazer destes alunos sejam eles internos como também não internos na
instituição.
Quando se refere a estrutura organizacional desta instituição deve se entender que tudo
começa pela sua subordinação a Reitoria do IF Goiano o cargo da mesma é governado pelo
Reitor Elias de Pádua Monteiro e que assim se começa a cadeia organizacional desta
Instituição de Ensino em que abaixo seguirá a tabela onde demonstra os cargos da instituição
ocupados atualmente.
Equipe Diretiva

Direção Geral
Paulo César Ribeiro da Cunha

Coordenação de Gabinete
Débora Christian Assis Ferreira

Direção de Administração e Planejamento


Wallace Gonçalves de Jesus -

Gerência de Planejamento, Orçamento, Administração e Finanças


Herberth Diego Martins da Silva

Gerência de Laboratórios Educativos de Produção


Ana Paula Pelosi

Gerência de Gestão de Pessoas


Thiago de Almeida Bastos -

Direção de Ensino
Érica Aparecida Vaz Rocha

Gerência de Ensino de Graduação


Adriana da Silva Santos -

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Gerência de Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Cleber Cezar da Silva -

Gerência de Assistência Estudantil


Janaina Neves Estrela de Cantuário

Direção de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação


Anderson Rodrigo da Silva

Gerência de Pesquisa
Cristiane Maria Ribeiro

Direção de Extensão
Agda Lovato Teixeira

Gerência de Extensão
Wesley José de Souza

2.2 Observação da estrutura pedagógica da escola-campo


Quando se refere a observação da estrutura pedagógica da escola – campo pode se notar que a
mesma possui uma ampla rede de diagnóstico da problemática pedagógica. Quando se
demonstra as várias seções/setores que estão construídos fisicamente e que nestes setores
pode se encontrar de maneira muito próxima para evitar a perda/desperdício. O tempo de
deslocamento de um setor para o outro, onde nota-se que a estrutura física está
estrategicamente localizada na região centro do perímetro territorial da instituição onde, pode
se observar que na parte de distribuição/compartilhamento de informações na “cadeia de
comando”.
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A instituição como no mesmo, pode ser observada como a parte de atenção a estudantes com
habilidades especiais como o setor do NAPNE (Núcleo de Atendimento às Pessoas com
Necessidades Educacionais Específicas) que no caso quando se refere ao AEE (Atendimento
Educacional Específico). Pode se notar que o AEE é subordinado ao NAPNE e assim possui
uma certa independência na tomada de decisões para agilizar o trabalho com estes estudantes.
Neste instituto há o setor administrativo que está localizado no centro da instituição, onde o
mesmo é considerado o “marco 0”. E assim é realizado todo o trabalho administrativo que
requer um maior rigor legal e maior nível de responsabilidade. devido ao se tratar de uma
comunicação com a reitoria central.
Assim há também as secretarias sendo a do Ensino Médio e Técnico localizados bem ao
centro da área predial do setor do Ensino Médio e Técnico. E assim a secretaria de ensino
superior logicamente em ponto estratégico próximo ao setor predial dos Cursos Superiores.
Pode se notar que há os prédios responsáveis pela área de extensão onde o mesmo é
responsável pela elaboração de projetos de extensão onde pode notar também que há a parte
de assistência estudantil. Onde os estudantes podem resolver situações como por exemplo a
parte de anexos de processos sobre auxílio transporte como exemplo.
E para ampliar o modelo pedagógico de atendimento aos alunos ingressos que possuem
habilidades necessidades específicas, a mesma possui o NAPNE. Que é o órgão onde a sua
função é destinada a melhorar o atendimento a alunos que possuem necessidades educacionais
específicas.
Com esta etapa de observação pedagógica da escola – campo, deverá ser demonstrado a parte
do PPC (Plano Pedagógico Curricular) do Ensino Médio, mais especificamente para
demonstrar as turmas do Curso Técnico de Biotecnologia onde mais precisamente localizadas
no 2° e 3° Ano do Ensino Médio e que abaixo virá os dados referentes ao PPC destas turmas.
O curso técnico em Biotecnologia possui carga horária total de 3858 horas sendo:
3638 horas em disciplinas, estágio obrigatório de 160 horas, e 60 horas de atividades
complementares, conforme a matriz curricular.
Os componentes curriculares obrigatórios constantes na tabela abaixo e suas ementas são
apresentadas no PPC.

