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A FIAT, além de produzir

automóveis com alta tecnologia


e design único, também investe
em ações socioculturais e ambi-
PORTUGUÊS
entais, pois acredita na parceria
de todos os setores da socie-
MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO
dade para o desenvolvimento
sustentável do Brasil. Conheça
essas iniciativas pelo site:
www.fiat.com.br/sustentabilidade

Fiorino - Impresso 60355597 - V/2016


COPYRIGHT BY FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA. - PRINTED IN BRAZIL
As informações contidas neste manual correspondem às características do veículo na data de sua publicação. A fabricante, porém, poderá alterar as
características do veículo, em razão de modificações de natureza técnica ou comercial, sem prejudicar as características básicas do produto. Este ma-
nual apresenta informações sobre diferentes versões do automóvel. Confira as características específicas do veículo que você adquiriu. Este manual
disponibiliza as informações necessárias para garantir a boa e segura utilização do seu veículo. Orientamos-lhe, ainda, verificar eventuais informações
sobre o veículo, que se encontram disponíveis no site www.fiat.com.br > menu > já tenho um Fiat > manual de seu Fiat. Eventuais dúvidas poderão ser
esclarecidas junto à Rede de Concessionárias Fiat e ou pela Central de Relacionamento Fiat, através dos telefones nº 0800-282-1001 ou 0800-707-1000.

FIORINO
Esta publicação foi produzida
com papel certificado FSC
COMPROMISSO FIAT COM A QUALIDADE 300 mA

80 mA
ORIENTAÇÕES:
Prefira sempre Acessórios Genuínos FIAT.
36 mA
Tanto o veículo como os equipamentos nele instalados consomem
Consumo máximo
energia da bateria quando desligados (é o denominado “consumo em Stand-by da bateria
4 mA
Stand-by”). Como a bateria tem um limite máximo de consumo para 11 mA 60 AH
garantir a partida do motor, deve-se dimensionar o consumo dos equi-
pamentos ao limite de consumo da bateria.
Rádio
Rádio Rádio
Veículo Genuíno
marca A marca B
ADVERTÊNCIAS Fiat

Para assegurar a qualidade e o perfeito funcionamento do veículo, recomendamos instalar somente acessórios genuínos, à disposição
na Rede de Assistência Fiat.
A instalação de rádios, alarmes, rastreadores ou qualquer outro acessório eletrônico não genuíno poderá ocasionar consumo excessivo
de carga da bateria, podendo provocar o não funcionamento do veículo e a perda da garantia.

PRESSÃO DE CALIBRAGEM DOS PNEUS FRIOS lbf/pol2 (kgf/cm2)


A pressão dos pneus indicada é valida somente para os “pneus frios”. Deve-se calibrá-los somente dessa manei-
ra, sobretudo antes de longas viagens.

Com carga média


- dianteiro: 33 (2,3)
- traseiro: 43 (3,0)
Com carga completa
- dianteiro: 33 (2,3)
- traseiro: 43 (3,0)
Roda de reserva 43 (3,0)

Obs.: a primeira especificação é em lbf/pol2 e a segunda, entre parênteses, é em kgf/cm2.


Caro Cliente,
Queremos agradecer-lhe por ter preferido a marca Fiat.
Preparamos este manual para que você possa conhecer cada detalhe do Fiat Fiorino e assim, utilizá-lo da maneira mais
correta.
Recomendamos que o leia com atenção antes de utilizar o veículo pela primeira vez.
Nele estão contidas informações, conselhos e advertências importantes para seu uso, que o ajudarão a aproveitar, por
completo, as qualidades técnicas do seu veículo; você vai encontrar, ainda, indicações para a sua segurança, para manter
o bom estado do veículo e para a proteção do meio ambiente.
As instruções de manutenção e instalação de acessórios são de caráter ilustrativo, e recomendamos que sua execução
seja feita por pessoal qualificado pela FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA.

Além disso, no kit de bordo do veículo, você encontrará outras publicações, as quais, trazem informações específicas e
não menos importantes sobre outros assuntos; tais como:
sGARANTIADOVEÓCULO
sSERVI OSADICIONAISRESERVADOSAOS#LIENTES&IAT
s#ØDIGO.ACIONALDE4RÊNSITOEINSTRU ÜESDEPRIMEIROSSOCORROS
sFUNCIONAMENTODOSISTEMADESOMSEDISPONÓVEL

Boa leitura, e boa viagem!


Este manual descreve os instrumentos, equipamentos e acessórios que podem equipar o modelo Fiat Fiorino dispo-
nível na rede de Concessionárias Fiat até a presente data. Mas atenção! Considere somente as informações inerentes
ao modelo/versão e equipamentos opcionais originais de fábrica do veículo adquirido, conforme discriminado na nota
fiscal de venda.

1
BEM-VINDO A BORDO
Os veículos Fiat são automóveis de design original, idealizados em prol do prazer de dirigir em completa segurança e
respeitando ao máximo o meio ambiente. A começar pela adoção de modernos motores, passando pelos dispositivos de
segurança e a preocupação em oferecer todo o conforto possível aos ocupantes, tudo isso contribuirá para que a persona-
lidade de seu veículo seja apreciada logo no primeiro momento.

Em seguida, você vai notar também que, além das exclusivas características de estilo, existem novos processos de cons-
trução que diminuem os custos de manutenção.

Segurança, economia, inovação e respeito ao meio ambiente fazem do Fiat Fiorino um veículo a ser imitado.

2
OS SÍMBOLOS PARA UMA DIREÇÃO CORRETA
Os sinais indicados nesta página são muito importantes. Servem para evidenciar partes do manual onde é necessário
deter-se com mais atenção.
Como você pode ver, cada sinal é constituído por um símbolo gráfico diferente para que seja fácil e claro descobrir a
qual área pertencem os assuntos:

Segurança das pessoas Proteção do ambiente Integridade do veículo

Atenção. A falta total ou parcial de Indica o comportamento correto a Atenção. A falta total ou parcial de
respeito a estas prescrições pode pôr manter, para que o uso do veículo não respeito a estas prescrições pode acarre-
em grave perigo a segurança física das cause nenhum dano ao meio ambiente. tar sérios danos ao veículo e, em certos
pessoas. casos, a perda da garantia.

3
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Antes de arrancar, certifique-se de que o freio de estacionamento não esteja acionado e de que não existam obstáculos
que possam comprometer o movimento dos pedais, tais como tapetes ou qualquer outro objeto.
Verifique também se as luzes-espia não estão assinalando nenhuma irregularidade.
Ajuste o banco e os espelhos retrovisores antes de movimentar o veículo.
Faça do uso do cinto de segurança um hábito. Utilize-o sempre para sua proteção.
/BSERVEOTRÊNSITOANTESDEABRIRUMAPORTAOUSAIRCOMOSEUVEÓCULODOESTACIONAMENTO
Verifique o fechamento e o travamento correto das portas e do compartimento de carga, antes de movimentar o veículo.
0ARASUASEGURAN A OBSERVEASCONDI ÜESDOTEMPO DOTRÊNSITOEDAESTRADA EDIRIJADEACORDOCOMELAS
Evite dirigir se não estiver em condições físicas normais.
Obstáculos, pedras ou buracos na pista podem causar danos ao veículo, comprometendo o seu funcionamento.
Evite deixar objetos soltos sobre os bancos, pois se houver desaceleração rápida do veículo, eles poderão provocar feri-
mentos aos ocupantes ou danos ao próprio veículo.
Em cruzamentos, seja prudente, fique atento e reduza a velocidade ao chegar neles.
Respeite as velocidades máximas estabelecidas na legislação.
,EMBRE SEOSMOTORISTASPRUDENTESRESPEITAMTODASASLEISDETRÊNSITO&A ADAPRUDÐNCIAUMHÉBITO
A execução das revisões é essencial para a integridade do veículo e para a continuidade do direito à Garantia. Quando
for notada qualquer anomalia, esta deve ser imediatamente reparada, sem aguardar a próxima revisão periódica.

4
SIMBOLOGIA SÍMBOLOS DE PERIGO Correias e polias
Órgãos em movimento; não
Bateria aproximar partes do corpo
Em alguns componentes do seu Fiat, Líquido corrosivo. ou roupas.
ou perto deles, estão aplicadas etique-
tas coloridas específicas cujo símbolo
chama a atenção do usuário e indica Tubulação do climatizador
precauções importantes que este deve de ar
tomar, em relação ao componente em Bateria
Não abrir.
questão. Perigo de explosão.
Gás em alta pressão.
A seguir, são citados resumidamen-
te todos os símbolos indicados pelas
etiquetas empregadas no seu Fiat e, ao
lado, os componentes para os quais os SÍMBOLOS DE PROIBIÇÃO
símbolos chamam a atenção. Ventilador
É também indicado o significado do Pode ligar-se automatica- Bateria
símbolo de acordo com a subdivisão mente, mesmo com o motor
parado. Não aproximar chamas.
de perigo, proibição, advertência ou
obrigação, à qual o próprio símbolo
pertence.
Reservatório de expansão Bateria
Não remover a tampa quan- Manter as crianças afasta-
do o líquido de arrefecimen- das.
to estiver quente.
Anteparos de calor -
correias - polias - ventila-
dor
Bobina
Não pôr as mãos.
Alta tensão.

5
RBAG
AI
Airbag do lado do passa- Circuito dos freios Veículo com gasolina eco-
geiro Não superar o nível máxi- lógica
Não instalar cadeirinhas mo do fluido no reservató- Usar somente gasolina sem
porta-bebês viradas para rio. Usar somente o fluido chumbo.
trás no banco do passagei- prescrito no capítulo “Abas-
ro. tecimentos”.

Reservatório de expansão
Usar somente o líquido
SÍMBOLOS DE ADVERTÊNCIA Limpador do para-brisa prescrito no capítulo “Abas-
Usar somente o líquido do tecimentos”.
tipo prescrito no capítulo
Catalisador “Abastecimentos”.
Não estacionar sobre super-
fícies inflamáveis. Consultar SÍMBOLOS DE OBRIGAÇÃO
o capítulo “Proteção dos
dispositivos que reduzem Motor
as emissões”. Usar somente o tipo de lu- Bateria
brificante prescrito no capí-
Direção hidráulica tulo “ABASTECIMENTOS”. Proteger os olhos.
Não superar o nível máxi-
mo do fluido no reservató-
rio. Usar somente o fluido
prescrito no capítulo “Abas- Bateria/Macaco
tecimentos”.
Consultar o manual de Uso
e Manutenção.

6
CONHECIMENTO DO VEÍCULO A

USO CORRETO DO VEÍCULO B

EM EMERGÊNCIA C

MANUTENÇÃO DO VEÍCULO D

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E

ÍNDICE ALFABÉTICO F
CONHECIMENTO DO VEÍCULO
Recomendamos ler este capítulo sentado confortavelmen- LUZES-ESPIA E SINALIZAÇÕES . . . . . . . . . . . . . .A-26
te a bordo do seu novo Fiat. Desta maneira, você vai poder A
SISTEMA DE AQUECIMENTO/VENTILAÇÃO. . . .A-31
reconhecer imediatamente as partes descritas no manual e
verificar “ao vivo” o que está lendo. VENTILAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-32
Em pouco tempo, você vai conhecer melhor o seu Fiat, com AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO . . . . . . . . . . . .A-32
os comandos e os dispositivos com os quais está equipado.
Depois, quando ligar o motor e entrar no trânsito, fará muitas AR-CONDICIONADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-34
outras descobertas agradáveis. DESEMBAÇAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-35
ALAVANCAS SOB O VOLANTE . . . . . . . . . . . . .A-37
COMANDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-39
EQUIPAMENTOS INTERNOS . . . . . . . . . . . . . . .A-40
SISTEMA FIAT CODE GERAÇÃO II . . . . . . . . . . . .A-1
PORTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-43
COMUTADOR DE IGNIÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . .A-3
COMPARTIMENTO DE CARGAS . . . . . . . . . . . . .A-48
REGULAGENS PERSONALIZADAS . . . . . . . . . . . .A-3
CAPÔ DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-51
CINTOS DE SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-7
TRANSPORTE DE CRIANÇAS EM SEGURANÇA .A-10 FARÓIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-52

PRÉ-TENSIONADORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-11 DRIVE BY WIRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-53


PAINEL DE INSTRUMENTOS . . . . . . . . . . . . . . .A-12 ABS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-53
QUADRO DE INSTRUMENTOS . . . . . . . . . . . . .A-13 AIRBAG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-55
INSTRUMENTOS DE BORDO . . . . . . . . . . . . . . .A-14 PREDISPOSIÇÃO PARA INSTALAÇÃO DO
DISPLAY ELETRÔNICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-17 AUTORRÁDIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-59
BOTÃO DE COMANDO MODE/TRIP . . . . . . . . .A-23 NO POSTO DE ABASTECIMENTO . . . . . . . . . . .A-60
TRIP COMPUTER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A-25 PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE . . . . . . . . . . .A-63
Para informações mais detalhadas ver, “Índice alfabético”. A
SISTEMA FIAT CODE CHAVES - fig. 1 ADVERTÊNCIA: aconselha-se a
mantê-lo sempre consigo (não no
GERAÇÃO II Com o veículo são entregues:
interior do veículo) já que ele foi
A fim de minimizar riscos de furtos/
- Duas chaves fig. 1 criado especialmente para propor- A
A chave fig. 1 de uso normal no ve- cionar mais uma opção de segu-
roubos, o veículo é equipado com um ículo é usada para: rança e tranquilidade. É importante
sistema eletrônico de inibição do fun- também anotar os números cons-
cionamento do motor (Fiat CODE) que - ignição.
tantes do CODE CARD, para utilizá-
é ativado automaticamente tirando a - portas.
-los em um eventual extravio do
chave da ignição. - abertura/fechamento da tampa do cartão.
Cada chave tem um dispositivo ele- reservatório de combustível.
trônico com a função de transmitir um Com o conjunto de chaves é entregue
sinal em código para o sistema de ig- o CODE CARD fig. 2 no qual é indica- TELECOMANDO
nição através de uma antena especial do o código mecânico das chaves a co- A chave de ignição tem predisposi-
incorporada no comutador de ignição. municar à Rede Assistencial FIAT para ção para instalação de telecomando a
O sinal enviado constitui a “palavra pedir cópias das chaves (A-fig. 2). distância fig. 1.
de ordem” sempre diferente para cada
partida com a qual a central reconhe- Aconselha-se o uso de alarmes com
ce a chave, e somente nessa condição, telecomando incorporado à chave de
permite a partida do motor. ignição da linha Fiat Acessórios, que
foram desenvolvidos e testados para
uso em seu veículo e são oferecidos em
todas as concessionárias Fiat.
NU249

3PN0205BR
O FUNCIONAMENTO
Cada vez que girar a chave de ignição
na posição STOP, ou PARK, o sistema
de proteção ativa o bloqueio do motor.
Girando a chave para MAR:

fig. 1 fig. 2
A-1
1) Se o código for reconhecido, a Este produto está homologado pela DUPLICAÇÃO DAS CHAVES E
luz-espia Y no quadro de instrumentos ANATEL de acordo com os procedi- CODE CARD
faz um breve lampejo, indicando que o mentos regulamentados pela Resolu-
sistema de proteção reconheceu o códi- ção 242/2000, e atende aos requisitos Quando o proprietário necessitar de
go transmitido pela chave e o bloqueio técnicos aplicados. chaves adicionais e ou CODE CARD,
do motor foi desativado. Girando a cha- deve ir a Rede Assistencial FIAT com
ve para AVV, o motor funcionará. Este equipamento opera em cará- todas as chaves e o Code Card. A Rede
ter secundário, isto é, não tem direi- Assistencial FIAT efetuará a memori-
2) Se a luz-espia Y ficar acesa (jun- zação (até um máximo de 8 chaves) de
to com a luz-espia ), o código não foi to a proteção contra interferência
prejudicial, mesmo de estações do todas as chaves, tanto as novas quanto
reconhecido. Neste caso, aconselha-se a as que estiverem em mãos.
repor a chave na posição STOP e, depois, mesmo tipo, e não pode causar in-
de novo em MAR; se o bloqueio persistir, terferência a sistemas operando em A Rede Assistencial FIAT poderá
tentar com as outras chaves fornecidas. caráter primário. exigir os documentos de propriedade
do veículo.
Com o automóvel em movimento e a A sequência numérica impressa aci-
chave da ignição em MAR, se a luz-espia ma do código de barras identifica o nú- Os códigos das chaves não apre-
Y acender, significa que o sistema está mero de homologação do immobilizer sentadas durante a nova operação de
efetuando um autodiagnóstico (por exem- junto à ANATEL. memorização são definitivamente can-
plo, devido a uma queda de tensão). celados da memória para garantir que
O código de barras e os algarismos as chaves eventualmente perdidas não
localizados abaixo dele contêm dados sejam mais capazes de ligar o motor.
ADVERTÊNCIA: impactos do fornecedor do equipamento.
violentos podem danificar Etiqueta - (Immobilizer)
os componentes eletrônicos Se o veículo for vendido,
contidos na chave. é indispensável que o novo
NISA
proprietário receba todas as
chaves e o CODE card.
ADVERTÊNCIA: cada
chave fornecida tem um 2981 - 10 - 3430
código próprio, diferente
de todos os outros, que deve ser
(01) 0789838176 064 3
previamente memorizado pela cen-
tral eletrônica do sistema.
A-2
COMUTADOR DE - PARK: motor desligado, luzes de REGULAGENS
estacionamento acesas, a chave pode
IGNIÇÃO ser removida. Para girar a chave para a PERSONALIZADAS
A chave pode girar para 4 posições
posição PARK, apertar o botão A. A
diferentes fig. 3: BANCOS - fig. 4
Se o dispositivo da igni-
- STOP: motor desligado, a chave Qualquer regulagem deve ser feita
ção for violado (por ex.:
pode ser removida. Alguns dispositivos exclusivamente com o veículo parado.
uma tentativa de roubo)
elétricos (por ex.: autorrádio, travamen-
mandar verificar o funcionamento
to elétrico das portas, etc.) podem fun- Regulagem no sentido longitudinal
na Rede Assistencial Fiat.
cionar.
Levantar a alavanca A e empurrar o
- MAR: posição de marcha. Todos os banco para a frente ou para trás. Ao sol-
dispositivos elétricos podem funcionar. Ao descer do veículo, tire tar a alavanca, verificar se o banco está
- AVV: partida do motor. sempre a chave para evitar bem travado, tentando empurrá-lo para
que alguém ligue os coman- a frente e para trás. A falta deste blo-
dos involuntariamente. Lembre-se queio poderia provocar o movimento
de puxar o freio de mão até travar do banco, fazendo-o deslocar-se alguns
no dente necessário para imobili- milímetros para frente ou para trás.
zar completamente o veículo. Se o
veículo estiver em declive, engate a
primeira marcha, sendo aconselhá-
vel também virar as rodas em dire-
NU001

NU002
140 160

100
120
ção ao passeio, tomando o cuidado
'

80
60

para não tocar o pneu no meio-fio


,

(guias). Nunca deixe uma criança


1
2
sozinha no veículo. A
0

A
fig. 3 fig. 4
A-3
Verificar se o banco está A regulagem deve der feita atuando APOIA-CABEÇAS
bem travado empurrando-o na alavanca E-fig. 6 levantando-a tantas
para a frente e para trás. vezes quantas forem necessárias para Para aumentar a segurança dos passa-
obter a posição desejada. Para abaixar geiros, os apoia-cabeças são reguláveis
o banco, deve ser feito o procedimento em altura.
Regulagem do encosto do banco
contrário.
Para reclinar completamente, ou para
regular adequadamente a inclinação do Lembre-se de que os
encosto, girar o dispositivo específico Não desmontar os ban- apoia-cabeças devem ser
D-fig. 5, para permitir a liberação do cos nem efetuar serviços de regulados de maneira que
encosto. manutenção e/ou repara- a nuca, e não o pescoço, se apoie
ção neles: operações realizadas de neles. Somente nesta posição podem
modo incorreto podem prejudicar o protegê-lo se ocorrer uma batida.
Regulagem em altura do banco
dianteiro funcionamento dos dispositivos de
segurança. Dirigir-se sempre à Rede Para regular a altura, levantar o apoia-
Em algumas versões, para regulagem Assistencial Fiat. -cabeça e colocá-lo na altura desejada.
mecânica da altura do banco, atuar na Para abaixá-los, pressionar o botão
alavanca E-fig. 6. A-fig. 7.
Para removê-los, reclinar um pouco
o encosto, pressionar os botões A e
B-fig. 7 simultaneamente e puxá-los
para cima.
NU004

NU312

NU250
D
E

A
B

fig. 5 fig. 6 fig. 7


A-4
ACESSO AO KIT DE FERRAMENTAS ADVERTÊNCIA: o banco ADVERTÊNCIA: o projeto de um
E À RODA SOBRESSALENTE deve estar bem travado veículo é concebido atualmente
para evitar o seu movimen- para que, se houver sinistros, os
Pode-se acessar facilmente o kit de
ferramentas e a roda sobressalente por
to e possíveis acidentes. ocupantes sofram o mínimo de con- A
sequências possíveis. Para tanto, são
ambos os lados: concebidos na ótica de “Segurança
- Acionar a alavanca A-fig. 8 con- Ao retornar o banco para ativa” e “segurança passiva”. Os
forme a seta, mantendo-a acionada e sua posição original, acom- bancos são projetados para se defor-
rebater o encosto para frente até atingir panhe o movimento lenta- marem e assim, reduzir o nível de
o final de curso. mente com as mãos e certifique-se desaceleração sobre os ocupantes,
- Retornar o banco para a posição de que eventuais obstáculos não “preservando-os passivamente”,
normal, empurrando-o até o completo irão se interpor no curso do banco quando da ocorrência de impactos
travamento. até seu perfeito travamento. que possam gerar desacelerações
em níveis “perigosos” aos usuários .

Nestes casos, a deformação dos


bancos deve ser considerada uma
desejada consequência do sinistro,
uma vez que é na deformação que
a energia do impacto é absorvida.
Considera-se que após constatada
esta deformação, o conjunto deverá

NU329
ser substituído.

fig. 8
A-5
VOLANTE - fig. 9 ESPELHOS RETROVISORES Com regulagem externa
Pode ser regulado no sentido vertical EXTERNOS (sem comando interno)
(algumas versões): Faz-se a orientação do espelho re-
1) deslocar a alavanca A-fig. 9 para Com regulagem interna trovisor através da própria lente, mo-
a posição 2-fig. 9. Com regulagem interna manual vimentando-a até a posição desejada.
2) efetuar a regulagem do volante. fig. 10.
3) retornar a alavanca à posição 1 Por dentro do veículo, mover o botão Qualquer regulagem
para travar o volante novamente. A para movimentar o espelho na posi- deve ser efetuada somente
ção desejada. com o veículo parado.

Nos veículos dotados de


direção hidráulica, não per- As lentes dos espelhos
manecer com o volante em retrovisores são parabóli-
fim de curso (seja para a direita ou cas e aumentam o campo
esquerda) por mais de 15 segundos, de visão. No entanto, diminuem
sob pena de danificar o sistema. o tamanho da imagem, dando a
impressão de que o objeto refletido
está mais distante do que a reali-
dade.

Se a saliência do espelho
NU315

NU272
2 criar dificuldades numa pas-
sagem estreita, dobre-o da
¥
¥

5
posição 1-fig. 10 para a posição 2.
1
1

A A
2
fig. 9 fig. 10
A-6
CINTOS DE Após engatar a fivela na Para obter a máxima pro-
sede do fecho, puxar leve- teção, manter o encosto
SEGURANÇA mente o cinto para eliminar em posição vertical, apoiar
a folga do cadarço na região abdo- bem as costas e manter o cinto A
minal. bem aderente ao tórax e à bacia.
COMO UTILIZAR OS CINTOS DE
Nunca utilizar o cinto com o banco
SEGURANÇA - fig. 11 Para retirar o cinto, apertar o botão reclinado.
O cinto deve ser usado mantendo o (C). Acompanhar o cinto durante seu
tórax ereto e apoiado contra o encosto enrolamento para evitar que se dobre.
do banco. REGULAGEM EM ALTURA DOS
CINTOS DIANTEIROS
Para colocar os cintos, introduzir a Não apertar o botão (C)
lingueta de fixação A-fig. 11 na sede B durante a marcha. Regular sempre a altura dos cintos,
até perceber o “clique” de travamento. adaptando-os à estatura das pessoas
O cinto, por meio do enrolador, que os usam. Esta precaução permite
Se durante sua colocação, o cinto se
adapta-se automaticamente ao corpo melhorar sua eficácia reduzindo subs-
travar, deixá-lo enrolar por um breve
do passageiro permitindo liberdade de tancialmente os riscos de lesões se
trecho e retirá-lo novamente evitando
movimentos. ocorrerem choques.
puxões repentinos.
Com o veículo estacionado em for-
te aclive ou declive o enrolador pode
travar-se: isto é normal. O mecanismo
de travamento do enrolador intervém
se ocorrer puxão repentino do cinto ou
NU0101

freadas bruscas, colisões e curvas em


velocidade sustentada.

A
B
C

fig. 11
A-7
A regulagem da altura do cinto é feita ADVERTÊNCIAS GERAIS PARA A O cinto não deve ser
removendo o anel oscilante de sua posi- UTILIZAÇÃO DOS CINTOS DE dobrado. A parte superior
ção original e reinstalando-o no orifício SEGURANÇA deve passar nos ombros e
A-fig. 12 disponível na coluna central. atravessar diagonalmente o tórax. A
Para tanto, deve se extrair o tampão do O motorista deve respeitar (e também parte inferior deve aderir à bacia fig.
orifício e remover o parafuso de fixação o outro ocupante do veículo) todas as 13 e não ao abdômen do passageiro.
do anel, reinstalando-o na posição dese- disposições legislativas locais com re- Não utilizar dispositivos (almofa-
jada. É recomendável que esta operação lação à obrigação e modalidades de das, espumas, etc.) para manter o
seja confiada à Rede Assistencial Fiat. utilização dos cintos. cinto não aderente ao corpo dos
Colocar sempre os cintos de seguran- passageiros, ou qualquer outro tipo
ça antes de iniciar uma viagem. de dispositivo que trave, afrouxe ou
modifique o funcionamento normal
Para garantir a máxima do cinto de segurança.
proteção aos ocupantes
do veículo se ocorrer um
acidente, recomenda-se manter
o encosto na posição mais ereta
possível e o cinto bem aderente
ao tórax e à bacia. Nunca utilizar
o cinto com o banco reclinado.
Colocar sempre os cintos de segu-
rança. Viajar sem utilizar os cintos
NU262

NU160
aumenta o risco de lesões graves,
ou de morte, se houver uma colisão.

fig. 12 fig. 13
A-8
Em hipótese alguma deve- Cada cinto de segurança COMO MANTER OS CINTOS DE
-se desmontar ou intervir deve ser utilizado somen- SEGURANÇA SEMPRE EFICIENTES
nos componentes do pré- te por uma pessoa. Nunca
1) Utilizar sempre os cintos de se-
-tensionador. Qualquer reparação transportar crianças no colo de
gurança bem esticados, não torcidos;
A
deve ser feita por pessoal qualifica- um passageiro utilizando um cinto
do e autorizado. Procure sempre a de segurança para a proteção de certificar-se de que possam deslizar
Rede Assistencial Fiat. ambos fig. 14 e não colocar nenhum livremente sem impedimentos.
objeto entre a pessoa e o cinto. 2) Após um acidente, substituir o
cinto usado, mesmo se aparentemen-
Se o cinto tiver sido sub- O uso dos cintos é necessário tam- te não pareça danificado. Substituir o
metido a uma forte solici- bém para as mulheres grávidas: para cinto se ocorrer ativação do pré-tensio-
tação como, por exemplo, elas e para o bebê o risco de lesões se nador.
após um acidente, deve-se substitui- houver colisão é certamente menor se 3) Para limpar os cintos, lavá-los
-lo completamente junto com as estiverem usando o cinto. com água e sabão neutro, enxaguando-
fixações, os parafusos e o próprio sis- Obviamente as mulheres grávidas de- -os e deixando-os secar à sombra. Não
tema pré-tensionador (presente com vem posicionar a parte inferior do cinto usar detergentes fortes, alvejantes ou
o airbag), mesmo não apresentando mais abaixo, de modo que passe acima tinturas, ou qualquer outra substância
danos visíveis, pois estes equipamen- da bacia e sob o ventre fig. 15. química que possa enfraquecer as fibras
tos podem ter perdido suas proprie- do cinto.
dades de resistência. 4) Evitar que os enroladores sejam
molhados. O seu correto funcionamen-
to é garantido somente se não sofrerem
4EN0181BR

4EN0180BR
infiltrações de água.
5) Substituir o cinto quando apre-
sentar marcas de deterioração ou cor-
tes.

fig. 14 fig. 15
A-9
TRANSPORTE DE
RBAG
AI
GRAVE PERIGO: O transporte de crianças no banco
não colocar cadei- dianteiro só pode se verificar em
CRIANÇAS EM rinhas para crianças casos previstos conforme legislação
SEGURANÇA voltadas contra o sentido de marcha em vigor. Se isso ocorrer, o banco
do veículo - fig. 16. A ativação do do passageiro deve ser regulado na
Se houver necessidade de transportar airbag, se ocorrer uma colisão, pode posição mais afastada, a fim de evi-
uma criança no veículo, faça-o com se- produzir lesões mortais na criança tar eventuais contatos da cadeirinha
gurança cumprindo à risca a legislação transportada. para crianças com o painel
em vigor sobre o assunto, especifica- Para a melhor proteção se ocorrer
mente o disposto no Código de Trânsito Os dispositivos de retenção para uma colisão, todos os ocupantes devem
Brasileiro e Resolução do Conselho Na- crianças menores de um ano somen- viajar sentados e protegidos pelos siste-
cional de Trânsito (CONTRAN). te oferecem proteção adequada mas de retenções adequados (cintos de
A criança deverá estar protegida por quando instalados no banco trasei- segurança, cadeirinhas).
um dispositivo de retenção apropria- ro de um veículo e posicionados Esta recomendação é ainda mais
do, e deverão ser observadas também no sentido contrário ao da marcha. importante quando são transportadas
as instruções do fabricante do disposi- Como essa opção não é possível no crianças no veículo.
tivo. As crianças devem ser transporta- Fiat Fiorino, por tratar-se de veículo
utilitário de cabine simples, é vedado O transporte de crianças em veícu-
das no banco traseiro dos veículos até los automotores sem seguir as normas
completarem 10 anos de idade e usar, que crianças menores de um ano
sejam transportadas. de segurança estabelecidas no Código
individualmente, cinto de segurança ou de Trânsito Brasileiro é considerada
sistema de retenção equivalente. Não infração gravíssima, com penalidade
utilizar cadeirinhas ou outros dispositi- de multa e inclusão de pontos no pron-

NU306
vos sem as instruções de uso. tuário da carteira de habilitação, além
da retenção do veículo até que seja
providenciada a acomodação correta
da criança.

fig. 16
A-10
ADVERTÊNCIA: cada sistema de PRÉ-TENSIONADORES Para ter a máxima pro-
retenção é rigorosamente dimensio- (QUANDO DISPONÍVEIS) teção da ação do pré-
nado para uma pessoa, portanto não -tensionador, usar o cinto
transporte duas crianças na mesma Para tornar ainda mais eficaz a ação mantendo-o bem aderido ao tórax A
cadeirinha ao mesmo tempo. dos cintos de segurança, as versões e à bacia.
equipadas com airbag estão equipadas
ADVERTÊNCIA: verificar sempre também com pré-tensionadores dos
se os cintos não estão apoiando no cintos de segurança. Para que ocorra o fun-
pescoço da criança. Estes dispositivos são acionados atra- cionamento correto do pré-
vés de um sensor, que detecta que está -tensionador, o cinto de
ADVERTÊNCIA: durante a viagem ocorrendo uma colisão violenta e pu- segurança deverá estar sempre cor-
não permitir que a criança desencai- xa os cintos. Deste modo, garante-se a retamente afivelado.
xe os cintos. perfeita aderência dos cintos ao corpo
Ocorrendo a ativação dos pré-tensio-
dos ocupantes, antes que se inicie o
nadores, pode-se verificar emissão de
ADVERTÊNCIA: se houver aciden- deslocamento.
fumaça. Esta fumaça não é prejudicial
te, substituir a cadeirinha por uma O travamento do cinto, em virtude da e não indica um princípio de incêndio.
nova. ação do pré-tensionador, é reconhecí-
vel pela impossibilidade de retornar o
ADVERTÊNCIA: aconselha-se veri- cinto ao puxá-lo, nem mesmo se acom-
ficar na Rede Assistencial Fiat a panhado com as mãos.
disponibilidade de dispositivos de
retenção para crianças da Linha Fiat
Acessórios, especificamente desen-
volvidos para uso nos veículos Fiat.

