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Aluno: Ítalo Rafael Braga Queiroz Série: 9⁰ 01 Manhã. Prof.

Valdirene Abreu Matéria: História

A luta continuou
Maria Lacerda de Moura aderiu ao anarquismo e trabalhou como professora em sindicatos e
grupos de teatros. Ela escreveu artigos sobre educação e pedagogia na imprensa anarquista. Ela
percebeu aí longo do tempo, que o anarquismo não bastava para contemplar as questões próprias das
mulheres. Passou, então a senhora dedicar também à defesa dos direitos das mulheres, ajudando a
fundar a Federação Internacional Feminina. Maria Lacerda defendia que o direito ao voto não era
suficiente para melhorar a condução feminina no Brasil. É ela tornou conhecida no exterior.

Maria Lacerda de Moura, ela nasceu em 1887 em Manhuaçu, Minas Gerais. Aos 16 anos de idade
formou-se na Escola Normal e passou a trabalhar como professora na cidade de Barbacena. Ela fundou
nessa cidade a Liga Contra o Analfabetismo e incentivou mulheres da região a construírem casas no
sistema de mutirão. Casou-se aos 17 anos.

Ela cresceu em uma República em que a política era dominada por oligarquias e as revoltas
populares eram reprimidas. Em 1921, ela deixou o município de Barbacena e se mudou com a família
para a cidade de São Paulo. Ela (Maria) trabalhou como professora particular. Ela morando com
trabalhadores, presenciou suas péssimas condições de vida e trabalho.

A Constituição de 1891, inspirada pelo liberalismo, não fazia qualquer referência as leis sócias ou
trabalhistas. A jornada de trabalho era de cerca de 12 horas diárias, muitas vezes de segunda a segunda,
enfim, nenhuma garantia.

As condições de vida da população negra após a abolição da escravidão eram ainda mais difíceis.
Eles não tinha acesso a escolas, a maioria permaneceu analfabeta, e excluída do direito de votos. Os
trabalhadores negros exerceram muitas atividades ao lado dos trabalhadores brancos brasileiro,
imigrantes que vieram da Europa: em fábricas, portos, ferrovias, etc. Na luta de seus direitos, fundaram
sindicatos e realizaram greves.

Maria Lacerda de Moura continuou sua luta em favor dos operários e contra a opressão da
mulher. Em 1934, mudou-se para o Rio de Janeiro para trata-se de uma doença, mas foi impedida de
exercer sua profissão de professora: foi considerada pelo governo uma "perigosa comunista". Moura
faleceu em 1944.

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