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Naquela ocasião, alguns dos que estavam presentes contaram a Jesus que Pilatos

misturara o sangue de alguns galileus com os sacrifícios deles.


Jesus respondeu: "Vocês pensam que esses galileus eram mais pecadores que todos os
outros, por terem sofrido dessa maneira?
Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão.
Ou vocês pensam que aqueles dezoito que morreram, quando caiu sobre eles a torre de
Siloé, eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém?
Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão".
Lucas 13:1-5

INTERPRETAÇÃO

Siloé, si-lo'-am (Gk. fr. Heb.) - enviando adiante; um enviado; mensageiro.

a) - Lucas 13:4 fala da "torre em Siloé".


b) - Um tanque, na qual Jesus disse ao cego para se lavar depois de colocar lodo em
seus olhos (João 9:7-11). É chamado Shiloah em (Isaías 8:6) & Shelah em (Neemias
3:15).

Siloé - Alguém enviado, enviando ou afastando. "Vá, lave-se no tanque de Siloé"


significa negar a falsa idéia. Devemos negar a crença das coisas do mundo na
realidade & no poder da matéria & afirmar a espiritualidade de todas as
substâncias.

O que os galileus representam, e que significado espiritual se atribui ao facto de


Pilatos ter misturado sangue dos galileus com seus sacrifícios? Os galileus
(representam circuito, em círculo), ou pensamentos da vida ativa; Pilatos (armado
com um dardo de javali) representa o princípio governante no plano dos sentidos, a
vontade carnal. A vontade ou a mente carnal (Romanos 8:6-7) destrói os pensamentos
da vida ativa, mesmo enquanto eles estão engajados no processo de refinamento
(sacrifício) pelo qual a matéria ascende à mente & a mente ao Espírito.

Os pensamentos da vida ativa do homem estão sujeitos à ação destrutiva da vontade


ou mantalidade carnal por causa de algum erro inerente a eles?

O erro é inerente à vontade ou a mente carnal (Romanos 8:6-7) e não aos pensamentos
do homem, mas até que esses pensamentos sejam transformados em canais construtivos,
eles permanecem sujeitos à vontade da natureza inferior ou o ego dos sentidos.

O “caminho” que Jesus seguiu era apenas a rota que levava a Jerusalém, ou a palavra
tinha um significado mais profundo? Seu caminho era o caminho da perfeição, de
ensinar os outros a viver em harmonia com a lei da vida e assim viver Ele mesmo. A
expressão perfeita leva à paz (Jerusalém).

Qual é a “porta estreita” pela qual todos devem “esforçar-se para entrar”? Esta é a
consciência de Cristo no homem. Entrar por ela requer completa absorção e devoção à
Verdade. A “porta” é chamada estreita, porque não admite ninguém cujos poderes
estejam dispersos.

A porta estreita tem outro significado, em sentido individual? Representa também a


vontade fiel do indivíduo de aplicar todo o entendimento da Verdade que ele possui
para a realização do propósito de sua vida.

Como pode a porta do reino dos céus ser fechada contra nós? Se estamos tão imersos
na consciência dos sentidos que não temos consciência da vida espiritual, fechamos
a porta à nossa própria entrada. A porta se abre quando percebemos e buscamos
expressar nossa natureza divina.
Por que “comer e beber juntos” ou ouvir o ensinamento da Verdade não cria um
vínculo comum entre os que estão na consciência de Cristo e os que estão na
consciência dos sentidos? Porque não há terreno comum entre os dois estados. “O
reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo
(Romanos 14:17).” Ouvir o ensinamento, onde não há interesse real, é um ato
superficial.

Em que aspecto o reino dos céus difere dos reinos do mundo? Nos reinos mundanos, o
bem e o mal estão misturados, mas no reino dos céus só existe o bem. A separação do
bem do mal ocorre antes que se possa entrar no reino. “Afastem-se de mim, todos os
que praticam a iniquidade.”

Que qualidades dão a alguém um lugar seguro no reino? Fé, alegria e compreensão
(Abraão, Isaque e Jacó), bem como visão espiritual (os profetas).

A quem se entende por “há últimos que serão os primeiros e primeiros que serão os
últimos”? Aqueles que ocupam o último lugar em importância no mundo material podem
ser os primeiros no mundo dos valores espirituais e vice-versa. Da mesma forma, as
qualidades que são consideradas notáveis nos negócios ou no mundo social podem
contar pouco no mundo interior do carácter.

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