A-11
O pré-tensionador não necessita de Intervenções que acarre- Em hipótese alguma deve-
nenhuma manutenção ou lubrificação. tem colisões, vibrações ou -se desmontar ou intervir
Qualquer intervenção de modificação aquecimentos localizados nos componentes do pré-
de suas características originais invalida (superiores a 100°C por uma dura- -tensionador. Qualquer reparação
sua eficiência. Se, por eventos naturais ção máxima de 6 horas) na zona deve ser feita por pessoal qualifica-
excepcionais (enchentes, marejadas, do pré-tensionador podem provocar do e autorizado. Procure sempre a
alagamentos, etc.), o dispositivo for danos ou a ativação do sistema. Não Rede Assistencial Fiat.
atingido por água ou barro, é obrigató- se enquadram nestas condições as
ria a sua substituição. vibrações induzidas pela irregulari- LIMITADORES DE CARGA
dade das estradas ou por ultrapassa-
O pré-tensionador é uti- gens acidentais de obstáculos como Os limitadores de carga estão
lizável somente uma vez. guias, quebra-molas, etc. Para qual- presentes somente nos cintos com
Após a sua utilização, dirija- quer intervenção ou reparo, dirija- pré-tensionador, seja mecânico ou
-se à Rede Assistencial Fiat para a -se sempre à Rede Assistencial Fiat. elétrico.
substituição completa dos dispositi-
vos, incluindo os cintos de segurança. Para aumentar a segurança passiva,
os retratores dos cintos de segurança
(equipados com pré-tensionador) têm
em seu interior um limitador de carga
que permite dosar a força com que o
sistema age no tórax e nos ombros du-
rante a ação de retenção dos cintos, se
ocorrer uma colisão.

A-12
PAINEL DE INSTRUMENTOS
A disponibilidade e a posição dos instrumentos e dos sinalizadores podem variar em função dos itens opcionais adqui-
ridos/disponíveis. A

NU245
1 2 3 4 5 6 7 8 9 8 10 1

1
F
<
Δ 3
Δ
5 ¬ K
GASOLINA

s
> u ´

1 *

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MENU
ESC
(
MAX
2 180W
1 3 ≈

0 4Δ ƒ
-

-
¶ « -

12 19 18 17 16 14 15 12 14 13 12 11

fig. 17
1) Difusores de ar laterais, reguláveis e orientáveis - 2) Comandos ou porta-objetos (algumas versões) - 3) Alavanca de
comando das luzes externas - 4) Buzina - 5) Interruptor de luzes de emergência - 6) Quadro de instrumentos e luz-espia -
7) Alavanca de comando dos limpadores e lavadores do para-brisa - 8) Difusores de ar centrais, reguláveis e orientáveis -
9) Autorrádio - 10) Airbag do lado do passageiro - 11) Porta-luvas - 12) Porta-objetos - 13) Tomada de corrente -
14) Levantadores elétricos dos vidros dianteiros - 15) Comandos de ventilação e ar-condicionado - 16) Comutador de ignição -
17) Regulagem de altura do volante - 18) Airbag do motorista - 19) Volante
A-13
QUADRO DE INSTRUMENTOS

NU286
O quadro de instrumentos varia em função do modelo/ 1 F
versão adquirido e dos itens opcionais.
Δ 3
< Δ
5 ¬ K
GASOLINA

> u ´
A- Velocímetro è
v
B- Display eletrônico
w
C- Indicador do nível de combustível
U Y K
D- Indicador de temperatura do líquido de x -
arrefecimento do motor
E - Botão de seleção do hodômetro total/parcial
A B C D E
fig. 18

NU252
A- Conta-giros (algumas versões) 1 F
B- Velocímetro
Δ 3
< Δ
5 ¬ K
GASOLINA

C- Display eletrônico > u ´


D- Indicador de nível de combustível è
v
E- Indicador de temperatura do líquido de
arrefecimento do motor w
U Y K
x -

A B C D E
fig. 19
A-14
INSTRUMENTOS DE INDICADOR DE TEMPERATURA DO Em regime de funcionamento nor-
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO mal, a indicação deve estar sobre os
BORDO MOTOR valores centrais da escala A-fig. 22.
O indicador digital do lado direito do
Na presença de condição de alta A
VELOCÍMETRO E HODÔMETRO temperatura fig. 23 com a barra gráfi-
display (8 segmentos) fig. 22 apresenta
ca acesa até o penúltimo segmento (7º)
a temperatura do líquido de arrefeci-
Localizado no quadro de instrumen- B-fig. 23 será visualizada a mensagem
mento do motor.
tos, serve para indicar a velocidade de “TEMP” lampejando até que o valor de
deslocamento do veículo. temperatura retorne ao 6º segmento do
As quilometragens parcial e total, po- indicador.
dem ser visualizadas através do display
A-fig. 20.

NU308
O botão B-fig. 21 é usado para zerar
o hodômetro parcial e para comutação
do parcial para total nas versões não
equipadas com TRIP COMPUTER. Para
zerar o hodômetro parcial, é necessário K
pressionar o botão durante 4 segundos. -

fig. 21
NU307

NU034

NU035
1 F B
3
<
5 ¬
> u A
è
v

w
U Y K
A
x

fig. 20 fig. 22 fig. 23


A-15
Se a temperatura alcançar o último Se ocorrer superaqueci- CONTA-GIROS (algumas versões)
segmento (8º) fig. 24, a luz-espia de mento, desligar o motor e
temperatura u, a mensagem “STOP“ providenciar o reboque do O ponteiro sobre a marca vermelha
fig. 24 e todos os segmentos da escala veículo à concessionária Fiat mais A-fig. 25 indica um regime de rotações
gráfica devem lampejar até que os valo- próxima. muito elevado, que pode causar danos
res de temperatura retornem ao 7º seg- ao motor e, portanto, deverá ser evitado.
mento. Se isso ocorrer, desligar o motor Observação:
e procurar a Rede Assistencial Fiat. ADVERTÊNCIA: o sistema de con-
H - do inglês hot: quente
Se chegar próximo da parte superior trole da injeção eletrônica inter-
da barra gráfica, significa que o motor C - do inglês cold: frio rompe o fluxo de combustível quan-
está sendo muito solicitado e é necessá- do o motor estiver com excesso de
rio reduzir a exigência de desempenho. ADVERTÊNCIA: se o indicador rotações, com consequente perda
O acendimento intermitente da escala estiver no início da escala (tempe- de potência do próprio motor.
de indicação de temperatura (curva, C, ratura baixa) com a luz-espia de
H e ºC) indica avaria no sistema. Se isso excesso de temperatura ou com a Observação:
ocorrer, procurar a Rede Assistencial luz-espia do sistema de injeção rpm - rotações por minuto
Fiat. acesa, é sinal de anomalia no siste-
ma. Se isso ocorrer, procurar a Rede
Assistencial Fiat.

Se o motor funcionar sem o líqui-


do de arrefecimento, seu veículo
poderá ser seriamente danificado.
NU147

NU036
Se isso ocorrer, os reparos não serão A
cobertos pela Garantia.

fig. 24 fig. 25
A-16
INDICADOR DO NÍVEL DE A mensagem “FUEL” será visualiza- ADVERTÊNCIA: o acendimento
COMBUSTÍVEL da lampejando somente 10 segundos intermitente da escala de indicação
depois de alcançar o nível de reserva e de combustível, curva, E, F e ½ indi-
Ao ligar o veículo (chave em MAR)
as barras verticais se iluminam gradu-
enquanto se mantiver nessa condição, ca avaria no sistema. Se isso ocor- A
ou depois de ligar a chave de ignição rer, procurar a Rede Assistencial
almente até indicar o nível de combus- com o tanque em condições de reserva. Fiat.
tível existente no tanque fig. 26.
A luz-espia de reserva de combustível
O indicador de combustível tem 16 acenderá no quadro de instrumentos e E - (empty) - tanque vazio.
segmentos, sendo os dois últimos des- permanecerá acesa durante toda a con- F - (full) - tanque cheio.
tinados à reserva. dição de reserva de combustível.
O acendimento contínuo da luz- Nas condições de reserva de com- Por motivos de seguran-
-espia de reserva no quadro de instru- bustível, os segmentos (1º e 2º) A-fig. ça, assim como para garan-
mentos e a mensagem “FUEL” fig. 27 27 devem lampejar juntamente com tir o funcionamento correto
indica que no tanque restam cerca de o ícone de reserva de combustível K do sistema e evitar erros de indi-
5,5 a 7,5 litros de combustível. B-fig. 27. cação do instrumento no painel, a
chave de ignição deverá permane-
cer desligada enquanto o veículo
estiver sendo abastecido.

Ver observação no item


“Estacionamento” no capítulo B
NU037

NU038
“Uso correto do veículo” e capítulo
A “No posto de abastecimento”.

B
A

fig. 26 fig. 27
A-17
DISPLAY INFORMAÇÕES PRESENTES NA INFORMAÇÕES NO DISPLAY - fig. 29
TELA PADRÃO - fig. 28
ELETRÔNICO Com a chave de ignição ligada o dis-
A tela padrão pode fornecer as se- play exibe (dependendo da quilometra-
O padrão das mensagens exibidas guintes indicações: gem do veículo):
varia de acordo com a versão do veí- A - Hora (permanentemente exibida). - a indicação dos quilômetros faltan-
culo e os equipamentos opcionais nele tes para a revisão programada ou adver-
B - Hodômetro (quilometragem total
presentes. tência do seu vencimento, com lampejo
percorrida).
do ícone .
NOTA: com a chave retirada, - a indicação dos dias faltantes para a
ao abrir pelo menos uma das por- troca anual do óleo ou advertência do seu
tas dianteiras, o display se ilumina vencimento com lampejo do ícone .
visualizando por alguns segundos a Poderão ser visualizadas no display:
hora e a indicação de quilômetros
percorridos. - Relógio (B-fig. 29).
- Hodômetro total (A-fig. 29).
- Hodômetro parcial (ver botão de
comutação: parcial/total).
NU222

NU040
A B

C D

B A

fig. 28 fig. 29
A-18
- Indicação do nível de combustível AJUSTE DO RELÓGIO (Para versões - Através de breve pressão no botão
(C-fig. 29). com comando no painel) A, ajustar as horas.
- Indicação da temperatura do líquido - Pressionar por mais de 2 segundos
de arrefecimento do motor - D-fig. 29.
Para ajustar o relógio (horas e minu-
tos) proceder da seguinte maneira:
o botão A para ajustar os minutos. A
- As funções do My Car (algumas - Através de breve pressão no botão
- Selecionar o hodômetro total atra-
versões). A, ajustar os minutos.
vés do botão A-fig. 31.
- As funções do TRIP (algumas ver- - Pressionar por mais de 2 segundos
- Pressionar por mais de 2 segundos o
sões). o botão A para memorizar os novos va-
botão A para início do ajuste do relógio.
lores.

ADVERTÊNCIA: é admitida uma


variação de ± 2 segundos a cada 24
horas no relógio eletrônico.

NU191

NU263
K
-

A
fig. 30 fig. 31
A-19
MANUTENÇÃO PROGRAMADA E TROCA DE ÓLEO
Girando a chave de ignição para a posição MAR, dependendo da quilometragem do veículo ou do tempo transcorrido
desde a última operação de manutenção, o display exibe as informações relativas ao número de dias ou à quilometragem
faltante para a próxima manutenção programada ou troca do óleo do motor.

NU045
O PLANO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA do veículo prevê operações de manutenção e troca do óleo do motor a cada 10.000 km ou 1
ano, prevalecendo a condição que primeiro ocorrer. A exibição de informações relativas às operações de manutenção (com exce-
ção da revisão de carroceria) ocorrerá automaticamente quando, com a chave de ignição na posição MAR, a partir dos 2.000 km
faltantes para revisão ou 1.000 km após vencimento da revisão ou a 30 dias antes ou depois da troca anual do óleo do motor e será
visualizada a cada 200 km (para revisão) ou 3 dias (para troca anual do óleo). Quando a manutenção programada estiver próxima
do vencimento previsto, girando a chave de ignição na posição MAR, no display aparecerá o valor dos quilômetros faltantes para a
revisão ou o número de dias para a troca anual do óleo do motor precedido de um sinal negativo. Procure a Rede Assistencial FIAT
que realizará, além das operações de manutenção previstas pelo “Plano de manutenção programada” ou pelo “Plano de inspeção
anual”, o zeramento (reset) dos contadores de tempo ou quilômetros para a próxima troca anual do óleo ou manutenção programada.
A contagem do tempo para exibição da mensagem de troca anual de óleo do motor começará a partir do momento em que
o veículo percorrer um mínimo de 200 quilômetros.

A-20
Advertência para a revisão programada
O display permite visualizar as indicações relativas aos quilômetros faltantes para a próxima revisão.
A indicação automática ocorrerá quando a distância percorrida pelo veículo estiver dentro da faixa estabelecida para sua
visualização, ou seja, 2000 km antes dos prazos estabelecidos no Plano de Manutenção Programada até 1000 km depois.
A
A indicação ocorrerá somente quando a chave de ignição for posicionada em MAR a cada 200 km dentro da faixa esta-
belecida para a advertência durante oito segundos. Serão visualizados no display, automaticamente, os quilômetros faltantes
para a próxima revisão ou quando estes forem excedidos até 1.000 km. Será exibida no display, após a inicialização do
quadro e obedecendo a prioridade das mensagens (avaria ou advertência, se houver) a seguinte mensagem.

Indicação de manutenção programada

NU047
Indicação de quilômetros faltantes para próxima revisão

Quando for superado o valor de quilometragem, a visualização no display, conforme a versão, será indicado como a seguir:

NU048
A-21
Procure a Rede Assistencial FIAT que realizará, além das operações de manutenção previstas pelo “Plano de manuten-
ção programada” ou pelo “Plano de inspeção anual”, o zeramento (reset) dos contadores de tempo ou quilômetros para a
próxima troca anual do óleo ou manutenção programada.

Advertência para a troca anual do óleo do motor


A indicação ocorrerá automaticamente quando os dias estiverem dentro da faixa estabelecida para sua visualização, ou
seja, 30 dias antes do prazo estabelecido no plano de manutenção programada do veículo ou até 30 dias depois.
O número de dias faltantes para a troca de óleo será indicado no display após sua inicialização, obedecendo a prioridade
das mensagens (avaria e/ou advertência se houver). A indicação permanecerá no display durante 5 segundos.

Indicação de manutenção

NU049
Indicação de número de dias faltantes para troca de óleo

Obedecendo a prioridade das mensagens (avaria e/ou advertência se houver), após a inicialização do quadro será indicado
quando tiver vencido o prazo indicado para a troca de óleo, conforme a versão, a seguinte mensagem no display:

NU050
Procure a Rede Assistencial FIAT que realizará, além das operações de manutenção previstas pelo “Plano de manuten-
ção programada” ou pelo “Plano de inspeção anual”, o zeramento (reset) dos contadores de tempo ou quilômetros para a
próxima troca anual do óleo ou manutenção programada.

A-22
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

O sistema de aviso de revisão não leva em consideração os períodos nos quais a bateria esteve desligada, de
modo que os intervalos de manutenção especificados no PLANO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA terão prio- A
ridade, devendo ser sempre observados.

Seguir rigorosamente as recomendações para troca de óleo do motor, no capítulo D, se o veículo for utilizado,
predominantemente, em condições particularmente severas.

Os displays não exibem o tempo faltante para a realização das revisões de carroceria.

Para ter pleno conhecimento das condições de manutenção e garantia do veículo, é indispensável a consulta ao
capítulo “D” no presente manual e ao manual de Garantia.

Acendimento automático do display ao desligar a chave de ignição


Com o veículo desligado, o display do quadro de instrumentos se acende durante 10 segundos, indicando o hodômetro
total e o relógio digital.
O display, conforme a versão, indicará:

NU051
Ao ligar o veículo (chave de ignição em MAR), será visualizado os dados presentes antes do último desligamento. Se o
display apresentava dados do hodômetro total antes do desligamento (Chave em STOP), então, este permanecerá no display.

A-23
BOTÃO DE A - Botão de rolagem “para cima” . DESCRIÇÃO DO MENU
B - MODE/TRIP. (para versões com comandos na ala-
COMANDO MODE/ C - Botão de rolagem “para baixo” . vanca à direita do volante)
TRIP (ALGUMAS VERSÕES) O menu é composto de funções que
O botão MODE/TRIP permite com são selecionadas por meio dos botões
Recomenda-se, antes de efetuar al- pressão leve:
guma operação, ler atentamente esse MODE/TRIP e empunhadura e ,
- Selecionar, as funções do TRIP. encontrados na alavanca à direita da
capítulo.
- Selecionar e confirmar as funções coluna de direção.
Com o veículo parado é possível ter do MODE.
acesso a todas as funções do menu. Para navegar no menu “MY CAR” gi-
O botão de comando está localiza- re a empunhadura nos sentidos: ou
O botão MODE/TRIP permite com
do, para algumas versões, na alavanca pressão prolongada: Speed Limit  Beep  Dimmer 
à direita do volante fig. 32. MENU (revisão programada)  ME-
- Resetar as funções do TRIP exceto
funções relacionadas a autonomia e NU (troca de óleo)  Relógio.
consumo.
- Retornar a tela inicial. 1. Speed Limit (limite de velocidade
Os comandos “para cima” e “para programada)
baixo” permitem selecionar diversas Esta função permite programar o aler-
funções: ta de limite de velocidade do veículo.
- Entrar na função MODE. Se esta for ultrapassada, é emitido au-
NU200

v
è
>
- Selecionar as opções do MENU. tomaticamente um sinal sonoro, acom-
(
w
U
x
Y K
- Permite a navegação para cima ou panhado do acendimento da mensagem
A para baixo. “Speed Limit“ e a visualização de uma
mensagem específica no display de ad-
MODE
TRIP B - Ajustar o relógio do display. vertência para o motorista. Para progra-
C mação da velocidade limite, proceder
como a seguir:

fig. 32
A-24
Com o display na tela inicial gire a 2. Beep (sinal sonoro) Com o display na tela inicial gire a
empunhadura da alavanca de comando empunhadura da alavanca de comando
O sinal sonoro que acompanha o
para “ ” ou para “ ” navegue no me- para “ ” ou para “ ” navegue no menu
pressionamento da tecla MODE/TRIP
nu até a opção Speed Limit, pressione
e o anel MY CAR, pode ser ativado ou
até a opção Dimmer, pressione a tecla A
a tecla MODE/TRIP para possibilitar a MODE/TRIP
desativado.
alteração da função ON/OFF, com a ro-
tação da manopla a função é alterada, Para efetuar a ativação, proceder co- 4. Relógio
para confirmar pressione o comando mo a seguir: - Entrar no menu, atuando na alavan-
MODE/TRIP. Com o display na tela inicial gire a ca de comando girando a empunhadura
O display irá exibir o ícone quando empunhadura da alavanca de comando para “ ” ou para “ ”.
a função estiver habilitada. para “ ” ou para “ ” navegue no me- - Navegar ate a tela de ajuste de ho-
nu até a opção Beep, pressione a tecla ras.
Sinalização de ultrapassagem de MODE/TRIP para possibilitar a altera- - Pressionar MODE/TRIP para permi-
velocidade limite ção da função ON/OFF, com a rotação tir o ajuste (da hora ou dos minutos) e
Logo que o veículo ultrapassar o va- da manopla a função é alterada, para alterar utilizando a empunhadura para
lor de velocidade programada ocorre confirmar pressione o comando MODE/ “ ” ou para “ ”.
automaticamente um ciclo de sinaliza- TRIP. - Confirmar a alteração com o co-
ções, juntamente com um sinal sonoro mando MODE/TRIP.
e o acendimento da mensagem “Speed 3. Dimmer - Pressionar o comando MODE/TRIP
Limit“. Pressionando o botão “MODE/ Esta função permite, para algumas por mais de 2 segundos para retornar a
TRIP” a indicação no display é inter- tela inicial.
versões, com as luzes externas acesas,
rompida.
a regulagem (atenuação/incremento) da
A indicação no display também é iluminação do quadro de instrumentos:
imediatamente interrompida se a ve-
serigrafia, ponteiros e display (obs.: as
locidade do veículo atingir o valor do
luzes-espia não sofrem alteração).
limite ajustado menos 5 km/h.

A-25
TRIP COMPUTER 3. Consumo Médio Com o display na tela inicial, pressio-
(ALGUMAS VERSÕES) ne a tecla MODE/TRIP para visualizar,
É a relação entre a distância e o
para zerar a função faça uma pressão
número de litros de combustível con-
As informações do TRIP, disponíveis prolongada no comando MODE/TRIP.
sumidos desde o início da viagem. O
para algumas versões, são visualizadas consumo médio é atualizado a cada 10
de modo sequencial, ao pressionar o segundos e o instantâneo é atualizado 6. Tempo de Viagem
comando MODE/TRIP, conforme o es- a cada segundo. Exibe o tempo de viagem verificado
quema seguinte: durante o efetivo funcionamento do ve-
4. Autonomia ículo, desde o último reset (zeramento)
Distância percorrida  Consumo do TRIP.
instantâneo  Consumo médio  Autonomia é a distância estimada em
Autonomia do combustível  Velo- km realizável com o nível de combustí-
cidade média  Tempo de viagem. vel contido no reservatório, na hipótese Obs.: o tempo de viagem é cal-
de prosseguir a viagem com o mesmo culado somente quando o motor
estilo de dirigir, ou seja, na mesma con- permanece ligado (rpm > 500).
1. Distância percorrida dição de consumo.
A autonomia é calculada conside- Com o display na tela inicial pressio-
Informa a distância percorrida desde
o último zeramento do TRIP COMPU- rando o consumo médio dos últimos ne a tecla MODE/TRIP para visualizar,
TER. 5 minutos e os litros de combustível para zerar a função faça uma pressão
contidos no reservatório. prolongada no comando MODE/TRIP.
Com o display na tela inicial pressio-
ne a tecla MODE/TRIP para visualizar, Se houver abastecimento de combus-
para zerar a função faça uma pressão tível será calculado um novo valor de
prolongada no comando MODE/TRIP. autonomia.

2. Consumo Instantâneo 5. Velocidade Média


Informa o consumo de combustível Tendo sido selecionada esta função,
que está ocorrendo naquele momento. o display irá exibir a velocidade média
A informação é atualizada de segundo relativa ao funcionamento do veículo
em segundo. desde o último reset (zeramento) do
TRIP.

A-26
LUZES-ESPIA E FLUIDO DOS FREIOS
AVARIA DO AIRBAG
INSUFICIENTE
SINALIZAÇÕES (vermelha)
(vermelha)

Girando a chave da ignição em MAR Girando a chave da ignição na posi- A


ADVERTÊNCIAS GERAIS a luz-espia no quadro acende, mas deve ção MAR a luz-espia no quadro deve
apagar após soltar o freio de mão. acender e apagar após alguns segundos.
As sinalizações de advertência/ A luz-espia acende de modo permanen-
avaria ocorrem através do acendimento A luz-espia acende quando o nível
te, quando o airbag apresentar anoma-
de uma luz-espia no quadro de instru- do fluido de freio no reservatório está
lias de funcionamento.
mentos, podendo ser acompanhada por abaixo do nível mínimo ou quando o
mensagens no display. chicote elétrico se romper ou for des-
ligado. Se a luz-espia não
Estas sinalizações são sintéticas e
acender ou se permanecer
cautelares com o objetivo de sugerir a
acesa com a chave na posi-
imediata ação que deve ser adotada pe- Se a luz-espia acender
ção MAR, ou acender durante a
lo motorista, em situações que podem durante a marcha, parar
marcha do veículo parar imediata-
levar o veículo a condições extremas imediatamente e dirigir-se
mente o veículo e procurar a Rede
de uso. Esta sinalização não deve ser à Rede Assistencial Fiat.
Assistencial Fiat.
considerada completa e/ou alternativa
ao especificado no presente manual de
uso e manutenção, o qual recomen- FREIO DE MÃO
ACIONADO (vermelha) A avaria da luz-espia é
damos sempre uma atenta e aprofun- sinalizada pelo lampejo da
dada leitura. Se houver sinalização de luz-espia de avaria genéri-
Acende-se ao acionar o freio de mão.
advertência/avaria, recorrer sempre ao ca . Isto ocorre somente após 4
conteúdo descrito no presente capítulo. segundos de acendimento fixo da
Se a luz-espia acender durante
espia .
a marcha, verificar se o freio de
Nas páginas seguintes são demons-
mão está acionado.
trados alguns exemplos de situações
em que pode ocorrer o acendimen-
to de uma luz-espia no quadro de
instrumentos e/ou visualização no
display em algumas versões.
A-27
EXCESSIVA TEMPERATURA Se a luz-espia acender durante a mar-
INSUFICIENTE CARGA DA DO LÍQUIDO DE cha, parar o veículo, manter o motor
BATERIA (vermelha) ARREFECIMENTO DO ligado e ligeiramente acelerado para
MOTOR (vermelha) permitir a circulação do líquido de ar-
refecimento.
Girando a chave da ignição na posi-
ção MAR a luz-espia no quadro acende Quando o motor estiver
e deve apagar logo que o motor fun- Se a luz-espia não se apa-
muito quente, não retire a
cione (com o motor em marcha lenta gar em 2 a 3 minutos, ape-
tampa do reservatório de
é admitido um breve atraso no desliga- sar das precauções toma-
expansão, pois há perigo de quei-
mento). Se permanecer acesa procure das, desligar o motor e solicitar
maduras.
imediatamente a Rede Assistencial assistência à Rede Assistencial Fiat.
Fiat. Girando a chave da ignição em
Se o motor funcionar sem o líqui-
MAR, a luz-espia no quadro lampeja e
do de arrefecimento, seu veículo
INSUFICIENTE PRESSÃO deve apagar-se após alguns segundos.
poderá ser seriamente danificado.
DE ÓLEO DO MOTOR Na presença de condição de alta Se isso ocorrer, os reparos não serão
(vermelha) temperatura com a barra gráfica acesa cobertos pela Garantia.
Girando a chave da ignição em MAR até o penúltimo segmento (7º) será vi-
a luz-espia no quadro acende e deve sualizada a mensagem “TEMP” lampe-
jando e até que o valor de temperatura ATENÇÃO: em percursos muito se-
apagar logo que o motor funcione.
retorne ao segmento (6º). veros é recomendável manter o motor
Na hipótese de uma baixa pressão de funcionando e ligeiramente acelerado
óleo no motor, a luz-espia permanece Se a temperatura alcançar o último
por alguns minutos antes de desligá-lo.
acesa no quadro de instrumentos. segmento (8º), a luz-espia de tempe-
ratura e a mensagem “STOP” e todos
os segmentos da escala gráfica devem
Se a luz-espia acender lampejar até que os valores de tempera-
durante a marcha do veículo, desli- tura retornem ao segmento (7º). Se isso
gar imediatamente o motor e procu- ocorrer, desligar o motor e procurar a
rar a Rede Assistencial Fiat. Rede Assistencial Fiat.

A-28
FECHAMENTO Se a luz-espia permanecer acesa ou RESERVA DE
INCORRETO DAS PORTAS acender durante a marcha sinaliza um COMBUSTÍVEL
(vermelha) (algumas versões) mal funcionamento no sistema de ali- (amarelo âmbar)
Para algumas versões, a luz-espia no
mentação/ignição que pode provocar
A luz-espia do quadro de instrumen-
A
elevadas emissões na descarga, possível
quadro acende quando uma ou mais perda de desempenho, má dirigibilida- tos acende juntamente com a mensa-
portas, inclusive as portas do comparti- de e consumo elevado. gem “FUEL” visualizada no display
mento de carga, não estão perfeitamen- quando, no reservatório, restam cerca
Nestas condições pode-se prosseguir
te fechadas. de 5,5 a 7,5 litros de combustível.
a marcha evitando solicitar grandes es-
forços ao motor ou altas velocidades. Ver capítulo A - Indicação do nível
CINTO DE SEGURANÇA O uso prolongado do veículo com a de combustível.
(vermelha) luz-espia acesa fixa pode causar da-
Ao posicionar a chave de nos. Procure a Rede Assistencial Fiat NÍVEL INSUFICIENTE OU
ignição na posição MAR, a luz-espia do o mais rápido possível. FALTA DE GASOLINA NO
cinto de segurança lampeja durante 10 A luz-espia apaga se o mal funcio-
GASOLINA RESERVATÓRIO DE
segundos independentemente do cinto namento desaparecer, mas o sistema PARTIDA A FRIO
ou
de segurança estar afivelado ou não. memoriza a sinalização.
Para algumas versões, a
AVARIA NO SISTEMA DE Se, girando a chave da luz-espia no quadro acende
CONTROLE DO MOTOR ignição na posição MAR, a quando, no reservatório, o
(amarelo âmbar) luz-espia não acender nível de gasolina for insuficiente ou
ou se, durante a marcha, acender- estiver vazio.
Em condições normais, girando a
chave da ignição na posição MAR a -se procure a Rede Assistencial Fiat. A falta de gasolina no reservatório po-
luz-espia acende e deve apagar quan- de dificultar a partida do veículo quan-
do o motor funcionar. O acendimento Ver item “Dirigir com economia e
respeitando o meio ambiente - Sistema do ele estiver sendo usado com etanol.
inicial indica o correto funcionamento
da luz-espia. OBD” no capítulo B.

A-29
SISTEMA ANTI- CORRETOR ELETRÔNICO AVARIA NO SISTEMA DE

Y
TRAVAMENTO DAS DE FRENAGEM EBD INEFI- PROTEÇÃO DO VEÍCULO
RODAS ABS INEFICIENTE CIENTE - FIAT CODE
(amarelo âmbar) (amarelo âmbar)
+ O veículo está equipado
Girando a chave da ignição em com corretor eletrônico de Girando a chave da ignição na posi-
MAR, a luz-espia no quadro acende e frenagem EBD (Eletronic ção MAR a luz-espia no quadro deve
deve apagar após alguns segundos. Brake Distribution) quando lampejar somente uma vez e depois
A luz-espia acende quando o sistema dispuser do sistema freios apagar. Se, com a chave na posição
está ineficiente. Se isso ocorrer, o sis- ABS. O acendimento simultâneo das MAR, a luz-espia permanecer acesa,
tema de freio mantém inalterada a sua luzes-espia no quadro de instrumentos indica uma possível avaria (ver o siste-
eficácia, mas sem as potencialidades e com o motor funcionando, in- ma Fiat code neste capítulo).
oferecidas pelo sistema ABS. Recomen- dica uma anomalia no sistema EBD; se ATENÇÃO: o acendimento simul-
da-se prudência de modo particular em isso ocorrer, com frenagens violentas, tâneo das luzes-espia e indica
todos os casos de aderência não ideal. pode ocorrer um travamento precoce avaria no sistema Fiat CODE.
É necessário dirigir-se à Rede Assisten- das rodas traseiras, com possibilidade
cial Fiat imediatamente. de perda da direção. Procure imediata-
mente a Rede Assistencial Fiat dirigindo FARÓIS DE NEBLINA
com extrema cautela, para a verificação (verde) (algumas versões)
do sistema.
VELOCIDADE LIMITE A luz-espia no quadro acende quan-
ULTRAPASSADA do são acesos os faróis de neblina.
(se disponível)
(amarelo âmbar)
A luz-espia acende no quadro de ins-
trumentos (para algumas versões, jun-
tamente com a mensagem visualizada
no display e emissão de sinal sonoro)
quando o veículo ultrapassa a velocida-
de limite ajustada anteriormente.

A-30
INDICADOR DE DIREÇÃO DESEMBAÇADOR DO
LUZES DE POSIÇÃO E
ESQUERDA (verde) PARA-BRISA
FARÓIS (verde)
(intermitente) (amarelo âmbar)
A luz-espia no quadro acende quan- A luz-espia no quadro acende quan- (algumas versões) A
do a alavanca de comando das luzes do são ligadas as luzes de posição, as
O acendimento da luz-espia ocorre
de direção (setas) é deslocada para bai- luzes de estacionamento ou os faróis.
quando é ligado o desembaçador do
xo ou, juntamente com a seta direita, para-brisa.
quando for acionado o interruptor das
luzes de emergência. SISTEMA DE
FARÓIS ALTOS (azul)
Em caso de avaria no indicador de BLOQUEIO DE
direção, a luz-espia lampejará com uma COMBUSTÍVEL
frequência maior que o normal. Ver “Se A luz-espia acende quando são liga-
apagar uma luz externa”, no capítulo dos os faróis altos. Para algumas versões o acendimento
“Em emergência”. da luz-espia, juntamente com a men-
sagem visualizada no display e emis-
INDICADOR DE DIREÇÃO são do sinal sonoro, aparece quando
DIREITA (verde) o sistema de bloqueio de combustível
(intermitente) intervém.

A luz-espia no quadro acende quan-


do a alavanca de comando das luzes de
direção (setas) é deslocada para cima
ou, juntamente com a seta esquerda,
quando for acionado o interruptor das
luzes de emergência.
Em caso de avaria no indicador de
direção, a luz-espia lampejará com uma
frequência maior que o normal. Ver “Se
apagar uma luz externa”, no capítulo
“Em emergência”.

A-31
SISTEMA DE AQUECIMENTO/VENTILAÇÃO

1 - Difusores para desembaçamento 1

NU316
do para-brisa. 1
2
2 - Difusores para desembaçamento
dos vidros laterais dianteiros. 3
3 - Difusores centrais e laterais orien- 3
táveis.
MUTE
SRC
JAZZ
VOCAL
POP
CLASSIC 2
4 - Aberturas laterais inferiores para
ROCK
BAND FLAT AUDIO
LOUD
AS TA AF
1 PRESET
2 DISC
3
SCAN 4
RND 5
RPT 6
TA
AF
DISP MENU

enviar ar aos pés do motorista e

Í
Í
do passageiro. 1 2

Í
3

Í

4
-
-
MAX
180W

fig. 33

A-32
DIFUSORES ORIENTÁVEIS E VENTILAÇÃO AQUECIMENTO E
REGULÁVEIS
COMANDOS - fig. 36
VENTILAÇÃO
Os difusores A-fig. 34 e B-fig. 35
podem ser orientados para direciona-
A
A - Seletor para ligar o ventilador.
mento do fluxo de ar para cima, baixo, COMANDOS - fig. 37
esquerda e direita, girando-os. B - Cursor para ligar a função de re-
circulação. A - Seletor para regular a temperatura
Os difusores para os vidros laterais do ar (mistura ar quente/ar a temperatu-
C-fig. 35 são fixos. - introdução do ar externo aberta.
ra ambiente).
- Introdução do ar externo fe-
chada. Deve ser utilizada preferencial- B - Cursor para ligar a função de re-
mente quando se trafega por regiões circulação.
poeirentas ou com muita poluição do C - Seletor para ligar o ventilador e

NU246
ar (túneis, engarrafamentos, etc.). escolha da velocidade desejada.
A A C - Seletor para distribuição do ar. D - Seletor para a distribuição do ar.
- Fluxo de ar direcionado para o - Fluxo de ar direcionado para o
corpo dos passageiros; nesta posição, corpo dos passageiros; nesta posição,
manter os difusores centrais e laterais manter os difusores centrais e laterais
completamente abertos. completamente abertos.
- Fluxo de ar direcionado ao para-
fig. 34 -brisa.

