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Ocupações:
Médica obstetra, ginecologista, professora, maçom, publicista, benemérita, pacifista, abolicionis
ta, activista feminista, defensora dos animais, humanista
Foi pioneira na reivindicação dos direitos das mulheres, e durante mais de vinte anos,
presidiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas. Nessa qualidade reivindicou
para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto (licença de maternidade)
e em 1912 reivindicou também publicamente o direito ao voto feminino, sendo-lhe apenas
concedido em 1933, tornando-se na primeira e única mulher a votar.
Carreira profissional
Após a conclusão da especialidade, exerceu Ginecologia e Obstetrícia no seu
consultório, sediado na Praça dos Restauradores, em Lisboa. Como médica, apelou à
criação de apoios para as mulheres grávidas e escreveu inúmeros artigos para a
divulgação dos cuidados materno-infantis, defendendo os cuidados básicos e a melhoria
das condições de vida das crianças e das mulheres.
Anos mais tarde, em 1914, foi trabalhar para Odivelas, no Instituto Feminino de
Educação e Trabalho, onde não só exerceu como médica escolar como também foi
professora de Higiene, Puericultura, Anatomia e Fisiologia, ensinando inclusive Educação
Sexual às suas alunas.
Elementos da Cruzada das Mulheres Portuguesas posam para um retrato de grupo junto ao seu
estandarte. (1916)