2° Ano

Língua Portuguesa

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Língua estrangeira – Inglês
Artes
Educação Física
Matemática
Biologia
Física
Química
História
Geografia
Sociologia
Filosofia
Atividade Integradora II (PPI)
Introdução à Biofísica
Fisiologia e Biotecnologia Animal
Análise Química Aplicada à Biotecnologia
Fisiologia e Biotecnologia Vegetal

3° Ano

• Língua Portuguesa
• Língua estrangeira – Inglês
• Língua estrangeira – Espanhol
• Educação Física
• Matemática
• Biologia
• Física
• Química
• História
• Geografia
• Sociologia
• Atividade Integradora III (PPI)
• Controle de Qualidade Físico-Química e

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• Microbiológica
• Biologia Molecular
• Química Orgânica e Instrumental Aplicada
• Biotecnologia
• Microbiologia e Genética Microbiana
• Redação de Relatório
• Biotecnologia Ambiental

2.3 Observação de aulas

28/02 – Primeira Aula de Observação – Conteúdo de Calculo Teóricos


Começou a aula as 15hr:09m, essa aula e nos dois últimos horários na sala de biotecnologia
do 2 ano. Onde foi notado que a sala havia 19 alunos, com alguns alunos ausentes. No
primeiro monto de aula foi feito uma breve recapitulação da aula passada. Em seguida foi
passada conteúdo no quadro para deixa como ferramenta de auxilio de estudo. Contudo
alguns alunos estavam dispersos e mexendo no celular.
Após a professora regente ter dado uns minutos para os alunos copiar foi iniciado uma
conversa onde a mesma queria saber sobre o que eles entediam daquele tema. Em seguida vou
uma explicação com muitos exemplos assim facilitando a compreensão de todos.
Muito alunos fizeram perguntas e interagiram bastante na aula tornado a aula bem produtiva,
só uns dois alunos que não participaram da aula pois estava mexendo no celular.
A turma e bastante interessada e comunicativa, onde tenta tirar o máximo do professor e
tentam tirar todas as dúvidas que existem de cada conteúdo que é apresentado para eles.

14/03 – Primeira Aula de Observação – Conteúdo de Soluções (previa para


o laboratório)
Se iniciou a aula as 15hr:10m, com exatamente 16 alunos do curso tec. De biotecnologia do 2
ano. Alguns dos alunos, havia indo embora na hora do almoço e não voltaram para as demais
aulas. Para começar a professora regente fez algumas perguntas para ter uma noção básica se
eles haviam entrado já em um laboratório e quais os experimentos os mesmos havia
presenciado.

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Todos responderam muito animados e com rapidez. Em seguida o tema de soluções foi
abordado amplamente e com muitos exemplos. Exemplos esses que a professora englobou a
formações deles, fazendo com que todos ficasse bem interessados no assunto da aula.
Para finalizar a aula foi passada as recomendações para a ida do laboratório na próxima aula
dia 21 de março. Foi passado também algumas informações para a feicisse e informando que
os alunos deveriam procurar algum dos residentes para começar a elaboração e uma
apresentação para a feira.

3. O Plano de Ação Pedagógica


3.1 Planejamento do PAP
3.2 Desenvolvimento do PAP

3. Percepções e reflexões acerca das vivências do PRP


O programa residência pedagógica, me permitiu imergir na escola-campo e vivenciar
experiência, através de etapas que ainda estão sendo realizadas no modulo 1, mas que
ajudam a ter uma nova visão de um todo e possibilita que enxerguemos a forma da
realidade em sala de aula e do papel de professor, nos desafiando mais a cada etapa
para que notemos as diferenças e dificuldades que existe em meio a uma escola, e
assim a serem vividas como experiencia marcante. E as realizações feitas
possibilitando para que possamos adaptar a uma futura docência com mais sabedoria.
Nesse programa pode presenciar alunos muito comprometidos com o aprendizado ali
passado, onde presencie a curiosidade e o interesse investigativo. Os professores
muito responsáveis e prestativos com cada aluno em sala.
Todos nesse programa são unidos, e ajuda sempre que possível. Contamos também
com uma equipe muito boa de alunos que estão sendo observados e preceptora que
sempre está à disposição para nos ajudar, tirar nossas duvidas e incentivar fazendo
com que possamos sentir vontade de seguir aquilo que nós e proporcionado e
demostrado.

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4. Considerações Finais

Referências
formação de professor volume 1 – Subsídios pra os docentes Cap:11, pag:213
Programa Residência Pedagógica: reflexões sobre a etapa de ambientação em uma escola-
campo
Maria do Carmo Galiazzi1, Renata Hemandez Lindemann, O diário de estágio: da reflexão
pela escrita para a aprendizagem sobre ser professor
Wallace Alves Cabral, Cristhiane Carneiro Cunha Flôr, (RE)PENSANDO AS PRÁTICAS
DE ESCRITA NA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM QUÍMICA: COM
A PALAVRA, OS ESTAGIÁRIOS
BRASIL. PORTARIA CAPES Nº 82, DE 26 DE ABRIL DE 2020, que institui o Programa de
Residência Pedagógica. 2020a.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA (INTEGRADO
AO ENISNO MÉDIO). Instituto federal goiano – Câmpus Urutaí – GO. Urutaí, GO Julho de
2014

Anexos

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