NU055
NU020

NU162
C

fig. 35 fig. 36 fig. 37


A-33
- Fluxo de ar direcionado aos pés ADVERTÊNCIA: trafegando em ADVERTÊNCIA: a função de
e ao rosto. estradas de terra ou regiões poeiren- recirculação é útil principalmente
- Fluxo de ar direcionado aos pés. tas em geral, é aconselhado ativar a em condições de forte poluição
recirculação do ar para prevenir a externa (engarrafamentos, trânsito
- Fluxo de ar direcionado aos pés
infiltração de poeira, ou outro tipo em túnel, etc.). Não é aconselhado,
e ao para-brisa.
de partículas no interior do veículo. no entanto, um uso muito prolon-
- Fluxo de ar direcionado ao para- gado desta função, especialmente
-brisa. VENTILAÇÃO se houver duas pessoas no veículo.

AQUECIMENTO 1) Difusores de ar centrais e laterais: Algumas versões, com aquecedor,


completamente abertos. estão equipadas com filtro antipólen,
1) Seletor para regular a temperatura instalado na caixa de ventilação, com
2) Seletor para a temperatura do ar:
do ar: ponteiro no setor vermelho. o objetivo de filtrar o ar enviado para o
apontar no setor azul.
2) Seletor do ventilador: botão na interior do veículo.
3) Seletor do ventilador: posicionar
velocidade desejada. Se for observado uma diminuição na
na velocidade desejada.
3) Seletor para a distribuição do ar: vazão de ar pelos difusores, verificar as
4) Seletor para a distribuição do ar:
apontar em para aquecer os pés e, ao condições do filtro (quando disponível)
apontar em .
mesmo tempo, desembaçar o para-brisa. e substituí-lo se necessário (ver substitui-
5) Cursor para a recirculação de ar ção do filtro antipólen e carvão ativado
Para enviar ar aos pés e ao rosto.
na posição , equivalente à introdução no Plano de Manutenção no capítulo D.
4) Cursor de recirculação: para ob- de ar externo.
ter um aquecimento mais rápido, deslo-
Com o cursor na posição é ativa- ADVERTÊNCIA: trafegando em
car o cursor da recirculação de ar para
da somente a circulação do ar interno. estradas de terra ou regiões poeiren-
a posição , equivalente à circulação
somente do ar interno. tas em geral, é aconselhado ativar a
Para se evitar a sensação de enjoo, recirculação do ar para prevenir a
fechar os difusores centrais quando for infiltração de poeira, ou outro tipo
utilizar o aquecimento. de partículas no interior do veículo.

A-34
AR-CONDICIONADO - Fluxo de ar direcionado para o Com o cursor na posição é ativa-
corpo dos passageiros; nesta posição, da somente a circulação do ar interno.
manter os difusores centrais e laterais A versão com ar-condicionado está
O sistema utiliza fluido completamente abertos. equipada com filtro de carvão ativado, A
refrigerante R134a o qual,
- Fluxo de ar direcionado aos pés instalado na caixa de ar-condicionado,
na ocorrência de vazamen-
e ao rosto. com o objetivo de filtrar e evitar odores
tos acidentais, não prejudica o meio
- Fluxo de ar direcionado aos pés. no ar enviado para o interior do veículo.
ambiente. Nunca utilizar o fluido
R12, incompatível com os compo- - Fluxo de ar direcionado aos pés Se for observado uma diminuição na
nentes do próprio sistema. e ao para-brisa. vazão de ar pelos difusores, verificar
as condições do filtro (quando dispo-
- Fluxo de ar direcionado ao para- nível) e substituí-lo se necessário (ver
COMANDOS - fig. 38 -brisa. substituição do filtro antipólen e carvão
A - Seletor para regular a temperatura ativado no Plano de Manutenção no ca-
do ar (mistura ar quente/frio). CONDICIONAMENTO DO AR pítulo D.
B - Cursor para ligar a recirculação (RESFRIAMENTO)
4) Ligar o ar-condicionado apertan-
do ar. Para obter um resfriamento rápido do o seletor a partir da posição 1 C-fig.
C - Seletor para ligar o ventilador e o do habitáculo em veículos equipados 38 (a luz-espia no seletor irá acender).
ar-condicionado. com ar-condicionado, operar o sistema 5) Se possível, abrir totalmente, ou
D - Seletor para a distribuição do ar. conforme indicado: pelo menos um pouco, as janelas das
1) Seletor para a temperatura do ar portas dianteiras por um breve período
A-fig. 38 totalmente posicionado à es- (2 a 3 minutos no máximo) para que
querda. haja uma circulação mais intensa do
NU055

2) Seletor do ventilador C-fig. 38 ar no habitáculo. Em seguida, fechar as


posicionado na velocidade máxima. janelas.
3) Seletor de distribuição do ar
D-fig. 38 apontado para ; controlar
para que todas as saídas de ar estejam
totalmente abertas.

fig. 38
A-35
AQUECIMENTO DESEMBAÇAMENTO baçamento e ativar o condicionador,
apertando o seletor C-fig. 38.
Para as funções de aquecimento e ven-
tilação, não ligar o condicionador, mas DESEMBAÇAMENTO DO LADO Para-brisa e vidros laterais
utilizar o sistema normal de aquecimento INTERNO DO PARA-BRISA -
e ventilação (ver Aquecimento e ventila- 1) Condicionador de ar ligado: sele-
VERSÃO COM AQUECIMENTO tor C-fig. 38.
ção neste capítulo).
2) Seletor para a temperatura do ar:
RECIRCULAÇÃO Para-brisa e vidros laterais (completamente girado para a direita)
1) Seletor para a temperatura do ar: para dias frios ou (completamente gira-
Com o cursor posicionado em , apontar no setor vermelho (completa- do para a esquerda) para dias quentes.
é ativada somente a circulação do ar mente girado para a direita). 3) Cursor do ventilador: posicionar
interno.
2) Seletor do ventilador: posicionar na velocidade máxima.
na velocidade máxima. 4) Seletor para a distribuição do ar:
ADVERTÊNCIA: com a tempe- apontar em .
3) Seletor para a distribuição do ar:
ratura externa muito alta, a recir-
apontar em . 5) Recirculação do ar: desligada.
culação acelera o resfriamento do
ar. Além disso, é particularmente 4) Cursor para a recirculação do ar Após o desembaçamento, usar os co-
útil em condições de forte poluição na posição , equivalente à introdução mandos para manter as perfeitas condi-
externa (engarrafamentos, trânsito de ar externo. ções de visibilidade.
em túnel, etc.). Não é aconselhado, Após o desembaçamento, usar os co-
no entanto, um uso muito prolon- mandos para manter as perfeitas condi- DESCONGELAMENTO DO LADO
gado desta função, especialmente ções de visibilidade. EXTERNO DO PARA-BRISA
se houver duas pessoas no veículo.
DESEMBAÇAMENTO DO LADO Para-brisa e vidros laterais
ADVERTÊNCIA: trafegando em INTERNO DO PARA-BRISA - VERSÃO
COM AR-CONDICIONADO 1) Seletor para a temperatura do ar:
estradas de terra ou regiões poeiren- apontar no setor vermelho (completa-
tas em geral, é aconselhado ativar a O ar-condicionado é muito útil pa- mente girado para a direita).
recirculação do ar para prevenir a ra acelerar o desembaçamento, pois
infiltração de poeira, ou outro tipo 2) Seletor do ventilador: posicionar
desumidifica o ar. É suficiente regular na velocidade máxima.
de partículas no interior do veículo. os comandos para a função de desem-
A-36
3) Seletor para a distribuição do ar: DESEMBAÇAMENTO ELÉTRICO - Se os requisitos são válidos, o sistema
apontar em . A-fig. 39 é ativado.
4) Cursor para a recirculação do ar Sempre que a função está ativada, a
Algumas versões têm desembaça-
na posição , equivalente à introdução mento elétrico do para-brisa.
lâmpada indicadora no botão é acesa. A
de ar externo.
A função de desembaçamento do Desativação
para-brisa tem uma duração máxima
ADVERTÊNCIA: para plena efici- de 3 minutos e este tempo é reiniciado O sistema pode ser desativado da se-
ência na operação de desembaça- a cada ativação do botão. No final deste guinte maneira:
mento, mantenha a parte interna tempo a função é desativada. Manualmente:
dos vidros sempre limpa e desen- A ativação da função de desembaça- - Acionando a tecla correspondente.
gordurada. Para limpeza dos vidros, mento do para-brisa tem três requisitos:
use apenas detergente neutro e Automaticamente:
água. Não utilize produtos à base - Botão do desembaçamento do pa- - Após 3 minutos de funcionamento.
de silicone para a limpeza de partes ra-brisa ligado.
- Se a rotação do motor for menor ou
plásticas, principalmente o painel, - Se a rotação do motor for superior igual a 500 rpm.
pois o silicone se evapora quan- a 500 rpm.
Se a tensão da bateria cair abaixo de
do exposto ao sol, condensando-se - Se o nível de tensão da bateria for 11,5 volts por um período mínimo de
sobre a superfície interna do vidro superior a 12,5 volts. 5 segundos. Se há aumento de tensão
e prejudicando o desembaçamento
da bateria acima de 12,5 volts por um
e a visibilidade noturna.
período mínimo de 15 segundos, o sis-
tema é reativado.
ADVERTÊNCIA: com o clima

NU247
Tão logo o para-brisa esteja desemba-
muito úmido não é aconselhado o A
çado, é aconselhável desligar o botão.
uso prolongado do ar-condicionado
nas posições ou . A diferença
entre a temperatura externa e a do NOTA: se for ligado o aquecedor
para-brisa pode causar embaçamen- (se disponível) junto com o desem-
to do lado externo do para-brisa, baçador dianteiro será observada
causando perda de visibilidade. Se uma melhor eficiência no desemba-
isso ocorrer, acione a alavanca do çamento.
limpador do para-brisa fig. 45. fig. 39
A-37
ALAVANCAS SOB O Luzes de posição - fig. 40 Faróis altos - fig. 42
Acendem-se girando a empunhadura Acendem-se com a empunhadura na
VOLANTE da posição O à posição 6. No quadro posição 2, e empurrando a alavanca
de instrumentos acende-se a respectiva para a frente em direção ao painel de
ALAVANCA ESQUERDA luz-espia 3. instrumentos.
No quadro acende-se a luz-espia 1.
Reúne os comandos das luzes exter- Faróis baixos - fig. 41
nas e das setas. Apagam-se puxando a alavanca em
Acendem-se girando a empunhadura direção do volante.
A iluminação externa funciona so- da posição 6 à posição 2.
mente com a chave de ignição na po-
sição MAR. Lampejos - fig. 43
Acendendo as luzes externas, ilumi- São feitos puxando a alavanca em di-

NU274
nam-se os ideogramas no quadro de reção ao volante (posição instável).
instrumentos e os símbolos dos coman- 1

Δ
dos situados no painel de instrumentos. 2
6 y
Luzes de direção (setas) - fig. 44
å

Deslocando a alavanca:
Nota: os comandos do sistema de 5 para cima - ativa-se a seta direita
ventilação/aquecimento são ilumi- para baixo - ativa-se a seta esquerda
nados permanentemente.

fig. 41
NU273

NU275

NU276
1 1 1
Δ

Δ
2 2 2
6 y 6 y 6 y
å å å

5 5 5

fig. 40 fig. 42 fig. 43


A-38
No quadro de instrumentos acende-se 1 - Funcionamento intermitente. Em algumas versões, o limpador entra
com intermitência a luz-espia Ÿ ou Δ. em ação automaticamente se a alavan-
2 - Funcionamento contínuo e lento.
As setas são desativadas automatica- ca de comando é acionada por mais de
3 - Funcionamento contínuo e rápido.
mente quando o veículo volta a prosse- meio segundo. A
guir em linha reta. 4 - Função antipânico: funcionamen- O limpador é desativado logo após
to contínuo e rápido. O funcionamento a liberação da alavanca, enquanto este
Se quiser dar um sinal de luz rapida-
dessa função é limitado ao tempo no executando mais quatro passadas. Em
mente, mova a alavanca para cima ou
qual se mantém manualmente a ala- algumas versões uma quinta passada
para baixo, sem chegar ao final do cur-
vanca nesta posição. Ao soltá-la, a ala- poderá ser verificada.
so. Ao soltá-la, a alavanca volta sozinha
vanca volta para a posição å e desliga Agindo repetidamente e rapidamente
ao ponto de partida.
automaticamente o limpador do para- (por tempo inferior a meio segundo) na
-brisa. alavanca de comando, pode-se esgui-
ALAVANCA DIREITA
Puxando a alavanca em direção do char na área do para-brisa sem ativar
Reúne todos os comandos para a lim- volante fig. 46, ativa-se o esguicho do o limpador.
peza do para-brisa. lavador do para-brisa. Recomenda-se realizar esse proce-
dimento previamente ao acionamento
Limpador/lavador do para-brisa - fig. 45 Lavagem inteligente do para-brisa - contínuo do esguicho, se houver perce-
Funciona somente com a chave de fig. 46 bido acúmulo de poeira ou impurezas
ignição na posição MAR. Puxando a alavanca para o volante é no para-brisa.
possível ativar com um só movimento o
0 - Limpador do para-brisa desligado.
esguicho do limpador dianteiro.
NU277

NU266
NU267
4
1
2
0
Δ

*
Î

1
6
Δ Δ

2 y '
å 1 * *
Î

Î
6
2 y
å
y ,& * å
6
1
Î

å ,& * å
,
,& *
Î

È
å
5
,
2
È

È
Î

, å

fig. 44 fig. 45 fig. 46


A-39
COMANDOS desligar o desembaçador do para-brisa.
Funciona somente com o motor ligado.
A luz de emergência só
deve ser acionada com o
BOTÕES DE COMANDO - fig. 47 C - Botão com indicação de função veículo parado; nunca em
para ligar/desligar as luzes de emergên- movimento.
Para algumas versões quando uma cia fig. 48.
função é ligada, acende-se a luz-espia
Acendem-se apertando levemente o SISTEMA DE BLOQUEIO DE
correspondente situada no quadro de
botão C, independente da posição da COMBUSTÍVEL
instrumentos. Para desligar, basta aper-
chave de ignição.
tar novamente o botão. O sistema de bloqueio de combustí-
Com o dispositivo ligado, os indica-
A - Botão com indicação de função vel é uma função de prevenção de in-
dores e , no quadro de instrumentos,
ativada no quadro de instrumentos para cêndio em caso de acidente. Ao detectar
iluminam-se de modo intermitente.
ligar/desligar os faróis auxiliares. Só fun- uma colisão (obedecendo a parâmetros
ciona a partir do acionamento das luzes NOTA: em caso de avaria de uma predeterminados pela central eletrôni-
externas de posição. Os faróis auxiliares ou mais lâmpadas dos indicadores de ca), o sistema é acionado cortando a
são desligados cada vez que a chave direção, ao acionar o botão C, as luzes- injeção de combustível e, consequen-
de ignição for desligada. Para ligá-lo -espia e no quadro de instrumentos temente, causando o desligamento do
novamente é necessário pressionar o lampejarão com uma frequência maior motor. Para os modelos dotados de
botão. Funciona somente com a chave que o normal. Ver “Se apagar uma luz travamento elétrico, a função realiza
de ignição na posição MAR. externa”, no capítulo “Em emergência”. também o destravamento automático
B - Botão com indicação de função ati- Para desligar, apertar novamente o das portas e, em alguns casos, também
vada no quadro de instrumentos para ligar/ botão C. o acendimento das luzes internas após a
colisão, facilitando e agilizando a saída
NU268

NU313
ou retirada dos ocupantes.
A B C
A ativação do sistema é sinalizada
através do quadro de instrumentos pe-
r

5 - lo acendimento da luz-espia ou por


uma sinalização genérica . Algumas
versões exibem também uma mensa-
gem de alerta no display eletrônico do
quadro de instrumentos com a informa-
ção “Bloqueio combustível ativado” ou,
fig. 47 fig. 48
A-40
em alguns casos, “Interruptor inercial EQUIPAMENTOS CONJUNTO DA LUZ INTERNA
foi ativado ler manual”.
Após a colisão, recordar-se de girar a INTERNOS O conjunto da luz interna tem 3 si-
tuações distintas, de acordo com a po-
chave da ignição para a posição STOP
sição do interruptor fig. 50:
A
para não descarregar a bateria. PORTA-LUVAS Posição 1: permanentemente desli-
Para abrir, puxar o pegador A-fig. 49. gada.
ADVERTÊNCIA: em caso de inter-
venção do Sistema de bloqueio de Posição neutra na lente: acende-se,
combustível, recomenda-se soli- Nunca trafegue com a tampa do para algumas versões, somente com as
citar o auxílio imediato da Rede porta-luvas aberta. portas abertas.
Assistencial Fiat. Posição 2: permanentemente ligada.

Em algumas versões o porta-luvas


Caso haja algum proble- é dotado de iluminação interna, que
ma no funcionamento do funciona quando é feita a abertura
sistema de bloqueio de da tampa.
combustível, que impossibilite a
sua funcionalidade, para algumas
versões ocorrerá o acendimento
das luz-espia ou uma sinalização
genérica . Para algumas versões,
pode ser exibida também, no display

NU066

NU319
eletrônico do quadro de instrumen-
tos, a mensagem “Bloqueio combus-
tível não disponível”. Nesses casos,
recomenda-se solicitar o auxílio
imediato da Rede Assistencial Fiat.
MAX
180W

A
1 2

fig. 49 fig. 50
A-41
Temporização da luz interna INTERRUPTOR NA POSIÇÃO 2 Verificar junto à Rede Assistencial
Em algumas versões, para propor- (LIGADA) Fiat se o modelo que você adquiriu
cionar mais agilidade na entrada no suporta a instalação desse dispo-
A lógica de acendimento da luz in- sitivo. Nesse caso, recomenda-se
veículo, em especial em lugares pouco terna segue o fechamento/abertura da
iluminados, acende-se a lâmpada da manejar o acendedor com cautela e
porta sem temporização, ou seja: evitar que crianças o utilizem, pois
luz interna quando é destravada uma
das portas. Abertura da porta - acendimento da há perigo de incêndio e queima-
lâmpada - fechamento da última porta - duras devido ao calor gerado pelo
Quando se abre uma das portas la- luz desligada. dispositivo.
terais, a luz interna acende-se por três
minutos. Se a porta está aberta por mais Na posição 2 (ligada), a lâmpada
de três minutos, a lâmpada da luz inter- permanece acesa e se apaga depois de Antes de instalar um acessório,
na é desligada até a próxima reabertura 15 minutos. recomenda-se verificar na Rede
de uma das portas. Se durante a contagem, uma das Assistencial Fiat a disponibilidade
Se durante os três minutos for fechada portas for aberta/fechada, a contagem de acessórios originais homologa-
as portas é ativado uma segunda con- recomeça. dos e sua compatibilidade para uso
tagem de tempo de 10 segundos que é em seu veículo Fiat.
interrompida se a chave de ignição for TOMADA DE CORRENTE - fig. 51
colocada na posição MAR. Está previsto uma tomada de corrente
Quando as portas são travadas por para alimentação de acessórios elétri-
meio de telecomando ou fechaduras cos (carregador de celular, aspirador
das portas dianteiras, a luz interna se de pó, etc.).
apaga.

NU248
Para algumas versões, o
uso da tomada de corrente
como acendendor de cigar-
ros não é suportado. Risco de incên-
dio e danos a componentes. 1
2
3 ≈
MAX
180W

0 4Δ ƒ
-

-
¶ « -

fig. 51
A-42
Devido à grande variedade de aces- O plugue do acessório Em algumas versões, estão disponí-
sórios elétricos que podem ser co- deve se ajustar perfeita- veis porta-garrafas localizados nos pai-
nectados a esta tomada de corrente, mente à medida da toma- néis das portas dianteiras fig. 55.
recomenda-se especial cuidado na da de corrente visando evitar mau A
utilização dos mesmos, observando se contato ou superaquecimento com PORTA-OBJETOS
atendem as especificações a seguir: risco de incêndio.
Os porta-objetos, conforme a versão,
- Somente podem ser conectados estão localizados:
acessórios com potência até 180 Watts.
PORTA-COPOS - no painel B-fig. 53 e 54, painéis de
- Para prevenir danos, o corpo do portas fig. 55 e no teto do veículo fig.
plugue do acessório deve ser largo o No console central existem duas se-
56.
suficiente para servir como guia de cen- des para colocar, com o veículo parado,
tralização, quando este estiver inserido copos ou latinhas A-fig. 52. - para algumas versões, estão dispo-
na tomada de corrente. níveis bolsas porta-objetos nas partes
Não coloque objetos cuja altura po-
posteriores dos encostos dos bancos
deria interferir no manuseio da alavan-
Se houver dúvidas com relação à dianteiros.
ca de câmbios (ex.: garrafas de água).
conformidade do plugue do acessório
a ser utilizado, recomenda-se veri-
ficar com o fabricante se o mesmo
atende às especificações vigentes.
NU331

NU330

NU021
- -
¶ ¶
« - « -

fig. 52 fig. 53 fig. 54


A-43
PARA-SÓIS Atrás do para-sol do lado do moto- PORTAS
rista, há um bolso para documentos
Estão situados acima do para-brisas, fig. 57, enquanto que no do lado do
podendo ser orientados para a frente ou passageiro há um espelho de cortesia PORTAS LATERAIS
para o lado. (quando previsto) fig. 58.
Para posicionar o para-sol lateral- Abertura manual por fora - fig. 59
mente desprendê-lo da trava A-fig. 57 Girar a chave para a posição 1 e pu-
e A-fig. 58 e movimentá-lo na posição xar a maçaneta de abertura.
desejada.
Travamento manual por fora
Girar a chave para a posição 2.

NU254

NU031
A

fig. 56 fig. 58
NU145

NU318

NU391
A 1

fig. 55 fig. 57 fig. 59


A-44
Abertura/travamento manual por TRAVAMENTO ELÉTRICO dos, é possível travar ou destravar
dentro das portas dianteiras (algumas versões) as portas manualmente, sem que o
Abertura: puxar a maçaneta de aber- sistema elétrico intervenha. Após
tura A-fig. 60. Por fora esses 30 segundos, a central está de A
novo apta a receber os comandos.
Travamento: fechar a porta e apertar Com as portas fechadas, inserir e girar
a maçaneta. a chave na fechadura de uma das portas
Se uma porta estiver mal fechada, dianteiras. Se foi resolvida a causa do proble-
acende-se também a luz-espia ´ no ma, o dispositivo volta a funcionar
quadro de instrumentos (somente algu- Por dentro normalmente, caso contrário, repe-
mas versões). te o ciclo de exclusão.
Com as portas fechadas, apertar (para
travar) ou puxar (para destravar) uma
Nota: como o sistema manual das maçanetas de abertura das portas FECHAMENTO CENTRALIZADO
trava apenas a porta em questão, dianteiras. Desta maneira, são travadas AUTOMÁTICO COM O VEÍCULO
após efetuar essa operação verificar também as portas do compartimento EM MOVIMENTO (AUTO LOCK)
também se as demais portas estão de carga. (algumas versões)
corretamente fechadas. O fechamento automático das por-
ADVERTÊNCIA: a porta do com- tas, presente em algumas versões, efe-
partimento de carga é trancada pelo tua o travamento automático das portas
travamento centralizado, mas pode quando o veículo ultrapassar 20 km/h.
ser trancada ou destrancada poste-
riormente, sem que as portas dian-
ATENÇÃO: se for necessário exe-
NU027

teiras sejam afetadas.


cutar uma prova na bancada de
roletes com o veículo, recordar-se
ADVERTÊNCIA: se uma das portas que as portas podem ser travadas
dianteiras não estiver bem fechada automaticamente, impossibilitando
ou houver um defeito no sistema, o acesso ao interior do veículo.
A o travamento centralizado não é Aconselha-se efetuar a prova com
ativado e, após algumas tentativas, os vidros abertos de modo a permi-
o dispositivo é excluído por cerca tir o acesso ao habitáculo se ocorrer
fig. 60 de 30 segundos. Nestes 30 segun- o travamento automático.
A-45
LEVANTADORES DOS VIDROS DAS Para interromper o fechamento do Levantadores manuais dos vidros
PORTAS vidro, basta um toque breve no inter-
Girar a manivela da respectiva porta
ruptor (função one touch).
para abaixar ou levantar o vidro A-fig.
Levantadores elétricos dos vidros 62.
Fechamento do vidro elétrico após
dianteiros - fig. 61 (algumas versões)
desligar a ignição
Na região central do painel há duas O uso impróprio dos
Após desligar a ignição, o sistema de
teclas que comandam, com a chave de levantadores elétricos dos
vidros elétricos continuará a funcionar
ignição em MAR: vidros pode ser perigoso.
por mais 60 segundos, aproximada-
A - vidro esquerdo Antes e durante o acionamento,
mente, para que os vidros possam ser
verificar sempre se o passageiro
B - vidro direito fechados, desde que, as portas não se-
não está exposto ao risco de lesões
Pressionar as teclas pela parte inferior jam abertas.
provocadas tanto direta ou indireta-
para abaixar ou pela parte superior para A iluminação das teclas correspon- mente pelos vidros em movimento,
levantar os vidros. dentes indica que o sistema ainda está como por objetos pessoais arrasta-
Em algumas versões, é necessário em condição de funcionamento. dos ou jogados por eles.
apenas um toque mais longo (função Após este tempo, se não tiver fecha-
one touch) para levantar ou abaixar os do os vidros, colocar a chave em MAR
vidros. para que possa fazê-lo.

Antes de acionar o inter-


ruptor do mecanismo levan-
NU069

NU024
tador do vidro, verifique se
não há alguém com o braço de fora,
È

A B
È

1
2 especialmente se forem transporta- A
3 ≈

0 4Δ ƒ
das crianças.
-

-
¶ « -

fig. 61 fig. 62
A-46
Ao sair do veículo, retire SENSORES DE ESTACIONAMENTO aumentando a frequência do sinal em
sempre a chave da ignição (algumas versões) relação à diminuição desta distância.
para evitar que os levan- O som produzido pelo sinal sonoro
O sistema de estacionamento, pre-
tadores elétricos dos vidros, acio-
sente em algumas versões, verifica e
torna-se contínuo quando a distância A
nados inadvertidamente, constitu- entre o veículo e o obstáculo for inferior
am perigo para quem permanece alerta o motorista sobre a presença de
a cerca de 30 cm.
a bordo. eventuais obstáculos na parte traseira
do veículo. O sinal sonoro cessa imediatamente
se a distância do obstáculo aumentar. A
O sistema presta auxílio ao motorista
frequência do sinal acústico permanece
Ao instalar no veículo sis- na verificação da presença de crianças
constante se a distância medida perma-
temas de alarme eletrônico que brincam atrás do veículo, obstácu-
necer invariável. Quando esta situação
com fechamento automá- los, muretas, colunas, vasos com plan-
for verificada pelos sensores laterais,
tico dos vidros lembrar do peri- tas, etc.
o sinal é interrompido após cerca de
go adicional que esses dispositivos Através de quatro sensores alojados 3 segundos para evitar, por exemplo,
podem oferecer para o passageiro no para-choque traseiro fig. 63, o siste- sinalizações em manobras ao longo de
que permanece a bordo, sobretudo ma verifica a distância entre o veículo e um muro.
quando não estiver disponível a fun- eventuais obstáculos; o motorista é aler-
ção antiesmagamento. tado por um sinal sonoro intermitente
que, entrando em funcionamento auto- ATENÇÃO: ao engatar a ré é
mático ao engatar a marcha a ré, indica emitido um breve sinal sonoro que
Instalações de acessórios, ao motorista a distância do obstáculo, indica a ativação do sistema. Em
quando feitas de maneira caso de avarias são emitidos sinais
inadequada, podem afetar sonoros específicos que identificam

NU297
a integridade do sistema elétrico do onde se encontra o problema:
veículo ocasionando graves danos.
Recomenda-se verificar na Rede - Sinal agudo breve, sinal grave
Assistencial Fiat a disponibilidade longo e um sinal agudo curto: avaria
de acessórios projetados especifica- no sensor lateral esquerdo.
mente para uso no veículo.
- Sinal agudo breve, sinal grave
longo e dois sinais agudos curtos:
avaria no sensor central esquerdo.
fig. 63
A-47
- Sinal agudo breve, sinal grave A responsabilidade do Durante a limpeza dos
longo e três sinais agudos curtos: estacionamento e de outras sensores, prestar a máxima
avaria no sensor central direito. manobras perigosas é sem- atenção para não riscá-los
pre do motorista. Quando são efe- ou danificá-los. Evitar o uso de
- Sinal agudo breve, sinal grave tuadas estas manobras, certificar-se panos secos, ásperos ou duros. Os
longo e quatro sinais agudos curtos: sempre de que no espaço de mano- sensores devem ser lavados com
avaria no sensor lateral direito. bra não existam nem pessoas (espe- água limpa ou, eventualmente, com
cialmente crianças) nem animais. O shampoo para automóveis. Nos pos-
- Sinal agudo breve, sinal grave sistema de assistência deve ser con- tos de lavagem que utilizam máqui-
longo e cinco sinais agudos curtos: siderado um auxílio para o moto- nas polidoras hidráulicas, com jato
avaria na central de estacionamen- rista, que não deve nunca redu- de vapor ou a alta pressão, limpar
to. zir a atenção durante as manobras rapidamente os sensores mantendo
potencialmente perigosas, mesmo o bico a mais de 10 cm de distância.
No caso de falhas em dois ou mais se executadas em baixa velocidade.
sensores, o alerta sonoro indicará o
primeiro sensor com problema. A instalação aleatória de
Para o correto funciona- ganchos de reboque pode
Distâncias de detecção: mento do sistema de assis- prejudicar o funcionamento
tência para estacionamen- do sistema.
Raio de ação central ... 150 ± 10 cm to é indispensável que os sensores
Raio de ação lateral ...... 60 ± 10 cm posicionados nos para-choques
Se os sensores detectarem vários obs- estejam sempre limpos, livres de ADVERTÊNCIAS GERAIS
táculos, a central de controle sinaliza barro e sujeira. Durante as manobras de estaciona-
aquele com distância menor. mento, prestar a máxima atenção nos
obstáculos que possam encontrar-se
acima ou abaixo dos sensores. Os ob-
jetos colocados a distância aproxima-
da na traseira do veículo, em algumas
circunstâncias, não são detectados pelo
sistema e podem danificar o veículo ou
serem danificados.

A-48
As sinalizações enviadas pelos senso- COMPARTIMENTO Abertura pelo lado interno - fig. 66
res podem ser alteradas pela sujeira ou
Para abrir a porta pelo lado interno,
barro neles depositados ou por sistemas DE CARGAS atuar sobre a alavanca B no sentido da
de ultrassom (ex.: freios pneumáticos de
seta. A
caminhões ou martelos pneumáticos) PORTA TRASEIRA
presentes na vizinhança.
Especial atenção deve ser dada quan- É constituída de duas partes, abrindo ADVERTÊNCIA: a porta do com-
do for acoplado ao veículo um semi- lateralmente. A da esquerda é provida partimento de carga é trancada pelo
-reboque ou reboque, caracterizando de maçaneta externa com fechadura à travamento centralizado, mas pode
uma situação distinta para os sensores chave. ser trancada ou destrancada poste-
de estacionamento, que poderão de- riormente sem que as portas dian-
tectar a unidade acoplada como sendo Abertura manual por fora - fig. 64 teiras sejam afetadas.
um obstáculo, sinalizando a situação Girar a chave para a posição 1 e pu-
ao condutor. Certifique-se que o espa- xar a maçaneta de abertura sentido da
ço seja seguro para manobras, já que Para obter o fechamento
seta.
nesta situação, os sensores de estacio- correto das portas trasei-
Para abrir a porta direita, agir sobre a ras, feche primeiro a porta
namento não serão eficazes. alavanca A-fig. 65. direita e, em seguida, a da esquerda.

Travamento manual por fora - fig 64


Girar a chave para a posição 2.

NU310

NU287
NU278

A
B
2 1

fig. 64 fig. 65 fig. 66


A-49
Limitador de abertura da porta - ADVERTÊNCIA: lembrar que, se Posição 2: permanentemente desli-
fig. 67 for necessário abrir as portas do gada.
A fim de facilitar o acesso ao com- compartimento de carga na angu-
partimento de carga, a porta traseira é lação máxima, estas podem abrir- Temporização da luz interna
provida de limitador de abertura, que -se involuntariamente pelo efeito Em algumas versões, para propor-
permite mantê-la aberta em duas po- da gravidade, já que as travas dos cionar mais agilidade na entrada no
sições. limitadores estarão desencaixadas veículo, em especial em lugares pouco
de suas sedes. iluminados, acende-se a lâmpada da
Para deixar a porta na posição de
abertura intermediária leve-a até o pon- luz interna quando é destravada uma
to médio do limitador no qual a porta ILUMINAÇÃO DO COMPARTIMEN- das portas.
para na posição desejada. TO DE CARGA - fig. 68 Quando se abre uma das portas la-
Para abertura total da porta, liberar terais, a luz interna acende-se por três
A lâmpada está localizada sobre as minutos. Se a porta está aberta por mais
as travas dos limitadores pressionando portas traseiras e tem 3 situações dis-
os botões A-fig. 67 e abrir as portas. de três minutos, a lâmpada da luz inter-
tintas, de acordo com a posição do in- na é desligada até a próxima reabertura
Ao fechar a porta, guiar novamente as terruptor fig. 68:
travas em suas posições originais, pa- de uma das portas.
ra evitar que fiquem desencaixadas de Posição 1: permanentemente ligada. Se durante os três minutos for fechada
suas sedes. Posição neutra na lente: acende-se, as portas é ativado uma segunda con-
para algumas versões, somente com as tagem de tempo de 10 segundos que é
portas abertas. interrompida se a chave de ignição for
colocada na posição MAR.
NU279

NU280
Quando as portas são travadas por
A meio de telecomando ou fechaduras
das portas dianteiras, a luz interna se
apaga.

1 2
A

fig. 67 fig. 68
A-50
INTERRUPTOR NA POSIÇÃO 1 Divisória fixa com janela de vidro - GANCHOS PARA FIXAÇÃO DE
(LIGADA) B-fig. 69 CARGA - fig. 70
A lógica de acendimento da luz in- Algumas versões do Fiorino têm uma Toda carga a ser transportada deve
terna segue o fechamento/abertura da divisória fixa em chapa com uma janela ser devidamente fixada. Para tal, utilizar
A
porta sem temporização, ou seja: central de vidro, para permitir a obser- os ganchos, indicados pelas setas-fig.
vação da estabilidade da mercadoria 70, localizados no compartimento de
Abertura da porta - acendimento da colocada na superfície de carga.
lâmpada - fechamento da última porta - carga. Para que a operação seja feita de
luz desligada. forma segura, somente utilizar cabos,
Não transporte pessoas cordas ou correias adequadas à fixação
Na posição 1 (ligada), a lâmpada do material que será transportado.
permanece acesa e se apaga depois de no compartimento de car-
15 minutos. gas: ele é destinado exclusi-
vamente para transporte de cargas.
Se durante a contagem, uma das
portas for aberta/fechada, a contagem
recomeça.

DIVISÓRIAS DO HABITÁCULO

ADVERTÊNCIA: nunca remover


a divisória que separa o comparti-
mento de carga da cabine de pas-

NU283

NU282
sageiros.
B
Divisória fixa fechada - A-fig. 69
A
Algumas versões do Fiorino têm uma
divisória fixa em chapa, totalmente fe-
chada.

fig. 69 fig. 70
A-51
PORTA-BAGAGENS DO CAPÔ DO MOTOR ATENÇÃO: uma colo-
COMPARTIMENTO DE CARGAS cação incorreta da vareta
Para abrir o capô do motor: pode provocar a queda vio-
O porta-bagagens interno, fig. 71 lenta do capô.
está destinado ao transporte de objetos 1) puxar a alavanca A-fig. 72.
leves, tais como bolsas, sacolas, pastas, 2) mover a trava localizada sob o
etc. capô para cima A-fig. 73. Se houver necessidade
3) levantar o capô segurando-o pela de se fazer alguma verifi-
O peso máximo dos parte central e, simultaneamente, soltar cação no motor, estando
objetos depositados sobre a vareta de suporte do seu dispositivo este ainda quente, evite encostar-
o porta-bagagens não deve de bloqueio. -se no eletroventilador, que poderá
exceder 10 kg. 4) introduzir a extremidade da va- funcionar mesmo com a chave de
reta A na abertura B do capô do motor ignição desligada. Espere até que o
fig. 74. motor esfrie.

NU284

NU118

NU073
A

fig. 71 fig. 72 fig. 73


A-52
Para fechar o capô do motor: FARÓIS COMPENSAÇÃO DA INCLINAÇÃO
1) manter levantado o capô com
Quando o veículo está carregado,
uma mão e, com a outra, tirar a vareta REGULAGEM DO FACHO
este inclina-se para trás e, consequen-
A-fig. 74 da abertura B e repô-la no seu LUMINOSO - fig. 75
temente, o feixe luminoso eleva-se. É
A
dispositivo de bloqueio.
ADVERTÊNCIA: uma correta regu- necessário, se isso ocorrer, regulá-lo
2) abaixar o capô a cerca de 20 cm corretamente.
lagem dos faróis é determinante para
do vão do motor.
o conforto e a segurança não só de
3) deixá-lo cair: o capô fecha-se au- quem guia o veículo, mas de todos Regulador no farol - fig. 75
tomaticamente. os usuários. Além disso, constitui O acesso é obtido pelo vão do motor.
uma norma precisa do Código de O farol demonstrado é o esquerdo.
Verificar sempre se o trânsito. Para garantir a si mesmo e
aos outros as melhores condições de Posição 1 - com veículo sem carga.
capô foi bem fechado para
evitar que se abra durante a visibilidade viajando com os faróis Posição 2 - com veículo com carga
marcha do veículo. acesos, o veículo deve ter um corre- completa.
to alinhamento deles. É importante que os dispositivos de
ambos os faróis estejam orientados na
Para o controle e a eventual regu- mesma posição.
lagem, dirigir-se à Rede Assistencial
Fiat.
Controlar a orientação
dos feixes luminosos cada
vez que mudar o peso da
NU163

NU074
carga transportada.

1
0

fig. 74 fig. 75
A-53
DRIVE BY WIRE ABS Se ocorrer qualquer anomalia, o
sistema desativa-se automaticamente,
É um sistema eletrônico de controle O ABS (Sistema Antibloqueio das passando a funcionar normalmente o
da aceleração que substitui o cabo do Rodas) é um dispositivo que impede o sistema convencional.
acelerador. A aceleração do veículo, bloqueio das rodas permitindo:
através do pedal, é transmitida a uma
- melhorar o controle e a estabilidade ADVERTÊNCIA: nos veículos Fiat
central eletrônica por impulsos elétri-
do veículo durante a freada. equipados com ABS devem ser mon-
cos, que gerencia a abertura da borbo-
- otimizar o mínimo espaço de fre- tados exclusivamente rodas, pneus,
leta de aceleração. Este sistema evita o
nagem. lonas e pastilhas de freio do tipo e
desconforto dos trancos na aceleração
marca aprovados pelo fabricante.
causados, sobretudo, em retomadas ou - usufruir plenamente da aderência
desacelerações muito rápidas. de cada pneu.
Quando a bateria é desligada, a central Uma central eletrônica recebe os O ABS não dispensa o
perde a referência da posição do pedal sinais provenientes das rodas, localiza motorista de uma condução
do acelerador, se isso ocorrer, o veículo quais tendem a travar-se e envia um prudente, principalmente
fica sem a aceleração. Para que possa sinal à central eletrohidráulica para em estradas com água, lama, areia,
ser restabelecido o novo parâmetro de reduzir, manter ou aumentar a pressão etc.
posição do pedal acelerador, voltando nos cilindros de comando dos freios, de
a situação normal proceder da seguinte maneira a evitar o bloqueio. Cuidados com o sistema ABS:
forma: O ABS entra em funcionamento - se houver necessidade de realizar
- girar a chave de ignição sem ligar quando é solicitada a total capacidade operação de solda elétrica no veículo,
o motor e aguardar 40 segundos, logo de frenagem do veículo. O motorista é desligar a bateria e a unidade de co-
em seguida ligar o motor. avisado através da pulsação do pedal mando elétrica.
do freio com ruídos de funcionamen- - retirar a unidade de comando elé-
to hidráulico. Este comportamento é trica quando o veículo for colocado em
completamente normal e indica que o estado de secagem (temperatura acima
sistema está ativo. de 80°C).

A-54
- desconectar os cabos da bateria an- Eventuais vazamentos de fluido do CORRETOR DE FRENAGEM
tes de carregá-la ou antes de qualquer sistema de freios afetam o seu funcio- ELETRÔNICO EBD
reparo no sistema ABS. namento, sejam do tipo convencional
O veículo é dotado de um corretor de
- não retirar ou colocar o conector da ou com sistema ABS.
frenagem eletrônico denominado EBD
A
unidade de comando com comutador
(Electronic Brake Distribution) que,
de ignição ligado. A eficiência do sistema, através da centralina e dos sensores do
- não desligar a bateria com o motor em termos de segurança sistema ABS, permite intensificar a ação
em funcionamento. ativa, não deve induzir o do sistema de freios.
motorista a correr riscos desne-
cessários. A conduta a manter ao
O acendimento somente da luz- volante deve ser sempre a adequada Nos veículos equipados
-espia , com o motor em funcio- para as condições atmosféricas, a com corretor eletrônico de
namento, indica normalmente uma visibilidade da estrada, o trânsito e frenagem (EBD), o acendi-
anomalia de funcionamento do sis- as normas de circulação. mento simultâneo das luzes-espia
tema ABS. Se isso ocorrer, o sistema e , com o motor ligado, indica
de freios irá manter a sua eficiência uma anomalia do sistema EBD; se
normal, não existindo no entanto a Uma utilização excessi- isso ocorrer, nas freadas violentas
função antitravamento das rodas. va do freio motor (marchas pode ocorrer um travamento pre-
muito baixas com pouca coce das rodas traseiras, com pos-
Recomenda-se levar o veículo até a aderência), poderia fazer derrapar sibilidade de derrapagem. Conduzir
Rede Autorizada Fiat, evitando freadas as rodas motrizes. O sistema ABS o veículo, com extrema cautela, à
bruscas. não tem qualquer efeito sobre este Rede Assistencial Fiat mais próxima
tipo de situação. para a verificação do sistema.
Diante do acendimento
da luz-espia , indicando Se o sistema ABS entrar em fun-
nível mínimo de fluido no cionamento, significa que a ade-
sistema de freios, levar o veículo rência entre o pneu e a estrada foi
o quanto antes à Rede Assistencial reduzida em relação ao normal; se
Fiat para uma verificação do sis- isso ocorrer, reduzir imediatamente
tema. a velocidade, no sentido de adequá-
-la às condições do trecho em que
se trafega.
A-55
O acendimento apenas da AIRBAG Para obter a máxima proteção, as-
luz-espia , com o motor sumir uma postura correta ao volante
ligado, indica normalmente regulando o encosto do banco em po-
uma anomalia somente do sistema DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO sição vertical, apoiando bem as costas
ABS. Se isso ocorrer, o sistema e mantendo o cinto bem aderente ao
O airbag é um dispositivo de seguran- tórax e à bacia. Nunca dirigir com o
de freios mantém a sua eficiência
ça complementar ao cinto de seguran- encosto do banco reclinado. Manter os
normal, não existindo, no entan-
ça, constituído de uma bolsa com en- braços na posição correta com as mãos
to, a função antitravamento. Em
chimento instantâneo, contida em um segurando a parte externa do volante
tais condições, também a funcio-
vão apropriado no centro do volante, de maneira que, se ocorrer a ativação
nalidade do sistema EBD pode ser
em frente ao motorista, e no painel em do airbag, este possa encher-se sem en-
reduzida. É aconselhável dirigir-se
frente ao passageiro. É disponível, por- contrar obstáculos que poderiam cau-
imediatamente à Rede Assistencial
tanto, para ambos os lugares dianteiros. sar danos. Não colocar os pés sobre o
Fiat mais próxima, conduzindo de
O cinto de segurança garante a reten- painel. Não carregar objetos, crianças
modo a evitar freadas bruscas, para
ção necessária para que o airbag venha ou animais domésticos no colo. Não
a verificação do sistema.
a atuar com eficácia, garantindo a cor- manter objetos na boca (cigarros, ca-
reta trajetória do ocupante na direção netas, lápis, etc.)
da bolsa de ar em caso de acionamento.
O airbag não substitui o cinto de
segurança, sendo acionado exclusiva-
mente se ocorrer impacto frontal vio-
lento e não se acionando, portanto, em
qualquer tipo de colisão. O parâmetro

4EN0147BR
de controle de acionamento do airbag
está associado à desaceleração do veí-
culo e ao ângulo de colisão. Seu acio-
namento reduz o risco de contato entre
a cabeça/tórax dos ocupantes dianteiros
contra o volante/painel do veículo, em
decorrência da violência do choque.

fig. 76
A-56
A entrada em funcionamento do Qualquer manutenção no sistema do AI
RBAG
GRAVE PERIGO:
airbag produz calor e libera uma pe- airbag só deve ser feita por pessoal es- não colocar a cadei-
quena quantidade de pó. Este produto pecializado da Rede Autorizada Fiat. rinha para bebê vira-
não é nocivo e não indica princípio de da para trás, de costas para o painel A
incêndio. Uma vez que uma unidade Não colar adesivos ou (ver item “transporte de crianças em
de airbag é ativada, não haverá nova outros objetos no volante segurança”, no presente capítulo).
ativação. O pó decorrente da ativação ou no painel, sobretudo na
é composto por substâncias que têm a região do airbag do lado do passa-
função de lubrificar os tecidos das bol- geiro. Para não alterar a sensibi-
sas durante o seu enchimento. Instantes lidade do sistema de airbag,
após o acidente, não cortar as bolsas evitar a instalação, no veí-
dos airbags e não descaracterizar os Dirigir mantendo sempre culo, de anteparos, proteções fron-
seus componentes. O pó liberado po- as mãos na parte externa tais e/ou laterais, acessórios não
de irritar a pele e os olhos de maneira do volante de maneira que, originais ou mesmo componentes
que, se houver exposição, lavar-se com se ocorrer a ativação do airbag, não preconizados pela fábrica.
sabão neutro e água. este possa encher-se sem encontrar
O airbag não substitui os cintos de se- obstáculos que poderiam causar-lhe
gurança, mas incrementa sua eficiência. graves danos. Não dirigir com o Intervenções não recomendadas
Além disso, uma vez que o airbag não corpo inclinado para a frente, mas poderiam interferir no funciona-
intervém se ocorrerem colisões frontais manter o encosto em posição ereta, mento do airbag, alterando o com-
a baixa velocidade, colisões laterais, apoiando bem as costas. portamento originalmente previsto
colisões traseiras ou capotamentos, os para esse dispositivo.
ocupantes serão protegidos somente pe-
los cintos de segurança, que devem ser
sempre usados por todos os ocupantes
do veículo.
Se ocorrer qualquer anomalia, acen-
de-se a luz-espia .

A-57
ATENÇÃO: a ativação dos airba- ADVERTÊNCIAS GERAIS A intervenção do airbag
gs frontais é possível se o veículo está prevista para colisões
for submetido a fortes colisões que de gravidade superior à dos
afetem a parte inferior da carro- Girando a chave da igni- pré-tensionadores do cinto de segu-
ceria como, por exemplo, colisões ção em MAR a luz-espia rança. Em colisões compreendidas
violentas contra degraus, passeios, acende-se e deve apagar-se no intervalo entre os dois limites
ressaltos fixos do solo ou quedas do após alguns segundos. Se a luz- de ativação, é normal que somen-
veículo em grandes buracos, valas -espia não se acender, permanecer te os pré-tensionadores entrem em
ou depressões da estrada. acesa ou acender-se durante a mar- funcionamento (ver item “pré-ten-
cha, procure imediatamente a Rede sionadores”, no presente capítulo).
Assistencial Fiat.
ATENÇÃO: a eficácia do sistema
de airbag é constantemente verifi- Se o veículo tiver sido
cada por uma central eletrônica. Na Lembramos que com a objeto de roubo ou de ten-
eventualidade de alguma anomalia, chave colocada na posição tativa de roubo, se sofreu
a luz-espia se acende, se isso MAR, mesmo com o motor atos de vandalismo, inundações ou
ocorrer, procure imediatamente a desligado, os airbags podem ativar- alagamentos, se faz necessária uma
Rede Assistencial Fiat. -se também com o veículo parado se verificação do sistema de airbag
este for atingido por outro veículo junto à Rede Assistencial Fiat.
ATENÇÃO: se ocorrer acidente no em marcha. Portanto, mesmo com
qual tenha sido ativado qualquer dos veículo parado não devem ser colo-
dispositivos de segurança, procurar a cadas crianças no banco dianteiro.
Rede Assistencial Fiat para substituir Por outro lado, lembramos que se
aqueles ativados e para verificar a a chave for colocada na posição
integridade da instalação. STOP, nenhum dispositivo de segu-
Todas as intervenções de controle, rança (airbags e pré-tensionadores)
reparação e substituição relativas aos será ativado em consequência de
airbags devem ser efetuadas exclusiva- uma colisão. A falta de ativação
mente pela Rede Assistencial Fiat. destes dispositivos nestes casos não
pode ser considerada como mau
funcionamento do sistema.

A-58
ADVERTÊNCIAS: se ocorrer um Se o veículo for sucateado é AIRBAG DO LADO DO PASSAGEIRO
acidente no qual foi ativado o air- necessário desativar o sistema junto
bag, recomenda-se não dirigir, e à Rede Assistencial Fiat. O airbag do lado do passageiro foi
estudado e calibrado para melhorar
sim, rebocar o veículo até à Rede
a proteção de uma pessoa que esteja
A
Assistencial Fiat para substituir o
dispositivo e os cintos de segurança. Se o veículo for vendido, é indis- usando o cinto de segurança.
pensável que o novo proprietário O seu volume, no momento de máxi-
conheça as modalidades de uso e mo enchimento, preenche a maior parte
Não desligar a central eletrônica as advertências acima indicadas e do espaço entre o painel e o passageiro.
do chicote, nem mesmo desconec- que receba o presente manual de Se ocorrer uma colisão, uma pessoa
tar a bateria, estando a chave de Uso e Manutenção original, ou que que não esteja usando o cinto de segu-
ignição na posição MAR, pois a o adquira na Rede Assistencial Fiat. rança projeta-se para a frente em dire-
central memoriza estas condições ção à bolsa ainda na fase de abertura,
como avarias do sistema. com uma proteção certamente inferior
à que poderia ser fornecida.
O airbag não é um substituto, mas
Todas as intervenções de contro- um complemento ao uso do cinto, por
le, conserto e substituição do airbag isso recomenda-se usar sempre o cinto,
devem ser efetuadas junto à Rede seguindo rigorosamente a legislação de
Assistencial Fiat. trânsito.

A-59
PREDISPOSIÇÃO - cabo e plugue de alimentação elé- - cabo de alimentação do autorrádio
trica para o autorrádio B-fig. 78. B-fig. 78.
PARA INSTALAÇÃO - cabo e conector para antena de teto - cabo para tweeter e alto-falantes
DO AUTORRÁDIO A-fig. 78. dianteiros B-fig. 78.
- cabos e plugue para conexão dos - antena e respectivo cabo com co-
Nas versões que não têm autorrádio alto-falantes e tweeters B-fig. 78. nector.
instalado originalmente, este equipa-
- tampa desmontável para o autorrá- - 2 tweeters com 15 W RMS de po-
mento deverá ser montado na respecti-
dio (no painel do veículo). tência cada, instalados nas portas dian-
va sede prevista para esta finalidade, a
- sede para os alto-falantes e tweeters teiras.
qual é removida fazendo pressão, de-
licadamente e pela parte interna, nas nas portas (para algumas versões).
regiões próximas às linguetas de reten- No nível de predisposição avançado Alto-falantes
ção A-fig. 77. (opcional) têm-se: - dois alto-falantes full-range diantei-
Podem existir, de série ou opcional- ros de 6” com 20 W RMS de potência
mente, 2 níveis de preparação para a cada fig. 79;
instalação do autorrádio. No nível de
predisposição básico, têm-se:
NU076

NU026
NU156
A A

A
B
A A
fig. 77 fig. 78 fig. 79
A-60
OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE A A instalação de sistemas NO POSTO DE
INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE SOM de som (autorrádios, módu-
los de potência, subwoo- ABASTECIMENTO
- Recomenda-se a instalação dos
modelos de autorrádios originais (en-
fers, etc.), que implique em alte-
Os dispositivos antipoluentes exigem o
A
rações das condições originais da
contrados em concessionárias), espe- instalação elétrica e/ou em interfe- uso exclusivo de gasolina sem chumbo.
cialmente projetados para proporcionar rências nos sistemas eletrônicos de
uma perfeita integração estética com o De acordo com regulamenta-
bordo; além de provocar o cancela- ção vigente estabelecida pela ANP
painel de instrumentos do veículo. mento da garantia dos componentes (Agência Nacional de Petróleo) a
- Os dois níveis de predisposição envolvidos, pode gerar anomalias gasolina normalmente disponível no
para autorrádio existentes, permitem de funcionamento com risco de mercado brasileiro não deve conter
também a instalação de outros modelos incêndio. chumbo em proporções que possam
de autorrádio disponíveis no mercado, causar danos ao conversor catalíti-
desde que o equipamento escolhido co dos automóveis.
tenha características técnicas e dimen- Ver recomendações em ACE SSÓRIOS
sões compatíveis com a sede disponível COM P RADOS P E LO USUÁRIO,
no capítulo A adição de outro tipo
no painel do veículo. USO CORRE TO DO VE ÍCULO.
de gasolina no tanque (ex.:
- A instalação dos autorrádios ori- gasolina de aviação), não
ginais envolve a remoção de compo- homologada para uso automotivo,
nentes plásticos do painel e, portanto, PREDISPOSIÇÃO PARA ALARME
pode provocar danos irreversíveis
é recomendável que este trabalho seja Os veículos com o opcional vidro no conversor catalítico.
confiado às concessionárias da Rede elétrico e trava elétrica têm predispo-

NU285
Assistencial Fiat. sição para instalação de alarme eletrô-
nico antifurto (cabos elétricos e conec-
tores).
Para instalação do sistema dirigir-se
à Rede Assistencial Fiat.

fig. 80
A-61
Se o veículo estiver em trânsi- Por motivos de seguran- O combustível que escor-
to por outros países, certifique-se ça, assim como para garan- re acidentalmente durante
de que o abastecimento seja feito tir o funcionamento correto o abastecimento, além de
somente com gasolina que não con- do sistema e evitar erros de indi- ser poluente, pode danificar a pin-
tenha chumbo em sua composição. cação do instrumento no painel, a tura do veículo na região do bocal
chave de ignição deverá permane- de abastecimento, devendo ser evi-
cer desligada enquanto o veículo tado.
Nunca introduzir, nem estiver sendo abastecido.
mesmo em situação de O acesso à tampa de combustível é
emergência, a mínima obtido abrindo a portinhola fig. 81 e
quantidade de gasolina com chum- TAMPA DO RESERVATÓRIO DE observando as seguintes instruções:
bo no tanque. COMBUSTÍVEL - segure a tampa e gire a chave no
A tampa do reservatório de combus- sentido anti-horário (algumas versões);
tível é hermética, sem respiro, a fim de prossiga girando a tampa fig. 82 até o
O conversor catalítico evitar o lançamento de vapores de com- seu completo desalojamento.
ineficiente provoca emis- bustível no meio ambiente, em atendi- - após a retirada da tampa, encaixe-a
sões nocivas no escapamen- mento à legislação vigente. no suporte existente na portinhola fig.
to, com a consequente poluição do 83.
meio ambiente. Mantenha-a sempre bem fechada e
não a substitua por outra de tipo dife-
rente.
NU288

NU289

NU290
fig. 81 fig. 82 fig. 83
A-62
Não se aproximar do SISTEMA FLEX (combustível etanol e/ No uso normal o sistema Flex não
bocal do tanque de com- ou gasolina) requer cuidados ou procedimentos es-
bustível com fósforos ou peciais, excetuando a observação das
O sistema FLEX foi projetado para
cigarros acesos, pois há perigo de proporcionar total flexibilidade na ali-
advertências de utilização presentes A
incêndio. Evitar também aproximar neste capítulo e os pontos de manuten-
mentação do motor do veículo, permi-
demais o rosto do bocal, para não ção específicos.
tindo a utilização de etanol ou de ga-
inalar vapores nocivos. solina indistintamente. O combustível
pode ser adicionado no reservatório na Para propiciar partidas mais rápi-
proporção que o usuário julgar conve- das, manter sempre abastecido o
ADVERTÊNCIA: os postos de niente para o uso. reservatório de gasolina para par-
combustíveis contam com bombas tida a frio.
de desligamento automático que Caberá ao usuário a análise sobre
garantem, quando utilizadas con- qual proporção dos dois combustíveis
forme normas vigentes, que o tan- é mais conveniente para o seu tipo de
utilização, considerando as diversas Não utilizar combustí-
que de combustível estará cheio no veis diferentes dos especi-
segundo desligamento da bomba. variáveis (preço do combustível, con-
sumo, desempenho, etc.). ficados. O sistema somente
Após o segundo desligamento não está preparado para funcionar com
se deve continuar o abastecimento A central eletrônica de controle de in- etanol e gasolina automotivos.
no modo manual da bomba, pois o jeção está preparada para “gerenciar” a
espaço de dilatação no interior do interação entre os dois tipos de combus-
tanque poderá ser preenchido inde- tível (etanol ou gasolina) possibilitando Não adaptar o veículo
vidamente, ocasionando, se houver um funcionamento sempre regular em para funcionamento com
aumento de temperatura, transbor- todas as situações de utilização. GNV (Gás natural veicular)
damento e odor de combustível. pois as características do sistema
FLEX não possibilitam a conversão.

A-63
Os motores flex podem apre- PROTEÇÃO DO USO DE MATERIAIS NÃO NOCIVOS
sentar níveis de ruídos diferentes, AO MEIO AMBIENTE
dependendo do combustível utiliza- MEIO AMBIENTE
do (etanol ou gasolina) bem como Nenhum componente do veículo
percentual de mistura. Este com- A proteção do meio ambiente condu- contém amianto ou cádmio. Os com-
portamento é normal e não afeta o ziu o projeto e a realização dos veículos ponentes espumados e o sistema de ar-
desempenho do motor. Fiat em todas as suas fases. O resulta- -condicionado não contêm CFC (Clo-
do está na utilização de materiais e no rofluorcarbono), gás responsável pela
aperfeiçoamento de dispositivos capa- redução da camada de ozônio.
ADVERTÊNCIA: após um abaste- zes de reduzir ou limitar drasticamen-
cimento, o sistema Flex necessita te as influências nocivas sobre o meio DISPOSITIVOS PARA REDUZIR AS
de um pequeno tempo de adapta- ambiente. EMISSÕES
ção (aproximadamente 10 minutos)
O Veículo Fiat está pronto para rodar
com o veículo funcionando, para
com uma boa margem de vantagem so- Conversor catalítico trivalente -
reconhecer o combustível que está
bre as mais severas normas antipoluição A-fig. 84
no tanque (etanol ou gasolina).
internacionais.
Monóxido de carbono, óxidos de
Esta recomendação é importante, nitrogênio e hidrocarbonetos não quei-
Alterações feitas no veículo mados são os principais componentes
sobretudo, quando tenha ocorrido
com o objetivo de aumentar o seu nocivos dos gases de escapamento.
a troca do combustível que esta-
desempenho, tais como a retirada
va sendo utilizado (ex.: etanol em
do catalisador e/ou modificações no
vez de gasolina). O veículo deve
sistema de injeção eletrônica, além
cumprir um percurso mínimo (pelo

NU144
de contribuírem para aumentar des-
tempo anteriormente especificado)
necessariamente a poluição atmos-
para que o sistema assimile o novo
férica, podem resultar no cancela-
combustível.
mento da garantia dos componentes
envolvidos.
Este procedimento irá minimizar A
eventuais problemas na próxima
partida do veículo, principalmente
se o motor estiver frio.
fig. 84
A-64
O conversor catalítico é um “labora- Sonda Lambda (sensor de oxigênio) Ruídos veiculares
tório” no qual uma porcentagem muito
Todas as versões estão equipadas Este veículo está em conformidade
alta destes componentes transforma-se
com a sonda lambda, pois esta garante com a legislação vigente de controle
em substâncias inócuas.
o controle da relação exata da mistu- da poluição sonora para veículos au- A
A transformação é auxiliada pela ra ar/combustível, fundamental para o tomotores.
presença de minúsculas partículas de correto funcionamento do motor e do Limite máximo de ruído para fiscali-
metais nobres presentes no corpo de catalisador. zação de veículo em circulação (veícu-
cerâmica, fechado pelo recipiente me-
lo parado segundo Resolução n° 01/93
tálico de aço inoxidável. Sistema antievaporação do CONAMA): ..................84,9 dB (A)
Sendo impossível, mesmo com o É importante o seguimento do “Ser-
A retirada do conver- motor desligado, impedir a formação viço Periódico de Manutenção”, para
sor catalítico, além de não dos vapores de gasolina, o sistema os que o veículo permaneça dentro dos
contribuir para aumentar o mantêm armazenados num recipiente padrões antipoluentes.
desempenho do veículo, ocasiona especial de carvão ativado, de onde
poluição desnecessária e constitui são aspirados e queimados durante o
um claro desrespeito à legislação funcionamento do motor.
ambiental para veículos automo-
tores.

A-65
Trafegar com o sistema DESTINAÇÃO DE BATERIAS Riscos do contato com a solução
de escapamento modifi- ácida e com o chumbo
cado ou danificado, além Todo consumidor/usuário final é
obrigado a devolver sua bateria usada Quando a solução ácida e o chumbo
de aumentar consideravelmente o contidos na bateria são descartados na
nível de ruído do veículo (poluição a um ponto de venda (Resolução CO-
NAMA 401.08 de 04/11/08. natureza de forma incorreta, poderão
sonora), constitui uma infração ao contaminar o solo, o subsolo e as águas,
Código Nacional de Trânsito. bem como causar riscos à saúde do ser
Reciclagem obrigatória:
humano.
Não jogue pontas de Se houver contato acidental com os
Não descarte a bateria no olhos ou com a pele, lavar imediata-
cigarro para fora da janela. lixo.
Além de evitar incêndios e mente com água corrente e procurar
queimadas, você estará evitando a orientação médica.
contaminação do solo. Devolva a bateria usada ao
revendedor no ato da troca.
Composição básica: chumbo, ácido
O lixo que é jogado na sulfúrico diluído e plástico.
rua coloca em risco as gera-
ções futuras devido ao altís- Os pontos de venda são obrigados a
simo tempo de decomposição de aceitar a devolução de sua bateria usa-
determinados materiais. da, bem como armazená-la em local
adequado e devolvê-la ao fabricante
para reciclagem.

A-66
USO CORRETO DO VEÍCULO
Para utilizar o veículo Fiat do melhor modo possível, PARTIDA DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B-1
para não danificá-lo e, principalmente, para poder aproveitar
todas as suas qualidades, neste capítulo sugerimos “o que ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B-2
fazer, o que não fazer e o que evitar”. USO DO CÂMBIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B-3
Trata-se, em sua maior parte, de comportamentos válidos
DIRIGIR COM SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . B-4
também para outros veículos. Em outros, pode tratar-se de B
detalhes de funcionamento exclusivos do Fiat Fiorino. Assim, DIRIGIR COM ECONOMIA E
é preciso prestar muita atenção neste capítulo também, para
conhecer o comportamento na direção e no uso que lhe per- RESPEITANDO O MEIO AMBIENTE . . . . . . . . . . . B-8
mitirão desfrutar ao máximo do seu veículo. LONGA INATIVIDADE DO VEÍCULO . . . . . . . . . B-13

CONTROLES FREQUENTES E ANTES DE


VIAGENS LONGAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B-14

ACESSÓRIOS COMPRADOS PELO USUÁRIO . . . B-14

DISPOSITIVO PARA REBOQUE . . . . . . . . . . . . . . B-15

B
PARTIDA DO Com o motor em movi- Mesmo com a adoção de moder-
mento, não tocar nos cabos nos sistemas de injeção e ignição
MOTOR de alta tensão (cabos das eletrônicos, a ocorrência de peque-
velas). nas variações de funcionamen-
to (oscilação da marcha lenta ou
É perigoso deixar o motor Se o motor não funcionar na primeira pequenos engasgos), nos primeiros
funcionando em local tentativa, é necessário repor a chave na instantes de funcionamento, pode
fechado. O motor conso- posição STOP antes de tentar de novo. ser considerada uma característi-
me oxigênio e libera gás carbôni- ca normal, própria dos motores
co, monóxido de carbono e outros
Nas versões equipadas com FIAT
a explosão, sobretudo quando ali-
B
CODE se, com a chave na posição
gases tóxicos. MAR, a luz-espia Y ficar acesa junto mentados com etanol. A utilização
com a luz-espia , aconselha-se repor de combustível de má qualidade
a chave na posição STOP e, depois, de pode acentuar essas características
Antes de dar partida no motor:
novo em MAR; se a luz-espia continuar a ponto de torná-las mais perceptí-
1) Verificar se o freio de mão está acesa, tentar a partida de novo com a veis por parte do usuário.
acionado. outra chave fornecida.
2) Colocar a alavanca do câmbio
em ponto morto. O motor do veículo somente irá
ADVERTÊNCIA: com o motor atingir um grau de funcionamento
3) Pisar a fundo no pedal da embre- desligado, não deixar a chave de
agem, sem pisar no acelerador. que possa ser considerado regular
ignição na posição MAR. quando atingir a sua temperatura
4) Girar a chave de ignição para a padrão de funcionamento, a qual
posição AVV e soltá-la assim que o mo- será alcançada alguns momentos
tor der partida. COMO AQUECER O MOTOR
DEPOIS DA PARTIDA depois da partida, dependendo das
condições externas de trânsito e
Não é necessário pisar no - Colocar o carro em movimento len- temperatura ambiente.
acelerador para dar partida tamente, deixando o motor em regime
no motor. médio, sem aceleradas bruscas.
- Evitar exigir, desde os primeiros qui-
lômetros, o máximo de desempenho.

B-1
PARTIDA COM MOTOR QUENTE PARA DESLIGAR O MOTOR ESTACIONAMENTO
Para dar partida com o motor quente, Com o motor em marcha lenta, gi-
aconselha-se manter a chave em MAR rar a chave de ignição para a posição
por alguns segundos antes de girá-la STOP. Desligar o motor, puxar
para AVV. o freio de mão, engatar
A “pisada no acelerador” antes de
a 1ª marcha e deixar as
Essa operação fará a bomba elétri- desligar o motor não serve para nada,
rodas viradas em direção ao meio-
ca de combustível funcionar antes do e causa um consumo inútil de combus-
-fio (guias) do passeio. Se o veículo
motor, possibilitando uma partida mais tível, além de ser prejudicial.
estiver estacionado em uma descida
rápida.
íngreme, aconselha-se também a
ADVERTÊNCIA: depois de um travar as rodas com um calço.
Para os veículos catalisa- percurso desgastante, melhor deixar
dos deve ser completamen- o motor em marcha lenta antes de Não deixar a chave de ignição na
te evitado a partida com desligá-lo, para que a temperatura posição MAR, para não descarregar a
empurrão, reboque ou aprovei- do motor se abaixe. bateria.
tando as descidas. Essas manobras Ao descer do veículo, tirar sempre a
poderiam causar o afluxo de com- Não funcione o motor chave do contato.
bustível no conversor catalítico e em altas rotações e não
danificá-lo irremediavelmente. dê golpes de aceleração
estando ele em fase de aqueci-
Nunca deixe crianças
Lembre-se de que, mento, além disso, nos primei-
sozinhas no veículo.
enquanto o motor não ros quilômetros de percurso não
funcionar, o servofreio e a solicite do mesmo o máximo de
direção hidráulica não são ativados, rendimento. Nunca funcione o
sendo necessário exercer um esfor- motor sem filtro de ar.
ço muito maior tanto no pedal do
freio como no volante.

B-2
Observação: o indicador do nível de Para acionar o freio de mão, puxar a USO DO CÂMBIO
combustível tem um circuito eletrônico alavanca para cima até travar no dente
de amortecimento, que tem a função de necessário para imobilizar completa- Para engrenar as marchas, pisar a
neutralizar as oscilações que poderiam mente o veículo. fundo no pedal da embreagem e pôr
ser causadas pela movimentação do a alavanca do câmbio em uma das po-
combustível dentro do tanque. ADVERTÊNCIA: independente sições do esquema na fig. 2 (o esque-
Portanto, se no momento da partida dos prazos constantes da tabela do ma também está indicado no pomo da
o veículo se encontrava estacionado em “Plano de manutenção programa- alavanca).
posição inclinada (subida ou descida), da”, e sem prejuízo destes, sempre Para engrenar a marcha a ré (R), (o B
a indicação fornecida pode levar até 8 que for requerido maior esforço para veículo deve estar parado e em ponto
minutos para ser atualizada. acionamento do freio de mão de seu morto), pisar no pedal da embreagem
veículo, leve-o à Rede Assistencial até o fim do curso, aguardar alguns se-
FREIO DE MÃO - fig. 1 Fiat para efetuar a regulagem. gundos e, só então, puxar para cima o
dispositivo inibidor de ré A e, ao mes-
A alavanca do freio de mão está situ- Com o freio de mão acionado e a mo tempo, deslocar a alavanca para a
ada entre os bancos dianteiros. chave de ignição na posição MAR, no direita e para trás.
quadro de instrumentos ilumina-se a
luz-espia x.
Para desengatar o freio de mão:
1) Levantar levemente a alavanca e
apertar o botão de desengate A-fig. 1.
2) Manter apertado o botão e abai-
NU121

NU122
A xar a alavanca. A luz-espia x apaga- 1 3 5
-se.

1 35
2 4R
2 4 R

1 35
R
2 4
A

fig. 1 fig. 2
B-3
Velocidades para troca de marchas DIRIGIR COM - Certifique-se que nada (tapetes,
etc.) impeça o movimento e o curso
Para se obter máxima economia,
recomendamos observar os seguintes
SEGURANÇA dos pedais.
limites de velocidades para trocas de Ao projetar o veículo, a Fiat trabalhou
marchas: com empenho para obter um veículo Verifique que os tapetes
capaz de garantir a máxima segurança estejam sempre estendi-
aos passageiros. No entanto, o com- dos e bem posicionados.
1ª  2ª 2ª  3ª 3ª  4ª 4ª  5ª portamento de quem dirige é sempre Observe a localização correta em
um fator decisivo para a segurança nas cada unidade e seu respectivo posi-
17 32 53 62 cionamento. Algumas versões dis-
estradas.
põem de presilhas de fixação fig.
A seguir, você vai encontrar algumas 3 para auxiliar na sua retenção no
Para mudar as marchas regras simples para viajar com seguran- assoalho. A disposição indevida, ou
corretamente, é necessário ça em diversas condições. Com certe- o uso de um tapete não homologa-
pisar a fundo no pedal da za, muitas serão já conhecidas, mas, de do, pode se tornar um obstáculo ao
embreagem. Por isso, o piso sob os qualquer forma, será útil ler tudo com acionamento dos pedais. Utilize,
pedais não deve ter obstáculos. Veri- atenção. exclusivamente, tapetes originais e/
ficar se os tapetes estão sempre bem
ou homologados pela FIAT, evitan-
estendidos e não interferem no des- ANTES DE SAIR COM O VEÍCULO do materiais não autorizados.
locamento dos pedais, diminuindo o
seu curso. - Verifique o correto funcionamento
das luzes e dos faróis.
- Regule bem a posição do banco,

NP222
do volante e dos espelhos retrovisores,
para obter a posição melhor para dirigir.
- Regule com cuidado os apoia-ca-
beças de modo que a nuca, e não o
pescoço, seja apoiada neles.

fig. 3
B-4
- Coloque com cuidado objetos no EM VIAGEM - Viagens longas devem ser feitas em
porta-malas para evitar que uma freada boas condições físicas.
brusca possa jogá-los para a frente. - A primeira regra para dirigir com
- Não dirija por muitas horas conse-
segurança é a prudência.
- Evite ingerir alimentos pesados an- cutivas; efetue paradas periódicas para
tes de viajar. Uma alimentação leve, - Prudência também significa estar fazer um pouco de movimento e revi-
de fácil digestão, ajuda a manter os em condições de prever um compor- gorar o físico.
reflexos rápidos. Evite, principalmente, tamento incorreto ou imprudente dos
- Troque constantemente o ar no ve-
bebidas alcoólicas. outros motoristas.
ículo.
Periodicamente, lembre-se de fazer - Siga rigorosamente as regras do
- Nunca percorra descidas com o B
os controles citados em “Controles Código Nacional de Trânsito e, princi-
motor desligado; não tendo o auxílio
frequentes e antes de viagens longas”, palmente, respeite os limites de veloci-
do freio motor e do servofreio, a ação
neste capítulo. dade.
de frenagem requer um esforço muito
- Certifique-se sempre que, além de maior no pedal.
ADVERTÊNCIA: nunca transpor- você, todos os outros passageiros do ve-
te no veículo reservatórios suple- ículo também estejam usando os cintos DIRIGIR À NOITE
mentares de combustível, uma vez de segurança e que as crianças sejam
que, se um acidente ocorrer ou transportadas com sistemas específicos. Aqui estão as principais indicações a
vazamentos, poderiam explodir ou seguir quando viajar à noite.
incendiar-se. Não dirija em estado de - Dirija com prudência especial, já
embriaguez alcoólica ou sob que, à noite, as condições de direção
efeito de medicamentos. são mais difíceis.
Nunca encha galões de combus-

NU293
tível no interior do veículo, pois a
eletricidade estática e os vapores Use sempre os cintos de
de combustível dos galões podem segurança, e certifique-se de
provocar explosão e incêndio. que o passageiro também
faça o mesmo. Viajar sem o uso dos
cintos aumenta o risco de lesões
graves, ou de morte, se um acidente
ocorrer, e ainda é uma infração.
fig. 4
B-5
- Reduza a velocidade, principal- DIRIGIR COM CHUVA - Se estiver chovendo muito forte, a
mente em estradas sem iluminação. visibilidade também é reduzida. Nessas
A chuva e as estradas molhadas condições, mesmo se for dia, acenda os
- Aos primeiros sinais de sonolência, significam perigo.
pare o veículo em local seguro. Prosse- faróis baixos para tornar-se mais visíveis
guir seria um risco para si mesmo e para Em uma estrada molhada, todas as aos outros.
os outros. Continue a viagem só depois manobras são mais difíceis, pois o atrito - Não atravesse poças em alta velo-
de ter descansado bastante. das rodas no asfalto é reduzido consi- cidade e segure bem o volante. Uma
deravelmente. Consequentemente, os poça atravessada em alta velocidade
- Mantenha uma distância de segu- espaços para frear aumentam muito e
rança em relação aos veículos da frente, pode provocar a perda de controle do
a aderência na estrada diminui. veículo (aquaplanagem).
maior do que a que manteria durante o
Aqui estão alguns conselhos a seguir
dia. É difícil avaliar a velocidade dos - Coloque os comandos de ventila-
na ocorrência de chuva:
outros veículos quando só as luzes são ção na função de desembaçamento (ver
visíveis. - Reduza a velocidade e mantenha capítulo “Conhecimento do veículo”),
uma distância de segurança maior dos para não ter problemas de visibilida-
- Verifique a correta orientação dos
veículos da frente. de.
faróis; se estiverem baixos demais, re-
duzem a visibilidade e cansam a vista. - Verifique, de vez em quando, as
Se estiverem altos demais, podem atra- condições das palhetas dos limpadores
palhar os motoristas dos outros veícu- do para-brisa.
los. A passagem em poças d’água muito
- Use os faróis altos somente fora das profundas, ou em ruas alagadas, pode
cidades e quando tiver certeza que não ocasionar graves danos ao motor do
atrapalharão os outros motoristas. veículo. A esse propósito, sugerimos

NU294
- Cruzando com um outro veículo, consultar a Rede Assistencial Fiat so-
passe, com bastante antecedência, dos bre a disponibilidade de instalação de
faróis altos (se estiverem acesos) aos acessórios específicos para a transposi-
baixos. ção de locais alagados.
- Mantenha luzes e faróis limpos.
- Fora da cidade, atenção para com
a travessia de animais.
fig. 5
B-6
DIRIGIR NA NEBLINA - Mantenha uma grande distância de - Não percorra, em hipótese alguma,
segurança do veículo da frente. descidas com o motor desligado ou em
- Se a neblina for densa, evitar, o ponto morto, e muito menos com a cha-
quanto possível, viajar. - Evite, ao máximo, variações repen-
tinas de velocidade. ve tirada do contato.
Se tiver de dirigir com névoa, neblina - Dirija com velocidade moderada,
uniforme ou possibilidade de banco de - Evite, se possível, ultrapassar outros
veículos. evitando “cortar” as curvas.
neblina:
Se houver necessidade de uma parada - Lembre-se de que a ultrapassagem
- Mantenha uma velocidade modera- em subida é mais lenta e, por isso, re-
da. imprevista do veículo (avarias, impossi-
bilidade de prosseguir por causa de má quer mais estrada livre. Ao ser ultrapas- B
- Acenda, mesmo durante o dia, os visibilidade etc.), antes de mais nada, sado em subida, facilite a ultrapassagem
faróis baixos e os eventuais faróis auxi- tente parar fora das faixas de rodagem. do outro veículo.
liares dianteiros. Não use os faróis altos. Em seguida, acenda as luzes de emer-
- Coloque os comandos de ventilação gência e, se possível, os faróis baixos. DIRIGIR COM O ABS
na função de desembaçamento (ver ca- Toque a buzina repetidamente se perce-
pítulo “CONHECIMENTO DO VEÍCULO”), para O ABS é um equipamento do
ber a aproximação de um outro veículo. sistema de frenagem que dá, essencial-
não ter problemas de visibilidade.
mente, duas vantagens:
- Lembre-se de que a presença de DIRIGIR EM MONTANHA
neblina também causa umidade no as- 1) Evita o bloqueio e o consequente
falto, o que dificulta qualquer manobra - Em estradas em descida, use o freio deslizamento das rodas nas freadas de
e aumenta a distância dos espaços da motor, engrenando marchas fortes, para emergência e, principalmente, em con-
frenagem. não superaquecer os freios. dições de pouca aderência.
2) Permite frear e virar ao mesmo

NU296
NU296

tempo, para evitar eventuais obstáculos


repentinos, ou para dirigir o veículo pa-
ra onde quiser durante a frenagem; isto
compativelmente com os limites físicos
de aderência lateral do pneu.

fig. 6 fig. 7
B-7
Para usufruir do ABS da melhor ma- DIRIGIR COM PROTEÇÃO DOS DISPOSITIVOS
neira: QUE REDUZEM AS EMISSÕES
- Nas freadas de emergência ou com ECONOMIA E O correto funcionamento dos
pouca aderência, percebe-se uma leve RESPEITANDO O dispositivos antipoluentes não só garan-
pulsação no pedal do freio: é sinal que te o respeito ao meio ambiente, mas in-
o ABS está funcionando. Não solte o MEIO AMBIENTE flui também no rendimento do veículo.
pedal, mas continue a apertar para que Assim, manter em boas condições estes
a ação de frenagem continue. A proteção do meio ambiente é um
dos princípios que conduziram a reali- dispositivos é a primeira regra para uma
O ABS impede o bloqueio das rodas, zação dos veículos Fiat. Os dispositivos direção ao mesmo tempo ecológica e
mas não aumenta os limites físicos de antipoluentes desenvolvidos dão resul- econômica.
aderência entre pneus e estrada. Assim, tados muito além das normas vigentes. A primeira precaução é seguir cui-
mesmo com veículo equipado com dadosamente o plano de Manutenção
ABS, respeite a distância de segurança Entretanto, o meio ambiente não po-
de ficar sem o maior cuidado da parte Programada.
dos veículos da frente e diminua a ve-
locidade no começo das curvas. de cada um. Para os motores a gasolina, use so-
O motorista, seguindo regras simples, mente gasolina sem chumbo.
DIRIGIR EM ESTRADAS NÃO pode evitar danos ao meio ambiente e, Se a partida for difícil, não insis-
PAVIMENTADAS ao mesmo tempo, diminuir o consumo ta com tentativas prolongadas. Evite,
de combustível. principalmente, empurrar, rebocar ou
A utilização do veiculo em estradas usar descidas; são todas manobras que
A este respeito, são citadas, a seguir,
não pavimentadas, rodovias ou cami- podem danificar o conversor catalítico.
muitas indicações úteis que unem-se
nhos com a presença de buracos, va- Use somente uma bateria auxiliar (ver
àquelas identificadas pelo símbolo #,
letas, pedras, terrenos lamacentos e/ou “Partida com bateria auxiliar” no capí-
presentes em várias partes do manual.
alagadiços, presença de areia ou todo tulo “EM EMERGÊNCIA”).
e qualquer material que possa danificar O conselho, tanto para as primeiras
como para as últimas, é de ler tudo com Se, durante a marcha, o motor não
carroceria e/ou componentes mecâni- funcionar bem, prossiga reduzindo ao
cos do veiculo deve ser evitada. atenção.
mínimo indispensável a exigência de
desempenho do motor e dirija-se, logo
que puder, à Rede Assistencial Fiat.

B-8
Quando acender a luz-espia de re- No seu funcionamento OUTROS CONSELHOS
serva de combustível, abastecer assim normal, o conversor cata-
que for possível. Um baixo nível do lítico atinge elevadas tem- - Não aquecer o motor com o veículo
combustível poderia causar uma ali- peraturas. Assim, não estacione o parado; neste estado o motor se aque-
mentação irregular do motor, e como veículo sobre material inflamável ce muito mais devagar, aumentando
consequência, possíveis danos ao con- (grama, folhas secas, folhas de consumos e emissões. Assim, é melhor
versor catalítico. pinheiro, etc.): pois há perigo de partir lentamente, evitando regimes de
incêndio. rotação elevados.
Não ligar o motor, mesmo que só
- Assim que as condições do trânsito
para testar, com uma ou mais velas
Não instale outros anteparos de calor e a estrada o permitirem, utilizar uma B
desligadas.
e nem remova os existentes colocados marcha mais alta.
Não aquecer o motor em marcha len-
sobre o conversor catalítico e o tubo de - Evitar acelerações quando estiver
ta antes de partir, a não ser que a tempe-
escapamento. parado em semáforos ou antes de des-
ratura externa seja muito baixa e, ainda,
por não mais do que 30 segundos. Não borrifar nenhum produto sobre ligar o motor.
o conversor catalítico, a sonda lambda - Manter uma velocidade uniforme
e o tubo de escapamento. o quanto possível, evitando freadas e
A retirada do conver-
sor catalítico, além de não arranques supérfluos que gastam com-
contribuir para aumentar o A falta de respeito a estes bustível e aumentam claramente as
desempenho do veículo, ocasiona procedimentos pode causar emissões.
poluição desnecessária e constitui incêndio. - Desligar o motor em paradas pro-
um claro desrespeito à legislação longadas.
ambiental para veículos automo- - Controlar periodicamente a pressão
tores. dos pneus. Se a pressão estiver muito
baixa, o consumo de combustível au-
menta.

B-9
- Utilizar os dispositivos elétricos SISTEMA OBD LUZ-ESPIA DE AVARIA
somente pelo tempo necessário. A exi- DO SISTEMA DE
gência de corrente aumenta o consumo O Sistema de Diagnóstico de Bordo DIAGNÓSTICO DE
de combustível. (OBD - On Board Diagnosis), efetua um BORDO/CONTROLE DO
diagnóstico contínuo dos componentes MOTOR (amarelo âmbar)
relacionados com as emissões gasosas
Não jogue resíduos ou produzidas pelo veículo. Além disso, Em condições normais, girando a
recipientes vazios na rua, indica por meio do acendimento da luz- chave de ignição para a posição MAR,
mantenha dentro do veí- -espia no quadro de instrumentos, a luz-espia se acende, mas deve apagar-
culo um saco plástico para guardá- acompanhada de mensagem no display -se quando o motor funcionar.
-los até que possa descartá-los em (algumas versões), a condição de falha de
uma lixeira apropriada. Esta prática Se a luz-espia permanece acesa, ou
componentes do sistema de controle do se acender durante a marcha, é indi-
ajuda a manter as ruas mais limpas, motor.
evitando o entupimento dos esgo- cação de funcionamento imperfeito do
tos e reduzindo, assim, o perigo O sistema OBD tem como objetivos: sistema de controle do motor. O acen-
das enchentes causadas pelas fortes sMANTERSOBCONTROLEAEFICIÐNCIADO dimento fixo da luz-espia indica mau
chuvas de verão. sistema. funcionamento no sistema de alimen-
tação/ignição, que poderá provocar au-
sSINALIZARUMAUMENTODEEMISSÜES mento de emissões do escape, possível
devido a um funcionamento irregular perda de desempenho, má dirigibilida-
Trafegar com o sistema do veículo.
de escapamento modifi- de e consumos elevados. Em algumas
sSINALIZARANECESSIDADEDESUBSTITUIR versões o display exibe mensagem es-
cado ou danificado, além
os componentes deteriorados. pecífica.
de aumentar consideravelmente o
nível de ruído do veículo (poluição O sistema dispõe também de um Nessas condições, é possível conti-
sonora), constitui uma infração ao conector que permite a leitura dos có- nuar a dirigir, sempre evitando esfor-
Código Nacional de Trânsito. digos de erros memorizados na central ços do motor e altas velocidades. O uso
eletrônica, em conjunto com uma série prolongado do veículo, com a luz-espia
de parâmetros específicos de diagnós- acesa, pode provocar danos. Procure a
tico e funcionamento do motor. Tal Rede Assistencial Fiat.
verificação é possível para os agentes
encarregados de fiscalização de trânsi-
to, mediante a interface do sistema com
instrumentos adequados.
B-10
Se o mau funcionamento desaparece CONTENÇÃO DOS GASTOS DE Pneus
a luz-espia se apaga, mas o sistema me- UTILIZAÇÃO E DA POLUIÇÃO Controlar periodicamente a pressão
moriza a sinalização. AMBIENTAL de ar dos pneus em intervalos não supe-
Se a luz-espia se acende de modo riores a 4 semanas; se a pressão estiver
A seguir, são fornecidas algumas su-
intermitente é indicação de possível muito baixa, o consumo de combustível
gestões que permitem obter uma econo-
dano no catalisador. Se ocorrer o acen- aumenta quanto maior for a resistência
mia de utilização do veículo e um com-
dimento intermitente, soltar o pedal do ao rolamento. É importante ressaltar,
portamento ecologicamente adequado.
acelerador, reduzindo a velocidade, até nestas condições, o desgaste natural dos
que a luz-espia se apague. Prossiga a
CONSIDERAÇÕES GERAIS
pneus é acelerado, piorando também B
marcha em velocidade reduzida e pro- o comportamento do veículo e, conse-
cure a Rede Assistencial Fiat. quentemente, a segurança de marcha.
Manutenção do veículo
Se, girando a chave para As condições de manutenção do ve- Cargas inúteis
a posição MAR, a luz-espia ículo representam um fator muito im- Não viajar com excesso de carga. O
não se acender, ou se portante, que incide diretamente sobre peso do veículo (sobretudo no trânsito
acender de modo fixo/intermitente o consumo de combustível, a tranqui- urbano), influencia fortemente o consu-
durante a marcha, contatar o quan- lidade de marcha e a própria vida útil mo e a estabilidade.
to antes a Rede Assistencial Fiat. do veículo. Por este motivo, é oportu-
A funcionalidade da luz-espia no cuidar da manutenção fazendo com
pode ser verificada pelos agentes de que o veículo passe pelas revisões e
fiscalização do trânsito ou em even- operações de manutenção previstas no
tuais programas oficiais de inspeção “Plano de Manutenção Programada”.
de veículos. Respeite as normas
vigentes.

B-11
Equipamentos elétricos MODO DE DIRIGIR Velocidade máxima
Utilizar os dispositivos elétricos so- O consumo de combustível aumenta
mente pelo tempo necessário. Os faróis Troca de marchas proporcionalmente em relação à veloci-
auxiliares, o limpador de para-brisa e o Tão logo as condições do trânsito dade que o veículo desenvolve; como
eletroventilador do sistema de aqueci- o permitam, utilizar as marchas mais exemplo, pode-se dizer que passando
mento e ventilação requerem, para o altas. O uso de marchas baixas para de 90 a 120 km/h, o incremento de
seu funcionamento, uma quantidade de obter uma boa resposta do motor pro- consumo de combustível é de aproxi-
energia adicional que pode aumentar o voca aumento inevitável do consumo. madamente 30%.
consumo de combustível do veículo em Da mesma forma, a insistência em man- Tentar manter uma velocidade uni-
até 25%, em trechos urbanos. ter marchas altas em trechos de baixa forme, dentro do possível, evitando fre-
velocidade, além de aumentar o consu- adas e retomadas desnecessárias, que
Ar-condicionado mo e a emissão de poluentes, acelera o consomem combustível e aumentam,
Exerce forte influência no consumo desgaste do motor. simultaneamente, a emissão de poluen-
de combustível do veículo (aproxi- tes. Aconselha-se a adotar um modo de
madamente 20% a mais). Quando a dirigir prudente, tratando de antecipar
temperatura externa o permitir, utilizar as manobras para evitar perigo iminente
somente o sistema de renovação de ar e de respeitar a distância de segurança
natural do veículo. em relação aos veículos que trafegam
logo a frente.
Acessórios aerodinâmicos
Os acessórios aerodinâmicos não
certificados durante o desenvolvimento

NU512
do veículo podem, na realidade, pena-
lizar o consumo e o próprio coeficiente
aerodinâmico original.

fig. 8
B-12
Aceleração Situação do trânsito e condição das LONGA
Acelerar o motor de forma violenta, vias e estradas
induzindo-o a funcionar em rotações O consumo elevado de combustível INATIVIDADE
elevadas, penaliza notavelmente o con- está ligado diretamente a situações de DO VEÍCULO
sumo de combustível, as emissões de trânsito intenso, sobretudo nas gran-
poluentes e a própria durabilidade do des cidades, onde se trafega durante a Se o veículo tiver que ficar parado
mesmo; convém acelerar gradualmente maior parte do tempo utilizando mar- por mais de um mês, tomar estas pre-
e não ultrapassar o regime de torque chas baixas e as paradas em semáforos cauções:
máximo do motor. são muito frequentes. - colocar o veículo num lugar cober- B
Também os percursos sinuosos, co- to, seco e possivelmente arejado.
Condições de utilização mo estradas de montanha, ou trechos - engrenar uma marcha.
Trajetos muito curtos e partidas fre- em mau estado de conservação, in-
- certificar-se que o freio de mão não
quentes com o motor frio não permitem fluenciam negativamente o consumo.
esteja puxado.
que o motor atinja a temperatura ideal
de funcionamento, além de significar Paradas ou interrupções de trânsito. - desligar os bornes dos polos da ba-
um incremento de consumo e de emis- teria (retirar primeiro o borne negativo)
Durante as paradas prolongadas, e controlar o estado de carga da mesma.
são de substâncias nocivas da ordem motivadas por trânsito interrompido, o
de 15 a 30%. Durante o tempo em que o veículo ficar
melhor a fazer é desligar o motor. parado, este controle terá que ser feito
mensalmente. Recarregar se a tensão
estiver abaixo de 12,5 V.
- limpar e proteger as partes pintadas
NU257

NU258
aplicando ceras protetoras.
- limpar e proteger as partes metáli-
cas brilhantes com produtos especiais.
- polvilhar talco nas palhetas de
borracha do limpador do para-brisa e
deixá-las afastadas dos vidros.
- abrir um pouco os vidros.
- cobrir o veículo com uma capa de
fig. 9 fig. 10 tecido ou de plástico perfurado. Não
B-13
usar encerados de plástico compacto CONTROLES ACESSÓRIOS
que não deixam evaporar a umidade
presente na superfície do veículo. FREQUENTES E COMPRADOS PELO
- calibrar os pneus com uma pressão ANTES DE VIAGENS USUÁRIO
de +0,5 bar em relação à normalmente
indicada e controlá-la periodicamente. LONGAS
- não esvaziar o sistema de refrigera- NOTA: tanto o veículo quan-
ção do motor. A cada 500 km, ou antes de viagens
longas controlar: to os equipamentos nele instala-
- esvaziar o reservatório de gasolina dos consomem energia da bateria,
para partida a frio (FLEX). - pressão e estado dos pneus. mesmo desligados, o que se deno-
Mensalmente, ou preferencialmente - nível do óleo do motor. mina consumo stand-by. A bateria
a cada 2 semanas, executar as seguintes - nível do líquido de arrefecimento tem um limite máximo de consumo
operações: do motor e estado do sistema. para garantir a partida do motor.
- ligar o motor (reconectar antes os Portanto, o consumo dos equipa-
- nível do fluido dos freios. mentos deve ser dimensionado de
bornes dos polos da bateria na mesma
- nível do líquido do lavador do para- acordo com o limite de consumo da
sequência recomendada para o desli-
-brisa. bateria. Os acessórios genuínos Fiat
gamento) e fazê-lo funcionar por um
tempo superior a 2 minutos. - nível do fluido da direção hidráuli- oferecem essa garantia.
- ligar o sistema de ar-condicionado ca.
e deixá-lo funcionando por um tempo - nível de gasolina no reservatório de
partida a frio (FLEX). A instalação de rádios,
superior a 1 minuto. alarmes ou qualquer outro
- acionar o sistema de aquecimento - estado do filtro de ar. acessório eletrônico não
posicionando o seletor de temperatura genuíno poderá ocasionar consu-
na posição máxima para permitir a cir- mo excessivo de carga da bateria,
culação de todo o líquido no sistema de podendo ocasionar o não funcio-
arrefecimento, de maneira uniforme. namento do veículo e a perda da
garantia.

B-14
Para assegurar a quali- DISPOSITIVO PARA - Efetuar no veículo uma furação com
dade e o perfeito funcio- Ø (diâmetro) de 11 mm, traspassando
namento do veículo, reco- REBOQUE a longarina posterior nas marcas esque-
mendamos instalar somente acessó- máticas indicadas na fig. 11 (ver deta-
rios genuínos, à disposição na Rede lhes A e B na mesma figura).
INSTALAÇÃO DO GANCHO DE
de Assistência Fiat. - Alterar o diâmetro dos furos, na parte
REBOQUE PARA ATRELADOS
externa da longarina posterior, para Ø
Para efetuar reboques de atrelados 16 mm, para possibilitar a passagem de
TRANSMISSORES DE (carretinhas, trailers, etc.), o veículo
RÁDIO E TELEFONES deve estar equipado com engate es-
um tubo, conforme detalhe B-fig. 11. B
As especificações do tubo, que deverá
CELULARES férico para acoplamento mecânico e ser de aço temperado, estão contidas no
A eficiência de transmissão destes conexão elétrica adequada, sendo que detalhe C-fig. 11.
aparelhos pode ficar prejudicada pelo ambos dispositivos devem cumprir os - Aplicar proteção contra a corrosão
efeito isolante da carroceria do veículo. requisitos das normas vigentes da ABNT sobre os furos.
(Associação Brasileira de Normas Téc-
nicas). - Montar o engate para reboque con-
ADVERTÊNCIA: para efeito de forme orientação do fabricante do Kit.
utilização de telefonia celular O dispositivo para o gancho de re-
boque genuíno Fiat (quando disponível De acordo com o tipo de gancho de
durante a marcha, mantenha-se reboque genuíno Fiat (quando disponí-
rigorosamente informado do quanto para o modelo) deve ser fixado à carro-
ceria por pessoal especializado da Rede vel para o modelo), pode ser necessá-
estabelecido pela legislação de trân- rio furar também a travessa traseira. Se
sito vigente, à época, mesmo diante Assistencial Fiat (ver observação na pá-
gina seguinte), conforme as indicações essa operação for necessária, o dimen-
da disponibilidade no veículo de sionamento e a posição dos furos estão
dispositivos originais ou adquiridos que serão fornecidas a seguir, as quais
deverão ser integralmente respeitadas. ilustrados na fig. 12 (ver detalhes na
no mercado. mesma figura).

B-15
Para efetuar essas modificações pode Para finalizar, deve-se: OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE
ser necessária também a desmontagem - Aplicar proteção contra a corrosão REBOQUE
do para-choque, para possibilitar a exe- sobre os furos
cução da furação.
- Montar o engate para reboque con- Lembre-se que o ato de rebocar
forme orientação do fabricante do Kit um atrelado reduz a capacidade
- Aplicar um torque de aperto de 40 máxima do veículo para superar
N.m sobre os parafusos aclives (rampas).

NU323

NU324
A

C
B= 16 mm
C= 31 mm

Ø11 Ø16

A= 100 mm
B= 13,4 mm
A

B
fig. 11 fig. 12
B-16
Nos percursos em des- O engate para reboque genuíno Fiat, A Fiat Automóveis somente se
cida, engatar uma mar- quando disponível, adquirido como responsabiliza por instalações efe-
cha forte em vez de usar acessório original e instalado fora da tuadas na Rede Assistencial Fiat,
somente o freio. Rede Assistencial Fiat, tem exclusiva- de acordo com as prescrições e os
mente garantia legal de 90 dias. critérios técnicos das informações
anteriormente citadas.
O peso que o reboque exerce
no engate para reboque do veículo A peça genuína, quando disponí-
reduz a capacidade de carga do vel, adquirida e instalada na Rede Recomenda-se a utilização de
próprio veículo. Para ter certeza de Assistencial Fiat mediante pagamen- engate para reboque genuíno Fiat,
B
não superar o peso máximo rebocá- to é garantida por 12 (doze) meses, o qual, se disponível para o modelo
vel, é preciso levar em considera- inclusa garantia legal de noven- de seu veículo, pode ser adquirido e
ção o peso do atrelado com carga ta dias, contados a partir da data instalado na Rede Assistencial Fiat.
completa, incluídos acessórios e da execução dos serviços, confor-
bagagens pessoais. Este veículo tem me nota fiscal de serviços, que
capacidade de tracionar somente deverá ser mantida com o cliente Antes de trafegar com reboque
um reboque sem freio próprio até o para apresentação, quando exigida em outro país, verifique as dispo-
limite de 400 kg. pela Fiat Automóveis e/ou Rede sições gerais do mesmo em relação
Assistencial Fiat no Brasil. ao reboque de atrelados. Respeite
os limites de velocidade específicos
Caso as ligações da de cada país para os veículos com
tomada elétrica do atrela- O respeito à presente reboque.
do forem mal executadas, instrução de instalação é
podem ocorrer sérios danos no sis- uma forma de conservar a
tema eletroeletrônico do veículo. integridade do veículo e prevenir a
ocorrência de acidentes. Instalações
efetuadas de modo diferente ao
A garantia contra corrosão da quanto indicado neste manual são,
região perfurada somente será man- conforme a legislação vigente, de
tida se os furos forem executados responsabilidade do instalador e do
através da Rede Assistencial Fiat. proprietário do veículo.

B-17
EM EMERGÊNCIA
As páginas seguintes foram elaboradas especialmente PARTIDA COM BATERIA AUXILIAR . . . . . . . . . . .C-1
para socorrê-lo em situações de emergências com seu veí-
culo. PARTIDA COM MANOBRAS POR INÉRCIA . . . . .C-1
Como você verá, foram considerados alguns inconvenien- SE UM PNEU FURAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .C-2
tes e, para cada um deles, é sugerido o tipo de intervenção
que você pode efetuar pessoalmente. Se contratempos mais SE UMA LUZ EXTERNA SE APAGAR . . . . . . . . . . .C-5
sérios ocorrerem, porém, é necessário dirigir-se à Rede As-
sistencial Fiat. SE UMA LUZ INTERNA SE APAGAR . . . . . . . . .C-10

A este respeito lembramos-lhe que, junto com o Manu- SE A BATERIA DESCARREGAR . . . . . . . . . . . . . .C-11
al de Uso e Manutenção, também constam em seu kit de
bordo, o Manual Básico de Segurança no Trânsito, o Livrete SE PRECISAR LEVANTAR O VEÍCULO . . . . . . . . .C-12
C
CONFIAT e o Manual de Garantia, nos quais estão descritos
SE PRECISAR REBOCAR O VEÍCULO . . . . . . . . .C-13
detalhadamente todos os serviços que a Fiat coloca à sua
disposição se surgirem dificuldades. SE UM ACIDENTE OCORRER . . . . . . . . . . . . . . .C-13
Aconselhamos, de qualquer maneira, a leitura destas pá-
ginas. Assim, se houver necessidade, você vai saber localizar EXTINTOR DE INCÊNDIO . . . . . . . . . . . . . . . . . .C-14
imediatamente as informações úteis.

C
PARTIDA COM 3) Ligar o motor. PARTIDA COM
4) Quando o motor estiver em mo-
BATERIA AUXILIAR vimento, retirar os cabos, seguindo a
MANOBRAS POR
Se a bateria estiver descarregada, ordem inversa. INÉRCIA
pode-se ligar o motor usando uma ou- Se, depois de algumas tentativas, o
tra bateria que tenha capacidade igual motor não funcionar, não insistir inu-
ou pouco superior à da bateria descar- tilmente, mas dirigir-se à Rede Assis- Para os veículos catali-
regada (ver capítulo “CARACTERÍSTICAS tencial Fiat. sados, deve ser comple-
TÉCNICAS”). tamente evitada a partida
com empurrões, a reboque ou apro-
Esta operação deverá ser feita da se- Não efetue esta opera- veitando descidas. Essas manobras
guinte maneira: ção se não tiver experiên- poderiam causar o afluxo de com-
1) Ligar os polos positivos (sinal + cia; operações efetuadas de bustível no conversor catalítico,
perto do polo) das duas baterias (auxi- forma incorreta podem provocar danificando-o irremediavelmente.
liar e descarregada) com um cabo espe- descargas elétricas de intensidade C
cial. considerável e até mesmo explosão
da bateria. Além disso, recomenda- Lembre-se de que,
2) Ligar, com um segundo cabo, o
-se não chegar perto da bateria com enquanto o motor não
polo negativo (–) da bateria auxiliar
chamas ou cigarros acesos e não funcionar, o servofreio e a
com o polo negativo (–) da bateria
provocar faíscas, pois há perigo de direção hidráulica não se ativam,
descarregada.
explosão e de incêndio. sendo necessário exercer um esfor-
ço muito maior tanto no pedal do
NU088

freio como no volante.


Evitar, rigorosamente,
o uso de um carregador
de baterias para a parti-
da de emergência. Poderiam ser
danificados os sistemas eletrônicos
e, principalmente, as centrais que
comandam as funções de ignição e
de alimentação.
fig. 1
C-1
SE UM PNEU FURAR 2. PEGAR FERRAMENTAS, MACACO 3. SUBSTITUIR A RODA:
E RODA SOBRESSALENTE
O veículo apresenta configurações
1. PARAR O VEÍCULO As ferramentas e o macaco estão lo- diferentes para as calotas de acordo
calizados atrás do banco do motorista com as versões.
- Se possível, parar o veículo em ter- fig. 2. 1) Desapertar cerca de uma volta
reno plano e compacto. O estepe se encontra localizado atrás os parafusos de fixação da roda a ser
- Ligar as luzes de emergência. do banco do passageiro. substituída.
- Puxar o freio de mão. Para retirá-lo, desatarraxar o disposi- 2) Encaixar a manivela no macaco
- Engatar a primeira marcha ou a tivo de fixação A-fig. 3, girando-o em no ponto A-fig. 4 e girá-la para abri-lo
marcha a ré. sentido anti-horário. parcialmente.
- Calçar as rodas com um pedaço de
madeira, ou outros materiais adequa-
dos, se o veículo se encontrar em uma
via inclinada ou em mau estado. O cal-
ço deve estar na roda diagonal oposta à
utilização do macaco.

NU320
NU291

NU292
A

fig. 2 fig. 3 fig. 4


C-2
3) Colocar o macaco onde está mar- O outro estepe deve respeitar as 4) Girar a manivela do macaco e
cado o símbolo O A-fig. 5, perto da mesmas dimensões e características levantar o veículo de maneira que a
roda a substituir, e certificar-se de que a prescritas neste manual. roda fique a alguns centímetros longe
ranhura A-fig. 6 do macaco esteja bem do chão.
encaixada na longarina B ou C-fig. 6. 5) Desparafusar completamente os 4
A colocação incorreta do
O macaco deve ser colocado em piso macaco pode provocar a parafusos, remover a calota (se existen-
plano. Piso liso pode gerar pequenos queda do veículo levantado te) e a roda.
deslizamentos e queda do veículo. ou acoplamento incorreto da roda. 6) Montar a roda sobressalente, en-
Para diminuir a probabilidade de que caixando os furos A-fig. 7 com os res-
ocorram deslizamentos, recomenda- pectivos pinos B-fig. 7.
-se utilizar material rugoso, como por 7) Atarraxar apenas um dos parafu-
exemplo, o tapete de borracha do pró- sos A-fig. 8, em correspondência com

NU322
prio veículo. a válvula de enchimento B-fig. 8.
B
Na eventualidade de ter que substi- C
tuir dois pneus do mesmo lado, e na C
possibilidade de ter dois estepes dispo-
níveis, trocar o traseiro primeiro. A

fig. 6

NU091

NU92
NU321

B
A

A
B
A

fig. 5 fig. 7 fig. 8


C-3
8) Colocar a calota cuidando para 11) Girar a manivela do macaco de 13) Colocar o macaco no suporte das
que o símbolo , na parte interna, fi- maneira a abaixar o veículo e remover ferramentas fig. 12, encaixando de mo-
que em correspondência com a válvula, o macaco. do a evitar vibrações, ou que se solte
e dessa maneira o furo maior da calota 12) Apertar bem os parafusos, passan- durante a marcha.
A-fig. 9 passe pelo parafuso já fixado. do alternadamente de um parafuso ao 14) Guardar as ferramentas utilizadas
9) Atarraxar os outros três parafusos; outro diagonalmente oposto, de acordo nos lugares específicos nos suportes.
10) Apertar os parafusos utilizando a com a ordem ilustrada na fig. 11. 15) Colocar o suporte das ferramentas
chave de roda específica fig. 10. no local apropriado.
16) Colocar a roda substituída no
compartimento da roda sobressalente
atrás do banco do passageiro.

NU123

NU094
17) Fixar a roda com o dispositivo de
A
bloqueio A-fig. 13.
2 4
ADVERTÊNCIA: na primeira
oportunidade, providencie a repa-
3 1
ração do pneu furado. Evite rodar
com a roda sobressalente.

fig. 9 fig. 11
NU093

NU291

NU292
A

fig. 10 fig. 12 fig. 13


C-4
ADVERTÊNCIA: periodicamente, SE UMA LUZ Quanto à localização dos fusíveis,
controlar a pressão dos pneus e da consultar “Se queimar um fusível” nes-
roda de reserva. EXTERNA SE te capítulo.
APAGAR Antes de substituir uma lâmpada apa-
gada, verificar se os contatos não estão
O macaco serve somente oxidados.
para a troca das rodas. Não Modificações ou conser- As lâmpadas “queimadas” devem ser
deve, em hipótese alguma, tos do sistema elétrico, efe- substituídas por outras com as mesmas
ser usado para efetuar consertos tuados de maneira incorre- características. Observe as especifica-
debaixo do veículo. ta e sem levar em consideração as ções na lâmpada e consulte a tabela
características técnicas do sistema, na próxima página. As lâmpadas com
podem causar um funcionamento potência insuficiente iluminam pouco,
ADVERTÊNCIA: após a troca de anômalo com riscos de incêndio. enquanto que as potentes demais con-
pneus deve-se calibrá-los. somem muita energia, além de causar
danos à instalação elétrica do veículo. C
INDICAÇÕES GERAIS
Se ocorrer a compra pos- Após ter substituído uma lâmpada
terior de rodas em liga para Quando uma luz não funcionar, an- dos faróis, verificar sempre se estão
substituir as de aço, acon- tes de substituir a lâmpada, verificar se regulados, por motivos de segurança.
selhamos manter disponíveis no o fusível correspondente está em bom
veículo 4 parafusos originais para estado.
serem usados somente com a roda
sobressalente, para não comprome-
ter os cubos das rodas.

C-5
ADVERTÊNCIA: em dias frios e/ As lâmpadas halógenas contêm TIPOS DE LÂMPADAS
ou úmidos, os faróis e lanternas gás sob pressão o qual, na quebra da
podem apresentar condensação de lâmpada, pode projetar fragmentos Diversos tipos de lâmpadas estão ins-
água nas lentes. Esta condensação de vidro. taladas no veículo - fig. 14
deve desaparecer momentos após o
veículo trafegar com as luzes exter- A - Lâmpadas totalmente de vidro
nas acesas. São inseridas a pressão. Para retirá-
-las, basta puxá-las.
B - Lâmpadas a baioneta
As lâmpadas halóge-
nas devem ser manuseadas Para retirá-la do porta-lâmpada, aper-
tocando somente a parte tar o bulbo de vidro, girá-lo em sentido
metálica. Se o bulbo transparente anti-horário e extrair a lâmpada.
entrar em contato com os dedos, C - Lâmpadas cilíndricas
diminui a intensidade da luz emitida Para extraí-las, separar o contato elé-
e pode ser prejudicada a duração da trico que as sustenta.
lâmpada. Se ocorrer contato aciden- D - Lâmpadas halógenas
tal, esfregar o bulbo com um pano
umedecido com álcool e deixar secar. Para remover a lâmpada, retirar antes
a presilha de fixação de sua sede.

C-6
NU095
Lâmpada Referência - fig. 14 Tipo Potência
A
W5W
Luz de posição dianteira A 5W
P21/5W
Indicadores de direção dianteiros
B PY21W 21 W
Indicadores de direção traseiros
Luz de freio P21/21W
B 21 W
B Luz de posição traseira P21/5W
HTPWRH00
3ª luz de freio - 18 (9x2 W)
G 4000

Luz de marcha a ré B P21W 21 W


C
Luz de placa A W5W 5W
C

Porta-luvas C C5W 5W

Farol alto
D H4 55/60 W
Farol baixo

Luz interna dianteira C C10W 10 W


D

Farol de neblina D H1 55 W

Luz do compartimento de carga C C10W 10 W

fig. 14
C-7
FAROL INDICADORES DE DIREÇÃO LUZES DE POSIÇÃO DIANTEIRAS
DIANTEIROS (SETAS)
Para substituir a lâmpada halógena, 1) Girar o porta-lâmpada C-fig. 15
deve-se: Para substituir as lâmpadas de setas no sentido anti-horário e retirá-lo.
dianteiras, deve-se:
1) Soltar o conector elétrico. 2) Puxar o porta-lâmpada C-fig. 15
1) Girar o porta-lâmpada B-fig. 15 no para retirá-la de sua sede.
2) Puxar a tampa A-fig. 15 para
sentido anti-horário e retirá-lo.
trocar a lâmpada do farol alto/baixo e 3) Remover a lâmpada puxando-a
retirá-la: 2) Retirar a lâmpada E-fig. 17, em- no sentido de retirá-la de sua sede.
purrando-a um pouco e girando-a em
3) Empurrar para frente e depois 4) Depois de substituir a lâmpada,
sentido antihorário.
apertar para baixo a presilha D-fig. 16, remontar o porta-lâmpada.
abrindo-a lateralmente. 3) Substituir a lâmpada e recolocar o
porta-lâmpada B-fig. 15, girando-a no
4) Remover a lâmpada.
sentido horário.
5) Posicionar a nova lâmpada em
seu alojamento, reenganchar a presilha
de fixação D-fig. 16. Se encontrar dificuldades
na execução da operação,
6) Recolocar a tampa A-fig. 15. recomenda-se dirigir-se à
7) Recolocar o conector. Rede Assistencial Fiat.
NU096

NU097

NU149
C
B A
D

fig. 15 fig. 16 fig. 17


C-8
LUZES DOS FARÓIS DE NEBLINA LUZ DE PLACA - fig. 19 3ª LUZ DE FREIO (BRAKE LIGHT) -
Para substituição das lâmpadas dos fig. 20
Para substituir a lâmpada, deve-se:
faróis auxiliares A-fig. 18, dirigir-se à Para substituir o conjunto de LEDs,
1) retirar o refletor com a lâmpada
Rede Assistencial Fiat. retire os parafusos indicados pelas setas
queimada A-fig. 19 empurrando-o com
suavidade para a direita e desencaixá-lo fig. 20, utilizando chave específica (não
LANTERNAS TRASEIRAS com cuidado da sua sede. fornecida). Em seguida, retire os tam-
pões centrais da travessa posterior para
2) girar o porta-lâmpada no sentido ter acesso às molas de fixação.
Para a substituição de antihorário e retirá-lo do refletor.
lâmpadas, é recomen- Em caso de dificuldade de realizar a
3) girar e retirar a lâmpada queima- operação, dirigir-se à Rede Assistencial
dado dirigir-se à Rede da e substituí-la.
Assistencial Fiat. Fiat.
4) remontar o refletor.

NU298

NU310
NU099

A A

fig. 18 fig. 19 fig. 20


C-9
SE UMA LUZ - Abrir a tampa A-fig. 22 no sentido CONJUNTO DA LUZ INTERNA DO
indicado pela seta. COMPARTIMENTO DE CARGA
INTERNA SE - Retirar a lâmpada exercendo uma Para substituir a lâmpada cilíndrica,
APAGAR leve pressão para o lado direito (lado da deve-se:
mola de retenção) B-fig. 22 e substituí-
-la. - Com uma chave de fenda no pon-
CONJUNTO DA LUZ INTERNA to indicado pela seta fig. 23, remover
- Remontar o conjunto da luz interna o conjunto da luz interna montada a
Para substituir a lâmpada cilíndrica, na sua sede fazendo uma ligeira pres- pressão pelas travas.
deve-se: são.
- Abrir a tampa A-fig. 22 no sentido
- Com uma chave de fenda no pon- indicado pela seta.
to indicado pela seta fig. 21, remover
- Retirar a lâmpada exercendo uma
o conjunto da luz interna montada a
leve pressão para o lado direito (lado da
pressão pelas travas.
mola de retenção) B-fig. 22 e substituí-
-la.
- Remontar o conjunto da luz interna
na sua sede fazendo uma ligeira pres-
são.

NU281
NU259

NU106
B
A

fig. 21 fig. 22 fig. 23


C-10
SE A BATERIA B - Pressione firmemente para RECARGA DA BATERIA
baixo o engate até a base do borne.
DESCARREGAR C - Feche a alavanca do engate.
Aconselha-se uma recarga lenta com
baixa corrente pela duração de cerca
Antes de tudo, aconselha-se a ver no de 24 horas. Aqui estão os procedi-
capítulo “Manutenção do veículo” as mentos:

4EN1719BR
precauções para evitar que a bateria se A 1) Desligar os bornes do sistema elé-
descarregue e para garantir uma longa trico dos terminais da bateria.
duração da mesma.
2) Ligar, aos terminais da bateria, os
cabos do aparelho de recarga.
PARTIDA COM BATERIA AUXILIAR
3) Ativar o aparelho de recarga.
Ver “Partida com bateria auxiliar” 4) Terminada a recarga, desativar o
neste capítulo. aparelho antes de desligá-lo da bateria.
B 5) Ligar os bornes aos terminais da C
Evitar, rigorosamente, o bateria respeitando as polaridades.
uso de um carregador de
bateria para a partida do
motor; isto poderia danificar os sis- O líquido contido na
temas eletrônicos e, principalmen- bateria é venenoso e cor-
te, as centrais que comandam as rosivo. Evite o contato com
funções de ignição e alimentação. a pele ou com os olhos. A operação
de recarga da bateria deve ser efetu-
C ada em ambiente ventilado e longe
ATENÇÃO
de chamas ou possíveis fontes de
Siga as instruções a seguir para faíscas, pois há perigo de explosão
conectar o engate rápido ao polo ou de incêndio.
negativo da bateria - fig. 24:
A - Leve o terminal do engate
com a alavanca aberta até o polo da
bateria.
fig. 24
C-11
SE PRECISAR Lateralmente COM ELEVADOR DE DUAS
O veículo pode ser levantado com COLUNAS
LEVANTAR O um macaco hidráulico posicionado co- O veículo deve ser levantado colo-
VEÍCULO mo ilustrado nas figs. 25 e 26. cando as extremidades dos braços do
elevador nos pontos inferiores da car-
O veículo não deve ser roceria, conforme indicado na fig. 27.
COM O MACACO
levantado pela parte trasei-
Ver “Se furar um pneu”, neste capí- ra (parte inferior da carro- Cuidar para que os bra-
tulo. ceria, eixo traseiro ou partes da sus- ços do elevador não dani-
pensão ou estribos laterais) e parte fiquem a carroceria, a saia
O macaco serve somente para tro- dianteira (carcaça do câmbio). plástica lateral ou os estribos late-
car as rodas. Não deve, de maneira rais. Regular as sapatas dos braços
alguma, ser utilizado para realizar do elevador e, se preciso, usar um
reparos debaixo do veículo. calço de borracha ou madeira entre
as sapatas e a carroceria.

NU513

NU303
NU300

fig. 25 fig. 26 fig. 27


C-12
SE PRECISAR SE UM ACIDENTE - Para apagar os incêndios, mesmo
de pequenas dimensões, use o extintor
REBOCAR O OCORRER (descrito neste capítulo), cobertas, areia
ou terra. Nunca use água.
VEÍCULO - É importante manter sempre a calma.
É aconselhável, sempre, utilizar ca- - Se não estiver diretamente envolvi- SE HOUVER FERIDOS
minhão-guincho para rebocar o veícu- do, pare a uma distância de pelo menos
uns dez metros do acidente. - Nunca se deve abandonar o ferido.
lo. Desta forma, o veículo poderá ser A obrigação de socorro é válida tam-
seguramente sustentado pelas rodas - Em rodovia, pare em local seguro.
bém para as pessoas não envolvidas
dianteiras ou traseiras ou, ainda, apoia- - Desligue o motor e acenda as luzes
diretamente no acidente.
do em plataformas específicas sobre o de emergência.
próprio caminhão-guincho. - À noite, ilumine com os faróis o lu- - Não aglomerar-se ao redor dos fe-
gar do acidente. ridos.
Respeite a legislação de trânsito vi-
gente sobre procedimentos de rebo- - Comporte-se com prudência, não - Tranquilize o ferido em relação à
que. corra o risco de ser atropelado. rapidez dos socorros, fique a seu lado C
- Assinale o acidente pondo o tri- para dominar eventuais crises de pânico.
ângulo bem à vista e a uma distância - Destrave ou corte os cintos de se-
regulamentar. gurança que retêm os feridos.
- Chame o socorro, fornecendo infor- - Não dê água aos feridos.
mações da maneira precisa. - O ferido nunca deve ser removido
- Nos acidentes múltiplos em rodovias, do veículo, salvo nas situações indica-
principalmente com pouca visibilidade, é das no item seguinte.
grande o risco de envolvimento em outros - Tirar o ferido do veículo somente se
impactos. Abandone imediatamente o ve- houver perigo de incêndio, de afunda-
ículo e proteja-se fora do “guard-rail”. mento em água ou de queda em preci-
- Remova a chave de ignição dos ve- pício. Ao tirar um ferido: não provoque
ículos acidentados. deslocamentos dos membros, nunca
- Se sentir odor de combustível ou de dobre a cabeça dele. Manter, sempre
outros produtos químicos, não fume e que possível, o corpo em posição hori-
mande apagar os cigarros. zontal

C-13
EXTINTOR DE A parte dianteira do banco do moto- Nota: recomendamos ler as ins-
rista A-fig. 38, de algumas versões está truções impressas no equipamento.
INCÊNDIO prevista para a instalação do suporte
para fixação do extintor de incêndios. Observar com atenção a validade do
extintor (a data encontra-se gravada no
RECOMENDAÇÕES corpo do cilindro) e se o ponteiro do
O extintor de incêndios pode ser ad- manômetro está dentro da faixa normal
quirido na Rede Assistencial Fiat. de operação.

NU592
A

fig. 28
C-14
MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
A primeira revisão de Manutenção Programada está pre- MANUTENÇÃO PROGRAMADA . . . . . . . . . . . . D-1
vista somente aos 10.000 km. Entretanto, é útil recordar que
PLANO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA . . . D-2
o veículo necessita sempre de serviços rotineiros como, por
exemplo, o controle sistemático dos níveis dos líquidos e SUBSTITUIÇÕES FORA DO PLANO . . . . . . . . . . D-5
eventual restabelecimento da pressão dos pneus. SERVIÇOS ADICIONAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-5
De qualquer maneira, lembramos que uma correta VERIFICAÇÃO DOS NÍVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . D-8
manutenção do automóvel é certamente o melhor modo FILTRO DE AR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-12
para conservar inalterados no decorrer do tempo os ren-
BATERIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-13
dimentos do veículo e as características de segurança, o
respeito pelo meio ambiente e os baixos custos de funcio- CENTRAIS ELETRÔNICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . D-14
namento. SUBSTITUIÇÃO DE FUSÍVEIS . . . . . . . . . . . . . . D-15
Lembre-se ainda que um respeito pelas normas de VELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-19
manutenção indicadas pelo símbolo pode constituir a RODAS E PNEUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-19
condição necessária para a conservação da garantia.
TUBULAÇÕES DE BORRACHA . . . . . . . . . . . . . D-24
LIMPADORES DO PARA-BRISA . . . . . . . . . . . . . D-25 D
AR-CONDICIONADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-26
CARROCERIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-26
INTERIOR DO VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-29

D
MANUTENÇÃO A correta manutenção do Os produtos que o veícu-
veículo, além de contribuir lo utiliza para o seu funcio-
PROGRAMADA para prolongar ao máximo namento (óleo de motor,
a sua vida útil, é essencial também fluido de freio, fluido de direção
Uma correta manutenção é deter- para garantir o respeito ao meio hidráulica, líquido para radiador
minante para garantir ao veículo uma ambiente. etc.), quando substituídos, deverão
longa duração em condições perfeitas. ser recolhidos cuidadosamente evi-
Por isso, a Fiat preparou uma série de Durante a realização de intervenções, tando, assim, que se contamine o
controles e de intervenções de manu- além das operações previstas, pode ha- meio ambiente.
tenção a cada 10 mil quilômetros. ver a necessidade de substituições ou
consertos não programados, os quais
ADVERTÊNCIA: as revisões de serão comunicados ao cliente. Os refe- ADVERTÊNCIA: alguns com-
Manutenção Programada são pres- ridos consertos podem alterar o prazo ponentes tais como lubrificantes,
critas pelo fabricante. Não reali- de entrega do veículo. podem requerer uma verificação/
zá-las pode acarretar a perda da troca com maior frequência, devido
garantia. ADVERTÊNCIA: aconselha-se a utilização do veículo, portanto, é
dirigir-se imediatamente à Rede importante observar com cuidado
O serviço de Manutenção Programa- Assistencial Fiat, quando verificar as recomendações constantes desta
da é prestado por toda a Rede Assisten- pequenas anomalias de funciona- seção do manual.
cial Fiat, com tempos prefixados. mento, sem esperar a realização da D
próxima revisão.

D-1
PLANO DE MANUTENÇÃO PROGRAMADA

100
110
120
130
140
150
160
170
180
10
20
30
40
50
60
70
80
90
milhares de quilômetros
Substituição do óleo do motor e filtro de óleo do motor
+ + + + + + + + + + + + + + + + + +
(ou a cada 12 meses). (*)
Substituição do filtro de combustível. (*)
Obs: não é prevista a substituição do filtro de combus-
+ + + + + + + + +
tível para os modelos que possuam o filtro incorporado
à bomba de alimentação,do tipo “full life”.
Substituição do elemento do filtro de aspiração de ar
+ + + + + + + + + + + + + + + + + +
do motor. (*)
Substituição das velas de ignição do motor. + + + + + +
Substituição da correia dentada do comando da distri-
buição do motor e correias dos órgãos auxiliares. Ou + + +
a cada 3 anos. (*) (**)
Substituição do fluido dos freios (ou a cada 2 anos). + + + +
Substituição do óleo da caixa de câmbio mecânica/
+
diferencial.
Controle visual da correia dentada do comando da
+ + +
distribuição do motor. (*) (**)
Controle visual das correias dos órgãos auxiliares do
+ + + + + +
motor. (*) (**)
(*) Itens que devem ser substituídos/verificados na metade dos prazos indicados, para veículos utilizados predo-
minantemente em estradas poeirentas, arenosas, lamacentas ou em condições severas de uso (reboque, táxi, entrega
de porta em porta, etc.) ou quando houver longa inatividade.
(**) Para a utilização do veículo predominantemente em estradas poeirentas, arenosas ou lamacentas, efetuar um
controle do estado da correia e do rolamento do tensor a cada 10.000 km e, se necessário, efetuar a sua substituição.
Efetuar também a substituição das correias dos órgãos auxiliares (direção/ar-condicionado/bomba d’água/alternador).
D-2
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milhares de quilômetros
Verificação da folga de válvulas (motores Fire). + + + + + +
Verificação dos cabos das velas de ignição do motor. + + + + + +
Verificação do sistema de injeção/ignição do motor.
+ + + + + +
Utilizar o equipamento de diagnóstico.
Verificação do sistema de ventilação do cárter do mo-
+ + + +
tor (blow-by). (*)
Verificação do sistema evaporativo do tanque de com-
+ + +
bustível. (*)
Verificação do nível de emissões dos gases de esca-
+ + +
pamento.
Verificação do nível do óleo da caixa de câmbio/di-
+ + + +
ferencial.
Verificação dos níveis dos líquidos/fluidos de todos os
sistemas: arrefecimento do motor, freios, embreagem,
+ + + + + + + + + + + + + + + + + +
direção hidráulica, lavador dos vidros, bateria, partida D
a frio, etc.
Verificação das pastilhas de freio das rodas e indicador
de desgaste (se disponível). Obs: se a espessura útil das + + + + + + + + + + + + + + + + + +
pastilhas for menor do que 5 mm, deve-se substituí-las.

(*) Itens que devem ser substituídos/verificados na metade dos prazos indicados, para veículos utilizados predo-
minantemente em estradas poeirentas, arenosas, lamacentas ou em condições severas de uso (reboque, táxi, entrega
de porta em porta, etc.) ou quando houver longa inatividade.

D-3
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milhares de quilômetros
Verificação das lonas e tambores de freio das rodas
+ + +
traseiras.
Verificação das tubulações de escapamento, de ali-
mentação de combustível, do sistema de partida a frio,
+ + + + + + + + + + + + + + + + + +
dos freios, componentes de borracha da parte inferior
do veículo, coifas, guarnições, mangueiras e pneus.
Verificação do curso da alavanca do freio de mão. + + + + + + + + + + + + + + + + + +
Verificação do curso/altura do pedal de embreagem,
para veículos com sistema de acionamento mecânico + + + + + + + + + + + + + + + + + +
da embreagem.
Verificação do extintor de incêndio, esguicho e palhe-
tas dos vidros para-brisa, cintos de segurança, sistema
de iluminação e sinalização, comandos elétricos dos + + + + + + + + + + + + + + + + + +
vidros das portas, sistema de abertura/fechamento das
portas e sistema de partida a frio.
Verificação do filtro antipólen do ar-condicionado. (*) + + + + + + + + + + + + + + + + + +

(*) Itens que devem ser substituídos/verificados na metade dos prazos indicados, para veículos utilizados predo-
minantemente em estradas poeirentas, arenosas, lamacentas ou em condições severas de uso (reboque, táxi, entrega
de porta em porta, etc.) ou quando houver longa inatividade destes.

D-4
SUBSTITUIÇÕES SERVIÇOS ADVERTÊNCIA - Óleo do Motor
Substituir o óleo e o filtro de óleo
FORA DO PLANO ADICIONAIS a cada 5.000 km, se o veículo esti-
ver sujeito a quaisquer das seguintes
A cada 500 km ou antes de viagens condições:
A cada 2 anos: longas, controlar e, se necessário, res-
- Reboques.
- Fluido dos freios TUTELA TOP 4. tabelecer:
- Estradas poeirentas, arenosas ou
- Líquido de arrefecimento do motor - nível do óleo do motor. lamacentas.
50% Coolantup (vermelho) + 50% de - nível do líquido de arrefecimento - Motor que roda frequentemente
água pura. do motor. em marcha lenta, condução em dis-
- nível do fluido dos freios. tâncias longas com baixa velocidade
CONTINUIDADE DA MANUTENÇÃO ou baixa rotação frequente (por ex.:
- nível do fluido da direção hidráuli-
Após a realização da última revisão ca. “anda e para” do tráfego urbano,
indicada no Plano de Manutenção táxis, entregas de porta em porta
- nível do líquido do lavador do para- quando houver longa inatividade).
(180.000 km), considerar a mesma fre- -brisa.
quência para substituição e verificação - Trajetos curtos (até 8 Km) com o
de itens a partir da revisão (40.000 km). - nível do líquido do reservatório de motor não aquecido completamente.
partida a frio. Se nenhuma destas condições o
- pressão e estado dos pneus. correr, troque o óleo e o filtro de
- verificar o correto funcionamento do óleo a cada 10.000 km ou 12 meses, D
eletroventilador, assim como o estado das o que ocorrer primeiro, sempre com
pás da hélice quanto à limpeza e conser- o motor quente.
vação - ver CARROCERIA/Eletroventi- As trocas de óleo deverão ser feitas
lador do radiador, neste capítulo. dentro do intervalo de tempo ou qui-
lometragem estabelecidos, para que
- estado do filtro de ar. o óleo não perca sua propriedade de
lubrificação.

D-5
A troca de óleo do veículo 2) Se for necessário complemen- ADVERTÊNCIA - Bateria
deve ser feita obrigatoria- tar o nível de óleo, utilize, sempre,
mente na Rede Assistencial óleo com a mesma especificação Aconselha-se controlar o esta-
Fiat, que tem o filtro e o óleo reco- daquele presente no motor. do da carga da bateria, com mais
mendados, bem como tem uma roti- frequência se o veículo é usado
na correta de recolhimento, armaze- predominantemente para percursos
namento e encaminhamento do pro- Em situação de emergência, utilize breves ou se estiver equipado com
duto usado para reciclagem. Lembre- aquele que tenha especificação técni- dispositivos que absorvam energia
se de que o óleo usado não poderá ser ca similar ao homologado. Atenção: permanentemente, mesmo com a
descartado na rede pública de esgoto, observe as instruções da embalagem. chave desligada, principalmente se
já que esta prática pode poluir rios e instalados depois da compra.
lagos e trazer sérios prejuízos ao meio
ambiente. Recomendamos que, depois de
efetuada a troca emergencial, seu
veículo seja encaminhado a uma
Atenção: concessionária autorizada FIAT, o
mais breve possível, para que seja
1) Não se deve acrescentar qual- realizado o serviço de troca de óleo
quer tipo de aditivo ao óleo do utilizando os produtos aprovados
motor, pois o ele não necessita de para o seu veículo.
aditivos complementares.

Os danos causados pelo uso des-


ses aditivos não são cobertos pela
garantia do veículo.

D-6
ADVERTÊNCIA - Filtro do ar ADVERTÊNCIA - Filtro de combustível
O filtro de ar deverá ser inspe-
Utilizando o veículo em estradas cionado a cada 500 km e, se estiver Verificar o estado do filtro de
poeirentas, arenosas ou lamacentas, muito sujo, deverá ser substituí- combustível se for notada alguma
substituir o elemento do filtro de ar do antes do prazo especificado no falha (engasgamento) no funciona-
com uma frequência maior daquela Plano de Manutenção Programada. mento do motor.
indicada no Plano de Manutenção
Programada.
ADVERTÊNCIA - Extintor de incêndio

A manutenção do veículo
O mau estado do elemento do Fazer, mensalmente, uma inspe-
deve ser confiada à Rede
filtro de ar pode ocasionar aumento ção visual do estado do equipa-
Assistencial Fiat. Para os
no consumo de combustível. mento e, se for constatada alguma
serviços de manutenção e repara-
anomalia, levá-lo, de imediato, à
ções pequenas e rotineiras, certifi-
Rede Assistencial Fiat ou represen-
que-se sempre se tem as ferramen-
Para qualquer dúvida referente tante credenciado do fabricante do
tas adequadas, as peças de substi-
às frequências de substituição do aparelho para verificação e solução
tuição originais Fiat e os líquidos.
óleo do motor e do elemento do do inconveniente.
Não faça tais operações se não tiver
filtro de ar em relação a como é
nenhuma experiência.
utilizado o veículo, dirigir-se à Rede D
Assistencial Fiat.

D-7
VERIFICAÇÃO DOS NÍVEIS ÓLEO DO MOTOR - fig. 2
A - vareta de verificação
B - bocal de enchimento

1) Óleo do motor ADVERTÊNCIA: verifique o nível


2) Fluido dos freios e efetue a troca do óleo do motor de
acordo com a frequência indicada no
3) Líquido do lavador do para-brisa
“Plano de Manutenção Programada”.
4) Líquido de arrefecimento do motor
5) Fluido da direção hidráulica O nível do óleo deve estar entre as
referências MIN e MAX marcadas na
6) Reservatório de gasolina para partida a frio
vareta de controle. O espaço entre elas
corresponde a cerca de 1 litro de óleo.
O controle do nível do óleo deve ser
efetuado com o veículo em terreno pla-
no e com o motor ainda quente (cerca
de 10 minutos após tê-lo desligado).

NU261
6 3

2
5

NU107
1
A

4 B

fig. 1 fig. 2
D-8
Se o nível do óleo estiver perto ou Não adicionar óleo com O nível do líquido deve ser contro-
até abaixo da referência MIN, adicionar características diferentes lado com motor frio e não deve estar
óleo através do bocal de enchimento das do óleo já existente no abaixo da referência MIN marcada no
até atingir a referência MAX. motor. Só o uso dos óleos reco- reservatório.
O nível do óleo nunca deve ultrapas- mendados (ver “Características Se o nível for insuficiente, despejar
sar a referência MAX. dos lubrificantes e dos líquidos” no lentamente, através do bocal do re-
capítulo Características Técnicas) servatório, uma mistura com 50% de
garante a quilometragem prevista Coolantup (vermelho) e 50% de água
ADVERTÊNCIA: depois de ter pelo plano de manutenção.
adicionado ou substituído o óleo, pura.
funcionar o motor por alguns segun-
dos, desligá-lo e só então verificar LÍQUIDO DO SISTEMA DE Se o motor funcionar sem o
o nível. ARREFECIMENTO DO MOTOR - líquido de arrefecimento, seu
fig. 3 veículo poderá ser seriamente
Devido à concepção dos motores a danificado. Nessa situação, os
combustão interna, para que haja uma reparos não serão cobertos pela
boa lubrificação, parte do óleo lubrifi- Quando o motor estiver muito Garantia.
cante é consumido durante o funciona- quente, não remover a tampa A-fig.
mento do motor. 3 do reservatório, pois há perigo de ATENÇÃO: nunca abasteça o
queimaduras. reservatório no sistema de arre-
Com motor quente, fecimento do motor do veículo D
mexer com muito cuidado com líquido de arrefecimento
dentro do vão do motor, não orgânico (verde). Utilize

NU109
pois há perigo de queimaduras. somente Coolantup (vermelho),
Lembre-se de que, com o motor pois a mistura com outros aditi-
MAX
quente, o eletroventilador pode vos pode alterar as propriedades
A
pôr-se em movimento, e ocasionar MIN do Coolantup (vermelho), com-
lesões. prometendo sua eficiência.

fig. 3
D-9
LÍQUIDO DOS LAVADORES DO FLUIDO PARA A DIREÇÃO - Ligar o motor, deixá-lo em marcha
PARA-BRISA - fig. 4 HIDRÁULICA - fig. 5 lenta e aguardar até que o nível de flui-
do no reservatório esteja estabilizado.
Para adicionar líquido, tirar a tampa Verificar se o nível do óleo, com o
- Com o motor ligado, girar comple-
B-fig. 4 e encher o reservatório. veículo em terreno plano e motor frio,
tamente o volante para a esquerda e
está entre as referências MIN e MAX
para a direita.
ADVERTÊNCIA: não viajar com marcadas na parte externa do reserva-
tório. - Retirar a tampa C-fig. 5.
o reservatório do lavador do para-
-brisa vazio; a ação do lavador é Com o óleo quente, o nível também - Encher somente até a marca de re-
fundamental para melhorar a visi- pode superar a referência MAX. ferência MAX do reservatório.
bilidade. Se for necessário adicionar óleo,
certificar-se de que tenha as mesmas ADVERTÊNCIA: para esta opera-
características do óleo já presente no ção é aconselhável dirigir-se à Rede
sistema. Assistencial Fiat.
Usar somente óleo TUTELA GI/A.
Se o nível do fluido no reservatório Evitar que o fluido para
estiver inferior ao nível prescrito, adi- a direção hidráulica entre
cionar o óleo TUTELA GI/A, operando em contato com a partes
da seguinte forma: quentes do motor.

Não forçar o volante


NU108

NU110
C totalmente girado em fim
B de curso. Isto provoca o
aumento desnecessário da pressão
MAX
MIN
do sistema.

MAX Verificar periodicamente o estado e a


tensão da correia da bomba da direção
MIN
hidráulica.
fig. 4 fig. 5
D-10
RESERVATÓRIO DE GASOLINA Anti-knock index (Aki) é bem similar FLUIDO DOS FREIOS - fig. 7
PARA PARTIDA A FRIO - fig. 6 à denominação Ron. Aki 91 correspon- Se precisar adicionar fluido, utili-
de a aproximadamente Ron 95. zar somente os classificados DOT 4.
O abastecimento deve ser efetua- Substituir o combustível do reser- Em particular, aconselha-se o uso de
do com cautela, evitando derrama- vatório de partida a frio a cada 3 TUTELA TOP 4, com o qual foi efetu-
mento de gasolina. Se isto ocorrer, meses se este não for consumido. ado o primeiro enchimento.
fechar o reservatório com a tampa O nível do fluido no reservatório não
D-fig. 6 e jogar água, a fim de remo- Para substituição do combustível, deve ultrapassar a referência MAX.
ver o excesso de combustível. dirigir-se à Rede Assistencial Fiat.
O reservatório de partida a frio deve
ser abastecido sempre que a luz-espia
A baixa frequência de uti- no painel acusar nível insuficiente de
lização de 100% de etanol gasolina.
pode provocar o envelheci-
mento da gasolina presente no reser- O abastecimento deve ser efetuado
vatório de partida a frio pela falta com o motor desligado.
de consumo. Para minimizar este
evento, é recomendável o abasteci-
mento do reservatório de partida a
frio preferencialmente com gasolina D
de alta octanagem - Ron 95 ou Aki
91, por exemplo, a gasolina Podium
da Petrobras e a V-Power Racing da

NU111

NU305
Shell, entre outras com as mesmas D
características. Consulte o posto de
abastecimento de combustível de
sua preferência, das opções dispo-
níveis. Na ausência destas, utilizar
gasolina aditivada, que mantém as
suas propriedades por período mais
extenso do que a gasolina tipo C
comum. fig. 6 fig. 7
D-11
Evitar que o fluido dos FILTRO DE AR - Remover o elemento filtrante D.
freios, altamente corrosivo,
O filtro de ar deverá ser inspecionado
entre em contato com as
periodicamente e, se estiver muito sujo,
partes pintadas. Se isso acontecer, SUBSTITUIÇÃO - fig. 8 e 9 deverá ser substituído antes do prazo
lavar imediatamente com água.
- Remover a tubulação de borracha especificado no Plano de Manutenção
da caixa do filtro de ar A-fig. 8 confor- Programada.
ADVERTÊNCIA: o fluido dos me a seta;
freios é higroscópico (isto é, absor- - Soltar os grampos B e retirar a tam- Um filtro de ar muito
ve a umidade). Por isto, se o veículo pa C, empurrando-a para trás. sujo contribui para aumen-
for usado predominantemente em tar o consumo de combustí-
regiões com alta porcentagem de vel do veículo.
umidade atmosférica, o fluido deve
ser substituído com mais frequên-

NU193
cia do que indicado no Plano de
Manutenção Programada.
A
IMPORTANTE: para evitar incon-
venientes de frenagem, substitua o
fluido dos freios a cada dois anos,
independentemente da quilometra-
gem percorrida.

NU194
D
O símbolo π, presente no reci- C
piente, identifica os fluidos de freios B B B
de tipo sintético, distinguindo-os
dos de tipo mineral. Usar fluidos de
tipo mineral danifica irremediavel-
mente as juntas especiais de borra-
cha do sistema de frenagem.
fig. 8 fig. 9
D-12
ANTIPÓLEN E CARVÃO ATIVADO BATERIA As baterias contêm subs-
- FILTROS DO AR-CONDICIONADO tâncias muito perigosas
As baterias dos veículos Fiat são do para o meio ambiente. Para
Veículos com sistema de aqueci- a substituição da bateria, aconse-
mento têm um filtro de ar específico, tipo “Sem Manutenção”, que, em con-
dições normais de uso, não exigem en- lhamos dirigir-se à Rede Assistencial
destinado a absorver as partículas de Fiat, que está preparada para a
poeira que normalmente entram junto chimentos com água destilada.
eliminação da mesma respeitando
com o fluxo de ar coletado externa- Para a recarga da bateria, ver o capí-
a natureza e as disposições legais.
mente. O veículo com sistema de ar- tulo “Em emergência”.
-condicionado tem carvão ativado em
seu filtro de ar, assim, além de absorver O líquido contido na Uma montagem incorre-
as partículas de poeira, elimina odores bateria é venenoso e corro- ta de acessórios elétricos
resultantes de fungos. Este filtro, se esti- sivo. Evitar o contato com e eletrônicos pode causar
ver sujo, pode ser responsável direto por a pele e com os olhos. Não aproxi- graves danos ao veículo.
uma eventual diminuição da eficiência mar-se da bateria com chamas ou
do sistema de ar-condicionado, razão possíveis fontes de faíscas, pois há
pelo qual recomenda-se a sua inspeção perigo de explosão e de incêndio. CONSELHOS ÚTEIS PARA
periódica e eventual substituição. PROLONGAR A DURAÇÃO DA
Se o veículo for utilizado predomi- BATERIA
nantemente em localidades com alta
concentração de poeira, poluição at-
Ao estacionar o veículo, certificar-se D
que as portas e o capô estejam bem fe-
mosférica ou regiões litorâneas, deve- chados. As luzes internas devem estar
se substituir com maior frequência o apagadas.

4EN0716BR
elemento filtrante.
Com motor desligado, não manter
O ar-condicionado do veículo pode dispositivos ligados por muito tempo
estar equipado com o filtro de carvão ati- (por ex. rádio, luzes de emergência,
vado. A função deste filtro é eliminar os etc.).
odores resultantes da poeira e fungos.
Pb
Recomendamos que tanto o trabalho
de inspeção quanto o de substituição
dos elementos filtrantes sejam realiza-
dos na Rede Assistencial Fiat. fig. 10
D-13
ADVERTÊNCIA: a bateria CENTRAIS - Tome um cuidado especial com li-
mantida por muito tempo gação entre bateria e sistema elétrico,
com carga abaixo de 50% é ELETRÔNICAS verificando tanto a exata polaridade,
danificada por sulfatação, reduzin- como a eficiência da própria ligação.
do-se a sua capacidade e o desem- Usando normalmente o veículo, não Quando a bateria é religada, a central
penho na partida. é preciso ter precauções especiais. do sistema de injeção/ignição deve rea-
Para realizar intervenções no sistema daptar os próprios parâmetros internos;
Se ocorrer uma parada prolongada, elétrico ou de partida de emergência, portanto, nos primeiros quilômetros
ver “Inatividade prolongada do veícu- é necessário, porém, seguir cuidadosa- de uso, o veículo pode apresentar um
lo”, no capítulo “Uso correto do veí- mente as instruções seguintes: comportamento levemente diferente do
culo”. anterior.
- Nunca desligue a bateria do sistema
Se, após a compra do veículo, você elétrico com o motor em movimento. - Não ligue ou desligue os terminais
desejar montar acessórios (alarme ele- das centrais eletrônicas quando a chave
- Desligue a bateria do sistema elétri-
trônico etc.), dirija-se à Rede Assisten- de ignição estiver na posição MAR.
co se tiver de efetuar uma recarga.
cial Fiat que irá sugerir-lhe os dispositi- - Não verifique polaridades elétricas
vos mais adequados e, principalmente, - Em situação de emergência, nunca
efetue a partida com um carregador de com faíscas.
recomendar-lhe a utilização de uma
bateria com capacidade maior. bateria, mas utilizar uma bateria auxi- - Desligue as centrais eletrônicas se
liar (ver “Partida com bateria auxiliar” forem efetuadas soldas elétricas na car-
no capítulo “Em emergência”). roceria. Remover as centrais quando fo-
ADVERTÊNCIA: tendo rem verificadas temperaturas superiores
que instalar no veículo sis- a 80°C (trabalhos especiais na carroce-
temas adicionais (alarme, ria etc.).
som etc.), frisamos o perigo
que representam derivações inade-
quadas em conexões dos chicotes
elétricos, principalmente se ligados
aos dispositivos de segurança.

D-14
ADVERTÊNCIA: a insta- SUBSTITUIÇÃO DE Os números que identificam o ele-
lação de acessórios eletrô- mento elétrico principal corresponden-
nicos (rádio, alarme, etc.) FUSÍVEIS te a cada fusível estão indicados no lado
com exceção dos originais de fábri- de dentro da tampa.
ca, não deve em hipótese alguma,
alterar os chicotes elétricos dos NOTA: se um fusível queimar,
sistemas de injeção e ignição. procure a Rede Assistencial Fiat
para uma inspeção no sistema elé-
trico do veículo.
Modificações ou con-
sertos no sistema elétrico,
efetuados de maneira incor- POSIÇÃO DOS FUSÍVEIS

NU124
reta e sem ter em consideração as A caixa com fusíveis está localizada
características técnicas do sistema, no vão do motor, próxima à bateria.
podem causar anomalias de funcio-
namento com risco de incêndio.

T02

T14

T35
F112
F114
F109

F116

T03

T10
D
F115 F105 F104 F110

F113 F103 F101 F108

T17

T05
F107 F102 F100 F106

F06

F04
T06

T20

F05

F01
F08

T08

T19

F83

F07
NU301

T31
F85

T30

T07
T09

F111
F11

F17

F22
F20

F23

F18

F24
F19
F84

F09

F30

F16
F21

F14
F15

F10

F87
fig. 11 fig. 12
D-15
NU167
fig. 14
F109

F106
F108
F116

F110

F04 F01 F07 T07


F100
F101

F16
F104

F24
T35 F87
F102
F103
F105

F19
F06 F05 F83 T30 F14
T14
F107
F115

F113

F10
F15
F111
F18
F22
F23
T02 T10 T05 T20 T19
F85
F08

F17
F30
F11
F21
F112 F09
T03 T17 T06 T08 T31 T09
F114 F84
F20
NU175
FUSÍVEIS NA CENTRAL - figs. 13 e 14

fig. 13
D-16
A tabela a seguir representa os principais fusíveis, com suas respectivas cargas elétricas.
Fusível Corrente (A) Circuito de proteção (utilizadores)
F01 20 Comutador de ignição
F04 30 Central ABS (válvula)
F05 40 Central ABS (bomba)
F06 30 1ª Velocidade do eletroventilador do radiador
F07 40 2ª Velocidade do eletroventilador do radiador
F08 - Livre
F09 30 Alimentação do comando do farol baixo e farol alto
F10 15 Buzina
F11 15 Eletroválvula canister
F14 10 Eletrobomba de partida a frio
F15 20 Limpador do para-brisa e bomba bidirecional
F16 10 Injeção eletrônica, farol de neblina, desembaçadores e quadro de instrumentos
F17 10 Sonda lambda
F18 10 Alimentação + 30 da central de controle do motor
F19 7.5 Compressor do ar-condicionado
F20 20 Limpador do para-brisa e bomba bidirecional D
F21 15 Bomba de combustível
F22 20 Injetores e bobina do cilindro
F23 20 Trava elétrica das portas
F24 7.5 Central ABS
F30 15 Farol de neblina
F83 40 Eletroventilador da caixa de ar
F84 - Livre
F85 20 Tomada de corrente e acendedor de cigarros

D-17
Fusível Corrente (A) Circuito de proteção (utilizadores)
Central do limpador do vidro dianteiro e lavador de vidro dianteiro, central dos levantadores
F87 10 elétricos dos vidros, relé do compressor do ar-condicionado, sistema de partida a frio e luz de
marcha a ré
F100 20 Livre
F101 20 Livre
F102 20 Levantador elétrico do vidro dianteiro esquerdo
F103 20 Levantador elétrico do vidro dianteiro direito
F104 15 Rádio, tomada de diagnose, central de alarme e luzes de emergência
F105 10 Quadro de instrumentos, desembaçadores, luz do teto e iluminação do porta-luvas
F106 7.5 Iluminação do conjunto de comandos esquerdo, tomada de corrente e comandos da ventilação
F107 7.5 Central do limpador e lavador do vidro, central dos levantadores elétricos dos vidros
F108 10 Alimentação interna para autorrádio, predisposição para alarme e velocímetro
F109 15 Bobina relé farol de neblina e fusíveis F113 e F115
F110 10 Luz de freio, luzes de direção
F111 15 Farol alto esquerdo e direito
F112 10 Farol baixo direito
Luz de posição dianteira direita, traseira esquerda e luz de placa, iluminação do quadro de
F113 5
instrumentos e farol de neblina
F114 10 Farol baixo esquerdo
F115 5 Luz de posição dianteira esquerda e traseira direita
F116 7.5 Airbag
- 50 Desembaçador do para-brisa (*)
(*) Este fusível está localizado fora da caixa, perto da bateria, próximo ao polo positivo.

Não repare nem use fusíveis inadequados ou com capacidade diferente do especificado neste manual,
evitando-se assim danos ao sistema elétrico do veículo com riscos de incêndio.
D-18
VELAS Modelo/
Velas (tipo)
RODAS E PNEUS
Versão
A limpeza e a integridade das velas
fig. 15 são decisivas para a eficiência NGK ZKR8B10 INFORMAÇÕES GERAIS - PNEUS
Fiorino 1.4 ou Bosch YR6LEU
do motor e para a contenção das emis- NOVOS
sões poluentes. Os pneus e as rodas especificados pe-
O aspecto da vela, se examinado por As velas devem ser subs- la Fiat são rigorosamente ajustados ao
um especialista, é um válido indício pa- tituídas dentro dos pra- respectivo modelo/versão do veículo,
ra localizar um defeito, mesmo se não zos previstos pelo Plano contribuindo fundamentalmente para
for ligado ao sistema de ignição. As- de Manutenção Programada. Use a estabilidade do veículo e a segurança
sim, se o motor tiver algum problema, somente velas do tipo recomen- dos seus ocupantes.
é importante verificar as velas na Rede dado; se o grau térmico for inade-
Assistencial Fiat. quado, ou se não for garantida a
duração prevista, podem acontecer Recomendamos utili-
inconvenientes. zar exclusivamente pneus
e rodas homologados pela
Fiat para o modelo/versão do seu
veículo, ou seja, pneus radiais do
mesmo tipo de construção, fabri-
cante, dimensões e com o mesmo
desenho, evitando, assim, riscos.
D
Utilizar calotas genuínas Fiat.
4EN0169BR

Os veículos Fiat usam pneus Tube-


less, sem câmara de ar. Nunca usar câ-
maras de ar com estes pneus.

fig. 15
D-19
Efetuar a revisão e manutenção dos Atenção! Leitura correta dos pneus - fig. 16
pneus e das rodas na Rede Assistencial Pneus novos apresentam melhor Para uma escolha certa é importan-
Fiat, que dispõe de ferramentas espe- aderência após percorrerem pelo me- te saber identificar as características e
cíficas e das peças necessárias e provi- nos 150 km. dimensões do pneu corretamente. Os
dencias quanto a eliminação dos pneus pneus radiais, por exemplo, apresentam
velhos como resíduos. a seguinte inscrição nos flancos:
Não circule com pneus
Evitar a substituição individual dos em mau estado (ex.: bolhas, Exemplo: 175/70R14 88T
pneus. Se possível, substituir pelo me- furos, desgaste acentuado).
nos os pneus do mesmo eixo, ou se- 175 - Largura nominal do pneu em mm
Nestas condições, poderá (S)
ja, os pneus dianteiros e traseiros, aos provocar seu estouro, acidentes e
pares. 70 - Relação altura/largura em %
lesões. (H/S
Devido às características diferentes
de construção e à estrutura do pneu, O pneu envelhece mesmo se pouco R - Tipo de construção - código de
podem ocorrer diferenças na profundi- usado. Rachaduras na borracha da ban- radial
dade do perfil de pneus novos, de acor- da de rodagem e nas laterais são sinais 14 - Diâmetro da roda em polegadas
do com a versão e o fabricante. de envelhecimento. Pneus montados (’)
há mais de 5 anos necessitam passar 88 - Índice de capacidade de carga
A posição de montagem dos pneus por uma avaliação técnica. Atente-se
está indicada nas laterais, por exem- para controlar também a roda sobres- T - Índice de velocidade máxima
plo: INSIDE (parte interna) e OUTSIDE salente.
(parte externa). Em alguns pneus, a Se precisar substituir os pneus por
posição de montagem pode ser identi- novos, optar sempre pelos que são ho-

NU157
ficada por uma seta. Se não há indica- mologados pela FIAT.
ção da posição de montagem, pode-se
realizar essa operação sem vínculo de
posição. É importante que seja sempre
mantido o sentido de rodagem indica-
do, assegurando-se desse modo, um
melhor aproveitamento das caracterís-
ticas relacionadas com aquaplanagem,
aderência, ruídos e desgaste.
fig. 16
D-20
Os pneus podem ter também infor- Um pneu com pressão Lembre-se de que a ade-
mações do sentido de marcha e refe- abaixo do especificado se rência do veículo na estra-
rência de pneus com versão reforçada aquece excessivamente da depende também da cor-
(Reinforced). A data de fabricação tam- quando em utilização continuada, reta pressão dos pneus.
bém está indicada no flanco do pneu, isso poderá provocar danos aos
podendo estar na parte INTERNA ou pneus ou até mesmo o seu estouro.
EXTERNA. Por exemplo: DOT... 4509 Mantenha sempre os valores de Em alta velocidade e em
- significa que o pneu foi produzido na pressão indicados neste manual. piso úmido, o pneu com des-
45ª semana do ano de 2009. gaste acentuado pode perder
o contato com o solo fazendo com
PRESSÃO DOS PNEUS Uma pressão errada pro- que o veículo perca sua dirigibilidade
voca um desgaste anormal e controle.
Controlar quinzenalmente, e antes dos pneus fig. 17.
de viagens longas, a pressão de cada
pneu, inclusive da roda sobressalente. A - Pressão normal: banda de roda- Para calibrar o pneu
Respeite sempre os valores de pressão gem gasta de maneira uniforme. - Consultar os valores da pressão dos
dos pneus, descritos no capítulo E ou B - Pressão insuficiente: banda de ro- pneus na contracapa ou no capítulo E.
na contracapa. dagem gasta principalmente nas bordas. - Retirar a tampa da válvula e conec-
C - Pressão excessiva: banda de ro- tar a mangueira de controle da pressão
A pressão dos pneus indi-
cada é valida somente para
dagem gasta principalmente no centro. diretamente na válvula. D
- Ajustar a pressão dos pneus à res-
os “pneus frios”. Deve-se pectiva carga. (Ver tabela de pressão de
calibrá-los somente dessa maneira,

4EN0170BR
pneus com carga média e carga com-
sobretudo antes de longas viagens. pleta no capítulo E e na contracapa des-
Usando o veículo por um longo perí- te manual).
odo, é normal que a pressão aumente. - Verificar também a pressão do pneu
O ar nos pneus dilata-se quando aquece sobressalente. Calibrar com a pressão
através do atrito interno, fazendo com mais alta prevista, de modo que tenha
que a pressão seja mais alta nos pneus pressão suficiente para substituir qual-
A B C quer roda no veículo.
quentes do que nos frios.
fig. 17
D-21
A não observação das ADVERTÊNCIAS: evitar freadas DURABILIDADE DOS PNEUS
recomendações constantes repentinas, arrancadas violentas,
do presente manual reduz choques contra calçadas, buracos Para verificar o desgaste do pneu, ve-
substancialmente a durabilidade e obstáculos de qualquer espécie, rificar os indicadores de desgaste loca-
dos pneus e influi negativamente no dimensão e profundidade. O uso lizados no fundo da banda de rodagem
comportamento do veículo. prolongado em estradas mal conser- transversalmente em relação ao sentido
vadas danifica os pneus. de rodagem. Os indicadores estão dis-
A falta de tampas de válvulas ou postos em 6 ou 8 locais (conforme a
a utilização de tampas inadequadas - Verificar, periodicamente, se os marca), à distâncias iguais e são sina-
pode dar origem a vazamentos de ar. pneus não têm cortes laterais, fissuras lizados por marcas/símbolos ou siglas
Para evitá-los, mantenha sempre todas e bolhas, aumento de volume ou des- (“TWI”) nos flancos dos pneus fig. 18.
as tampas devidamente apertadas. Se gaste irregular das bandas de rodagem. É importante obedecer ao limite de
substituir um pneu, recomendamos tro- Dirigir-se à Rede Assistencial Fiat se segurança no desgaste natural do pneu
car a válvula de enchimento também. encontrar qualquer irregularidade. em sua banda de rodagem, que não
- Não viajar com sobrecarga, pois po- deve ter menos de 1,6 mm de profun-
PARA EVITAR DANOS: de causar sérios danos às rodas e aos didade nos sulcos. Quando a altura for
pneus (Ver carga máxima admitida no de 1,6 mm, os pneus devem ser subs-
- Evitar o contato do pneu com óleo,
capítulo E - Pesos). tituídos.
graxa ou combustível.
- Se furar um pneu, agir com respeito A durabilidade do pneu tem relação
- Remover os corpos estranhos (pre-
à sinalização de trânsito e parar o veí- com estilo de direção de cada condu-
gos, parafusos, etc.) que tenham pene-
culo no acostamento para providenciar tor. Curvas feitas em alta velocidade,
trado no pneu.
a troca. A substituição imediata evita acelerações bruscas, freadas e arran-
danos no próprio pneu, na roda, na sus- cadas violentas aumentam o desgaste
pensão e no mecanismo da direção. dos pneus.
A sobrecarga é também um dos fato-
res que pode reduzir consideravelmen-
te a durabilidade dos pneus. O excesso
de peso compromete a durabilidade
dos componentes e aumenta o risco
de danos ou de alterações estruturais
importantes no veículo.
D-22
PARAFUSOS DAS RODAS Em nenhuma circunstân- Não efetuar rodízio cru-
cia os parafusos devem ser zado dos pneus, deslocan-
lubrificados. do-os do lado direito do
Utilizar exclusivamente veículo para o esquerdo e vice-
os parafusos que pertencem -versa.
ao respectivo veículo. RODÍZIO DE RODAS - fig. 19
Para permitir um desgaste uniforme BALANCEAMENTO DAS RODAS
Os parafusos das rodas devem ser
entre os pneus dianteiros e os trasei-
apertados com o torque indicado.
ros, aconselha-se efetuar o rodízio dos As rodas do veículo foram previa-
Com um torque insuficiente, as rodas
pneus a cada 10 mil quilômetros, man- mente balanceadas por ocasião da
poderão soltar-se com o veículo em
tendo-os do mesmo lado do veículo montagem, no entanto, a rodagem po-
movimento e um torque excessivo po-
para não inverter o sentido de rotação. derá provocar o seu desbalanceamento.
derá provocar danos nos parafusos. Os
parafusos das rodas devem estar limpos Deste modo, os pneus terão aproxi- Um dos sinais de que a roda está
e girando facilmente. madamente a mesma duração. desbalanceada é quando se percebe
Recomenda-se, após o rodízio, ve- vibrações na direção. O desbalancea-
O torque prescrito para os parafusos
rificar o balanceamento das rodas e o mento provoca desgaste da direção, da
de roda em aço é de 86 Nm e em roda
alinhamento da direção. suspensão e dos pneus.
de liga leve é de 98 Nm.
Após a montagem de um pneu novo,
ou se ocorrer algum impacto, é necessá-
rio balancear a respectiva roda. D

NU158
NU169

TW
I
fig. 18 fig. 19
D-23
ALINHAMENTO DA DIREÇÃO A borracha não se TUBULAÇÕES DE
decompõe com o passar do
O veículo deve estar com as espe- tempo, razão pela qual os BORRACHA
cificações geométricas da suspensão pneus usados, quando forem subs-
em conformidade com o fabricante, tituídos, não devem ser descartados Em relação às tubulações flexíveis de
pois assim não estará sujeito a sofrer em lixeiras comuns. É aconselhável borracha do sistema de freios, da dire-
desequilíbrio das forças que atuam no deixá-los no estabelecimento que ção hidráulica e de alimentação, seguir
veículo quando em sentido de marcha, fez a troca para que este, segundo rigorosamente o Plano de Manutenção
e consequente desgaste prematuro dos legislação específica, se encarregue Programada. Efetivamente, o ozônio, as
componentes da suspensão e pneus. de reciclá-los. altas temperaturas e a falta prolongada
Se for verificado desgaste anormal de líquido no sistema podem causar o
dos pneus, procure a Rede Assistencial endurecimento e a rachadura das tubu-
Fiat para o alinhamento da direção. PNEUS VERDES lações, com possíveis vazamentos de lí-
quidos. Assim, é necessário um controle
Os veículos Fiat estão equipados
cuidadoso.
O alinhamento de dire- com pneus “verdes”, uma nova gera-
ção e o balanceamento dos ção de pneus ecológicos, com caracte-
pneus não são cobertos pela rísticas construtivas que proporcionam
Garantia do veículo, assim como os economia de combustível e consequen-
eventuais inconvenientes decorren- temente, a diminuição nas emissões de
tes do fato de o veículo trafegar fora gases poluentes.
das especificações fornecidas pela O material empregado na constru-
Fiat no que se refere a esses itens. ção do pneu verde diminui seu aque-
cimento e o impacto das forças que se
opõem ao deslocamento do veículo
MEIO AMBIENTE como a resistência à rodagem.
Uma pressão insuficiente dos pneus
aumentará o consumo de combustível,
poluindo o meio ambiente.

D-24
LIMPADORES DO Substituição das palhetas do limpador ESGUICHOS
do para-brisa - fig. 20
PARA-BRISA 1) Levantar o braço A do limpador
Se o jato não sair, antes de tudo,
verificar se há líquido no reservatório;
do para-brisa e posicionar a palheta de ver “Verificação dos níveis” neste ca-
PALHETAS maneira que forme um ângulo de 90 pítulo.
graus com o próprio braço;
Limpar, periodicamente, a parte de Depois, usando um alfinete, verificar
2) Pressionar a palheta B-fig. 20 para se os furos de saída não estão entupidos
borracha usando produtos adequados.
baixo e desengatá-la do braço A; B-fig. 21.
Substituir as palhetas se o limpador de
borracha estiver deformado ou gasto. 3) Montar a palheta nova introdu- Os jatos do lavador do para-brisa
De qualquer maneira, aconselha-se a zindo-a na respectiva sede do braço e podem ser orientados regulando a di-
substituí-las uma vez por ano. certificando-se de que fique bem colo- reção dos esguichos. Usar uma chave
cada. de fenda para reposicionar o jato atu-
Viajar com as palhetas ando no direcionador A-fig. 21. O jato
do limpador do para-brisa deve ser apontado para 3/4 da altura do
desgastadas representa um para-brisa de maneira a atingir o ponto
grave risco, pois reduz a visibilida- mais alto alcançado pelo movimento
de na ocorrência de más condições das palhetas C-fig. 21.
atmosféricas.
D
- Não ligar os limpadores do para-bri-
sa sobre o vidro seco. Somente devem

NU270

NU271
ser utilizados estando o vidro molhado
B
e livre de impurezas, tais como: terra,
barro, areia etc., sob pena de se danifi- A C
carem a borracha e o próprio vidro.
A

fig. 20 fig. 21
D-25
AR-CONDICIONADO Durante o inverno, o sistema de ar- CARROCERIA
-condicionado deve ser colocado em
A utilização constante do ar-condi- funcionamento pelo menos uma vez
cionado pode resultar, com o tempo, por mês e por cerca de 10 minutos. PROTEÇÃO CONTRA OS AGENTES
na formação de mau cheiro devido ao Antes do verão, verificar a eficiência ATMOSFÉRICOS
acúmulo de poeira e umidade no sis- do sistema na Rede Assistencial Fiat. As principais causas de fenômenos
tema de ar-condicionado, facilitando a de corrosão são:
proliferação de fungos e bactérias.
O sistema utiliza fluido - Poluição atmosférica.
Para minimizar o problema de mau refrigerante R134a que não
cheiro, é recomendado, semanalmen- - Salinidade e umidade da atmosfera
danificam o meio ambiente
te, desligar o ar-condicionado e ligar o (regiões litorâneas ou com clima quente
se ocorrerem vazamentos aciden-
aquecedor, no máximo, cerca de 5 a e úmido).
tais. Evitar completamente o uso
10 minutos antes de estacionar o veí- de fluido R12 que, além de ser - Variações climáticas das estações.
culo, para que a umidade do sistema incompatível com os componentes Não se deve subestimar também a
seja eliminada. do sistema, contém clorofluorcar- ação abrasiva da poeira atmosférica e
O filtro antipólen, existente no siste- bonetos (CFC). da areia levadas pelo vento, do barro e
ma, deve ser substituído com maior fre- do cascalho atirados pelos outros ve-
quência, se o veículo transitar frequen- ículos.
temente em estradas de muita poeira ou A Fiat adotou em seus veículos as
ficar estacionado debaixo de árvores. melhores soluções tecnológicas para
proteger, com eficácia, a carroceria
contra a corrosão.
Aqui estão as principais:
- Produtos e sistemas de pintura que
dão ao veículo uma maior resistência
contra corrosão e abrasão.

D-26
- Uso de chapas zincadas (ou pré- Os detergentes poluem as deixá-lo ao ar livre para favorecer a
-tratadas), dotadas de alta resistência águas. Por isso, a lavagem evaporação da água.
contra a corrosão. do veículo deve ser efetu- Não lavar o veículo depois de ter fi-
- Uso de caixas “abertas” para evitar ada usando produtos biodegradá- cado parado sob o sol ou com o capô
condensação e estagnação de água, que veis, que se decompõem no meio do motor quente; o brilho da pintura
podem favorecer a formação de ferru- ambiente. pode ser alterado.
gem no interior. As partes de plástico externas devem
Ao lavar o veículo, utilize ser limpas com o mesmo procedimen-
CONSELHOS PARA A BOA to seguido para a lavagem normal do
CONSERVAÇÃO DA CARROCERIA o mínimo de água possível.
Se for utilizar mangueira, veículo.
certifique-se de que ela não apre- Evitar estacionar o veículo debaixo
Pintura sente vazamentos que favoreçam o de árvores; a resina que muitas espécies
A pintura não tem só função estética, desperdício de água potável. deixam cair, dão um aspecto opaco à
mas também de proteção das chapas. pintura e aumentam a possibilidade de
Para uma lavagem correta: corrosão.
Se forem verificados riscos profundos
ou abrasões, aconselha-se a fazer os 1) molhar a carroceria com um jato
devidos retoques imediatamente, para d’água com baixa pressão. ADVERTÊNCIA: os excrementos
evitar formações de ferrugem. 2) passar na carroceria uma espon- de pássaros devem ser lavados ime-
Para os retoques na pintura, utilizar ja com shampoo neutro automotivo, diatamente e com cuidado, pois sua D
somente produtos originais (ver o capí- enxaguando-a com frequência. acidez é bastante agressiva.
tulo “Características técnicas”). 3) enxaguar bem com água e enxu- Para proteger melhor a pintura, acon-
A manutenção normal da pintura gar com jato de ar, uma camurça ou selhamos encerá-la periodicamente. A
consiste na lavagem, cuja frequência pano macio. cera utilizada deve deixar sobre a car-
depende das condições do ambiente Ao enxugar, prestar atenção nas roceria uma camada protetora.
de uso. Por exemplo, nas zonas com partes menos visíveis, como o vão das
alta poluição atmosférica, alta salidade portas, capô e contorno dos faróis, nos
ou em estradas rurais, onde é comum quais a água pode empoçar-se com
haver estrume de animal, orientamos a mais facilidade.
lavar o veículo com mais frequência. Aconselha-se a não guardar logo
o veículo em ambiente fechado, mas
D-27
Vidros - Evite jatos d’água diretamente Eletroventilador do radiador
Para a limpeza dos vidros, usar de- sobre os componentes eletroeletrô- A utilização do veículo em vias la-
tergentes específicos. Usar panos bem nicos e seus chicotes. macentas pode ocasionar o acúmulo de
limpos para não riscar os vidros ou al- barro no eletroventilador, provocando
terar sua transparência. - Proteja com plásticos o alter- vibrações e ruídos anormais e, em si-
Evite aplicar decalques ou outros nador, a central da ignição/injeção tuações extremas, o travamento do sis-
adesivos nos vidros, visto que podem eletrônica, a bateria, a bobina e, tema. A inspeção e limpeza do eletro-
desviar a atenção e reduzem o campo principalmente a caixa de fusíveis/ ventilador do radiador é uma operação
de visão. relés e a central do sistema ABS. necessária em veículos que trafegam
em tais condições.
Vão do motor - Proteja também com plástico o
reservatório do fluido de freio, para A limpeza do eletroven-
A lavagem do compartimento do evitar a sua contaminação. tilador do radiador deve
motor é um procedimento que deve ser ser feita respeitando as dis-
evitado. Porém, quando isto se tornar Após a lavagem, não pulverize posições estabelecidas no tópico
necessário, observar as recomendações nenhum tipo de fluido (óleo die- “Vão do motor”. Particularmente,
a seguir: sel, querosene, óleo de mamona o emprego inadequado de jatos
etc.) sobre o motor e componentes, d’água pode ocasionar danos nas
ADVERTÊNCIA: ao lavar o motor, sob pena de danificá-los, causando, colmeias do radiador e no motor
tome os seguintes cuidados: inclusive, a retenção de poeira. elétrico do eletroventilador.

- Não o lave quando estiver ADVERTÊNCIA: a lavagem deve


ser efetuada com motor frio e chave Pneus
ainda quente.
de ignição em STOP. Depois da Após uma lavagem geral do veículo
lavagem, verificar se as diversas aconselha-se esfregar uma escova de
- Não utilize substâncias cáusti- cerdas macias com uma solução de
cas, produtos ácidos ou derivados proteções (ex.: tampas de borra-
cha e outras proteções) não foram água e shampoo neutro.
de petróleo.
removidas ou danificadas.

D-28
INTERIOR DO PARTES DE PLÁSTICO INTERNAS ADVERTÊNCIA: não utilizar álco-
ol ou benzina para a limpeza do
VEÍCULO Usar produtos específicos, estudados visor do quadro de instrumentos.
para não alterar o aspecto dos compo-
Periodicamente, verificar se não há nentes.
Não deixar frascos de
água parada debaixo dos tapetes (devi-
aerossol no veículo, pois há
do a sapatos molhados, guarda-chuvas TAPETES E PARTES DE BORRACHA perigo de explosão. Os fras-
etc.) que poderiam proporcionar o sur- (exceto vão do motor) cos de aerossol não devem ser expos-
gimento de focos de corrosão.
Recomenda-se usar produtos de efi- tos a uma temperatura superior a
ciência comprovada. Misturas caseiras 50°C. Dentro do veículo exposto ao
LIMPEZA DOS BANCOS E DAS sol, a temperatura pode ultrapassar
de álcool + glicerina produzem brilho
PARTES DE TECIDO em muito este valor.
exagerado, além de agredir a borracha
- Retirar o pó com uma escova macia dos pneus.
ou com um aspirador de pó.
- Esfregar os bancos com uma espon-
ja umedecida com uma mistura de água
e detergente neutro.

D-29
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Os aficionados de motores e de mecânica provavel- DADOS PARA A IDENTIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . E-1
mente vão começar a ler o manual a partir desta parte. MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-3
Efetivamente, inicia uma seção cheia de dados, números,
medidas e tabelas. Trata-se, de uma certa forma, da car- TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-4
teira de identidade de seu veículo. Um documento de FREIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-5
apresentação que mostra, em linguagem técnica, todas
as características que fazem dele um modelo criado para SUSPENSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-5
proporcionar-lhe a máxima satisfação. DIREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-5
ALINHAMENTO DAS RODAS . . . . . . . . . . . . . . . . E-6
RODAS E PNEUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-6
PRESSÃO DOS PNEUS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-7
SISTEMA ELÉTRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-7
DESEMPENHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-7
DIMENSÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-8
PESOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-9
ABASTECIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-10
CARACTERÍSTICAS DOS LUBRIFICANTES E
DOS LÍQUIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-12 E

E
DADOS PARA A ANO DE FABRICAÇÃO TIPO E NÚMERO DO MOTOR
IDENTIFICAÇÃO C - Etiqueta sobre a coluna de fixa-
ção da porta dianteira direita, próxima
F - Gravação no bloco do motor.

Estão indicados nos seguintes pontos à etiqueta VIS. ETIQUETA DE CAPACIDADE DE


fig. 1 e 2 CARGA
TIPO E NÚMERO DO CHASSI
G - Etiqueta fixada na porta dianteira
SEÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DO D - Gravação no assoalho debaixo do esquerda, indicando a capacidade de
VEÍCULO (VIS) banco dianteiro direito. carga máxima do veículo.
A - Etiqueta na parte interna do vão
motor - lado direito. CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DE
B - Etiqueta sobre a coluna de fixa- CARROCERIA
ção da porta dianteira direita. E - Plaqueta fixada na travessa dian-
Este número sequencial está também teira com código de identificação de
no para-brisa, vidro traseiro e vidros das carroceria.
portas.

4EN0268BR
NU176

4EN0265BR
A D

01 0
00 00
00
00 00
*9 B0
NU232

*9
C B
A B D
F
NU182

NU302
E

NU183
E F G

G
fig. 1 fig. 2
E-1
ETIQUETA ADESIVA DE Indica os seguintes dados: ETIQUETA ADESIVA DE
IDENTIFICAÇÃO DA TINTA DA A - Fabricante da tinta IDENTIFICAÇÃO DO FABRICANTE
CARROCERIA - fig. 3 - fig. 4
B - Denominação da cor
A etiqueta adesiva está colada na C - Código Fiat da cor A etiqueta adesiva está localizada sob
parte lateral interna da porta dianteira o capô do motor.
esquerda. D - Código da cor para retoques ou
nova pintura

NU155

4EN1451BR
A
FIAT AUTOMÓVEIS S/A
B Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo
Betim-Minas Gerais-CEP: 32.669-900
CGC 16 701 716/0001-56
C Indústria Brasileira

fig. 3 fig. 4
E-2
MOTOR
Dados gerais 1.4 8V Flex
Ciclo OTTO
Combustível Gasolina/etanol
Número de cilindros 04
Número de válvulas por cilindro 02
Diâmetro x curso mm 72,0 x 84,0
Cilindrada total cm3 1368,3
Taxa de compressão 12,35 +- 0,15
0,20 :1
Potência máxima Gasolina Etanol
ABNT cv/kW 85,0/62,6 88,0/64,8
regime correspondente rpm 5750 5750
Torque máximo ABNT kgfm/Nm 12,4/121,6 12,5/122,6
regime correspondente rpm 3500 3500
Regime de marcha lenta rpm 815 ± 50
DISTRIBUIÇÃO
APMS 07º
Admissão:
DPMI 41º
E
Escapamento: APMI 57º
DPMS - 09º
Teor de CO em marcha lenta ⬍ 0,2%

E-3
ALIMENTAÇÃO/IGNIÇÃO Modificações ou conser- TRANSMISSÃO
tos no sistema de alimenta-
Motor Fire 1.4 8V Flex ção, efetuados de maneira
incorreta e sem ter em conta as EMBREAGEM
Injeção eletrônica: características técnicas do sistema,
Monodisco a seco com mola a disco
Magneti Marelli IAW76F.EF sequen- podem causar anomalias de funcio-
e comando mecânico.
cial indireta. namento com riscos de incêndio.
Ignição eletrônica: digital incorpora- CAIXA DE MUDANÇAS E
da do sistema de injeção. LUBRIFICAÇÃO DIFERENCIAL
Filtro do ar: a seco.
Forçada, através de bomba de en- Com cinco marchas para a frente e
Bomba de combustível: elétrica. grenagens e filtro de óleo com sistema marcha a ré com sincronizadores para o
“full flow”. engate das marchas para a frente.
Grupo cilíndrico de redução e gru-
ARREFECIMENTO po diferencial incorporados à caixa de
velocidades.
A água com bomba centrífuga no
bloco do motor e acionamento por Transmissão do movimento para as
correia. rodas dianteiras através de semi-eixos
ligados ao grupo diferencial e às rodas
com juntas homocinéticas.

E-4
FREIOS SUSPENSÕES DIREÇÃO
FREIOS DE SERVIÇO DIANTEIRA Coluna da direção articulada, com as
juntas universais.
Dianteiros: a disco ventilado com pin- De rodas independentes, tipo
ça flutuante. McPherson com braços oscilantes in- Direção hidráulica (opcional para
feriores transversais, molas helicoidais, algumas versões).
Traseiros: a tambor, com sapatas au-
tocentrantes e regulagem automática amortecedores hidráulicos telescópicos
de jogo. de duplo efeito e barra estabilizadora. Diâmetro mínimo de giro
Duplo circuito diagonal. 10,6 metros
TRASEIRA
Sistema ABS. Número de voltas do volante
Eixo rígido com amortecedores hi-
FREIO DE MÃO dráulicos de duplo efeito e molas pa- - 4,02 voltas com direção mecânica
rabólicas longitudinais. - 2,77 voltas com direção hidráulica
Comandado por alavanca de mão
que age mecanicamente sobre as sapa-
tas dos freios traseiros.

E-5
ALINHAMENTO DAS Direção hidráulica (opcional) RODAS E PNEUS
RODAS Câmber Cáster Convergência
Rodas (*) Pneus
RODAS DIANTEIRAS -40’ ± 30’ 2º 1’ ± 30’ -1 ± 1 mm
5,5 x 14” em
175/70R14 88T
chapa de aço (*)
Direção mecânica
RODAS TRASEIRAS
Câmber Cáster Convergência (*) Estepe em chapa de aço.
Convergência
Câmber Estabelecidas as dimensões pres-
-37’ ± 30’ 1º 4’ ± 30’ -1 ± 1 mm total
critas, para a segurança da marcha, é
0º ±30’ 0 ± 2 mm indispensável que o veículo esteja equi-
pado com pneus da mesma marca e do
mesmo tipo em todas as rodas.

ADVERTÊNCIA: com pneus


Tubeless (sem câmara), não usar
câmaras de ar. Utilize somente
pneus com características e dimen-
sões prescritas no manual. Esta con-
dição garante uma correta indica-
ção de velocidade e distância per-
corrida no quadro de instrumentos.

E-6
PRESSÃO DOS SISTEMA ELÉTRICO DESEMPENHO
PNEUS Tensão de alimentação: 12 volts. Velocidades máximas admissíveis,
com média carga e estrada plana (km/h).
PRESSÃO DE CALIBRAGEM DOS BATERIA
Gasolina Etanol
PNEUS FRIOS - lbf/pol2 (kgf/cm2) Capacidades
Em 1ª marcha 38,1 38,1
Versão básica Com ar-condicionado
A pressão dos pneus indi- Em 2ª marcha 70,3 70,3
cada é valida somente para 50 Ah 60 Ah
os “pneus frios”. Deve-se Em 3ª marcha 112,7 112,7
calibrá-los somente dessa maneira, Em 4ª marcha 157,0 158,0
sobretudo antes de longas viagens. ALTERNADOR
Em 5ª marcha (*) 157,0 158,0
Corrente nominal fornecida: 90 A
110 A (com ar-condicionado) Em marcha a ré 41,6 41,6

Com carga média MOTOR DE PARTIDA (*) Valores indicativos.


- dianteiro: 33 (2,3)
- traseiro: 43 (3,0) Potência fornecida: 0,9 kW ou 1,1 kW* Rampa máxima superável (*) com
Com carga completa * Para algumas versões plena carga (valores de referência cal-
- dianteiro: 33 (2,3) culados).
- traseiro: 43 (3,0)
Gasolina Etanol
Roda de reserva 43 (3,0) Modificações ou conser-
tos no sistema elétrico, efe-
tuados de maneira incorreta
%* 58 E
Obs.: a primeira especificação é em e sem ter em conta as caracterís-
lbf/pol2 e a segunda, entre parênteses, ticas técnicas do sistema, podem Obs.: os valores obtidos são de
é em kgf/cm2. causar anomalias de funcionamento veículos base e os valores podem
com riscos de incêndio. variar para menos 5%, dependendo
dos opcionais do veículo.

E-7
DIMENSÕES

NU514
(em mm - veículo vazio)

Compartimento de carga E
Altura: 1339,6 mm
- Volume: 3100 litros (norma VDA)
A B C F
D H
I

K L

J G

fig. 5

Dimensões em mm:

A B C D E F G H I J K L

1900,0
758,8 2717,0 908,7 4384,0 1430,0 1434,0 1643,0 1926,4 1887,7 1089,6 1060,0
(*)

(*) Veículo vazio

E-8
PESOS
Pesos (kg)

Peso do veículo em ordem de marcha (com abastecimentos,


1117,6
roda de reserva, ferramentas e acessórios):

Capacidade de carga total: 650,0

Cargas máximas admitidas (*):


- eixo dianteiro 786,0
- eixo traseiro 1127,0

Cargas rebocáveis:
400,0
- reboque sem freio

(*) Cargas que não devem ser superadas. É de responsabilidade do usuário, a colocação das bagagens no porta-malas e/
ou sobre a superfície de carga, respeitando as cargas máximas admitidas.

E-9
ABASTECIMENTOS
litros kg Produtos homologados (*)
Tanque de combustível: (*) 58,0 - Gasolina tipo C ou etanol etílico hidrata-
Incluída uma reserva aproximada de: 5,5 a 7,5 - do combustível em qualquer proporção
Sistema de arrefecimento do motor:
50% de Coolantup (vermelho) + 50% de
- base 5,2 -
água pura
- com aquecedor e/ou ar-condicionado 5,3 -
Cárter do motor e filtro: 2,70 2,38 SELÈNIA PERFORMER 15W40
Caixa de mudanças/diferencial: 2,0 - TUTELA GEARFORCE
Direção hidráulica: 0,9 - TUTELA CAR GI/A
Junta homocinética: - 0,09 TUTELA MRM 2/L
Circuito dos freios hidráulicos com dispositivo
0,45 - TUTELA TOP 4
antibloqueio ABS:

Reservatório do líquido dos lavadores do para-brisa: 2,3 - Água pura (**)

Gasolina tipo C com teor de álcool etíli-


Reservatório de partida a frio 0,640 -
co anidro conforme legislação vigente
(*) Valores aproximados, podendo variar de acordo com o plano de inclinação do veículo no momento do abastecimento.
(**) Para facilitar e melhorar a limpeza do vidro do para-brisa, recomenda-se adicionar o produto Tutela SC 35 Limpa para-brisas ao líquido do reservatório
do limpador, na seguinte proporção: 25% de Tutela SC 35 Limpa para-brisas + 75% de água pura.

E-10
NOTAS SOBRE O USO DOS CONSUMO DE ÓLEO DO MOTOR ADVERTÊNCIA: o consumo do óleo
PRODUTOS do motor depende do modo de dirigir
Devido à concepção dos motores a e das condições de uso do veículo.
combustão interna, para que haja uma
Óleo boa lubrificação, parte do óleo lubrifi-
Não completar o nível com óleos de cante é consumido durante o funciona-
características diferentes das do óleo já mento do motor.
existente. De maneira indicativa, o consumo
máximo de óleo do motor, expresso em
Combustíveis ml a cada 1000 km, é o seguinte:
Os motores foram projetados para
utilizar gasolina do tipo “C” com teor
de álcool etílico anidro conforme legis- ml a cada 1000 km
lação vigente (PROGRAMA DE CON-
TROLE DE POLUIÇÃO DO AR PARA Motor 1.4 Fire Flex 400
VEÍCULOS AUTOMOTORES e ANP) ou
etanol etílico hidratado combustível em
qualquer proporção.

ADVERTÊNCIA: o uso de combus-


tíveis diferentes dos especificados
poderá comprometer o desempe-
nho do veículo, bem como causar
danos aos componentes do sistema
de alimentação, e do próprio motor,
que não são cobertos pela garantia.
E

E-11
CARACTERÍSTICAS DOS LUBRIFICANTES E DOS LÍQUIDOS

PRODUTOS UTILIZADOS E SUAS CARACTERÍSTICAS

Características qualitativas dos lubrificantes e fluidos para


Tipo Aplicação
um correto funcionamento do veículo (*)

Lubrificantes para motores Lubrificante de base sintética (SAE 15W40)


Cárter do motor
a gasolina/etanol (FLEX) - API SM e FIAT 9.55535-G2;
Óleo sintético para caixa de mudanças e diferenciais com
Caixa de mudanças e
graduação SAE 75W. Atende às especificações API GL-4,
Lubrificantes e graxas pa- diferencial
FIAT 9.55550-MZ6
ra a transmissão do
Óleo de tipo DEXRON II, FIAT 9.55550-AG1 Direções hidráulicas
movimento
Graxa de bissulfeto de molibdênio à base de sabões de Juntas homocinéticas e coifas
lítio, consistência N.L.G.I. = 2 lado roda
Fluidos para freios
Fluido sintético, classe DOT 4 SAE J 1703, FIAT 9.55597 Freios hidráulicos
hidráulicos
Fluido concentrado para sistemas de arrefecimento a base
Protetor e anticongelante
de monoetilenoglicol e um pacote inibidor de corrosão
para sistema de Sistema de arrefecimento
de origem orgânica – OAT (Organic and Acid Tecnology).
arrefecimento
Mistura de 50 % com 50 % de água pura, FIAT 9.55523-2

(*) O uso de produtos que não atendam às especificações informadas poderá causar danos e/ou prejudicar o fun-
cionamento do veículo.
A Fiat recomenda a utilização dos produtos homologados descritos na seção abastecimentos, neste capítulo.

E-12
ÍNDICE ALFABÉTICO Balanceamento de rodas......... D-23 Código de identificação da
carroceria ........................... E-1, E-2
Bancos ........................................A-3
Abastecimentos ....................... E-10 Comandos .................................A-40
Bateria ............ A-66, C-11, D-13, E-7
ABS ...........................................A-54 Como aquecer o motor após a
Botão de comando Mode/Trip ...A-24 partida....................................... B-1
Acessórios comprados pelo
Botões de comando...................A-40 Compartimento de cargas..........A-49
usuário .................................... B-14
Brake light) ..................................C-9
Acidente ....................................C-13 Comutador de ignição .................A-3
Airbag do lado do passageiro ....A-59 Conhecimento do veículo .............. A
Caixa de mudanças e diferencial ..E-4
Airbag .......................................A-56 Consumo de óleo do motor....... E-11
Câmbio de velocidades ............... B-3
Alarme - predisposição para Conta-giros ................................A-16
instalação ................................A-61 Capô do motor ..........................A-52
Contenção dos gastos de utilização
Alavancas sob o volante ............A-38 Características dos lubrificantes e e da poluição ambiental.......... B-11
outros líquidos ........................ E-12
Alimentação/ignição do motor .... E-4 Controles frequentes e antes de
Características técnicas ...................E
viagens longas ......................... B-14
Alinhamento da direção .... D-24, E-6
Carroceria
- limpeza e conservação ........ D-26 Corretor de frenagem eletrônico
Alternador ................................... E-7
(EBD).......................................A-55
Ano de fabricação ....................... E-1 Centrais eletrônicas .................. D-14

Apoia-cabeças .............................A-4 Chaves ........................................A-1


Cintos de segurança ....................A-7
Dados para identificação ........... E-1
Aquecimento ................... A-32, A-33
Descongelamento do lado
- advertências gerais..................A-8
Ar-condicionado .............A-35, D-26 externo do para-brisa ..............A-36
- como manter sua eficiência ....A-9
Autorrádio Desembaçamento do lado F
- predisposição para instalação..A-60 Code card ...................................A-1 interno do para-brisa ...............A-36
F-1
Desembaçamento elétrico . A-37, A-40 Dispositivo para reboque .......... B-15 Faróis
Desembaçamento.....................A-36, Dispositivos para reduzir as - compensação da inclinação..A-53
emissões..................................A-64 - regulagem do facho luminoso .A-53
Desempenho ............................... E-7
Divisórias do habitáculo............A-51 Faróis altos .............. A-38, A-53, C-8
Desligar o motor ......................... B-2
Drive by wire ............................A-54 Faróis baixos ........... A-38, A-53, C-8
Destinação de baterias ..............A-66
Duplicação das chaves
Difusores orientáveis e Faróis de neblina ............... A-40, C-9
e Code card ..............................A-2
reguláveis ................................A-33 Fechamento centralizado automático
Durabilidade dos pneus ........... D-22
Dimensões .................................. E-8 de portas com o veículo em
movimento (auto lock) ............A-45
Direção ....................................... E-5
Embreagem ................................ E-4 Ferramentas ......................... A-5, C-2
Dirigir à noite .............................. B-5
Emergência..................................... C Filtro antipólen e carvão ativado
Dirigir com chuva ....................... B-6 (filtros do ar-condicionado) .... D-13
Equipamentos internos ..............A-41
Dirigir com economia e Filtro de ar................................ D-12
respeitando o meio ambiente .... B-8 Esguichos do limpador de
para-brisa ............................... D-25 Fluido da direção
Dirigir com o ABS ....................... B-7 hidráulica ............. D-10, E-10, E-12
Espelhos retrovisores externos .....A-6
Dirigir com segurança ................. B-4 Fluido dos freios ..... D-11, E-10, E-12
Estacionamento ........................... B-2
Dirigir em estradas não Freio de mão ........................ B-3, E-5
pavimentadas ............................ B-8 Etiqueta de capacidade de carga . E-1
Freios .......................................... E-5
Dirigir em montanha ................... B-7 Etiqueta de identificação da tinta
da carroceria ............................. E-2 Fusíveis .................................... D-15
Dirigir em viagem ....................... B-5
Etiqueta de identificação do
Dirigir na neblina ........................ B-7 fabricante .................................. E-2
Gancho de reboque para atrelados
Display eletrônico .....................A-18 Extintor de incêndio ..................C-14 instalação ................................ B-15
F-2
Ganchos para fixação de carga .A-51 Limpador/lavador do Macaco ........................... C-2, C-12
para-brisa ......................A-39, D-25
Manutenção do veículo..................D
Limpeza das partes de plástico
Hodômetro ..............................A-15 internas .................................. D-29 Manutenção programada ........... D-1
Limpeza de tapetes e partes de Modo de dirigir ..................B-4, B-12
Identificação do veículo ............. E-1 borracha................................. D-29
Motor de partida ......................... E-7
Indicador de temperatura do líquido Limpeza dos bancos e das
Motor .......................................... E-3
de arrefecimento do motor ......A-15 partes em tecido..................... D-29

Indicador do nível de Líquido do sistema de arrefecimento


combustível.............................A-17 do motor ................ D-9, E-10, E-12 Óleo do motor..D-8, E-10, E-11, E-12
Instrumentos de bordo...............A-15 Líquido dos lavadores do
para-brisa ...................... D-10, E-10
Interior do veículo Painel de instrumentos ............A-13
- limpeza e conservação ........ D-29 Longa inatividade do veículo .... B-13
Palhetas do limpador de
Lubrificação/arrefecimento do para-brisa ............................... D-25
motor ........................................ E-4
Kit de ferramentas e roda Parafusos das rodas .................. D-23
sobressalente ..................... A-5, C-2 Luz de placa................................C-9 Para-sóis ....................................A-44
Luz do compartimento de Partida com bateria auxiliar ........C-1
carga ............................. A-50, C-10
Lampejos de faróis ...................A-38 Partida com manobras por inércia . C-1
Luz interna ...................... A-41, C-10
Lanternas traseiras .......................C-9 Partida com motor quente ........... B-2
Luzes de direção (setas) ..... A-38, C-8
Lavagem da carroceria ............. D-27 Partida do motor ......................... B-1
Luzes de emergência .................A-40
Levantadores dos vidros das Pesos ........................................... E-9
portas ......................................A-46 Luzes de posição ............... A-38, C-8
Plano de manutenção F
Limitadores de carga .................A-12 Luzes-espia e sinalizações .........A-27 programada .............................. D-2
F-3
Pneus e rodas .................... D-19, E-6 Reboque ...............B-15, B-16, C-13 Serviços adicionais ao plano de
manutenção ............................. D-5
Pneus verdes ............................ D-24 Recarga da bateria.....................C-11
Simbologia ..................................... 5
Porta traseira .............................A-49 Regulagem dos cintos de
segurança ..................................A-7 Símbolos de advertência ................ 6
Porta-bagagens do compartimento
Regulagens personalizadas ..........A-3 Sistema de bloqueio de
de cargas .................................A-52
combustível................... A-31, A-40
Porta-copos ...............................A-43 Relógio - ajuste .........................A-19
Símbolos de obrigação ................... 6
Porta-luvas ................................A-41 Reservatório de gasolina para
partida a frio ................. D-11, E-10 Símbolos de perigo......................... 3
Porta-objetos .............................A-43 Símbolos de proibição.................... 5
Roda sobressalente .............. A-5, C-2
Portas laterais ............................A-44 Símbolos para uma direção correta ..3
Rodas e pneus ................... D-19, E-6
Portas ........................................A-44 Rodízio de rodas ...................... D-23 Sistema de aquecimento/
ventilação ..................... A-32, A-33
Posto de abastecimento .............A-61
Sistema elétrico ........................... E-7
Pressão dos pneus ............. D-19, E-7 Se a bateria se descarregar.......C-11 Sistema Fiat Code Geração II ......A-1
Pré-tensionadores ......................A-11 Se precisar levantar o
veículo .......................... C-11, C-12 Sistema Flex ..............................A-63
Proteção contra os agentes
Se precisar rebocar o veiculo ....C-13 Sistema OBD ............................. B-10
atmosféricos ........................... D-26
Se um acidente ocorrer .............C-13 Sistemas de som - observações
Proteção do meio ambiente ......A-64 gerais para instalação ..............A-61
Proteção dos dispositivos que Se um pneu furar .........................C-2
Substituição de fusíveis ............ D-15
reduzem as emissões................. B-8 Se uma luz externa se apagar ......C-5
Substituição de pneu furado ........C-2
Se uma luz interna se apagar ....C-10
Substituições fora do plano de
Quadro de instrumentos ..........A-14 Sensores de estacionamento ......A-47 manutenção ............................. D-5
F-4
Suspensões .................................. E-5 Uso do câmbio............................ B-3

Tampa do reservatório de Velas ...................................... D-19


combustível.............................A-62
Velocímetro...............................A-15
Telecomando ..............................A-1
Ventilação ....................... A-32, A-33
Terceira luz de freio (brake light) ..C-9
Verificação dos níveis ................ D-8
Tipo e número do chassi ............. E-1
Volante........................................A-6
Tipo e número do motor ...... E-1, E-2
Tipos de lâmpadas ......................C-6
Tomada de corrente ..................A-42
Transmissão................................. E-4
Transmissores de rádio e telefones
celulares.................................. B-15
Transporte de crianças em
segurança ................................A-10
Travamento elétrico de portas ...A-45
Trip computer ...........................A-26
Tubulações de borracha ........... D-24

Uso correto do veículo ................. B


Uso de materiais não nocivos ao F
meio ambiente ........................A-64
F-5
NOTAS

F-6
NOTAS

F
F-7
NOTAS

F-8
SEU FIAT MERECE OS MELHORES FLUIDOS E LUBRIFICANTES.
UTILIZE SEMPRE A LINHA DE PRODUTOS PETRONAS.
MÁXIMA PROTEÇÃO.
As linhas de fluidos e lubrificantes PETRONAS garantem maior proteção ao seu veículo Fiat.
A PETRONAS é a marca recomendada pela Fiat em todo o mundo.
PETRONAS. PRESENTE NO MUNDO. NO BRASIL. NA SUA VIDA.

F
F-9
PROTEÇÃO PARA SEU CARRO,
COM DESEMPENHO
E TECNOLOGIA.
A PETRONAS traz em suas linhas de lubrificantes, fluidos
e graxas as qualidades necessárias para que seja sempre
a marca utilizada no seu carro: tecnologia, desempenho,
proteção e cuidado com o meio ambiente.

O lubrificante PETRONAS Selènia, recomendado pela


Fiat em todo o mundo para o motor dos seus carros,
é produzido pela PETRONAS, além do fluido de
arrefecimento PETRONAS Coolant e da linha
PETRONAS Tutela para transmissão e fluido de freio.

Tenha sempre em seu Fiat todo o desempenho e


durabilidade originais de fábrica com a PETRONAS.

F-10
Se ocorrer a troca de propriedade do veículo é indispensável que o novo proprietário tenha conhecimento das modalidades
de utilização e das advertências descritas nesta publicação, e que lhe seja entregue o presente manual de uso e manutenção.

Se você deseja entrar em contato conosco, de qualquer parte do Brasil, ligue para:

Central de Relacionamento Fiat


Fones : DDG (0800) 282 - 1001
DDG (0800) 707 - 1000

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA. / Assistência Técnica


Avenida Contorno, 3455 - Bairro Paulo Camilo - Betim - MG - CEP 32669-900
Internet: http://www.fiat.com.br

Este veículo está em conformidade com o PROCONVE - Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores.

Produzido pela Star Comunicação e Serviços Ltda.


A FIAT, além de produzir
automóveis com alta tecnologia
e design único, também investe
em ações socioculturais e ambi-
PORTUGUÊS
entais, pois acredita na parceria
de todos os setores da socie-
MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO
dade para o desenvolvimento
sustentável do Brasil. Conheça
essas iniciativas pelo site:
www.fiat.com.br/sustentabilidade

Fiorino - Impresso 60355597 - V/2016


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As informações contidas neste manual correspondem às características do veículo na data de sua publicação. A fabricante, porém, poderá alterar as
características do veículo, em razão de modificações de natureza técnica ou comercial, sem prejudicar as características básicas do produto. Este ma-
nual apresenta informações sobre diferentes versões do automóvel. Confira as características específicas do veículo que você adquiriu. Este manual
disponibiliza as informações necessárias para garantir a boa e segura utilização do seu veículo. Orientamos-lhe, ainda, verificar eventuais informações
sobre o veículo, que se encontram disponíveis no site www.fiat.com.br > menu > já tenho um Fiat > manual de seu Fiat. Eventuais dúvidas poderão ser
esclarecidas junto à Rede de Concessionárias Fiat e ou pela Central de Relacionamento Fiat, através dos telefones nº 0800-282-1001 ou 0800-707-1000.

FIORINO
Esta publicação foi produzida
com papel certificado FSC

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